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ee DECIMA EpicAo Equacgoes Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno oiiaw! E. Boyce Profes: io Edward P. Hamilton ¥ hard C. DiPrima tates eto empenharam-se pra car adequadamente dar 9 ‘devido erédito a todos os detentores dos ievos autorais de qualquer material uilizad neste lie, ‘Tspondo-se a possves acertos caso, indvertidanente, 'identificaso de algum dels tnha sido omitida {rie tesponstildad da editora nem dos autres a ccorénia de event tenkam origem no uso desta poblicarto, erdas ou danos a pessoas ou bens que ‘Traduzido de CoE MENTARY DIFFERENTIAL EQUATIONS AND BOUNDARY VALUE PROBLEMS, TENTH EDITION Copyright © 2012 John Wiley & Sons. Ine ISBN ge ser ed: This warsaten published under fcense withthe Oiginal publisher John Wiley & Sons, ine, ISBN: 978.0-470-45831.0, Diretos exclusivos para a lingua portuguesa Copyright © 2015 by [TC— Livros Téenicos e Ciemtiticos Editora Lida, ‘Uma editoraintegrante do GEN | Grupo diate yn 08 drt. proba a dupiengto ou reprodejgo dese volume, no todo ou em parte, sob cuts) cera ot Por gutsquer meios (lets, mectnco, gevaean, Fotoespia,distribuigio na internet ou ‘outros), sem permissio express da editors ‘Travessa do Ouvidor, 11 Rio de Janeiro, RJ ~ CEP 20040.040, Tels. 21-3843-0770/ 11-5080-0770 Fax: 21-3543-0896 lte@ grupogen.com.br wwwlteeditora.com.br Design de capa: Madelyn Lesure Mustragio de capa: Norm Christiansen Eeltoragdo EletOnica: laae Semis de Edeomacte date, CHP-BRASIL. CATALOGACAO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORS DE LIVROS, RJ Brite loved Boyce, Willan E, 1939. na ena lemertae problemas de aloes de contro / Wim E Boyee, Tr sogeg, DPT eadstocevido wie ala de Magen aE Rio de Janeiro: LTC, 2015, 128m, Apendag Elementary dierent quatons and toundary vale problems Apeedice loch bibliograa eine ISBN 978.85:2162157 ' Biunes diferencias. 2. Problema de valores decomlom 1 Tul. La-isass CoD: Si5.as bu: 5179 SS a SUMARIO Capitulo 1 Introdugio 1 1.1 Alguns Modelos Matematicos Basicos; Campos de Diregio. 1 1.2. Solugoes de Algumas Equagies Diferenciais 9 1.3. Classficagio de Equagdes Diferenciais 16 14 Notas Historicas 22 Capitulo 2. Equacdes Diferenciais de Primeira Ordem 25 2.1 Equagdes Lineares; Método dos Fatores Integrantes 25 22 Equagoes Separdveis 35 23 Modelagem com Equagdes de Primeira Ordem 42 24 Diferengas entre Equagoes Lineares e Nao Lineares 57 2.5. Equagdes Autonomas e Dinamica Populacional 65 2.6 Equagoes Exatas e Fatores Integrantes 79 2.7 Aproximagdes Numéricas: 0 Método de Euler 85 28 OTTeorema de Existéncia e Unicidade 93 2.9 Equagdes de Diferencas de Primeira Ordem 102 Capitulo 3 Equagdes Lineares de Segunda Ordem 115 3.1 Equagdes Homogéneas com Coeficientes Constantes 115 32. Solugoes de Equagbes Lineares Homogéneas;o Wronskiano 122 33. Ralzes Complexas da Equacio Caracteristica 133 34 Raizes Repetidas; Redugio de Ordem 140 3.5. Equagdes Nao Homogéneas; Método dos Coeficientes Indeterminados 147 3.6 Variagao dos Parametros 156 3.7 Vibragdes Mecénicas ¢ Elétricas 161 3.8 Vibragdes Forgadas 174 Capitulo 4 Equacdes Lineares de Ordem Mais Alta 185 4.1 Teoria Geral para Equagoes Lineares de Ordemn 185 42 Equagdes Homogéneas com Cocficientes Constantes 191 4.3, © Método dos Coeficientes Indeterminados 198 44 © Método de Variagao dos Parimetros 202 Capitulo 5 Solucdes em Sérfe para Equagées Lineares de Segunda Ordem 206 5.1 Revisio de Séries de Poténcias 206 5.2. Solugdes em Série Perto de um Ponto Ordindrio, Parte 1 212 5.3. Solugdes em Série Perto de um Ponto Ordindrio, Parte I] 221 5.4 Equagoes de Euler; Pontos Singulares Regulares 227 5.5. Solugdes em Série Perto de um Ponto Singular Regular, Parte 1 235 xiv Sumario Capitulo 6 Capitulo 9 Capitulo 10 5.6 Solugdes em Série Perto de um Ponto Singular Regular, Parte I 241 5:7 Equacio de Bessel 247 A Transformada de Laplace 259 6.1 Definigdo da Transformada de Laplace 289 6.2. Solugio de Problemas de Valores Iniciais 266 6.3 Fungies Degrau 275 6.4 Equagoes Diferenciais sob a Agao de Fungdes Descontinuas 282 5.5 Fungdes de Impulso 289 66 A Integral de Convolugio 294 Sistemas de Equacées Lineares de Primeira Ordem 302 71 Introdugio 302 7.2. Revisiio de Matrizes 309 7.3. Sistemas de Equagdes Lineares Algébricas; Independéncia Linear, Autovalores, Autovetores 317 7.4 Teoria Basica de Sistemas de Equagdes Lineares de Primeira Ordem 327 75. Sistemas Lineares Homogéneos com Coeticientes Constantes 332 7.6 Autovalores Complexos 341 7.7 Matrizes Fundamentais 352 7.8 Autovalores Repetidos 359 7.9 Sistemas Lineares Nao Homogéncos 368 Métodos Numéricos 376 8.1 Método de Euler ou Método da Reta Tangente 376 82 Aprimoramentos no Método de Euler 385 83 O Método de Runge-Kutta 390 84 Métodos de Passos Multiplos 393 85. Sistemas de Equagdes de Primeira Ordem 398 8.6 Mais sobre Erros; Estabilidade 401 Equagdes Diferencials Nao Lineares ¢ Estabilidade 411 9.1 © Plano de Fase: Sistemas Lineares 411 9.2 Sistemas Auténomos e Estabilidade 422 93 Sistemas Localmente Lineares 431 94 Espécies em Competigiio 441 9.5 Equagdes Predador-Presa 452 9.6 O Segundo Método de Liapunov 460 9.7 Solugdes Periddicas e Ciclos Limites 469 98 Caos e Atratores Estranhos: as Equagdes de Lorenz 479 Equagées Diferenciais Parciais ¢ Séries de Fourier 488 10.1 Problemas de Valores de Contorno para Fronteiras com Dois Pontos 488 10.2 Series de Fourier 494 | Sumério xv 10.3 O Teorema de Convergéncia de Fourier 503 10.4 Fungdes Pares c Impares $09 105 Separagio de Varidveis; Condugio de Calor em uma Burra 516 10.6 Outros Problems de Condugde de Calor $23 107A Equagdo de Onda: Vibragbes de uma Corda Elistica 532 108 Equagio de Laplace $48 Apéndice A Dedugdo da Equagio de Calor 553 ‘Apéndice B Dedugio da Equacio de Onda $56 Problemas de Valores de Contorno e Teoria de SturnvLiouville 559 HAA Ocorréncia de Problema de Valores de Contorno em Fronteiras com Dois Pontos $89 112 Problemas de Valores de Contorno de Sturm-Liowville 566 113 Problemas de Valores de Contorno Nao Homogéncos | $77 114 Problemas de Sturm-Liouville Singulares $89 115 Observagies Adicionas sobre o Método de Separagao de Variaveis: Uma Expansio em Fungoes de Bessel 595 116 Séries de Fungdes Ortogonais: Convergéncia na Média 600 Respostas dos Problemas 608 Indice 660 CAPITULO 3 Equacoes Lineares de Segunda Ordem Fuacoes lineares de segunda ordem tém uma importancia crucial no estudo de equagdes diferen- subjepematsr820es importantes: primeira é que equagOes lineares tem ume estreues teérica rica, subjacente a diversos métodos sistemat uma parte substancial dessa movimento perentatGrio ou fenémenas cletromagneticos sem esbarrar na necessidade de rasolee, equagoes di- meats lincares de segunda orem, Como exemplo, vamos disetir osilagdes oe alguns sistemas inicos e elétricos basicos no final deste capitulo, 3.1 Equacées Homogéneas com Coeficientes Constantes Uma equagio diferencial de segunda ordem tem a forma #Y (py m= ma) a po coon fa fungo dada, Em geral, denotaremos a varivelindependente port, que otem- Fear soe Wena varidvel independente em fendmenosfsicos ma algunos oes er co Ea ee nngeatemes » Ob oestonalment, oura letra para denotar a vativel deeds gq.) € dita linear sea funcéo ftem a forma ¥ ay f (1.2) = 8t~ ve — gto, 2 pendente (nas nan wd, € om dyidt. Na Eq, (2).8,m 04 sho fungdes especficades da vardvel inde- pendente f-mas ndo dependem de y. Nesse caso, reeserevemos aE, (1), em getal. cone ¥'+ Oy + aly = g(a), @) -_—— SERRE Reason aera 116 Capitulo$ em que alinha denota diferenciagio em relagio af. No lugar da Ea (3),encontramos, com frequén- ccla,a equagio Py’ + OWy' + ROy = GO ® F claro que, se P(¢) #0, podemos dividir a Eg. (4) por P(1), obtendo, assim, a Eq, (3) com Qe PO= Fay RO Go) Po 8 FO (5) ‘Ao diseutir a Eq, (3) € tentar resolv-la, vamos nos restringit a intervalos nos quass 2S fungdes po e g sejam continuas. Sea Eq, (1) nio for da forma (3) ou (4), entao ela € dita nile near Investigagdes analiticas de equagoes nto lineares so relativamente difceis,de modo que teremos PoC dizer sobre elas eavie livre. Abordagens numéricas ou geométricas sAo frequentemente mais ‘apropriadas, ¢ Ser30 discutidas nos Capitulos 8 € 9. ‘Um problema de valor inicial consiste em uma equacio diferenciah como a Eq. (1). 3) 04 4), junto com um par de condigoes iniciais ‘ylto) = yor (to) = Yor (O} emaue yse yj io mimeros dados que deserevem os valores de ye de." 0 ponto inicial f. Note que as condigdes inciais para uma equacio de segunda ordem mio indicam apenas um ponto particular (9) que tem que pertencer ao gréfico da solugdo, mas, também, coeficiente angular yj da reta tangente ao grafico naquele ponte. E razodvel esperar que sejam necessérias duas con- 2 pes iniiais para uma equacio de segunda ordem. jd que, grosso modo, Prev te de duas inte- pragdes para encontrar a solugto,¢ cada integragHo introduz uma conan arbitréria. Presume-se Gquie duas condig@es iniciais serao suficientes para a determinacdo dos valores dessas duas cons tantes. Mes equagio linear de segunda ordem € dita homogénen se a funcho g() na Eg (3) 8 GUyna eq) for igual a zero para todo f. Caso contrio, a equago é dita nko Remogtves Em conse- Eebned, 2 fungao 7), 01 G(0),€ chamada, muitas vezes de termo no homogeneo ‘Vamos comecat aicsa discussaio com equagdes homogéneas, que escreveremos na forma Pty’ + Q(Oy' + Ridy = 0. a Mais tarde, nas Segdes 35 ¢ 36, mostraremos que, uma vez resolvida a equsi hhomogénea, sem- pre é possvel resolver 9 equagio nao homogénca correspondents (4) ON pelo menos, expressar sta ejugdo em fungio de uma integral, Assim, o problema de resolver a equacio homogénea é 0 mais fundamental dame oncentrar nossa atengao, neste capitulo, a equagdes mas quais as fungbes 2 Qe Rsto constantes. Nesse caso, a Eq. (7) torna-se ay” + by + ey =0, 8) em que a,b @ S40 constantes dadas, Acontece que a Eq. (8) sempre Pode set facilmente resolvida aoa tre das fungoes elementares do Cateulo. Por outro lado, € muito mals diffe om geral,resol- sani (7) ac os coefcientes nfo forem constantes, Vamos adiar um tralamento idesse caso até 0 Capitulo 5. Antes de atacar a Eq. (8), vamos adquiriralguma experiencia ‘analisando um exemplo simples, mas. de certa forma, tipico. "a um ratamento correspond cquagbesinares de ordem mais aa no Capitle 4 Se quer vost pode ler a partes apropriads do Capftulo 4 em paraelo com o Capito 3 EXEMPLO 1 Equacées Lineares de Segunda Ordem 117 Resolva a equagio voy=0, 0) encontre, também, a solugio que satisfa as condigées iniciais 3» ¥O==1 (10) Nots que a Eq. (0) ¢ simplesmente a Eq (8),com a= 1, =0.¢ ¢=-1. Em outras palaveas,a Ea, (9) diz ‘fig brecuramos uma funsio com a propricdade de que a derivada segunda da fungdo igual’ s ela mega ‘Agua des fung0es que voo®estudou em Cileulo tem esta propriedade? Um pouco de relerio produc eapana mete elo menos uma dessa fungbes,a saber, a funglo exponencialy,()~e.Um pouro mare de reaasraris produzir. também, uma segunda fungto,,() =e”. Um poico de experimentasto rela qos muitiplosconstantes dessas duas solugdes também si solugdes. Por exemplo, as fungdes es Searing, ‘atisfazem a Fa. (9),como voce pode verificar calculando suas derivadas segunda Da mena forma ween SBesean(O= cee carlo) ce satistacem a equacto diferencial (8) para todos os valores das constantece, Fag € fundamental notar que a soma de dus solugdesquaisquer da Ea, (9) também é uma slugdo. Em particular, como (0) ¢ cy.) sio solugdes da Eq. (9) a fungao re +4 yeay() + eyrlt) ay, {ambsm € Solugto, quaisquer que sejam os valores dec, €c Mais uma vez, sso pode ser verifeadocaleulando- (5) nates Bh Parr da Eq. (11). Temos y'= ce —cxe+e y" =e + logo. 9” igual ay. en Eg (9) € satisteita, ) ines fesumir o que fizemos até agora neste exemplo, Uma ver observado que as fungoes y,() = ¢ ¢ OG 6 so solucoes da Eq. (9) segue que a combinagdo linear gerl (11) dessas fungdes amber ¢ tact Gaia peconfiientes c;¢ ¢;na Eq (11) sao arbitririos essa expresso representa uma fame infaita de ne {goes da equagao diferencial (9). Fraico comtenha o ponto (0,2) e que tenha rea tangente neste ponto com o coefcente anguler1 Princes fazemos t= (¢ y =2 na Eq. (11),0.que nos dé a equagao ate=2, a2) ‘A seguir diferenciamos a Eq.(11),0 que resulta em Depois fazendo t =O y’ =-I,obtemos a-@=-1 (13) Resolvendo simultaneamente as Eqs (12) ¢ (13) para ce aay as) *soluglo do problema de valor inicial que consiste na equa diferencia (9) e nas condigdesiniciis (10) (atts Podemos concluir do exemplo precedente que vai nos audar a tratar a equagéo mais ge- ral (8), ay" + by’ + ey =0, wiloscoeficientes a,b ¢ ¢ so constantes (reais) arbitrérias? Em primeiro lugar, as solugdes no exem- re cua fungdes exponeneiais, lém disso, quando identiticamos duas solugbes,fomos capares de aga combinagio linear delas para satisazer as condigves inicais dadas,além da equacdo dife, reneial propriamente dita. ——— 118 Capitulo 3 Explorando essas duas ideias, poemos resolver a Eq. (8) para quaisquer valores de seus coeti- cientey e satsfazer, também, qualquer conjunto de condigies iniciais dado para y ey’. Comegamos procurando solugdes exponenciais da forma y = e",em que 7 € um pardmetro a s¢> determinado, Se ue que y’ =e" ey” = re" Substituindo essas expresses para y,y" ey” na Eq. (8),obtemes (ar? + br + eye" = 0. ‘ou, como e* #0, ar +br+e=0. (16) |A Ba, (16) & chamada de equagio caracteristica para a equagio diferencia (8). Seu significado =~ ae tc favo de que, se ré uma raiz da equacio potinomial (16), entao y = €” é solucio da equacio se seetal (8), Como a Eq, (16) é uma equagio de segundo grau com cocficientes reais ela tem duas fatzes que podem ser reais e distints, reais eiguais, ou complexas conjugadas, Vamos considerar 0 primeiro caso aqui e os dois ultimos nas Segdes 3.3 ¢ 34 Supondo que as ra(zes da equagao caracteristica (16) sio reas distntas, vamos denoté-las por rye ry em que f, # > Entlo y\() = ee y,() = €%'sBo duas solugées da Eq, (8). Como no Exemplo 1. segue que y= cy) + ay = cre + oe ay) também € solugdo da Eq, (8). Para verificar se isso é verdade, podemos diferenciar a expresso na Eq. (17):portanto, equne™ + earre™ cas) erie + carie™ 9) Substituindo y,y" ¢ y” na Eq, (8) por essas expressses e arrumando os termos, obtemos ay" + by’ + cy = calart + br + cle + ex(ar} + bra + e)e™ (20) ‘As quantidades entre pargnteses 8 direita do sinal de igualdade na Ea, (20) s80 nul pols & A a tzes da Eg, (16): logo, y dado pela Eq. (17) €, de fato, uma solugio da Eq (8), como querfamos verificar, Vaan supor agora que queremos encontrar o elemento particular da famia de solugdes (17) que satisfaz as condigoes iniciais (6), Yo) = You Y(t) = Yor Fuzendo f= ie y= yon Eq, (17), obtemos cqett® + exe = yo. en Analogamente, fazendo (22) Resolvendo simultaneamente as Eqs. (21) ¢ (22) para ¢, ¢ ¢:,encontramos we yori Yh 23) n-n Lembre-se de que r ~r;# 0, de modo que as expresses na Eq, (23) sempre fazem sentido, Asst. aaimporta que condigées iniias sejam dadas — ou seja.independente dos valores def oe Nas Eqs. (6) — sempre & possivel determinarc, ¢c, de modo que as conclgoes inictis seham satisfeitas we aco, existe apenas uma escola possvel dec, ¢ para cada conjunto dado de condiqdes iniiais Cane ttores de e ec, dados pela Eq, (23),a expressio (17) €asoluglo do problema de valor inicial ay’ + by +ey=0, Mu) = yo Co) (24 EXEMPLO. 2 EXEMPLO, 3 Equacées Lineares de Segunda Ordem 11 9 E possivel mostrar, com base no teorema fundamental citado na préxima seco, que todas as Co) ohs d2 Ea. (8) esto incluidas na expressio (17) pelo menos naan que as raizes da Eq. (16) sao reais e distintas. Portanto, chamamos a Eq, (17) de Solucao geral da Eq. (8). 0 fato de que ‘Vamos considerar mais alguns exemplos. Encontre a solugao geral de VHS +6700. ry Supondo que y= e segue que tem que ser rar da equa caracerstca P4546 = (64 2Mr+3) 20, ‘Assim valores postive der dor, =-2.¢, 3,8 solo geal da Ea (25) ¢ =ce* see, 26) Encontre a soluglo do problema de valor inicial VFN +60 ¥O)=2, yOV=3, en mete gerald equagio diferencia foi encontrada no Exemplo 2 e é dada pela Eq. (26). Para satistazer 4 primeira condigio inicial, fazemos 2 na Eq. (26); assim, c; ¢ ¢; tém que salisfaver ate=2 es) Fasenae teBtnds condi nical, primeiroprecisamos diferenciar aq, (26), eso nos di y' =-2e* —Age-% Fazendo, agora, = 0 y’ = 3, obtemos ~2ey ~ 3ey = 3, 9) Resolvendo as Eqs (28) e (29), vemos que c, = 9¢ ¢,= 7. Usando esses valores na expressio (26), obtemos a solugaio (30) ‘fo Problema de valor nici (27).A Figura 3.1.1 mostra o grafico da solugdo 05 1 15 FIGURA 3.11 Solugio do problema de valor inicial (27) ¥"+5¥' +6) =0,y(0) =2,y"(0) =3, ES RS SERRA ee ccanenaeane aman 120 Capitulo3 — Encontre a solugéo do problema de valor inicial EXEMPLO aya 43y=0, O=2 YO)= oD 4 Sey <6", entio abtemos a equago caracteristies af —8r+3=0 cujas raizes sio r= 3/2.€ r= 172 Portanto, a solugio geral da equagao diferencial € ya ce? + ee (32) LUeando as condigdesiniias.obteros as duas equagbes Sepuites para c © cs ate=% atten} ‘de modo que a solugdo do problema de valor inical (31) € ee Se" @3) ‘A solugao dessas equagies € 61 [A Figura 3.1.2 mostra o gritico da solugio. FIGURA 312 Solugio do problema de valor inieial (31): “dy” — By" + 3y = 0,910) = 2,9") = 05. _Asolugio (30) do problema de valor iii (27 comega crescendo i que ococtiene anglar da reta tangente EXEMPLO _ascu grifico épositvo.inicialmente).mas acaba Tandendo a zero (pois ambas as parcelas contém exponenciais 5 asst poentes negativor).Portantoasolugao tem que ating wm maximo so réfico na Figura 3.1.1 confirma fo, Determine a localizacao desse ponto de maximo. denice extimar as coordenadas do ponto de maximo através do grafic, mas Pi encontré-las precisa mente, procuramos o ponto em quc o grfico da solugio em reta tangents horizontal. Diferenciando a solugdo (G0), y= 9e> — 7e¥ em relagao a 1, obtemos 187 + 21. oH tualando y « zero e multiplicando por &,encontramos 0 valor eie9 fx que satisfaz = 7/6; logo, tng In(7/6) = 0.15818. 65) ‘0 valor méximo correspondente, Ym € dado por sie = 108 Yn = 90% = TE i s a = 9er He = Tete Es 2.20808, 66) [Neste exemploo coeficiente angular nical é 3, masa solugho dt eqvagahy diferencial dada se comporta de ne eettfante para quniquercociciente angular inicial positive. O Probleme 5 pede que voce determine anc nadie do ponto de maximo Jependem do coefiente anguish Equacées Lineares de Segunda Ordem 121 Voltando para a equacio ay’ + by’ + ey = 0 com coefcientesarbitrrios lembre-se de que, quan- dor #7 sua solugao getal (17) 6a soma de duas fungdes exponenciais Portanto, a solugdo tem um comportamento geométrico relativamente simples: quando‘ aumenta,a solugao,em modulo, ou tende 8 zero (quando ambos os expoentes forem negativos), ou cresce rapidamente (quando pelo menos tum dos expoentes for positivo). Esses dois casos estaoilustrados pelas solugoes dos Exemplos 3.c 4 znas Figuras 3.1.1 ¢ 3.1.2,respectivamente. Existe um terceiro caso menos frequente: a solugao tende 4 um valor constante se um dos expoentes for nulo € 0 outro for negative, Voltaremos ao problema de resolver a equagdo ay" + by" + ey = 0 nas Segies 33 e 3.4 quando a raizes da equagio caracteristica forem, respectivamente, complexas conjugadas ou reais ¢ iguais Enquanto isso, na Segio 3.2, fornecemos uma discussio sistemitica da estrutura matemitica das so. lugdes de todas as equagdes lineares homogeneas de segunda ordem. ee PROBLEMAS Em cada um dos problema de 1 8, encontre a solugio geral da equacao diferencia! dada OL yt 2-3-0 2 ya ay +2y-0 3. 6y"~ y= 4.2y ay ty=0 5. y'+5y=0 6 4y"— 9y 7. y'= 949 =0 8 y'-2y-2y00 Fim cada um dos problemas de 9a 16, encontre a solugdo do problema de valor incial dado. Eshoce o grfico dda solucio e descreva seu comportamento quando ‘aumenta, Ky ty —2v=0, O)=1, yC)=1 10. y'+4y+3y=0, y(0)=2, yOv= IL 6y"-Sy+y=0, yQ)=4, y()=0 12. y" + 3y (0) ¥@)=3 IB ¥'+ Sy 43) wO=1, yO) 14, 2y"+ yay (0) =0, y(O)=1 15. y+ y=) =, yl) =0 16 4y'—y= 0, 2)=1, yEa)=-1 17. Encontre uma equagio diferencia evja solugdo eral €y = Ge + ce 18. Encontre uma equagiodiferencal cua solugdo geral €y = cre 4 ce @2 19. Encomtre a solugéo do problema de valor inal v-y=0 0) vo) Faga 0 grafico da solugao para 0's1<2e determine seu valor minimo, 20. Eneontre a solugao do problema de valor inicial ay ay+y =, YO) Depois determine o valor maximo da solugio ¢ encontre, também, o ponto em que a solugao se anula, 21. Resolva o problema de valor inicial y"~ y'~2y =0,y(0) = a, y"(0)=2. Depois encontre ade modo que a solugio tenda a zero quando > 22. Resolva o problema de valor inicial 4y" ~ 0 tenda a zero quando 1, 10 .