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12ºAno

Relatório final – Concurso


Cidades Criativas
“Muitos triunfavam nas
coisas modestas se não
estivessem obcecados por
grandes ambições.”
(Henry Longfellow)

“Todo o trabalho tem em si


mesmo a sua misteriosa
recompensa.”
(Lerberghe)

"No mundo há riqueza


suficiente para satisfazer as
necessidades de todos, mas
não para alimentar a
ganância de cada um."
(Gandhi)

Equipa creating_the_future
Escola Secundária /3 de Carregal do Sal
12ºAno
Relatório final da equipa creating_the_future – Concurso Cidades Criativas
1
Índice
Introdução------------------------------------------------------------------------------------------1
Dificuldades iniciais------------------------------------------------------------------------------2
Chegada ao tema----------------------------------------------------------------------------------2
Definição do tema------------------------------------------------------------------------2
Inquéritos à população----------------------------------------------------------3
Encontros Geradores de Ideias Criativas------------------------------------5
Contactos Informais---------------------------------------------------------------------6
Museu Municipal Manuel Soares de Albergaria---------------------------6
Biblioteca Municipal de Carregal do Sal-------------------------------------7
Conclusão da parte dois - Chegada ao tema-----------------------------------------8
Pós-definição do tema inicial: Património natural------------------------------------------9
Pedido de colaboração da população--------------------------------------------------9
Publicação de artigo no jornal-------------------------------------------------9
Difusão do projecto/criação de novos espaços de divulgação--------------------10
Hi5--------------------------------------------------------------------------------10
Cantinho da Sugestão Semanal----------------------------------------------10
Contacto com projectos da Câmara Municipal para espaços verdes -----------11
Chegada ao tema definido: Prática de desportos em meio rural por pessoas ditas normais e
por pessoas com necessidades especiais------------------------------------------12
Fomos viajar------------------------------------------------------------------------------13
Passagem pela Quinta do Pombal--------------------------------------------13
Passagem pelas zonas ribeirinhas de Currelos, Parada e Azenha-------13
Pedido de colaboração da população-----------------------------------------14
Investigação dentro do tema definitivo: Desportos praticados em meio rural por pessoas
com necessidades especiais-----------------------------------------------------------15
Entrevistas a Empresas relacionadas com os desportos --------------------------15
Entrevista com a Empresa Sempr’Animar---------------------------------15
Entrevista ao responsável pela aprendizagem de parapente em Linhares da
Beira---------------------------------------------------------------------------------16
Colaboração com o projecto-----------------------------------------------------------16

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2
Iniciativas/Actividades-------------------------------------------------------------------------17
Actividades CCC on the road---------------------------------------------------------17
Iniciativas--------------------------------------------------------------------------------18
“Um dia diferente”-------------------------------------------------------------18
Reacções após a actividade-------------------------------------------21
Prova de canoagem-------------------------------------------------------------22
Carregal Criativo---------------------------------------------------------------23
Elaboração do Projecto--------------------------------------------------------------------------24
Conclusão-----------------------------------------------------------------------------------------28

Relatório final da equipa creating_the_future – Concurso Cidades Criativas


3
Introdução
No início do ano lectivo foi-nos lançado um desafio pela docente Carla Marques para
o qual prontamente nos disponibilizámos. Este surgiu no âmbito da disciplina de Área de
Projecto. O desafio consistia na participação no concurso “Cidades Criativas”, promovido
pela Universidade de Aveiro em parceria com outras entidades, e cujo objectivo era levar os
alunos de 12ºano a elaborarem um projecto para desenvolver a vila onde habitam/promoção
de espaços pouco dinamizados e aproveitados.
Para que a inscrição no concurso fosse possível, foi preciso definir uma equipa e o
nome para ela, mas, neste momento quem estaria preparado para ser criativo?! A
criatividade exige uma intenção por parte do sujeito, um conjunto de experiências pessoais
que facilitam o envolvimento do hemisfério direito, do qual advém a criatividade. Nenhum
de nós tinha pensado que ser criativo era tão difícil: exige o tempo que nós, na altura, não
tínhamos! As ideias que surgiram para nome da equipa pareciam-nos (e eram de facto!)
muito absurdas. Assim, depois de muito fumo a pairar pelo ar, era necessário decidir qual
seria, definitivamente, o nome da equipa. Acabou por ficar creating_the_future. Este nome
pode não ser o mais criativo, mas a ideia base desta opção era criar algo diferente, ou seja,
um futuro de uma terra que parece estar adormecida no tempo. O nosso sonho pode
enquadrar-se nas críticas de Fernando Pessoa ao estado de Portugal (“A minha loucura outros
que a tomem…”).
A equipa é constituída por três elementos: Cátia Martins, Elza Fonseca e Pedro
Miguel, todos alunos do 12ºano turma B, a Cátia e o Pedro têm 17 anos e a Elza já completou
a maioridade.

Imagem 1. Equipa creating_the_future

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Como poderia um grupo de três humildes jovens ajudar a tornar Carregal do Sal
numa Vila que mereça um “C” com letra maiúscula?! É urgente mudar! Fazer alguma coisa
que ajude esta Vila a progredir em termos de cultura, turismo, educação, economia, etc., etc.
etc.… Não falamos de grandes construções nem de grandes edifícios que sirvam para dar nas
vistas, mas sim de políticas correctas, onde se possa dar valor à nossa cultura e a pessoas
que, de facto, necessitam de atenção por parte de todos nós. A nossa participação no
concurso teve este objectivo, estimulou-nos a tentar por em prática ideias de renovação que
já havíamos tido, mas que nunca tinha sido encaradas de forma tão directa, de forma a
mostrar aos gestores deste concelho que também queremos colaborar com as nossas ideias e
também com os nossos actos!

I. Dificuldades iniciais
Soubemos desde o início que a nossa participação no CCC não seria fácil, porque
nenhum dos elementos do grupo tinha tido contacto com a elaboração do blogue e com um
projecto que envolvesse ideias criativas e inovadoras. Inicialmente, e como foi possível
observar, estávamos com grande dificuldade em trabalhar com o hemisfério direito do nosso
cérebro, tudo parecia estar a correr mal: eram horas perdidas a tentar mudar a estética do
nosso blogue, mais outras tantas e tentar perceber por onde começar e, para piorar a
situação, tudo exigia criatividade! Depois de muito esforço e de muito tempo gasto
decidimos pedir a ajuda dos talentos da nossa escola, contactando um aluno do 10ºano,
Ricardo Sousa, por forma a ter alguma “formação”, para que fosse possível a alteração da
estética do blogue.

II. Chegada ao tema

1.Definição do tema

Muito mais que prémios, o nosso objectivo é dar a conhecer a beleza da nossa Vila.
Queremos incutir nas pessoas o desejo de visitar Carregal do Sal mostrando-lhes que esta
pequena Vila tem bastantes qualidades e, deste modo, efectuámos uma análise

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pormenorizada da história, cultura, espaços verdes, actividades realizadas na nossa vila,
entre muitas outras. Esta foi feita através de inquéritos à população de forma a interagir
com a mesma, Encontros Geradores de Ideias Criativas e contactos informais com os
responsáveis pelo Museu Municipal Manuel Soares de Albergaria e pela Biblioteca
Municipal de Carregal do Sal.

