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SUMARIO 3" LIGAO TEORICA RESISTORES 1) O que é resistor 2) Especificagbes dos resistores 3) Classificacao dos resistores + Resistores fixos + Resistores com derivagao + Resistores ajustaveis ou semifixos + Resistores variaveis - Potenciémetros + Especificagdes dos potenciémetros + Resistores especiais + Valores normalizados de resistores 3® LICAO PRATICA RESISTORES | - Identificagao de resistores {i - Poténcia de dissipagao nominal do resistor lil - Resistores especiais IV - Associacao de resistores 3" LIGAO ESPECIAL CALCULOS EM CORRENTE CONTINUA 1- Lei de Orr Il - Caloulo de poténci Ill- Transformacaio das formulas da poténcia IV - Transformagaio de watt em HP e vice-versa V- Associagao de resistores #* LIGAO ESPECIAL AcessORIOS USADOS EM RADIOTECNICA (1 PARTE) Chassi Condutores Conectores Plugues e soquetes (tomadas) Plugues @ jaques. ~~ CURSO DE ELETRONICA BASICA RADIO-TV | 3° LICAO TEORICA Introducao Com esta aula, estamos iniciando 9 estudo dos elementos passivos dos ircuitos eletronicos. Comecaremos por descrever o resistor, que 6 0 mais popular dos componentes eletrénicos e cuja area de aplicacao @ enorme, pois vai desde cabos submarinos até os complexos computadores e satélites artificiais, sem mencionarmos os aparelhos de radio, TV, amplificadores, etc. A aparéncia real de um resistor mostrada na figura 1 Figura 1 - Aparéncia de um resistor. 1) O que é resistor Vimos, nas aulas anteriores, que a propriedade que tem qualquer corpo de ‘Se opor a passagem das cargas eletricas 6 chamada de resistencia. Todo corpo tem uma determinada resisténcia elétrica, mas, quando esse corpo é escolhido com a finalidade exclusiva de introduzir resistencia, ele recebe o nome de resistor. Os resistores s40 utilizados nos mais variados circuitos, como afirmamos mais acima, mas suas fungdes principals ‘S40: limitar fluxo de corrente e dividir ou diminuir tensao. Em calefagdo (aquecimento), 0 resistor tem outta utilidade, que ¢ a de produzir calor. Sao as chamadas resistencias” de ferro de passar, ferro de soldar, fogareiro, chuveiro, etc. Todavia, fem eletrénica, 0 Fesistor normalmente no 6 usade com essa finalidade 2) Especificagoes dos Resistores Por especificagdo de um componente o aluno deve entender uma Serie de indicagoes sobre as propriedades principais do mesmo, as quais permiter fulgar se ele serve para as aplicacées que RESISTORES se tém em vista. Nao s6 em eletrénica, ‘mas em qualquer outro ramo da técnica, 0s componentes ou pecas sao especificados, ou seja, classificados, para que possam ser adquiridos sempre com ‘a5 mesmas caracteristicas. Para os resistores, as caracteristicas mais importan- tes ao técnico comum sa a) Valor nominal da resis- téncia Corresponde 20 valor da resisténcia do componente indicado na unidade usual, que ¢ 0 ohm. O valor nominal 6 indicado no corpo do resistor por um cédigo adequado, conforme veremos na aula pratica b) Tolerancia Quando adquirimos um resistor indicando 0 valor nominal de sua resisténcia, @ 0 levamos a um medidor (ohmimetro) de preciso, observamos que $6 mesmo por multa coincidéncia 0 valor nominal 6 igual ao medido. O valor medido é que se chama de valor real do resistor, como ilustrado na figura 2 (6 valor nominal indica entao, mais Figura 2- Indicagao do valor real de um resistor. ou menos, 0 valor real, ou seja, um valor fproximado do real. Para a aplicagao do resistor no circuito, € importante saber {que aproximagao 0 circuilo comporta, Por txemplo, vamos admitit que o técnica projetou um circulte que funciona bem fom um resistor de valor real variando de: 90.4 110 @, Certamente, ele escolherd 0 valor médio, que & 100 @. Quando ele adquite 0 resistor de 100 , precisa ter ‘certeza de que su valor nAo ¢ inferior a 90 9 © nem superior a 110.0, mesmo sem medi-lo. Esse intervalo de valores, ou seja, de 90 a 110 @, em nosso caso, corresponde ao que se chama de tolerancia do resistor. O nome é sugestivo, porque corresponde, de fato. ‘aos valores diferentes de 100 @ que se podem tolerar. tolerancia = Intervalo de valores Observe 0 aluno que indicar 2 tolerancia pelo intervalo de valores nao € cémodo e pode causar confusbes; por isso, convencionou-se que a tolerancia fosse indicada pela porcentagem, para ‘mais ou para menos, do valor nominal Deste modo, o resistor de 100 2 (valor nominal) @ 10% (lolerdncia) € © que servitia para 0 nosso exemplo, porque 40% de 100, sendo 10 10 (pois 10% de 100 = x 100), resulta 100 {que os valores extremos do resistor, i 4, 0 maior e 0 menor valor real que © resistor pode ter, s80.de 90 (100 - 10) © 1100 (100 10). ( aluno nao precisa preocupar-s fem efetuar esses calculos, pois aver faz 6 0 projetista do circuito, Toda deve sempre respeitar a tolers! indicada no esquema ou no “es! for substituir, para que ©. 8 funcione dentro das caracteristicas as quais foi construido. Note Substituir um resistor por outre tolerancia menor é vantsjos° a on fais oon a SERNA sees ms aeeey,, lll S80 resistor disponivel fosse {2 100 0 © 20%, nao devertamos wise real cut® Sef que medissemos seu vagy Bedi chimimetro e constatassemos 80- sya qeotstencia estivesse no intervalo A tolerancia dos resistores vem = ced om Seu corpo através ‘doum conveniente, aula gragenveniente, como veremos na ©) Poténcia de di non ia de dissipacao Atirmamos que o resister, normalmente, funciona como limitador de corrente ou divisor de tenséo. Em qualquer dessas circunstancias, por ele passa uma corrente elétrica. Essa Corrente produz um trabalho elétrico que se manifesta sob a forma de calor, 0 qual © dissipado, ou sela, gasto ‘no aquecimento do corpo do resistor. Em sendo assim, chama-se de poténcia de dissipagdo de um resistor a energia eletrica que ele transforma em calor. Essa poténcia depende da corrente que passa pelo resistor e da tensao aplicada aos ‘Seus terminais. Para ser mais exato, diremos que ela 6 calculada tiplicando-se a tensdo em volts pela corrente em ampéres, © 0 resultado ¢ dado em wats. Chama-se de poténcia de dissipagaéo nominal de um resistor a poténcia elétrica que ele pode absorver em funcionamento normal. Note que a poténcia absorvida 6 dlssipada em calor, cai também o nome de poténcia de sissipagao © aluno, por certo, estara perguntando qual o interesse no Conhecimento da poténcia nominal de dissipagao. Afirmamos que ele é grande, vamos dar um exemplo elucidativo. ‘Vamos supor que necessitemos de um {eststor de 100 2, Podemos construl-lo de Inumeras maneiras diferentes. Por fexemplo, podemos tomar um centimetro So um io especial que de 1ooa/em: podemos tomar 2 om de um fio do mesmo material, mas que tenha rea duas vezes maior, podemos tomar 3 em do mesmo fo Com area 8 vezes maior, @ assim por Grante, 0 aluno observa que podemos Solera mesma resisténcia, bastando Simentarproporconaimente a secgao © 0 ajmprimento, Perguntar-se-ia: Qual 0 foctstor mal convenient, © de mener secgao ou 0 de maior, ja que a SE ar, $°S"hesma? Ou: Podemos utlizar, indilerentemente, qualquer um doles?” ‘A rasposta a 9868s perg} “ida, se usarmos o tacocinio. poe goo os resistores tem a mesma De fato, com? glare que sendo ligados & resistencia, @ clare ae ytencial, serao per- tmesma aterenca de potenll <9r80 pe netjos pela Mes wantidade ) a Conclusdo que tirariamos gaat & 08-6 a de au uslGuer dos reistores sore fac g4°U quantidade a Menor possivel, Bbth rae rOnico nde & aque Conclusao logica: Fesistor que esquente no ‘erage foes Man ena Essa conclusao, embora logica, NAO ¢ prética nem econdmica, pares resistor teria dimensdes exngeidins ° Seria caro, Para eliminar tals problemas as tabricas constroem os resistores Submetem-nos a testes rigorosos ¢ de: terminam a poténcia que oles podem absorver e transformar em calor, Som cc fundirem. Além disso, o projetista sempre escolhe resistores que possam dissipar Poténcia duas vezes maior que a car culada, para garantir que nao haja ‘Superaquecimento, Do que foi mencionado resulta que @ poténcia de dissipacado nominal do resistor depende de suas dimensoes fisicas, ou seja, do seu tamanho Portanto, no exemplo que demos nos Varios resistores de 100 9, aquele que foi Construido com o fio maior e mais grosso, logo, 0 de maiores dimens6es fisicas, & também 0 de mais alta poténcia de dissipagao nominal E por que a poténcia depende das dimens6es do resistor? Simplesmente Porque um corpo de grande volume (massa) pode absorver 0 mesmo calor que um de pequeno volume, aquecendo: se menos. Para que 0 aluno nao tenha nenhuma duvida sobre esse fato, pode fazer a sequinte experiéncia: Pegue uma colher pequena (de café, por exempio) de ago @ segure-a sobre a chama de uma vela, durante um minuto. Verificaré que la se aquece a ponto de quase, queimar- lle 0s dedos. Agora, peque um machado, do mesmo aco da colher, @ segure-o sobre a chama da vela, durante o mesmo tempo, ou seja, um minuto. Observara ‘que 0 machado pouco ou quase nada se aquece. Ora, 