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5* LIGAO TEORICA MAGNETISMO, ELETROMAGNETISMO E INDUTORES: 1 MAGNETISMO 1 -|mas 2 Pélos e atracao de imas 3 - Inseparabilidade dos pélos 4- Campo magnético 5 - Linhas de forca 6 - Permeabilidade, inducao e tluxo magnética 7-- Explicagaa do magnetismo l- ELETROMAGNETISMO. 1 - Gampo criado por um solenide 2.- Aplicagbes do solencide {i - INDUGAO ELETROMAGNETICA 1 Indugao matua 2- Auto-Inducéo 3 - Indutancia 4- Indutores: 5 - Unidade de medida de indutincia 5? LIGAO PRATICA (OS INDUTORES NA PRATICA 1 Introdugao Ht O que 6 um indutor? Fe Ill De que depende a reaténcia indutiva IV Impedancia V - Classificagao das bobinas 5" LIGAO ESPECIAL GERADOR E EFEITOS DA CORRENTE ALTERNADA {- Por que corrente alternada? I= \Gorad elomentar do corente atrnada Ii! Gerador pratico IV Eleitos da corrente alternada CALGULOS DE INDUTANCIAS (1 PARTE) | Férmulas para determinagdo das indutancias a areata, CURSO DE ELETRONICA BASI RADIO - TV 5° LICAO TEORICA MAGNETISMO, ELETROMAGNETISMO E INDUTORES Figura 1 -fmas tipo Barra Nesta ligao, apresentaremos nog6es gerais sobre o magnetismo e 0 eletromagnetismo, matérias cuja importancia se estende a todos os dominios da eletricidade, seja na eletrOnica ou na eletrotécnica. Uma aplicagéo muito vulgarizada do magnetismo, na eletrdnica, encontramos ina fabricagao dos modernos alto-falantes, nas fitas magnéticas dos gravadores, dos computadores, etc. O eletromagnetismo, por sua vez, est presente, tanto em eletronica como em eletrotécnica, em quase todos os fenémenos. Basta lembrar, por exemplo, que os geradores elétricos, as ondas de radio, a luz, etc. s80 fendmenos eletromagnéticos Finalmente, esses dois ramos do estudo a eletricidade nos servirao para introduzir outro componente passivo de enorme aplicagao na eletronica, que é o indutor ou bob A ciéncia que estuda as propriedades magnéticas dos materiais recebe © nome de magnetismo, Diremos, 40, que 0 magnetismo estuda os Ha muito tempo, os gregos ¢ os chineses encontraram uma pedra preta, brilhante, que gozava da propriedade de atrair 0 ferro. Essa pedra 6, na realidade, também um minério de ferro. Como fol encontrada em uma regiao da Asia chamada Magnésia, recebeu o nome de magnetita Como se chama de ima todo corpo que tem a propriedade de atrair o ferro, podemos concluir que a magnetita foi 0 fprimeiro ima de que se tem notick Os imas naturais so aqueles que fe encontram na natureza. A magnetita ¢ (0 seu representante. Entretanto, podemos fazer que corpos, que normaimente nao i. so Imas, passem a s6-los. Os imas, assim obtidos, sao chamados de arificiais, A classe dos Imas artiiciais & bastante importante porque, na pratica, esses imas 6 que séo usados, em virtude da facilidade de sua obtencao e, também, porque é possivel obter propriedades magnéticas bem mais intensas nos imas arificiais do que nos naturais. ‘Além da classificagao dos imas em naturais @ attificiais, podemos fazé-la também em permanentes etempordrios ou transitérios, Chama-se de ima permanente aquele que nao perde sua propriedade magnética, ou seja, 0 poder de atrair 0 ferro, com o passar do tempo. A pedra- ima, que 6 o ima natural, € um exemplo de ima permanente. Além do ima natural, existem inumeras ligas metalicas que, quando imantadas, guardam essa propriedade indefinidamente ou, pelo menos, por um espago de tempo muito grande ©, por isso, $40 consideradas como imas permanentes, O campo de aplicagao dos imas permanentos 6 bastante vasto. O aluno os encontrara nos atuais alto-falantes, nos instrumentos de medida, etc, Dessas ligas, uma bastante importante ¢ a conhecida com 0 nome comercial de ALNICO; é feita de aluminio, niquel e cobalto retém um magnetismo muito intenso, sendo usada na fabricagao dos alto-falantes, Por ima temporério ou transitério 6 conhecido aquele que nao retém sua propriedade magnética por muito tempo. Um exemplo de ima transitério ¢ 0 ferro doce, pois ele perde imediatamente sua imantagao. Ao contrario do que possa parecer, os imas temporais tom largas aplicagoes em eletronica @ eletrotécnica Na industria, por exemplo, costuma-se sar 0 eletroima, que é um ima transitério, para o movimento de grandes massas de ferro, principalmente nas industrias siderirgicas, Em televisao, como veremos na ligao oportuna, sao utilizados imas transitérios para desviar 0 feixe de slétrons da esquerda para a direita e de alto para baixo, a fim de formar a imagem a tela tubo. Mostraromos, agora, ao aluno a aparéncia real de alguns Imag permanentes, Assim, temos na figura 1 0 fina do tipo barra e, na figura 2, 0 Ima tipo ferradura (ov U). Podemos considerar estes dois 2 Figura 2 - Ima tipo Ferradura ‘em Eleto tipos de imas como sendo os formato: basicos mais utilizados no estudo ¢ magnetism, porém nossa inteng4o 30 {a de fornecer ao aluno somente conceitos teéticos, mas sim de fornecer 9 conju te6rico @ pratico, E por este motivo que ilustramos, na figura 3, alguns poss tipos de imas com que 0 aluno passa a deparar em sua vida profissionall As aplicagdes destes imas 92 Variadas, podendo ser utilizados desd: geladeiras © televisores até mesmo & instrumentos de medigao, __2- Pélos e atracdo de imas Se considerarmos um ima qual Quer & movimentarmos um pedacinho de ferro (uma bolinha, por exemplo) ao longo de todo 0 seu corpo, veriticaremos que a atracao se da mais fortemente nas extre midades do ima (figura 4). Gada uma das extremidades 6 chamada de pélo do ima Aquela parte do ima que fica entre os polos e que nao tem propriedade "magnética é chamada de regide neutra, Figura 4- Pélos de atracao de um ima. a) Tipos de polos Na experiéncia citada, veriicamos que o ima tem dois pélos e uma regio neutra. Além disso, podemos comprovar que a atracdo que 0s dois polos exercem sobre a bolinha é a mesma, ou seja, ‘ambos os pélos atraem a bolinha com a mesma forga, Poderiamos concluit, dai que os dois pélos sao iguais e, como sempre acontece com as conclusoes apressadas, estariamos errados. De fato, ‘em vez de utilizar 0 pedacinho de ferro, mos tomar dois mas do tipo ferradura, por exemplo, e agir da seguinte maneira’ ‘coloquemos seus pélos frente a frente. Entao, pode acontecer que os pélos se atraiam ou que se repilam. Em qualquer caso, invertamos a posigao de um dos mas. Notamos, agora, que o fenémeno mbém se inverte, ou seja, se na primeira experiéncia os polos se atraem figura 5), agora eles se repeliréo (ligura 5) e, inversamente, se eles se repeliam fa se alrairao, Podemos, agora sim