¥(0) = B. Depois encontre B de modo que a solu: £m cada um dos Problemas 2324, determine os valores deo existirem, para os Gusts todas as solugdes tendem a ero quando» determine, também, os valores de se existtem para os quis tds a soleroee (00 las) tornam se iinitadas quando > 23. y'~ Qa-t)y +ala-tyy=0 24. y"4 G- ay 2(a~Dy G2 2. Considere 0 problema de valor inci 2y'+3y-2y=0, — xO=1, yO)=-8, ‘em que A> 0, (a) Resolva o problema de valor inicial (b) Faca o prafico da solugs ‘lo neste caso. (©) Encontre © menor valor de 8 para o qual a solugdo no tem ponto de minima. — ‘quando 8 1, Eneontre as coordenadas (tay) do ponto de minimo da solu SS 122 Capitulo 3 G2 2. Consdere o problema de valor ini (ej 0 Exemplo 5) ys 6y=0, YO=2 ¥O=B em que B> 0. {@) Resolva o problema de valor inca. {b) Determine as coordenadast€ Yq do ponto de méwimo da soluglo como fungdes de 6 {e) Determine o menor valor de B pare 0 qual yn 24 {a Determine 0 comportamento det, € dey quando B= 27. Considere a equagio ay’ + by' + ey = dyem que a,b, ce d So constantes (a) Encontre todas as solugdes de equilfbrio, ou constantes, desta equagio diferencia {(b) Denote por y, uma solugio de equiltorio,e sea Y = y~y,-Emtdo ¥ €0 desvio de uma solugio y de uma Solugio de equiibrio. Encontee a equacao diferencia satisfeita por ¥. a8. Considere a equagio ay" + by’ + c¥= 0,em que a,b €cs80 constantes com a >0. contre condigdes sobre ub ec para que as raizs da equagao caractersticasejam {Gd reais diferentes e negatvas (6) reais com sina opostox: (6) reais diferentes e positivas 3.2 Solucdes de Equacées Lineares Homogéneas; 0 Wronskiano Na seco precedente, mostramos como resolver algumas equagoes diferenciais da forma ay" + by’ +ey= 0, «em que a,b ee Sd0 constantes.A partir desses resultados, vamos obter uma visio mais clara da estru- tura das solugoes de todas as equagOes lineares homogéneas de segunda ordem. Essa compreensio znos auxiliars, por sua vez, a resolver outros problemas que encontraremos mais tarde. "Ao discutir propriedades gerais das equagves diferenciais lineares,€ conveniente usar @ notagao de operador diferencial. Sejam p e q fungdes continuas em um intervalo aberto J — ou seja, para tht B.0s casos c= ~, = = ow ambos esto incluidos. Entdo, para qualquer fungio @ duas vezes diferencidvel em I, definimos o operador diferencial I. pela formula Ld) = 6" + po! + a6. a Note que L{¢] é uma fungdo em J.0 valor de L{g] em um ponto ¢é Lis) (0) + ps) + a(D4U0. Por exemplo, se p() = .4(0) = Li@l(e) = (sen34)" + P(sen3ty + (1+ #)sen3e =-9sen 31 + 31° cos + (1+ f)sen34, +e g(e) =sen 31,entao O operador L 6, muitas vezes, escrito na forma L = D? + pD + q,em que D é 0 operador derivado. Vamos estudar, nesta sego, a equacdo linear homogénea de segunda ordem L[9](0) = 0. Como costume usar o simbolo y para denotar (2), escreveremos, normalmente, esta equagao na forma Lipl=¥"+ ploy’ +400 = 0. ® [Associamos Ea (2) um conjunto de condigdes nici, ylto) = yor (to) @) ‘em que 4, qualquer ponto no intervalo J, yy ¢ yj so ntimeros reais dados. Gostarfamos de saber Seo problema de valor inicial (2), 3) sempre tem solugao e se pode ter mais de uma solugio, Gos: tarfamos também, de saber se € possivel dizer alguma coisa sobre a forma e a estrutura das solugoes {que possa ajudar a encontrar solugdes de problemas particulates. As respostas a essas quest6es esto contidas nos teoremas desta segio. Equacées Lineares de Segunda Ordem 123 O resultado te6rico fundamental para problemas de valor incial para equagdes lineares de se- und ordem esté enunciado no Teorema 32.1, que €anélogo n0Teorema 2.41 para equagoes linea, Raat Primeira ordem. Como o resultado também pode ser aplicado a equagoes nao homosencas © teorema esté enunciado nessa forma mais geral, Teorema 3.2.1 (Teorema de Existéncia e Unicidade) Considere o problema de valor inicial ¥'+ POY + ay = 80), y0) = yo. y(t) = Yor @ gm auc Pq © gsi0 continuas em um intervalo aberto J que contém 0 ponto t, Entdo, existe exatae mente uma solugio y = g(t) deste problema, ¢ a solugio existe em todo o intervalo Enfatizamos que o teorema diz trés coisas: J O problema de valor inicial tm uma solugio; em outras palavras existe uma solugao, 2 Opproblema de valor inicial tem apenas uma solucio;ou seja, solugao ¢ unicn, + A solugdo @estédefinida em todo o intervaloI,em que 0s cofiientes S80 continues é, pelo menos duas veres diferonciavel ai Para alguns problemas. algumas dessas afirmagdes slo féceis de provar. Por exemplo, vimos no Exemplo I da Segdo 3.1 que o problema de valor inicial Y-y=0, O)=2, yOy=-t 6) tem a solugao levd © O fete de que encontramos uma solucao certamente estabelece que existe uma solugao para este Problema de valor inicial. Além disso, a solugio (6) & duas vezes diferenciavel, de fato diferencizeel um numero qualquer de vezes em todo o intervalo (~=, =),em que os coeficientes da equagi die. Fencial sfo continuos. Por outro lado. nfo € dbvio, e € mais dificil provar, que o problema de valag inicial (5) ndo tem outras solugoes além da solugio dada pela Eq. (6). Nao obstante.o Teorema 321 aftma que esta solucio ¢, de fato.a tinica solugio do problema de valor inicia (5). nara a.maioria dos problemas da forma (4), nio & possivel eserever uma expresso dil para a Solugto, Essa € uma grande diferenca entre equagées lineares de primeira e de segunda orders Pox fanfe: todas as partes do teorema tém que ser demonstradas por métodos gerais, que ndo envolvem a oblengio de tal expressdo. A demonstragao do Teorema 32.1 &razoavelmente difc « nde sera ‘Um caso particular do Teorema 3.2.2 ocorre se ¢) ou ¢ for zero, Podemos conch qualquer multiplo constante de uma solugao da Eq. 2) também ¢ solucto. Para provar o'Teorema 3.22, precisamos apenas substtuir y na Eq. (2) pela expresso ay) + Eyal?) a nto, que Calculando as derivadas indicadas e arrumando os termos, obtemos Lfery: + exyal=Leiys + caval’ + pleryi + caval’ + aleayi + cya Ly + ays + CIpyy + Capya + erayi + C2dy2 = cilyf+ py + ayilt colyy + py + v2 1 Liyil+ exLtyal Como Lfy,] =e Lys] =0.segue que L[eys + 61] =0.Portanto.independente dos valores de c€ diado pela Eq, (1) saistaz a equagio diferencial (2) ea demonstragio do Teorema 32.2 esté completa ‘Oveorema 32. diz que,comegando com apenas duas solugdes da Eq, (2), podemos construir uma aru infinita de solugdes através da Eq. (7).A préxima pergunta é se todas as solugdes da eq, (2) es- taoineluidas na Eq, (7) ou se podem existe solugdes com formas diferentes, Comegamos a estudar essa {questo examinando se as constantesc,¢ ¢ na Eq. (7) podem ser escolhidas de modo que s soluste Misfaga as condigbes inicias (3). Essas condigdes iniciais obrigam c, ec, a satisfazerem as equagdes cya) + cavalo) = Y0- ® cy (to) + e2ys(to) = Yo- 60 determinante dos coefcientes do sistema (8) 6 \yata) y2(to)) ‘, yaya) ~ xo C [Aloo 2] Se et ) Se W#0,as Eqs (8) tém uma tinea solugao (¢,,¢2) no importa quais sejam os valores de yee de yj. Esta solugdo € dada por sny4tto)— yiyalo) cge ponte + svt) Filto)valta) = YiCto)v2to) “> ~ yuCGody4ltad~ yi Cloly2t60) (10) Equagées Lineares de Segunda Ordem 125 ‘ou, em termos de determinantes, |v yao) Lyra) yo Yo _v4lto)] (to) alto) y2o)] PCO) yt), (ay lo) yalto Ivitto) ysCe)] Gm esses valores para ce c.,a combinagio linear y = ¢.),(t) + (0) satistaz as condigdesiniciais @)-assim como a equagio diferencial (2). Note que o denominador comum nas expressdes para c €¢€0 determinante nao nulo W. Por outro lado, se W = 0, entio os denominadores que aparecem nas Eqs (10) ¢ (11) sao iguais a Zero, Neste caso, as Eqs. (8) ndo tem solugio, a menos que yo y; tenham valores que tambénn am lam os numeradores nas Eqs. (10) ¢ (11). Assim, quando WV ~ 0, existem muitas eondiyoesincins ‘que ndo podem ser satisfeitas,independente das escolhas de c, e dec, (0 determinante Wé chamado de determinante wronskiano.’ ou, simplesmente, wronskiano, as Solusdes »:¢ yx Usamos, algumas vezes, a notagdo completa W(y,,2)) para denotara expres Feo mas & direita na Eq. (9) enfatizando, desse modo, ofato de que o wronskiano depende dos {agsees Js € 92 € que é ealculado no ponto %,.O argumento precedente mostra o seguinte resul, tado. Teorema 323 _Sejam y,¢y, das solugdes da Eq, (2) a Liyl=¥" + ploy’ + aloy =0. «© suponha que as condigdesiniiais (3) HW) = yon ¥(w) = yy Sejam atribuidas. Entao, sempre é possfvel escolher constantes ¢,,¢, tais que Y= ciyilt) + erya(t) satisfuga a equacdo diferencial (2) ¢ as condigdes iniciais (3) se, esomente se, 0 wronskiano We yiys ive no se anula em fp No Exemplo 2 da Seg 3.1, vimos que y() =e y(t) = eso wlugoes da equa diferencia EXEMPLO y+ Sy 4 6y= 0. 3 Encontre 0 wronskiano de y, € >. (O wronskiano dessas duas fungoes & 2 36-34 rn I é diferente de zero para todos os valores de as fungdesy,e y, podem ser usadas para constuirso- aver de equagio diterencial dada junto com quaisquer condigdesinicias prescitas para qualquer van de {Um desses problemas de valor incial foi resoivide no Exemplo 3 da Seto 3.1 ron memamteswronskanosrecebem este nome por causa de JGse{ Maia Hoene-Wronsh (1776-1883), que nasce a niga ive 3 maior parte da sua vida na Franga. Wronski era um homem lalenose mas Compicaone an eect 'marcada por disputas aaloradas frequentes com outresindviduon © insttucdan LT —_——————_—_ 126 Capitulo 3 Teorema 3.2.4 © proximo teoremajustifica a expressio “solugio geval” introduzida na Sego 31 para a comb: nagio linear ¢y, + 6) ‘Suponha que y; € ySejam duas solugdes da equagio diferencial (2), y+ py’ + ay = 0. Entdo a familia de solugdes y = eryi(t) + caya(t) com coeficientes arbitrérios ¢,€ ¢; inclui todas as solugies da Eq. (2) se, e somente se, existe um ponto fem que o wronskiano de y; ey; ndo é nulo. Seja ¢ uma solugio qualquer da Eq. (2) Para provar 0 teorema, precisamos determinar se @ ete incluida no conjunto de combinagdes lincares ey + ¢y>-Ouseja, precisamos determinar se existem imjores das constantes c, ec: que tornam a combinagao linear igual a 6.Seja f, um ponto em que o wronskiano de y,€ y,& diferente de zero, Caleule g € ¢” neste ponto ¢ chame esses valores de Yo yyferespectivamente: assim, Yo = Olt), Yo = (ta). A seguir, considere o problema de valor inicial y+ ply + ay =0, y(t % 2 'A fungdo ¢ 6, certamente, solugio desse problema de valor inical, Além disso, como estamos st pondo que W(y,9:)(6) € diferente de zero, entio € possivel (pelo Teorema 3.2.3) escolRer ci & Puc que y= ci(d) + eay(t) também é solugio do problema de valor inicial (12), De fato,os valores propriaios de c,¢ , 0 dados pelas Eqs (10) ou (11). A parte relativa & unicidade no Teorema 3. garante que essas duas solug6es do mesmo problema de valor inicial so jguais assim. para uma escolha apropriada de ¢, € ¢, 40) = exyilf) + 2920. (3) «:portanto,¢ ests ineluda na familia de fungbes + €2% Finalmente, ome #é uma solugio arbi thavia da EQ, Q),segue que foda solugio desta equagio esta incluida nessa familia, Suponla, agora, que nao existe pontof em que o wronskiano nao seja nulo. Logo, W(y.33)t) <0. qualtucr que set’ ponto t, selecionado, Ent (pelo Teorema 3.2.3) existem valores de voc 9 Pare stats osistema (8) ado tem solugio para , ec Selecione tal par de valores ¢ escolha 2 s0\usio $i) da Ea, (2) que satisfaz as condigbes inicais (3). Note que 0 Teorema 32.1 garante a existénca deal solugdo. Entretanto, esta soluglo ndo esta incluida na familia y = cy + €ay» Assim, essa com, pinagdo linear nao inclu todas as solugBes da Eq. (2)se W(),)2)=0. Isso completa a demonstraguo do Teorema 32.4 ; ‘© Teorema 32.4 diz que a combinagdo linear {+ €2)2 contém todas as solugdes da Eq (2) se, € somente se.o wronskiano de y,¢ yz nao é identicamente nulo. E, portanto, natural (¢j4 0 izemos na segio precedente) chamar a expressio eiyi) + cay) com coeficientes constantes arbitrérios, de solugio geral da Eq. (2). Dizemos que as solugdes y: « 92 fonnamn um eonjunto fundamental de solugées da Eq, (2) se, € somente se, seu wronskiano ¢ dife- rente de zero. Podemos colocar o resultado do Teorema 3.2.4 em linguagem ligeiramente diferente: para encon- trara solugao gerale, portanto, todas as solugdes, de uma equacio da forma (2), recisamos, apenas char duas solugdes da equagdio dada cujo wronskiano seja diferente de zero. Fizemos precisamente iego em diversos exemplos na Segio 3.1, embora ndo tenhamos calculado ali os wronskianos, Voce veevoria voltare fazer isso, verficando, assim, que todas as solugdes que chamamos de “solugio Be- EXEMPLO 4 EXEMPLO. 5 Equagées Lineares de Segunda Ordem 127 Suponha que y,() Fe yt) ‘um conjunto fundamental de solugdes, ser, # r, Sto duas solugBes de uma equaco da forma (2). Mostre que clas formam ‘Vamos caleular © wrons Trew pen 2 — NDexplin + re. Como funcio exponencial mince se anula e como estamos supondo que r.—r#0.segue que Wé diferente de 7210 para todo valor de Em consequéncia, yey, formam um conjunto fundamental de soluyéos Mosire que y(@) = y(t) = formam um conjunto fundamental de solugdes da equagio 2y' $3 y= 0, 90. (4) Jemarems como resolver a Eq. (14) mais tarde (ej Problema H na Seg 3.) Noentanto nest estégia odemos verifcar por subsituigio dreta qu yy, sdosolugbes da equagdodiferencal, Coma v0) evi@ =~ br temos 20 Ie) 4 ae) 2 Analopamente, (0) =e ¥.())=2r%logo, 2) + 3 ‘A seguir, vamos calcular 0 wronskiano W de y, € ys as) Como W#0parar>0,concluimos que yey, formam um conjunto fundamental de solugdes at Fomos capazes de encontrar, em diversos casos, um conjunto fundamental de solugoese, por- {anto. a solugdo geral, de uma equacio diferencial dada. No entanto, muitas vercs ieee ¢ ton coniaraa tg uma pergunta natural €se uma equagao diferencial da forma (2) sempre tem um conjunto fundamental de solugdes.O teorema a seguir nos da uma resposta almativesecce per- Considere a equacto diferencial (2), Liyl=y" + py’ + (oy sUios coeficentes p © q sto continuos em algum intervalo aberto J. Escolha algum ponto 4 em I Seja y, a solugito da Eq. (2) que também satistaz as condigdcs iniciais wo) =1, y(t) = 0, © seja y2 a solugao da Eq, (2) que satisfaz as condigdes iniciais ¥)=0, y(t) = 1. Entio y, ¢ y;formam um conjunto fundamental de solugdes da Eq, (2). KK“ 128 Capitulo 3 EXEMPLO 6 CObserve.em primero lugar, que existncia das fungGes y, ¢y2 € garantida pelo Teorema 32.) Para mostrar que elas formam um conjunto fundamental de solugdes, so precisamos caleular seu wronskiano em f yi(to) ya(to)} 0) y(ta) ¥4(to)| q WO1,92)(0) 1 jo Como seu wronskiano néo se anula no ponto fas fungdes y,€ y; formam, de fate, um conjunte fun Gamental de solugdes, completando, assim, a demonstracao do Teorema 3.2. ‘Note que a parte diffeil dessa demonstrago, mostrar a existencia de um par de solugdes,¢ obtida invocandp-se 6 Teorema 32.1, Note,também, que o Teorema 32.5 nao fala nada sobre como encon- trap as solugoes ¥ ¢ ¥, fesolvendo os problemas de valor inicial especificades. Nao obstante, pode ser confortador saber que sempre existe um conjunto fundamental de solugdes. Encontre 0 conjunto fundamental de solugdes especificado pelo Teorema 3.2.5 pat a equacio diferencial yn, (16) usando 0 ponto inical ¢, =O. sue duas solugdes da Eq, (16) s80 (= ¢ © ys) =e O wronskiano dessas solugdes ¢ Won Jt) 2220 1ogo, clas formam um conjunto fundamental de solugbes. No entanto,nte forma 9S junto findamental de solugdesindicado no Teorema 325,jé que no satisfazem as condigoesiniiis meno ‘nadas nesse teorema no ponto f= 0. Tee seonirar o conjunto fundamental de solugdes especificado no teorema, precisamos encontrar 35 $0- rugges que satisfazem as condigdesinieiis aproprindas Vamos denotar or »() slugto da Ea (16) que sa- tisfaz as condighesiniciais = 1 0 a7) A solugio geral da Eq. (16) & as) «as condigbesiniciais (17) slo satisfeitas se 6 12. Assim, cosh. ‘Analogamente,se y.(0) satisfaz as condigoes iniciais 0) yoet a9) entio yal = be ~ 3 Como 0 wronskiano de ys € ¥sé WOryaylt) = cost? r= senh? = 1 cass fungbes também formam um conjunto fundamental de solugdes come enunciado no Teorema 32.5, Por: tanto, a solugdo geral da Eq, (16) pode ser escrita como y = kycoshe + Assen 20) assim como na forma (18).Usamosk; ¢ k; para as constantes arbitrrias na Eq. 20) porque nfo si0 as ests aa on tona Bg, (18) Um dos objetivs deste exempl ¢ tornar claro que uma equaso diferencia ada cara ea conjunto fundamental de slugoes;defato,tem uma ifinidade dels: vejao Problema 21-Como Tegra, voce deve escolher o conjunto mais conveniente, Encontraremos, na préxima seqlo, equagdes que tém solugées complexas. © teorema a seguir € fundamental para tratar tais equagdes e suas solugoes. Fquacées Lineares de Segunda Ordem 129 Teorema 3.2.6 Considere, novamente,a Eq, (2), Liv=y"+ py’ + aioy = 0, ent sige ate fungdes reais continuas Se y = u() + it) € uma solugdo complexa da Eq, (2), ‘entdo suas partes real e imagingria, we v, também, ad solugdes desta equaco, Para provar esse teorema, vamos substitur y,em Ly], por u(t) + in(?), obtendo ML=W") + 60") + plu) + iHOL+ gionade) + i) ey Entao, separando a Eq. (21) em suas partes real © Imaginaria (¢ aqui é onde é necessério saber que (0) €4(0)assumem valores reas) vemos que Ly CO) + POW) + gute) + AW") + plow'(t + aon) Llu\(o) + iL tw) embresse de que um nimero complexo 6 zero se ¢ somente Se suas partes real e imaginéria Te ambas nulas Sabemos que L{y] = 0, jé que y é ume solugio da Eq. (2), Portanto, L{ul(t) - 0 ¢ Llu = O:em consequéncia,n e vtambém sho solugoes dy Eq. 2),€ 0 teorema esta provado, Vere. ‘mos exemplos do uso do Teorema 3.2.6 na Segdo 3.3 Alss.0 complexo conjugado F de uma solgto complexa também é solugdo. Isso é uma conse- -H4 que ¥ = u(t) ~iu() uma combinagao linear de toe solugdes. rr ets Propriedades do wronskiano de duassolugoes de uma equagao ia de segunda order O teorema a seguir, talver de forge surpreendente, xplicita simples para o wronskiano de das solugdes quaisquer de tal equagao 1 as solucdes propriamente ditas nao sejam conhecidaa (Teorema de Abel) Sey, € ys So solugdes da equagio diferencial Lil = "+ ploy’ + atoy =0. @) Poe tin oa erat sects ee creates VE hh ee por #Orn0=cew[- fn ar]. 3) Eads Bees res stale OU8IG depeade day ay. tmas “4 HEe Ales disso, W(y,.9.)(0) ou €nulo para todo sem J (se c= 0) ou nunca se anula em J (se ¢ #0). Para provar 0 teorema de Abel, comecamos observando que y, y; satisfazem Yi + POs + ae) = 0, 24) 33+ pltys + atoys = 0. ¢ eS 130 Capitulo 3 ‘Se multiplicarmos a primeira equagio por ~ ‘goes resultantes, obtereros (yy — vfp2) + POO? ~ Yo») =O Acseguir,seja W( = Worn yf) € note que W" = yy - Yi Podemos entdo escrever a Eq. (25) na forma W' + p(Qw = 0. |A Eq. (27) pode ser resolvida imediatament, jf dus ¢ anh hme equacio linear de primeira ordem {Seeto 2.1) quanto uma equagio separdvel (Seqdo 2.2). Logo we «cool foo em que c 6 uma constante, © valor de ¢ dependle dh par de solugdes da Fg, (22) envolvido. No en- _mmultiplicarmos a segunda pot y; €somarmos as eqia- 5) (26) @ (28) orn ep tungao exponential munca se anula, W'() n&o €7ep0,5 Me 0 = ‘O.e,neste caso, tat igual a zero para todo t,o que completa a demonstraggo C8 "Teorema 3.2.7, (eat go wronskianos de dois conjunts fandamentas de soNshes tert da mesma equacio difereuciat 6 podem diferir por uma constante multipicativa ¢ Ne ‘wronskiano de qualquer con Junto fundamental de solugdes pode ser determinads,9 move “de uma constante multiplicativa, em iskiano sani oa equagdo diferencial. Além disso, como, sob as condiqes do Teorema 3.2.7, 0 wron: Wee sempre zero ou nunca se ana, voce pode determinar qual caso Ge ‘ocorre de fato caleulando W para um tinico valor conveniente de No Exemplo 5, verificamos que yi) (() =F sho solugdes da equagio EXEMPLO uf 10. Verifique se 0 wronskiano de y, © Ys ‘Do exemple citado,sabemos que WO) ifggncal (2) na forma-padrGo, com o coefciene de igual a 1 OPtemos ‘enti, de modo que p(t) = 324. Portanto, wounzeen[- [24] =et 9 (0) {A 9,0 fornece o wronskiano de qualquer par de solugdes a Fg, (29). Para as solugdes particulares dadas peste exemplo, precisamos eseolher ¢= Suméri, Podemos resumir a discussio desta seglo da seguinte mane para encontrar a solugao geral da equagao diferencial y's p(y +q@y=0, a 0. Depois ostre que cy" + cx* também é solugao dessa equagio quaisquer que sejam c, ¢ 14. Nerifique se 9() = Le y(t) = #2 so solugdes da equacio diferencal yy" + (y= 0 para r>0. Depois mos- freque y= ¢; + c4'" nao é,em geral, solugio desta equagio, Explique por que este resultado ndo contradig oTeorema 3.2.2. 15, Mostre que, se y io da equagdo diferencial y" + p(t)y’ + g(y = g(?),em que g(t) ndo é ‘denticamente nua entio y= ct), em que ¢€ qualquer constante diferente de 1,ndo &solugao, Explique Por que este resultado nao contradiz.a abservagio apds o'Teorema 3.22 16. A fungio y = sen(e) pode ser solugio, em um intervalo contendo 1 = 0, de uma equagio da forma ¥" + Py’ + a(0)y = 0com coeficientes continuos? Explique sua resposta, 17. Se owronskiano W de fe g é 3e* e se fle) =e, encontre g(t). 18, Seo wronskiano W de fe g 6 Fe'e se ft) = t,encontre #() 19. Se Wif.g) €0 wronskiano de fe g ese u=2f-g.u= f+ 2g, encontre o wronskiano W(u,v) de ué vem fun. gio de WU.) 20. Seo wronskiano de fe g é1c0s r~ sen ce se u =f + 3¢,u=f-g, encontre o wronskiano de we v. 21, Supona que y € » formem um conjunto fundamental de solugées de y* + p(y’ + q(y = 0. sejam I= MY + do ¥.= By + Byssem que ab, € Ds Sio constantes arbitravias Mostre que W094) = (aids ~ ashi )WO, 93) 3% também formam um conjunto fundamental de soluges? Por qué? Em cada um dos problemas 22 ¢ 23, encontre o conjunto fundamental de solugdes especificado pelo Teorema 3.2.5 para a equagio diferencial ¢ 0 ponto inicial dados. 2 yley -2y =0, 2B yt Ay + 3y =0, 1 Em cada um dos problemas de 24 a 27, verifique se as fungdes y,¢ y, sto solugdes da equagio diferencial dada, las constituem um conjunto fundamental de solugoes? 24, yr ay yt) = 6082, y(t) = sen 2 25. y'~ y+ MO =e, y(t) =e 26, ay'— xe + 2)y'+ (+2 =0, E>O— Ge)= a yale) ere 27. (L-xeotx)y"—ay'+¥=0, Dexa; —yy(t)=a, yolk) = sen 28. Considere a equagio y"- y’ -2y =0, (a) Mestre que (6) () = €* formam um conjunto fundamental de solugdes, (©) Sciam ys(0) =—2e%y.() = y(0) + 2y.(d € y(t) =2s4(0)—2y)-As fungdes y(0),y(t y(t) também S80 solugdes da equagio diferencial dada? {c) Determine se cada par a seguir forma um conjunto fundamental de solugdes:[y(0), B10. xk DAs) HbO.(0k Em cada um dos problemas de 29 a 32, encontre o wronskiano de das solugies da equagio diferencial dada sem resolver a equagiio. 29. fy” H(t +2)y' + (042) 20 30. (cosi)y’ + (sens)y’=1y <0 31. xly'+ ay 4G? vy =0, —equagio de Bessel 32. (1~2°)y"— Dry’ + a(a4 Dy ‘equagio de Legendre 38: Mortre quo.se 7 ¢diferencidvel p() > 0,ent8o 0 wronskiano W(0) de duas slugdes de [pd] +q()y <0 € WC) = cip(),em que cé uma constante. ——— 152 Capitulo 3 4 formam um conjunto fundamental de solugdes da equagio encontre o valor de W( KS). 