6 claro que tanto a colher como o machado absorveram a mesma Auantidade de calr, pois fcaram sobre @ chama da mesma vela, durante o mes tempo. © machado se aquece menos, Porguo a sua massa ¢ maior @ 0 calor acreditamos seja bastante elucidativa, odemes citar um acontecimento mul omum, que reforga o que alicmaren, rata-se da queima da resisténcia do chuveiro elstrico, quando tigado, sem fagua. De fat, a0 ser igada a esstonc fom agua, quaso todo o calor, que oie produ 6 gasto em aquecer seu prop 0 ue, nao suporiando, nS circuit. £0) eda aye a rosistoncia $0 fqueimou, Quando a resistencia funions ormalmente, ou Sela, CO que iva, Agua, esta etir calor resisténcia, faltando-a eno ponds cesses ane ratura que Provocaria sua © aluno mais argu, . por ace Perguntando: ra onde entra 8 mesma com ou oy 3 98 om are £8 Agua? Exp ‘mos: ue Sem agua, nao considers Sa do suporie ae parle mealies do chuven see 98 aeieada resiored uo onct baja mat ecuena Quango ef ‘Yosisténcia ea da aque? age ‘contém, massa esta que . ‘EM comparacéo com a do Para nazar o lino deve mento que, para tsitores de renee valor, © ‘onsitidos ao mesree ger 98 de maioes-dimeneooe tae rae Poténcas de dsspaederemina sees montagne ou subttuigbe,euatey nas Se dispde de resistor com poverng Aominalindcada, deve-se sez aoa outro, de poténcia ligeiramente : ‘superior. Resumo: ‘As especiticagées que 0 aluno devera indicar, sempre que adquir um ‘esistor sao: valor éhmico, ou seja, 0 valor de sua resisténcia em ohms, oleréncia, isto 6, 0 intervalo de valores dentro do ual se encontra 0 valor real da resistén- cia, indicado em porcentagem; ppoténcia de dissipacao nominal, que ppoténcia que o resistor pode absorver em funcionamento normal, sem 0 perigo de danificar-se. 3) Classificagao dos resistores Existe uma variedade enorme de resistores, que pode ser classificada de acordo com a variacao de valor da resisténcia e, dentro dessa classiicagao, também do material de que ¢ construdo. Segundo esse critério, os resistores adem ser agrupados em: fixos, semifxos @ varidveis. Vamos estudar cada uma dessas categorias, separadament Resistores fixos Silindrico, tendo, em suas extremidades, tiguraos de uso corrente eM doo esstores {nos podem ser de fo, do carvao 0 metalizades. 2) Resistores de flo 3 - Alguns tipos de resistores. Tais resistores séo construidos enrolando-se um fio de liga metalica, de grande resistividade, sobre um nucleo, & protegendo-o com um invélucro adequado, Nos resistores de aplicacées usuais em eletrénica, com os quais 0 aluno se defrontara freqdentemente, 0 fio metilico @ construido com uma liga de niiquel-cromo-ferro, niquel-cobre, etc. O fio 6 enrolado na 16rma em espiras espacadas, isto 6, que nao se encostam, a fim de nao se produzir curto Circuito entre as espiras @ alterar 0 valor da resisténcia. © nucleo ou forma 6 um tubo de material ceramico sendo a porcelana e a esteatita as mais utiizadas, embora se Possa usar qualquer outro material isolante e incombustivel, tal como a fibra, © amianto, 0 vidro, etc. revestimento protetor é um esmalte vitrificado, que se consegue adicionando pé de vidro ao esmalte e aquecendo a mistura a alta temperatura. {As funges do revestimento sao: 1 - Protegao mecanica, isto 6, protegao das espiras contra eventuais batidas. 2 - Fixagao das espiras em suas posighes, para evitar o curto-circuito, que jd mencionamos. 8 - Evitar centelhamento, isto 6, as faiscas entre as espiras, quando a iferenga de tensdo entre elas for grande. 4 - Protegao contra intempéries, ou seja, contra a ovidagéo, umidade, etc. & - Condugao de calor, pois a Protecao ajuda a distribuir 0 calor ‘esprendido no fio, 4 Nos extremos das formas, ¢ fazendo contato com 0 enrolamento sao [Presos 05 terminais de ligacao (lides), que normaimente tem a forma de uma lingGeta, ov sf fios de cobre esmaltado. Quando se trata de resistores de Grandes dimensbes, eles costumam ser ‘acompanhados de duas cantoneiras, para facllitar a fixagao Na figura 4, mostramos 3 resistores de fio, sendo que na figura 5 apresentamos uma vista seccionada do lum resistor do tipo maior, isto 6, daqueles Que necessitam de cantoneiras para istores de fio so cons. truidos, geralmente, para valores de 1 a 100 000 2 @ para poténcia de dissipacao Figura 4- Resistoros de fo, A técnica de fabricagho dos /... ores de composigao consiste em dip: tar, a altas temperaturas, a camadn iy composicao de carvao sobre uma {81m isolante, geralmente porcelana ou este, tila, Apds isso, 840 introduzidos os ics de ligacdo; a pega 6 esmaltada @ recede. ° ‘C6digo que permitira sua identificagac Com essa técnica de fabricacao consegue-se resistores de grands rocisfo, isto 6, de baixa toleranca (19.5 menos), embora em nosso mercado « mais. comum encontrar-se resistores vs Figura § - Vista em corte de um resistor de fo, desde 1/2 até 200 W ou maiores, em casos especiais, b) Resistores de carvao Nas aplicagées comuns de eletronica, ou seja, em radios, amplificadores, televisores, etc., a corrente que atravessa um resistor 6, normaimente, pequena e, por esse motivo, a poténcia que 6 transformada em calor é bastante reduzida, nao justificando 0 uso generalizado de resistores de fio, {que sao relativamente caros e grandes. Em razdo disso, 0s fabricantes de resistores procuraram outro material para fazer esses componentes, tendo a preferéncia recaido sobre o carvao (Grafita), que 6 ideal para funcionar como resistor, por ser material mau condutor; além disso, ¢ abundante, barato e facilmente trabalhavel. Surgiram, entdo, 08 resistores de carvao, que no inicio ‘ada mals eram que pequenos cilindros de grafita, as extremidades dos quais se tniam os terminais de ligagdo. Apés isso, a pega era esmaltada. Posteriormente visando a melhorar as propriedades do resistor, 0 carvéo passou a ser misturado com outras substancias @ o resistor recebeu 0 nome de resitor de carvao aglomerss?o desenvolvimento natural da técnica, 0 fabrico dos resistores de carvao sotrau cresconte evolugdo e, atvalmente, sao utilizadas misturas de carvao com ‘outros materials, para que 05 resistores tenhiam as caracteristicas desejadas. & triada, entao, a farniia dos resistores de ‘composigio de carvéio, ou simplesmente fesistores de composi¢ao. Tals ‘componentes sao fabricados para valores. ‘que vao desde. ohms a varios megaohms 2 com poténcia de dissipagdo desde 1/8 Wale 3 W Figura 6 - Resistors de carvao. "comPdsi¢ao ane oepositapa FORMA Vista om corto Ge unr Figura? carvao. 5% © 10 %. Na figura 6 mostramos alay resistoras do tipo citado, sendo ur componentes mostrado em cor'e figura 7. ¢) Resistores metalizados Neste tipo de resistor ‘composigdo de carvao é substitu ‘sendo 0 mesmo fabricad> aplicagdes especiais © tole equenas. Aqui, 6 citado apenas do informagao, @ um exemplo 4 ‘aparéncia real pode ser visto na Resistores com derivace? Figura 8 - Resistor de filme metalioo, Sao resistores que tm diversos entre os quais (terminais) ‘obtencao de diferentes terminais fixos, © possivel a valores de resisténcia. Esses resistores Rormalmente, s8o de fio. Atualmente cairam em desuso, nao sendo mais fabricados. Na figura 9, mostramos o aspecto fisico de um resistor de 3 Gerivagdes bem como seu simbolo elétrico. Note que 0 resistor de 3 derivagdes tem cinco terminais de ligago, pois dois deles, o primeiro e o ultimo, Correspondem ao valor total da resistencia © os trés restantes 6 que sao os das derivacbes. Resistores ajustaveis ou semifixos O resistor ajustavel ou semitixo ¢ aquele que possui um terminal movel, O valor da resisténcia entre esse terminal mével @ qualquer um dos fixes varia quando ele € deslocado ao longo do corpo. Os resistores ajustaveis sao normaimente construidos de fio ¢ tém 0 aspecto que mostramos na figura 10, juntamente com seu simbolo. Como 6 aluno nota, ele tem a mesma construgao ‘ue 0 resistor de fio com uma derivacao, com a particularidade de que o Floura 9 Resistor de rés derivacses e seu simbologitico, Figura t1 recobrimento de ‘esmaite vititicado dispoe le uma abertura ae ara permit a uniag de Contato mével deslizante com o fio, Esse tipo de resistor é empregado, freqden. temente, como divisor de tensao. Por exemplo, se temos um resistor ajustavel e ‘408 seus terminais aplicamos uma tensao de 10 V, como mostramos na figura 11 quando 0 terminal movel estiver no meio! entre ele © cada um dos fixos existirao 5 V; $e 0 terminal estiver a 3/4 de um deles (1/4 do outro), entre ele e esses terminals remple de atiacto de um resistor stv Figura 13 - Potencimetios Resistores variavels - Poten- ciometros Os resistores variaveis sao aqueles ‘8m que o valor da resisténcia pode sofrer ‘moditicagdes continuas. Tais resistores Sa chamados de continuamente variéveis, para néo serem confundidos ‘com 08 resistores alustavels, que vimos no item anterior. Os resistores variaveis Figura 12 - Outro exemplo de atuacao de um resistor ajusivel existirdo respectivamente, 7,5 V © 2.5 V, como