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ARGUMENTAGAO JURIDICA Técnioas de persuasio € légica informal Victor Gabriel Rodriguez Martins Fontes SaoPao 2005 oy 36 ei ei apie Poser oy na te Ea Sa mit aro ete Source Indice Invadugioiaspofesre) Price. A argumentagao existente Um ini escorgo histérco MLO argumento. ‘Ostréstipos de discurso Adisputa entre dois eertos Argumento overdade Osabjetvos cos mei da argumentagio. Caractersticas da argumentagio. I. Argumentagio ¢ fundamentaci. Fensan- lono ouvinte O discurso cientifien, Umeorte de casimira Argumentagio « fundamentasior a dstingio relativa Uma eterna desvantagem: 0 ponto de vista compromeide, TV. Quvinte espectfico e discurso genético, In- tertextualidade ‘Gauditerio univers Aintertextalidade, xa xv 8 B 16 n 3 31 4” “4 * 50 53 V. Progresso discursiva ecoeréncia ‘Acoerénda Coceénciae pereurs Estabelecendo a coeréncia Coeiéncia¢ enti: a dependéncia do mundo ‘exterior. . Coerénciae extensio da argumentagio Teta ritmo Coeranca,intertextualidade eintengio: que brand reas. Fala algo, dizer outea coisa Quatro dicas a respeito de cocréncia VI. Narrando os fatos. CCaracteristcas danarcativaiguatividade Caracterisicas da azratvastranscurso do terapo Fangio argumentativa da narativa dos fates ‘Alesti do ponte desta do naar, feréncia nareatva Conclusio vl Argumento de autoridade: apelando para ‘acpinizo do experto. Apresentagao: os tipos de argumento, Aautoridade, ‘Argument ad verecuntian (Gienciaeverdade ‘A confablidade de opiniso da autondade ‘qua nominee ie. . Estabelecendo a vaidade do argummento Agquestio do experto ‘Questo da ea ‘Questio da vaidade da opin. ‘Questio da confabilidade Questio da consisténcia ‘Questia das proves Aspericias em geral 37 oo 6 ana 288 G88 vn, 1% Os pareceres| Combatendoo argumento ad eerecandia. Nada contra os classicos, Mas. Azgumento poranalgi oso dara ‘Asnaloia 3 ihstagso [isispdéncsanalogae autoridade Uso da jurspradéncia quanta e qualidade Segue: valor uso dajarispraenidnen none Comtatendo o argumeato de anlogia Exemplo,figuatividade e ilustragio do dis- Geremplo Requistos do exemplo. Representatividade do exemplo, Falando em iustragio. Iustragio e argumento - Mau uto da tistrag50 "Tendéneia atual da iguratividade ‘A imagem e sua importincia: » questio da presenga ~ ‘Conelisio Estrutura ligica © argumento: a fortiori, ad ‘absurdume ridiculo. Carguimento uridico Oargumento contrarie sons argumento ad absurd Ouse da ridiculanizagéo. Oargumento «coherent. Liou brechas dal? Argumento a orton Océan ‘Argumento a omtnen Condlusso 13h 137 140 13 a 1s 18 150 151 153 153 155 159 160 162 16 167 169 m 13 1B im 16 12 1st 17 190 194 195 20 xt XIL xin, xiv. Argumentagio fraca: fuga e senso comum. ‘A argumentagao cotrigueita 0m ‘Oargumentode senso comam Asgumento de fuga Conehisia ‘Quando alinguagem é argumento.. Predisposigao a argumentarao. Palav CContetidoe forma Alinguagem adequada O discursojuriico Linguagem técnica x jargio. ‘Competéncia lingtistiae inguagem corrente args semantica [Expresses latinas e bracardos ju Conclusio. Honestidade da argumentagio e ordem dos arguments. Honestidadeefalicia, ‘Ordem dos argumentos ‘Momentos prncipasda argumentacao. ‘Criando argumentos. Argumentar ou mostra ecu? Conciusio . pagoda argumentagio ju: sentena Sentenga como espaco argumentatvo. ‘Teses subsididrias eeftoargumentativo, Argumentar écolocarem duvida. ‘ese subsicidsa eaceitablidade em jizo A fundamentagdo do juiz: demonsttativa ou ‘egumentativa? Conclusio. 