3s. W(),,93)2) = 3.encontre o valor de W(y;. (4). 36--Seo wronskiano de duas solugdes quaisquer de y" + p(thy’ + a(0y mies p eq? 37. Se fig eh sto fungdes difere eis, mostre que WU. fh) = F°W(g,h). [Nos problemas de 38 a 40, suponha que p e ¢ sto continuas e que as fungdes y, diferencial y" + p(y’ + (Ay = em um intervalo aberto 1 ormam um conjunto fundamental de solugdes da equagao diferencial ry"—2y' + ( ese WO. G+iy=Oese é constante,o que isso implica sobre «© y sio solugbes da equagao $8. Prove que, se y, ey, Se anulam cm um mesmo pomto em J, entZo no podem formar um conjunto funda- mental de solugdes nesse intervalo. 39, Prove quae y,€ ys atingem um méximo ou minimo em um mesmo ponto em 1,enti0 no podem formar ‘um conjunto fundamental de solugdes nesse intervale. 40, Prove que,se y,¢ y.tém um ponto de inflexio em comum em, em I,ent#o ndo podem formar um conjunto fundamental de solugdes nesse intervalo,a menos que ambas as fungbes p € q Se anulem em fy 41, Equagies Exatas, A equagio: Pix)y"” + Oley’ + Rlaly = 0 6 dita exata se puder ser eserita na forma [Pay + LFGyT ‘em que f(s) pode ser determinada em fungio de P(x), (8) € R(x), Essa ditima equagio pode ser integra Ga uma ver imediatamente. resultando em uma equagao de primeira ordem para y que pode ser resolvida ‘como na Segio 21-Iaualando os cet condigio ssria para que a equagio seja exata é que P's) O@) + RU) = 0. Pade-se mostrar que essa condigio também é suficiente tes das equagdes precedentes eeliminando f(x),mostre que uma [Em cada um dos problemas de 42 a 4S, use o resultado do Problema 41 para determinar se a equagio dada é cexata, Se for. resolva-a 2 yt ay ty=0 4B. y"+ Bey tay = 0 44, xy’ — (cosx)y’+ (Senx)y =0, x>0 45. 7y'+ xy y=D, 470 146. A Equagio Adjunta, Se uma equagio linear homogénea de segunda ordem nio for exata, ela pode formar exeta multiplicando-se por um fator integrante aprapriado 4(x). Pre tal que (Poy + aleyOCa)y’ + wEIREDY = possa ser escrita na forma [a(eyPery'l +L £0) Igualando os coefici Puls OP’ Ow! + (P+ Re sisamos, ento, que 4(x) seja es nessas duas equagdes &eliminando f(x), mostre que a fungao 4 precisa saisfazer Essa equagdo é conhecida como a adjunta da equae3o original e¢ importante na teoria avangada de equa- bes diferencias Em geral,o problema de resolver a equacio diferencial adjuntaé to difeil quanto o de Sesolver a equagio original, de modo que s6 € possivel encontrar um fator integrante para uma equagio de segunda ordem de vez em quando. ‘Em cada um dos problemas de 47 a 49, use 0 resultado do Problema 46 para encontrar a adjunta da equagao siferencial dada eye ay + (2-7 =O. equagio de Bessel 48. (1—2)y"— 2ey' + a(a Fy = 0, equagio de Legendre 49. y 0, equagio de Ai 50. Para a equacao linear de segunda ordem P(x)y" + OCOy" + RGDy = 0, mostre que a adjunta de equagio adjunta é a equagao original _Fquacées Lineares de Segunda Ordem 133 Ste Mims Cquaso linear de segundo ordem P(x)" + QCe)y’ + Rlsy = 06 dita autoadjunta se sua adjunta for FG) Gueaste orginal Mostre que uma condicao necessria para esta equagao sor autoadjunta é que P(e) = O(a), Determine se cada uma das equagies nos Problemas de-t7 aoe ‘autoadjunta 3.3 Raizes Complexas da Equagao Caracteristica ————— SS eestica ‘Vamos continuar nossa discussio sobre a equagio "+ by! + ey 0, a em qu ros reais dados. Vimos, na Segdo 3.1, que, se procurarmos solugdes da forma ¥ =e entio r tem que ser raiz. da equacao caracteristien ar + br+e=0, @ Hosttamos na Segao 3.1 que, se as raizes r er, forem reais ¢ distintas, o que ocorre sempre que o ‘scriminante-6°~4ac for positivo,entdo a solugio geral da Ea, (1) serd @) Suponha agora, que 6 — dae 6 negative. Entio as razes da Eq, (2) sdo ntimeros complexos con- jugados: vamos denoté-los por n=A+in, a-in, @ em que 2 4 sA0 reais. As expresses correspondentes para y sto JUD = expla + fuel, yale) = expl(a ~ inal (5) ‘AOS Primeira tarefa ¢ explorar o significado dessas expressbes, © que envolve 0 céleulo de uma fangio exponencial com expoente complexo. Por exemplo,se 4=-,u eh s entao, da Eq, (5), vi{3)= eH, (6) O ue significa elevar 0 nimero e a uma poténcia complexa? A resposta é dada Por uma relagao importante conhecida como formula de Euler, Formula de Euler. Para atribuir significado as expressdes nas Eqs. (5), previsamos definir a fungi Fabitean ca, Complexa. E claro que queremos que a detinigao se reduza A funcao exponencial real habitual quando o expoente for real. Existem varias maneiras de descobvit eono co extensiio da finsto exponencial deveria ser definida, Vamos usar aqui um método baseado em ceria ea si tum método alternativo esta esquematizado no Problema 28, Tembre-se, do Calculo, de que a série de Taylor para e'em torno de = é mere o Se supusermos que podemos substituir: por it na Eq, (7), teremos E (aye ie ce ra ea ® Tee asin rants # soma em suas partes real imaginéria, usando 0 fato de que # = -1,? = ~i'< 1c assim por diante. A primeira série na Eq. (8) 6 precisamente a s ic de Taylor para cos rem torno de1=0,ea segunda € a série de Taylor para sen rem torno de 1-0, Temox ene ef = cost + isent, Oo} ee ————— 154 _Capitalo$ = |A Eg, (0) 6 conhecida como formula de Euler ¢ é uma relagdo matemética extesnamene impor- aoe ee ona nossa deduigio da Eq, (9) este baseada na hipdtese nfo verficada de que a st (7) pode ser usada para nimeros complexos da mesma forma que para numer reais da vari Vel independente, nossa intengao € usar essa deducio apenas para tornar 4 £4, (9) mais plausivel Haanncesfocar as coisas em uma fundagio sida agora adotando a Eq. (9) como define dee’ Fm outtas palavras, sempre que escrevermos e",queremos dizer a expresso a drei do sinal de jqualdade na Ea. (9). Tivatenralgumas variantes da formula de Euler que vale a pena notar Substtwindo « por -fna Eq, (9) ¢ lembrando que cos(-1) = cos re sen(-1) = ~sen f,temos eM = cost - isent ‘Além disso, se # for substitufdo por ut na Eq. (9), entio obtemos um: la de Euler,a saber, 8" = cost + isen wt. ‘A seguir, queremos estender a definiglo de exponencial complexa {rarios da forma (A + i)t. Como queremos que as propriedades ust 0) 1a versio generalizada da formu ay para expoentes complexos arbi- fais da fungaio exponencial conti- trariosdidas para expoentes complexos, certamente queremos que exp[(2 + (ui satsfaga Orin = Aig Usando, entiio,a Eq. (11). obtemos estate = eM (cost + isen pt) = A cost +ieM senpt. (12) (3) ‘Tomamos agora a Eq (13) como a definigao de exp((A + is]. © valor da Funsto cexponencial com serrate complexo.é um niimero complexo cujas partes real eimaginéria sfo dads pelas -\pr se irsita do sinal de igualdade na Eq, (13). Note que as partes real e imaginsria de expl(2+ in) ‘Rito expressas infeiramente em termos de fungGes elementares reais. Por exemplo, quantidade na Eq, (6) tem 0 valor cos 6+ ie sen6 0478041 — 0,0139113%. Com as definigdes (9) ¢ (13), ¢ fil mostrar que as regras usuais de exponenciagio S80 validas para a fangio exponencial complexa, Voce também pode usar a Fa, la de diferenciagao 4 gta yet ae ae & vélida para valores complexos de r. Encontre a solugto geval da equacao diferencial EXEMPLO y'+y'+ 925) 1 _Encontre, também, a solugdo que satisfaz as condigdcs iniciais (0) ce desenhe seu grafic. 'A equagdo caracteristica para a Eq, (15) é Pere 925=0 de modo que suas raizes sio ne}, n=-}-3% (13) para verificar que a formu- co) as) 0) ___ Equagées Lineares de Segunda Ordem 135 Portanto, duas solugies da Eg, (15) so vs) =exp[(-} +3) ] = e*(cos3+ 50034) a sald) = exp (-} ~3i):] ‘Voce pode verificar que o wronskiano ¢ W(y,.2)() = -6/e que nunca se anulalogo.a soluyao geral da Eq, (15) Pode ser expressa como uma combinagio linear de y,(t)¢ v(t) com eoefiientes arbitrarion, Entretanto, o problema de valor iniial (15), (16) 86 tem coeficientes reais e ¢ desejavel, muitas vezes, ex Pressar a solucio de tais problemas em termos de fungdes reais Paa isso, podemos usar 0 Teorema 3.2.5, que afrma que as partes real ¢ imagindria de uma solugdo complexa da Eq, (15) também sao solugdes da Eq. (13) Assim, a partir de y\(0) ou de y.(2), obtemos "(cos 31 — isen 31) cag) un=e* cos, — XK sen 3r ag) Aue so solugdes reais’ da Eq. (15). Caleulando 0 wronskiano de u(i) e ui), encontramos W(u, »)(t) =3e-.que ‘nunca se anula: logo, u(2) © 0) formam um conjunto fundamental de Solugdes,c a solugdo geral da Ea. (15) pode ser escrita coma lt) + ext (c,00831 + cy sen31), (20) fem que ¢;€ ¢ sdo constantes arbitrérias. Para satisazer as condigdes iniiais (16), ‘to, diferenciando a Eq. (20), fazendo 1 = 0 y solugio do problema de valor inicial (15), (16) & imeiro subsituimos = Oe y = 2na Eq, (20), obtendo ¢ = 2.En= ‘obtemos ~ ei + 3e2= 8, de modo que ¢; = 3. Portanto 8 y= ©! (2c0s3¢ + 3sen 3). 1 A Figura 3.3.1 mostra o grafico desta solugao, ‘Vemos, do grifico,que a solugdo deste problema ¢ uma oscilagdo decaindo.O fator contendo seno ¢ eosseno Controls a natureza osclatéria da roluqdo, enquanto o fator exponential com expocnte negative far com awe ‘as amplitudes das oscilagdes diminuam quando o tempo aumenta. FIGURA 3.31 Solugao do problema de valor inicial (15), (16) yy’ +9,25y = 0, 0) =2,y'(0) = ‘Se voce nao tvercertezaabscuta de que u() (0) sh slugies da equa diferencil dada, deve subir sss fungbes na Eq, (15) e confirmar que elas satsfazem a equagho. —$—$——$—— 136 Capitulo 3 EXEMPLO 2 Raises Complexas; 0 Caso Geral. As tungdes y\(0)¢ y.(0).dadas pelas Eqs (5) ¢ com o signi- ficado expresso pela Eq, (13), sto solugdes da Eq. (1) quando as ratzes da equagio caracteristica (2) sto nimeros complexos A + ij. Infelizmente, as solugdes yy. So fungdes que assumem valores ‘complexos, a0 passo que, em geral, prefeririamos ter solugdes reais que a propria equagao dife- rencial s6 tem coeficientes reais. Como no Exemplo 1, podemos usar o Teorema 3.2.6 para encontrar tum conjunto fundamental de solugGes reais escolhendo a parte real e a parte imagindria de y(t) ou de y,{d).Assins, obtemos as solugies (d= eM cosas, At)= Asem wt (2) Caleulando ditetamente, voeé pode mostrar que o wronskiano de we BE W(ur)(t) = we. (23) Portanto, desde que 1#0,0 wronskiano W nao é nulo, de modo que ue v formam um conjunto fundamental de solugdes. (E claro que, se 41 = 0, ent&o as raizes sf reais, € a discussdo nesta seqd0 mio se aplica,) Em consequéncia, se as raizes da equagao caracteristica forem nuimetos complexos 1+ iu.com 41 # 0, entdo a solugao geral da Eq. (1) se y= cie" cos pt + ee sen ut, (4) em que ¢, € ¢ S80 constantes arbitrérias, Note que a solugio (24) pode ser escrita tio Togo sejam co- inhecidos os valores de 2.¢ 4. Vamos considerar mais alguns exemplos. Encontre a solugao do problema de valor inicial ey" — 8y' + 145) wO)=-2, YO 23) A equagdo caracteristca € 167 Br + 145 =0,¢ suns raizes sho r= M + 3-Logo,a saludo geral da equacio diferencial € yn cq cost + cze" sen 34 25) Para aplicar a primeira condigao inicial,fazemos 1 = 01na Eq, (26), obtendo yO) = 4 =-2. Para segunda condigao inical,precisamos diferenciar a Eq. (26) ¢ depois fazer r= 0, Desse modo, vemos que vO 1 dda qual temos que 14, Usando esses valores dec, € ¢,.obtemos 24 cos 31+ Je" sen 3t @ 2e cos 3t + el sen at | FIGURA 332. Solugio do problema de valor inicial (25): 16y" By’ + L45y = 0.¥(0) =-2,y'(0) = 1 Equacées Lineares de Segunda Ordem 137 ‘do problema de valor inicial (25).O grifico desta solugao estdilustrado na Figura 33.2. Nase ciso observamos que s slugio é uma osclagto que va aumentand, Novamente, 0s faoresrigono- imetrcos ta Eq. (27) determinam a parte oscilatéria da solugdo, enquanto o fator exponencial (com expeente Positive dessa ver) taz-com que a amplitude da oscilagdo aumente eom o temper Encontre a soluglo geral de EXEMPLO 3 wit = 0, 8) ‘A equagio caracterstca é + 9=0,com raizes r= +3: logo,4=.e 4 =3.A solugio geral & y= c) cos3r4c sen 34 29) Pats ae, 8¢ parte real das raizes ¢ zero, coma neste exemplo, entfo a solugdo ndo tem fator exponencial. Figura 3.3.3 mosirao grifico de duas soluges pics da Eq, 28) Emenda caso. solusdo é uma osclegao eae cia amplitude ¢ determinada pelas condigoes iniciais, Como a solugio (29) nao tem fator exponenctal am Plitude de cada oscilagio permanece eonstante no tempo, FIGURA 333 Duss solugoes tipicas da Fy. (28):y" = 99 «0, PROBLEMAS Em cada um dos problemas de 1 a6, use a férmula de Euler para escrever a expressio daa na forma a + ib hep 2 2. exp - 31) aa 4 bry 5. 2et 6 wl Fm cada um dos problemas de 7 16,encontre a sougio ger da equa 7. y~ Dy'+2) 8 y"=2y'+ 6y=0 9. y+ 2y'- By= 0 10. "+ 2y'+ 2 M1. y+ 6y'+ 13y= 0 13. y"4 2y+ 125y= 0 "+ WW dy= 0 I yt y+ 1asy 16. y"+ 4y'+ 625y= 0 [inca um dos problemas de 17 22, enconte a solugio do problema de valor iil dada. Eshoce 0 grtieo {da solugio e descreva seu comportamento para valores cada ver maiores des 17. y'+4y=0, yO) ¥O)=1 Ky ty +sy=0, O=1, yO 0, w(mi2)= 0. v'GrI2) = MGIB) =2, Y(wI3)=—4 20. y+ y= ————— —— 138 Capitulo 3 21 2. Ew arm RB 22. .. Considere o problema de valor ini yey b2sy=0, xO=3. YO) y+ 2y' 2y= 0, wA)= 2, y'(nid) = -2 ‘Considere o problema de valor inicial au’ = + 2 6, w= 2 WO (a) Encontre a solugdou() deste probleni o Pacer Ocencontreo primeiro instante no ual l= 10 ‘Considere 0 problema de valor inicial su"t 2u'+ Tu= 0, (0) W@)= 1 (a) Encontre a solugio u(t) deste problema, (b) Encontre 0 menor T para o qual u()| Considere o problema de valor inicial | para todo > T- vied + 6y= 0 O)= 2, ¥O)= a2 0. (a) Encontre a soluglo 9(1) deste problema, to) Eneontre etal que y= 0 quando ¢= {@) Encontre 6 menor valor positivo de t,em fungéo de a, para o qual y = 0 {(@) Determine o limite da expressio encontrada no item (e) quando a —> =. 1 y+ day +(@+ Dy= 0, YO) (a) Encontre a solugio y(0 deste problema {b) Para a= I,encontre 0 menor Tpara o qual [y(0)| <0 para ¢> 7. (6) Repitaoitem (b) paraa= 14,1202. (0 Micon os resultados do tens (bc), cologue em um préfico os valores de Tem fungio dea e des- creva a relagio entre Te a Mostre que 1(ec0s nse sem tt) = He. Neste problema, esquematizanos um modo diferente de obter a férmula de Euler {ay Montre que (= 0s 9.) = sen formam um conjunto fundamental de solugdes de "+ y= Oso seja,mosire que so solugdes e que scu wronskiano ndo se anu. {b) Mostre (lormalmente) que y= e também é solugto de "+ 0, Portanto, oe cjcost+ ersent 0 para constantes ¢,€ ¢;apropriadas. Por que ito oorre? fe) Faga f= 00a Eq, (i) para mostrar que ¢; = 1. {3 Supendo que a Eq, (14) & vida, difarencie a Eq. () © depois faga (=O para conclu que valores de c, e¢, na Eq. (i) para chegar a formula de Euler. Usando a férmula de Euler, mosire que Use os cos (f+ ery, sene= (eR. Se e* & dado pela Eq, (13), mostre que ¢ 1+, quaisquer que sejam os niimeros complexos ry € |. Se e* dado pela Ey. (13).mostre que ‘para qualquer nimero complexo Considere a equacdo diferencial ay’ + byte cem que b —4ac-<0/¢ a equagio caraeteristiea tem raizes eomplexas 2 ip. Substituay pelas fangbes u)= eeosur € wt)= sen at na equagdo diferencial confirmando, assim, que elas sa0 solugdes. Be antuggoesy, 75 formarem um conjunto fundamental de solugdes de »*+ p(y” + aly = Osmostre due ae re dois zeros consecutivos de y, existe um, e apenas um, zero de y,. Note que esse comportamento é itustrado pelas solugbes y; = cos re y.= sen rda equagdo y" + ¥ Equagées Lineares de Segunda Ordem 139 ‘Sugestéo: Suponha que 4 € f Sto dois zeros de y, entre 0s quais ndo existe zero de y.. Aplique o teorema de Rolle a y,/y; para chegar a uma contradigio. Mudanga de Variveis, Algumas vezes, uma equacito diferencial com coeticientes varidveis, v"+ ploy’ + aloy = 0, “ Pd ser colocada em uma forma mais adequada para encontrar uma solugéo através de uma mudanga da varidvel independente, Vamos explorar essas ideias nos problemas de 34 a 46. Em particular, no Problema 34 ‘mostramos que as equagSes conhecidas como equagoes de Euler podem ser transformadas em equagdes com ‘oeficientes constantes por uma mudanga simples da varidvel independente, Os problemas de 3542 sto exem, Plos desse tipo de equagio. O Problema 43 determina condigdes sob as quais a equagdo mais geral Eq, () pode ‘er transformada em uma equagao diferencial com coeficientes constantes. Os problemas de 44 a 46 fornecem aplicagdes especificas deste procedimento, 34, Equagiies de Euler. Uma equagio da forma 5 “i cm te somata so de Ee Unarmed Satay none ato es os py= i Gat @- 02 + py=o. iy Note que a Eq (i) tem coeficientesconstantes Se y(x) yx) formarem um conjunto fundamental de solugdes da Eq, (i) entdo y(In 0 ¢ y(n) formario um conjunto fundamental de solugdes da Eq, (i). Em cada um dos problemas de 35 a 42, use 0 método do Problema 34 para resolver a equagio dada para > 0 38. y+ 4 y= 0 36. Fy"+ diy’ + 2y= 0 37. Py"+ By’ + 1.25y= 0 . 38. Ay" dn’ + 6y= 0 AL. Py" + By’ - 3y= 0 42. Ay" + Ty'+ 1Oy= 0 43. Neste problema vamos determinar condigdes sobre p © 4 de modo que a Eq, (i) possa ser transformada em uma equagdo com coeficientesconstantes através de uma mudanga da varidvel independente, Seva ‘u(}) a nova varidvel independente, com a relagio entre x e a ser especificada mais tarde (a) Mostre que dy dedy dy _ (ay ay, ae dy aaa a) ae wa (b) Mostre que a equagéo diterencal()torna.se dey dy | (dx | ade) dy (&) at (F +00) + aov=0. ry (6) Para que a Eq, (iv) tenha coeficientes constantes € preciso que os cocficientes de dylde? e de y sejam Proporcionais Se 41) >0,entdo podemos escolher a constante de proporcionaldiade como I: logo. = Plater? ) (a) Com s escothido como no item (c), mostre que o coeficiente de dy/de na Eq. (iv) também é constante, desde que a expressio 0+ 291090) ow 2g(OR? seje constants Assim a Eq, () pode sr transformada em uma equa com cofcientsconstantes através ‘de uma mudanga da varidvel independente, desde que a fungio (q’ + 2pq)/q" seja constante. Como este resultado sera modificade, se q(t) < 0? Em cada um des problemas de 44 a 46, tente transformar a equacio dada em uma com coeficientes constantes Plo método do Problema 43, Se isso for possivel, encontre a solugao geral da equagdo dada, —————— 140 Capitulo 3 3.4 Raizes Repetidas; Reducao de Ordem EXEMPLO 1 Em segdes anteriores, mostramos como resolver a equagao ay" + by'+oy= 0. a quando as raizes da equagdo caracteristica art bre e=0 2 do reais ¢ distintas ou complexas conjugadas. Vamos considerar agora a terceira possibilidade, a saber, quando as duas rates r, € r so iguais. Esse caso faz a transigao entre os outros dois e ocor- re quando o discriminante 6° ~4ac é zero, Segue, da formula para a equaglo do segundo grav, que ry =m =—bi2a. QB) 'A dificuldade & imediatamente aparente: ambas as rafzes geram a mesma solugio yer @ da equagio diferencial (1) no é nada bvio como encontrar uma segunda solugao. Resolva a equagio diferencial year s) A equagio caracteristica € Padre de (re ee de modo que r; =r; =-2. Portanto, uma solugio da Eq. (5) y(t) =€ Para encontrar a solugto geral da Eq, (5), precisamos de uma segunda solugio que nao seja mutiplo de y, Essa segunda solugio pode ser encontrada de iversae maneitas (veja os Problemas de 20 & 22); usaremos aqui um método descoberto por D’Alembert* no Séeulo XVIIL, Lembre que, como y,() & uma solugao da Eq (1).cy,(f) também o € para qualquer constante c ‘X ideia bdsica é generalizar essa observagdo substituindo-se ¢ por uma funglo u(0) € depois tentar determinar 140) de modo que o produto 1(7)y\(0) seja também solugio da Eq. (1). ‘Para seguir esse programa, vamos substtuir y= u(0y,(f) na Eq. (5) ¢ usar a equagio resultante para encon- ‘rar u(7). Comegando com ye vont) = hoe, © temos, y o ye vet EM + do(he™ (8) ‘ean a'Alembert (1717-1783), matematicofranets foi contempordneo de Euler ¢ Danie! Bernouli.e & conesido, pins jalment, por acu trabalho em mecinica eequagbes diferencias O pritepio de D’Alembert em meciica «0 paradoxo de DrAlembsnt om bidrodinimicareccheram esse nome em sua homenagem, ea equagio de onda aparece pela primeira vez, a setnntige sobre cords eibrantes, cm 1747. Em scus shies anos, devotou-e prineipalmente a loon e 8 suas areas tomo editor de cincia da Encilopédi de Diderot. Fquasoes Lincares de Segunda Ordem 141 Substtuindo as expresses nas Eqs (6),(7) (8) na Eq, (5) ejuntando os termox, obtemos WWD AC) + 4u(t) + 4u'(e)— B41) + 4u(eple™ = 0, {que pode ser simpliticado para vw Oy Logo, v= a, WO cnt cx (19) emaue cc: so constantes arbitrérias, Finalmente, substituindo 1) na Ey, (6, obtemos Y= ete + exe”, ay ihr Sunda parcel 8 circita do sinal de igualdade na Eq, (1) eorresponde &solugd. original y(t) = exp(-20, cana dase cole ea Coresponde a uma segunda slugso,a saber, y(t) = exp) Peden rant que ‘2s duassolugdesformam um conjunto fundamental de solugoes,clculundone wonton Wor.) Os T 15 2 7 FIGURA 34.1 Uma solugao tipica da Eq, (5):9” + 4y’ + 4y <0, procedimento usado no Exemplo 1 pode ser estendido a uma equagio geral cuja equacio caracteris las. Ou seja, supomos que os cocficientes na Eq. (I) satisfazem yi) =e uma solugdo. Para encontrar uma segunda solu, supomos que T= OVC) = (erm (13) € substitufmos na Eq. (1) para determinar 1(1),Temos v (Qe Zane bia (4) -——————$— SS 142 Capitulo 3 e vet 2vinen+ Entao, substituindo na Eg, (1), obtemos [fro ve Evo] +[vo- So] sono} obits 0, as) (16) Cancelando o fator exp(-bi!2a), que nfo se aula, arrumando os termes restantesencontramios Pier cme: arr an ‘A parcela envolvendo ¥/() € obviamente ula. Além disso, 0 coeicien's de 0) €¢~ (4a), que também € zero, pois b ~ 4ac (17) se reduc a v=o loze. Mnzatat Portanto, da Eg, (13).temos eet +o Entao,y é uma combinacio linear das duas solugses ta a, nl)=e yalt) = (0 wronskiano dessas duas solugdes & | eb rene | Wor sWO=]_b oa (-B) em wro problema em consideragio. Assim, como no Exemplo 1, 8 Ea. (a8) ay) 0) Como W(y,.y3(t) nunca se anula, as solugdes y, ey dadas pela Eq. (19) formam um oni funda- rome tds golugdes, Além disso,a Eq. (18) é a solugso geral da Ea. (1) quando as rales ‘da equagao caracteristica sto iguais. Es coutras palavras, neste caso existe uma solugo exponencial correspon, dae vaizrepetada, enquanto uma segunda solugio ¢ obtida multiplicando-se ‘asolugao exponencial port. Encontre a solugie do problema de valor inicial EXEMPLO 2 yroy+02sy=0, 0) yo Aequagio caracteristica & Po 1+025=0, de modo que a raizes io r= 1s = U2. Logo. solugho geal da equacio diferencia & {A primeira condigo inicial requer que 0) = Para satistazer a segunda condigh ¥O nical, primeiro diferenciamos a Eq. (22) e depois fazemos: @) 1-0, Isso nos da Fquacses Lineares de Segunda Ordem 143 dle modo que c; ~ 2. Portanto.a solugao do problema de valor inicial é @3) A Figura 3.4.2 mostra o grfico desta solugii, ae VO) = 2: y= 202s tet? Joys 202 2ee! FIGURA 342 Solugtes de »’~y' +025) =0,9(0) com y'(0) .»'