indicamos na figura 12 ¢ assim Por diante, isto 6, para cada posigao do Figura 10 - Resistor alustavel ¢ sou simbolo gato. caro, de acordo sturam sor defo ou cava, de cam a poisncia de assipagao que se a Na classe dos resistores vardvels, oats mporante 60 Potenciémetro 5 culo valor de Sao resistores cul 6 resistencn pode er vara, orang im els que movime 9 ‘moval, Na igua 13 apresenamos ag comets "pes Gib largamentetllzados om inicos. Assim, 0 all circultos elotromc na vivra potencomeies para cont Sree’ 2 Som dos racoptores de aio 3) © muitas outras aplicagées. Na figura 14, apresentamos um potenciometto, dos mais comuns, em seu Aspecto externo real. Na figura 15, apre Sentamos uma visdo interna do poten Figura 14 - Potenciémetro rotatvo simples Figura 15 - Potenciometra simples aberto, Figura 16 - Simbolos gréticos do poten comet. clometro e, na figura 16, 08 simbolos elétricos. Como se nota, o potencidmetro presenta uma tra circular de compos! de carvéo depositado, chamada do pista, sor a qual se move o contato movel do ‘eursor, que ¢ solidario (preso) ao eixo. Deste modo, a resistincia entre A © B 6 constante, sempre, a-entro C @ qualquer uma das ext (A ou B) varia de acordo com a posicao do Contato movel. Assim, quando 0 contato ‘movel estiver em A, a resisténcia entro A @.C sera amenor possivel (uase zero ©): ‘Quando estiver em B, a resistencia entre A @ © seré maxima e, & medida que o Contato C se distanciar de A, a resisiéncia 8, sendo possivel, portanto, formar qualquer valor de resistencia entre zero @ 0 valor maximo, Existem varios tipos de Potenciémetros, naturalmente cada um doles adequado a determinada finalidade, Dentre eles, os mais importantes S40: Potenciometro simples, que so semelhantes. ao que mostramos na figura 14 Potenciémetros multiplos, que constam de mais de uma pista de grafita, Ui seja, mais de um potencidmetro, em um mesmo corpo. Geralmente, os potenciémetros multiplos sto duplos ou triplos. Tais potenciometros podem ter elxos separados ou em conjunto, Neste Ultimo caso, diz-se que o potenciémetro & ‘miltiplo (dupio ou triplo) em “tandem” ou de comando unico, Na figura 17, mostramos um Potenciémetro duplo de eixos distintos, bastante utiizado para controlar 0 volume € 0 tom em receptores de radio para automoveis. © aluno pode observar que 0 ‘eixo de uma das unidades é vazado (0co) permitindo que o eixo da outra unidade passe por dentro dele. Na realidade, sao dois potenciometros distintos, que \damente, 18, mostramos. um atuam separ a’ figur gm siandem" (de potenciometro duplo em Fomande unico), que, como 0 aluno pode spsorvar consiste do. dois potencidmotros mpi, montados em eonjunto, tendo um mith eixo que aciona os dois cursores imuttaneamonte, como pode ser visto na do de igura 19. Para indicat 08s@ mod ou ‘nos desenhos simbdlicos cortam-se 08 terminais dos cursores com linh tracejadas, como mostramos na figura 20 Trmpot” 0 "Trimpot’, (tim: Figura 19 - Potenciometvo duplo aber, Figura 20 plo mbolo grafico do potencis potenciémetro) metro para ajus xo. comprid SiMBOLO PARA CADA UNIDADE Figura 17 - Potenciémetr duplo e seu sim acionamento manual, mas somen fenda, onde se introduz uma chai ‘um pequeno eixo com fenda, que ta 6 girado pela chave de fenda. Tals tipos de potencidm bastante utlizados para ajustar principalmente nos circuito: torizados, Na figura 21, mostramo: tipos de “trimpot” @ os dois simbol usados de fio ~ Tals tip pist Potencidmetro: de potencidmetros tér rolamento achatado, mostrado na figura Gesliza 0 cursor mével, So 4 Na figura 23, apresentamos um p cidmetto de tio, S40 construid valores relativamente baixos de tencia e para pot bam maiores que as dos pot jometros - Uma caracterist potenci [mportante dos potenciometr< figura nas especificacoe fixos, 6 0 que se cha variagao da re Figura 21 - Trimpots e seu simbolo. Figura 22 - Potenciémetro de fio abert. Figura 23 -Aparéncia fisica do potenciémetro de fo, devemos entender os valores que as resisténcias tomam para os diferentes Angulos de rotacao do eixo. Clasificados de acordo com o modo de variacdo da fesisténcia, os potenciémetros podem ser de curva linear e de curva logaritmica, a) Curvas linear Para que o aluno entenda o que é a curva linear, vamos admitir um potenciémetro ideal, que tenha resistencia total de 300 0 e cujo angulo de rotagtio do eixo seja de apenas 300 graus, como mostramos na figura 24. Além’ disso, admitamos que sua pista seja uniforme ‘em espessura e largura. Em sendo assim, quando 0 cursor C est encostado em A, Figura 24 ae a resisténcia é zero. Quando 0 cursor C é Girado de 10 graus, a resistencia do 10 9; quando for girado de 20 graus, 4 resisténcia seré de 20 9; quando de 30 Graus, sera de 30 ©, e assim por diante Uma variacao de resistencia desc tipo 6 chamada de linear. b) Curvas logaritmica Consideremos um potenciémetro semelhante ao proposto no item anterior isto 6, com 300 © de resisténcia total © 300 graus de angulo de giro do eixo, mas Cuja pista seja construida de mangira irregular, ou seja, larga no inicio € estreitando-se progressivamente até a outra extremidade, como mostramos na Figura 25 - Exemplo de uma curva logaritmica de um potencidmetro aoe eee ee lps vee eto ictanris Bee cette Be creo peta ane Pe cuesa cases a Quando a resistncia & constuida de mansira que, para 38% da variagao do Cursor (33 graus, no nosso exemp cee amet ae ee! rat i bares ee eh carters hone scarce tae Grteecis ees ase Seo esis amare shortens ss tian, eesracetas iter eae Gheervay, neste caso, ¢ quo ert po de ote igvand-se 0 exo aié a metade do $2U Angulo de abertura, «vari bruscarent dat paraatrene, © Yari® Observacées: 1) 08 potenciom linear sao bastante chia, Instrumentos de meaitora 2) 08 potenclometros do curv logariimica so ulizades para coca, volume por leo, mules ot chemados de potenclomer, ‘curva de audio. E Pee lineares, todas logarmicas os tases logaritmicas. Existem: no marten potencidmetios dupios em “tansaes tabricados especaimente para snoang de “balango" de ampiinesmeee esterelénicos, nos quals Une das Saves varia inversamente Som a outa os cen, enquarto uma aumenta a restiaso 8 abertura do argu, a cute Soule ae modo que na posigao media 26 duce secgées tenham 0 mesma saior as tesistncia, que coresponte 26 manne Estudaremos Isso com males detalnee na ligdo sobre ampliicadores estrao fonds.» 4) Os potenciémetros de pista de carvao sto gonstuidos para polsneiss equenos, geralmenta ene 18 ¢ 1/8 W "0s. potenciometras. de. fio so constudes para potincas que superar os 10W. 5) Muitas vezes, 6 utizadoo propa eixo do potenciémeiro para comand Uma chave interrptora. Neste cas, 0 8 chamado de potencimetro com chave, embora a chave nao tenha nenhuma como potenddmeta motos de caro so ue vo desde 100 2 até 47 MB. Os de fo sao fabricados para valores desde alguns poucos ohms até 100 KS Especificagoes dos potencié- metros abmeto, ‘especificar 0 valor maximo Ce ee variagao, mencionando sa so toni significado folerancia, porque es 5 fume, Ando ser em casos 1a gs wamppm nao se costuma indir potencia de dissipagao, porque 08 rk atros sao usados como divisdes {6 multe pequena. Resistores especials. Na categoria dos resi allt aug ieee sunt, alors chcoues wre"foram criados para aplicagdes eletronica. sto a varie acordo Com cena laces. Ene eles, os mals a uso se divuiga cada ‘Mais, S80 os seguintes. : ‘8) Termistores E um tipo de resistor cuja resisténcia varia com a temperatura, de modo adverso ‘a0 do resistor de carvao. De fato, o resistor de carvao, quando aquecido, sotre uma diminuig&o lenta no. valor de sua ‘fesisténcia, a0 passo que o termistor tem sua resistfncia diminuida de maneira muito mais acentuada. Para que o aluno faga uma idéia dessa variacao, podemos ‘esclarecer que um termistor de 130 Q, na temperatura ambiente normal, ou seja, de 25°0 (inte e cinco graus centigrados), Figura 26 - Aspectofisico de um termistor com ‘seu simbolo, passa a ser de 20 2, quando a temperatura aumenta para 70°. (Os termistores também so conhe- tidos como resistores NTC ou PTC; esas Its leas sao a abreviacéo de "Negative (ou Positive Temperature Cosficient’, palavras inglesas que significam “coeficiente negativo (ou postive) de temperatura” OS termistores sao utilizados em eletrGnica como elemento de estabilizacao € protecdo de circuitos. No momento ‘oportuno, veremos como isso ocorre, Na figura 26, mostramos o aspecto fisico de um tipo de termistor, bem como ‘seu simbolo b) Varistores E um tipo de componente cuja resistencia sofre variacao com as modiieagbes da tensao aplicada a cle. O aluno sabe que, para os resistores de arvao, desde que nao seja ulrapassaca Sua potencia de clssipacao, a resistencia 6 a mesma para qualquer valor de tensao aplicada a seus terminais. J4 com 0 Wristor nao acontece 0 mesmo, pols a sua resistencia depende da tensao que esta Sendo apicada a seus terminais (© varstor também ¢ chamado de resistor VOR; essas letras significam ‘Voltagem