O documento descreve a conversão de motores carburados para sistema de injeção eletrônica mono ponto realizada por um centro automotivo. O processo envolveu substituir o carburador por um corpo de injeção semelhante, fazer adaptações no coletor de admissão e usar componentes de outros veículos injetados para controlar a mistura ar-combustível. A conversão melhorou o desempenho e economia de combustível.
O documento descreve a conversão de motores carburados para sistema de injeção eletrônica mono ponto realizada por um centro automotivo. O processo envolveu substituir o carburador por um corpo de injeção semelhante, fazer adaptações no coletor de admissão e usar componentes de outros veículos injetados para controlar a mistura ar-combustível. A conversão melhorou o desempenho e economia de combustível.
O documento descreve a conversão de motores carburados para sistema de injeção eletrônica mono ponto realizada por um centro automotivo. O processo envolveu substituir o carburador por um corpo de injeção semelhante, fazer adaptações no coletor de admissão e usar componentes de outros veículos injetados para controlar a mistura ar-combustível. A conversão melhorou o desempenho e economia de combustível.
Carburador ruim, vlvulas de admisso e de escape com vedao
precria e vrias dificuldades para resolver o problema. Nessa situao, um
dos mecnicos do Centro Automotivo Finardi achou melhor desmontar o cabeote e boa parte do motor de um Chevette SL 1.6/87, para ver qual era a origem do defeito. Viu um corpo de borboleta de um sistema de injeo eletrnica mono ponto perto de onde estava. Ao desmontar o carburador do Chevette, colocou o TBI, o corpo de injeo, parecido com um carburador em seu lugar. Olhou, olhou e concluiu ficou bonito hein.... Os donos da oficina olharam e se animaram. Vamos fazer?. Foi assim que surgiu essa iniciativa de injetar motores carburados. Mas a idia comeou antes. Com a quase extino dos carros a lcool, muitos proprietrios de veculos com injeo decidiram converter o motor para funcionar com gasolina. Algumas modificaes no sistema de injeo eletrnica eram o suficiente para escapar de uma possvel falta de lcool nos postos. Resolvida situao desse derivado da cana-de-acar que continuar no mercado brasileiro, especialistas em motores procuraram uma nova soluo, agora para veculos mais antigos: a troca do velho carburador por um sistema de injeo eletrnica. A idia melhorar o consumo e o desempenho do veculo, ideal para quem se apegou em algum modelo de dcadas passadas e que no pretende vender o carro carburado to cedo. Jos Carlos Finardi, do Centro Automotivo Finardi (onde foram feitas as alteraes), comeou adaptando uma injeo nesse Chevette 1.6/87 a lcool (modelo da Chevrolet que nunca teve o motor injetado de fbrica). Seu carburador Solx H35 FDS1 de corpo simples foi trocado por um sistema de injeo eletrnica Magnetti Marelli SP1 IG7 Single Point (mono ponto), o mesmo utilizado no antigo Fiat Uno Mille EP. Com essa modificao, Finardi acredita que o ganho de torque e potncia pode chegar a 20%, j que o sistema de injeo muito mais evoludo e preciso que o antigo carburador. Considerando esse nmero, o torque de 12,2 kgfm (a 2800 rpm) e a potncia de 72 cv (a 5200 rpm) originais do Chevette 1.6/87 a lcool passaria para 14,6 kgfm e 86,4 cavalos. Alm disso, o renovado propulsor no apresenta as tradicionais falhas do carburador quando o motor est frio, alm de ficar econmico. Os desesperadores 4 km/litro que o Chevette consumia de lcool anteriormente rodando pela cidade (lembre-se motor cansado, carburador idem...) passaram para a casa dos 8 km/litro de gasolina. A converso de combustvel foi conseguida junto com a adaptao da injeo, que usa o mdulo eletrnico especfico para gasolina, assim como todo o sistema. Converso semelhante foi realizada tambm em um Lada Laika SW 1991, motor 1.6, que recebeu o sistema de injeo semelhante ao instalado
no Chevette, original do Uno Mille EP. Para os mais curiosos, o carburador
