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Fotografia na Sociedade
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Fotografia
Fotografia é a escrita e
registo da luz, imobiliza a
acção, e é considerada um
registo de uma cena real (um
“congelamento” do tempo). A
sua origem passou pela mão de
várias pessoa.
As experiências de alquimistas
e quimicos, quanto á acção da
luz, levou á origem da
fotografia.
O início do século XX foi a época em que todos puderam e quiseram ter acesso à
fotografia. Mesmo as famílias com mais dificuldades financeiras poderiam tirar o
seu retrato, deslocando-se a qualquer núcleo urbano mais próximo de pequena
dimensão, uma vez que os fotógrafos profissionais espalhavam-se já praticamente
por todo o país. Para os estratos populares das regiões mais interiorizadas, o
primeiro retrato fotográfico era um objecto
de grande significado e, por vezes, de certa negação
da sua própria condição social, ao ponto de ser
habitual pedir às pessoas mais abastadas da terra o
empréstimo das roupas que iriam aparecer no
retrato (especialmente no que tocava às
crianças).
Foi também no início do século XX, quase vinte anos depois das primeiras
experiências do fotógrafo Gaiense Albino Barbosa, que o retrato fotográfico
começou a surgir nos cemitérios portugueses, permitindo a uma certa classe
média urbana mostrar a imagem da sua própria condição, uma vez que não
podia suportar os custos exorbitantes da execução de estátuas ou bustos,
assim como de mausoléus em cantaria finamente lavrada. Paralelamente,
generalizava-se o recurso ao retrato para facilitar a identificação, quer ao
nível da administração central (bilhetes de identidade, passaportes, processos
individuais de funcionários do Estado), quer ao nível da investigação criminal e
mesmo para acesso a determinados serviços (cartões de passe para os
transportes públicos, para o Jardim Zoológico, etc.).
Enquadramento
Tente fugir do clichê de colocar o assunto
sempre no meio da foto. Deslocar o objeto
principal da imagem pode fazer toda a
diferença para deixá-la mais interessante.
Divida mentalmente o visor da câmera em
três colunas e três linhas, como em um
jogo da velha. As intersecções das linhas
são os pontos mais interessantes da sua
foto. As linhas em si também mostram
pontos de destaque, para colocar os olhos
de uma pessoa ou o horizonte, por
exemplo.
Dicas de
Fotografia
Flash desnecessário
Uma das coisas mais complicadas na fotografia é
aprender a usar o flash de forma correta. Usar o flash
muito em cima pode deixar a foto toda clara, e muito
longe, escura.
Lembre-se que o flash tem um alcance limitado, de
normalmente três a cinco metros, às vezes um pouco
mais. Não adianta deixar o flash ligado em uma foto
onde o foco é um objeto a 30 metros.
Um bom exemplo de mau uso do flash são shows. Em
linhas gerais, não é necessário luz extra alguma nesse
caso. A luz do palco é mais do que suficiente para sua
foto. Usar flash só vai iluminar as cabeças de quem
está na sua frente, fazendo sumir o resto.
Cuidado com o fundo
Tenha muito cuidado ao selecionar o local onde você vai tirar um retrato. A
escolha do que aparece ao fundo é tão importante quando o que vem em
primeiro plano.
Cores vibrantes, linhas e outros objetos podem interferir ou tirar a atenção
do foco. Um erro engraçado, porém muito comum, é tirar foto de uma pessoa
em frente a uma árvore onde os galhos parecemFlashformar
necessário
chifres sobre sua
Um ambiente escuro não é o único
cabeça.
lugar onde o flash é um acessório
necessário. Em uma foto contraluz,
por exemplo, o flash pode ser
usado como preenchimento.
Quando você for tirar uma
fotografia de alguém com uma
fonte de luz ao fundo, como o sol,
Aproveite a luz por exemplo, você pode notar que
o sol vai ficar brilhante e somente a
Não há luz mais bonita que a luz natural
silhueta do
da sol.
pessoa vai aparecer.
Neste caso o de
Sempre que puder, aproveite-a. Posicione-se flash irá suprir a falta
de luz, deixando ambos visíveis.
forma a deixar a fonte de luz à suas costas,
aproveitando assim a iluminação. É impressionante
quanta diferença pode fazer um simples passo
para o lado.
A luz difusa de um dia nublado é excelente para
realçar cores e suavisar contornos, sendo
excelente para tirar retratos.
Fotografia de
Moda
Na fotografia de moda temos componentes
completamente diferentes do
fotojornalismo, da reportagem ou do
casamento. É uma área muito ampla porque
podemos misturar técnicas que vão da
fotografia à ilustração, e cada vez mais, com a
falta de dinheiro para haverem revistas
impressas, começam a surgir as revistas
digitais.
Experimente
Fotojornalismo
Fotojornalismo é a prática do jornalismo por meio da linguagem visual
(fotografia) em substituição da linguagem verbal. O impacto da imagem é um
elemento fundamental. A informação é imprescindível, assim como os
elementos da actualidade, os interesses sociais, políticos ou culturais.