Dependent Resistor’, cula tradugao ¢ “resisténcia dependente de Voltagem”. Os varisiores sao vilizados fom focoptores de televisao, para ‘Como o aluno notar, no aspecto fisico ele nem sempre & ‘lum resistor de carvao. Figura 27 - Aspectofisico de um varistor © seu simbalo. ¢) Fotorresistor Os fotorresistores, como o nome sugere, s4o componentes cujo valor de resisténcia varia com a luminosidade. S40 bastante empregados em ética como elementos de fotémetras, em circultos de protecao industriais (parada de equipamento, alarme contra roubos incéndio, etc.) e também em eletrénica, principalmente para o controle automatico do brilho, nos receptores de TV. Qs fotorresistores também sao conhecidos como resistores LOR abreviagao de “Light Depending Resistor" cujo significado é “resistencia Figura 28 - Aparénola real de um LDA e seus simbolos, dependente da luz”. Na figura 28, mos. {ramos um fotorresistor e seu simbolo. d) Rede Resistiva © avango da tecnologia perm) ‘ue holo soja, a cada Mov0stpos do sportvos eericos Um ‘estes dispositvess ede resistiva, gual por ar reese roporcoes uma alta contab Permite uma compactagao maiss (Oe: Aetra V pde ser sibettd por montagem de circuitos eletronicos, além de proporcionar uma redugao no custs total dos mesmos, Podemos considerar uma rede Fesistiva como sendo uma unio de Varios resistores em um. nic encapsulamento. Por este motivo, nao os alongaremos em consideragbes mas rofundas sobre sua constituicéo. A titulo ilustrativo, mostramos figura 29 seu aspecto real; om encapsulamento SIP, além de, na figura 30, representarmos os trés tipos de configuragses basicas, fabricados pela ROHM, Na tabela | apresentamos as caracteristicas técnicas referentes a série RIM de redes resistivas, Valores normalizados «: resistores. Se o aluno for procurar comércio um resistor que tenha valor d= 2535 @ (para qualquer que seja * tolerancia), certamente nao encont’a pois as fabricas somente constroem se. Tesistores para determinados valores.¢ 40 chamados de padronizados 0 normalizados € que nao incluem o citado ‘Os valores padronizados pela £1 (Associagao de Industrias Eletronicas norte-americana e que estdo se" Seguidos pelas industrias nacionals 520 tolerant?" Fesistores com 10% do 08 valores pas fesistores cuja tolorancia sanvos Pala tolerance a la se Og ian a aa 82.0.6 todos maliplos dos oy ‘ ig, PPS esses valores, pacronizadoy enna: valores Bato ten 0095 28 3 9 2 28 bo Gara go Son eo teaa eo Hae Loe ob mits doses a he ente por elemento. W8wa70°C 201 [iewa7ee] +900 Awa 70°C J(6%) | 222. Ma 18B, | c) Para Resistores com toleréncia inferior a 5% Podemos considerar como valores adronizados os mesmos jé citados para a tolerancia de 5%. Convém frisar que resistores abaixo desta tolerancia $40 conhecidos como “Resistores de preciso” e possuem tolerancias de 2% © 1% (muitas vezes a toleranca 6 inferior a esta, podendo chegar a 0,1% ou menos). ‘Além de possuir em seu corpo 5 {aixas coloridas para expressar seu valor, a0 invés de apenas 4 faixas, o resistor com folerancia de 1% 8 normalmente onstruido a partir de pelicula metalica, 0 ‘que Ihe garante uma alta confiabilidade, 4) Para potenciémetros 0s valores normalizados para sta (resistencias) de potenciometros sia gc, 200 0, 470 26 malls de sto, Soe valores, até 0 mame de 47 wa im, um potnciimetre 4 700 ite, ois 4 700 = 470 x 10; @ existe, P& x 10 rencidmetro de 22 KO. também existe, Pols 22 000 = 220 x 100, @ assim por dante. Figura 90- Tipos de configuragbes bascas de Redes Resisvas da ROMM. RADIO-TV BASICA i CURSO DE ELETRONICA 3" LICAO PRATICA — Introducao Nesta licao, vamos estudar os Fesistores do ponto de vista pratico, ou Sela, 0s seus tipos de uso mais comum em eletrénica, assim como o modo de identificd-los. Naturalmente, nao entraremos ainda na aplicagao desses Componentes como elementos de circuito, © que serd feito em ocasiao oportuna, Podemos afirmar, entretanto, que os Fesistores tém extensa aplicagao e, praticamente, o aluno nao encontrara Circuito de eletrénica (radio, TV, amplificador, etc.) que nao utilize esses ‘componentes, Na 3* ligao teérica, vimos como se pode classiticar os resistores tendo em vista a variacao de resistencia, 0 material de que sao feitos, etc. Agora, vamos preocupar-nos exclusivamente com 0 aspecto pratico desses componentes Iniciaremos nossas explanacoes pela identificacdo dos resistores. fe resistores Identificagao de Identificar um resistor consiste em determinar o valor de sua resisténcia em ‘ohms, de sua tolerdncia e, eventualmente, da polencia nominal de dissipacao. A identiicacao do valor ohmico do resistor 6 feita interpretando-se cédigos, como veremos a seguir. Existiam, dois cédigos que eram universalmente aceitos, endo um deles conhecido como cédigo europeu, ou Philips, ¢ 0 outro como G6digo americano. Em nosso pais, as. fabricas de resistores ullizavam os dois. Atualmente apenas 0 c6digo americano é empregado. Cédigo americano Segundo esse codigo, os esistores sao identilicados pelas cores @stampadas em seu corpo. A cada co Gorresponde um numero que: corre, tamente interpretado, permite determinar © valor nominal do resistor, assim com a toerancia : , Na tabela Il, apresentamos as RESISTORES TABELA II ‘ALGARISMOS: SIGNIFICATIVOS MULTIPLICADOR x 1,000.000.000 TOLERANCIA TH cores escolhidas © os nimeros que elas representam, Codigo americano para resistores Na identificagao desse tipo de resistor, também sao utilizadas as mesmas cores que indicamos nia tabela 1I, ‘com os mesmos significados onde as cores identificadoras sao pintadas em anéis, em seu corpo, e possuem um significado proprio, como mostramos na figura 31 Nesse tipo de resistor, s40 pintados 4 anéis coloridos, situados mais proximo de uma das extremidades do resistor. A leitura deve ser feita a partir do anel mais proximo da extremidade. Os significados Figura 31 - Identficagao polo cédigo de cores. 10 x00T dos anéis s20 os seguintes: 4° anel 4° algarismo 2 anel - 2? algarismo 38 anel - multiplicador 4 anel - tolerancia Devemos observar que 0 anel comumente s6 tem as cove rata, que indicardo tolerdnc 10%. Quando nao existe o qua ‘admite-se que a tolerdncia sej2 Em resistores especiais com to 4% ou 2%, a quarta faixa sera m vvermelha, respectivaments preciséo com apresentam § faixas, como 0 figura 82, @ sua leitura dev também com o auxilio Normaimente os resis'o folerancia 0 abela do que 0 significado dos ane Figura 92 ta Tdentiicagao de un °° ‘pelo cdcigo do cores ora, uma série de 08. O aluno deve interoretar com 3 codigo, porque le € 0 Unico utiizado pelos identficar um resistor que 08 seguintes anéis colori. mostrado na figura 33: Figura'83 Resistor de 1 KO. Solugoes: Consultando a tabela Il, tamos que © primeiro algarismo ¢ 1, porque o Primeiro anel ¢ marrom, o segundo algarismo 6 0 (zero), porque o segundo anel 6 preto. O multiplicador ¢ 100 (com), poe © teem ane é vemeho. Finalmente, a tolerancia & de 5%, Porque o quarto anel 6 dourado. Assim, a ider desse resistor 6: 1000 Ou 1 Ke 5% de tolerancia, 2%) Seja identificar o resistor que apresenta 4 anéis, com as cores. mostradas na figura 34: Figura 24 - Resistor de 10 Ke, ~ marrom > prete + laranja » dourado Solugdo: A ienicaco de a resr Ge siede oloran® De fato, sendo um 0 primeir preta do segundo an Segundo algarismo. O terceiro aroh, co laren, mosre que o maples can & finalmente, a cor dourada do ques nel indica que & de 5% a tolerancia ‘marrom o primeira 9 algarismo, a cor el indica que 6 0.0 3) Vamos identicar 0 resistor figura 35 com 08 seguintes ance coloridos: aoe 1® anel - vermetho 2 anel - vermelho 3 anel - marrom 4° anel - dourado Pee LL al Figura 35 - Resistor de 220 0. Solucao: © primeiro algarismo & 2, porque 0 primeiro anel 6 vermelho. © segundo algarismo é 2, porque o segundo anel ¢ vermelho, O multiplicador & 10 pois 0 terceiro anel é marrom. A tolerancia ¢ de 5%; logo, a identificagdo do resistor ¢: 220.2 € 5% de tolerancia, fu 4) Soja idertticaro resistor da 1a.36, coms sequites anos coordos sane! 2 anel laranja branco Figura 26 - Resisor de 390 0 Pry 3 anal - pret Manel frets 5 anel = tmarom Solugao: © primeico an primar alte ane! 5*) Seja identificar figura 37, com as seguintes, © resistor da ores: 1 anel - marrom 2 ane! - vermelho 3 anel-lararja 4° ane| - amarelo 5° anel- vermeltio. ——4 1+ Figura 97 - Resistor de 1,25 Mo. Solucao: © valor de tal resistor @ de 1.230,0000 041.2360, com lena de 2%, De falo, sendo martom © primaire ancl, 8 1-0 primeira algarismor senda Vermelho o segundo ane 20 segundo igarismo e, corseqUertsmente, sondo favanja'o terceianel, €.3 0 tercero tigariamo. 