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Bibliografia
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Sua vida pode ser dividida em duas fazes, antes e depois de sua
converso ao cristianismo. Antes da converso trabalhou como
professor, lecionando em Tagaste, Cartago, Roma e Milo. Aps sua
converso, dedica sua vida monstica em Tagaste, depois torna-se
presbtero e na sequencia bispo em Hipona, onde falece.
Sobre sua vida Agostinho deixa uma importante obra intitulada,
Confisses, na qual em forma de uma confisso a Deus, interpreta
toda a sua histria de vida, comeando na infncia at a vida adulta.
Este importante relato inaugura o estilo literrio da autobiografia, e
nela Agostinho no s conta a sua vida como tambm apresenta a
evoluo de seu pensamento filosfico-teolgico.
O problema do mal est presente em grande parte das obras citadas
e em sua obra, O Livre Arbtrio, afirma que desde muito jovem se
preocupava com tal questo (Cf. AGOSTINHO, 2011, p. 28). Suas
reflexes sobre o tema estavam muito ligadas com a sua prpria
experincia de vida, o que fica muito claro quando o prprio
Agostinho (2004, p. 68) reflete sobre o caso do roubo de peras no
qual esteve envolvido e infere que no roubou pela necessidade de
comer as peras, mas simplesmente pelo prazer de roubar e cometer o
pecado. Porque, diz o prprio Agostinho:
O furto punido pela vossa lei, Senhor, lei que, indelevelmente
gravada nos coraes dos homens, nem sequer a mesmo iniquidade
poder apagar. Ora, que ladro haver que suporte outro ladro, se
at o rico no perdoa o indigente que foi compelido ao roubo pela
misria? E eu quis roubar; roubei, no instigado pela necessidade,
mas somente pela penria, pelo fastio da justia e pelo excesso de
maldade. Tanto assim que furtei o que tinha em abundncia e em
muito melhores condies. No pretendia desfrutar do furto, mas do
roubo em si e do pecado.
Via assim que o pecado estava ligado s paixes, vontade humana
de praticar tal ato e se satisfazer e alegrar com o que fez, uma busca
por prazer nas coisas sensveis, no desejo de alcanar certas coisas
ou no medo de perd-las. Este seria o norteamento da vida dos
homens: a busca pelo prazer e a fuga da dor.
Seu pensamento mais agudo sobre o problema do mal e a relao
com a sua prpria vida se d j na juventude, aos dezenove anos de
idade, quando se depara com uma obra de Ccero, Hortensius, da
qual se conhece poucos fragmentos. A obra apresenta uma exortao
ao estudo da filosofia. Segundo Agostinho (Ibid., p. 83) no era o
estilo, mas sim o assunto tratado que me persuadia a l-lo, desta