(O) =2,respectivamente, nes moulicar, agora, problema de valor incial (21) madando ocoetcente angular nici especitica ‘mente, amos trocar a segunda concigioinicial por y(0) = 2. solugio desse problema moines Y= 2e24 102, coches também aparece na Figura 34.2. Os gricos mostrados nessa figura sugerem aexistencia de um gee cae ala inilal erica, com valor entre { 2, que separa as solugdes que cracews partie eee angular cnca "ocuto- mas tornamse negativas.O Problema 16 pede que voeé determine ete noche, Angular eritico, iamsPartamento gcométrico de solugdes 6 semelhant, nesse caso, quando as ratres sto reas sant Se exPOEntes ado positives ou negativos.entdo a solugda, em module aencre Tune acordo:0 fator linear ‘tem pouca ifluéneia.A Figura 34.1 mosira uma Selueae teeta ent e eycaea usta duassolugdes crescendo em médulo, No entamto,se a raiz tepid tor mato entdo a equasao diferencial seré y"= e a solugdo geral sera uma fungao lineee dae Sumario," Podemos resumir, agora os resultaulos obtides para equagdes lineares homogéneas de segunda ordem com coeticientes constantes ay" + by’ + ey 0. a) Sejam 7 1, as raizes da equagdo caracteristica correspondente ar + br+ e= 0, @ Serer, forem reais e distintos,entio a soluyio geral da equagio diferencial (1) sera Y= e+ ee (24) Se €7forem complexos conjugados 4+ i, entao a solugao geral sera 610 c05 ut-+ exe" sen yu 25) Se TS 144 Capitulo 3 EXEMPLO 3 Se rj =r entdo a solugio geral seré ce + cote. 26) Redugio deOndem. Valea pena observar que o procedimento usado nesta seqao para cancers 57% retrieves constantes€ aplicivel mais geralmente, Suponha que conhecemos uma solugie ys nao identicamente aula, de y" + py’ + gly =0. en Para encontrar uma segunda solugdo, seja y= vols (28) entao y= vats) + vom, v'yilt) + WOO + MOYO. Substituindo essas expressbes para y,y"e y’ na Eq. (27) ¢ juntando os fermos, encontramos giv! + Qy; + pyre + OF + Py + a) 9) Como y, 6 uma solugio da Eq. (27),0 coeficiente de vna Eq (29) é zero, de modo que a Eq. (29) fica yiv" + yj + pre’ =0. (30) ‘Apesar de sua aparéneia, a Eq, (30) é de fato, uma equagio de primeira ‘ordem para a fungio v' € ppade ser rexolvida como uma equagio de primeira ordem ou como uma eaiagio separivel. Uma Pode renal of we obiida por Intepragao. Finalmente, solugao y é determinada da Ea. C9) Pete procedimento € chamado de metodo de redugio de ordem. jf que o pass crucial 6 a resolugio de vine equagao diferencia! de primeira ordem para v,em ver da equacio de segunda ordem original para y- Embora seja possivel eserever uma formula para x), vamos em Vez disso, ilustrar como 0 ‘método funciona através de um exemplo. Dado que y\(t) =" € uma solugto de 2Py’ +30 10, 6D cenconire um conjunto fundamental de solugDes. ‘Vamos fazer y= ai)r:entiio vet we?, yte viet Que? + 20 Substtuindo » * ¢ y’na Eq. (31) ¢ juntando os termos, obtemos ae wir! = wr? + wey + Wirt we?) wet an! + (44 3! et et Dy nv — v= 0, @) Note que ocoefiiente de v nulo, como deveras iso nos dé wm ponto ti de verficao dos noses céleulos. ‘Se definirmos w = v,a Eq. (32) fica Separando as variaveis e resolvendo para w(#),encontramos oft vos Equacées Lineares de Segunda Ordem 145 entio UN= Jos ke Segue que ya eye = feel + te (3) cm ue ¢ ¢ & sio constantes arbitréris. A segunda parcela& direta do sinal de igualdade na Eq, (33) 6 um imultiplo de y.€ pode ser retirada; porém., a primeira parcela nos dd uma solugio nova, ,() = f" Voce pode Verificar que o wronskiano de y, © ys € WOr.yM0= 3? 40. para eo ea) Em consequénecia ye y; formam um conjunto fundamental de solugdes da Eq, (31) para > 0. ee PROBLEMAS ee Em cada um dos problemas de 1 a 10,encontre a solugio geral da equagio diferencial dada, 1 y= +y=0 2 4 byt y 3. 4y"— 4y'—3y= 0 4. 4y"+ 1By'4 9y= 0 5. y'—2y'+ 1oy= 0 6. y"- oy + y= 0 7. dy’ + Wy'+ dy=0 8. I6y"+ 24y’4 y= 0 9. 25y"— 2oy'+ 4y= 0 10. 2y"+ 2y'+ y=0 {Em cada um dos problemas de 11 a 14, resolva problema de valor iniial dado. Esboce o gréfico da solugao e desereva seu comportamento quando fcresce. 1. "= 12y'+4y=0, — y(O)= 2, yO) =—1 12 y'-6y'+9y=0, — y(0)= 0, y(O)=2 13, 9y"+ 6y + 82 y@=2 Me yeaytay=0, C1 vet 15. ‘Considere o problema de valor inicial 4412 +9y=0, (0) 1 ¥O)=-4, (2) Resolva o problema de valor inicial efaga 0 gréfico de sua solugto para 0 5. (b) Determine onde a solugio tem valor zero (©) Determine as coordenadas (4, y,) do ponto de minimo, (2) Made a segunda condiséo inicial para y'(0) = be encontre a solugio como fungio de b. Depois en- contre © valor critica de b que separa as solugdes que permanecem positivas das que acabamn se teenandlo negativas, 16. Considere a seguinte moditicagio do problema de valor inieial no Exemplo 2: Y~y+O25y=0, y= 2, y(O)=, Encontre a solucio em fungio de b e depois determine 0 valor erlico de b que separa as solugdes que ctescem positivamente das que aeabam crescendo em médulo, mas com valores negativos 17. Considere o problema de valor inicial ays avty= 0, yO) vO) (a) Resolva o problema de valor inicial e faga o grafico da solugao, (b) Determine as coordenadas (ty, 9) do ponto de maximo. (6) Muse segunda condigao inicial para y'(0) = 6 > 0¢ encontre a solugao como fungdo de b. (2) Encontre as coordenadas do ponto de miximo (ty,y4) em fungdo de b. Descreva a dependéncia em b de tye de yy quando b aumenta 18. Considere o problema de valor inical WHY +4y=0, — O)=a>0, y= (a) Resolva o problema de valor inical (b) Encontre o valor eritico de a que separa as solugd positivas. 8 quc se tornam negativas das que permanecem $$$ 146 Capitulo 3 19. Considere a equacdo ay" + by’ + cy =0.Se as raizes da equagio caracteristica correspondente forem reais, smostre que uma solugao da equacao diferencia éidenticamente nula ou pode assumir o valor zero no mé- ‘ximo uma vez 0s problemas de 20 8 22indicam outras maneiras de encontrar uma segunda solugdo quando a equagio carac- teristica tem raizes repetidas, 20, (a) Considere a equagao y" + 2ay' + ay =0. Mostre que as raizes da equagio caracteristica $407, de moda que tuma solucdo da equagio & &~. Gb) Use a formula de Abel [Eq, (23) da Segdo 32] para mostrar ue 0 wronskiano de das solugdes quai quer da equagao dada é we Y= ee r(Oyste)= Yule tem que ¢€ constante. (©) Seja 90) ce use o resultado do item (b) para obter uma equagio diferencia satisfeita por uma segunda solugio y,()- Resolvendo essa equagio, mostre que »,() = fe 21, Suponha que r,c7 sto raizes dear + br +c = Oe quer #rs.entdo.exp(r) ¢ exp(r!) so solugdes da equse Go diferencial ay" + by’ + cy = 0. Mostre que (7.12) = fexp(rd)— explry)](r~ 1) também é solucto Saequagdo para 7 r- Depois, pense em r, como fixoc use a regra de L'HOpital para caleularo limite de Starr) quando r, 7, obtendo, assim, a segunda solugao no easo de rafzes iguais 22, (a) Sear + br +e=0 tem raizes iguais 7, mostre que Let = ale"y' + Ble" + oe = alr= nFe'. “ ‘Como a tikima expressdo & dieita na Eq, (i) € nula quando r= r,segue que exp(r) & uma solugto de Ly] = ay" + by’ + ey =. () Diferencie a Ea, (i) em relagdo a re mude as ordens das derivadas em relagdo ar € 8 f, mostrando 2s- sim, que a: Rue ter] = aie"(e~ Ph + Dace) Gi Como a tltima expressio a diteita na Eq, (ii) € zero quando, de Llp] =0. cconclua que rexp(r0) também é solugio [Em cada um dos problemas de 23 2 30, use o método de redugto de ordem para encontrar uma segunda soli~ ‘edo da equagio diferencial dada ay ay’+6y=0, f>0 vill 0; lO 2s. Py’+ sy ty=0, 60 n=et 26, Py! = e+ Dy" + (142) 10; =e Dt ay'—y/t4e'y=0, x20; yiGe)=sena® 28. e-Dy’-ay'ty=0, xb = (x OISTS\y=0, x >05 tay (2 = 025)y xem yi) A equacio diferencial 31 y'+ Bay’ +y)=0 aparece no estudo da turbuléncia em um fluxo uniforme ao passar por um eilindro circular. Verifique Se a) = exp(-Sr 2) € uma solugae e depots encontre a solugdo geral na forma de urna integral 42, Gimétada do Problema 20 pode ser estendido para equagdes de segunda ordem com cocficientes varié- vein Se y, € uma solugao conhecida de y" + p(x)y’ + g(x)y =0.que nfo se anula, mostre que uma segundta Jotagto y satnfaz v9)" = WO, ¥)/22.em que WO, 92) 0 Wronskiano dey, ey» Depois use a formula Ade Abel [Eq, (23) da Seco 3.2] para determinar y. Em cada um dos problemas de 33a 36, use 0 método do Problema 32 para encontrar uma segunda solugio in dopendente da equagao dada Rery't ays y= 0, 10; 34 = y+ y= 0, > 0: yilt)= senle) 35. Gly’ w/t yO, x2 =e 36. ey’ tay + (F- O25y=0, > 0 iG Equacées Lineares de Segunda Ordem 147 Comportamento de Solucdes quando 1+, Ox problemas de 37 39 tratam do comportamento de solugies no limite quando t—> 37. Sea.b esto constants positvas,mosie que todas as solugdes de ay" + by’ + ey = tendem azero quan dor 38. (@) Sea> 0c 0,mas b=0.mostre que o resultado do Problema 37 nio continua vlido, mas que todas as solugoes permanecom limitadas quando > (©) Sea >0e > 0, mas.c=0, mostre que o resultado do Problema 37 no continua vido, mas que to- «las as solugies tendem a uma constante, que depende da condigao inicial, quando t > , Determine esea constante para as condigBesinicias (0) = yy (0) = 39. Mostre que y= sen ré uma solugio de y'+ (hsen? ny! + (1 ~ keos sent) Para qualquer valor da constante k.Se 0 < k <2, mostre que 1 ~ kos 1sen ¢> 0c k sen*t 20. Observe en- {Ro que, embora os coeficientes dessa equacio diferencial com eoeficients varidveis sejam no negativos (©o coeficiente de y’ se anule apenas nos pontos = 0, .2z,...)ela tem uma solugdo que nio tende a.2er0 quando f > =. Compare essa situagio com o resultado do Problema 37. Observamos, assim, uma situagio ‘ue nao é incomum na teoria de equagoes diferenciais: equagoes aparentemente bastante semelhanes podem ter propriedades muito diferentes, Equagées de Euler. Em cada um dos problemas de 40/a 45, use a substituigdo introduzida no Problema 34 da Segdo 3.3 para resolver a equagao diferencial dada 40. Py" y's dy 0, eS 41 Py'+ 2+ 025y= 0, > 0 2. 2Py'=Sy’+5y=0, 150 BoPy'+ Bye y=0, 130 4 dey" 84 9y= 0, 130 45. Py"+ Siy’+ 13y 10 3.5 Equagdes Néo Homogéneas; Método dos Coeficientes Indeterminados Teorema 3.5.1 ‘Vamos retornar i equagio no homogénea Lil ¥"+ ploy’ + ay = a, co) em que p-q e & Sto fungdes (continuas) dadas em um intervalo aberto J.A equagio Liv] = y"+ plOy'+ ainy = 0, 2 na qual ¢(2) = 0p eq sio as mesmas que na Eq. (1), chamada de equagdo homogenea associada Fg (1), Os dois resultados a seguir descrevem a estrutura de solugSes da equacdo nao homogénea (1) € fornecem uma base para a construgdo de sua solugdo geral Se ¥) ¢ ¥2 sdo duas solugdes da equacio nao homogénea (1), entdo sua diferenga ¥, — ¥; é uma solucdo da equagao homogénea associada (2). Se, além disso, y,e y, formarem um conjunto funda. mental de solugdes para a Eq. (2),entao NO)- ¥o(0) = eiyile)+ yao, 3) €m que ¢, ¢ ¢; so constantes determinadas. Para provar esse resultado, note que Y, ¢ Y, satisfazem as equagdes LIMO gO, L1Yal) = gto. @) —————— 148 Capitulo 3 Teorema 3.5.2 Subtraindo a segunda da primeira dessas equagdes, temos LIVAMO)~ LIY21(0) = g()~ 9 = 0. ) No entanto, LUY)~ L1¥a= LIYi- de modo que a Eq. (5) fica LIY,— YoI(= 0. 6 AEq. (6) diz que Y,~ ¥; é uma solugio da Eq. (2). Finalmente, como todas as solugbes da Eq. (2) podem ser expressas como uma combinagao linear das fungdes em um conjunto fundamental de so- Tugdes pelo Teorema 32.4, segue que a solugao ¥; ~ Y; também pode ser expressa nessa forma. Logo, a Eq. (3) é vilida e a demonstragdo esté completa. 'A solugio geral da equagao nao homogénea (1) pode ser eserita na forma y= d= cinlt)+ eyrl)+ YO, OY em que y;€ysformam um conjunto fundamental de solugdes da equagiio homogénea associads (2), Cee; so constantes arbitrarias e ¥ € alguma solugio espeetfica da equagio nao homogénea (1). ‘A-demonstracdo do Teorema 3.5.2 segue rapidamente do tcorema precedente, Note que a Eq (3) valida se identificarmos Y, com uma solucdo arbitréria 6 da Eq. (1) € Y; com a solugao espectfica Y. Assim, da Eq. (3) obtemos db) ~ Y()= evyult) + exy2lt). (8) que 6 equivalente a Eq, (7). Como 6 é uma solugso arbitréria da Eq, (1). expressio A dieita do sal de faualdade na Eq, (7) inclui todas as solugdes da Eq. (1);é natural, portanto, chamé-la de so- lugio geral da Eq. (1). ‘Colocando de maneira um pouco diferente, o Teorema 3.5.2 afirma que, para resolver a equagao indo homogénea (1), precisamos fazer trés coisas: 1. Encontrara solugao geral c(t) +1) da equagio homogénea associada, Esta solugdo € chamada, muitas eres, de solugao complementar,e pode ser denotada por y.(). 2. Enoontrar uma tnica solugto ¥(i) da equagdo nfo homogénea. Referimo-nos a essa soluga ‘como tuma solugéo particular. {3 Somar as duas fungdes encontradas nas duas etapas precedentes. -mnuitas vezes, 4J4 discutimos como encontrar y,(2), pelo menos quando a equagao homogénea (2) tem coefi- cientes constantes, Portanto, no restante desta seg2o e na proxima, focaremos nossa atengo em ‘tneontrar uma solugao particular Y(1) da equagao ndo homogénea (1). Existem dois métodos que gostariamos de discutir. Eles sio conhecidos como o método dos coeficientes indeterminados ( Eutido aqui) € 0 método de variaglo dos parametros (veja a Segao 3.6). Cada um tem vantagens ¢ desvantagens. O Método dos Coeficientes Indeterminados. © método dos coeficientes indeterminados (ou a determi- nar) requer uma hipstese inicial sobre a forma da solugio particular ¥(¢), mas com os coeficientes into especificados. Substituimos entio, a expresso hipotética na Eq. (1) ¢ tentamos determinar os tocficientes de modo que a equacio seja satisfeita, Se tivermos sucesso, teremos encontrado uma Solugio da equago diferencial (1) podemos usé-la como a solucao particular ¥(0). Se nfo puder: ox determinar os coeficientes isso significa que nao existe solugao da forma que supusemos. Nesse ‘caso, temos que modificar a hipstese inicial ¢ temtar de novo. *S faator-vantagem do método dos coctieientes indeterminados ¢ que cle ¢ fil de exccutar, uma ver feita a hipotese sobre a forma de Y(:). Sua maior limitagio & que ¢ Wil principalmente para Equagées Diferenciais de Primeira Ordem 149 equagOes para as quais ¢ facil escrever a forma correta da solugdo particular antecipadamente. Por essa razio, este método s6 ¢ usado, em geral, para problemas nos quis a equacdo homogenea tem foeficientes constantes ¢ o termo nao homogénco pertence a uma classe relativamente pequena de {uncoes. Em particular. consideramos apenas termos homogéneos consistindo em polinomtios fungoes exponenciais, senos e cossenos. Apesar dessa limitago, 0 método dos coeficientes indeterminados ¢ util para resolver muitos problemas que tém aplicagies importantes, No entanto, os detalhes dos leulos podem ser bastante tediosos, ¢ um sistema de algebra computacional pode ser muito til nas aplicagoes praticas.Hlustraremos o método dos coeticientes indeterminados atraves de diverees exemplos e depois resumiremos algumas regras para usi-lo, Encontre uma solugao particular de EXEMPLO. 1 Yi> By 4y= 0 Procuramos uma fungi ¥ tal que 1°() ~ 3¥ (1) — 4Y() seja igual a 3c". Como uma fungao exponencial se reprodus pela diferenciagao, a maneira mats plausivel de obtero resultado deselado € supor que "Q)¢ alguey multiplo de e*, ou se Yo = Ae fem que 0 coeticiente 4 ainda precisa ser determinado, Para encontrar 4, vamos calcular ro Ae”, Y(t) = 42, ‘ substituir yy’ © na Eq. (9) por ¥," e ¥respectivamente. Obtemos (44 ~ 6A ~ 4Ae = 36%, Portanto,~64e* tem que ser igual» 3e% logo, A =—1/2, Assim, uma solugso particular & y@=-4 (a0) Encontre uma solucao particular de EXEMPLO. 2 v= By 4y = 2sen 4 any Por analogia com o Exemplo 1, vamos supor primeita que ¥() determinada. Substituindo na Eq. (11).obtemon A sen t,em que 4 € uma constante a ser ~ Asent ~ 3A cost — 4A sent = 2sent, ‘ou, atrumando 0s termos, (2+5A)senr + 3A cosr = 0, (12) Queremos que a Eq. (12) seja valida para todo. Entio ela tem que ser vélida em dois pontosespecificos como c= m2. Nesses pontos.a Eq. (12) se reduz.a34 = Ve 2+ 54 = 0, respectivamente: Esaas condigoes contra litérias significa que nao existe escolha da constante A que torne a Eq. (12) valida para Oe ts a? mano menos para todo r, Podemos coneluir,entdo, que nossa hipatese sobre Hi) nao foi adequada ‘A apariglo de um termo em cosseno na Eq, (12) sugere que mocliiquemos nossa hipdtese original ineluindo lum fermo em cosseno em ¥(1), ou sea, vo sent + Beast fem que 4 € # so constantes a serem deter ro idas Logo, cost Bsene, — Y"(1)=~Asent — Beost, ‘Substituindo y.»’ ey” por essas expressdes na Eq. (11) juntando os termos, obtemos (A+ 3B ~4A)sene + (B34 — 4B) e081 2sent a3) ‘ara satistazer aq, (13) precsamos iguaar os covicientes de sen re de cos nos dois lados da equagdo:assim, Ae B tém que satisfazer as equagoes ~5A+3B=2, 34 nee 58-0. KKK 150 Capitulo 3 EXEMPLO 3 RRevolvendo essas equagdes para 4 e B,obtemos A =-S/17 ¢ B =3/17, de mode que uma solugHo particular da Eq.(11)€ vl © método itustrado nos exemplos precedentes também pode ser usadlo quando a expressio 2 di- reita do sinal de igualdade & um polinémio. Assim, para encontrar uma solugao particular de /— dyad? — 1, (sy supomos,inicialmente, que 1(0) € um polindmio de mesmo grau que @ termo milo homogéno, ou seja, Y(t) = AP + Bi + C. Para resumir nossas conclusdes até agora: se 0 termo no homogéneo g(#) na Eq. (1) for uma fungao exponencial e suponha que ¥() € proporcional a essa mesma fungio exponencial se &(0) for igual a sen frou a cos ft, suponha que ¥'é uma combinagio linear de sen Be eos Br se a(t) for tm polinémio, suponha que ¥(0) um polin6mio de mesmo grau..© mesmo prineipio se estende 39 aso em que g(i) € um produto de quaisquer dois ou trés desses tipos de fungGes, como mostra 0 proximo exemple. Encontre uma solugdo particular de 8 cos? us) y"-3y'-4y esse caso, supomos que 1() € 0 produto de ¢ com uma combinagdo linear de cos 2re sen 21,01 sea, Y(t) = Ae cos2t + Be sen2r Os cdlculos algébricos sio mais tediosos neste exemplo, mas segue que Y'(t)=(A +2B)¢ cose + (-24 + Bye! sen2e Y"()=(-3A + 4B)e cost + (44 ~ SB)et sen 21 Substituindo essas expressdes na Eq, (15),encontramos que 4 € 8 1em que satisazer 10A+2B=8, 24-108 Portanto, 4 = 10/13 e B= 3: logo, uma solugio particular da Eq. (15) € Y(0)= Be cos2r+ fe’ sen2t Suponha, agora, que g() é uma soma de dois termos, g(t) = g,() + &(0).e suponha que 7s ¢ so solugdes das equagdes ay’ + by +ey= Bi) (16) ay’ + by + ey = B00. a) respectivamente. Entio, ¥; + ¥:é uma solugio da equacio ay" + by’ + ey = al) (as) Para provar esta afirmagio, substitua y na Eq. (18) por Y() + ¥(0) € use as Eqs (16) ¢ (17). Uma onclesdo semelhante é valida se (1) € soma de um ndmero finito de parcelas.O significado pritico Geste resultado é que, para resolver uma equagao cuja funcio nao homogénea g(?) pode ser expressa Como uma soma, podem-se resolver diversas equagdes mais simples e depois somar os resultaclos.O exemplo a seguir ilustra este procedimento, EXEMPLO 4 EXEMPLO, 5 Equacées Diferenciais de Primeira Ordem 151 Encontre unia solue20 particular de y= By = dy= Be + Qsent~ Be cos 2r 49) ‘Separando a expressao a direita do sinal de igualdade, obtemos trés equagdes: By -4y Foram encontradas solugdes dessas trés equagdes nos Exemplos 1,2 ¢ 3,respectivamente. Portanto, uma solu ‘a0 particular da Eg, (19) é sua soma, ou seja, v 24 cost sent + Be'cos2r+ Be’ sen 2s © procedimento ilustrado nesses exemplos nos permite resolver uma classe grande de problemas de um modo razoavelmente eficiente, No entanto, existe uma dificuldade que ocorre as vezes. O prd- ximo exemplo mostra como isso acontece. Encontre uma solugdo particular de y'= 3y'~dy= 20" (20) Procedendo como no Exemplo 1, vamos supor que (1) = Ae" Substituindo na Eq. (20),obtemos. de! 2) (A+ 3A aaje" Como a expressio a esquerda do sinal de igualdade na Eq. (21) € zero, nfo existe escolha de A que satistaga esta equacio, Portanto, nao existe solugto particular da Eq, (20) que tenha a forma suposta.A rario para esse resultado, possivelmente inesperado, torna-se clara se resolvermos a equagao homogenes 22) By 4y ‘ssociada & Eq, (20). Um conjunto fundamental de solugdes para a Eg, (22) é formado por (1) = «'¢ y(t) =e Assim, a forma suposta da solugo particular para a Eq, (20) era, de fato, solugio da equacdo homogénea (22) em consequéncia, nio pode ser solugio da equagio nio homogénea (20), Para encontrar uma solugio da Eq (20), precisamos considerar entio fungdes de uma forma um pouco diferente. Neste ponto temos diversas alternativas possiveis, Uma ¢ tentar simplesmente adivinhar a forma apro- priada da solugdo particular da Eq, (20), Outra é resolver esta equagio de outra maneira e depois usar 6 1e- sultado para orientar nossas hipdteses se essa situagdo aparecer novamente no futuro; veja os Problemas 29 £€35 para outros métodos de solucdo, Mais uma possibilidade é buscar uma equagio mais simples onde essa dificuldade ocorre e usar sua solugio para sugerir como praceder com a Eq. (20).Adotando esta tltima abor, e A# mx para m G2 31, Em muitos problemas fsicos 0 termo no homogéneo pode ser especiticado por férmuls diferentes em periodos de tempo diferentes. Como exemplo, determine a solugao y = oi) de reve ee, OER que satistaz as condigdes iniciais »(0) = 0€ »*(0) Faga o gritico do termo nao homogeneo ¢ da solugo em fungdo do tempo. Suponha, também, que yey" slo continuas em =m. Sugestio: Primeico resolva o problema de valor inicial para ¢< m; depois resolva para ¢> x, determinando 28 constantes nesta iltima slugao a parte das conde de contnutdade em == G32 Sign as istrugdes no Problema 31 para resolver a equogdo diferencial 1, O< te m2, PRE iy toate ‘com condigdes iniciais (0) = ev =0. Comportamento de Solugies quando + -, Nos Problemas 33 e 34,continuamos a discussioiniciada nos pro- bblemas de 37:2 39 da Segio 3.4, Considere a equagio diferencial ay" + by + y= Bt0), em que a, e slo constantes positivas @ 156 Capitulo 3 33, Se F(t) © 1) sho soluges da Ea, (3), mostre que ¥\()~ ¥40) —+0 quando 1 >, Este resultado é verda- doiro se b= 0? 