oncluir que os dois p6los, embora atraiam o ferro com a mesma intensidade, Figura 5 - Atragdo de corpos magnétioos. Figura 6 - Repulstio de corpos magnéticos, 'ndo sao iguals. Um dos polos do ima chamado de pélo norte © o outro, de pélo sul ‘As praticas efetuadas, conquanto nos permitam concluir que o& dois polos do Ima sao diferentes, nao nos indicam, ‘qual 6 0 norte ou o sul. Qual o critério que se usa para nomear os polos? Responderemos que @ um critério puramente convencional, como fol aquele que se usou para identificar a carga elétrica como negativa e positiva. No caso do ima, foi observado que, quando se suspende uma barra imantada, de maneira que ela possa mover-se em torno de seu centro de gravidade, como mostramos na figura 7, ela se orienta Figura 7 - Conceito de uma bissola sempre na diregao norte-sul da Terra, {qualquer que seja a posiggo em que for deixada, Por este motivo, chamou-se convencionaimonte de pot morte do ima fquels que tea votade para o polo note Gtogralco da Terra e, naturalmente, de polo sul ce ina aausl ae fea voto rao pol su geografice da Tera, ara © Esa experiencia que acabamos de incicar nada tas qua realizacao de uma bussola, que, como o alune nao ignora, fol um instrumento de orientagao de enorme valia para a navegaao. Na jj Figura 6 - Bussola: comercial ecaseira, 3 figura 6, apresentamos ua bissola do ipo comercial e uma rustica que pode ser confeccionada com diversos tipos de aterias de facil aquisigao. b) Leis de atracao e repulsto \Vimos, no pardgrato anterior, que quando 0s pélos de dois imas_ 340 Colocados frente a frente, eles ge atraem ‘0U Se repelem., Se identificarmas os polos Norte € sul como ensinamos, e pintarmos 8 poles (ou pelo menos um deles) com cores diferentes, para que possam ser facilmente identiicados, @ os colocarmos de novo frente a frente, observaremos ue: 1- Polos magnéticos de mesmo nome, isto 6, os dois nortes ou os dois suis, repelomso, 2. Pélos magnéticos de nomes contrarios, ou seja, um norte © outro sul atraem-se, Estas conclusées sto conhecidas como [eis de atracao ¢ repulsao entre ‘polos magnéticos, arabilidade dos Uma _propriedade bastante interessante dos imas 6 que seus polos nao conseguem ser separados. Isto quer dizer que nao existe ima com um s6 pOlo, do mesmo modo que nado é possivel fazer-se uma folha de papel s6 com 0 ver 0. Deste modo, cortando-se_um ima em: varios pedagos, cada um deles formard. lim novo ima, possuindo, portanto, polos norte sul ‘A nogao de campo & de muita im portancia “no estudo da eletricidade, pois -ome a onda de fenémenos fundamental radio, por exemplo, $40_explicados com ‘base no conceito de campo ‘Os campos de maior interesse S80 aqueles conhecidos como eampos de femos que em uma regiao do {orga enste um campo de frga se um caro «eon: fe ste ae ce {orcas gcimanto oo alvno & 0 chamado campo ge ora inde das ravidage, ualquer corpo material 6 alraido para 0 contro da terra. Em olotrcidade, existem dots came pos de grando_interesse: 0 campo elle= Restatico, ou simplesmente campo ele leo cntce de campo eco ito do eapace onde exstem fas atureza_cletrostitica, teérica nimero. 8, quando tratamos Gas cargas eléticas, que uma carga 6 capa de atrair ou repelir outra ‘que esteja fem sua zona oe infuéneia. Convém notat que, nos campos, nem sempre ha mult interesse em saber sua orgem, mas seus efeitos, que s4o avaliados pela intensida- de com que o campo atua sobre uma massa exploradora -nele colocada, pela direcdo do movimento dessa massa 0 pe To sentido dese movimento Para explicar melhor isso que acabamos de afirmar, vamos considerar ainda 0 campo de gravidade que nos 6 bastante familiar. A origem, ou seja, a causa do campo de gravidade ainda @ im mistério, mesmo no atual estagio de Gesenvowimento da cléncia. Entretant, € possivel medi a intensidade do campo de Gravidade, em qualquer parte do globo terrestr, observanco-se a forga que atua ‘sobre qualquer corpo, no ponto que nos interessa. Por outo lado, veiica-s@ que o corpo, solto no espago, se move em diregdo ao centro da terra e que o sentido do movimento @ sempre de cima para baixo, isto ¢, do espago para 0 centro da terra ‘Com os campos elétrico e mag- nético, que s8o os que interessam para n0SsO curso, acontecem fatos seme- thantes aos descrites acima, isto 6, eles apreseniam intensidade, direcéo © ‘sentido, embora as crigens ‘dos campos citados sejam perfeitamente conhecidas, Ja que 0 campo elétrico é devido & acao ge cargas elétricas, e o campo magnético 4 acdo de massas magnéticas (ima) Depois destes esclarecimentos, 0 aluno pode conciuir que existe um campo ‘magnético terrestre. De fato, na expe- fiéncia que efetuamos para nomear os pé- 4os do ima, afirmamos que a barra iman- tada se orienta sempre na mesma direcao (norte-sul), em qualquer regido da Terra. Além disso, 0 campo magnético da Terra tem uma intensidade que pode ser figorosamente medida em cada regiao. Unidade de medida do campo magnético Como toda grandeza fisica, a intensidade do campo magnético também tem unidade de medida. Ela recebeu o no me complicado de OERSTED, em home: miagem ao fisico dinamarqués que tinha esse sobrenome. ‘Além dessa unidade, a intensidade de campo magnético também pode ser medida em ampere por metro. 5- Linhas de forca (Os campos de forca costumam ser representados graticamente, isto 6, no pa pel, pelas suas linhas de forca, que a0 as trajetorias, ou seja, 08 caminhos que a Vimos, na ligho experiéncia: tomamos um ima do tipo ferradura e, sobre seus pélos, como Figura 9 - Experiéncia para comprovar a ‘existéncia das linhas de fore mostramos na figura 9, colocamos uma {olha de papel ou um cartao ou ainda uma placa de vidro. Agora, distribuimos sobre © papel limalhas de ferro (0 pé que resulta quando se passa lima sobre uma peca de ferro) e verificamos que essas limalhas se orientam, formando linhas, como esta ‘mostrado na figura 10. Sao as linhas de forca. Figura 10- Linhas de forga de um ima, Pode parecer que essa experiéncia nao represente a definicao de linha de forga dada anteriormente, pois 14 mencionamos © movimento de um pélo magnético norte, e 0 que se observou foi simplesmente a orientagao das limalhas de ferro. Entretanto, se 0 aluno desenhar as linhas no local 6m que se formaram, retirar as limalhas @ colocar um pélo magnético norte sobre qualquer uma delas observara que esse pélo se movimenta exatamente sobre a linha tragada, partindo do pélo norte do ima para o pélo sul, Entdo, as linhas formadas. pela orientagdo das