23 25, 250 253 24 235 255, 258 239 202 204 206 XV. Peculiaridades do discurso orl - Discurso oral eciscutso escrito Discurso oral, papel eevidéncia Dredisposicde a argumentacio no discurso oral Carisma e empatia: uma dic defingeo Discurso parlamenta Discurso no tnbunal do ja Condlusio, XVI. Peculliaridades do texto escrito. ‘Uma premisa: quem I que escreveros? Escritaecoesio textual Gramatcaldade e pontacio Algumnasdicas de constrogao Escrita como fatorangumentativo XVI. Argumentacio, estilo. subjetividade ‘Construir um estilo, edifcar uma imagem (O segredo final a humikavde Conclude XVIII. Argumentagio e eriatividade. “Medo de mudanges ou medo de que as coisas indo muder? Criatvilade e infocmagio. [Novidade e persuasto, Renovando discurso. Conelasie Bibhegfia 269 270 274 278 be 286 305 306 308 510 317 325, 307 ca ELandaracatllos unos hace abla y 3 oes cabal, CCerantes, ‘Delos onseoe segundos que dis Den ots Sach Panasp. 734 Introducio (aos professores) Este listo fo dealizado em sala de aula, Quando veio fem primeira edo, tazia a experiencia de nosso trabalho tna Escola Superior de Advocacia da OABISR. Ao natar que ‘os alunos, todos advogados,interessavam-se muito pelo te- ma da argumentago,acreditel que as principaisligces pu cdessem sr periladas em um manual Hoje aqu jf se encontra em quarta digo, bastante ro- formula, Tve novos aprendlizacos, nao pelo aprimora- ‘mento centfcee por repensar em todas as sugesties que me foram fits, mas principalmente por coordenar um ctr 0 specifica de argumentagao, na graduacio em Direite ‘Sei que este livo tem side adotado em mites faculda- des, como norte de matéras zetticas ou como eeferencia ‘de construgio de diseurso em varios cursos igados 3 ea Juridica, no pés-graduagao. Tenho visto de pero alguns de- [es ¢ louvo 2inciativa de muitos professores de ministrar «essa diciplina, prinapalmente (vi lia modésta) caso atil- ‘em esta obra, Porém indica a todos que quem conhecer, ‘em especial a cootdenadores de departamento, como nés, “hexperigncia que se tem feito a0 instaurat uma disciplina specifica deste tema na graduacéo em Diteto, Em outros ‘palses, com se sabe, a ptice € coum. ‘A este autor vern a alegra de vet, recentemente, 1eco- rhecida a argumentagio ~ assim, autdnome ~ como fator relevante de estudo para os cursos de Diteito, pelo préprio xv ARSUENTAGAO URIDICA CConsetho Nacional de Eucacio (Resclugio CESICNE n* 09, de 771904, ar. , ine. VD. Entendemo-nos pioneleos ra instauragdo de ur curso dessa natureza, bern como ex perfllar um manual do assunto que dese a ele tratamento Imodlem e prtico no pats Neste livre, espera-se que tanto o professor quanto 4aluno eo aperadoe do Direitatenam uma leitura agrads- ‘el, mas principalmente~ como aqui nos dirigimos aos pro- fessores ~ que se possa apresenta um programa, em ligbes diversas, ue vere efetivamente a desenvelver 0 potencial argumentativo de cada aluno,principaimente a0 que inte- tessa em curso de graduagao em Dieito, ‘Como liso de letura diditica ou paradidatica, as nor mas de metodologia cientificacertamente néo se encon- tram rigdas. As anotagdes de rodapé sio incluidas apenas ‘nos momentos mais decisivos, em que foi necessério um. argamento de autoridade, ou para fazer complementagées fe remissdes que, por coeréncia, nao couberam no compo dotexto. ‘Aos professores que utilizam a obra, em primeito lugar ‘os agradecimentos pelasconsideragBes que sio fits a res peito dla. Depo, canselho ~ talver evidente ~ de que o ‘curso de argummentagdosiga melodologia de ensino aberta « interdscplinar. Nossos exemplos, aqui, muitas Yezes abor- slam asartes,aIiteraturae o cinema para servis de apoio & intelecgio estimulo ao dislogo com os deraistipos de in- sguagem, em que esd alicergada atese fundamental do lio edo curso: a de que 0 operador do Direto ¢ tamlyém um pofisional da comanicagio. As alas, portanto, nio