34. Se g(i) = d, uma constante, mostre que toda solugdo da Eq. (i) tende a dle quando 1 — © que acomtece see =07 E se b também for nulo? 35. Thdicamos.neste problema, um procedimento’ diferente para resolver a equagao diferencial V+ by’ + ey = (D+ D+ Oy =s(0), @ ‘em que b ec slo constantes,¢ D denota diferenciagio em relagao a r Sejam 7, € r: 0s zer08 do polindmio ccaracterfstico da equagio homogénea associada. Essas raizes podem ser reais e distintas, reais e iguais, ou rmiimeros complexos conjugados. (a) Verifique se a Eq, i) pode ser escrita na forma fatorada (D=nD~ r= 800, emquen +r=-benn=6 (b) Sejaw = (D~ ry. Mostre que a solugto da Eq, (i) pode ser encontrada resolvendo as duas equagdes de primeira ordem a seguir: (=r yu= gO, (D~ n= Wl. [Em cada um dos Problemas de 36 39, use 0 método do Problema 35 para resolver a equagao diferencial dada, 36. y= 3y'= 4y=3e" —_ (veja 0 Exemplo 1) 37. 2y'+ 3y'+ y= + 3son¢—_(veja o Problema 9) 38. y"+2y'+ y= 2c! —_(vejao Problema 8) 39, y"4 y= 34 dsen 2x (vejao Problema 6) 3.6 Variacdo dos Parametros EXEMPLO i ‘Vamos descrever, nesta segio, outro método para encontrar uma solugio particular de uma equagdo no homogénea. Este método, conhecido como variagao dos pardmetros, ¢ devido a Lagrange € com- plementa muito bem o método dos coeficientes indeterminados. A principal vantagem do método de variagao dos parimetros é que é um metodo geral: pelo menos em principio, pode ser aplicado a {qualquer equagio e nao precisa de hipoteses detalhadas sobre a forma da solugao. De fato, usare- ‘mos este método mais tarde nesta seco para deduzir uma formula para uma solucdo particular de uma equacao diferencial linear nao homogénea de segunda ordem arbitraria. Por outro lado, o mé~ todo de variagao dos parametros sempre precisa do célculo de determinadas integrais envolvendo 6 termo nao homogénco da equagao diferencial, o que pode apresentar dificuldades. Antes de olhar ‘0 método no caso geral, vamos ilustrar seu uso em um exemplo. Encontre uma soluglo particular de y't 4y= 3eser, wo Observe que este problema nao & um bom candidato para o método de coeficientes indeterminados como. escrito na Secao 3.5 j4 que o termo no homogéneo, x(¢) = 3 ese r,envolve um quociente (em ver de uma soma ‘ou produto) de sen fou cost. Precisamos, portanto,de uma abordagem diferente. Note, também, que a equaga0 hhomogénea associada A Eq. (1) & ye ay= 0, @ TRS Luthar,°Another Approach toa Standard Differential Equation", Two Year College Mathematics Journal 10 (1979), ‘pp. 200201. Veja também D-C. Sandell ¢ FM. Sin, Factorization of Operators of Second Order Lincar Homogeneous Dedinnry Ditferential Equation”, Two Year College Mathematis Journal 8 (1977)-pp.132-V, para uma discussio mais gral ‘Seoperadares que fatoram. Equagées Diferenciais de Primeira Ordem 157 ‘© que a solucto geral da Eq, (2) é V.(0) = €, cos2t + e, sen2t @) Abela bsSica no metodo de variagio dos parimetros € substitu as constantes¢, €e: na Eq. (3) por fangdes ‘n() € w(t) respectivamente,¢ depois determinar essas fungdes de modo que a expresato recurs Y= wi(O)cos2r+ us(0)sen 22 w seja solucdo da equagao nao homogénea (1), Para determinar 1, ¢ , precistmos substituiry na Eq. (1) pela Eq, (4). No entanto, mesmo sem fazer esca fubstio,Podemos antecipar que o resultado serd uma Unica equagio envolvendo alguma combinagio Je ‘ints € das derivadas primeira e segunda de cada uma delas. Como temos apenas ma equayao e dum fungoes desconhecidas esperamos ter muitasescolhas possives para 1, eu, que salisfagam nossas novswidader bo tra forma, podemos ser capazes de impor uma segunda condigao de nossa escelha, obtendo, assim de equa. Seer hara ts duas funsGes desconhecidas ew. Vamos mostrar em breve (seguindo Lagrange) que postel ‘escolher essa segunda condicio de maneira a tornar os céleulos muito mais efientes, Voltando a Eq. (4), dliferenciando-a e arrumando os termes, obtemos 2ua (sen 24 + 2uy{e)eos2r-+ u;()eo82r-+ us (A)sen 2 0) daarjanla.em mente a posiilidude de escother uma segunda condigdo sobre 1m € 1, vamos exgi que a soma ‘das duas tltimas parcelas na Eq (5) seja nul ou seja, vamos exigir que 1 (Q.cos2e+ us(r)sen21 = 0. © ‘Segue entao, da Eg, (5). que = 2uy(0) sen 24+ 2us(e) 0824 o Tmeere © feito final da condigto (6) sinda nto esteja claro, pelo menos simplificou a expresso para y’Con- tinuando, diferenciando a Eq, (7), obtemes, ¥" =~ u(t) €08 21 ~ u(t) sen 21 —2ue() sen 2e-+ 2u;(4) 0821 @) Enldo,substituindo ye »" na Eq. (1) pelas Eqs (4) ¢ (8), respectivamente, vemos que 4 4y == dur () 00821 ~ dust) sem 21 — But) sen 2¢ + 20st) c082¢ + dun (t).c08 21 + 4us(e) sen 2t = Bese. Portanto,1,e u, tem que satisfazer 2u4(0) sen 2r + 2u4(1) C0821 = eset Oy ‘Resumindo nossos resultados até agora, queremos escolher 1, ¢ u; de modo a satisazer as Fas. (6) (0). saat equagies podem ser conskderadas como um par de equagdes linearesalgebrican para as quantidades den Sapheidas ui) € wi) As Eqs. (6) ¢ (9) podem ser revolvidas de diversas manciras Por exemnplo, tesolvendo Eq. (6) para u:(0), temos (10) Substituindo u:(¢) na Eq. (9) por essa expressdo e simplifieando, obtemos Bese sen 2 MQ === Fens any 2 ‘Agora. sutstitindo essa expresso para u/() de volta na Eq, (10) € usando as formulas para 0 Angulo duplo, vemos que sq) = Beosteos2e sao = Secatces2e (12) ‘Tendo obtide m/(1) € u/(),0 proximo passo ¢ integrar, de modo a obter u(t) e w(1),O resuliado é ta (0) =~3sent +6, (13) 158 Capitulo 3 use cotl|+3c0st+ 62 ay Jinjeser Substituindo essas expressbes na Eq. (4), temos y=-3senrcos2t + In| cser—cote| sen 2r+ 3eostsen2r +e; c0s21+e3sen2t Finalmente, usando as formulas para o Angulo duplo mais uma vez, obtemos sent + JIn|escr cote] sen2r+ 6, 00521 + e2sen2t as) “As parcelas na Eq, (15) envolvendo as constants arbiters ce ¢;correspondem 8 solu ger! da cau aspapenca assoc, quanto asoma restante forma una solugto particular da equasto nfo homogénes (1) Portanto,a Eq. (15) € a solugio geral da Eq. (1) No exemplo precedente, 0 método de variagio dos pardmetros funcionou bem para determing? uma solugdo particular e,portanto,a solugo geral da Eq (1)-A prxima pergunta € se esse metodo pode ser aplicado efetivamente a uma equagso arbitréria, Vamos considerar, entio, y'+ ploy’ + aly = 8(0. (16) em que p,q €g so fungBes continuas dadas. Como ponto de partida, vamos supor que conhecemos a solugio geral yelt)= eryn(t) + ex) (7) da equagdo homogenea associada y+ py + a0) (1s) ‘Essa 6 uma hipétese importante. Até agora, 6 mostramos como resolver a Eq, (18) se ela tivet coe fojontes constantes. Se a Eq, (18) tiver coeficientes que dependem de f ento, em geral, os métodos descritos no Capitulo 5 tem que ser usados para obter y.(0): se rdcia erueral, como ilustrado no Exemplo 1, é substituir as constantes c, ¢ ¢ na Eq. (17) por Fungdes m0) € u:(0), respectivamente; isso nos dé a (e)yi(e) + wa(Oya60). as) y Podemos,entao, tentar determinar (0) ¢ u(t) de modo que a expressao na Eq, (19) seja solugso da tequagao nao homogenea (16) em vez da equagio homogénea (18) Diferenciando a Fa, (19),obtemos Uy(Oy le) + MLO) + ADP + o(ONA(E)- (20) Como no Exemplo 1, vamos iualar a zero a soma das parcelas envolvendo 1{(1) € u{(0) na Ea: (20) ou seja, vamos exigir que uj (Oyu(e) + wslOy2(0) = 0. (21) Entio, da Eq, (20), temos y= mi(fyi( + waldss00. 2) Diferenciando novamente, obtemoy = MOY O+ OM) + HOD + HOO. (3) ‘Agora vamos substituir yy” ©” na Eq (16) pelas expressdes nas Eqs (19), (22) ¢ (23) respect ‘vamente. Ap6s arrumar os termos na equactio resultante, vemos que WMOLIO + POY) + Hr] 4+ lOO POsKO+ alOy20] + uny(O+ wkOVAO = BO. (24) Teorema 3.6.1 Equagées Diferenciais de Primeira Ordem 159 ‘Cada uma das expresses entre colchetes na Eq. (24) & mula, pois ambas as fungdes y, € 3 sio solu- ses da equagio homogénea (18). Portanto, a Eq, (24) se reduz a WYO + (DY = B(0). (25) As Eqs. (21) ¢ (25) formam um sistema de duas equagdes lineares algébricas para as derivadas (0) eu! (1) das fungdes desconhecidas, Elas correspondem, exatamente, is Faqs. (6) ¢ (9) no Exem- plo 1. Resolvendo o sistema (21), (25), obtemos valet) _ vile) WOi.y2))” WO19)0" em que I1(y,,9.) € 0 wronskiano de y, € y;. Note que a divisio por Hé permitida, jé que y; € 95 fore ‘mam um conjunto fundamental de solugdes ¢, portanto, seu wronskiano nio se anula, Integrando as Eqs. (26), encontramos as fungdes desejadas n,(1) ¢ u,(0).a saber, (26) KO= ue= i‘ 200 ys gine [POLO tg ¢ nf Wormatt "O= | Torey tte en ‘Se as integrais nas Eqs. (27) puderem ser calculadas em termos de fung’ tubstituimos 6s resultados na Eq. (19), obtendo assim a solugio geral da Eq, (16), De maneira geral, a solugao Sempre pode ser expressa como integrais, conforme enunciado no teorema a seguir. Se as fungoes p, q e g forem continuas em um intervalo aberto Ic se as fungdes y; € y» formarem uum conjunto fundamental de solugdes da equagdo homogénea (18) associada & equagio nao ho- mogénea (16) v'+ pOy'+ aOy= glo. entio uma solugao particular da Eq, (16) 6 wa yite ff POO es yey [MDE gg ¥0-—00 [arpa OL tore Ue «em que, € qualquer ponto escolhido convenientemente em 1. solugio geral é ye ens anl+ YO, @) a ‘como enunciado no Teorema Examinando a expressio (28) ¢ revendo o processo segundo o qual a deduzimos, vemos que po- dem existir duas grandes dificuldades na utilizacao do método de variagao dos pardmetros Como mencionamos anteriormente, uma é a determinagao de (2) e y,(r), um conjunto fundamental de solugoes da equagao homogénea (18), quando os coelicientes dai equagao nao sao constantes. Outra dificuldade possfvel é 0 calculo das integrais que aparecem na Eq, (28). Isso depende inteiramente da natureza das fungdes y;.3 ¢ g- Ao usar a Eq. (28), certifique-se de que a equagao diferencial exatamente da forma (16);caso contrario, o termo nao homogenco g(t) nao serd identificado corre- tamente. ‘Uma grande vantagem do método de variagio dos pardmetros é que a Eq. (28) fornece uma ex- Pressdo para a soluedo particular ¥(1) em termos de uma funcio nao homogénea arbitraria (7). Essa expresstio é um bom ponto de partida se voce quiser investigar 0 efeito de variagoes no termo nao homogéneo, ou se quiser analisar a resposta de um sistema sujeito a um nuimero de forgas externas diferentes, 160 Capitulo 3 PROBLEMAS Em eada um dos problemas de 1 a 4, use @ método de variag2o dos parimetros para encontrar uma solugao particular da equagio diferencial dads, Depois verifique sua resposta usando o método dos coeficientes inde- terminados Ly’ SV +6) 2 yin 2y= et iy" dy + y= Ibe Em cada um dos problemas de 5 a 12, ncontre a solugiio geral da equagio diferencial dada, Nos Problemas 11 ¢ 12,g 6 uma funcio continua arbitratia, 5S. y'+ y = tang, O< re mi2 9 sec? 3. O 0 yl) 14, y= tle Qy'+ (C4 B= 2A, 1> 04 15. y= (14 Oy't y= Fe, to 0; y= 14h 16. (1- by'+ y= 20 Whe, OK re L 17 wy days ay= Ine, xD 0 Ce) 18, y"+ ay'+ (2 - 025) gia sena, y200 19. (L-ay"tay¥-yaeQ), Orel, mise, wW@=r x20 20. Fy’ tay’ (P= O25) =e00), x20; aaa sena, yal) =a! cose 21, Mostre que a solugdo do problema de valor inicial, Liyl= y+ ploy + a@y= 8. M0) = Yo. YCO)= Mo 0 pode ser escrita como y = u() + ¥(),€m que u e v sho solugdes dos dois problemas de valor inicial Liul=0, lta) = yor WG) = ¥ Livl= g(0, —vlo)= 0, W(t) 0. respectivamente. Em outras palavras, as partes nao homogeneas na equagdo diferencial e nas condigdes {nieiais podem ser tratadas separadamente. Note que u éféeil de achar,se for conhecido um conjunto fun- «damental de solugdes para Ju} = 0. 22. Escolhendo o limite inferior de integragao na Eq. (28) no texto como o ponto inicial 4, mostre que Y(t) vos [ BOBO (oy) a= viene) 8% “Mostre que ¥(¢) & uma solugio do problema de valor inicial Lyl= 8. Mm) = 0, y'G)= 0. Assim, ¥ pode ser identificado com v no Problema 21 23. (a) Use o resultado do Problema 22 para mostrar que a solugao do problema de valor inicial y= 0, ¥G)=0 0 sen(s— s)g(s) ds ) (b) Use o resultado do Problema 21 para encontrar a solugdo do problema de valor inicial YHY= OQ, MO= I~ YO= is de Primeira Ordem 161 24. Use 0 resultado do Problema 22 para encontrar a solugao do problema de valor inici Li I= (D- a= byy= 8. y(t) =0, v(t) =0, fem que ae 4 S40 ntimeros reais com a # b 25. Use 0 resultado do Problema 22 para encontrar a solugio do problema de valor iniial HyI=[D'-20D+(02 + w7)ly=E),— Y)=0, YH) =O, Note que as raizes da equagdo caracterfstica sto 2+ i 26. Use o resultado do Problema 22 para encontrar a solugdo do problema de valor inicial yo) Ly]=(D-aty=g@), yu) fem que a é um numero real arbitrério, 27. Combinando os resultados dos problemas de 24 a 26, mostre que a solugo do problema de valor inicial Ly]=(D?+ 6D +e)y=8(), — Yu)=0, (a) =0, em que a, be eso constants, tem a forma y= 40> [Ke sgoras 0 A fungio K depende apenas das solugdes y, ey; da equagio homogénea associadae 6 independente do ter. mo nao homogéneo. Uma vez determinado K, todos os problemas nao homogéneos envolvendo'o mesmo ‘operado diferencialL ficam reduridos a0 eéleulo de uma integral. Note também que. embora K depends de ambos re s,86 aparece a combinagio r~ s,de modo que K 6, de fato, uma fungio de uma tina varidvel Pensando em g(1) como os dados de entrada (input) do problema e em 447) como os dads de sada (oupu), Sez, cla Eq, (i). que os dados de saida dependem dos dados de entrada em todo 0 intervalo, do ponte int, cial 4 20 valor atual¢. integral na Eq. (i) € a convolugiio de K e g,¢ referimo-nos a K como micles, 28. O método de redugto de ordem (Seqao 3.4) também pode ser usado para a equagio ndo homogénea ¥ + plOy' + ay = BO, 0 este que se conhega uma solugao y, da equagao homogénea assoviada, Seja y = ()1(0)€ mostre que y satisfaz a Eq. (i) se v for solugio de wv" +1240) + pV)’ = gC. (i A Ea. (i) é uma equago linear de primeira ordem em v', Resolvendo.essa equasio,integrando o resuhtado depois multiplicando por y,(2),obtemos a solugao geral da Eq, (), Fm cada um dos problemas de 29 a 32, use « método esquematizado no Problema 28 para resolver a equaglo diferencial dada, 29, Py"~ day + 2y 30. Fy" + Ty's Sy= 10; Dar >0 le "£50; y()= 146 (vejao Problema 15) 20- We, O 0,entdo a mola esté distendida e a forga da mola esta di recionada para cima, Neste caso, Fy=-K(Lt 9). co) Por outro lado, se £ + 5 <(.entio a mola esté comprimida de uma distancia |. + s| ea forga da mola, agora dlitecionada para baixo, é dada por F, =k | +s}. No entanto, quando /. + s <0, segue que ld. +4] = -(L +s), de modo que F, € dada, novamente, pela Fq.(4)-Assim, independente da posiglo da massa, forga excrcida pela mola sempre é dada pela Eq, (4) ‘A forca de amortecimento ou resisténcia F, sempre age no sentido oposto ao sentido de movimento da massa Essa forga pode aparecer de diversas fontes: resisténcia do ar ou de outro meio onde a massa se movimenta, dlissipagio de energia interna devido & extensio ou compressto da mola, arito entre a massa e qualquer guia (Ge existir) que limite seu movimento a uma dimensio, ou um dispositive mecénico (amortecedor) que gere tuma forga de resisténcia ao movimento da massa, Em qualquer caso, supomos que essa forga de resistencia £ proporcional a velocidade escalar|dsd da massa; em geral, isso ¢ chamado de amortecimento viscoso, Se dbidt > 0, esté aumentando, de modo que a massa esté se movendo para baixo. Entio F, aponta para cima © € dada por FO=-'@. 6) em que 7 uma constante positiva de proporcionalidade conhecida como a constante de amortecimento. Por outro lado, se dildt< 0 entdo sesté diminuindo, de modo que a massa esta se movendo para ima e F, aponta para baixo. Nesse caso. F, = ()|scomo |x ()|=-s'(), segue que a forea Fé dada, novamente, pela Eg. (5)-Assim,independente do sentido de movimento da massa forga de amortecimento sempre & dada pela Eq. (5). A forga de amortesimento pode ser bastante complicada e a hipdtese de que ela & modelada adequa- damente pela Eq, (5) € discutivel. Alguns amortecedoresfuncionam como a Eq, (S) descrevee, seas oultas fontes de dissipagio forem poquenas pode ser possvelignoriis todas ot ajstar a constante de amorte cimento de modo a aproximi-las. Um grande beneficio da hipotese (5) ¢ que ela nos leva a uma equagao diferencia near (em vex de nfo linear). Isso por sua ver, significa que po sr feta uma analixe completa do sstoma diretamente como mostraremos nesta e na proxima seqlo 44. Pode sr aplicada uma forea externa F() apontando pata xa on para cima, dependend se F() & positiva ‘ou negatva. Isso poderia ser uma forga por causa do movimento da estrulura onde esta presa ® mola ou Poderia ser uma forga aplicada dirctamente na massa, Muitas vezes a forga externa é periddiea, Levando em consideragao essas forgas, podemos reescrever a lei de Newton (3) como ms"(t) = mg +Fy(t) + Fal) + FO mg KIL +8) yo) + FiO, 6 Como mg— kd. = 0 pela Eq, (2), segue que a equagio de movimento da massa é ms"(0) + ys) + ks(t) = F(t), o em que as constantes m, 7¢ k sao positivas. Note que a Eq, (7) tem a mesma forma que a Eq, (1), E importante compreender que a Eq. (7) € apenas uma equacio aproximada para o deslocamen- to s(). Em particular. ambas as Eqs. (4) e (5) devem ser vistas como aproximagoes para a forca da mola ¢ a forga de amortecimento, respectivamente. Também nao levamos em consideragio na nossa deducao a massa da mola, supondo-a desprezivel perto da massa do corpo preso a ela, A formulagio completa do problema de vibragio requer que especifiquemos duas condligbes ini- ciais,a saber, a posigdo inicials, ea velocidade inicial v, da massa: 5) 80) =v @) $$ 164 Capitulo 3 EXEMPLO 1 Segue, doTeorema 3.2.1,quc essas eondigdes fazem com que o problema matemitico tenha uma ca solugio. Isso 6 consistente com nossa intuigao fisica de que, se a massa € colocada em movimento ‘com um deslocamento e velocidade iniciais, entao sua posicdo estaré unicamente determinada em todos os instantes futuros. A posigao da massa é dada (aproximadamente) pela solugdo da Eq. (7) sujeita as condigdes iniciais dadas (8). ‘Uma massa pesando 4 Ib (libras:4 Ib ~ 1.8 kg) estiea uma mola de 2in (polegadas; 2in = 5 em). Suponha que a massa ¢ deslocada 6 in adicionais no sentido positivo e depois €solta, A massa esti em um meio que exeree uma resistencia viscosa de 6 Ib quando a massa esta a uma velocidade de 3 0s (pés por segundo; 3f/s~ 91 emis). Sob is hupotescs discutidas nesta segao, formule o problema de valor inicial que governa o movimento da massa. ( problema de valor inicial pedido consiste na equagio difereneial (7) com condigoes iniciais (8),de modo ‘que nossa tarofa € determinar as diversas constantes que aparecem nessas equacdes.O primeiro passo ¢eseolher fas unidades de medida, Da forma como foi enunciado o problema, é natural usar as medidas inglesas, no lugar {do sistema métrico de unidades. tnica unidade de tempo mencionada € o segundo, de modo que mediremos ¢ fem segundos. Por outro lado, nunciado contém tanto pés quanto polegadas como unidades de comprimento, Nao importa qual a medida a ser usada, mas, uma ver escolhida,€ importante que seja consistente, Para defini, ‘vamos medit o deslocamento s em pés (I ft= 12 in). ‘Como nada foi dito no enunciado do problema sobre uma forea externa, vamos supor que F(t) determinar m, note que Para O cocficiente de amortecimento yé determinado pela afirmagao de que 71’ € igual a6 Ib quando s' emo valor de 3 tus, Logo, Ibs Ey ‘A constante da mola k € encontrada a partir da afirmagio de que a massa estica a mola por 2 polegadas, ou U6. Portanto, _ 4b 4b “Ton a Em consequencia, a Eq, (7) flea Is" 4 2a! + 24s s+ 6s’ + 1928 o [As condligies iniciais so s(0)= s@= 0. 