0 matiplicador & 10.000, aque o. quarto anal ¢ amarelo Palmers, @tleranca 6 de 2%, pos © Sranel¢ vermehe Observacao 0 resistor ¢ um dos com- tes mats utilizados nos petultos de eletronica ey Por Gihto,'e aluno deve estar bas- amilarza He Gores, para quo possa iden tifica-lo rapidamente e sem difi- jade. Os exemplos aqui mos~ pera eens Se ode abe ou indo-0 itremedia- ite. Por isso, nas montagens, ‘com poténcia de 10 suficiente. Costumam-se f 8 resistores com poténcia de re no minimo, duas vezes maior ‘que aquela calculada, Essa poténcia de dissipagao ‘pominl ¢ um dado importante, mas nto No corpo do resistor. Todavia, Iaitopende, besicamonte, de sues imensées fisicas, ou seja, do tamanho o resistor. Para os resstores de cava, 45 poténcias nominais padronizadas sa0 de 1/8 W, 1/4 W, 12 W, 1 W, 2We3 W. Para os resistores de fio, elas vao de 5 a 200W. Nas substituigoes de resistores, ‘quando nao se dispée de resistor com ‘mesma poténcia nominal de dissipacao, deve-se dar preteréncia aquele que a tenha maior. Por exemplo: se for preciso Substituir um resistor de 1 W mas no Momento, n&o se dispuser do ‘componente com tal poténcia, poder-se-a utilizar 0 de 2 W ou mais. Note 0 aluno ‘que essa troca nao alterara a poténcia ‘que o circuito desprende, sob a forma de tealor, no resistor, ou seja, se essa Poténcia fol de 1 W no resistor de 2 W, ela também sera de 1 W no de 3 W. AA Ginica consequéncia da troca do resistor de 2 W pelo de 3 W 6 que este Gltimo se aquecera menos. Isto se dé porque 0 resistor de 3 W tem mais massa Que 0 de 2 W e, portanto, a temperatura ue ele atinge ¢ menor. O tato de um corpo de pequena massa atingir uma lemperatura maior que 0 de maior massa, Quando absorvem 2 mesma quantidade de calor, pode ser facilmente constatado om a seguinte experiéncia: Tomam-se ‘duas brasas iguais; coloca-se uma delas fm uma xicara com agua © a outra em ‘uma bacia com agua. Nota-se de pronto que a agua da xicara se aquece Fapidamente, enquanto o aumento de a bora, nos dois casos, a fuanigads do calor cea pola brasa enha sido a mesma Na pratica, @ muito mais interessante utilizar resistor de poténcia bem maior que a mais necessaria, mas ‘No se faz isso por trés motivos principais: ‘© custo elovado do resistor de maior ja; 0 tamanho do resistor, pois nem ‘onde ha um resistor de 1 W cabe tim de 2 W e, também, porque o resistor |e eomponente mais caro, mabres poténcias em Corpo de iibatho tamanho, o que pode provocar erros. A 'titulo de orientagao, damos, na tabela Ill, as dimensdes especificadas pola firma Constanta Eletrotécnica S.A., para poténcias de 1/8 a 2 We na tabela IV as dimensoes especificadas pela ROHM Industria Eletronica LTDA, juntamente com a poténcia de dissipagao dos tipos de resistores de pelicula de ‘carbono, fabricados por esta empresa, MR stores especiais Os resistores especiais que apresentamos na ligio teériea, ou seja, varistor (VDR), termistor (NTC) @ 0 fotorresistor encontram a cada dia que passa maior aplicagao no ramo da bletronica. Assim, 6 muito comum fempregar termistores para estabilizar a temperatura em_—_receptores {ransistorizados; varistores para 42 nao dispormos dele no Possuirmos outros, cui Figura $8 - Associacao de tr ress" sere, ASSOCIACAO EM SERIE Represeniacdo 0°" ‘associario da figura 38. Figura 39 = pei $2 08 168 rasistores da fig , Fespectivamente: 22 2 '2,2K ©, eles substituiriam um ‘resistor Unico de 22 + 470.000 + 2.200 - 472.2229. se e Se esses trés resistores forem ‘uma diferenca de tensao, como fna figura 40, poderemos tirar ‘a Seguinte conclusao importante: Na associacao em série de 8, @ corrente que os alravessa tem o mesmo valor em qualquer um , OU Seja, ela é sempre a mesma ‘Naturalmente, em nosso exemplo, Indicamos apenas trés resistores, mas Poderia ser muito mais, e a propriedade ‘gue demos antes continuaria valida, Para determinar 0 valor da corrente em amperes, basta dvidir 0 valor Lda toneso om vole pan cre ; fesisténcia equivalonte em ohms. Assim, Se a tensao da bateria fosse de 10 V. a Corrente que passaria por qualquer dos {tes resistores de nossa associacao seria 0 10 + 472222 ~ 0.000021, Outra propriedade da associagao om serie € a de que as dilerencas de poténcial nos extremos de cada resistor S80 diversas (se 05 resistores nao orem iguais) © sempre serao calculadas muttipicando-se o valor da resistencia de cada resistor, em ohms, pelo valor da corrente que passa por ele (que é igual & ‘que passa pelos outros), em amperes. O resultado da a tensao em volts. Assi Figura 40 - Circuito com resistores em sere exemplo, de: 2.2008 x 0,000021 = 0,046 V ou ~ 0,05 volts 2°) Associacao em paralelo Fazer uma associa¢ao em paralelo ‘ou derivacao consiste em ligar todos os resistores entre dois pontos. Em outras alavras, devemos ligar entre si todos os terminais iniciais do resistor @ também entre si todos os terminais finals. A figura 41 ilustra uma associagao em paralelo de 3 resistores enquanto que na figura 42 6 Mostrado 0 esquema de tal associacao. Figura 41 resistores. Figura 42 Esquema de ligagao de uma Aassociagao om paralelo de resistore 13 temos uma queda de poténcial 'sto, em linguagem matematca, Ser escrito como mostramos dover abaixo: Entretanto, o aluno nao precisa Preocupar-se com essa formula, pole vamos mostrar como se calcula a Tesisténciaresultante de uma de dois resistores em parallo, eo metodo Pode ser utiizado para qualquer numero e resistores, basta epicios de os em dois, ‘Assim, para determinar 0 valor em ohms da resistencia equivalents de uma associagdo de dois. resistores em paralelo, basta divigir 0 produto (multiplicagéo) dos valores dhmicos dos dois resistores pola soma desses valores. Por exemplo, vamos considerar dois resistores quaisquer em paralelo, sendo um de 100 @ e outro de 200 2: ‘como mostramos na figura 43, calculemos a resisténcia equivalente (otal) da associacao. aie tie ei aan Tomo o aluno pode notar, a resiaténela resultante & menor que & frome! da assocanao, qe € de 10082 | ‘Figura 44 - Célculo de trés resistores em paralelo Vamos considerar, agora, a associagao de 3 resistores em paralelo, ‘como mostramos na figura 44, sendo de 200 @, 200 Oe 100 0, respectivamente, (5 valores das resisténcias. Calculemos 0 valor da resisténcia resultante. Para isso, tomamos duas resistencias quaisquer da associacao Feduzimos a uma s6, que é a equivalente ou resultante. Em seguida tomamos a resultante calculada e a resisténcia ainda nao utilizada, e determinamos a nova resistencia equivalente, que resolve 0 problema. Na figura 44, mostramos a Seqiéncia. Inicialmente, tomamos os dois resistores de 200 2 e determinamos sua resultante, que, segundo 0 exemplo anterior, 6: Agora, determinando a resultante desse resistor equivalente com 0 de 100 2, vird: que 6 a resisténcia equivalente da associagao dos trés resistores. Esse processo, que aplicamos ara trés resistores, podera ser usado Para qualquer nimero deles Ilo al cance obrorvaee a figura 45, pois todos os resisiores esto ee aos eomcs terminais do gerador; eatensdo @ a mesma ©, 90 Caso, ‘igual a do gerador. Figura 45 - Circuito com resistores em paralelo, ¢) A corrente nao é a mesm: em todos os resistores. Se oles sao diferentes, 6 claro ‘como se pode deduzir também da figura 45. A corrente em cada resistor 6 calculada dividindo-se 0 valor da diferenca de poténcial, que é igual em todos, pelo valor da resisténcia. No exemplo que demos, no resistor de 100 @, se a tensdo do gerador for de 50 V, a corrente sera de: Figura 46 -Assoclagdo mista do resistores. 14 3%) Associacao em séric. ‘Como 0 préprio nome suger associagao consiste na ligatsc fom série @ em paraici, °° ya, aan one, Siteperloe ae am ace a o Esta associagso ozs. js, Propriedades Gtadas pas as dns oy Ja que ela é uma combinacao de ar> Para determinar a resistenca ear comega-se resolvendo a assccarn, associagées em paralelo), de mos 4. fo fim somente Se tenhan ress equivalentes em série. Ai, basta som- - resultados, para determinar a resuitar. Vocabulario Absorver: Consumir; esgotar Aciona: Move, Adicionar: Juntar; acrescentar Arguto: De espitito vivo, engennoso, perspicaz Bojo: Interior de um objeto: salis arredondada. Goincidéneia: identidade ou iqualdace -- duas ou mais coisas; simultane.cace dois ou mais acontecimentos, Complexos: Que abrangem ou ences muitos elementos ou partes; compicac: Computador: Aparelho eletrénico de receber informagées, subme’ lum conjunto especificado e pred do de operagbes logicas ou matomaic2> @ fomecer o resultado dessas ope12°9" Ccérebro eletronico, Danificar-se: Estragar-se. Depositar: Por; colocar. Disponivel: De que se pode © utilizar. Elucidativo: Esclarecedor Eventuais: Casuais; acidentais Incombustivel: Que nic 9 queima. Invéluero: Tudo que serve pare ©" envoltsrio. ‘Opor-se: Colocar-se em oposic impedimento, obstacuo. Projetista: Pessoa que poi’ aparelho, uma construc, et Receio: Medo. Rigorosos: Que seguem a tis minada coisa; inlexiveis. ‘Semethante: Parecido. Submarines: Que fica deb3!