J que absolutamente nada pode ser pressuposto com qualquer certeza real enquanto a verdadeira

natureza das coisas, todos os projetos (como Nietzsche diz) s podem ser fundados sobre nada.
E no entanto deve haver um projeto tanto mais no seja porque ns resistimos em sermos
categorizados como nada. Do nada ns faremos algo: o Levante, a revolta contra tudo que
proclama: A Natureza das Coisas tal-&-tal. Ns discordamos, ns somos antinaturais, ns
somos menos do que nada aos olhos da Lei Lei Divina, Lei Natural ou Lei Social escolha. Do
nada ns imaginaremos nossos valores, e por esse ato de inveno ns viveremos.
Enquanto meditamos sobre o nada ns notamos que ainda que ele no possa ser de-finido, no
obstante, paradoxalmente, ns podemos dizer algo sobre ele (mesmo que apenas metaforicamente):
ele parece ser um caos. Tanto enquanto mito ancestral e enquanto nova cincia, o caos est no
corao do nosso projeto. A grande serpente (Tiamat, Python, Leviat), o Caos primal de Hesodo,
preside sobre o vasto e longo sonho do Paleoltico antes de todos os reis, padres, agentes de
Ordem, Histria, Hierarquia, Lei. Nada comea a assumir uma face a macia,