0) ‘A segunda condigdo nical ¢implicada pele palavra “solta” no enunciado do problema. que interpretamos como a massa sendo colocada em movimento sem velocidade iniial Vibragées Licres Nao Amortecidas. Se niio existe forga externa, entao F() = Ona Eq. (7). Vamos su- por, também, que nao hé amortecimento, de modo que y= 0; essa é uma configuragio idealizada do sistema, que dificilmente (se alguma vez) acontece na pratica. No entanto, se 0 amortecimen- to for muito pequeno, a hipétese de que nao ha amortecimento pode dar resultados satisfatérios com intervalos de tempo pequenos ou até moderadlos. Neste caso, a equagio de movimento (7) se reduz a ms" + ks 0. aly A equacho caracteristica para a Eq. (11) & mr+k=0 Equacées Diferenciais de Primeira Ordem 165 fe stias ratzac cho r+ j,/TTma. Assim, a solusio geral da Ey. (11) € Acosapt + Bsen wt, (12) em que eo} = kim. (13) As constantes arbitrarias 4 e B podem ser determinadas se forem dadas condigdes iniciais da for- ma (8). Ao discutir a solugdo da Eq, (11), € conveniente escrever a Eq. (12) na forma = Reos(ayt 5), (aay ou 8 = Reosdcos api + Rsendsen anf. «sy \do as Eqs. (15) € (12). vemos que as constantes 4, B, R e 6 estio relacionadas pelas A= Reosd, B= Reené. (6) Logo. R- VRPT B, tand= BIA a Ao calcular 6,¢ preciso tomar cuidado para escolher quadrante correto; isso pode ser feito verifi- cando os sinais de cos de sen 6 nas Eqs. (16). O aritico da Eq. (14), ou da equacio equivalente (12), para um conjunto tipico de condigdes ini iais aparece na Figura 3.7.3. O grafico é uma onda cosseno deslocada que descreve um movimento periédico, ou harmonico simples, da massa. O periodo do movimento & 2m an pmyl? 7-2 ~29() as) A frequéncia circular «= /RTmi, medida em radianos por unidade de tempo, é chamada de fre= quéncia natural da vibragao. O deslocamento maximo R da massa a partir de sua posigdo de equilibrio €a amplitude do movimento. O parimetro adimensional 3 € chamado de fase, ou dngulo de fase, mede deslocamento da onda a partir de sua posicao normal correspondente a 6 =. Note que o movimento descrito pela Eq. (14) tem amplitude constante, que no diminui com o tempo. Iso reflete o fato de que, na auséncia de amortecimento, o sistema nado tem como dissipar # energia dada pelo deslocamento e pela velocidade iniciais. Além disso, para uma massa m e uma constante de mola k dadas,o sistema sempre vibra a mesma frequéncia a, independente das con- ‘digdes iniciais. No entanto, as condigdes iniciais ajudam a determinar a amplitude do movimento. Finalmente, note que, pela Eq. (18), 7 aumenta quando maumenta, de modo que massas maiores bram mais lentamente. Por outro lado, 7 diminui quando k aumenta, o que significa que molas mai in a mais e depois colocada em movimento com uma velocidade inicial apontando para cima de 1 {Us (= 30 cm/s), determine a posigao da massa em qualquer instante posterior. Determine, também, 0 perfodo, a ampli tude ¢ a fase do movimento, ‘Como 1 ft= 12 in,a constante da mola é k= 10 Ib a equacdo de movimento se reduz a ig = 10132 Ib xs%Ipé.* Logo, 54 192s =. a9) a solugdo gral é = A cos(8V3r) + B sen(8 V3), {A solugio que satisfaz as condigbesinicinis (0) = V6 fe s(0) =-1 fs € = Hogi) sent . 020) {A freguéncia natural ¢ = VISE = 13,856 ra de modo que o periodo é 7 Rea fase Bsto dadas pelas Eqs. (17). Temos 0.45345 5, A amplitude 1,1 2 wa be age sim Re o.istert ‘A segunda das Eqs (17) os tan 8=—15/4), Exitem dus solugbes desta equag, uma no segundo quarante aaeeane dunrte No problema atusl,cos 8% 0e sen Oslo, estén quarto quadrant etmos =~ arctan( i) = ~ 0.40864 grafico da solugio (20) estéilustrado na Figura 3.7.4 182 cost@V3 ¢ + 0,409) FIGURA 3.74 Uma vibragio livre nao amortecida; 6.5(0) =-1 Vibragdes Liores Amortecidas, Sc incluitmos o efeito do amortecimento, a equacao diferencial que governa o movimento da massa é ms" + ys" + ks = 0. (2 Estamos especialmente interessados em examinar o efeito da variagdo na constante de amortecimento ‘ypara valores dados da massa m e da constante da mola k.A equagio caracteristica correspondente é me + yr k= 0. suas raizes sa0 (22) Z(-/ A acelerago da sravidade nas medidas inglesas & de 32 pés por segundo ao quadrado. (NT) Equacées Diferenciais de Primeira Ordem 167 Dependendo do sinal de 7 — 4km,a solugao s tem uma das seguintes formas: — dkm > 0, Ae + Be™; (23) P-Akm= 0, s=(A+ Bye; (24) » (sk — f)"? Podinco, seer Acne Beeman, wx MED 4 ay Como m, ye k sao positives, 77 — 4km é sempre menor do que 7?. Entdo, se y* ~ 4km 20,08 valores de r, er, dados pela Eq. (22) sio negativos. Se 7 — 4km <0,entao os valores de r, € r, Si complexos, ‘mas com parte real negativa. Assim, em todos os casos, a solugio s tende a zero quando ¢ — 2; i880 corre independente dos valores das constantes arbitrarias 4 e B, ou seja, independente das condi {gbes iniciais Isso confirma nossa expectativa intuitiva,a saber, que o amortecimento dissipa, gradual- mente, a energia dada inicialmente ao sistema e, em consequéncia, o movimento vai parando com © passar do tempo. ‘O caso mais importante é o terceiro, que ocorre quando 0 amortecimento é pequeno. Fazendo A= Reos 3e # = Rsen dna Eq. 25), obtemos, Re cos(ut ~ 8). (26) 0 deslocamento s fica entre as curvas s = Re" *"; logo, parece-se com uma onda cosseno euja am- plitude diminui quando raumenta. Um exemplo tipico esta esbogado na Figura 3.75.0 movimento Echamado de oscilagio amortecida, ou vibragdo amortecida. O fator R na amplitude depende de m, ke das condigdes iniciais. FIGURA.375__Vibragio amortecida:s = Re ™" cost 2) Embora o movimento nio seja periédico, o parametro jt determina a frequéncia segundo a qual ‘a massa oscila para cima ¢ para baixo; em consequencia, « € chamada de quase frequéncia, Compa- rando yt com a frequéncia a, do movimento sem amortecimento, vemos que ry ay 2 pw _ (km= 7)! ¥ % Cees (a= 3 2% on Vain ( i) km a) A ttima aproximagao ¢ valida quando 7°/4km & pequeno;referimo-nos a essa situagdo como “pou amortecida” ou com “amortecimento pequeno”. Assim, 0 efeito de um amortecimento pequeno redurir, igeiramente, a frequéncia da oscilagao. Por analogia com a Eq. (18),a quantidade 7, = 27 échamada de quase periodo. E 0 tempo entre dois maximos ou dois minimos sucessivos da posiga0 ida massa, ou entre passagens sucessivas da massa por sua posigao de equilibrio indo no mesmo sen- tido. A relagao entre 7, T é dada por Ts _ ) 2 e(1+ 7), To ( Sk ce em que, novamente,a thima aproximagio 6 valida quando 7°/4km € pequeno, Assim, um amortect mento pequeno aumenta o quase periodo. 168 Capitulo 3 EXEMPLO 3 As Eqs. (27) ¢ (28) reforgam o significado da razdo adimensional 7'/4km. Nao € apenas 0 tae manho de yque determina se 0 movimento pouco ou muito amortecido, mas o tamanho de /? comparado com 4km, Quando 77/4km € pequeno,o amortecimento afeta pouco a quase frequéncia € 0 quase perfodo do movimento. Por outro lado, se quisermos estudar 0 movimento detalhado da massa em todos os instantes, entéio nuea podemos desprezar a forca de amortecimento, no importa o quio pequena Quando /4km aumenta, a use frequéncia yw diminui ¢ 0 quase periodo 7, aumenta De fat, HM 0¢ T, > % quando 7» 2¥km. Como indicado pelas Eqs. (23), (24) ¢ (25), a natureza da solugao muda quando passa pelo valor 2Vkm. Esse valor é conhecido como amortecimento eritice, Para valores maiores de 7, 0 movimento ¢ dito superamortecido. Nesscs casos, dados pelas Eqs. (24) € (23), respectivamente, a massa passa pela sua posigdo de equilibrio no maximo uma vez (veja a Ei gura 3.7.6) depois volta devagar para ela. A massa ndo oscila em torno da posigao de equilibrio, Como ocorre quando 7é pequeno. A Figura 3.7.6 mostra dois exemplos tipicos de movimento com amortecimento critico, e a situagao é mais discutida nos Problemas 21 ¢ 22 FIGURA 37.6 Movimentos criticamente amortecidos: Si #5" 40255 =0;5 = (A+ Bie”, ‘© movimento de determinadbo sistema mola-massa é governado pela equagio diferencial 8 0,1255"+ 9) {em que s esta medido em pés e sem segundos. Se s(0) 0. determine a posigle da massa em qual uer instante. Encontre a quase frequencia ¢ 0 quase periodo, assim como o instante no qual a massa passa pela Primeira ver pela sua posigdo de equilibrio. Encontre, também, o instante ral ue [t2)<0,] para todo > & A solugio da Eq, (29) € Para satisfazer as condigbes iniciais precisamos escolher 4 = 2 ¢ 8 ~ 2355; logo, a solugdo do problema de valor iniial & (30) em que tn 5 = 1453. de modo que 3 = 0.06254. A Figura 37.7 mostra 6 deslocamento da massa em fanglo do tempo. Para efeitos de comparagto, mosiramos também o movimento no eso em que 0 amortelmente & aires ‘Aqua requncia = vE8816 2 0.998 eo quse period € 7,22) 3 6295 Ewes valores dierem ape- nas ligeiramente dos valores corespondentes(1e 2, tespectivamente) para a osllagae sem amortecimento, Isso também 6 evident polos grins na Figura 3.7.7, que vobem e descem pratcamente juntos O eoecinte de amortecimento € pequeno neste exciplo: apenas um dezesseisavos do valor een, de fato. Nao abstante, Equacées Diferenciais de Primeira Ordem 169 FIGURA 37.7 Vibracao com pouco amortecimento (curva solida) € ‘sem amortecimento (curva tracejada). amplitude da escilagio & rapidamente reduzida, A Figura 3.7.8 mostra o grfico da solugio para 40 1 60, junto com os grficos de s = 0,1. Pelo grafico, x parece estar em toro de 47.5 ¢ um eileulo mais preciso mos tra que t= 47.5149 5, Para encontrar o instante no qual a massa passa, pela primeira vez, pela sua posigio de equilfbrioreferimo-n0s i Eq, (30) e igualamos v255u6 8a x/2,omenor zero positive da fungo cosseno, Entio,resolvendo para ,obtemos 16 (x as +8) 167s -0,05} -01 -0.15} FIGURA 3.78 Solugao do Exemplo 3: determinag4o do instante t depois do qual |s(0)| < 0 Circuitos Elétricos, Um segundo exemplo da ocorréncia de equagées diferenciais lineares de segunda ordem com coeficientes constantes é como modelo do fluxo de corrente elétrica no circuito em sé- rie simples ilustrado na Figura 3.79. corrente J, medida em amperes (A) uma fungao do tempo 1A resistencia R em ohms (Q),a capacitancia C em farads (F) e a indutancia L em henrys (H) so todas constantes positivas que supomos conheeidas. A tensio aplicada £ em volts (V) é uma fungaio do tempo dada, Outra quantidade fisica que entra na discussao é a carga total Q em coulombs (C) no capacitor no instante #. A relagdo entre a carga Q ¢ a corrente Ié T= dQidt ey 170 Capitulo 3 Resistencia R Capacitancia C pod (: Inti Z — Tensio aplicada EX) FIGURA 3.79 Um cireuito elétrico simples. © Muxo de corrente no circuito é governado pela segunda lei de Kirchhoff: fm um cireuito fecha- do, a tensao aplicada é igual & soma das quedas de tensiio no resto do circuito. De acordo com as leis elementares da eletricidade, sabemos que A queda de tensio no resistor € JR. A queda de tensdo no capacitor é OIC A queda de tensio no indutor € Ldlldt. Portanto, pela lei de Kirchhoff a 1 LG, + Rl + CO = Et). (2) As unidades para a tenstio, a resisténcia, a corrente,a carga, a capacitineia, a indutancia e 0 tempo estio todas relacionadas: 1 volt = 1 ohm x | ampére = 1 coulomb/I farad = | henry x 1 ampére/1 segundo. Substituindo pela expresso na Eq. (31), obtemos a equagSo diferencial LO" + RO'+ LO = Bo) (33) para a carga Q.As condigdes iniciais io Qi) =. Ow) Mb) = lo. G4) Logo, precisamos saber a earga no capacitor e a corrente no eircuito em algum instante inicial De outro modo, podemos obter uma equacao diferencial para a corrente / diferenciando a Eq (33) em relagdo a re depois usando a Eq. (31) para substituir dOldr. O resultado & LI" + RI + E(, (35) com as condigdes iniciais: 1Q)= ho. 10) t. G6) Da Eq. (32). segue que Ely) ~ Rly - (1 C)Qo Es My G7) Portanto, /, também € determinado pela carga e pela corrente iniciais, que sio quantidades fisica- mente mensuraveis. “Gustav Kitehhovt (1824-1887) era um fio alemao e fi professor em Breslau, Heidelberg e Berlin. Ele formulow as leis Inisieas dos circuits eletricos em torno de 1845, engunto sind extudante na Universidade Albertus em Kénigsberg onde fnaseu Em 1857,descabriu que uma corrente eltriea em um osm resisténcia viaje velocidade da luz. Kirchhoff também £ famoso por seu trabalho fundamental em absorcio e emissio eltromagnética.e fo: um dos fundadores da espectroscopia. Equacées Diferenciais de Primeira Ordem 171 A conclusio mais importante dessa discussio € que o luxo de corrente no circuito & descrito por lum problema de valor inicial que tem precisamente a mesma forma que o que descreve o movimen. to de um sistema mola-massa. Esse um bom exemplo do papel unificador da matemética: uma ver ue voce sabe como resolver equagdes lineares de segunda ordem com coeficientes canstanten, ned Pode interpretar os resultados em termos de vibragoes Mecinicas, crcuitos eletricow ou qualquer utra situagdo fisica que leve ao mesmo problema. —— PROBLEMAS Em cada um dos problemas de 1 a 4, determine a, R € 8, de modo a eserever a cexpressiio dada na forma s=Reor(ays~ 8). tt 1. 5=3c0s21+ 4sen 2 2. 5 = cose + sBsen 3. $= deos3r— 2sen 3¢ as 2S. Uma massa pesando 219 (cerca de 90 ) estica uma mola de 6 in (polepadas:6 in = 1 em), Se a massa é Prada 3 in adicionats para baixo e depois ¢ sola, ¢ ¢ ndo hi amortecimento, determine a posgio sda ‘massa em qualquer instante 1. Faga o grfico de sem funglo de. Enconire a frequéneia,operfodoe a am. plitude do movimento 6 Uma massa de 100g estica uma mola de 5 em, Se a massa for colocada em movimento a partir de sua po- sigdo de equiforio com uma velocidade apontando para bao de 10 em'.¢ se nav howver amortecimente determine posigo s da massa em qualquer instante r. Quando a massa retorn pela primeta vera sua Posigio de equifbrio? 7. Uma massa pesando 3 Ib ( 1.36 kg) estica uma mola de 3 in (~ 7,6cm).Se a massa for empurrada para sma, contraindo a mola de 1 a, ¢ depois for colocada em movimento com uma velocdade para balxe de 2 fus* (cerca de 61 em), © se ndo houver amortecimento, encontre a posigaos da masa em alquer ins {ante Determine a frequéncia, o periodo, a amplitude e a fase do meovimenta 8. Um ircuito em série tem um capacitor de0.25x 10°F eum indutor de 1 H.Se a carga inicial no capacitor for de 10°C ese nao houvereorrenteiniialencontre a carga Q no capacitor em qualquer instante 29% Uma massa de 20 gestica uma mola de Sem, Suponha que a mass também estépresa a umm amorfecedor Yscoso com uma constante de amortecimento de 400 dinas x fem, Se a massa for puxaca pata ao mais em depois for solta, encontre sua posi s em qualquer instante Fuga erfico de om fungi de £ Determine a quase frequencia e © quase periodo. Determine a razio entre o quase periodo e 0 periodo « 2 10. Uma massa pesando 16 Ib (= 7 kg estica uma mola de 3in (=7.5em).A massa esta presa a um amortece dor viscoso com constante de amortcimento de 21b NI, Se a massa for colocada em movimento partir de su posigo de equlovio com uma veloctade para baixo de 3 ins encontre sus poigd sem quale instante 1 Fag ogrfico de sem fungio def, Determine quando a massa retorna pela primeira versa Posigdo de equilfrio. Encontre, também. o instante rtal que (|< 001 polegada para todo f> 11, Una mola ¢estienda 10 em por uina forga de 31N, Uma masa de 2 ky pendurada na mola © presa a um amortecedor vscoso que exerce una forga de 3 quando a velocdade da massa é de Sm’ Se a massa for uxada Sem abaixo de sua posigio de equilfrioe receber uma velocidadeinvial para haixo de 10 ema {determine sua posigao sem qualguer instante r. Encontre a quasefrequncia ie arazao ene je a fee cia natural do movimento cortespondente sem amortsimento. 12 Um ciruito em série tem um capacitor de 10° F.um resistor de'3 10° e um indutor Ue 0.2 HLA ea 88 inicial no capacitor é 10° Ce no hd conrenteincial. Encontre a carga Q no capacitor em qualquer instante 13, Certo sistema vibrando satistaz a equagdo s+ +s =0. Encontre 0 valor do coeficiente de amortecimen ‘0 Yara o qual o quae perido co movimento amorteido € 50% maior do que o perfodo do movimento cortespondente sem amortesimento, 14. Mostre que o perfodo do movimento de uma vibragio no amortecida de uma massa pendurada em ‘uma mola vertical €2,/Z7g.em que L 60 alongamento da mola devido a massa. e ¢ € a accleragao da sravidade 15. Mestre que a solugto do problema de valor inca 2cos-ri~ 3sen mt ms" eH KS=O, sth) = sy ste) pode ser expressa como a soma tisfaz as condigdes iniciais zt) + w, em que vsatisfaz as condigiesiniciais (4) = 5y,0/(h) = 0,w sa 0,1'i) = sé,€ ambas as fungdes ve w satisfazem a mesma equagio dic 2 polegadas (NT) nn 172 Capitulo 3 21. 2. 2 24 @%. 26, ferencial que s: Esse 6 outro exemplo de superposigto Ue solucdes de problemas mais simples para obter ft solugae do wee prolema minis eral Monts que d cos ay + sen aa pode ser escrito na forma rsen(an/~ 6). Determine r © Bem Fungao de A eB.Se Reos(eas ~ 6) =rsen(cof ~ 9), determine a relagao entre Rr. de 6. ‘Uma massa pesando 8 Ib (= 36 kz) estica uma mola de 1.5 in (=3.8cm).A massa tambem est presa a um amortecedor com coeficiente 7 Determine o valor de ypara o qual o sistema tem amortecimento eritico: certifique-se de colocar as unidades de 7 Se um circuito em série tem um capacitor de C = 08% 10* F e um indutor de téncia R de modo que o circuito tenha amortecimento critic. Suponha que o sistema descrto pela equaio ma” +7" + ks =O tem amortecimento critica ou est supera- mortecido, Mostre que a massa pode passar por sua posigao de equilibrio no maximo uma vez, indepen- dente das condigies inicias, Sigestdo: Determine todos os valores possiveis de r para os quais s = 0. Suponha que o sistema descrto pela equagdo ms” +s’ + ks = 0 tem amortecimentoeritico © que a8 con. 0 quando 1 ce,mas que s nunca se anu for postivo, determine uma condicio sobre v, que garanta que a massa vai passar pela sua posigio de equilibrio apes ser solta. Decremento Logaritmico. (a) Para a oscilacao amortecida descrita pela Eq. (26), ostte que 0 interval de tempo entre os mximos sucessivos & de 7, = 2m (b) Mostre que a razao entre os deslocamentos em dois miximos sucessivos & dada por exp(7,/2m). Note {que essa razio nao depende do par de maximos sucessivos escolhido. O logaritmo neperiano dessa razio & chamado de decremento logaritmico ¢ é denotado por 4. {) Mostre que A= yim, Como me Aso quantidades facilmente mensurdveis em um sistema mecdnico, tesse resultado fornece um método conveniente e prtico para determinar a constante de amortecimento do Sistema, que é mais dificil de medir diretamente. Em particular, para 0 movimento de uma massa vibrando fem um fluido viscoso, a constante de amortecimento depende da viscosidade do fluido; para formas geo inctricas simples, a forma dessa dependéncia & conhecida e a relagio precedente permite a determinagio Ua viscosidade experimentalmente, Essa é uma das maneiras mais precisas de determinar a viscosidade de uum gs alts pressoes. ‘Tendo em vista o Problema 21, encontre o decremento logaritmico do sistema no Problema 10. Para o sistema no Problema 17, suponha que A=3¢ 7, = 03s. Tendo em vista 0 Problema 21,determine © valor do coeficiente de amortecimento 7 1X posigio de um determinado sistema mola-massa satisfaz 0 problema de valor inicial 12. Hyenconte a resis- "eks=0, s0)=2, SO=v Se for observado que o periodo e 8 amplitude do movimento resultante sio xe 3.respectivamente, deter- ‘mine os valores de ke Considere o problema de valor inicial Sat 0, sl) = 2, sO) = 0. Queremos explorar quao longo ¢ ointervalo de tempo necessério para que a solugio se torne “desprezivel” © como exse intervalo depende do coeficiente de amortecimento 7, Mais precisamente, vamos procurar 0 jnstante #tal que [s()] < 0.01 para todo r> t, Note que © amortecimento ertico para este problema ocorre quando y=2. (a) Seja 7~ 0.25 e determine £ou, pelo menos estime-o de forma razoavelmente precisa a partir de um grafico da solugao. {b) Repita o item (a) para diversos outros valores de yno intervalo 0 < y< ‘quando yeresce, para 7nesse intervalo. {c) Obtenha um grifico de rem fungio de ycolocando os pares de valores encontrados nos itens (a) e (b). seifico parece ser uma curva suave? (a) Repita a item (b) para valores de yentre 1,5 ¢ 2. Mostre que continua a diminuir até que 7 atinja lim determinaclo valor ertico %.apos o qual Faumenta. Encontre 7% € 0 valor minimo correspondente de reom duas casas decimais. (e) Outta maneira de proceder € escrever a solugio do problema de valor incial na forma (26). Despreze lator cosseno ¢ considere. apenas. o fator exponencial e a amplitude R, Depois. encontre uma expressdo, para rem fungio de 7. Compare os resultados aproximados obtidos desse modo com os valores determi- rnados nos itens (a), (b)€ (a. Considere o problema de valor inicial [Note que rsempre decresce mst ys'+ ks =0, S(O) = 50, 510) = om Suponha que 7? <4. Equacées Diferenciais de Primeira Ordem 173 (a) Resolva o problema de valor inicial (6) Esereva a solugio na forma x0) = R exp(—y1?2m) cos — 8). Determine Rem fungao de m, 7.h,55€ uy 2 favestiguen dependénca de no coefkcente de amortecimento 7para vlores he eee ara. 27. Um bloco etibico de lado e densidade de massa p por unidade de volume esté flutuando em um fuido com cools ant or idee de volume. em qu p> p.Scobloeo merguhad lieramenten one wat onl m posio vricalSupondo que 6 posseldesprezat 0 amorlecinene aa ee Ipabténcia doar dedur a uqung diferencia do movimento e determine vverinlede eee ee ae mck © Prinepio de Arquimedes” um objeto completamente ou parcalnente san em um edna 20 de uma forge empurando para cima (o emp) de mul pel og ee destocado €2 2% A posicio de um determinado stem molu-masa saistro problema de valor iia S42 0 K=O. 10 (@) Encontre a sclugao deste problema de valor iniil (b) Fasaos aration de se de em fungdo de no mesmo par de cnon {2 aga orrsiencom «em um dos iss oto ago pico prameticode i) ¢() mam Soe eamo parimeteo Ess tipo de sréfio & conhecido como um revalo de ams oe pane oa Oxere oat: Not ue uma cra fechada no plano de fe coresponde una seco eens Qual ¢o sentido do movimento no retrao de fase quande rngene G2 ®. A posgio de deteeminado sistema mol mass sateen vobleny oe valor inal 0, sO =0, (0) st fee (a) Encontre a solugao deste problema de vator inieial (b) Faga os graticos de se de +’ em fungio de no mesmo par de eixon, correspond des em fungio de sno plano de fase (vejao Problema 28), ldeminque dversos Pontos Pammbandentes nas curvas dos tens (b) e(c). Qual € 0 sentido do movimento no rettaode tee quando saumenta? 