*° ° ‘quas do mar. 1O-TV 3" LICAO ESPECIAL CALCULOS EM CORRENTE CONTINUA normais de nosso curso, yresentando as grandezas dea fondo coro ae os fondmencs ‘qualitativos, ou seja, explicamos 0 porque dos fendmenos, mas. nao’ nos preocupamos em saber em que — se manifestam. “claro que 0 conhecimento qualitative é importante, diriamos ‘ir issimo, porque permite que se entenda como o fendmeno acontece fisicamente. Entretanto, quando se quer tirar proveito do fendmeno que se ‘conhece, nao bastam os conhecimentos. qualitativos; 6 necessario que se possa ‘elacioné-lo com as grandezas que nele tomam parte © verificar_em que ‘quantidade isso acontece. Em suma, “precisa-se saber interpretar 0 fendmeno ‘quantitativamente. Isto é feito pela f6rmu- Ja, que nada mais ¢ que a representacao Matematica daquilo que descrevemos ‘com palavras. Por exemplo: se alguém ‘Perguntar © que 6 um aquecedor elétrico, © aluno certamente respondera que se trata de um dispositive dotado de um resistor que, ligado a uma diferenca de Polencial, 6 atravessado por uma ‘corrente, produzindo aquecimento. AIé ai fla tudo muito bem, pois o fendmeno foi ‘Corretamente descrito. Suponhamos que esse alguem seja mais curioso e pergunte, também, qual é a corrente que Passa pelo resistor, ou qual 6 a Quantidade de calor que 0 aquecedor irradia. Neste caso, ha necessidade de calculos. Nesta ligéo especial, vamos mostrar come, se calculam as grandezas mais Usuais dos circuitos elétricos de corrente continua, que so a corrente, tensao. resisténcia estudarmos voltaremos ao assunto, ja esse tipo de corrente tem particularidades que ndo ‘acontecem em CC. 1 -Lei de Ohm Esta lei 6 a mais importante da eletricidade, embora bi ‘simples. Seu emprego é obrigat6rio em todo circuito elétrico. Em nosso curso, ‘embora nao a tenhamos mencionado, ja a utilizamos algumas vezes. Com seu ‘emprego podemos calcular qualquer uma vial zee entra den Sateen sor enunciado di segura ia lei de Ohm, 6 0 “Desde que a tem - ‘tura se mantenha Peisia te, a corrente que atravessa um fio é diretamente Proporcional & diferenca de potencial entre as extremi- dades do fio”. Isto significa que, se aumentarmos a diferenca de potencial aplicada ao fio, a corrente tambem aumentara na mesma proporgao. Do mesmo modo, se a diferenga de potencial diminuir, a corrente também diminuira. aluno pode comparar essa lei com 0 movimento de agua de um rio por exemplo. Se a diferenga de altura (nivel) entre dois pontos do rio for pequena, a intensidade de corrente de agua tambem 0 sera. Se for aumentada a diferenga de nivel, aumentard também a corrente. Suponhamos que no aquecedor citado ha pouco circule corrente de 2 ‘amperes, quando o ligamos & tenisdo de 120 V. Segundo 0 que afirmamos se a tenséo dobrar, ou seja, passar a 240 V, a corrente também dobrara, isto é, passara a 4 A. Do ‘mesmo modo, se 4 tensao for reduzida & ‘metade, isto é, 60 V, a corrente também se reduzr na mesma proporgéo, ou S82. 1 A yservamos 0 seguinte: Ph Gundy a tensio 6 do 120 Vea corrente de 2 A, a relagdo entre tensdo corrente @ de T20Ve 2 A= 60 waive 2) Passando a tens cororc yassara para a A relagto ve orga o arent cra de 9 a tensdo se 9°) Finalmente, s@ 4 wensfo €° reduz a 60 V ¢ a corronto aA a ‘entre tensao @ corren este exomplo, sata a vista que 45 Telaglo , ou seja, tensa pelo vaio nimere eonstante constant & ome “© valor da votagom a Valor da corrente'¢ goal so asap rectoneat Ora, essa verdade 6 quantitativ Porque lida com valores. oom a Podemos simplicar a Seguagem, representando a almativa da ie pela cxpessdo! © que constitui uma f6rmula matematiea Panicularmente, a érmula da li de Ohm. Note o aluno que, quando lencontramos: 240 V~ A= 600 estamos aplicando a lei de Ohm, mas no caso particular do exemplo. Por outro Jado, quando escrevemos: ‘estamos generalizando o problema, essa formula basica resuitam duas outras, por transpasigao de letras v V+ Roul=—— (2) 1sV+ Route (a) VeRxtouV=Rl ) ¢a mesma cosa on osinal :ou + (de Sia sal a0— wore agoh, AS elaiol de Ohm e peritem, ‘jetwmina uma das quando mp8 ‘Note que 0 sinal que o sinal de vezes (% i represeniam & rove afmamos. comejocan aovcomnecit, Sanos as ours onnecensyam esclteaar0 melo" @ questa. Sabemos que a resisén 100 6 que a corns Ne ss" ° eomo conhecemas a resists)" orrente, basta substiuir seus \ formula (3), V= Rx, © teremos = 0 problema, ou seja » V5 10045 A= 45 vols Resposta: A diers, potencial nos termina desconhecida é de 45 vols 48) Possuimos uma Figura 1 - Exemplo de um circuito e sua fabricada para 110 Ve querer representagdo gratea rede de 220 V. Sabemos a. 110 V, por ela circula corer A tensdo, no caso, é a da rede e Resposta: A corrente que circula (meio ‘ampere), Pergu, vale 110 V; logo, V = 110 volts. A corrente pelo acendedor é de 6 amperes. Fesisténcia devemos coi que passa pela lampada ¢ de 2 A; 3) Temos uma bateria e desejamos com a lampada, para qu: portanto, | = 2 A. Uma vez que saber qual o valor da diferenca de —_normalmente? » Conhecemos a tensao e a corrente, potencial em seus terminals. Como . Obs.: O aluno deve observar 9. aplicaremos a formula (1) @ possuimos somente um medidor de lampada construida pars tencontraremos a resisténcia’ corrente, ligamo-lo em série com um — f10'V fosse ligada dirstame- resistor de 10 @ @ aos terminais da se queimaria de imediato bateria, como mostra na figura 3. Nestas —entao, de colocar em sere v R=V+1=110+2=550 Resposta: A resisténcia da lampada 6 de 55 ohms. 2%) Em um carro, cija bateria é de R=10n 12 volts, instala-se um acendedor de cigarros de resisténcia igual a 2 ohms. Pergunta-se: Qual é a corrente que o acendedor “puxara"? Solucdo: © circuito 6 aquele que mostramos na figura 2. "Aqui, conhecemos a tenséo, que & de 12 volts; logo, V = 12 V; e a resisténcia {0 acendedor, que & de 2 ohms; logo, R= 20. Como ‘desejamos conhecer @ Figura Medgto de corrente no cut. ‘que provoque o abaixamenio até 0 valor de 110 V. Querem dispositive soja um resistor. & '89 0 valor da resistencia n30 lampada podera funciona’ °° Superior a especificada (resistencia baixa); ov ser ali tensdo abaixo do normal ¢ ‘ou acender com pouco bri. Devemos, entao eorreto, o que pode se calc’ ‘aplicagdo da lei de Ohm, com? seguir 4. Queremos saber a resist" Figura 2 Circuito de instalagao de um acendedor, ; @a(1), ouseja, @ corrente, que vale do valor de V, para ula. Sabemos que a trabalhar em 110 V. Como ) 220V, 0 resistor devera do excesso, isto é, a or devera ser: Sbstituindo 0 valor de V no de Ino resistor, que 6 a ile da lampada, porque @ lampada estao em série. O resistor que se colocaré em sé- ‘se.com a lampada deverd ter 220 ohms. 5%) Uma pilha tem torca de 1,5 volt (um volt e meio) © interna de 0,12. Pergunta-se: | diferenca de potencial nos ‘do exerciclo numero 5 4uma lampada de 110 V om uma rece de 220 v. terminais da pilha, quando a eles 6 ligada uma carga que tem resisténcia de 9,912? Solucao: © circuito ¢ © que esta repre- sentado na figura 5. Este problema 6 resolvido aplicando-se duas vezes a lei de Ohm: uma para calcular a corrente que passa elo circuito e outra para calcular a queda de potencial na resisténcia interna da pilha. Finalmente, calculando a diferenca entre a forca eletromotriz e a queda na resisténcia interna, obteremos a diferenca de potencial nos terminais da pilha. Teremos, entao: Resistencia total do circuito = resisténcia interna da pilha + resistencia externa, ou seja: ‘A corrente que passa pelo circuito 6 determinada aplicando-se a formula (2), istoe, Eee eee Mas, no-caso, V & igual a forca eletromotriz da pia e R, a resistencia total do circuito; logo: Bata determinar a direnga Snecma terns esses quo oprosonanes 6,8 a fra: bastard ncaa es entre a foreaeietomaina ea ‘resisténcia interna, ou Seja: ae B=E-0p tai Resposta: A dieronca de 10s terminals da pina 6 do 148 Gan Volt @ quatrocentos e oltenta'e vis mivots) Obs.: Poderiamos ter caleulado @ diterenga de potencial enrs os terminals ‘Ae B mais rapidamente, allcando formula (3) para o resistor externa Faremos iso, aba, para verifeags0 do resultag. Temas ‘0 que confirma o resultado encontrado, 6°) Vamos considerar 0 mesmo exerelco anterr, mas, agora, admiindo ue resistrca iron da pia sia 20,12 (vinte ohms e um décimo) Desejamos saber qual a diferenca de ppotencial nos seus terminals, neste caso. Solugao:” nite igual a do A solugao 6 exatamente igual ‘exemplo anterior. Inicialmente, calculamos a resisténca total do circuit 30,1 + 59> 30 ‘Agora, calculamos a corrente do circuit aD LSE! Como E = 1,5 Ve Rt = 30, teremos: pe 1: A tensao nos termi D Gipinmecooausy = 8 ernas Este exemplo tem como finalidade _explicar quantitativamente 0 que ocorre quando uma pilha envelhece, Imente, o envelhecimento, da pilha se da com 0 aumento de sua Fesisténcia interna. Quanto maior essa ‘esisténcia, menor sera a corrente no circuito (esta € a lei de Ohm) e. conseqientemente, menor sera a diferenca de potencial nos seus terminais. ‘© aluno deve ter notado que, no 5° -exemplo, quando a resisténcia interna era de 0,19, a diferenca de potencial nos terminais da pilha era de 1,495 V, para a ‘carga de 9,9 2. Ja no 6° exemplo, quando @ resistencia interna passou a 20,10 a diferenca de potencial para a mesma ‘carga caiu a 0,495 V, situagao em que dizemos que a pilha, para essa carga esté descarregada. Note 0 aluno que a pilha do exemplo esta descarregada para a carga de 9,99. Se a carga fosse, por exempio, de 2809, a diferenca de potencial seria de cerca de 1,4 V (0 aluno pode verificar fesse valor, como novo exercicio), o que significa que a pilha esta em boas ccondigdes para a carga de 2800. Assim, a mesma pilha esta descarregada para uma carga e carregada para outra bem maior. E por esse motivo que as pilhas retiradas de ma lanterna ainda podem tuncionar durante algum tempo, em um receptor transistorizado. E que a carga imposta pelo receptor tom resistencia muito mais elevada que a imposta pela lampada da lanterna. Esta propriedade é aplicada na verificagao da carga de acumuladores, através do voltimetro conhecide como voltimetro de alicate. De fato, se a tensao de uma bateria (acumulador) for medida Figura 6 Voliimevo tipo Aleate, Por um voltimetro comum de elevada fesisténcia interna, ele acusara o valor maximo, mesmo que a bateria esteja praticamente descarregada. Entao, para ‘Que a leitura do voltimetro mostre, de tato, 0 estado da bateria, 6 colocada em Patalelo com seus’ torminais ‘uy resisténcia de baixo valor, que simule a Revie fl com Lig a bateria trabalha. 