1.1 Inquéritos à população

Um dos elementos que considerámos importante para a definição do nosso projecto


foi o envolvimento da população da nossa Vila. Para que fosse possível esta interacção entre
o nosso grupo e a comunidade, decidimos elaborar um inquérito que nos ajudasse a perceber
de que forma estariam as pessoas dispostas a mudar, a colaborar num projecto onde lhes
fosse pedida a cooperação e, por fim, verificar qual a opinião das pessoas acerca de Carregal
do Sal.

Determinados os objectivos destes inquéritos, decidimos que estes seriam analisados


em função da variável idade. Assim, para que pudessem existir termos de comparação,
decidimos realizar 20 inquéritos por faixa etária, o que perfez um total de 120 inquéritos.
Com a ajuda da professora Carla Figueiredo, professora de Psicologia, disciplina onde
estudámos algumas metodologias de realização e inquéritos, estipulámos as seguintes faixas
etárias:

16-19: Adolescência
20-26: Pré – adultez
27-35: Adultez
36-52: Pró – adultez
53-66:Pré-velhice
67:...:Velhice

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Imagem 2 - Inquéritos feitos à
população.

Ao serem questionadas acerca dos aspectos positivos da nossa Vila, as pessoas


referiam os espaços verde mas, a sua existência, na opinião da população em geral
questionada, não era ainda mais positiva por falta de dinamização. Esta tese verificou-se
quando os inquiridos eram confrontados com o que fazia falta na nossa Vila, pois estes
referiam-se, na sua maioria, a espaços de lazer e diversão.
Partindo dos inquéritos1, destacamos os seguintes resultados, que comentamos
seguidamente:

Imagem 3 - Gráficos da análise


dos inquéritos.

1
Aqui decidimos realçar os que foram, de facto, relevantes para a definição do tema.

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Após uma análise pormenorizada dos mesmos, obtivemos algumas reflexões que
resumimos através do seguinte esquema:

Tabela 1 - Caracterização de Carregal do Sal (aos olhos dos seus habitantes)

Inactividade Actividades Potencialidades a explorar

-Ver tv; -Quinta dos cavalos; -Capela de São Domingos;


-Jogar Computador; -Visitas guiadas ao -Campos desportivos;
-Estar no messeger; património pré-histórico; -Zonas envolventes do rio;
-Mandar sms’s. -Parque de merendas em -Comboio;
Papízios e Parada -Zona plana e de fácil acesso.
Ficar fechado em casa sem
explorar as potencialidades de
vida.

1.2 Encontros Geradores de Ideias Criativas

Os Encontros Geradores de Ideias Criativas tinham como objectivo a


aprendizagem do que é ser criativo, da gestão das ideias e da utilização
do hemisfério direito do cérebro. Num primeiro encontro, os
creating_the_future não estavam, de todo, abertos à ideia de que estes
encontros poderiam ser importantes.
Imagem 4 - Cartaz dos Encontros
Geradores de Ideias Criativas. Isto porque a nossa equipa estava, de
facto, desanimada. Não tínhamos conseguido até à data da realização destes encontros alterar a
apresentação do nosso blogue, a realização dos inquéritos tornava-se complicada porque a população
da nossa Vila não é aberta a estas actividades (ouvimos muitas vezes “Não quero responder”).
Estava, de facto, difícil a chegada a um tema. Mas o 2º Encontro Gerador de ideias criativas, onde foi
feito um brainstorming colectivo, ajudou-nos a ter ideias e a obter a tal motivação intrínseca que
faltava a todos os elementos do grupo. Foi precisamente no dia 14 de Novembro de 2007 que surgiu o
click. Tivemos a coragem de alterar o aspecto básico do blogue, conseguimos passar para o papel os
recalcamentos da nossa mente e fomos à luta!

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Imagem 5 - Encontro Imagem 6 - Brain-
Gerador de Ideias Criativas. storming colectivo.

1.3 Contactos Informais com os responsáveis pelo Museu Municipal e pela Biblioteca
Municipal.
Para efectuar a análise pormenorizada anteriormente referida foi necessário recorrer
a responsáveis por locais públicos/promotores da cultura/actividades e responsáveis pela
grande parte de eventos realizados na nossa Vila.

1.3.1 Museu Municipal Manuel Soares de Albergaria


Os contactos informais que tivemos com os responsáveis pelo Museu Municipal
Manuel Soares de Albergaria tiveram como objectivo percepcionar de que forma interagia,
este espaço promotor de cultura, com uma população que se mostra apática a actividades e
eventos de diversa natureza. Deste modo, pudemos concluir que a actividade que mais
chamava à atenção da população e na qual participa um grande número de pessoas são as
visitas guiadas ao Património Pré-histórico em Fiais da Telha. Foi-nos explicado que esta
adesão se devia ao facto de ser não só uma visita ao património, mas também por ser um
património com o qual só se pode ter contacto através da proximidade com a natureza, ou
seja, estas visitas guiadas aos dólmens e antas têm uma anuência grande também por se
situarem em zonas de espaços verdes. Outra das actividades que o Museu criou para que
este espaço promotor de cultura tivesse uma maior afluência foi a existência de exposições
temporárias, o que possibilita aos talentos da zona expor as suas obras de arte num espaço
excelso que lhes dá uma maior visibilidade.
Partindo desta análise, decidimos destacar o Património Natural da nossa zona
através de um vídeo (Vídeo 1, anexo CD). Neste constam os espaços que são alvo de visitas
guiadas por parte do Museu bem como de actividades promovidas por este promotor de
cultura.

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Imagem 7 - Museu Municipal Manuel
Soares de Albergaria e algumas das
exposições temporárias.

1.4. Biblioteca Municipal de Carregal do Sal


Sabíamos à partida que a Biblioteca Municipal, para além de ser um espaço de eleição
para muitos adultos é também diariamente frequentado por um grande número de crianças
pois esta é promotora de actividades que envolvem e ocupam os mais jovens. Neste espaço
as crianças usufruem da Hora do conto, podem assistir a vídeos, ler, jogar, entre outras
actividades e os funcionários que não só trabalham com as crianças na biblioteca, mas
deslocam-se, todas as semanas, às escolas colaborando com as educadoras e fazendo
pequenos teatros nos quais as crianças são envolvidas2.

Imagem 8 - Biblioteca Municipal –


interior e exterior.

2
Algumas destas actividades promovidas pela Biblioteca também estão no vídeo anteriormente referido.

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Conclusão da parte II – Chegada ao tema

Todas estas pesquisas, contactos e análises permitiram que a linha de acção do nosso
grupo fosse definida, ou seja, conseguimos definir um fio condutor, clarificando os nossos
objectivos. Numa parte inicial, estávamos, de facto, voltados para a cultura da nossa Vila,
mas, após a análise, interacção com a população e contacto com responsáveis de vários
espaços promotores de cultura, acabamos por decidir que o nosso projecto iria incidir no
Património Natural da nossa região3.
Para que fosse possível mostrar a todos como é constituído o nosso concelho,
elaborámos o vídeo referido anteriormente e uma breve descrição da localização da nossa
Vila, que, em síntese, recordamos:
Carregal do Sal localiza-se na zona planáltica da Beira Alta, entre a Serra da Estrela e do
Caramulo, detendo, como fronteiras naturais, o Rio Dão, a norte, e o rio Mondego, a Sul.
Este município é confrontado com os concelhos de Oliveira do Conde, Tábua, Santa Comba
Dão, Tondela, Viseu e Nelas.
Pela sua localização geográfica e pela sua história, o nosso concelho é detentor de um vasto,
diversificado e rico Património Natural, arqueológico e arquitectónico, que fará as delícias dos
turistas mais atentos, aconselhando-se uma visita demorada a cada uma das suas sete simpáticas e
acolhedoras freguesias (Beijós; Cabanas de Viriato; Currelos; Oliveira do Conde; Papízios; Parada;
Sobral).
O Concelho de Carregal do Sal tem 120km², 93.5habitantes/km² e 10411 residentes.

