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Os militares, as Foras Armadas e a Nao

Depois
da
escurido
chega sempre a luz, um
processo inaltervel. Corriam os
setenta, e Portugal, numa poca
de
luz
e
descolonizao
mundial, pretendia se cegar,
mas sempre na escurido que
surgem
as
ideias
mais
brilhantes.
Logo de quase 40 anos, e
uma larga guerra colonial em Angola, Moambique e Guin, Portugal se
situava na sua pior faceta. Isolada num mundo de cmbios e
descolonizao, pretendia-se alargar uma histria que lapidava as mais
grandes e aguerridas histrias cruzadas, suplantando o inegvel valor
dum passado nico, por um penoso perodo de colnias que parecia no
ter fim.
O descontento chegou ao pais pelos seus costados, e foi no dia 25
de abril, que um grande ar de liberdade inundou a cena. Grndula Vila
Morena tocava na rdio, e as Foras Armadas, junto ao seu valoroso
povo deram fim a um estado que se dizia Novo e parecia das
cavernas. O regime salazarista foi derrubado, trazendo uma poca de
transformao social y liberdades democrticas ao pais.
A presidncia foi assumida pelo general Antnio de Spnola, a
populao saiu as ruas e desfrutou do seu primeiro amanhecer fora
duma das ditaduras mais vergonhosas e longas do mundo, deixando
atrs um perodo de dolorosa migrao que custo anos de esforo e
dedicao.
Hoje, 41 anos depois, a situao muito diferente e como
portugueses, orgulhosos da nossa terra, devemos manter vivo esse
espirito de luta do 25 de abril, sem provocar estragos que nos faam
olhar para trs.

Cristian Dos Ramos.

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