devern Ser diferentes: devem estimularo didlogo ea etura cons tantes, para muito alm deste manual Als, as idsia econceitos aqui no se crstalizam ees tao, claro, apresentados deca e a0 debate. De qualquer modo, seguro € que vale implantara dis- ‘iplina de Argumentacio Juridica, como auténoma, nos cur- 508 de Diteito, ndo apenas peles diretrves curriculares ora Vigentes, mas por fazer pare da formagio do aluno, ja que, _RERODUGAO ALS PRONSSORES ~v neste mundo pés-modemo, por questies que aqui ndo vale ‘aprofundar, ¢imprescingivel fomentar o tabslho do racio ‘ino, para que no prevalega a duséria impressio de que 0 fexcesso de informacio importa diretamente em capacidade para consrgb do race Prefacio CConhect o advogado Victor Gabriel quando ele ainda fra estudante, no Largo Sio Francisco. Li, eu ministrava aulas na matéra de Técnicas de Negociagio eAxbitrager € {a notava seu interest pelas tcnicas de argumentagso, 25 {uri Iaziam parte de nosso programa curricula ‘Sempre entendiserem as diseiplinas de argumentacio impeescindiveis ao operador do Dieito, em especial a0 ad ‘vogado, por isso me satisfazia adentror ness tema, Iecio- nando Faculdade de Ditete. Vjo, agora que aqueis au- las renderam frat: Victor, hoje professor na Fscla Supe- ror de Advocacia escritor de ego e mestre e doutorando ra mesma Faculdade de Dizeto, com intensa atividade leti- ‘a, apresenta-me para prefaciar uma interessante obra s0- bre téenieas de persuasso, O livro no abandona a ret clentifica, mas, antes de apresentar-se como uma obra caudalosa,destinada are flexio académica sobeea KgicaInfortnal ea lgiajuiica, ‘&uma obra didatica, que certamente contribu para 0 Te tor em sua atividade profssional, no desenwolstmento de suas teses, em seus discursos forenses ou em sus mono- sgraias juriicas. Com exerplos laos, retrados de casos Famosos, da Iieratura ou da doutrina, © autor apresenta uma gamma de lige sobre os varies tps de argumentos eu uso, sua pre- priedade e, também, cus defetos; mostea-nos que pensar xvi ARGUMENFACAO RIOXCA sre # argumentago 6 tarefa imprescindivel a0 bom apera- dor do Direto, para que seu estudo jurdico possa se tomar Siocinio do julgador, a demonstracio do devide provimen- to urisdicional 'Mas esse problema nio ¢ exclusivo do discus juri 9 € pode ser encontrado em todo 0 contexto soci, que fousamos eapidamente invadl ‘A linguagem so dinamiza e, medida que a velocidade de transporte ce informagées aurnenta,diminui ~ a0 menos ‘0 «qe parece - 0 espago para a constnigan do raciocinio argumentative, Isto ¢ observivel em nosso cotdianor s- porteseletdnicos armazenam quantidace inimaginavel de texto, un disc de etura de comptador consege guardat ‘mais urisprudéncia que, quigs, uma biblioteca inteira; mais {que isso, odo esse teor de informacées pode ser transporta- clo virtaimente pela internet, em questao de fracdo de se- ‘unos, para‘o panto mais distant do globo. ‘AARGUMENTAGAO BUSTENTE 3 ‘Ter disposigio um nimoro excessivo de informagbes, a exemplo do mundo virtual evado a efeito pels internet, ‘io significa, porém, maior possbildade de constnusio ce raciocinio. De forma paradoxal, parece que o feito toal- mente inverso: uma geragocriacda com 2s indaeras infor- magies da telewsdo eda interet parece a0 mens parece ~ cada vez menos capar. de uma constragio arguments va competent, de elaboragio de teses ¢ racioctnios con- Vincente. Tsto porque, nesse excesso de informagées, dispensa ‘mos cada vez mens atenéo aos raciceinios mais comple- 305 O tno informativ tao caudaloso que qualquer com binagdo entre enunciados mais intrineados, 30 menos mas matérias humanas, parece ser de menor importincia, dis pensivel, Nao ha tempo de