Imagem 9 - Mapa do
Concelho de Carregal do
Sal.

11
Este é o tema generalizado.

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III. Pós-definição do tema inicial: Património natural

Após a 1ª fase de diagnóstico da nossa Vila, definimos um tema geral – Património


Natural. Seguidamente, e movendo-nos dentro desta temática, decidimos ir investigar os
espaços verdes mais atractivos do nosso Concelho, para isto, e para que fosse possível o
envolvimento da população, publicámos uma notícia num jornal da região, Jornal Defesa da
Beira, e procurámos saber de que forma e Câmara Municipal pretende projectar os espaços
verdes existentes.

1.Pedido de colaboração da população.


Como referido anteriormente, tentámos, a todo o custo, envolver a população para
que, em consonância com a opinião que tinham manifestado aquando a realização de
inquéritos, pudesse ajudar-nos a identificar espaços verdes mais carentes (a nível de
actividades/aproveitamento) e nos quais deveria incidir a nossa acção para a promoção das
referidas zonas pouco exploradas.

1.1 Publicação de artigo no jornal


O objectivo da publicação deste artigo foi essencialmente pedir a colaboração da
população para que, também esta fizesse uma avaliação daquele que é também o seu
Património Natural. Num primeiro parágrafo apelámos ao bom-senso da população,
tentando incutir nesta o desejo de contribuir numa actividade que muitos já tinham
pensado, mas sobre a qual nunca tinham tido oportunidade de opinar. De seguida,
apresentámos o concurso e, mais concretamente, o nosso grupo e tema pedindo, assim,
ideias, opiniões e reflexões acerca do que poderia ser alterado.

Imagem 10 - Artigo publicado no


Jornal “Defesa da Beira”

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Como já havíamos constatado aquando da realização dos inquéritos, também com
este artigo a população mostrou-se apática. Após a publicação tivémos apenas um contacto
informal de uma pessoa que leu o artigo, gostou e se mostrou interessada em contribuir, mas
essa contribuição nunca surgiu. A passividade da população começava a exacerbar-nos e
decidimos recorrer a todos os meios para que fosse possível envolvê-la e mostrar-lhe que
estamos, apesar de sermos jovens, atentos e queremos tomar alguma iniciativa para tornar
Carregal do Sal uma vila cheia de qualidades que desperte nos turistas o desejo de a visitar.
Para tal, recorremos ao conhecidíssimo hi5 e à criação de um novo espaço no nosso blogue –
Cantinho da Sugestão Semanal.

1.2 Difusão do projecto/criação de novos espaços de divulgação

1.2.1 Hi5
Para além do blogue, os creating_the_future criaram o hi5. Muito mais que uma forma de
exibição o nosso alojamento em http://creatingthefuture.hi5.com teve como objectivo a difusão de
uma trabalho longo e cheio de pormenores enriquecedores das experiências pessoais de cada um de
nós, a criação de novas amizades capazes de dar sugestões sobre as actividades que nos
encontrávamos a desenvolver e, por fim, dar a conhecer-nos como jovens capazes de ter ideias e
trabalhar para elas.

Imagem 11 - Print Scream do nosso


alojamento no hi5.

1.2.2 Cantinho da Sugestão Semanal


A criação do Cantinho da Sugestão Semanal teve como objectivo principal chamar à
atenção das pessoas para as novidades que nele estavam incluídas e, ao mesmo tempo,
enquanto estavam actualizados acerca de eventos importantes que aconteciam na nossa
Vila, iam tomando conhecimento das nossas actividades/ideias, o que poderia suscitar-lhes
o interesse de colaborar com o nosso grupo.

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Neste espaço foi possível, durante os meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro,
encontrar sugestões de locais, exposições, eventos que tiveram lugar no concelho.

Imagem 12 - Cartazes de divulgação de algumas das


exposições que decorreram em Carregal do Sal.

2. Contacto com projectos da Câmara Municipal para espaços verdes.

De acordo com os nossos interesses relativamente ao tema inicial, decidimos


percepcionar de que forma a nossa Câmara Municipal tem agido (existência de projectos) de
forma a aproveitar os espaços verdes existentes em Carregal do Sal. Para que tal fosse possível,
procurámos, junto da recepção da nossa Câmara Municipal, saber quem seria o responsável pelo
ambiente no nosso concelho. Fomos informados da existência de uma Engenheira Florestal e
uma Engenheira Ambiental. Tentámos, inicialmente, contactar com as duas, mas só a
Engenheira Florestal – Sandrine Silva, teve disponibilidade para nos receber.
Na entrevista realizada a 20 de Novembro colocámos questões acerca do trabalho/função
de uma Engenheira Florestal na Câmara Municipal, dos seus ideais a nível profissional e
também acerca da existência de projectos por parte da Câmara Municipal de Carregal do Sal
para os espaços pouco aproveitados no nosso concelho. Segundo as respostas dadas pela Eng.
Sandrine, pudemos retirar as seguintes reflexões: a existência de Engenheiros florestais em
todos os municípios deve-se à vaga de incêndios que se deram em 2003. A contratação destes
profissionais teve como objectivo a elaboração de planos municipais que visassem a protecção de
florestas. Relativamente à entrevista directamente ligada com a temática do nosso grupo,
percebemos que, por parte da Câmara Municipal, só existem planos para a zona da Sra. da
Ribeira, em Parada, e estes consistem na construção de parques de merendas na zona envolvente
do rio Mondego. Finalmente, percebemos que os ideais, a nível pessoal, da Eng. Sandrine se

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assemelhavam bastante aos nossos: tornar o Concelho de Carregal do Sal esteticamente mais
organizado e virado para o ambiente, possuindo zonas verdes e de lazer.

Imagem 13 - Entrevista à Engenheira


Florestal da Câmara Municipal de
Carregal do Sal

IV. Chegada ao tema definitivo: Prática de desportos em meio rural por pessoas ditas normais
e por pessoas com necessidades especiais.

