O documento discute as características e a natureza da língua de sinais, incluindo que ela varia de país para país e possui sua própria gramática. Também aborda mitos comuns sobre a língua de sinais, como a crença de que é uma mímica ou que todos os sinais são icônicos. Por fim, discute a história do tratamento da surdez e os preconceitos enfrentados pela comunidade surda.
O documento discute as características e a natureza da língua de sinais, incluindo que ela varia de país para país e possui sua própria gramática. Também aborda mitos comuns sobre a língua de sinais, como a crença de que é uma mímica ou que todos os sinais são icônicos. Por fim, discute a história do tratamento da surdez e os preconceitos enfrentados pela comunidade surda.
O documento discute as características e a natureza da língua de sinais, incluindo que ela varia de país para país e possui sua própria gramática. Também aborda mitos comuns sobre a língua de sinais, como a crença de que é uma mímica ou que todos os sinais são icônicos. Por fim, discute a história do tratamento da surdez e os preconceitos enfrentados pela comunidade surda.
Captulo 1, 2 e 3 Acadmica: Larissa Fungueto Professor: Heloir Aparecido Montanher A lngua de sinais muitas vezes vista como um cdigo comum entre todos os surdos pelo mundo, ou seja, que ela universal e no se altera. Mas como as lnguas so diferentes em cada pas a lngua de sinais segue o mesmo padro, mudando em cada regio, ou pas com suas singularidades. Diz-se que a lngua de sinais artificial, pois construda por um grupo de pessoas com o mesmo objetivo, sendo neste caso o de se comunicar. O gestuno, lngua de sinais um exemplo de lngua artificial, palavra de origem italiana mencionada pela primeira vez em 1951 no Congresso Mundial dos surdos, que significa a criao de sinais internacionais e comuns que auxiliem a comunicao. A lngua de sinais possui gramtica, e estudada desde 1960, quando William Stokoe estabeleceu os parmetros fonolgicos e morfolgicos da lngua americana de sinais: configurao das mos (CM), ponto de articulao (PA), locao (L) e movimento (M). Na dcada de 70 outros linguistas descobriram um quarto parmetro, a orientao da palma da mo (O). Quando comparadas, as linguais de sinais e orais se diferem quantos algumas caractersticas, como os sinais incorporam as unidades simultaneamente, as lnguas orais se organizam sequencialmente. Quando a lngua de sinais dita como mmica, diz-se que esta hiptese falsa, pois a mimica quer que voc veja e entenda sinais que formam o objeto, j a lngua de sinais quer que voc veja o smbolo exposto para aquele objeto especfico. Outra crena que se tem da lngua de sinais que ela toda icnica, ou seja todos os sinais formam gestos que se paream com palavras. Apesar de muitos sinais possurem forma icnica essa caracterstica no exclusiva das lnguas de sinais. A lngua de sinais utiliza outro recurso para soletrar manualmente letras e palavras, que o alfabeto manual, que um cdigo de representao das letras alfabticas. O alfabeto utilizado para interao entre os usurios da lngua de sinais, que utilizam a soletrao de letras atravs do alfabeto manual para soletrar nomes prprios de pessoas ou lugares que no esto no vocabulrio da lngua de sinais. No Brasil o alfabeto manual composto por 27 formatos e os usurios da lngua podem utilizar da datilologia para realizar sinais de pontuao. Para que haja a interao entre surdos e ouvintes ocorre o uso normalmente mas de frequentemente sob o apoio de um intrprete, que muitas vezes aprendeu a lngua de sinais devido a presena de um familiar surdo ou a convivncia com um como amigo ou vizinho. Mas em espaos institucionais a presena de um intrprete regulamentado por uma lei, n10.436 como direito, institudo tambm para escolas, hospitais, tribunais e outros lugares pblicos. Quanto a instituio do oralismo para os surdos, deixou marcas negativas para seu histrico, j que no incio da busca da audio para os surdos, pesquisadores e
mdicos foravam a fala e a recuperao da audio. Por isso o oralismo sinnimo
de negao da lngua dos surdos, significa imposio, correo, treinos exaustivos e repetitivos mecanismos de fala. O conceito de deficincia auditiva e surdez diferente no dicionrio mas interligam as duas explicaes, dizendo que a surdez uma deficincia fsica que impede a pessoa de ouvir, e a deficincia refere-se a falha, a insuficincia ou defeito, imperfeito. Para os surdos questo cultural e no um problema, pois quando a sociedade utiliza a palavra deficincia a usa de forma preconceituosa interligando o conceito com defeito ou falta de algo, justificando fixamente a um fenmeno fsico. Quanto a este pr-conceito que a sociedade impe est relacionado a dizer que o foge do normal, rotineiro, anormal, ou seja aquilo que no se encaixa o padro prdefinido. A imposio do uso de aparelhos tambm surge como forma de tentar incluir os surdos a dita normalidade, mas desta forma h um efeito contrrio, como a excluso, j que os aparelhos servem para a ampliao do som e no na identificao da fala. Os aparelhos para audio mais servem para pessoas idosas e surdos que j tiveram contato com a fala e audio anteriormente, pois este dispositivo auxilia na expanso do som, dito neste caso dos rudos. Ao se concluir a leitura desse livro, pode-se observar que ele serve de guia de esclarecimento sobre as pessoas surdas, a lngua que elas utilizam, quais as configuraes, gramticas e formas que esta lngua apresenta aos seus usurios, que podem ser participantes da surdez ou no, quais ou mitos e verdades da lngua de sinais, as diferenas entre conceito prvios que a sociedade em geral impe sobre os surdos, as desmistificao do uso dos sinais, sendo eles caracterizados de diferentes formas dependendo da regio. Tambm pode-se aprender mais sobre a histria que a sociedade surda enfrentou desde os princpios a partir dos primeiros historiadores, cientistas e mdicos, e quais problemas pr-conceitos ainda aparecem enraizados na cultura da sociedade atual.