2.6, mosttamos voltimetro de alicate. Geen. Il- Calculo de poténcia Em eletricidade, freqientemente, torna-se necessario determinar a poténcia de um componente. Quando compramnce uma lampada, um motor. um resistor ote temos de indicar a poténcia do Componente. Algumas vezes, 0 tecnico 6 obrigado a calcular a poténcla, Esco calcula, geraimente, tambem 6 muito simples @ vamos, neste paragrato apresentar alguns exemplos que senirao de base para outras aplicacdes © aluno aprendeu que, em eletric dade, se calcula a poténcia em watts, que um disposi consome, muttipicando'se 2 tensao em volt pela corrente em amperes. Assim, se uma lampada de 110 volts € percorrida pela corrente de 0.6 A, calculamos a poténcia dessa lampada utipicando esses dois valores, ou Sela Poténicia em watts = tensao em volis x correnie em amperes Assim, IOV X05 A= 55 waits Exatamente como fizemos com a lei de Ohm, vamos generalizar 0 célculo de poténcia, escrevendo o modo de determina-la sob a forma de formula matematica, isto é, (P=V.louP=Vxr Desta férmula, pela aplicagao da lei de Ohm, derivam duas outras. De fato, ‘sabemos que a corrente de um circuto calculada pela expressao: — oVeR R Entao, vamos substituir 0 valor de | ra formula de P. Teremos: Loge ve (2) P= — R © aluno deve observar que V*(lé-se: vé a0 quadrado) é uma forma de indicar a ‘multipleagao de V por V. do mesme modo Que 2 indica. a multipicagao de 2 por 2, {ue da 4 que 6? indica o produto de 5 por 8, que € 25, etc. Por certo, 0 aluno que nad esta muito familiarizado com a 18 Matomatica estaré perguntand ‘multiplicado por V quanto: da”. rime Per aa a lespondemos: De ue V representa no problema volts, por exemple, NOxHOe tro O° AY ee Vamos a alguns exempios faciitardo a comproensao do actus °° 48) Uma resisiéncia de "oo « ligada a uma fonte de eneraia des Volts, Pede-se.calcular satan” absorvida pela resistencia, om wate” Solucao: ‘Como conhecemos 0 valor da tensao € 0 da resistencia, substituimo-o ‘na formula (2), efetuamos as contas tetemos, atinal, o valor da poténcia, Assim: onde V = 100 volts R= 109 }00 x 100 = 19 000 Respasta: A poténcia abso pelo resistor (a qual 6 transtormaca © calor) & de 1 000 W. 2) Qual a poténcia do acenceso de cigarros apresentado no exemoio do item 1 (Lei de Ohm) desta especial? Solucéo: Do exemplo citado, sabemos « bateria do carro tem 12 volts Corrente que citcula pelo acende: 6A @ que a resistencia é de sendo assim, podemos calc’ ppoténcia usando a formula (1) ou (2 ‘@) Pela formula (1), temos Como V = 12 volts e |= 6 amperes Resposta: A poténcia 4 dedor & de 72 watts. b) Para contirmar 0 re come exercicio, vamos aplic (2). Teremos: Resposta: 4 pottn Toisoy send dott .: © aluino tom neste exam, ago muito comum sm elet gee ie ealcular a potencies cat, Br, oat 9 otoncia vest, Somorar um resistor devernsu 6¢ecgh® dle mesma resistencia, mas deere Poténcia, para que ele. nao aqueca. Essa Poténcia € a que se. chama de poténcia de Aissipacao nominal que deve eerne® exes ou trés malor que a saleuoas as 2480 do exercicio, comprariacna’® resistor com 1002 e 2 W. lll - Transformacéo das formulas da poténcia ge que se chama expoente nificado que mostramos anterior, isto 6, indica Multiplicar 0 valor do | por sim, se l= 5A, -5x5- =9x9~81, © assim por © aluno aprendeu, no inicio desta lieao, que toda formula thaterndiee eats sotreriranslormagoes © ser eactinas Outra manera, Tortamos a treats a dde Ohm como exemplo, Pols bers formulas que permitom o caleule an otencia “tambon. salter esets Bede raplicacso fanstormagdas, teveo wesc (aaa (3) ), V.. |, pode ser escrita assim BF lim chuveiro que tem @ de 302 passa corrente de 10 Be determina’ a potonca chuveiro. (o) Portanto, quando temos 0 valor da tensdo e-0 da corrent, podemes calevar 2 poténcia,bastando mutiplear as duas grandezas conhecisas, ou sla ulizamos fermula (a) aterm ano conhecems a patna © correte, podornos determina tns20, tieando a formula (b), isto é,dividimos a poloneia pela, corrente. Quando onnecemes a tensdo a a potencia, podemos calcula coven, basta pltear a formula (c), Ist 6, avi potenca pela tonsdo, A formula (2) também pode ser escrita de outras maneiras; entretat Vamos apenas transformé-la para 2 ee 19 sta: A poténcia do chuveiro & 28) Um resistor de ridio, de 1000. eae une covers co 0 nar @ potencia que ele dissipa Um shave {ol instalado'a 10 mere a 10 vos, luz, " = 1 cards tl 9s $2 8 do 1) Qual a corente not? 2%) Qual a ‘i transforma em cages "2 Me © Ghuvero 0b a ona del. Pte etd no fo, 19) © ciruito da insta quote que mostamos na fig Se calcula coer, dovomos eeysnns tensdo @ a resietoncis dora Observe que ndo podemos anti’ g Porque a tensao V no chuveiro néo @ de 110 V, uma vez que ha queda de tensso Ho fio. Vamos, entao, determinar a Fesisténcia do circuito, Levando-se em Consideracao que o fio utlizado tenha 2 Tesisténcia de 21 ohms par quilémetra, Teremos assim, para a distancia de 10 metros a resisténcia de, 0X21 - 1000-0210 Como temos 20 metros, porque 80 dois fos, a resisténcia sera Riio=2x021=082 ‘A resistencia do chuveiro & determinada pela expressao (¢), ou sea, Ra 2. Goma V = 110 V, VE= 110x110 = Me bares a poténcia de 2 200 W, resulta Reno EAD ovat 22880 resin do Seis ek a sor “Gartecistencia do No e da 8 saad Ghar 0 98 om eae opal ia a ccidllial Figura 7 - Exemplo de instalagto do um chuveiro, onde V = 1/0 Ve R= 5,920 Entao: eae {que vamos arredondar para 18,6 A 2) Podemos determinar a poténcia que o chuveiro esta realmente trans- formando em calor. Como conhecemos a resisténcia @ a corrente, aplicaremos a formulas R= 5.5 @ (resisténcia do chuveito) Entao: ou seja, te 1.900 wats. '#) Aplicando ainda essa mosma J6rmula, vamos determinar a poténcia ‘erdida no fio. Agora Fi = 0,420 (resistencia do fio) @ | = 186 A (corrento que passa tanto peio fio camo pelo chuveio). Pontanto, _J4 calculamos (18,6), obtendo Ou praticamente, 145, watts “Ay Aortente no to 6 de 18.6 A 28) & potencia que o chuveiro oe “wwanstorma em calor @ de 1 900 watts, 3%) A poténcia no fio ¢ de 145,9 esistincis do tin = 92. Comentarios Esse exemplo serviu para ilustrar a afirmagao que fizemos em outra ligao do curso, segundo a qual ¢ desvantajoso Usar fio muito fino nas instalagoes. De fato, do exemplo, podemos concluir que 0 chuveiro perdeu 300 W de sua poténcia, pols foi construido para 2 200 W @ so fornece 1 900 W; logo, néio aquecerd a gua como deveria. Por outro lado, os fios da instalagdo aquecem-se, 0 que pode Ser perigaso. Além disso, eles consumirio poténcia de 145,3 watts, que sera paga para a empresa distribuidora de forca, fembora seja initil para o consumidor, O aluno, por certo, estard indagan do: Qual o fio a ser utlizado, entdo, na instalagao ? O mais grosso que existe ? Responderemos que nao se pode usar o mais grosso possivel, porque seria anti-econdmico; para que se tenha 0 con- dutor correto, impomos uma perda razoa: vel de tensdo (de 5 por cento, mais ou menos), @ calculamos sua resisténcia @, de posse desse dado, vamos a tabela de fio @ determinamos seu tipo, IV « Transformagaéo de watt em HP e vice-versa Vimos que existe uma relagdo entre a poténcia em watt e em HP, isto 8 um HP equivale a 746 watts. Assim, se temos ‘uma poténeia em HP, basta muliplicar por 746, para transtormar o resultado em watts, Exerciclo: Um motor tem sua poténcia ey cificada em 3 HP, Quanto valera 53a poténela em watts ? Solugao: Podemos também efetuar a 20 A poléncia de um motor ela 86m fotor 0 os HP Resposta: 0 motor tem 0,5 HP (4, como se diz na pratica, melo HP. V - Associagao de resistores De um modo geral, 0s circuitos que ‘aparecem na pratica S80 complexos, isto €, possuem mais de um elemento passive OU ativo. Para resolver 0 circu, devers 8e associar esses elementos, at: transformar 0 circuito complexo em out simples, que contenha uma s6 fonte » apenas Um elemento passivo. Para iss- fazomos associagdes, tanto de elemen': ativos como passivos, Neste item, vamos dar algue ‘exemplos de associagao de resisténc: 4) Resisténcia em série Sabemos que, ja assoclagdo de resistencias em série, a resisténcia equivalente Logo, dado um circuito a) tenha resistores, basta soma resistencias, para que se te"! fequivalente, isso escrito em lingua matematica vem a ser: conde @ {Indice n serve para indica! 