Os nossos ideais começavam a definir-se, a entrevista com a Eng. Sandrine fez-nos


reflectir sobre o modo como o nosso projecto poderia encaixar no projecto da Câmara
Municipal (construção de parques de merendas). Após uma longa ponderação, decidimos
partir à descoberta dos espaços verdes, mais atractivos e pouco dinamizados, para que, após
a recolha de imagens pudéssemos pensar sobre o que poderia ser alterado nos referidos
locais.
Os creating_the_future foram viajar pelo concelho, passando e analisando os seguintes
locais: Beijós – Quinta do Pombal; Currelos – Zona ribeirinha; Parada – Zona ribeirinha;
Azenha – Zona ribeirinha. Foi a partir desta viagem que decidimos os locais aos quais
daríamos destaque para a continuação da nossa pesquisa acerca do que seria passível de
modificar/desenvolver/explorar em Carregal do Sal. Com várias hipóteses de escolha a
diversas ideias seria mais fácil a chegada a um consenso (ao qual chegámos – prática de
desportos) que nos permitisse a passagem à fase seguinte.

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1.Fomos viajar.
1.1 Passagem pela Quinta do Pombal

A primeira paragem da nossa viagem foi em Beijós. Lá,


marcámos uma entrevista com uma das responsáveis pelo
espaço – Catarina Andrade - e fomos, até à Quinta do
Pombal, onde se pratica equitação.
Imagem 14 - Momentos da primeira viagem.

Num primeiro contacto, verificámos que esta quinta era mais frequentada por
pessoas vindas, propositadamente, do estrangeiro. Este espaço suscitou-nos logo o interesse,
por ser pouco valorizado no nosso concelho e também porque os cavalos têm (provado
cientificamente) um efeito terapêutico em vários tipos de doenças (síndrome de down;
deficiências cerebrais; …) especialmente em crianças e, por termos conhecimento disto,
surgiu a pergunta “Já tiveram alguma pessoa com problemas de saúde a quem os cavalos
ajudaram no desenvolvimento?”. A resposta foi, sem dúvida das melhores e mais marcantes
de toda a entrevista: “Tivémos, não! Temos neste momento uma criança com síndrome de
down que, desde que começou a ter aulas de equitação, se desenvolveu a olhos vistos. Isto
porque os cavalos as aceitam e ajudam-nas proporcionando, assim, o seu desenvolvimento.”.
Depois de uma visita guiada à Quinta e do contacto directo com os cavalos, os
creating_the_future tiveram de partir em direcção a outros locais de análise. Mas, após a
saída da Quinta, a nossa primeira reacção foi de alegria e satisfação. Todos concordámos:
“Não podemos deixar este local, devido às suas virtualidades e qualidades!”. A ideia deste
desporto poder ser praticado e, além disso, ajudar pessoas com necessidades especiais
agradou-nos bastante e daqui começou logo a surgir a ideia de aliar a prática de desportos a
pessoas com necessidades especiais.

1.2 Passagem pelas zonas ribeirinhas de Currelos, Parada e Azenha.


A viagem continuava a ser uma aventura, partimos à descoberta e as próximas
paragens deixaram-nos, ao mesmo tempo, desanimados e cheios de vontade de actuar. Isto
porque nos deparámos com espaços simultaneamente degradados e maravilhosos! Uma
dicotomia que se revelou benéfica para o nosso projecto. Tirámos muitas fotografias nas

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várias zonas e fomos tendo algumas ideias acerca de desportos praticáveis por pessoas com
necessidades especiais nas várias áreas e, referimo-nos a desportos praticáveis por pessoas
com necessidades porque, no nosso subconsciente já tinha ficado a ideia da equitação aliada
às necessidades especiais.
No entanto, não quisemos avançar directamente para as nossas ideias sem antes
pedir a colaboração da população e foi, de facto, o nosso passo seguinte!

1.3 Pedido de colaboração da população

Para pedir esta colaboração fizemos uma compilação das


imagens mais interessantes que marcaram a nossa viagem e andámos
pelas ruas a pedir e opinião das pessoas sobre os locais que lhes
apresentávamos. Foi a forma que encontrámos para
Imagem 15 – Cartaz para pedido mobilizar uma população pouco colaborante, levando-a a
de colaboração.
reflectir acerca daqueles espaços. Esta compilação foi
apresentada através do cartaz apresentado, e, espalhámo-los pela escola, ruas e locais
bastantes frequentados onde perguntávamos sempre o que fazer em locais como os
apresentados no cartaz. Foram surgindo várias ideias parecidas com as nossas: canoagem;
parques de campismo; orientação; parapente; … . Como as ideias começavam a repetir-se
achámos por bem começar a incutir nos entrevistados a ideia de adaptar aqueles espaços a
pessoas com necessidades especiais e a maioria das pessoas mostrou-se aberta a esta opção,
mencionando que não só estes espaços poderiam ser adaptados a pessoas com necessidades
especiais mas que sociedade, em geral, deveria adaptar a sua mentalidade e construir espaços
frequentáveis por essas pessoas, visto que vivemos numa sociedade democrática em que
todos têm os mesmos direitos.

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V. Investigação dentro do tema definitivo: Desportos praticados em meio rural por pessoas com
necessidades especiais.

Após várias viagens, entrevistas e reflexões conseguimos chegar ao tema definitivo.


Cumprida a 1ª fase (definição do tema) foi necessária uma fase de investigação para que
avaliar a viabilidade da prática de determinados desportos nos espaços que dispúnhamos e se
estes poderiam ser praticados por pessoas com necessidades especiais.
Para que esta avaliação fosse possível investigámos várias empresas do ramo
desportivo e contactámos com as seguintes: Empresa Sempr’Animar; Parapente – Linhares da
Beira. Além disto, e porque já tínhamos em vista um projecto relacionado com o desporto,
explorámos alguns curriculum vitae que nos poderiam ser úteis na elaboração deste projecto.
Encontrámos o curriculum do Doutor Luís Quaresma, da U.T.A.D., e nele constavam
diversos pontos que nos despertaram interesse.

1.Entrevistas a Empresas relacionadas com os desportos.


Por não haver possibilidade de transporte, as entrevistas feitas às Empresas que de
seguida apresentamos foram todas feitas via e-mail.

1.1 Entrevista com a Empresa Sempr’Animar


Numa primeira entrevista, o objectivo era conhecer a empresa, o seu funcionamento,
as condições físicas de participação e, por fim, perceber se seria possível a prática de
canoagem por pessoas com deficiências motoras ou cerebrais. Deste modo, destacamos a
resposta à última questão “Uma pessoa com deficiências motoras ou cerebrais pode
desenvolver uma actividade destas?” (uma resposta surpreendente) “Claro, já tivemos
mesmo um deficiente motor que se fazia movimentar numa cadeira de rodas que fez a
descida connosco, muitas das vezes são essas pessoas que “metem” na cabeça que não podem
fazer este tipo de actividades. No ano passado estivemos ligados à realização de um evento
que se realizou no Granjal, em Santa Comba Dão, que foi uma prova de orientação em
canoa para deficientes provenientes de várias instituições da região que teve o nome de “I
Defican Trophy”. “

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A primeira entrevista forneceu-nos importantes e agradáveis informações (que reforçavam cada
vez mais a ideia de associar pessoas com necessidades especiais!) para o nosso projecto, mas alguma
desta informação precisava de ser aprofundada e, por isso, decidimos realizar uma segunda
entrevista com esta mesma empresa, para clarificar algumas informações, como os
preparativos necessários para a realização do evento anteriormente mencionado, se a prática
de canoagem por pessoas com necessidades especiais exigia algum material extra e, por fim,
de extrema importância, mostrámos as duas imagens retiradas aquando a nossa viagem
questionando se seria possível a prática de canoagem naqueles locais, especificamente. A
resposta foi positiva, o que nos motivou bastante para a inclusão deste desporto no projecto
final.