Existem, basicamente, três gêneros de fotografia jornalistica:
As fotografias sociais (a política, a economia, os negócios, as fotografias de
factos gerais dos acontecimentos da cidade, do estado e do país, incluindo a
fotografia de tragédia), as fotografias de desporto e, as fotografias cu
lturais.
Um dos meios que mais tem contribuido para o desenvolvimento e divulgação
do fotojornalismo tem sido o World press photo
(http://www.worldpressphoto.org/) - Organização independente e não
lucrativa com sede em Amesterdão, fundada em 1955. Esta organização
promove anualmente um concurso de fotojornalismo e consequente exposição,
com cerca de 2 milhões de visitantes por ano em cerca de 45 países. É
publicado anualmente um livro com todas as fotografias premiadas.
Fotografia
Fotografia especialmente produzida para a difusão comercial de um
produto, independente do suporte escolhido pelo anunciante, que tanto podem
ser suportes impressos - jornais, revistas, cartazes, out-doors, ou folhetos -
como audiovisual (anúncios
transmitidos pela televisão ou
pelo cinema). Nestes casos,
estes profissionais podem ser
legitimamente considerados
como parceiros do fotógrafo
na realização da fotografia
final.
Publicitária
Na fotografia publicitária, de modo geral, a concepção prévia da imagem é
esboçada pelo diretor de arte da agência que detêm a conta do cliente em
questão e a tomada da fotografia é esplanada na actuação de um produtor
que reúne o material necessário, podendo inclusivé chegar a organizar
pessoalmente os elementos constitutivos da composição.
Roberto Maciel é o paparazzi que foi agredido pela cantora Britney Spears quando ela
o atacou com um guarda-chuva em fevereiro de 2007. O Fantástico fez uma
reportagem chamada “Vida de paparazzi” narrada por Glória Maria e apresentada por
Zeca Camargo. O Roberto Maciel que apareceu na matéria era falso! Roberto Maciel:
“O Fantástico pegou noutra pessoa para passar se por mim. [...] Pegaram numa cara que
eu nunca vi na vida. Fiquei completamente assustado”, afirmou o paparazzi.
Papar
azis
obsessão mundial por celebridades resulta em um dos mais fascinantes e
temidos produtos da cultura pop, os paparazzi. Os paparazzi são fotógrafos
que perseguem incansavelmente as celebridades, figuras públicas e suas
famílias em busca de oportunidades para fotografá-los em momentos
comprometedores e desagradáveis. O que começou como uma simples
"fotografia na rua" é agora um jogo de gato e rato presente na vida cotidiana
das vítimas famosas dos paparazzi. À medida que nossa cultura voraz por
fotografias de celebridades aumenta, também aumentam os preços destas
fotos e os riscos que os paparazzi correm para consegui-las. Muitas questões
éticas, legais e de privacidade são levantadas neste negócio questionável.
"Se você usar o dinheiro que gastaria A inspiração de Fellini para o personagem
com carros ou diamantes na sua foi o famoso "fotógrafo de rua" italiano
segurança, você pode desaparecer", Tazio Secchiaroli. Fellini consultou
disse GaGa. "Pessoas que dizem que não Secchiaroli para uma assessoria enquanto
conseguem fugir estão a mentir. Eles só desenvolvia o roteiro para seu filme
podem gostar dos… grandes flashes". clássico.
Secchiaroli se tornou famoso como fotógrafo
quando tirou fotos nítidas do ex-rei do Egito
Farouk virando, furioso, uma mesa em um
restaurante. Na mesma noite, Secchiaroli
também fotografou o ator Anthony Steele dando um tapa em público na atriz
Anita Ekberg. Estas fotos iniciaram uma nova tendência nas publicações européias,
substituindo as fotos posadas promocionais das celebridades por fotos
clandestinas.
A Bela e o
Paparazzo
Depois do sucesso de «Call Girl», a actriz
Soraia Chaves estreia-se novamente nas
salas de cinema pela mão do realizador
António-Pedro Vasconcelos como uma loura
irresistível em «A Bela e o Paparazzo». Mariana, uma jovem vedeta da nossa
O filme estriou nos cinemas a 28 de Janeiro televisão, está muito perto de um colapso
em formato comédia romântica e centra-se nervoso. As filmagens não estão a correr
na relação amorosa entre uma celebridade e bem, a sua popularidade na novela está a
um paparazzo, papel interpretado por Marco
descer mas todos os passos da sua vida
D`Almeida. O filme conta a história de
privada continuam a ser matéria de capa
Mariana, uma actriz de telenovelas e de um
paparazzo, chamado João que se vêem
das revistas ‘cor-de-rosa’. E há uma
envolvidos numa comédia romântica e social. culpada por esta total ausência de
privacidade: Gabriela Santos, a mais
temível paparazzo de Lisboa, a pessoa
que sabe sempre onde ela está e que consegue as fotos mais comprometedoras.