compreendé-lo, quanto mais de elaborélo. A velocade de produgio e absorglo dein formasées nio permite relexio aprofundada ‘Tomemos por exemplo um jomal impresso qualquer, sdesses de grande crculagio nacional. Um periddico mo: ‘demo fem Viras segaes: empregos, internacional, eulra informatica, iméveis, tecnologia, cacemo rue, cada qual ‘com sua mitiade de informagbes, produzidas por agencias de noticias espalhadas pelo mundo. So tantas as informa 52s disponiveis 20 alcance da redagio do jornal que fice Ail selecionaro que i ser publiato, Nesse contexto, as noticias, porque vras,assumem tamanhes menores, sen do raras as reflexes, a8 opinides aprofunddas 2 respeito ‘de cada uma dela, salva em sia ou outa pga deeito- rial ou em um destaque especial. © periddico que truer noticias muito longas, procurando conduzir seus litres 2 ‘uma eflexio mais apcofundada, pode ver surge conta sun feito deletéric- dispondo de pouca tempo para abscmver in. formagées, os kitoreselegemt ojornal cancorrente, que Ines fornece conteido parece, exigindo menerleitura, Pior ainda acoree com um jotnaltelevisivs, que conta com minutos e segundos cianometrads para apresentar um ddenso, ou melhor, um extenso contesido infermativo: sae 4 ARcuMENTaGAD puRIOICA otis sero compactads a0 extemo procuarse-éasi- Tonasimagens para complementarainguagem telegeaica que ocompee. “ado so no novidade, apenas iustragio: queremos ‘elocidade ma comuricacao porque temos pouco tempo di ponfvel para qualquer avidade, priniparment as secun- {snas, Maximizar producdo,oftizar 0 tempo apicat a teengenharia das atvidades do mss do discuso da ‘Administagao de Empresas, que convergem para um ini Go ponto:s neessdade de covtarexessos, de conceizar informa, de nio se estendorem racers que nao e- jam, antes de tod, pruton, Dai no conteto empresa S comunicaio sempre dies as mensagens curtas a5 es- ‘bes cleres, a tecnologia fazer por st 96 tudo quanto Ihe tor posse ‘Quancovoitamos res juriea percebe-e~ 2 rea dade no Gem nal divers, souindo essa mesa tenn ‘ot as peices so fits com forgosarapder, muta vezes techealas de ulgados de pertnénes decutve mas a que fe tem fh aceso, O trabalho argumentative aigurse thenotcompensador porque sure resultados pogressva- ‘mente menoces pa medida em que os juizes no se pes ders com altura o temp de redacio dew testo suasirio ‘ov tempo de prepara de um discus pare corvenct- tment, ha reengenharia modema, pode se ais bem ut Zado a reaiayio de uma autiénie, ra apreiagio de ou feo processo, em outa feuno em que se cue de maior ‘alr economic ete ai que aargumentacio parece porder espago naati- dade doadvogndoe,conseqlentemente, dos demais ope radores do Dito, A prodigio eng fic nao mes, 2c {Grice do advogaco aparece como explo mas comaueio ‘deem meio poco aclequado ao fim porseguido, 0 resttad fnveresante a cliente ‘Seri pensive realmente, encazar hoje a arguments dessa maneta? Pats se flar bem claro, ¢ possiel eer que, para oadvopado de hoje, &necesssio mals oconhecimen- AARCUMENTAGAO BUSTENTE 5 to juridico propriamente dito € menos a retrica, a argu- mentacio? E 2 teora da argumentacio seria algo io pussa- ‘do, daquelesadvogacos antgos que gostavam de ciscursoe longs e mondtonos, que seriam totalmente inadequados so moda atvocane modema? A asgunestagi cisco passado? “Manuel Atenza, na introduco de seu trabalho As rt ales do diet taz como premissa a seguinteafirmacio: NNinguém duvide que pritica do Disco const, fu darmenaimente, em argumentar, «todos costamames co ‘rem que squad que melhor define 0 que se entnde or urn "bom jr talezseja a sua copacidade de cons {ru argumeetos emanet-loe com fstdad, A premissa& agradvel precisa a todos 0 estudioses, ‘mas