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702-D
Bruno Aguiar OAB/PE - 27.712-D
PROCESSO N: 0001940-97.2014.8.17.1250
CONTESTAO
apresentada pelo municpio, com fundamento no artigo 326 do cdigo
de processo civil, pelas razes a seguir expressas:
MM., conforme se verifica nos autos em apreo, o municpio
de SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/PE apresentou CONTESTAO
POR NEGATIVA GERAL, apenas para se elidir da aplicao dos
efeitos da revelia. Posto que seus argumentos fticos e jurdicos
no condizem com a verdade real descrita na exordial.
Outrossim, de forma desesperada o municpio demandado
alega em sede de preliminar ilegitimidade passiva na presente
demanda,
com
escopo de esquivar-se da responsabilidade de
reparar os danos causados ao autor, mas tal alegao no
merece prosperar, pois,
a Constituio Federal de 1988 prev
expressamente a responsabilidade objetiva da Administrao Pblica,
que no caso em epgrafe do MUNICPIO DE SANTA CRUZ DO
CAPIBARIBE/PE , baseada na teoria risco administrativo, conforme se
extrai do seu art. 37, 6, in verbis:
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Destarte,
caso
a
empresa
demandada
COMPANHIA
ENERGTICA DE PERNAMBUCO - CELPE, no repare o dano causado
ao autor
enquanto concessionria de servio pblico, cabe ao
MUNICPIO
DE SANTA CRUZ DO
CAPIBARIBE/PE,
enquanto
Administrao Pblica,
responder subsidiariamente os
danos
suportados pelo autor.
Por outro lado, no que tange ao dano moral, diante da
configurao do ato ilcito praticado pelas partes r nos termos
apresentado pela exordial, resta comprovado e configurado o
presente dano moral, razo pela qual a parte autora reitera seus
pedidos no que versa sobre o dano moral.
Os
danos
materiais
so
devidos,
fora
devidamente
comprovando atravs dos recibos anexados na exordial, razo pela
qual a parte autora tambm reitera seus pedidos sobre o dano
material.
Por fim, nota-se, que o MUNICPIO DE SANTA CRUZ DO
CAPIBARIBE/PE contestou de forma genrica os pedidos do autor,
portanto, no desincumbiu-se do nus da impugnao especificada
previsto no art. 302, "caput", do CPC, tornando os fatos alegados
pelo Autor, quanto aos direito de indenizao por danos materiais e
morais, incontroversos.
A jurisprudncia tem tido consenso com o entendimento
acima exposto, a saber: "Presumem-se verdadeiros os fatos no
impugnados pelo ru. Mais ainda quando, em verdade, foram
admitidos. Contrariedade, pelo Acrdo, ao art. 302 do CPC". (STJ 3 Turma, Resp 11.363-RS, rel. Min. Eduardo Ribeiro, j. 17.9.91,
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BRUNO AGUIAR
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