4 Indmera a quantidade de eleren podem ser caleulados com esta form!" Exercicios 418) Um cirouito tem 2 resist ‘uma de 60 0 outra de 1582. Peroe Qual a resistencia equivalente ° ‘eirculto? Solugao; Resposta: A resistoncia lente 6 de 208 F 28) Dado um circuito, eemos a tensao © sua resistencia aplicar a | 0 2 exercicio. ta: A resisténcia equiva- 6 de 109 e a corrente éde1A téncias em paralelo ias em paralelo, a formula ica para a determinacao da ‘equivalente fica um pouco Entao, vamos apresentar a ‘Pata duas resisiéncias apenas, © vezes, quando 0 circuito 05 que na associagao em ©, inverso da resisténcia 6 igual a soma dos inversos féncias parciais, ou seja, em a encontrar a cr tina ca, Valores Ntado pela soma dos seus wares Exemplo 1%) Encontrar a resiaténcia equivalente de uma associago de vit resistor de 60 parang, 2? 8 com outro de 3,"igados em Solugao: Ft = produto dos resistores + dos resistores. Pee Ie © produto 6: ‘Asoma vem a ser: "Riv R2=6+3=9 Aresisténcia equivalent sera snd el eh re in nia equivalente associ = abo ashe Solugao: Namos apticar a formula, incalmente para oro Vines, pelo Srempo ante jon Agora, apliquemos a m formula paras restores do 1 Baa © circuito com os resistores ‘equivalentes @ o mostrado em b, figura 9 ‘Agora, podemos resolver essa @ encontrar a solugao pedida Assim: Conclusdo: Podemos substitu 0 circulto dos quatro resistores por um resistor nico de 1,60 Por este exemplo, o aluno verfica que € possivel calcular a resisténcia equivalente de qualquer associacdo em paralelo, aplicando a expressao para apenas duas, o nimero de vezes necessario, if ‘Quando nos deparamos com 0 ‘desenho esquemético de um dispositive eletrénico tal como 0 radio, o televisor, 0 amplilicador, etc., podemos tirar des: esquema uma série de conclusoes importantes sobre seu funcionamento elétrico e, também, verificar a quantidade @ 05 valores dos componentes. que formam © aparelho. Entretanto, 0 esquema elétrico nao indica os detalhes mecanicos, tais como a maneira de fixar ‘8 componentes, como se faz 0 manejo das partes méveis, como conduzir as correntes, etc. Esses componentes, que, no sendo fundamentais para o funcionamento do circuito, facilitam a montagem e a operacao do dispositivo, ‘840 chamados de acessérios. Nesta ligdo especial, apresentare- ‘mos a0 aluno alguns dos acessérios mais importantes usados em radiotécnica. a) Chassi Chama-se de chassi o elemento que serve de suporte e protecao aos componentes do circuito. Atualmente, sao utilizados dois tipos de chassi: 0 convencional e o de circuito impresso. 1-Chassi convencional Denominamos de convencional 0 chassi metalico, ou seja, feito de uma chapa metalica. Os metals mais utlizados fia contec¢ao do chassi so 0 ferro © 0 aluminio, sendo possivel usar, também, 0 Zinco € 0 cobre, embora esses metais sejam relativamente caros (© mais comum @ fabricar o chassi de chapa de ferro que, posteriormente, softe tratamento de superticie, isto 6, a capa de ferro 6 recoberta com uma fina eamada de cobre, zinco, estanho ou cadmio. © recobrimento tem por finalidade evitara oxidacdo da chapa, ou seja, 0 seu fenfertujamento, e também facilitar a soldagem.Os chassis metalicos s40 Usados sempre que os componentes por gles sustentados sao pesados e/ou de @fande porte. Nas montagens de aparelhos que funcionam com transistores e polencia © seus dissipadores, podem Ser empregados chassis meialicos ‘embora Seja mais comum a utlizagao de rcuitos impressos. ‘As principais vantagens do chassi etdlico s8o descritas a seguir Pec ~ sao fortes e resistentes; ~ podem ser usados como condu- tores de eletricidade; - podem ser trabalhados, isto 6, {urados e dobrados com faciidade. Na figura 1, apresentamos um chassi metdlico para ser usado em Figura 1 - Chassi metalico para elreultos valvuiados. montagens valvuladas. Devemos acrescentar que o chassi metalico que antigamente era destinado 4 montagem transistorizada apresenta um porte menor (menor tamanho), sendo constituldo com chapa mais fina, se comparado com 0 chassi empregado nas antigas montagens valvulares. Se formos montar um radio transistorizado, poderemos utilizar um cchassi muito menor e bem mais leve, pois ‘os componentas para este sdo menores & mais leves, como veremos a seguir. Pi impresso Chassi de circuito circuito impresso surgiu ha algum tempo ou, mais precisamente, durante a ultima guerra mundial, para utilizagao em equipamentos méveis de comunicacao. Suas vantagens sobre 0 Cchassi convencional eram: facilidade na’ fiagao (montagem), confiabilidade @ assisténcia técnica répida e eficiente, Embora apresentasse essas vantagons, 0 circuito impresso foi esquecido até a ‘década de 1950, em razao dos volumosos. ‘componentes de entao. De 1950 em diante, com a invengao do transistor, houve’o renascimento do. circulto impresso, ja que tanto os transistor como os componentes que a eles s fassociam sao de reduzidas dimens6es 22 Por circuito de simplesmente circuito it, eo, sotre 6 colada uma pelicula de on, de condutora da corrente, substituindo os fios de iga ‘eonvencionais. As chapas para ./<"* impresso recebem nomes comercia: i ‘Goma isolite cobreada, fenoite conc. “copper clad”, “celeron”, etc. ce 2. com a firma que as produz QS circultos de fiacao incre tém sobre os chassis convenccr.. ‘grande vantagem de ser mais o mais leves, de acabamento urifo:-- = principalmente, de facilitare, Montagem, 0 que permite 3-90: ‘economia nas linhas de producao © Circuito impresso tem 2 ce vantagem de néo permitr dota, 2'-~ mas podendo ser furado com faci A produicao industrial de circuic o» fiagéo impressa se faz por roc fotografico e@ quimico, que exc: maquinaria especial. Todavia, pai experiéncias e montagens indivicus Possivel a construcao caseira = um chassi de fiagao impre ensinamos no passo a passo co nt, b) Condutores et Todos os circuitos elét eletronicos tém seus comporen's uns aos outros. Essas liga ‘conseguidas através dos condor forma de fio, exceto no circuto ‘que ja estudamos. Os fios dover boa condutibilidade elstrica, p2 introduzir perdas nas ligacoe: maledvel, isto 6, flexivel. Dos mais usados como condutores ‘cobre © 0 aluminio, Este ultimo s° ‘@m eletrotécnica; em eletronc2 " Virtude da dificuldade para solca Malores detalhes sob:e fios mais utlizados no ramo Poderao ser apreciados ‘especiais dos fasciculos 1 ¢ €) Conectores Chamam-se de conecto"” ispositivos que tém por finalidac? desligar componentes elt" maneira semipermanente. 0°"! ‘conectores existentes. os mais ‘em eletrOnica sao: 1.-"Plugues @ soquetes ssicis » on inarumonios do aboratio HA {pos especiais de plu audiofrequénela, para. ligaga dosonhades ambos 06 tipos mostrado: 0 plugue 6 Fou ;Plugue de cabo de forga Figura § - Conector para ca igura 3 - Conector para interigar placas de Figura 6 - Antigo ‘or © pl ara Figura 10- Phigue @ a ‘cut impresso, ‘comutagao de vollagem enroscado na tomada, sendo que em um deles a ligagdo 6 fella por contato @ no outro pela introdugao do macho, Em mostramos um tipo de plugue @ tomada que se usavam para mudar voltagens. £ onhecido como tomada de mudanga de 2- Plugues e jaques Figura 4 - Soquete para valvulas, © plugue & im tipo de conector geraimente em forma de pino vedondo ou pos ¢ de Chalo, que se encaixa em uma base . equada, chamada de soquete r : Um plugue muito comum @ aquele : on sada no cabo de alimentagao, 0 qual 7 2 Serve para interigar o aparelho a tomada sorninel Ce (soquete) da parede. Na figura 2 . nal rete fepresentamo-lo, embora 0 aluno ja 0 Oe conhiega de sobojo, Em 3, mostramos um oo a renetn ee tipo de conector bastante utilizado ma om 6 inlerligagéo de circultos impressos. 0 aida. Inso eold ost: Cam mero de pinos e encaixes pode varia FRFOSErIaT ON ae eae le, dependendo da necessidad Eliot ty de soquets ‘| é usado para a li 9 plugu pa faque pare fone Valvulas. Esse tipo, na reahdac diterem do pinvnho, que 6 un) poueD Caracieriza como. conector marie. 0» 80s hamado, na pratica, de soquote, Em 5 melo f Mostramos outro tipo de conector Nas ce mala uascos fa Utllizado principaimente na ligagao d¢ mais usados na ligaga plugues & jad ‘cabo coaxial He ronocaptores, Em 10, I6 Usado para ligagoes entre Figures Como ligar um conector ssnhocido como RCA; em 11, DIN. 23 5 2 5 oa 3 g

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