1.2 Entrevista ao responsável pela aprendizagem de parapente em Linhares da Beira

Aquando do primeiro contacto com o responsável pela prática de parapente em Linhares


da Beira – Samuel Lopes –, este mostrou-se bastante disponível para responder às nossas
questões e para colaborar com o grupo neste projecto, fornecendo-nos até o seu número
pessoal.
Enviámos uma primeira entrevista, à qual não obtivemos resposta, e tentámos por várias
vezes contactá-lo, mas nunca conseguimos uma resposta.

2. Colaboração com o projecto.

Foi via Internet que encontrámos o curriculum vitae do Sr. Luís Quaresma, e, por
este se encontrar a uma longa distância (Trás-os-Montes), o primeiro contacto foi também
efectuado através do e-mail. O interesse surgiu porque no seu curriculum constavam várias
actividades ligadas ao desporto e a que nos despertou mais à atenção foi: “2000 –
Comunicação apresentada no Colóquio Debate: “O Desporto como Factor de
Desenvolvimento”. Organização: Câmara Municipal de Alfândega da Fé. Tema da
comunicação: “O Contributo do Desporto para o Desenvolvimento do Mundo Rural”.”

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No primeiro contacto queríamos averiguar a sua disponibilidade, deste modo,
apresentámos o concurso onde estávamos inseridos e também o modo como gostaríamos
que colaborasse connosco. Foi fantástico o modo como nos respondeu, transbordando
simpatia e disponibilidade. Enviámos, assim, a entrevista mas, a história parecia repetir-se,
passaram-se dias sem uma resposta, até que decidimos contactá-lo através da Faculdade
onde lecciona, a UTAD, mas nunca fomos atendidos, as chamadas eram transferidas de
secção em secção, até que nos forneceram o número do seu gabinete, mas nem assim
conseguimos conversar nem encontrar o Doutor Luís Quaresma disponível.

VI. Iniciativas/ Actividades


Todo o projecto, para que se torne mais credível, necessita de uma componente
prática, ou seja, uma experiência que represente todo, ou parte do projecto final, o que
permitirá avaliar a viabilidade do mesmo. Inicialmente, tínhamos em mente a realização de
uma actividade que envolvesse as crianças das creches de Carregal do Sal e de um orfanato
situado em Tábua, mas quando apresentámos as propostas, existiam uma série de
burocracias que precisavam ser cumpridas e, por isso, a nossa ideia não pôde ser posta em
prática. A ideia continuava fixa, e aquando a apresentação do nosso trabalho no CCC on the
road – Viseu (24 de Janeiro) surgiram novas sugestões por parte dos organizadores do CCC
presentes nessa apresentação.

1. Actividades – CCC on the road


A nossa participação no CCC on the road teve como objectivo inicial
percepcionar se o caminho que estávamos a seguir era o mais adequado e
conseguir algumas sugestões, por parte dos organizadores do CCC, presentes,
sobre os próximos passos a tomar.
A nossa apresentação (vídeo 4, anexo CD) foi produtiva e agradou aos
Imagem 16 – CCC on the road. organizadores. Dela conseguimos retirar as seguintes sugestões: Contactar uma
associação de pessoas com paralisia cerebral em Leiria (para realizar a actividade que tínhamos em
mente); dar visibilidade ao trabalho desenvolvido no blogue; interagir com a Quinta do Pombal, para
promover actividades ao ar livre; procurar associar o nosso projecto ao projecto oficial da Autarquia
para Parada; potenciar as virtualidades da zona ribeirinha de Parada.

Relatório final da equipa creating_the_future – Concurso Cidades Criativas


20
Todas estas sugestões foram cumpridas e, a mais importante delas, tornou-se num
sucesso na medida em que nos forneceu ideias acerca das necessidades reais de um projecto
que inclua pessoas com necessidades especiais.

1. Iniciativas
Todas as iniciativas tomadas tiveram como objectivo a identificação das necessidades
que envolveria um projecto com as dimensões que o nosso tem por se destinar também a
pessoas com necessidades especiais.

1.1 ”Um dia diferente…”


Seguindo a sugestão dos organizadores do CCC, contactámos com a Associação
Portuguesa de Paralisia Cerebral - núcleo de Leiria, mas não fazia sentido contactar só com
este núcleo, porque existe um núcleo a poucos km daqui, em Oliveira do Conde, por isso,
decidimos contactar com estes dois núcleos. O objectivo era o de proporcionar um dia
diferente aos seus utentes e, ao mesmo tempo, um dia de convívio entre pessoas com
problemas semelhantes.
Durante a nossa viagem à Quinta do Pombal, tínhamos apalavrado um possível
evento que envolveria pessoas com necessidades especiais, e, esta ideia foi recebida com
grande alegria e, como tal, prontamente aceite.
Efectuados todos os contactos iniciais, aguardámos uma resposta que, passado uns
longos dias, chegou! Os responsáveis pela Quinta aceitaram a organização deste evento e
tratariam assim da gestão logística do evento, dentro do seu espaço. As duas associações
também demonstraram o seu interesse. Seguiu-se uma longa etapa de preparativos
essenciais para este dia especial.
Enviámos vários ofícios que incluíam já o orçamento desta actividade. Foi-nos
oferecido o contributo monetário por parte da Junta de Freguesia de Currelos e, embora em
cima da hora (na véspera!), tivemos finalmente a confirmação da contribuição da Câmara
Municipal com o pagamento do almoço num restaurante de Carregal do Sal.
Para que pudéssemos mobilizar a população espalhámos cartazes pelas ruas pedindo
que esta nos ajudasse a receber estas pessoas especiais.

Relatório final da equipa creating_the_future – Concurso Cidades Criativas


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Imagem 17 - Cartaz de “Um dia
Diferente…”

Para além do cartaz, e para que o dia não fosse monótono, mas sim divertido,
pensámos em actividades que pudessem ser praticáveis por estas pessoas, mostrando-lhes
assim que são capazes de fazer actividades interessantes tal como as pessoas que se
intitulam por “normais”. Destas actividades constava um concerto de música com uma
banda de jovens da nossa escola e uma actividade surpresa que seria um atelier de pintura.
Pudemos deste modo elaborar um programa para esse dia:

Imagem 18 - Programa para “Um


dia Diferente…” (27 de Março)

O dia tinha chegado, finalmente – 27 de Março – “Um dia Diferente…”, a chegada


dos utentes da APPC - Oliveira do Conde foi, desde início uma surpresa, porque foi uma
situação nova para nós, que incluía responsabilidade e respeito, mas ao mesmo tempo,
alegria e animação. Estas pessoas mostraram uma grande alegria logo ao primeiro contacto
com os cavalos. Enquanto uns ajudavam a limpar os cavalos, outros montavam e outros
pintavam, o que representava aquela oportunidade para eles. Entretanto chegaram as
crianças da APPC – Leiria, animadas, especialmente quando puderam tocar num pónei. E
este toque não foi mais uma festinha, foi um contacto que permitiu que crianças que não
sorriam há meses o fizessem, crianças que se encontravam há meses sem reagir a brinquedos
e a outro tipo de estímulos reagissem com a simples presença de um pónei!
O dia começou logo por mostrar-se surpreendente! Mas a hora de almoço foi
complicada, algumas crianças e adultos não queriam comer, outras não podiam comer
qualquer tipo de comida, mas tudo tinha sido preparado para estes percalços.