30. Na ausénei e amortecimento.0 movimento de um sistema mela-masa satis o problema de valor iniial ms"+ks=0, st) =a sO) =, (6) Morir au #energia cinctica dada inicalmente& massa ¢ m2 e que nenergia potencial armazenada Oy Renatey nmol € fa’? de modo que a energa total nical do sistema € (la: roby, (b) Resolva o problema de valor iniial dado. tad dare con gelusto no item (b), determine a energia total no sistema em qualquer instant 1 Seu resul- {ilo deve confirmar o principio de conservagio de energia para este sistema 5h Suponha que uma massa m dslza sem atritoem uma supertcic horizonta-A massa est rest a uma mola contents ace ustrado na Figura 37.10,¢ estésucita, também, ronsténcia vacosa dona Gt) Ca, EMesie que o deslocamentos(?) da massa a partic de sua posigto de eoultine 3 21. Como a dedusio da equagio de movimento nest caso difere da Jedundo dnd eo stt) FIGURA 3.7.10 m sistema mola-massa, @2 22. No sistema moln-massa do Problema 31 suponha que a orga exerci pela mola no & dade pela lei de Hooke,mas.em ver dss, stisfaz a relagie, Fi ~(ks+es°), oa a ear 212 AC) fo methormalemiica da Gréca ang. le vse cm Siracusa na Tha da Sein Suas des: dhmccnin Sea neo em seometria.mas le também fo conibukgbsimporames on haters amos sracmeatic. Seu metodo de exausio fot um precursor do clelo integral dxemvonde ps ee ibn quase dois inion mas tarde. Arguimedes fo morto por um soldado romano durante a Segunda Ghee Racer —— —————— a eeeeeeeSCNCSS 174 Capitulo 3 cemque > 0.e€€ pequeno.em mbdulo mas pode ter qualquer sina A mola € dita “dura”se€ 20) se €< 0. Por que esses termos S20 apropriados? mole” te) wut que odeslocamentos) da massa a partir de sua posigao de equilforio sistas ccauagio dife- sencial ms! +98" ks « ©. Suponha que as condighes iniciais $80 = 0, S=1 No restante deste problema, suponha que 7 Lhe te7=0. () ‘Tncontre (4) quando « - 0e determine, também.a amplitude ¢ 0 periodo do moviment 1 pec cI Page grfico de uma nproximagio numérica da slugie. Esse movimento pares =" P= riddico? Se for, estime a amplitude e o periodo, (a) Repita o item (e) para e= 02 € € = 03. {6} Coloque em um grafico os valores estimados da amplitude 4 do periodo Tem tS maneira segundo a qual e T, respectivamente, dependem de ¢ (H) Repita os tens (¢), (a) € (e) para valores negativos de 3.8 Vibragdes Forcadas fungao de €. Desereva Investigaremos agora a situaglo em que uma forga externa periodien¢ apticada # Wehr mola- ares 0 comportamento desse sistema simples modela o de muites sistemas osclat ros soba ago saavena forga externa, devido, por exemplo,a um motor preso ao sistema, Consideravetnes Pete a tzaso em que Ré amortecimento ¢ consideraremos mais tarde o caso particular ideal em que se ‘supde que nao ha amortecimento. Vibragdes Forcadas com Amortecimento, Osclculos alzébricos podem ser bent complicados neste tipo de problema, de modo que comegaremos com um exemplo relativamente simples Suponha que 6 movimento de determinado sistema mola-massasatisfaz a equasio diferencial EXEMPLO 1 «© as condigoesiniciais KEncontte a solugto deste problema de valor incl e desereva comportamento da solugdo para valores Fanr des de "A equagdo homogénea associada t Eq. (1) tem equagio cara “Assim solugio geral s,() desta equagio homogénea € st) = eye"? cost + exe"? sent Uma solu tuindo-se «na Eq,(1) por S(?)-Temos S'(1)=~A sen + B eos 6 $"() (0.254 + B)cost + (-A + 0.25B)sent = cost [Em consequéncia, 4 e B tém que satisfazer as equagdes 0254+ B= 3, A+ 0258 0, resultando em 4 = 12/17 e B = 48/17, Portanto,a solugdo particular € nv) cost fi sent, ea solugio geral da Eq. (1) € sli) + S(t) = ee" o08r+ cet? vent eons fen @) particular da Ea, (1) tema forma S() = A cos + 8 sen rem que © Bio encontiades ‘i cos B sen . Logo. da Eq. (1),obtemos “ © Equagées Diferenciais de Primeira Ordem 175 AS constantes restantes 6, €c: sv dk erminadas pelas condigbes inicais (2), Da Ey, (5), 1 s(O)= e+ sO) =~4e)4 de modo que ¢, = 22/17 ¢ ¢ asaber, 417. Assim, obtemos finalment a solugio do problema de valor inicial dado, © © trifico da solugao (6) est iustrado pela curva em preto na Figura 38, importante notar que a solugdo tem duas partes distintas.As duas primeitas parcelas a direita do sinal de ‘igualdade na Eq. (6) contém o fator exponencial e*:0 resultado ¢ que elas se aproximam rapidamente-de rere Costuma-se chamar de transiente essa parte, As parcelas restantes na Eq, (6) 6 envolvem senos ¢ comenoe c Portanto,representam uma osclacao que continua para scmpre. Referimo-nosa clas como estado esieclontien AS curvas azuis na Figura 38.1, sélida e a tracejada, representam as partes transiente ¢ estado estaciondrio, ‘ectivamente, da solugdo. A parte transiente vem da solugio da equagio homogenea associnda h Eq, (1) ¢ Feaueessiria para satsfazer as condigdes inivais.O estado estaciondrio ¢ a solugdo particular da equagio née Homogenen completa. Depais de um tempo razoavelmente curto.a parte trasiente fa muito pequens. quase desaparecendo, e a solucio fica essencialmente indistinguivel do estado estacionario, ‘Solugdo completa Estado estaciondrio ‘Transiente FIGURA 38.1 Solugio do problema de valor inicial (1), (2) S494 1,259=3 0051, s(0) =2,8'0)=3. 4 fatuagao de movimento de um sistema mota-massa geral sujeito a uma forga externa F()€ [E4, (7) da Seco 3.7] ms"(1) + ys'() + ks(O) = FD), a emque my ¢ kao. respectivamente,a massa,o coeficiente de amortecimento e a constante da mola do sistema mola-massa. Suponha agora que a forca externa é dada por F, cos ay.em que Fe wsio constan, ‘es positivas representando a amplitude e a frequéncia, respectivamente,da forga. A Eq, (7) fica, entaey ms" + ys" ks = Fy coset @) As solugdes da Eq. (8) se comportam de maneira muito semelhante a solugio do exemplo prece- dente. A solugdo geral da Eq. (8) tem a forma ESD + C282()+ A cosor+ Bsen wt = s(t) + S(t). @) As dus primeiras parcelas na Eq. (9) formam a solucto gerals,(2) da equagao homogénea associada Eq, (6), enquanto as proximas duas parcelas formam uma solugdo particular S(t) da equaeto no a —_$_——$———— 176 Capitulo 3 hhomogénea completa. Os cocficientes 4 e B podem ser encontrados, como de habito,substituindo exsas parcelas na equagao diferencial (8), enquanto as constantes arbitrarias ¢, @¢, esto dispont- Nis para satisfazer as condigdesiniciis, se houver. As solugdes 5(¢) €s,() da equagio homogénea dependem das rafzesr,¢ r, da equagao caracteristica mr + yr + k= 0. Como m. ye k sio constantes poritivas, segue que re: sio raizes reais € negativas ou slo complexas conjugadas com parte real fos, ambas s,(1) € s{) tendem a zero quando t >, Como s,(1) vai es cla tem poua importncia e (dependendo do valor de 7) pode ser praticamente indetectivel depois de apenas alguns segundos “As parcelas restantes na Eq, (9) — a saber. S(t) = 4 60s or + B sen ar —,nlo desaparecem quando aumenta, mas persistem indefinidamente, ou enquanto a forga externa estiver sendo aplicada. Elas Tepresentam uma oscilago estacionsria na mesma frequéneia da forga externa e sua soma é chama- da de solueio estado estacionrio ou resposta foreada. A solugio transiente nos permite satisfazer {quaiaquer condigoes iniciis que sejam impostas; quando o tempo vai passando. a energia colocada ho sistema pelo deslocamento e pela velocidade iniciais ¢ disipada pela forga de amortecimento, co movimento torna-se, ento, a resposta do sistema & forga externa, Sem amortecimento, 0 efeito das condigdes iniciais persistiria para sempre. ¥ conveniente expressar S(/) como uma tinica funcdo trigonomeétrica, em vez de uma soma. Lem- Ipre-se de que fizemos isso para outras express6es semelhantes na Sedo 3.7. Eserevemos,entlo, Tegativa, Em qualquer dos Gesaparecendo quando f aumenta, ela é chamada de solugio transiente, Em muitas aplic S(0) = Reos(wt ~ 6). (10) ‘A-amplitude Re a fase 6 dependem diretamente de 4 e de B ¢ indiretamente dos parimetros na ‘quagio diferencial (8). E possivel mostrar, por eleulos diretos, porém um tanto longos. que 5 _ mos — 0°) w cos = send =~, ay em que mag oF + Fe? © oh = kim. (12) Lembre-se de que « é a frequéncia natural do sistema sem forga externa ¢ sem amortecimento. ‘Vamos investigar agora como a amplitude R da oscilacao estado estaciondrio depende da frequen- cia oda forga externa, Substituindo a Eq. (12) na expressto para R na Eq, (11) ¢ fazendo algumas manipulagdes algébricas, encontramos 3) tem que F'= mk. Note que a quantidade Rkih; ¢ raza entre a amplitude & da reaposta Forgada ¢ o deslocamento estatico da mola F/k produzido por uma forga Fy Para excitagdes de baixa frequéncia, ou seja, quando « -» 0, segue, da Eq, (13), que RK/F)— 1 ow k-> Fk. No outro extremo, para excitagses de frequéncia muito alta, a Eq. (13) implica que R —> 0 quando >. Em algum valor intermedifrio de @,a amplitude pode atingir um maximo, Para en- Gontrar esse ponto de maximo, podemos diferenciar R em relagao a @¢ igualar 0 resultado a zero. Dessa maneira vemos que a amplitude maxima ocorre quando = yu eM que #i(1- 22) (4) 10 de @, quando 7é pequeno. O valor maximo de R é (+5) as) em que a sltima expressio é uma aproximagio para 7 pequeno. Se mk > 2, ento May, dado pela Ea, (14) ¢ imagindrioznesse caso, 0 Valor maximo de R ocorre para c= 0,¢ R é uma fungi mon6to- ‘decrescente de c, Lembre-se de que 0 amortecimento eritico ocorre quando 7/mk = 4 shared Note que aig < @) € QUE Opa, est pr Equacées Diferenciais de Primeira Ordem 177 Para y pequeno, segue, da Eq.(15), que Rqy.= Fy/70). Assim, para sistemas levemente amortecidos, 2 amplitude & da resposta forgada quando w esté préximo de a, é bem grande, mesmo para forges externas relativamente pequenas,e quanto menor for o valor de j,mais promunciadoserd esse efelto, Esse fenmeno é conhecido como ressoniincia e €, com frequéncia, um ponto importante a consi, derar em um projeto, A ressondincia pode ser boa ou ruim, dependendo das circunstancias Ela tem ue ser levada seriamente em consideragio no projeto de estruturas, como edificios e pontes, onde pode produzir instabilidade levando, possivelmente, a falhas catastréficas da estrutura, Por outro lado, a ressonancia pode ser util no projeto de instrumentos, como o sismografo, feito para detectar sinais periddicos fracos. AA Figura 3.82 contém alguns gréficos representativos de Rk/F, em fungio de aaa, para diversos valores de T'= 7imk. O gréfico correspondente a T = 0.015625 estd incluido porque este & o valor de T que ocorre no Exemplo 2 mais adiante. Observe especialmente o pico pontudo na curva corres. Pondente a T = 0.013625 perto de a/ay = 1.0 caso limite quando ->0 também é mostrado. Segue, dla Eq, (13), ou das Eqs (11) ¢ (12), que & + Fy/mlaa? — e| quando > 0 e, portanto, RilF. é ass totico a reta vertical «= a, como mostra a figura. Quando o amortecimento no sistema aumenta, 0 ico na resposta diminui gradativamente. ‘A Figura 3.8.2 também ilustra a utilidade de variaveis adimensionais. Vocé pode verificar facil- mente que cada uma das quantidades Ri/F,, a/aa,e Fé adimensional. A importancia desta observa. ‘$80 € que o nlimero de pardmetros significativos no problema foi reduzido a trés,em ver dos cinco ue aparecem na Fa (8). Assim, basta uma famifia de curvas,algumas delas ilustradas na Figura 3.82, para descrever 0 comportamento da resposta em fungio da frequéncia de todos os sistemas governados pela Eq. (8). Rhik, 10 02 04 06 08 1 12 14 16 18 2am, FIGURA 3.82 _Vibracio forgada com amortecimento: amplitude da Fesposta estado estacionario em funglo da forga externa: = "mk O Jingulo de fase 5 também depende de «de mancira interessante. Para o préximo de zero, se- ‘gue, das Eqs (11) ¢ (12), que cos 5 1 ¢ sen 520. Logo, 5= 0 e a resposta estd quase em fase comm a excitagio, o que significa que elas sobem e descem juntas e, em particular, atingem scus respectivos imaximos ¢ mfnimos praticamente a0 mesmo tempo. Para a= ay vemos que cos 5~()e sen B= 1, dle modo que 5 = 7/2. Nesse caso, a resposta fica atrasada, em relagao a excitagio. de w/2; ou sea, o8 pcos da resposta oeorrem 2/2 mais tarde do que os da excitagao ¢ analogamente para os vales kr halmente, para «muito grande, temos cos 3 e sen 8=0, Logo, 6= x, de modo que a resposta est quase que completamente fora de fase em relagdo A excitaglo: isso significa que a resposta ¢ mini ima quando a excita¢ao é miixima, e vice-versa. A Figura 333 mostra os grificos de Sem fungio de «alan para diversos valores de. Para pouco amortecimento, a transigdo de fase de perto de 5-0 para perto de 5= x ocorre de maneira um tanto abrupta, enquanto, para valores grandes do para metro de amortecimento, a transicao se dé de forma mais gradual ee ————— 178 Capitulo 3 EXEMPLO 2 FIGURA 383. Vibragio forgada com amortecimento: fase da resposta estado estacionério em fungéo da frequéncia da forga externa; = imk: Considere © problema de valor iniial s+ 0,1258'+ 5 = 3cosut, — s(0)= 2 s(O)= 0. (16) Mose grficos da solugio para valores diferentes da frequéncia da forga externa @ ¢ compare-os com os er: ficos correspondents da forga externa. ‘Para cane sistema, temos a, ~ 1 © T = 1/68 = 0,015625, Seu movimento sem forga externa foi diseutido no Exemplo 3 da Segio 37, a Figura 3.7.7 mostra ogrSfico da solucio do problema na auséncia de forga. AS Figunas 384,385 e 3.86 mostram a solucao do problema com forza extern (16) para @ = 03.07= 1¢ @= 2. respectivamente Cada figura mostra, também, o grafico da forga externa correspondente, Neste exemplo,o deslocamento estético Fk é igual a3 Solugio orga externa FIGURA 38.4 Uma vibragio forcada com amortecimente: com = 0.23:9" + 041258" + $ =3.c0s(0.%),s(0) = 2.3") 'A Figura 38.4 mostra o caso de baixafrequéncia, «a = 0.3. Depois dea resposta iis transient ser amor- tecdla substancialmente, 2 Fesposta estado estacionrio restante esta, essencialmente, em fase com a excitacho, ee nplitude da resposia € um pouco maior do que o deslocamento esttico. Especificamente, R= 3.2999 ¢ 82 0,041185, ‘0 caso ressonante, ov, = I, estéilustrado na Figura 3.85. Aqui a amplitude da resposta estado estacions hog ole venes » deslocamento estéti,¢ a figura também mostra o atraso de fase previsto de w/ em relagio a forga externa Equacées Diferenciais de Primeira Ordem 179 Forga externa Solugiio FIGURA 3.485 Uma vibracio forgada com amortecimento: solugao dda Eq. (16) com «= I:s" +0,1256" + Forga extorna Solugdo FIGURA 38.6 Uma vibragio forgada com amortecimento;solugao dda Eq, (16) com «= 2:5" +0,1255" +5 = caso da frequéncia de excitagao razoavelmente alta estéilustrado na Figura 3.8.6. Note que a amplitude da fesposta estado estacionario ¢ aprosimadamente um tergo do destocamento estitico ¢ que a aiferenga de fase entre a excitagdo e a resposta é aproximadamente #. Mais precisamente, temos que R = 0,965 0585. Vibragées Forcadas sem Amortecimento. Vamos supor agora que 7= 0 na Eq. (8), obtendo assim a equagao de movimento de um oscilador forcado sem amortecimento ms" + ks = Fo cose a7 A forma da solugio geral da Eq. (17) é diferente, dependendo de sea frequéncia «oda forga externa 6 diferente ou ¢ igual a trequencia natural «= im do sistema sem forga externa, Considere prt meiro 0 caso «# ay entdo a solugdo geral da Eq.(17) € $= €1 cosent + c2sen oot + ——* cog wt, as) into — oF) Asconstantes cso deterinadas peas condigdes inca, © movimento resultant é em geral, ‘soma de dois movimentos periddicos com frequéncias diferentes (aye 0) ¢ amplitudes diferentes também ————— 180 Capitulo 3 EXEMPLO 3 E particularmente interessante supor quc a massa esta inicialmente em repouso, de modo que as condigées iniciais sao s(0) = 0 e s'(0) = 0. Entao a energia impulsionando o sistema ver inteira- mente da forca externa, sem contribuicdo das condigées iniciais. Nesse caso as constantes ¢; € ¢ ma Eq, (18) sao dadas por (19) ea solugao da Eq. (17) Nea (20) Essa é a soma de duas fungdes periédicas com periodos diferentes, mas com a mesma amplitude. Usando as identidades trigonométricas para cos(4 + B) com 4 = (@, + @)t!2 ¢ B = (a,— @\t2, pode- mos escrever a Eq. (20) na forma = sen +o) . ty Sc |aa,~ of & pequeno, entao «, + «€ muito maior do que [a ~ @. Em consequéncia,sen( + ©) 12 € uma fungao oscilando rapidamente, se comparada com sen( - @)t/2. Entdo 0 movimento é ‘uma oscilagio répida com frequéncia («+ )/2, mas com uma amplitude senoidal variando lenta- mente 2Fo (wy - w)t aa 2 mle | Esse tipo de movimento, com uma variagao periddica da amplitude, exibe o que € chamado de bati- ‘mento. Por exemplo, tal fenémeno corre em actstica quando dois diapasdes de frequéneia pratica- mente iguais sio usados simultaneamente. Nesse caso, a variagao periddica da amplitude pode ser notada com facilidade pelo ouvido sem recursos extras. Em eletrénica,a variagio da amplitude em relagdo ao tempo ¢ chamada de modulagao da amplitude. Resolva problema de valor inicial OSeos0.8, S(O) = 0. s')=0, @) faga 0 grifico da solugao. Nese caso, 9) = 1,= 08 Fy 15, de modo que, pela Eq, (21),a solugao do problema dado é 77 78(sen 0,1)(sen0.9), 2) A Figura 387 mostra um gréfico desta solugio. A variagio de amplitude tem uma frequéncia baixa de 0.1 © im perfodo lento correspondente de 20x. Note que um meio periodo de 10m eorresponde a um tnico ciclo de amplitude crescente e depois decrescente.O deslocamento do sistema mola-massa oscila com uma frequéncia felativamente ripida, de 0.9, que $6 ¢ ligeiramente menor do que a frequéncia natural oy, Imagine agora que a frequéncia oda forga externa ¢ ainda mais aumentada, digamos para @ = 0.9. E a frequeneia baixa 6 cortada pela metade para 0,05, e 0 meio periodo lento correspondente dobra para 20x. O ‘ultipticador 2.7778 também aumenta substancialmente para 52632. No entanto.afrequéncia répida aumenta poco, para 095. Voce pode visualizar o que acontece quando «vai assumindo valores cada vez mais proximos da frequéncia natural = 1? EXEMPLO 4 8=277778sen0,1¢ TTTTB sen 0,1 ¢2en 0.96 FIGURA 387. Um bat 0,5 c05(0.8),s(0) = 0,50 8 = 2.77778(sen 0,12\(sen 090 aaron solar para a Eq. (17) considerar o caso da ressondncia,em que © a, ou seja a frequén- ia da funedo externa ¢ igual frequéncia natural do sistema, Entio o termo nao homogeneo Ecos ‘”€ uma solugao da equagdo homogénea associada, Neste caso, a solugito da Ea, (17) ¢ fy 5 = C1COSapt + ¢2Senayt + me sen ont. (24) 109 Considere o exemplo a seguir. Resolva o problema de valor inicial DScost, 5) =0, 5) desenhe 0 grafico da solugao. A solugio geral da equagio diferencial € Cost + casene+ 0,25 sent, © as condigoes iniciais implicam que c, 0. Logo, a solugdo do problema de valor inicial dado & 25tsen t, (26) A Figura 3.88 mostra grsfico da solugao, FIGURA 388 Ressonincia: solugio da Eq. (25) 845 = 05 608 1,50) = 0.500) —_ 182 Capitulo 3 Por causa do termo 1sen oy/,a solugio (24) prevé que 0 movimento ficaréilimitado quando t—> =. independente dos valores dec, ¢ cx ¢ a Figura 38.8 confirma isso. E claro que oscilagdes are penrem na vida real, jé.que a mola no pode scr infinitamente alongada. Além disso. quando s fica grande, o modelo matemtico no qual a Eq. (17) se bascia mio é mais vélido. jue forge da mola depende linearmente dodeslocamento requer ques seja pequeno, Come Vines sp amortecimento & incluido no modelo, o movimento previsto permanece li resposta correspondent & fungao de entrada F, cos ow pode for pequeno e westiver proximo de @, porque a hipotese de jtado; no entanto. a .r muito grande se o amortecimento, ee PROBLEMAS Em cada um dos problemas de 1a 4 esreva a expresso dada como um produto de duasfungSes wigonomé: = j}\A.ricas com frequencias diferentes. 