Gabriela Santos é o nome artístico de João, o paparazzo que é contratado para
perseguir Mariana dia e noite, captando a sua vida diária e fazendo dela uma
presença habitual nas capas das revistas sociais sem que a sua presença alguma
vez seja detectada. Até ao dia em que se conhecem de forma fortuita.
A partir desse momento, nasce uma relação amorosa na qual o fotógrafo terá que
fazer todos os impossíveis para que Mariana não descubra a sua verdadeira
identidade, ao mesmo tempo que tenta lidar com a excentricidade dos dois amigos
com quem partilha o apartamento e com o facto de se ver agora como alvo das
mesmas revistas para as quais trabalha. ‘
Fotografia
Digital
Designa-se por fotografia digital a fotografia tirada com uma
máquina digital ou determinados modelos de telemóveis, resulta num
arquivo de computador que pode ser editado, impresso, enviado por e-
mail ou armazenado em websites ou CD-ROM’s. Dispensa, assim, o
processo de revelação. A visualização da imagem pode ser feita no acto,
através dos recursos da máquina digital e a manipulação da imagem pode
ser feita em um computador, usando-se softwares editores de imagem
como o Photoshop, GIMP, entre outros.
O mundo da
fotografia digital sofre
mudanças constantemente
e manter-se actualizado é
um desafio, até para os
profissionais. Para
compreender como a
tecnologia de fotos
digitais se desenvolve
rapidamente, primeiro
precisamos observar até
onde chegaram as câmaras
digitais.
A primeira câmara digital chegou ao mercado em 1995. Era enorme,
desajeitada, e, não dispondo de recursos de armazenamento removíveis, era
preciso parar a cada dez fotos para fazer o download das imagens. Esse
download era excessivamente demorado por causa das lentas conexões seriais
e muitos computadores possuíam memória insuficiente até para abrir uma
única imagem.
Desde então, as vendas aumentaram astronomicamente à medida
que as características práticas e versáteis das fotos digitais
atraíam um número cada vez maior de compradores. A qualidade
das fotos melhorou, os conectores seriais foram substituídos pelos
conectores USB, surgiu a média removível e muitas das câmaras
digitais actuais parecem tão semelhantes às tradicionais que se
torna difícil diferenciá-las em uma vitrine.
Após quase uma década de evolução das câmaras digitais, a
tecnologia apresenta uma lista impressionante de inovações. E,
hoje, certas tendências já colocadas em operação continuarão
sendo aprimoradas, incluindo:
A fotografia
e
a A fotografia tornou-se
um “passatempo” popular
pouco de pois da sua
invenção, e nos 160 anos
que se seguiram, a única
característica que
permaneceu foi ter de
carregar a máquina com o
filem de uma forma ou de
outra.
Sociedade
Como todas as outras actividades, a fotografia cria
seus próprios grupos sociais. Surgem lugares onde
fotógrafos encontram-se, publicações especializadas,
conceitos de valores, enfim, uma sociedade da
fotografia, um mundo cultural com suas regras e
peculiaridades.
A fotografia usa a sociedade e a
sociedade usa a fotografia. Ao longo
dos quase dois séculos da fotografia,
usa-se a fotografia para contestar e
para apoiar grupos sociais, governos e
indivíduos. Mas a técnica fotográfica
também beneficiou-se da sociedade.
Graças ao desenvolvimento
tecnológico, primeiro da revolução
industrial e depois da informática, a
fotografia surgiu e desenvolveu-se
muito. Também graças aos meios de comunicação e ao consumismo a fotografia
passou a ser cada vez mais consumida, o que possibilitou investimentos cada
vez maiores em máquinas, filmes, papéis, lojas e em todo o universo
fotográfico.
Actualmente, a fotografia é parte essencial da sociedade. Está presente
em quase tudo, pode “levantar” ou “derrubar” celebridades, confirmar
notícias, desmentir políticos, servir á fofocas, vender revistas e promover
sites.
Fotografia a
preto e Branco
A fotografia
nasceu em inícios
do século XIX e,
desde então,
sofreu alterações
profundíssimas
que a conduziram
através de um
caminho que se
traduziu em maior
qualidade e
economia de meios. Desde o daguerreótipo – que se caracteriza por
ser um processo fotográfico, mas sem imagem negativa – até às
modernas fotografias coloridas digitais da actualidade, muitas
transformações ocorreram. Pelo caminho ficaram os rolos, as
Kodaks, a Polaroid, os cubos mágicos, entre muitas outras do mundo
da fotografia.
A fotografia a preto e branco, por estranho que possa parecer, não foi
erradicada pelo advento da cor; muito pelo contrário, ganhou raízes mais
fortes em contraponto com esta e compreendeu-se que nunca poderia
desaparecer, pois possuía características que a fotografia colorida não
possui – mesmo a digital.