nossa humilde experincia em sala de aula tem de- monstrado que a idéia de capacdade argumentatics como {qualidade principal do jrista no tem sido aceita deforma to undnime como observa o autor. Visdes imediatstas ot reducionistas do Ditto, observadas do prisma mercadelo- ico, por vezes trazem a iusto de que a argumentagSo seja latvidade de menor importincia para o advogade, como e=- tudo, por assim dizer, atiprodutioe. Daia necessidade des- tas inlormagSesiniiais, dando conta de que a argumenta- ‘0 € trabalho importante de todo operader do Ditto, por ‘mais grave que soja sua demanda por producio, \Varnos responder negativamente. A argumentagSo & to imprescindivel 20 opetador do Direito quanto o conhe- cimento justice. Como atividade provinda do raciocinio ‘hamano, o Dieito nao se artcula por 535, dai porque so- mente pode ser aplicad através de arguments. Sia 8 at {gumentos os caminhos, os thos da attculagoe da apli- «eagio do Diet. No Diteto, nada se faz som explcacdo, Nio seformu- 1a um pedido a urn juiz sem que se explique o porqué dele, 2 Aaa d ii p28 6 ARGUMENTAGAO RURIDICA «aso contrat diz-se que o pedi € desarrazoado, Da mes ma fora, enum juz pode proferir uma decisio sem ex- pica os motivos dela, para isso constéi raciocinio argu- rmentativ. Sem argumentagio, o Direito € inerte e inoperante, pois fica paralisado nas letras dale, no papel. A partir do foment em que se exercita o Direito ~¢ € essa fungo de todo profissional que nessa drea tua, a argumnentacio passa a Ser imprescindivel, Hla surge de varias Fontes da Souttna dos professores que interpretam e analsam 0 or- ddenamentojuriico, das pagas dos advogados que artica- Tom teses para adequar seu caso coneteto a umn ou 8 outro ‘none da lei, da decisio dos juizes que justificsm a adogio ‘de determinade resultada para uma caso concret, [Argumentagio ¢ instramento de trabalho do praprio Direito, eentao é objeto de prevsio legal. Quando a Cons- ituig fala om fondanentos da deciso legal. evdentemen- tees se referindo aos argumentos formulados pelo Poder Judit (embora ainda fagamos alguma distingio entre fundamentagio argumentacio propriamente dita, mas com prineipios muito préximos). Quando determinado se~ ‘curso cuida a respeito das razes, pede os angumentos que © sustentam, caso contzinio sera inoperante, ‘Os argumentos sio também a propria esséncia do ra- locini jurdico. A teria do Direto somente éaceita na me dla em que bons argumentos a sustentem, ¢ também s6 pode se aplicada a um caso conerete se oultos argumentos ‘demonstrarem a coeréncia entre estes ea teora "Nesse contexto, quem mais argumenta, melhor opera ‘Direito, melhor o aplca ‘Oconhecimento juridico propriamente dito represen- ta, entio, uma série de informasies que se encontrar a dis posgio do argumentante, mas elas por si mesmas no ga Tantem a capacidade de persuasbo, Informagbes putas no se combina, no fazem ringuém chegar a conclusdo al- uma, a nio ser que sejam intencionainene dirigidss, at- ‘aladas pars convenceralguém a respeito de algo. AARGUMENTAGKO ENSTENTE 7 for exemplo: uma olka de antecedents criminals do vi jtada ao autos de um proces const a nor rag, sim como rs ode doatina jc epesnta também um conteddo informativo denso em relagio a um Caso coco gue se peeenda defender les not fon Gfo utnoma fara skeraroesltado de um process uh Sa) Gulquer endo ser que sam invader como ms, intencenalmenteporum bale de acoc atlas de Shtecedenten, evelando pimaedade do aisad, pode nen qualgue: Em sepuia, que eu embrulhese novamen teocaramelp ita, coloasce dento do pote com outas 9 balinhasidnticasemisturasse todas. Tera algun dos ur

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