Relatório final da equipa creating_the_future – Concurso Cidades Criativas


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Apesar de tudo, não foram somente dificuldades que se encontraram, felizmente tivemos
casos de crianças/adultos que têm bastantes dificuldades com a alimentação, mas naquela
hora comeram como nunca ninguém tinha visto. Foram momentos que mereceram ser
fotografados para serem recordados (mostrados a pais/familiares que perdem diariamente a
esperança de lhes dar qualidade de vida que, neste momento não possuem) e servirem como
exemplo.
Chegados de novo à Quinta do Pombal, começou o concerto com a Banda No Name
que proporcionou a todos uma hora de diversão. As crianças/adultos dançavam, cantavam,
sorriam… Faziam-nos pensar que perante eles os nossos problemas não são nada! Foram
aqueles sorrisos, a alegria que exteriorizavam que foi compensador de todo o trabalho que
tivemos na organização daquele evento.
Depois do concerto, seguiu-se o atelier de pintura intercalado com os mini – passeios
a cavalo. Todos adoraram montar a cavalo, tanto os adultos da parte da manhã como as
crianças pela tarde, queriam sempre mais uma voltinha. Acabadas as actividades e porque
não havia mais tempo, os utentes tiveram de partir, foi uma despedida emocionante, não
foram precisas palavras, a alegria e a gratidão daquelas pessoas estava estampada nos seus
rostos.

Imagem 19 - Actividades
desenvolvidas.

Através desta iniciativa foi possível retirar as seguintes reflexões acerca das
necessidades deste tipo de actividades (como envolve o nosso projecto final): acessibilidades
para pessoas com deficiências motoras – terrenos planos e rampas; casas de banho próprias
para pessoas com necessidades – com apoios; pessoas com formação para lidar com pessoas
portadoras de deficiência; actividades que envolvam mais as pessoas portadoras de
deficiência, na medida em que o contacto com animais e a prática de desporto favorecem e
funcionam como terapia para elas.

Relatório final da equipa creating_the_future – Concurso Cidades Criativas


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Com esta actividade, apercebemo-nos que é necessário deixar a pena de lado e tentar
mudar a mentalidade de uma sociedade que teima em rejeitar e marginalizar as pessoas que
não são tidas como “normais”. Para que seja possível satisfazer todas estas carências, é
necessário que se aposte numa mudança de espírito, porque eles têm a força e a coragem que
nós não temos!
Esta mudança de espírito começou por nós próprios. Após a passagem do dia
tínhamos diversos desenhos em nossa posse que não poderiam, de forma alguma, ser postos
de parte. Estes necessitavam de ser vistos e compreendidos. Como tal, decidimos dirigir-nos
ao Museu Municipal e averiguar a possibilidade de os expor naquele espaço. Esta proposta
foi prontamente aceite e os desenhos estiveram expostos de 11 a 27 de Abril, foram vistos por
várias pessoas, incluindo os seus autores, os utentes de Oliveira do Conde.

Imagem 20 - Exposição dos desenhos


no Museu Municipal.

1.1.1. Reacções após a actividade


Depois de um dia especial que transbordou de satisfação por parte de todos
(assistentes; participantes; organizadores), surgiram vários destaques desta actividade,
agradecimentos e felicitações.
Esta actividade foi destacada no blogue principal pelo vídeo que fizemos para a
retratar (vídeos 5 e 6 - anexo, CD), nos jornais da região como o “Defesa da Beira” e o “Amigo
de Currelos”, no Site www.faroldanossaterra.com e nas newsletter do CCC.
Recebemos, através do fax da nossa escola, um agradecimento por parte da APPC –
Leiria, que nos felicitou emocionadamente pela iniciativa.
As felicitações foram surgindo por amigos, professores, pela directora da escola, etc,
etc, etc.

Relatório final da equipa creating_the_future – Concurso Cidades Criativas


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Imagem 21 - Destaques da
actividade “Um dia Diferente…”

1.2 Prova de canoagem

Devido à disponibilidade que nos foi mostrada aquando a realização


das entrevistas à Empresa Sempr’Animar, decidimos, para enriquecer o
nosso projecto, organizar uma prova de canoagem que envolveria a
comunidade e nos ajudaria a identificar as necessidades que este tipo
de actividades exige.
Imagem 22 – Cartaz de divulgação da Deste modo, marcámos a prova para dia 19 de Abril. As
prova de canoagem.
inscrições encontravam-se abertas, e nós cheios de vontade
de proporcionar a esta comunidade uma actividade inédita. Os dias aproximavam-se e as
condições meteorológicas não ajudavam a que fosse possível a realização desta prova. Na
véspera decidimos que o que seria, de facto, racional da nossa parte: cancelar a prova. Não
obstante, ficámos desiludidos com a comunidade porque, se as condições fossem favoráveis
tínhamos apenas oito pessoas inscritas.
Desistimos da ideia por causa da falta de tempo para a organização de eventos desta
natureza mas, por nos encontrarmos no 12º ano, e por ser, para a maioria de nós o último
ano estava pensado organizar uma espécie de despedida com os professores. Deste modo, e
como se encontravam alguns professores inscritos na nossa prova, decidimos, com a
colaboração de professores de educação física, organizar um dia desportivo, que incluía
canoagem, orientação e tiro ao alvo. Foi um dia animado e, como não poderia deixar de ser,
os creating_the_future estiveram presentes. Divertimo-nos, mas não deixámos o trabalho de
parte. Assim, identificámos as necessidades que este tipo de actividades exige, o que poderá

Relatório final da equipa creating_the_future – Concurso Cidades Criativas


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funcionar como uma mais-valia aquando a elaboração do projecto. Assim, para o tiro ao
alvo, identificámos as seguintes necessidades: terrenos planos, distância de segurança para a
protecção de assistentes e formação; para a canoagem: presença de nadadores salvadores,
coletes salva-vidas/bóias de salvação e um centro de primeiros socorros. Com esta pequena
actividade, percepcionámos as necessidades essenciais para a prática destas modalidades às
quais serão acrescentadas as necessidades fulcrais para o bom desempenho de pessoas com
necessidades especiais na prática destas modalidades.

Imagem 23 - Canoagem e tiro ao alvo.

1.3 Carregal Criativo

No próximo dia 31 de Maio – sábado, todas as equipas participantes


no concurso Cidades Criativas terão de fazer a sua defesa oral do
projecto. Neste dia, estarão presentes alunos da escola, entidades
importantes da nossa região, que poderão vir a ter uma influência
nos nossos projectos.
A preparação para este dia já começou a ser feita através de uma
Imagem 24 – Cartaz de divulgação.
apresentação 3D que representará o nosso projecto. Para além
disto, serão elaborados vídeos que marcam as principais fases do nosso trabalho bem como
vídeos dos melhores momentos vividos ao longo do ano lectivo.
Neste dia, cada grupo terá direito a ter uma “barraquinha”, que mostrará a
componente prática dos projectos e, da nossa farão parte as canoas, o material para a
realização de provas de tiro ao alvo e de equitação. O material da canoagem e do tiro ao alvo
será disponibilizado pela escola. Quanto à equitação será a Quinta do Pombal que trará os
cavalos que andarão à solta pela escola bem como uma charrete que estará disponível para
todas as pessoas interessadas em praticar esta modalidade.