limalhas representam, Ge fato, as linhas de forga do campo magnético. Como nao 6 possivel a ‘obiengao do polo norte separado do polo ‘ul, pode-se substiturlo por uma bissola de’ pequeno tamanno. Neste caso, a bussola ndo se movimentara sozinha, mas, empurrando-a sobre uma linha ‘qualquer das tracadas no papel, observa- 4 Na figura 10, pode-se notar 3 dispdem as linhas de forca de un campo magnético, devido aes pélos de. um ima, ou seja, as linhas partem do poio norte e terminam no pélo sul, sendo praticamente paralelas entre os pélos, ¢ afastam-se entre si, isto 6, iene: ‘qualquer outra nde ae lias do force sto (figura 11). Figura 11 - Campo uniform (figura 11), ‘Um fenémeno que se observa: A disposi¢ao das linhas de forga se modifica quando, no campo magnético, sao colocados determinados materiais, como © ferro doce, por exemplo (figura 12a). O ‘campo néo sofre nenhuma modificacao, quando nele é introduzido outro tipo de material, como 0 cobre, pot exemplo, e se modifica diferentemente, quando o material introduzido no ‘campo ¢ 0 bismuto. Na figura 12, mostramos como ficariam as linhas de forga de um campo magnético uniforme, se nele tossem ‘colocadas substancias do tipo citado. As substancias que ndo modificam 2 disposicao das linhas de forga sto chamadas de paramagnéticas ("igu'a 12b). Quando a substancia procura afastar as linhas de forca de seu interor como aparece em ¢ na figura 12, diz-se que ela ¢ diamagnética, Finalmente, se 3 disposicdo das linhas de forca se modifica, de modo que elas se concentrem em seu interior, como se ‘mostra em a desta figura, diz-se que ess substancia ¢ ferromagnetica. O ferro 6 a substincia tipica des? grupo, sendo também importantes © niquel @ o cobatto, Para poder caracterizar um ‘substAncia, incluindo-a num dos 9°p2= Citados, isto 6, para que se possa dize! 5° a subsidncia 6 do tipo paramagnetic diamagnético ou terromagnético. '° Introduzida uma grandeza que recebeu © nome de permeabilidade magnetic® opresentada pela letra. (mu), Foi estabelecido que a pe! meabilidade magnética do ar © 60> Substancias paramagnéticas 6 Praticamente igual a do vacuo, que é 1 (um). Por sua vez, as substancias iamagnéticas tém permeablidade menor Que 1 (um) e as ferromagnéticas tem ermeabilidade maior que 1 (um). 'b) Inducao magnética Dizer-se que 0 tipo de material ‘modifica a disposigao das linhas de forca ‘No seu interior equivale a afirmar que 0 campo magnético, dentro do material, nao 6 0 mesmo que aquele em que ele (corpo) esta colocado. Para indicar essa situagao, define-se outra grandeza magnética, que recebe o nome de indueéo magnética ou densidade de fluxo magnético, ‘A indugao magnética de um corpo € calculada multiplicando-se sua permeabilidade pelo valor do campo ‘magnético. € comum indicar-se © campo magnético pela letra H e a indugao pela letra B. Assim, como a permeabllidade 6 representada por u, resulta que a indugao sera Baul, A unidade de medida da indugao magnética recebeu o nome de Gauss, em homenagem ao fisico alemao que tinha esse sobrenome. Na pratica, essa unidade ¢ constantemente citada, e 0 aluno tera oportunidade de veriicar isso, quando se defrontar com as indicagoes das caracteristicas de alto-falantes, com os nucleos de ferro utilizados na fabricagao de transformadores,etc, Assim, 6 comum encontrar-se que determinado alto-falante tem ima com densidade de fluxo de 10.000 gauss, que o ferro utllizado no ndcleo de um transtormador tem densidade de 8.000 gauss, etc, Convém ressaltar que, quanto maior é a densidade de fluxo de um material, melhor 6 sua propriedade magnética, ©) Fluxo magnético A terceira grandeza magnética, que estudaremos neste item, 6 a que recebeu © nome de fluxo magnético. A palavra fluxo tom 0 significado de jorro Figura 12 Componamento das inhas de um campo magnétco. Em magnetismo, chama-se de fluxo Magnético 0 jorro de linhas de forea através de uma superficie. Isto pode ser enunciado de maneira mais técnica, izendo-se que: fluxo magnético 6 0 produto da indugdo magnética pela area de’ superficie plana colocada no campo| magnético. Desta definicao, Propriedade importante, que serA utilizada Quando tratarmos do problema dos resulta uma Qeradores eletromagnéticos de eletricidade. Esta propriedade, como 0 aluno certamente jé conclulu, é que 0 flux magnético varia de acordo com a osigao da superficie considerada em telagao as linhas de forca, Na figura 12a, mostramos um desenho em que a area atravessada pelas linhas de forca 6 perpendicular & diregdo do campo. Nesta situacao, o fluxo magnético tem seu valor ‘maximo. Na figura 13b, indicamos outra situago, em que o fluxo tem metade do valor em relago ao maximo e, finalmente, na figura 13c, mostramos uma situagao fem que 0 fluxo tem valor zero, isto &, nulo. Figura 18 Variagio do fuxe magnetic. Nos livros de eltricidad, © aluno ncaa hse magia isalneie ‘simbolizado pola lera 6 (se iva unidade Je medida do {lux0 magnético tem o nome de MAXWELL, em fomenagem ao grande sabio inglés que ie he a sien, otter te ¢ om conseqdéncia, 0 gauss de linha por | uando produz corrente alternada, o': Ghamase do aternador Na figura 30, mostramos 0 oe: ho de um gerador elementar, dess onhecides como “dinamos de bicic': ‘que por certo 0 aluno ja viu funciona fealidade, nao se trata de um dir ‘mas sim de um altornador. Nota-se que ha uma pec !'» bobinada, que tem o nome de estator ‘uira: mOvel, no caso formada por que tem o nome de rotor. 0 0 Figura 30 - Aternador para bcicletas. movimentado pela roda da bicicleta. A base do funcionamento 6 aquela que vimos em uma das nossas experiéncias, isto 6, da espira fixa e campo magnético mével. Assim, quando em movimento,o {ma gira e induz na bobina uma corrente, que serve para acender a lampada do farol. Se 0 aluno tem um gerador desse tipo, ou ja viu algum funcionando, deve ter observado que a luminosidade da lampada depende da velocidade da bicicleta, 0 que comprova nossa 4! ‘experiencia. Assim, quando a bicicleta sla parada, no ha corrente e, com ela em muita velocidade, a corrente pode atingir valores que cheguem a queimar a ‘lampada, Os geradores das grandes usinas 4e eletricidade tuncionam sob 0 mesmo Principio, 6 que 0 campo magnético nao € mais produzido por imas, mas por eletroimas, alimentados pela corente que © préprio gerador fornece. Assim, conseguem se campos magnéticos muito mais intensos. Os eletroimas das usinas geradoras “S80 chamados de ‘enrolamento de campo, porque sao eles Que produzem 0 campo neoessatio. Para ue Se 06 