1. ©0391 ~ £087" 2, sen71— sen 6 3, cos mt + cos2at 4, sen3r+ sen r T. Umamasse pesando d tb (= 1.8 ke) estica uma mola de Sin (polegadas;1.5in~ Sem). massa ¢deslocada in no sentido positive s ps ‘ie sua posigao de equilibrio e ésolta sem velo idade iicial. Supondo que 2g amortectmento e que a massa sofre a agio de uma forga externa de 2 cos 1, formule o problema de valor iniial que descreve 0 movimento dessa massa, «6, marmawa de $ kg estica uma mola de 10 cm. massa sofre a agdo de uma forga externa de 10 sen(2) N (newtons)e se move em um meio que amortece 0 movimento com urna forgavseoss de 2 N quando velocidade da mass. item/s Se a massa for colocada em movimento a partir de sua posigao de equil brie com uma velocidade iniial de 3 cm/s, formule o problema de valor inicial que descreve o movimento dda massa 7. (@) Encontre a solugdo do Problema S. G2 Famno atic da wlio (0) Set toma exteme daa for substiuida por uma forg 4 seme om fequéncia @encontreo valor de fopara o qual acorre ressonancia, G2 & GO Enconre ssolugio do problema de valor inl no Problems 6 ( dontiique as partes transiene ¢ estado estaciondrio da soluso. { Fagao grafico da solugi estado estacionsio, (6) Sea forga externa dada for substituida por uma frga 2 cos er com frequéncia menconie o valor de ‘o para o qual a amplitude da resposta forgada é maxima oar molyrmassa ndo amortcido,com uma massa pesando 6 lb (=27 kg) e uma constante da mola de 1Ilvin, for colocado em movimento de repente,no instante ),por uma forga externa de 40s 71 The determine a posigo da massa em qualquer instante ¢ desenhe ogréfico de seu deslocamento em fungso de 10, Uma m sn perando # 1b (~ 3.46 ka) estica ma mola de 6 in (~ 15 em), Uma forga externa de 8 sen 8! Jb lage sobre o sistema. Se a massa & puxada 3 in para aixo € deposs @ solta determine ae aealqucr instante de tempo Determine os quatro primeiros instantes em que a velocidade da massa ¢ nul. posigao da massa, 11 Ui mola €esticada 6 in por uma massa pesando 8 Ib. A massa est presa a um mecanismo amortecedor Ue cnr uma constante de mortecimento de 025 Ib sft (11 (pé) = In) e est sb aagto de wma forga externa igual a4 60s 2b, fa) Determine a resposta estado estacionario deste sistema, (@) Soa masta dada or substiulda por uma mass m, determine o valor dem para o qual a amplitude da resposta estado estacionario é maxima, 12, xrpeia de um sistema mola-massa tem constante de 3 Nim, Uma massa de 2 kg presa na moa, o no” Vimento se dé em um fluido viscoso que oferece uma resisté Cidade instantAnea, Se o sistema sofre a agio de uma forga externa de (3 cos 3 rexposta estado estacionério, Expresse st resposta na forma cos(t 2). ia numerieamente igual a0 méxlulo da velo- 2 sen 31) N, determine a 13, Neste problema, pedimos que voeé fornega alguns dos detalhes na andise de wm amortecimento. Gi) Deduza as Eqs. (10), (11) ¢ (12) para a solugfo estado estacionério da Ea. (8) (b) Deduza a expresso na Eq, (13) para RkiF; (@) Mosire que dia € Res, So dads pelas Eqs (14) « (15), respeetivamente coscilador forgado com 1 eae aiocidnde da respesta estado estacionéio dada pela Eq (10). Depois mostre que aveloidade Eméxima quando @= a, 15. Encontre a solugio do problema de valor inicial Se s= FO 50)= 0 O)= 0. ew a Rw. Equagoes Diferenciais de Primeira Ordem 183 em que Fat, Osten, FO ={FQx-0, 2 Considere um sistema vibratorio descrito pelo problema de valor inicial +26=2cosat, — 5(0) 0 s=2 (a) Determine a parte estado estacionsiio da solugio deste problema, (b) Encontre a amplitude A da solugso estado estacionério em fungao de on (©) Faga o grafico de A em fungaio de a (a) Encontre o valor méximo de A e a frequéncia @ onde ele ocorre Considere o sistema forgado, mas nao amortecido, descrito pelo problema de valor inicial STH 5= Season, 0)= 0, 9(0)= 0. (a) Encontre a solugio s(f) para 1 {b) Fagao grifco da solugio s(t) em fungio de # para = 07. = 08¢ = 0.9. Desereva como a resposta ‘(#) muda quando o varia nesse intervalo.O que acontece se «assumir valores cada ver mais préximes de 17 Note que a frequéncia natural do sistema sem a forga externa é a, ~ 1 ‘Considere o sistema vibrat6rio descrito pelo problema de valor iniial 1 s@=1 SF 5= Seas, — s(0 (a) Encontre a solugdo para «+ 1 (©) Fags o grdfico da solucao s(0 em fungdo de ¢ para « = 0,7, @ = 08 © «= 0.9. Compare os resultados ‘com os do Problema 18, ou seja,descreva 6 efeito das condigis iniciais nfo nulax Para o problema de valor inicial no Problema 18, faca 0 grafico de s’ em fungio de s para @ = 0,7,0= 08 © © 09-Tal grafico é chamado de retrato de fase, Use um intervalo de tempo sufcientemente longo para {ue o retrato de fase aparega como uma curva fechada, Coloque setas na sua curva indicando o sentide de pereurso quando r aumenta, Os problemas de 21 a 23 tratam do problema de valor iniial 57+ 0128s" 4s = FO, 5(0) = 2 Em cada um desses problemas (a) Faca os grificos da fungdo externa 7) ¢ da solugdo ui) em fungdo de r usando 0 mesmo conjunto de isos. Use um intervalo de tempo suficientemente longo para que a solugio transiente seja substancia, mente reduzida. Observe arelaglo entre a amplitude e a fase da forga externa e a amplitude e a fac da solugio. Note que oy = kin = 2. (b) Fag o retrato de fase da solu, ou sea, ogrfico de s' em fungto de - F(0) = 3eos(u'4) FU) = 3082 FQ) = 3eos6¢ Um sistema mola-massa com uma mola dura (Problema 32 da See03.7)sofre a agao de uma forga exter: ‘ha peridica. Na auséncia de amortecimento, suponha que o deslocamento da massa saistazo problema de valor inicial Stat ts = cose, — s()=0, s(=0. (a) Seja «= 1 e gere, em um computador, a solugdo do problema dado. O sistema exibe batimento? (6) Fagao grtico da solusio para diversos valores de wentre 1/2¢ 2. Descreva como a solugio varia quan- do waumenta, LL 184 Capitulo 3 G2 %. Suponia que o stems do Problema moiead para incur amearteimentoe quo roblema dy Tor inicialresutante € osait, — s(0)= 0, sO) (a) Gore,em um computador, o grafico da solucao do problema dado para diversos valores de oentre 1/2 Ze estime a amplitude R da resposta estado estacionério em cada caso, {(b) Usando 0s dados encontrados em (a), faga o grfico de Rem fungi de w. Para que frequéncia a amplitude & méxima? (6) Compare os resultados dos itens (a) ¢ (b) com os resultados correspondentes para a mola linea: REFERENCIAS Coddington,E-A.An Inroducton to Ordinary Diserental Equations (Englewood Cif NJ: Prentice-Hall 196: New York Dover, 1989). sistem muitos livros sobre vibragGes mecincas¢ crcuitoselétricos Um que iata de ambos & ‘MLand Frederick, DK. Modeling and Anaissis of Dynamic Systems (314 &,) (New York: Wiley. 2001) rose Um listo cso sobre sibragbes mectinicas & en Hartg, 3, Mechanical Vibrations (Ath ed.) (New York: McGraw-Hill, 1986, New York: Dover, 1988) ‘Um lvro de nivel intermedi mas recente € Thomson, W.T, Theory of Vibrarions with Applications (Sth ed.) (Englewood Cliffs NJ: Prentice-al 1997). ‘Um lvto elementar sobre cireuitos elérico € ‘Bobrow,L.S.. Elementary Lincar Circuit Analysis (New York: Oxford Univesity Pres, 196). REFERENCIAS Problemas de Valores de Contorno e Teoria de SturmLiouville 607 [operas be Esse resultado € conhecido como a equagio de Parseval Cg mas de 10 2 12,s0)am dh dh... .- 88 autofungses normalizada do problema de Sturm-Liouvlle ay. (22) 10. Mestre ues, ¢om-tsimocoeiinte de Fourier de uma fungio de quadrado intgrvel eno lim a= Susestio: Use a desigualdade de Bessel, Problema 9(b). ce 11, Mostre que a série HE) + OX) to deny guovPode ser uma série de autofungbes para nenhuma fungi de quadrado integrvel Suugestio: Veja o Problema 10. 12, Mostre que a série rt a ‘ho bade ser uma série de autofungées para nenhuma fungio de quadrado integrvel ‘Sugestdo: Use a desigualdade de Bestel, Problema 9(b), ee ne att agto de Parseval no Problema 9e) ¢obtida formalmenteelevando-se ao quadrado a sé “ie (10) correspondente af, multiplicando pela fungi peso re inteprando termo a tonan pena sexseforam mencionads no test cm conexio com determinadosteoremas sobre problemas de Sium-Liowvile Bikol Gy and Rota, G-C. Ontinary Differential Equations (the) (New York Wiley, 1980), SesensH Boundary and Eigenvalue Probes in Mathematical Phsics (New York Wiley, 1961; Now York: Dover 1989). net es NC ou in Part Dferena Equations with Complex Varabexand Transform Method New Yo Blaisdell, 195; New York: Dover, 1995), ‘Yorida.K~ Lectures on Diferemaland huegral Equations (New York: Inesccnce Publishers 1960 New York Dover, 1991), © tore a sui € uma fonte convenient para dados numerics ou grlot bre fungSe de Bene ede Legend ele Nea Year ecein I-A. (eds), Handbook of Mathematica Functions wth Formula, Graphs and Marhenaneal Te ‘es (New York: Dover 1958} originally poblshed bythe National Bureau of StandandsWashingon Dene © sucessor digital do liv de Abramowitz e Stegun é on aidiat acy Mathematical Functions Release date 2011-0629. National Institut of Standards and Technology from http ditt gow Os livros seguir também contém muita informagto sabre problemas de Sturm-Liouville: Cole, RH. Theory of Ordinary Differential Equations (New Yark: Appleton-Centary-Crot, 1968). Herne Diferental Equations: ModemApproach (New York Hol, Rinehart and Weston, 164; New York: Dover. 173), PaaReR Re and Mise A.N. Ordinary Differential Equations (New York: Academic ress 182: Mines, ¥: Dover 20, ‘THeom EG. Dieta Equations ranted by Elsabeh A. MeHar) (NewYork: Hae, 196; Mincala NY: Doves toy capituLot fe 608 Respostas dos Problemas Segio Ll 1, y a2 quando 1 =. 2, y se afasta de 3/2 quando > 3. yse afasta de -3/2 quando >» 4. y 1/2 quando 1. 5. y seafasta de -1/2 quando t > * 6. y se afasta de -2 quando f+ Ty =3-y 8 y= 2-39 yey? 10. ¥ =3y-1 11. y= y =4to solughes de equilforio:y 4 seo valor nical for positives» se afastard de 0 0 valor cial for negativo. 12 pO ey 3 sho solugbes de equilprio:y se afastard de 5 seo valor inital for maior do que Sy Ose 0 ‘valor inieial for menor do que 5. 12, oe salucao de equilibrio: y > 0se 0 valor inicial for negaivo: y se afestard de Ose 0 valor inicial for positivo. Me y=0 sto solugoes de equilfbrio; y se afastard de 0 seo valor nical for negative; y+ 2 s€ 0 valor Jpicialestiver entre O e 2:y se afastard de 2 se o valor inicial for maior do que 2 @ 16. © 17. (g) 18, (b) 19. (h) 20. (e) (a) gids = 30010 ~ qlO®};q emg,remh — (b) q— 10" 5. dVidi = kV para algum k > 0. dduldt ~ ~0,05(u ~ 70); em “Ft em minutos (a) dgldt = 500 — 0.4q;q.emmg.remh_— ¢b) q— 1250mg, 5 (a) mul= mg kv (by va imgik (eo) k= 2149 vyé assintético a t—3 quando f= = 0quando 1 = y > #,00u ~=, dependendo do valor inicial de y 1. y 3 ou, dependendo do valor inicial de. . y+ ou ou y oscila, dependendo do valor inicial de y 31, y > ou é assintético a V2I — 1, dependendo do valor inicial de y 432, y > 0 centdo deixa de existir depois de algum instante f 20. 38. y > 2 ou», dependendo do valor inical de y Seqio 1.2 Le) yeS4uo-Set y= (SDHLW- ME Y=S+ LN Respostas dos Problemas 609 2 splash de equilfoio€ y= 5 em (a) (),y = 52em (b):a solugho tende ao. quilibrio mais depressa em (b) © (©) do que em (a), 2 (8) Y=5+00~Se (0) y= (512) + 199-92)" (0) y= 54 (v9~ Sj A polucio de equilorio € y= 5 em (a) (e).y = 52cm (b),a Solugdo se afasta do equilibrio mais depressa em (b) € (c) do que em (a). 3 (a) y= ce (bia (b) Yay, ©) y= ce" + (bla) e+ (bay LT 78meses (6) T = 21n{900/( 900 p.)] meses 900(1 —e-*) = 897.8 (4n2V30 dia-! (r= (In2)N dia! (a) T= $1n50 219,568 (by 71834 m ) ahi dh= 98, WO)= 0 h) T= VIVAS = 782s) 12 2) Ps dBlanhi/S) mls (6) x= 24Sncceh(s)m— ( 1a es 2828 dia!) Ole) = 10ne- ta Ye) =| 14. 16201n(4/3)In2= 672.4 anos 18 @) w= Ts (wT () ke= In? 16. 6,69 1 @) QD=CVA-e¥*) wy OG) 4 CV =9, (©) O()= CV expl-(~ ny RC] 18. @ =311-10~Q), G0)=0 ©) Q0)= 10° rem ts depois de ano Q © O=-30/10~, O00) 277.77 S277 Te '™*.tem hi depois de | ano Q= 670,07 g ¢e) Be eO).= 50002 Cb) a= S0d0e-" © Ce) nao () T= 300In(25/6) = 428,13 min= 7.136 (@) r= 2501n(25/6)2 35678 sal/min 2T1,77 g 60 anos Segio 13 1. Segunda ordem, linear. 2. Segunda ordem, nio linear. 3. Quarta ordem, linear. 4. Primeira ordem, nao linear. ‘5. Segunda ordem, nio linear. 6. Terceira ordem, linear. 15. r2—2 Th re 2,-3 1. r=1,-2 21, Seaunda ordem, linear 22. Segunda ordem, nao linear 23. Quarta ordem, linear. 24, Segunda ordem. nao linear, CAPITULO 2 Segio2a oe Le cet t (US) ~ (9)+ €% y &assntético a113 ~ 1/9 quando 1 + 2 (©) y= ce%+ F213; y+ quando oa 3 yrcets 14 6°12: y-> Lquanda t= 5 1G 22 Gt Geot20v4+ sen 2172; y€ asin ticow(3s0021)/2 quando t-+.© § (©) y= ce"— 3¢; y-4o0 ou quando 1+ £ (0) y= (e~ reos sen tyr; y > Oquando t= 7 (©) y= te" + ce-*: y-> Oquandot->= (aretant+ oW(1+ &): > Oquandor + = ce" + 34~ 6; y€ assintOtico a 3¢— 6 quando + = Tt cf; y-4% 0,042 quando r+ = ceri Sen2t — 2eon2; y 6 asintstico asen2¢~ 26082 quando ¢ 92 co (4 ae 1+ 24 ¥6assimbtio a3 ~ 127+ 24 quad faz Bet 20~ je Pe Dye Fe pee enn anenaseae once nvaEE STEERS SSS 610_Respostas dos Problemas__ 16, y= (sen i t+ De reosi+ sen tl 170 ao y= (t= 1+ 2e, 140 Br to yo-fomt + f tenet (as He% aoa} (0 y onctnpan an ee et) yond? + (at 3% mynn3 (eye paraas Fe ty alee ata det = 26 APUG +4); do =—21GH +4) (@) yO para a= ao aie ececiainmmlc., Oe Cmede to lmad FO re ei eae, ox= Ain?) y+ A cumdait> O para aS a Ko ya tec etaseniyscnt, a= (e- 3ysent y+ Tperee =a 1.364312, 0,820082) 1,642876 12+ cos2r+ ff sen2r yy 9 quando 1 > ® para yp = -16'3 39, Veja o Problema 2, 440, Veja o Problema 4 AL. Veja o Problema 6. 42, Veja 0 Problema 12. Segao 2.2 Lay-2eG y40 232ml wl=q TEL YF Ry !4 cosx= csey #0; também y 4 3ye P- wt xe YAR-IZ 5. 2tan2y~ 2x—sen20 fem toda a parte 6. yasenfinfe|+ el se xz De [pf< 1b tambem ywtt 0; emtoda a parte Lp wt Ue-e)=G yrorO & yt y'— a8 c emtodaa parte 2 @ y= WMe-1-4_ © 10, (@) yo-Vie~ Ot) ~1 xe 2 IL (a) y (2d— wet 11"? (6) -1,68.< x < 0,77 aproximadamente 42, @) r= 21-2108) (©) O<0< VE 13. @ y=t2ind + e)+ 4?) “<< 14. @) ¥ © Isl = 29527 ey + 3a); também y=» Zo cos 2y # 0; também y ~42n + 1)a4 para qualquer inteiro Respostas dos Problemas 611 34 Ob) [y+ ally + Aap? =e 35, (b) Dailx+ y)+ Injx+ yl=e; também y 36. (b) xi(xe+ 9) + Infs]=ct também y= 3% (b) [xf]? — 5 38, (b) cla? Segiio 23 1. r= 1001n100min = 460.5 min 2 QU) = 120711 - exp(—ti60)]; 1207 3. Q= 501-2) Ihe 742 Ib 4. Ole) = 200+ ¢— [1001200212004 021 1b,< 300; € = 121/125 tha Fim e= 1 bal 1605 4 25 6. (@) 13018 7. (@) (In2)'ranos (hb) 9,90.an0s (e) 8,66% 8. (@) kle"=1)'r_—(b) k= RS39BO_(e) 9.77%, 9. k= R§3086,64/an0; RS1259,92 10. (a) RS200.641,74 (20 anos); RS2S0.410,33 (30 anos) (b) RS150.358.26 (20.anos); _RS280.589,67 (30 anos) fa) RSI788.77 (20anos);—RSIAV7.S4. (30 anos) () RS179.30383 QUanon); —_RS269.115,19 "Danos) 12. (a) £5 146,54 meses (b) RS246.758.02 13. (@) 000012097 ano“! (@) Qoexp-—0,00012007H), rem anos (€) 13.305 anos M4 (a) ¢ = 2,9652; no (b) r= 10In2= 69315 fe) 7 = 6.3805 15, (b) yo= 083 36, ¢= In) In 8 min = 607 min 17 (a) u() = 2000114 + 0.0487)" (@) 7 750,778 IS (a) u(t) = CoM + Ty ATi(Keosar + een an)i(k?+ 0?) () R= 91F,_ 72 3sth (©) R= TVET Vw) arctan (wk) 18. () c= k+ (Pin) +Loy~ (Pines ime= ks (Pin) ) T=(Vin2vr;_ T= (Vin Oye (6) Superior, 7 = 431 anos: Michigan, 20, (a) 50408m’ (by 5248's 21 (a) 45783 m —(b) 5.1205 22, (a) 48562m — (b) 5,194 23, (a) 176, 7pésls_ (b) 1074,5 és. (@) 1S és (d) 256,65 ‘av (b) 42 = (66/25) in 10 milhas~! = 6,0788 milhas- (©) 7 = 900((1In 10) 5 = 35,5338 a= Zin(r+ Be) 7 (: + mg) E ng. ~ngiky + Loot (ngik) expt kim) v= voces sim Oparar> 0 27. (a) ve = 2a°g(p — p'V 9 tb) € = 4a" g(p - p'V3E 28. (a) 1158 mvs (b) 13.4Sm —_(e) K 20,2394 gis 29. (a) v= RY2( RFX) (b) 50,6 30.) x= wleos, y=—gF/2+ wegen A+ h (@) = 16L(1e cos A) + Lian A + 32H (©) 0,63 rad < A < 0,96 rad (Du = 106,89 pés/s, A = 0.7954 rad 14 unos: Erie, T = 6,05 anos; Ontario, P= 17,6 anos 3h (a) v= (cos Ale", @ =~ gir+ (usen A+ gine” (b) x= woos A(L-e" Vr, y =~ stir + (usen A+ girl —e"Virs h (@) w= 1453 pévs, A= 0,644 rad 32. (@) k= 2,193 Segio 24 L0 Ooudt+ Sy< 0 Beye 91-4 y> Ooul-FHy< 0, TAO YAO 10, Em toda a parte Wy 40, y #3 It Anmparan=0.2122..5 yxot 1 yadyhB— dP sew AO HM < bl 1 y=[(y9)~ sey #0 y= Osey0 = 0: Sintervala gle < WV 8 o> 0: F< T< eH SO 15, y= yolf2ng+ Ise w 40; y=Oseyo=05 ointervalo = 1/2y3 < 1< % $e yo # 0: << % Seyo=O 16. y=t/Find + A)+ 9 A — expN < <= 11, yo 3 se yo > 0; y= Ose yo = 0; y-7—= Se Yo < 0 TR y>—* 96 <0 y> 082 20 19, y4 Ose yS 9% yy se yr 20, y9-2 $e yo < ¥o= 0.019, caso contzéio y € asinttico a 21. (a) Nao. (©) Sim; faga t, = 4 na Eq. (19) no texto, ©) yl < (43) & 1.5396. 22. (a) y(t) & uma solugio para £2 2:y.() € uma solugdo para todo. @) F, no continua em (2,1) rage tay rome Cr ae ae 28, y= 4{54(2 + Ser) ». BW. y=Hle/lo + cee 2]! a yeefun/ “yas+e]} conde me = expr sens +279 Ye -1)e parar> 1 se para t> 1 26. @) Wk + oe") 32, y= fle) paras 11; BR yse*paads¢sh y Segio 25 1, y=06 instavel 2, y=~alb 6 assintoticamente estavel,y = 0¢ instavel 3, y=1é assintoticamente estavel, so instaveis. 4 y=06 instavel 5. y= 06 assintoticamente estavel 6 y=0éassintoticamente estivel (©). = bu + CL —yodKeY LL + Oye 8. y= 1 ésemiestével =1 6 assintoticamente estavel, y= 0€ semiestivel, y= —Le y= 1 so assintoticamente estaveis.y = 0 instavel (06 assintoticamente estavel, y= ba* é instével € assintoticamente estével, y =O 6 semiestavel, sto semiestivels, 15. (a) ¢= (lin) In4;55,452 anos, (b) T= (I/F) In[B(1 ~ @)1~ Bat: 175,78 anos 16. (a) y |, = K é assintoticamente estivel (b) Convexa para 0)< y'< Kle,cOncava para Kle Sy < K. 17. (@) y= Kexpllintye/ Kyle") (b) y(2) = 0,7153K {o) 7 = 2,215 anos 18. (b) (iia) fKia; sim (6) kia S ma 19. @) Ki2g(0a)* Ginstavel, -2 6 instavel 57.6% 10 kg 20. (@) Y= Ey: KE (EI) (@) You= Kri4para B= r!2 21 (@) yi = KUL e VT GK 22, (a) y= 06 instavel, y = I € assintoticamente estével. (b) y= yollyy+ (= ye") 2A (a) y= We™ OY X= AEXpl-am(l— EYAL — ©) xvexPC—avw/B) 24 (b) z= Lyte) (©) 0.0027 Respostas dos Problemas 613 a>0:y = Ya € assintoticamente estivel e y icamente estavel ) Vite y =a sio assintoticamente estiveis, 21. (@) @< 0:y = 06 assintoticamente estével e y= a é instavel va é instivel, 4=0:y=0 6 semiestavel 4>0:y=0 €instavele ya 6 assintoticamente estavel 0) = mip, ~ Beet 28.) im (0 = migra; xc = PR ©) im y= 9 xe PE = part Segio 26 Lt arty? 2 Bey tet 2 43 Sax + Duy + ey? 7. e'seny + 2ycos. 6, Nao é exata + tambémy=0 —& Nioéexata 9 e¥ cos2x+ x = 3y= 6 10, yinx + 3x°-2y=¢ M1. Nfoexata Pays 1B y= [x+VB=38]2, I< VBE Wd, y= [x — (24x? + 27 = Br- 16)'7y4, x > 0,9846 15, xy? + 2xby 16. b ere eac 19. 2 +2in|y|-y?= 6 tambemy=0 20. etseny + 2yc0sx=e 2, xy? -2y+ De =e 2 ve'seny=c 24 n= exp [REDat, onde T=2y HB O=CH Bey HVe =e 26 wx) =e ya cette 27. hy) = y;ay-+ yoosy - sen 28, uy) = Inly 2. uly) =seny; efsenyty'=c BW. wy) = Ps eazy eye 3h woxy) =a; ty eee + yt Segio 2.7 1. G@) 12,139, 1,571, 1.7439 (by 1,1975, 1.38549, 1.56491, 1.73658 (©) 1.19631, 1.38335, 1.56200. 1.73308 (ay 1.19516, 38127, 1.58018, 1.72068 2% (@) 1.1,1.22, 1364, 1.5308 “(b) 1,105, 123208, 1.38578, 1.57179 (©) 1.10775, 1.23873, 1,39793, 1.59144 (d) 141107, 1.24591, 141106, 1.6127 3. (a) 1.25, 1.54, 1,878, 22736 (b) 1,26, 1.5641, 1.92156, 2.34359 (©) 1.26551, 157746, 1,94586,2,38287 (a) 1.2714, 1.59182, 197212, 242554 4. (a) 03,0.538501, 0.724821, 0:866458 _ (b) 0.284813, 0.513339, 0,693451, 0.831571 (©) 0.277920, 0.501813, 0,678949, 0.815302 (@) 0.271428, 0,490897, 0,665142, 0,799729 5. Converge para y 2 0;ndo esté definida paray<0. 6, Converge para y 20; diverge para y< 0. 7. Converge. 8. Converge para y(0)| <2,37 (aproximadamente); diverge nos outros casos 9. Diverse. 11. (a) 230800, 249006, 2,60023, 2,66773, 2,70939, 2.73521 (b) 2,30167, 2.48263, 2.59352, 2.66227, 2,70519, 2.73209 (©) 2.29864, 2.47903, 2.590124, 2,65958, 270310, 2.73083 (d) 2.29686, 247691, 258830, 2,65798, 2,70185, 2.72959 12. (a) 1,70308, 3.06605, 244030, 1,77204, 1.37348, 1.11925 (b) 1.79548, 3.06051, 243292, 1,77807, 1.37795, 1.12191 (©) 1.84979, 3.05769, 242005, 1,78074, 1.38017, 1.12328, (@) 1.87734, 3.05607, 2.42672, 1.78224, 1.38150, 1.12411 614 Respostas dos Problemas 13, (a) —1,48849,-0,412339, 1,04687, 143176, 1.54438, 1 51971 (b) —1,46909, -0,287883, 1,05351, 1.42003, 1,53000, 1.50549, (@) =1,48865,-0,217545, 105715, 11.486, 1.52334, 149879 (a) ~1,45212,~0,173376, 1,05941, 1.41197, 1.51949, 1.49490 14, (a) 0,950517, 0.687550, 0.369188, 0,145990, 0,0421429, 0,00872877 (b) 0.938298, 0,672145, 0,362640, 0,147659, 0,0454100, 0,0104931 (©) 0.932253, 0,664778, 0.359567, 0.148416, 0,0469514, 00113722 (@) 0.928649, 0.660463, 0.357783, 0.148848, 0,0478492, 0,01 18978 15. (w) ~0,166134,—0,410872,~0:804660, 4.15867 (b) = 0.174652, -0,434238, -0.889140,~3,09810 16, Uma estimativa razodvel para y em f= 0.8 é entre 5,5 e 6. Nao € possivel obter uma estimativa confidvel em f= I dos dados especificados 17. Uma estimativa razoavel para y em ‘em t= 3 dos dados especificados. 18, () 2,37 < ay < 2,38 19. (b) 067 < ay < 0,68 5 é entre 18 ¢ 19, Nao € possivel obter uma estimativa confiével Segio 28, 1. dajds = (6+ 1 + +2), (= 0 2 dvds =@+3), =O 3) HD = ECC) lima ve Bate 4 60=TP timen y= = 1 (a) dhlt) = SOEs IDA CO) bite ge y(t) = Ae"? + 28 4 10. (a) (= dale) IL @) (N= dale) 12. (a) dy(t) =-t- 8 bl) a-t- 5+ : a daft) ran 3. yn = Yoyin + 2m + 12; yn > quando n> Po ee eee osetni gnd n+ (OS) ~ 12) +12; yy 2 quando. n> caPiTuLos ee _ Respostas dos Problemas 615 6 Yn=(-1"O5)"(Yo — 9) +4; Jp > Aquando n> % 7.725% . RS2283,63 9, RS2S8,14 10, (a) RSS0462_(b) RSS77S7_(e) RSLO2861 11, 30 anos: RSS04,62/més; RS280.653,20 no total 20 anos: RSS99,79/més; RS215.935,20 no total 12. RS103.624,62 13, 9,73% 16, () ti, > ~* quando n> % 19. (@) 47263 (b) 1.223% — (@) 3.5643 (@) 3.5699 Problemas Variados Ly = (clx’) + V5) 2 2ytcosy—x~senx=e BP ty -3-y=0 Syste Txtex- Bxvtsi yee também y=0 IL WD+w+e=e mix +a?+0) ehay + ha 34 15. y= cleoshwi2) 16. cosy +e sen. x= Thy = cee 19. ey tay? a= 21, Day? 4 ety — dey? 2 ye dy 4 ara? $+ < 24, sen ysen?x= 25, (#9) + aretan(y/x) =€ 26, 67" + Infx|=e 27.8 ++ Der 28x ty 29. aretan(y!x) = In P= = W. G4) + OI) = 6 areas 1 Oat 3h Fythay? By a[ 5 fast MO) y= te e—t OW y=ri4eme-F! eee 38. (a) VL x04 b= b @) v= [faeoare eJuco, (0) = expl(at?/2)— be 36 ye cts ey tint 32. ys cilnttete (ky In|(k~ uk + [+ e280.e1= K > 0: y= Crk) arctan(e/ky + ese WO y=-2r'+aseei=0; também y=c £}U- 20) FE +e: também y= ec Sugestdo: p(s) =v 6 um fatorintegrante te! [I +eul+ esee, £0; of I: também set esee e)sen( +e) = kisen e+ ks cose = ey +e2= 2; também y £30-2cNy+e)"? 46. ylnjy|-y+eiy+ t= ex tambem y Hee 48 y= fae ye? #9. y=20~07 Sine ~ $e + 1) ~ Saretanr 42+ nd + dx Sesio 31 ad see ae! +eet ae? tae" aie? tae atee® 6 y= ce +Qe%2 eyexpl(9 +3V5)1/2] +c, expl(9 —3V5)0/2} ey expl(1 + V3)1+ es expll - V3) es yo quando rx fet Je% ys Oquando t+» 616 Respostas dos Problemas yo-% quando 1 = ey SL quando 13% Hi 345VTa) expl(- 5 +V T3021 + $03 - SVT) expli-5—- VIS/21; y > Oquando 14, y= VED) expl(-1 + VEB)s] = 2/VEexpl-t — VBA, y 4% quando ewe hel, y-y% quando 1-9 pee OSs iy ee guano FS +e ominimoé ‘e+e: maximo 6 vy em¢=In2 Sem r= In(9/4), y= Oeme= Ind 23. y—Opara <0 torna-se ilimitado para o> 1 24, y+ Opara a< I; no existe «tal que todas as solugGes nd nulas se tommam ilimitadas. 25. (@) y= H+ 2B? +44-2pe? —(b) y= 0.71548 quando + 71670 (©) B=2 26. (a) y= (6+ Bye ™ = (4+ Bler* () fy, = In{(12 + 3812 + 2B), Yn = FG + BPA + BY (©) B= 1+ V3) = 16,3923 A tq > 1003/2), Ym 21. @) y= die (b) a¥" + bY'+ 0 28. (a) b> Oe0 Oquando 1s HA. y= 7e-%*0 4 See Dy QQumdot > % I @) y= hese ay te (9) = 1615, ya feos @) y= 624 be Jew, Y= 2e? + (b- Ine? 2 by ty yu = Se*8 = 2.24664 @ yoret be hued (0 <2) 2 uaa: y= (1026-28412) ee gens 18.) y= ae? + Za 1ye™ — aay y= 2 y(t) = 2 Bye ee Rhos srracte ferme — ssncm nial miter [anole nn

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