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Alberto de Oliveira

Vaso Chins
Estranho mimo aquele vaso! Vi-o
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mrmor luzidio,
Entre um leque e o comeo de um bordado.
Fino artista chins, enamorado,
Nele pusera o corao doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.
Mas, talvez por contraste desventura,
Quem o sabe?... de um velho mandarim
Tambm l estava a singular figura;
Que arte em pint-la! A gente acaso vendo-a,
Sentia um no sei qu com aquele chim
De olhos cortados feio de amndoa.

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