inicio a produgao da corente ue alimentara 0 campo. Os geradores tém preso ao seu eixo outro pequeno \Gerador, que usa imas permanentes como ‘Campo, Esse pequeno gorador 6 chamado Esse de excitador.. J-Inducéo mutua Sabemos que um condutor Pereortide por uma corrente elétrica omo um imé, ito & enara eu $ua volta um campo magnético. Aue esse congutsr sera Atravessado por uma cortane variant Ent@®, 9 campo magnético tera sua intensidade variave ‘se assim 6, a ‘2utro Condutor que esteja sob a i campo vanvel sor code 4° corrente indurida, como saben Para disso, vamos propor a* segul ie Tomemos um de ferro doce ©, sobre ele, enrolemos duas bobinas, Figura 31 - Concelto de transformador, como mostramos na figura 31. Agora, Higuemos as pontas da primeira bobina (que pode ser qualquer uma delas) a uma bateria, através de um interruptor do Contato, do tipo conhecido como botae de campainha. Aos terminais da segunda bobina, liguemos um instrumento fegistrador de corrente. Feito isto, apertamos o botao de campainha fechando 0 circuito da primeira bobina Notaremos que, nesse momento, © instrumento registra a passagom de Corrente elétrica pela segunda bobina © volta & posicéo de repouso. Isto & natural, porque a variagdo do campo s6 acontecet ‘Ro momento em que o contato da primeira bobina foi fechado, depois, permanaceu Constante. Agora, se o aluno ficar comprimindo e soltando rapidamente o Contato, verificara que a corrente na Segunda bobina persiste. Ora, como a corrente da primeira bobina produz Corrente na segunda, diremos que howe indugao. Por sua vez, a corrente da Segunda, pela mesma razao, tambem induz corrente na primeira; logo, dremos que entre as bobinas existe uma indugao matua, © fenémeno descrito poderia ser observado se a primeira bobina, que chamaremos de enrolamento primério, ou simplesmente primario, fosse ligada a uma fonte de tensao variavel, como ¢ a corrente alternada que conhecemos. A segunda bobina chamaremos de enrolamento secundario, ou simples mente secundétio. Outra observacao que se pade fazer na experiéncia citada @ que 0 valor da tensao (diferenca de potencial), no Secundarlo, depende da relagao de espiras entre os dois enrolamentos. Por exemplo, se no primario enrolamos 100 espiras @ no secundario enrolamos 0 dobro de espiras, ou seja, 200, a iferenga de potencial que aparecerd no ‘secundério sera também dobro daquela aplicada ao primario. Assim, se alimentarmos 0 primario com 110 valis, no Secundario teremos 220 volts, se no primario aplicarmos 1.000 volis, no Secundario teremos 2.000 e assim por dianie. Este 6 principio do dispositivo conhecido por transtormador, ex- tensamente usado em eletronica e leticidade. Te osha cain tetra conde {que 0 transformador pode elevar a tensio ua corrente, mas, nunca, a poténcia, 9 Assim, s0 no secundarlo se recolher 0 abro da tensao, no manimnorse nee Tota a motade da corente do pernén Uma aplcacao do que seas de expor ¢a conhecida boomers Inducto, uslzada para produa 9 cha Que provaca a ignigao da mistura Gombustvel (Gasolina + ar) nos motes de expiosdo. Tal bobina consta de care envolamentos: 0 primar, enriade oo fio grosso © poucae ‘eapirace Seoundério onrolado com tin wintars Muito grande de espiras e fo bastante fino. Os dois enrolamentea ne executados sobre um niles do 129 magnético. 0 primaro 6 almentaso ote Corrente coninua da batora” tne coo chave de abertura e fechamente oo Cireuito um ‘contato mavel ntco°s conhacido como platinado, Este Cotas tem a mesma fungao que o botsa de Campainha de. nossa expenéncla, Asses quando 0 motor funciona, © plated Abre-see fecha-se no ritmo da folagae se motor induz no secundario una eneee bastante elovada (da ordem dos 19,060 volts ou mals), que produz Uma desearge (aisca) entre o chassi o a vla'sproveea a explosdo (combustao da misturs), Para Gar 0 inicio da ignigao, chamado do Partida, 0s motores de combusiao $80 dotados de. manivelas ou de. um ‘ispostvo eltice (motor de aranqus) ue, movendo 0 vrabrequim, exceula a ‘Movimento de abertur Go plained. © transformador 2 que ja nos referimos é a principal aplicagae do fondmeno da inducdo entre os erculos. © Gracas a elo 6 possivel mudaro valor da tensao ou corrente, da acordo com nossa necestidade Por exemplo, a energia elétrica produzida nas grandes usinas tom tensa Malor que 10.000 volts, Essa tenséo 8 muito perigosa para o usuario, pols © chogue eldrico ceria fatal Apesar csso, fesse valor & muto bao quando se quet transportar “a energia’ a. grandes distancias, sem grande perda. Para resoNver © pablemea, s&0 empregados os transformadores, que elovam a tensdo gerada ras usinas a valores que variam Entre 150.000 a 300.000 volts, © a8 abacam, nas cidades, a nivels nto muto Perlgosos, que estto entre os 440 8 08 Hovots HP oxalate wransformadores serdo descritos no decorrer de noss curso, pois voltaremos a nos refenr a eles om muta teqUénca. 2- Auto-inducao er cae sora porcondo por uma eoronte aaa ae. em ‘suas extremidades uma torga letromotriz induzida, 88 0 circuito estiver aberto, Em conseqdéncia disso, 0 Condutor percorrido por uma corrente variével fica sob a. agao do campo vardvel ue ele cria @ tera induzido em si mesmo luma corrente de indugdo. Esse fendmeno 6 © que se chama de auto-indugdo ou selt-indugso. Portanto, diremos que auto- o a condutor produz corrente de indugao em si mesmo, quando percorrido por corrente variavel. 0 fendmeno da auto-indugao 6 ‘observado com muito mais intensidade nas bobinas, porque, sendo grande o numero de espiras, a tensao induzida também o sera, como acabamos de ‘estudar no item anterior. ‘Na ligdo pratica, indicaremos uma experiéncia que comprovara o efeito da aulorindugao. 