Relatório final da equipa creating_the_future – Concurso Cidades Criativas


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Tentámos ainda conseguir a presença do centro de operações especiais de Lamego para a
prática de rapel, mas tal não foi possível.
Este evento servirá como espaço de "estágio" para o desenvolvimento de alguns
aspectos extraídos dos projectos no âmbito da cultura e do desporto em espaços rurais.
Publicaremos fotografias e vídeos deste dia que marca o encerrar de um ano que
exigiu bastante da nossa parte.

VII. Elaboração do projecto.

Chegámos à parte final que representa o culminar de um ano de trabalho, esforço,


dedicação, … Esta última fase não teria, de facto, nada de extraordinário se não tivéssemos
tido a componente prática, que nos permitiu decidir qual seria o nosso projecto. Tendo em
conta que tanto esta componente prática como o projecto incluem aqueles que são,
ostentosamente, os verdadeiros vencedores de um mundo que nada tem de encantador! Não
lhes chamemos deficientes, porque, avaliando bem a sua luta diária, nós é que seríamos os
deficientes, os anormais, os anómalas…. Chamemos-lhe, então, pessoas com necessidades
especiais a quem a vida maltratou e a que, estes sim, teriam razões para afirmar que a sua
existência não tem sentido! Temos, por exemplo, a actividade de canoagem que tentámos,
numa primeira experiência, realizar, mas que foi impedida pelas condições meteorológicas.
Porém, se o tempo tivesse ajudado tínhamos, sabem quantas pessoas inscritas?! Oito!
Afinal, as pessoas ditas normais reclamam a falta de actividades, quando existem,
não aparecem, ou por falta de tempo, ou por minúsculas razões (sem importância!). Com a
experiência na Quinta do Pombal, estavam presentes, um total de 36 pessoas com
necessidades especiais, todos gostavam de poder montar a cavalo. Porém, por falta de tempo
e por impossibilidade dos cavalos, apenas montaram 20 pessoas. Que conclusão, de destaque
para o projecto, pudemos nós retirar disto?! É óbvio! Enquanto as pessoas com necessidades
especiais lutam por uma vida com dignidade, por uma vida em que mereçam o respeito da
sociedade que teima, a todo o custo, marginalizá-las, as pessoas ditas “normais” têm a
sociedade do seu lado, têm tudo à mão sem necessitar de grandes esforços e desperdiçam as
oportunidades e facilidades que a sociedade lhes oferece.
Vejamos então, de que forma as incluímos, de modo especial, na nossa proposta:

Relatório final da equipa creating_the_future – Concurso Cidades Criativas


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O nosso projecto tem como tema principal a prática de um novo desporto (5 em 1)
com uma nova mentalidade, ou seja, este engloba cinco modalidades desportivas e a
componente da nova mentalidade está relacionada com a associação a este projecto de
pessoas com necessidades especiais. Pode, eventualmente, ser praticado por todos, mas está
concebido por forma a responder às necessidades básicas de conforto e segurança, para que
as pessoas com necessidades especiais possam praticá-lo.
Este está aplicado à zona ribeirinha de Parada e à Quinta do Pombal, em Beijós.
Envolve modalidades como: Canoagem, Corrida, Tiro ao Alvo, Equitação e Rapel.

Para que seja possível a implantação deste espaço multi-desportivo na referida área
são necessárias infra-estruturas que apoiem os participantes, visitantes e simples turistas. A
nossa sugestão para estas infra-estruturas consistem na construção de um posto de turismo
(para fornecer informações acerca da região e das possíveis actividades); Café/Snack-bar
(onde se venda Slow-food para tornar mais saudável a alimentação, após a prática de
desporto em meio rural); balneários (onde estarão incluídos chuveiros para as pessoas que
decidam acampar neste espaço); casas de banho adaptadas a pessoas com necessidades
especiais, ou seja, com apoios); centro de primeiros socorros (para prevenir eventuais
acidentes) e, por fim, não funcionando como uma construção, mas sim uma coligação entre
projectos, o nosso projecto inclui o projecto da Câmara, que consiste na construção de
parques de merendas, podendo, assim cumprir o plano de acção municipal.
Para além destas infra-estruturas que assumem um papel mais geral no nosso
projecto, existem algumas nas quais é perceptível a associação da natureza com os desportos.
Falamos, por exemplo, da construção de parques de campismo junto da zona ribeirinha para
favorecer, assim, o melhoramento da economia na nossa região, através desta atracção
turística.
O nosso projecto exige, antes de ser posto em prática, muitas formações nos vários
desportos, pois cada um deles tem características específicas e regras específicas. Analisemos
agora cada uma delas. Para a canoagem, o material necessário é canoas, pagaias, coletes de
salvação, acessibilidades adequadas a pessoas com necessidades especiais, como por
exemplo, uma canoa que possa ser elevada, para que não seja necessário que as pessoas se
baixem, um espaço seco e seguro para armazenar o material (a ideia seria construir uma

Relatório final da equipa creating_the_future – Concurso Cidades Criativas


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“casinha de arrumações” relativamente perto da margem, mas como os pilares assentes no
rio). Para a prática do rapel é necessário um ponto de partida (ter em conta o ângulo)
coerente e seguro, as cordas e, por fim, todo o material de protecção, desde capacete, colete,
entre outros. Para esta modalidade, pensámos em elaborar dos percursos, o 1º seria um
percurso de iniciação, mais curto, menos íngreme. O 2º seria mais robusto, exigindo mais
experiencia. O tiro ao alvo seria uma modalidade incluída no meio da uma clareira, um
espaço onde se pode praticar esta actividade contactando com a natureza. O material
necessário para esta modalidade seria o alvo (numa árvore), um arco, uma flecha e um
pavimento devidamente adequado a esta prática. O tiro ao alvo, apesar de não parecer, é
uma modalidade perigosa e, como tal, é necessária uma distância de segurança. O último
desporto praticável na zona ribeirinha de Parada é a corrida. Esta modalidade não inclui
nenhum material específico, apenas um percurso bem definido. Percurso este que estará
adaptado a pessoas com necessidades especiais (pavimentação adequada; percurso mais
pequeno; com mais acessibilidades - sem subidas muito íngremes), a crianças e um percurso
para as corridas de manutenção. No fim deste percurso, estará um mini-bus ecológico que
levará os praticantes desta modalidade à última etapa da prova: a equitação. Esta será
praticada na Quinta do Pombal, um espaço interessante e apelativo. Este deverá sofrer
alterações nas acessibilidades para serem adequadas a pessoas com necessidades especiais;
construção de casas de banho adequadas/fraldários e, por fim, construção de um espaço
aquecido.
Sendo praticadas em competição, as modalidades acima descritas teriam uma ordem
pré-definida e a avaliação de cada uma delas funcionaria através de um sistema de
pontuação ou de cronometragem de tempos. A prova está organizada da seguinte forma:
rapel, canoagem, tiro ao alvo, corrida e equitação. As provas cronometradas são: rapel;
canoagem e corrida. O tiro ao alvo e a equitação serão avaliadas através de pontuações. Para
a prática do 5 em 1, devem formar-se grupos de duas pessoas e ambos efectuam todas as
provas.
Como não é obrigatória a prática de todas a modalidades, incluímos no nosso
projecto o aluguer de material que possibilite a prática individualizada de cada modalidade,
se as pessoas assim o desejarem. Isto é possível porque cada modalidade é acompanhada por
monitores especializados.