original do Lada, sem similar nacional, tem marca e modelo impronunciveis e impossveis de se redigir em alfabeto latino. Para os mecnicos, XXXX confirmou que esse tipo de converso pode ser realizado em vrios modelos carburados. Quem tem um Santana, uma Elba, Del Rey, Opala, etc., pode ter um motor atualizado, mais eficiente e econmico mas por aqui, no Brasil, no uma tarefa to simples, nos Estado Unidos, por exemplo, j existem kits prontos para adaptao de injeo, acompanhados por um manual de instalao, feitos para cada modelo de motor, at mesmo para os VW refrigerados a ar. Para comear, mdulo de ignio, bobina e logicamente carburador foram retirados do motor. O coletor de admisso teve de receber algumas adaptaes para se adequar ao novo sistema. Foi feita uma abertura na pea para que o sensor de temperatura (que adequa a mistura o tempo todo, seja com motor frio ou quente) pudesse ser acomodado no prprio coletor. A base que apoiava o carburador foi retrabalhada para receber o corpo de borboleta da injeo (TBI) que, apesar de parecer um carburador, tem encaixes diferentes. O distribuidor deixou de ter sua funo, mas curiosamente permaneceu no local original, com tampa e tudo, para que no ficasse um buraco no bloco do motor. Para cumprir seu antigo papel de enviar fascas para as velas, foi colocada uma polia fnica (dentada) paralela polia original a mesma do Palio e do Tempra funcionando em conjunto com um sensor de rotao. Polia e sensor esto montados junto polia do virabrequim. Sua funo enviar um sinal para o mdulo da centralina de injeo, que manda a ordem de ignio para o centelhamento das duas bobinas (uma para cada duas velas) e para o tempo de injeo. Ou seja, a polia e o sensor de rotao fazem o mdulo central (centralina) saber qual o ponto do motor, necessrio para dosar a mistura ar/combustvel e para adequar o ponto de ignio. A centralina trabalha em conjunto com o sensor MAP que, colocado no coletor de admisso assim como o sensor de temperatura da gua mede a depresso para o sistema controlar a mistura ar/combustvel. Outro item substitudo foi bomba de combustvel original, mecnica. Em seu lugar foi colocada uma bomba eltrica original do Gol GTI no Lada e do Monza, no Chevette, j que a presso da linha de combustvel no sistema de injeo eletrnica bem maior que no carburado. Um sensor de detonao foi colocado no bloco, para avisar a centralina e atrasar a ignio quando surgirem batidas de pino. O chicote eltrico (geralmente trocado por outro de um motor similar, injetado de fbrica) teve de ser adaptado para conectar os novos
componentes eletrnicos com a centralina e para acionar a luz de
advertncia do painel, avisando se h alguma pane na ignio. O funcionamento da parafernlia no to complicado, mas se o sensor de rotao tiver algum problema, o sistema para de funcionar. Outras modificaes ficaram por conta das novas bobinas de ignio, filtro de ar e sua carcaa, bomba, velas XXX e seus cabos e novo filtro de combustvel. Por fim a luz-espi de ignio aproveita o espao da antiga luz de advertncia do afogador (que naturalmente no necessria para um carro injetado). Segundo os tcnicos, seria possvel colocar um sistema de injeo eletrnica multiponto, este com certeza mais complicado. Nesse caso, os bicos injetores uma para cada cilindro precisariam ser colocados diretamente no coletor, o mais prximo possvel da vlvula de admisso. O mdulo, sensores e todos os componentes restantes teriam de ser apropriados para o sistema multiponto, muito mais eficiente que o mono ponto. O custo de toda essa transformao pode parecer alto, so R$ 2.588,63 (ver Box), fora os cerca de R$ 400,00 de mo-de-obra para a instalao do novo sistema com garantia de seis meses ou 10 mil km. Mas bom ressaltar que esse preo referem-se a componentes novos, comprados em concessionrias. O custo desse pacote de injeo eletrnica mono ponto vlido para motores quatro cilindros entre 1.600 cc e 2.000 cc de cilindrada. Entretanto, possvel recorrer a peas usadas (compradas em ferro velho) ou mesmo recondicionadas, o que deixaria o servio bem mais barato.