3-Indutancia Nas ligbes anteriores de nosso Curso, mostramos que o que caracteriza Um corpo, quanto @ sua propriedade de Ser atravessado pela corrente elétrica, 6 a fesisténcia, Vimos, também, que a Caracteristica de um corpo de armazenar Cargas elétricas @ a capacitancia, Agora, diremos que um condutor ‘0U um enrolamento, quanto a sua auto- inducao, caracterizado por uma Qrandeza que chamamos do coeticiente de auto-indugdo ou simplesmente indutancia, De fato, a forga eletromotriz de lnducao em cada enrolamento nao 6 4 mesma para todos, pois vimos, em uma xperiéncia de item anterior, que essa {orga eletromotriz depende do'numero de @spiras, Além disso, depende de outros , Como Indicaremos mais abaixo, Sendo assim, ha que existir um meio de Podermos descobrir, entre enrolamentos, ‘aquole que provoca em si mesmo a maior fotga eletromotriz de indugio. Esse meio 6 exatamente a indutancia, Fatores que influem na ia 80 0 aluno raciocinar um pouco, No tord diiculdade om concluir que a Indutancia depends dos seguintes foros: a) Do numero de espiras do “enrolamento, ___ Realmente, quanto maior 0 numero. de espiras da bobina, maior @ a torga ‘eletromotriz induzida nela mesma o, Portanto, maior sua indutancia, b) Da forma do enrolamento, ©) Do diametro das espi A influéncla. do didmetro das espiras © aluno podera veriicar observando a figura 32, onde representamos, para facibdade de uma s6 espira, de pé. Se 109 que a corrente entra pola ‘esquerda, ola provoca um campo magnética, ‘cujas linhas de forga 18m 0 sentido que Indicamos pela ponta de seta, No ramo da direita, ou seja, por onde a corrente sal, ‘campo tem o sentido contrario ao da entrada; consequentomente, se 0 ditmetro for pequeno os campos se subltairio @ a {orga eletromotrz induzida ser menor, 0 que equivale a dizer que a indutancia sora menor. Assim, a indutancia depende do iametro da bobina 8, quanto maior esse Convem notar que esse tipo de significa, enrolamento s6 pode ser feito com fos Nos vimos que, quando uv isolados, caso contrario as espiras ¢ ligado @ uma fonte de enero ficariam em curto-circuto e, praticamente, por ele circula uma corrente no existira oefeito de indutancia Campo eletromagnético. Eniaa Quando existe espago entre as elétrica é transtormada’em mna3> espiras, dizemos que 0 enrolamento @ outro lado, 0 condutor 32 +. com espacamento. Esse enrolamento resistencia dhmica: logo, 2 c> ode ser feito com fio isolado ou nao. passa por ele também pro ‘Alem disso, o espacamento pode ser: aquecimento, ou seja, uma @nergia que o indutor retira da ‘0° Simples - a distancia entre as transformada em energia term espiras corresponde exatamente @ um Em resumo, a eneraia cl- diametro de fo. fonte @ transformada em magnética e em energia te: Multiple - quando 0 espagamento Ora, nas aplicagdes dos ind. coesponde a mais de um didmetto. interessa é a energia mac ‘termi Na figura 57, mostramos um enrolamento de uma s6 camada sem ‘espacamento o, na figura 58, com espa- da resisténeia do fio, ¢ fac! -° ‘gamento simples, ambos em corte, indutor que tiver resistencia Essos tipos de enrolamento so baixa tera melhor quaiisae bastante ulizados nas bobinas de ondas cumprira melhor sua final cas curtas dos receptores de radio, em de transformar a onora\2 © receptores de TV, etc ‘magnética. Para que se pudess Indicagao pratica da qual definiu-se o fator de mer sendo_a relagio (civic) ©" Hi] magnética armazenaca pels BY energia tormica desprencica = de calor, Assim, o fator oe Jndicado por um rimero 2, 3"! alto for este numero, melhor ° Figura 57 - Bobina com enfolamento de umas6 tera a bobina. ‘camda som espacamonta. Gomo a, oneroia_ "0 depende da indutancia sa v também, da frequéncia ce t tyansformagdes matematicas 9 * de Qychoga-se a uma form? conhecida, que e: 628 xF xt a Figura 58 Bobina com enrolamonto da ccamadia com espagamento simples, 16 onde Pn A cia oe eas trequéncia de 1 fesse fator nao (© mesmo nas frequéncias de 500 KHz e 1500 KHz, ou sei @ menor na trequencia'de 500 1500 KHz, Em conclusdo, 0 Q depende dos fatores puramente fisicos do indutor (sua indutancia e sua resisténcia) e de um fator alheio ao indutor ( a frequléncia da fonte de energia).. © aluno, certamente, estaré perguntando: Qual serd o interesse no conhecimento do fator de mérito nas aplicagbes praticas? Responderemos que 6 muito ‘grande, pois a seletividade (qualidade de selecionar as emissoras) de um receptor de radio, por exemplo, depende fundamentalmente do Q das bobinas utilizadas. Assim, se 0 radio empregar bobinas de Q elevado, ele sera bastante seletivo, ou seja, ole nao misturaré as estagoes vizinhas, 0 que nao acontecera S@ 0 Q for baixo, Nao se conclua dai, que © Q pata 0 receptor de radio deve ser 0 mais alto que se puder obter, pois a fidelidade (qualidade do som recebido) limita © valor do Q, como veremos no ‘momento oportuno, ‘Observacées: 4) Todo indutor apresenta também 80a parcela de resistencia dhmica e de apacitancia, o que significa nao existir indutor puro, assim como nao existem fesistor nem capacitor puros. Quando o Indutor 6 utilizado em freqencias muito Glevadas, deve-se tomar o maximo Cuidado, tanto com 0 enrolamento do indutor como com os fios de igagoes, pois Bode acontecer de estes ultimas terem eles préprios, mais indutancia que © indutor. “Além disso, se forem Islativamente longos © correrem prdxirios 40 chassi ou partes metalcas ligadas a0 chassi,@ eapactancia parasita podera ser ‘uliciente para curto-cicuitar todo o sina E por esse motivo que as bobinas de ‘ondas muito elevadas dos receptores de ‘adlo @ as de seletores do canais 161 Higacbes muito curtas @ utilizam 0 proprio {io do enrolamento como conduior de ligagto. 24) & aguisicao de um indutor pelo {Sonico de reparagses ou montador é uma {areta om tudo semethante aquola que Te Ce ee 3 eias ‘suas caracteristicas de ‘em montagens. ou ig ‘Quando em substituicdo, Projeto, quando Wal a0 existente, Acontece que, na prética , oj Autores 880 ou de um enrsamons Soi e neste Destas consideracées resulta que: ) Quando se adquirem reatores, devem-se indicar indutancia ea corrente maxima que por ele passar, pois esses omponentes, como jé afirmamos, t8m por funcao impedir a passagem de corrente alterada e, geralmente, estao ligados em Série no circuito, de modo que por ele Circula tanto corrente continua como alternada, Os reatores sao também chama dos “choques’. Quando so construidos para frequéncias altas possuem pouca indutancia, abaixo de 1 H, e sao chama- dos de choques de RF. Quando séo Construidos para treqiéncias baixas, so chamados de choques de audiofrequen- cla. No caso em especial em que s80 empregados em fontes retificadoras, sao chamados de choques de filtro. Em qualquer dessas duas circunstancias, sua indutancia 6 normalmente elevada, acima detH Figura 60- Aspecto de um chaque deft oe sun apenane: etnias mitt: Bere um choque de ir, © luna deve ee irate aime a St na Casi rc tae lend 3") Quando se t 4 bobinas ou transla 8 incleagao da corer Ste necessénas outas oy a aquisigao iadores nao basta ® da induténola. speciicagses, ‘Assim, para bobinas de re Ge ito, & necessto ndeara eee as laias) que se deseja recsbor tipo on valvula ou transistor veado a capaeogs do capacitor variavel ete ees analisaremos to momento oportuno. © aue o lune ode saber id, 6 quo'as booinas ae vena J0Qos