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Militância e participação,
para um partido
mais combativo.
Rui Coutinho
dinamizador da luta contra as taxas da AGERE; presidente da direcção
da Associação Recreativa e Cultural de Pousada; membro da Comissão
Organizadora da Juventude do BE; trabalhador-estudante.
Joana Oliveira
militante no AGIR - Agrupamento de Intervenção e Resposta (UM), candidata à
presidência da Mesa da RGA / AAUM; foi membro da Coordenadora Distrital e da
Concelhia de Famalicão; estudante.
Nuno Geraldes
militante no AGIR, candidato à presidência e membro do Conselho Fiscal e
Jurisdicional / AAUM; candidato ao Conselho Geral da UM como representante
dos alunos; estudante.
Diana Curado
membro da Comissão de Direitos e do Grupo de Trabalho da Saúde (nacional);
médica no Hospital de S. Marcos.
Eduardo Velosa
militante no AGIR, candidato à presidência da direcção da AAUM; membro da
Coordenadora Nacional de Jovens Estudantes do BE; estudante.
João Delgado
candidato do BE à Câmara Municipal de Braga; membro da Mesa Nacional e da
Distrital e Concelhia cessantes; professor.
Ana Lavrador
militante no AGIR, membro do Conselho Fiscal e Jurisdicional / AAUM; estudante.
Luzia Pinheiro
membro da direcção do OBSERVALICIA - Observatório para a Alimentação,
Tecnologia e Ecologia; socióloga.
Pedro Castro
militante no AGIR; estudante.
Sara Lourenço
militante no AGIR; estudante.
É importante que não se perca a ligação aos nossos elei- 3. Combater o PEC e o governo
tos nas freguesias, bem como aos activistas das listas do PS com a direita
que não conseguiram a eleição. Sabemos que não adianta
agendar reuniões a que quase ninguém comparece, e é por
isso necessário encontrar esse espaço de reflexão, partilha 3.1 Contra Sócrates não se pode apoiar Alegre
de experiência e proposta política, interligando a interven-
ção a nível de freguesia com a intervenção municipal. As Durante 2009 e desde que começou 2010, foram milhares
autárquicas de 2013 já começaram, e se mais uma vez não os trabalhadores que foram lançados para o desemprego.
o percebermos voltaremos à decepção com os resultados Braga tem sido dos distritos mais afectados, com cerca de
nas urnas. 10% de todos os desempregados do país, e só no nosso
concelho existem mais de 10600 desempregados. Tal tor-
na ainda mais premente a mobilização contra as medidas
2.5 Juventude e mulheres deste governo, que põem nas costas dos trabalhadores os
custos da crise.
“A presença de jovens na organização concelhia tem cresci-
do ao longo dos anos, sendo de sublinhar particularmente O mandato da CC que vamos agora eleger tem início e pro-
o núcleo da Universidade do Minho. A partir dessa expe- longar-se-á num período em que o PS e a direita utilizam a
riência, importa alargar a intervenção aos estudantes do propalada crise e o “ataque ao euro” para exigir dos traba-
secundário, e também aos jovens trabalhadores, em largo lhadores parte dos seus salários, aproveitando a onda para
número na situação de precariedade.” restringir ainda mais os direitos laborais.
A organização de jovens do Bloco a nível nacional delibe- O Bloco tem defendido justamente medidas alternativas
rou que apenas passará a incluir os jovens estudantes. Res- ao PEC e seus derivados, apelando à mobilização dos tra-
peitando essa decisão, com a qual não concordamos, cabe balhadores contra as políticas capitalistas. A CC deve em-
à CC encontrar a melhor forma de envolver os jovens penhar-se nessa mobilização, procurando em simultâneo
trabalhadores na militância partidária, partindo do prin- atrair para o partido mais trabalhadores e trabalhadoras
cípio óbvio de que muitas das questões que preocupam os dos diferentes sectores de actividade.
No entanto, ao mesmo tempo que combate as políticas 3.3 Um partido anticapitalista e pela
anti-sociais, o Bloco decidiu apoiar como candidato à pre- emancipação socialista
sidência da República um militante do PS que anseia pelo
apoio de Sócrates. Numa altura em que o governo e a di-
reita lançam uma grande ofensiva contra os trabalhado- “Não existe um “Bloco de Braga”, distante das grandes
res, perante a qual não há lugar para hesitações ou meias fracturas ideológicas. A nossa luta não esquece em qualquer
palavras, os membros desta candidatura à CC afirmam momento o confronto com o capitalismo e o neo-liberalis-
com clareza que não apoiarão Manuel Alegre. Ou se está mo, quer estejamos a combater a privatização da água, as
com as políticas anti-sociais de Sócrates e Passos Coelho, propinas de Bolonha, a precariedade e os baixos salários,
ou se está na luta com firmeza. Alegre teve a sua oportuni- ou a predação do espaço público pelos interesses especula-
dade de se demarcar de Sócrates, mas preferiu continuar tivos.”
ao lado da sua família política, como o próprio diz.
A afirmação anticapitalista do partido não deve ser dei-
O Bloco de Esquerda deve extrair daí as suas conclusões, xada apenas para os cartazes da juventude, mas ser uma
retirando o apoio a essa candidatura, porque não somos constante da nossa actividade política. A CC deve imple-
dessa família, e apresentando um candidato próprio às mentar modalidades diversas de formação dos aderentes,
presidenciais, que una o partido em vez de o dividir. Lu- para que para todos se consciencializem da militância num
taremos por isso. partido que defende nos seus Estatutos “a perspectiva do
socialismo como expressão da luta emancipatória da Huma-
nidade contra a exploração e a opressão”.
3.2 Defender o Serviço Nacional de Saúde: E esta luta é a razão do nosso compromisso e militância
um caso exemplar empenhada no nosso partido.
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