Relatório final da equipa creating_the_future – Concurso Cidades Criativas


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Esta nova modalidade e o espaço multi-desportivo criados no nosso projecto podem
ser divulgados através de torneios mensais, acordos com instituições específicas como
APPC’s; orfanatos; lares de 3ª idade e, por fim, com escolas, de modo a tornar esta nova
modalidade, ou apenas uma delas, uma actividade extra-curricular (desporto escolar),
eventos de cariz anual, estágios (campos de férias) e a criação da semana do turismo rural.
O nosso projecto, como é observável, não inclui, exclusivamente a componente
lúdica, mas também económica e humana. Posto isto, os nossos objectivos para este projecto
são: promover a prática de desportos em meio rural; criar infra-estruturas adequadas à
prática de desportos por pessoas com necessidades especiais; divulgar o concelho como zona
de turismo rural através da prática do desporto; sensibilizar a população para a prática de
desporto; integrar espaços desportivos já existentes; projectar um campo desportivo em
meio rural; desenvolver a economia.

Imagem 25 - Projecção 3D do nosso projecto.

Para concluir deixamos a frase que apela à elaboração de projectos desta natureza, “O
mundo muda constantemente, e, na Natureza, ser constante seria uma inconstância.”
(Abraham Cowley)

Imagem 26 - Mapa do Concelho


delineando a nossa zona de acção.

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Imagem 27 - Zona de aplicação
das actividades anteriormente
referidas.

Conclusão

Concluir este projecto é, para nós, o culminar de um árduo trajecto e, por isso, vamos
aproveitar esta oportunidade única para mencionar tudo aquilo que, de alguma maneira, fez
parte desse caminho até aqui e que fez de nós o que somos hoje. Como seres humanos e
como seres sociais que somos, temos a noção que somos uma combinação de vários aspectos,
desde a educação dos nossos pais, ao relacionamento com os outros nas diferentes fases da
nossa vida e nos diferentes contextos, o próprio país onde nascemos mas, o mais importante
é que "Nós" somos mais do que a soma das partes e a nossa personalidade reflecte isso e
tudo aquilo que fazemos reflecte isso. Esta parte do nosso relatório não foge a esta regra e,
como tal, nela apresentamos o que foram as alegrias, tristezas, dificuldades e tudo aquilo que
este concurso representou para nós!
A forma como sentimos cada momento é única, personalizada e, através do concurso
Cidades Criativas, pudemos aprender mais intimamente isto. Este foi, sem dúvida, um ano
que exigiu uma capacidade enorme de trabalho de grupo. Foi um ano em que tivemos de
aprender a adaptar-nos uns aos outros, às personalidades, aos objectivos e às experiências de
cada um, o que tornou mais difícil a nossa tarefa! As nossas personalidades não eram de

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fácil adaptação, mas com o passar do tempo (apesar das contínuas discussões!) fomo-nos
moldando, conseguindo (umas vezes melhor, outras nem tanto!) assim, viver momentos
que nos uniram como, por exemplo, as lágrimas derramadas após toda a emoção que
envolveu o dia 27 de Março (“Um dia diferente”), entre outras experiências. Tornámo-nos
uma “família”, partilhando problemas, alegrias, tristezas, medos, noites sem dormir,
gargalhadas, momentos hilariantes, etc etc etc.
Esta iniciativa representou, para nós, muito mais do que um simples concurso! Foi
mais uma experiência de vida onde nos foram demonstradas as perspectivas que a vida pode
tomar, a relatividade da vida, o outro lado de um mundo que teimamos em não querer
observar… O nosso projecto e o caminho que seguimos até chegar a ele representam isso
mesmo: o valorizar de pessoas a quem a vida mostrou o seu lado negro. Se o projecto
assumiu esta dimensão para nós e seguiu este rumo, deve-se, em grande parte, à nossa
iniciativa na Quinta do Pombal! Aquele dia, para os que não participaram pode não ter
sentido, pode não assumir esta proporção, mas o facto é que foi um dia marcante, em todos
os sentidos, fazendo-nos agir com o coração. Assim que tivemos o primeiro contacto com
aquelas pessoas, aquilo ao qual chamámos evento deixou de o ser, assumindo uma proporção
gigantesca para nós.
Hoje, quando terminávamos o relatório, surgiu a pergunta “Se o ano lectivo
começasse agora, o que mudaríamos em termos da nossa participação no CCC?” Pois bem,
as respostas foram surpreendentes, porque, fazendo um renwind, só anteciparíamos a
actividade da Quinta do Pombal para que fosse possível realizá-la com muito mais crianças!
Apesar das nossas constantes divergências, gostámos de trabalhar em grupo e todos nós
achamos que, na maioria das vezes, foram essas divergências que nos ajudaram a conseguir
trazer o projecto até ao fim, chegar até aqui com orgulho no trabalho que realizámos, com
orgulho do projecto e com orgulho no que aprendemos.

Creating_the_future

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Agradecimentos:

Ana Marcos;
Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral – Leiria;
Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral – Oliveira do Conde;
Banda No Name;
Biblioteca Municipal de Carregal do Sal;
Bombeiros Voluntários de Carregal do Sal;
Câmara Municipal de Carregal do Sal;
Catarina Andrade – Quinta do Pombal;
Escola Secundária /3 de Carregal do Sal;
Francisca Regêncio;
João Simões – Empresa Sempr’Animar;
Junta de Freguesia de Currelos;
Lino Dias;
Maik Monteiro;
Mónica Martins;
Museu Municipal Manuel Soares de Albergaria;
Nossos familiares;
Nuno Pereira;
Patrícia Pina;
Prof. Abílio Andrade;
Prof. Carla Figueiredo;
Prof. Carla Marques;
Prof. Carlos Pina;
Prof. Claúdia Costa;
Prof. Eduardo Nunes;
Prof. José Moreno;
Prof. Rui Gomes;
Restaurante Salinas;
Ricardo Sousa;
Universidade de Aveiro – organizadores do CCC.

Há pessoas que passam anos na nossa vida e nem marcas deixam, por outro lado, há aquelas que, por estarem presentes
umas horas nos marcam para sempre!
Este projecto é dedicado aos utentes da APPC de Leiria e de Oliveira do Conde.
Foi o vosso sorriso, a vossa força, a vossa alegria de viver que fez com que tudo isto valesse a pena! Um
muito obrigado!
Até sempre,
Cátia, Elza e Pedro

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Cátia Martins
Elza Fonseca
Pedro Miguel
Prof. Carla Marques
967205762
Escola Secundária /3 de Carregal do Sal
Apartado 88
3430-909 Carregal do Sal
catia.casanova@sapo.pt
creating_the_future.blogs.sapo.pt

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