quo constam de uma botien ee Anta, una bobinaosclodors eines mais transtomadores de Weguecee, Intrmedars 1) As bobinas de antena ou Osciladoras sao construidas para o ‘nlimero de faixas que se deseja recober. Quando as bobinas ja vém montadas e ligadas chave comutadora (chave de onda), 0 conjunto recebe 0 nome de monobloco. Existem, alguns tipos de monoblocos que, apesar de nao Possuirem a chave de ondas, possuem todas as bobinas necessarias para 0 bom funcionamento do circuito. Na figura 61, Figura 61 - Aspecto de um monabioco noblaco, ‘mostramos um monok 48) Finalmente, devemos dizer rar esta ligdo, que exisiem rola ate Rirauiag ue permitom determi sor etaejeua, Enel, 8 see age era mace ro Pla mento matematico que, acreditamos, @ Majota go nossae alunos nao poss mmaloritsso, a constucao de uma bobina Atom iso, 2 fmadot requ © emprego aie maquina bobinadora adequada, bare ferramenta obrlaaiina das que 80g eletrdnica mais modesias. Sing i ae a vista rae © tenséo no fio ndo devera trap... (cinco por cento). Vamos repetir os calcu nova tensdo da lampada. Te ) Resisténcia da lamoacs 40-360 = a. eVerdo ter resistanci. 4. Pata slot de comparacss ee chienve, res ° Vamos, ¢ determina 0 fio que deve ser usi2.., ) Corrente na lampada e-o Confrontando os do's 195: podemos tirar as seguintes co"! 418) Nos dois casos fornecida pelo gerador foi 2 ™ 28) A poténcia perdida também fol a mesma 3) No segundo aso, = 4 tensao de 12 volts, 0 const" Govera ser mais fino que 0 vss" V, (lembre-se de que quanto ™: : que po- i ‘a qual é elevada volts, para ser trans- distancias. Quando essa tensdo & nova- ‘até 110 volts, que é 0 va- for menor e comum nas instalacoes 3, ENtO, No que consiste, ‘em principio, 0 gerador de corrente ‘altemada. “Vimos, em licdo anterior, que fundamental do eletromagne- 16 0 do aparecimento de tensao ‘quando ha variacao de tivxo ie0_que envolve condutores is. Sabemos que o fluxo varia @ muda a posigao da area ‘Watrida’, em telacdo ao campo ‘agnético, ov quando este ultimo tem sua intonsidade variada, Qualquer uma Gircunstancias servra para gorar ers tere, como veremon a seg sideremos duae ‘enroladas sobre um nacieo de rere mostramos na figura't: © nucleo Ge toe No @ absolutamente nacessare: go fungao 6 apenas concentvar as Ipc aa forga e aumentar a indugao, meprenes Gonsiceramos’ agora’ um tna Permanente, em farma de U. que pore girar de mado que seus polos piesa frente a0 nicieo das bobinas. Ligardonry uma ldmpada aos terminals de wears Vverifica-se que ela, lAmpada, se acende, 6 que significa que hé geracas de cones Observesse, anda, o sequins 1) Girando-se a manivela com Pouca velocidade, a lampada acende-se com pouca intensidade, e pode-se ‘observar a cintilagao, ou seja, a lampada *piscar”. 2°) Girando-se a manivela com bastante velocidade, a lampada acende. Se com bastante intensidade e nao se ode mais notar a cintilagao. Em virtude da cintlagdo, podemos concluir que a corrente na lampada nao & continua, pois, se assim fosse, a lampada nao "piscaria’. Por outro lado, podemos afirmar que a tensdo gerada depende da velocidade com que giramos a manivela, U Seja, quanto mais velocidade, maior 6 a tensao, j4 que, como vimos, a lampada ‘acende com mais brilho. Esse dispositivo que analisamos é um gerador de corrente alternada, porque, quando o pélo norte do ima Passa na frente de uma das bobinas, gera Corrente em um sentido 2, quando o polo sul passa na frente dessa mesma bobina, gera corrente em sentido contrario. Em Fesumo, a corrente na lampada efetua 0 movimento de vaivém caracteristico da Corrente alternada toda vez que é mudado (© plo do ima sobre as bobinas. Essa maquina de produzir eletricidade sofreu varias transformacées mecanicas até chegar aos modernos alternadores de nossos dias, muito mais eficientes. Todavia, o principio de funcionamento permaneceu 0 mesmo. ‘A primeira transformagao foi a de manter ¢ niicleo fixo © movimentar as bobinas. Vejamos como: reas Para simpliicar, vamos considera Figura 2 - Exemplo do fe bobina movel a ne eee ‘Que @ nossa bobina soja formada por £6 esprae que oma tena lone a omo mostramos na figura 2. Quando Serra gira seus lados om frenta aos polos 0 Ima, eles *cortam” as lihas de forga, 0 Que. como sabemos, da origem’ a Citculacdo de corrente comprovar 6: 2 corrente ger 2s exomdades da bobna sbo ieee anéis, que recobem o nome ge euler Fazono conato com os clcercs oats rower com a bob, stag oe ue possibtam a igagae com oreen as exter, 0 qual, em nosso exempo Gang pequena "lampada, "Na tourg Figura 3- Evolugdo do Alterador. mostramos a bobina ligada aos coletores a lmpada ligada as escovas, A corrente induzida na espira, quando ela gira no interior do ima alternada. Realmente, quando a espira estiver na posi¢ao a de nossa figura 4, seus lados nao cortaréo nenhuma linha de forga e a forga eletromotriz induzida sserd nula. Quando estiver na posicao by a forga eletromotriz sera maxima, porque a espira cortou, 0 maior numero de linhas de forga. Na posicao ¢, a forca Figura a Fases do movimento, Cletromotriz voltaré a anular-se, por Se har alm pram a nenhuma linha de forga. Nas posigoes de ©. tudo acontece da mesma maneira mas, como a espira mudou de pdlo, muda, 2 sentido “da corrente. "Se representéssemos a forea eletromatriz em um grafico marcando a tensao no eixo Vertical e © tempo ou Angulo, no horizontal, encontrariamos a conhecida Figura § - Sendiae. curva que mostramos na figura 5, que, como ja afirmamos, se chama sendide, dai dizer-se que a corrente (ou tensao} altemada é senoidal Ill - Gerador pratico ‘Na pratica, 0 gerador é consttuido ‘com diversas bobinas enroladas sobre um nucleo de ferro laminado, que concentra as linhas de forca. Esse niicieo tom a for- ma cilindrica. As bobinas sao soldadas aos coletores. O conjunto de nucleo, bobi- nas e coletores recebe o nome de rotor do gerador ‘© campo magnético, que em ‘nosso gerador elementar € produzide pelo ima permanente, nos geradores praticas é produzido por eletroimas alimentados pela corrente do proprio gerador. Essas obinas ficam alojadas em nucleo de ferro preso a carcaca do gerador. Esse Conjunto recebe o nome de estator. ‘As bobinas que produzem o campo magnélico sao chamadas bobinas ou en- rolamento de campo. Na figura 6. mos- tramos detalnes de um reator e estator. ‘Alirmamos que o campo magnético o gerador & produzido pela corrente ge ada no proprio gerador. Por outro lado, 0 fluno sabe que, para gerar a corrente, & Figura 6 - Restore stator hecessério que exista 0 campo mag: nate. Come’ 6 pesiva nia, prada ara 0 inicio do funclon cme ncionamente Simples. Os grandes gorador trazem acopiado a0 seu ene (ery ay rotor) um pequeno gerador chamado de ‘excitador (ou excitatriz), que utiliza ima Permanente como tonto ee canna magnético, Assim, quando se innires movimento do rotor a orrente gerasa no excitatriz produs um pequens compa magnético nas bobinas de campo oo gerador. Esse campo cria contents oo gerador, corrente essa que alimenta no Bobinas de campo e'pradus” male Corrente. Assim, apés algumas rotagdes, © gerador adquire o regime normal de funcionamento ® a excl ¢ desigada, A excttatnz também pode tr seu campo _magnético"pradusiga,” pot bateras ‘ IV - Efeitos da corrente alternada 19) Efeito térmico Vimos que um condutor, quando Percorrido por corrente continua, desprende energia sob a forma de calor A poléncia transformada em calor pode ser calculada pela expressa ‘onde R é a resistencia do condutor em ‘ohms e | € a corrente em amperes. O. calor desprendido @ 0 mesmo,qualquer que seja o sentido da corrente no condutor. Isto quer dizer que, se ligarmos uma resisténcia aos terminais de uma bateria (ou qualquer outro gerador de corrente continua) ela se aquecera, liderando uma determinada quantidade de calor por segundo. Agora, invertendo a polaridade da bateria, notaremos que a quantidade de calor por segundo desprendida pela resisténcia continua sendo a mesma, Isto significa que 0 efeito térmico da corrente continua nao depende do sentido de movimento dos elétrons. No caso da corrente alternada, sabemos que os elétrons executam movimento de vaivem no mesmo ritmo que a frequéncia, Como 0 calor se esprende, qualquer que seja 0 ‘do movimento dos elétrons, resulta que o feito térmico da corrente alternada & ‘exatamente igual ao da corrente Formalmente, a poténcia transformada ‘em calor também @ calculada pelo uso da ‘expressao} oe ea reads of 4 potencia em watts: ng , Tesisténcia em ohms; e amptres, com a tesuaiva were” Corrente, no caso, 6 a Anterior pode ser Wansformada par quando se conhece a tense em vot » fosiaténcia om ohms: Agus feces também 6 eficaz. e Por exemplo, se desejamos sabe, qual é a potenca elation tarornses 2m calor Por um ferro de engomar ca resistencia € de 200, ligado a ce Valor eticaz de 110 voits bastard autinicg (M102 +20 110411020 P=12 100+ 20= 605 W ou seja, a poténcia do ferro de 60: watts, 28) Efelto magnético © aluno ja aprendeu que \~ solendide atravessado por corrente ‘0 tinua se comporta do mesmo modo . - tum fm natural, ou seja, presenta v= » lo de onde saem as linhas de fore: « Cchamamos de plo norte, outro cor = de entram as linhas de forca, que « 0 sul, Se se inverter 0 sentido da cov 4 dls tambem se rveteao ue era norte passara a sul e vice z Ora, se alimentarmos 0 sole com corrente alternada, os pois permanecerao fixos, mas se alo também, de acordo com a freque Corrente. Para sermos mais podemos afirmar que o le alimentado com corrente alters" frequencia de 60 hertz ter: ‘extremidades mudando de poo | por segundo, jd que em cada corrente muda de sentido duas «°~ i ‘As elgarras, ou seja, ©? que funcionam em correnie a'~ . utilizam 0 efeito magnético que ~ de desorever. Tals campa” f o¢ co ‘por um enrolamertc cleo de ferro doce, que au campo magnético, © por un | vibrante situada nas prox! niicleo, Quando a corrente & Circula pelo enrolamento. 3nético formado atrai elie [por segundo (se " Beal Caractefsbeo, Ne figura 7." esquema da cigarra. Go etoile magnstico alternada também tem exte" ‘em telefones, alto-falantes. ‘etc., que esiudaremos "° lt : no. ‘A aplicacao mals importante do stefemagnéticn da corrente allernad realizacao dos dispositivos con! Sos como transtormadores” Estas. mos esse componente com pormenores ‘em outa licdo especial de nosso curso e, por essa razéo, vamos aqui apresenté-lo .de modo superticial. i ‘Consta o transformador de um ni- cleo de ferro, sobre 0 qual se enrolam dduas bobinas, como ilustramos na figura 8. Uma das bobinas ¢ ligada a fonte de corrente glternada e a outra a carga que Figura 8 Transtormador. ‘$e quer alimentar. A bobina ligada a fonte cria um ‘Gampo magnético que varia de acordo ‘com a frequéncia do gerador. Esse campo concentrado pelo nucleo de ferro. Suas linhas de forca “cortam’ as espiras da se- ‘Gunda bobina, nelas induzindo forca ele. Momotrz. As vantagens do wranstormador a) A tenso no secundario (bobina ‘onde val ligada a carga) ¢ eletricamente: isolada da tensao do gerador. ') O valor da tensao do secundario ode ser variado a vontade, dependendo ‘Somente do némero de espiras, 05 transformadores so cons- ara as mais variadas aplicacoes Nas usinas geradoras de eletricida 195 transformadores sao usados como fes da tensao do gerador, para ‘Possa ser conduzida economi @ longas distancias. Nas cidades Slagses) sdo empregados como de tensao, para que a ele: "Possa ser usada sem grande fadiotécnica sua aplicagao ‘extensa, como veremos CALCULO DE INDUTANCIAS (1* PARTE) BET Hoss os rss con feat&ncia indutiva © indutanciac: | - Formulas para a determinacao de indutancias Na ligdo pratica mostramos que a indutancia de uma bobina gepende de varios fatores fisicos, como dmensdes da forma, numero de espiras do envolamento tipo de nucleo, tipo do enrlamento, etc Na pratica, 08 dois problemas que st {quando se trata de indutores, S20 indutancia 18) Determinar a indutancla conhecendo-se as dimensoes © de espiras do enrolament. numero de 28) Determinar on aeete onrolamenta tonha a Indu ue .0 en pretixada Vamos analisar esses dois 10Pic05, separadamente. 41 1°) De indutarcie termnagao da A indutancia Por métodos diretos, spon cs ot, eee Gerona feu pears tne rs te Balmonte na técnica de radi, onde neo se riecesaita de rigor acim ae formulas sto todas emplicas oc sey resultaram de dotenmeencee experimantalse, por isso moamratess validas. dentro ‘do ‘conoe Reine Geralmente indeados pelo ase As ese thizadasgao a) Para bobina de uma s6 camada e sem espacamento, com nucleo Nas formulas que permitem calculo de indutancia, intervem fatores puramente geométricos, tais como 0 diametro da bobina, 0 diametto do fio, 0 numero de espiras, 0 comprimento do enrolamento @ 0 espagamento entre espiras (quando houver). Para evitar ‘confus6es, vamos estabelecer letras para ‘essas grandezas. Assim, chamaremos de: 0 didmetro médio da bobina, ol) seja, 0 diametro externo da forma somada a um diametro do fo d, 0 diametro do fio Df, 0 diametro externo da f6rma; 1, 0 comprimento do enrolamento: Te, 0 comprimento do fo; fe, espagamento entre espiras; ino numero de espiras. cicadas na figura 8. Come de prax Indutane'a sera ndicadapor Ls Fata ssn gonaalzaco, passe Tres as go uma s0 camada sem espa gamento. = evans wa F aneicagio das randeaas Fe is donate comparado com seu compre mento, ou seja, quando a rel ‘Demin peas a a relacao © muito pequena, no caso, significa que deve ser cerca de 20 vezes menor que Logo. menor quo 0,05 Neste caso, a formula a ser usada, Aqui, devem-se tomar D e J em centimetros. O resultado sera em ‘microhennys (ul). 8 para 26 cn ee 10:40 clams « ar (donee = 45x 1,02 mm Vamos determinar a indutancia de | _ 9.09967 eres ete ssn con a ‘condutor n® 32AWG, enroladas em forma i ‘k f es a r porque n= 1000,D=1cmel= Solucao: 20,3.0m, fr Etetuando as operagées indicadas Para saber se 6 possivel aplicar a {oe A oO verificar se a relagao entre o diémetro da 0,00087 1 000 4/4 000% 4 a ei bobina € seu comprimento cumprea i concigao estipulada, isto 6, 1 cerca de 20 a “phgera,consvtamos 2s Pee atari : didmetro € de 0,203 mm. O comprimento M40 mecessaria muita prec: do enrolamento sera encontrado ficaremos com K = 0,80. muttipicando-se o nimero de espiras pelo Le aseerua din © Finalmente, podemes = diametro do tio, como 0 aluno pode la: Compreender, observando a figura 10. Em b) Quando o olkme ea an ga ‘nosso/exemplo, resulta: tal que a relagao Dé maior do que 0,05, ¥ + 0,00987 a L e fr L ; pode-se, ainda, aplicar a mesma formula, 121. d= 1000 x 0,203 mm = 203 mm introduzindo nela num fator de corregaio K, ‘conhecido como constante de Nagaoka, _ 2.6; tp ou: 203. = 20,3em Essa consiante @ dada em forma de _ Substiidon por 45; 0 por ° 10 tabela ou grafico para valores de D.desde °K POF0,80_resuta: n i - (45)? x (2.6) Observecto: Divdimos por 10, 2.0%, 10.04 sea, pars igual 180) 5 Goon « para transformar milimetros. em mm décimo do dlametfo da bobina, Cont 459 comtimetos. adio do 8854,C0'"eG40, podemos escrever a 4 exrolamento sera, CaaN® méclo Go Ygrmula terior asim Fen OBB x48 x45) 28 : ne? 459 D-Di+d L = 0,00987. Cw D=1 0m + 0,203 mm L ives 108,08834 D=10ms0020n eee ; oi Os valores de K so dados na a ae con ead Tie j roa eee cece | ido que seria se 2" que seu comprim" "muito maior que seu diamet? uma babina que tem 45 espiras. 18) Quando 0 démoto do foforpeque- 1AWG, enroladas em forma de oem relagao ao da forma, poderemestomar de didmetro. 22 195 | osr2sa_ 4.20 | oe7sar 1.28 | osa00s 0.777240 | 1.30 | o6za050 774267 | 1,98 | o.¢20086 0.68 | 0771719 | 1.40 | 011487 | 5,60 | osesi92 87 | 0.768978 | 1.48 | 0602144 | 3,70 | 0.082000 (068 | 0.768262 | 1.80 | o,s9s045 | 3,00 | oa7eaa1 0.69 | 0.769868 | 185 | 087122 | 2.80 | orcas 0.70 | 0.760805 4 | 0.6s¢a8 7 | oxrsazes 410 | 0.360208 0.72 | 0785882 | 1.80 | 0579549 | 420 | o.asster 0.73 | 0.752088 | 1.68 | 0.572119 | 4.0 | o.ssozee 074 | 0:780351 | 1.70 | 0.524909 | 4.40 | 0948509 075 | ox7a7762 | 1,75 | ossrees | 4.50 | 0.340090 0.76 | o4st91 | 1,80 | 0351057 | 440] oveest o.gzrazs | 0,77 | 0.742627 | 1.85 | 0544413, 0.332008 0.824307 | 0:78 | 0240100 | 1,90 | 0.97645 0.327800 og2rait| 0.79 o737se1 | 125 | osaie47 0.328800 10818136 | 0,80 | 0.735079 | 2,- | o2ss10 0.319825 15082 0.732893 | 2,10 | 013701 0.01802 ‘0812048 | 0.82 | 0.730126 | 220 | osoaare 288406 (0.800097 | 0183 | 0.727678 | 2.20 | 0.491762 ogra o.s0804s | 0.4 | 0.725240 | 240 | 0.481501 0.288407 (0.803078 | 0.85 | 0.722821 | 250 | 0.471865, 2so8: (9800125 | 0,20 | 0.710960 | 260 | 462572 | 9,- | o.206s01 (0.787198 | 0,95 | 0.699509 | 2.70 | 0.489885 | 8.80 | 0.227147 o.79428s | 1,- | o.6see23 | 290 | 0448177 | 9,- | 0.8528 0.791995 | 1,05 | 0677697 | 290 | 0437023 | 9.80 | 010617 ries | 130 | agers a. onaeive fy. [oxen | 0,00987 foi aproximado para 0,01, isto utra {6rmula, também bastante _1__@ 0 comprimento foi substitu usada no célculo de indutancias de 700 uma s6 camada sem _ pornd. Com isso faciitam-se os calcul, embora se comela um pequeno erro para mais. Apenas para confirmar, vamos caloular novamente a indutancia do fexemplo anterior, usando esta altima térmula, Teremos: n= 45 espiras 1D = 2,6 (calculado anteriormente) K = 0,80 (determinado anteriormente) d= 1,02 mm ou 0,102 om (aprox.) significado om o sream‘eeriomades _substndo, ra formula, treros ridadesIndicadas, ov 88/8, : De Fare ‘dimons6es n?K 45 x (2,6? x 0,60 formula, na realidade, é L- — Brora ag re or, onde o coeficiente 100d Bi De. ne pig cele 45D + 1007 onde as letras tam os Signiticados emprogados nas formulee irom canoes” «ease 8 {im contimetos, a indutaca resins ‘Como exemplo de aplcagéo dessa {6rmula, vamos retomar xercicio anteioe Teremos: "a °® D=26om N= 45 espiras 1= 459m ‘substituindo, vias (2.6)? x (452 45x26 + 100x459 6,76 x 2.025 197 +.459 Segundo o autor desta f6rmula (Wheeler) ela dard resultados com erro de 1% somente, quando relacdo.D for menor do que 3. Nas bobinas utiizadas ‘em radiotécnica, isso quase sempre 3° verifica: portanto, pode-se utilizar Comadamente a formula, j4 que ela ndo ge go ato K me ‘Com mais um exemplo de apleagto, varios calclr a ates 2 hws Habina que tna 160 espiras de fo HrSenwvG, cue dameto 6 02 milmeto Torermadamente,enoladas em forma de oom spurte 0s datos 380: pe ¥80 esas bie 2em a og mm ou 0.02 em esses dados, tiamas que! simples @ por ap precisao, Ela 6: ‘encontramos na tabela | para K o valor de 0.771713, que arredondaremos 0,771 ‘Substituindo todos os valores na ‘ormula, ficaremos com: 10,00987 x (150)? x (2)2x0,771 be 3 ‘comprimento / do bobinado forem tomadas em ce: 100887 180 180%2%2%071 5 @ repetido na figura 11, onde Indic também a altura c do enrolamento, E fécil de verificar, pela four, a 0 diametro médio D é: ‘L =2283 uwH aproximadamente. Se aplicarmos a 2% formula, teremos: 150 x (2)°x 0,771 ‘onde m & 0 numero de camadas ( ‘i i 100% 0,02 isolamento entre elas) ed 60 Saretoge condiutor g 30 150 x4 x 0,771 Caso exista isolamento entre as hg Le ccamadas, a altura sera calculada por: 2 if ie = 10mmou 482.6 [.e=ma-im-).0 a) eS ‘ 2 § Odiametro medio &: onde e é a espessura do veolshteg . 2.6 L=231,3 WH zado. D=Dt+e=2,0em+0,60m=2° © comprimento 1 do enrolamento 6 Finalmente, aplicando a formula d8—faciimento delominve pe i PAgora, substituinde 100° Wheeler (3 formu), resuta Sem valores na formula, ver | _ aextt507 do enrolamento, fotmado | 2x (26) (1.500! 45 x2 +100x3 © 25 (Gx26+9x1 + 10%0. 2x2 x180 x 150 30 420 000 3 + 300 i 0 000 a ‘ pp = 53968,4uH ov 53,968" 24

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