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0Ytae
yy
{6 denominado a projeo de u sobre
‘Por exemplo, a proj do yetor u = (2,1) sobre v= (4, 1)¢
w= O21) (4,=1) -1a,-
py PED = TD
‘ortano - 37
Exemplo,) Verifcar que o tiingulo eujos vérces G0 A (3 3), (0, 1) eC(1, 6) éreha
glo em.
1b) Caleular a projegdo do cateto AB sobre a upotenusa BC.
6) Determinat 0 pé da alture do triinguloreltiva 80 vétice A
Solupfo, a) E suficiente veificar que
Ab Ae=0.
2,3), emos
AB ACH (-3)+-2)4(-2)-3=0,
b) A projesdo do cateto AB sobre ahipotenusa BC é 0 modulo do vetor
PB,
Sendo fit = 0,2) 2f= (1,5) temo.
1B BR Fe Bay Ma,s
FAA OM 3g OEE)
Logo, a projegdo do cateto AB sobre a ipotenusa BC
Bi)
we 5 Vm
6) Seja Py) 0 pé da slura relative ao vértice A. Eatto,
Donde
Exemplo, Caleule 0 éngulo entre w+» eu ~ v, sabendvse que [lull = ¥/3, Ibll = Le
(© angulo entre we » 630°.| 230 ~ GEOMETRIA ANALITICA
‘Solupio, Soja 0 ingulo entre u + ¥eu— v. Entfo,
Wt) ww
i” Teme
Para caloular iu + oe ll — vl, procedemos asim:
Wet ot (aby ety) ut Dae ve P+ I a
Mas
. 3
+ v= fel vl cos 30° = V3 +
Logo,
peatred
wo? ea4a-d
Portnto,
dwt a7,
Procedendo da mesa forma encontramos
tule
Portano,
2 7
OT
wT
o=ncon 247,
Observe que u + ¥u — v so as diagonals do paralelogramo definido pelos etores ue».
‘oPLaNo ~ 39
Exerofcios
231, Sefumu = 2,4)e7="— 3,5). Determine
2) 0 produto exalar dew por
5) ednguloeres r
3m
232 «) Dado 0 veioe
2) age ums gua repreverasdo dos eres, 8,
(2,2) > pespentatees
Ge Die mote que on vores v= (= 9,5) €
233. 4) Enconte um vetor de sdlo 5 perpencular ao stor (2, —1)
2) Determine o valor dex para que eto (2,27 ~ 1) sj perpendialr 20 vetor (6,4
2.34, Dado o tigate con vires sf04 (1,1, 8 (6, 0)€C (3,0, determine
2) singin, Be,
2) as proeges dosiados AC © BC abe odo AB,
1) ope ltrs itive so vei C:
(0 aren do ogi ABC;
6) almerego da iets dongs ® com ode AC.
2.36, Determine a altuna (lata 40 ado AD) o pralelaprmo co Witce si A (1,0), 29,048,3)
edi,
2.3%, Caleule ates do os vices sf of pontos més dor ador do quad wre ABCD,
send a1, “DEG. 3) 2207.0)
2.37, Calealea rea do paastognmo defi peas vtorsu = (— 2,3) ¢¥ = (5,2.
238, Vertue qe ot pontos (2,9), 8 (2,6) €C(S, 6) fo os rte em tingle rtingulo.
239, Sejau = (3, 1. Determine as enodeoadas de Yetorr, de milo 2, gue fae com w um ngito
ae30"
240, sero o vtar (7,
soveter (I, D.
21, Samu ov ytoreuntiros¢ pependicubes,w =u 4 bre 2
4) Init:
Dyers
©) Copia entre w o2,
242, Sem ue vetoes dition Monte gue, + » 6 perpendicular 91 — »,
‘sore sobre quadrlteoscoresponde este reste?
243, Sejamey = (1,0,¢, =(0, ew = (2,9). Most gue
°
) como soma de dolsvetones um dos qué psec o auto & perpendicular
+ by, Cau
dnqulo enw ey 6
24S, Sout vs = 6
©) weve Maes e) 2
246, SeP2 = (2.1),u= (4,2) bl =6, determine,
247, Demonste que todo ingulo nsrto em uma somiezeuneréacis eto. Sugeno, Demonste que os
vetores PA e PB, da Fig 2.21 so perpendicular)L
c\
! \
wes
248, Selamu ev voor nfomslos Domonste guew é perpendiclara» —P3,
2.8 EQUAGOES PARAMETRICAS DA RETA (———)
Seja ¥ = (@, b) um vetor nfo-nulo e A (55 %9) um ponto do plano. De Ceometria Ee
smentar sibemos que existe uma tnicareta cont a diregdo de » e que contém A. Dizer que 7
‘tem a mesma diego de» significa que dois pontos qualsquer de rdetesminam um vetor com
mesma diego dev
Va
Assim, um pontoP (x9) pertence dra”,
Fig 222
somente se,
abt,
‘para algom niimero real Ou, em termos de coordenadas,
= x5,9 Yo) = (tf),
‘oLaNo — 41
Esta equago ¢ equivalente ao sistema de equagtes
a+ Bt,
chamadas equapSes paramétrion der
Exemplo.
xeltar
yar
so equagdes paraméiicas da tar que passa pelo ponto (1,2)¢ tem a diego do vetor(2,~3),
Isto sigifice que para cada valor do pardmetro £0 pont.
+m,2-3)
lenge deta e tabi que todo ponto der € ds forma (1+ 21,2), paragon aor
Exemplo, Uma partcula esté animada de um movimento tal, que no instante ¢ ela se
encontra no ponte
&)
= 2+ 34,1440),
4) Determinar sua posigio nos instantes = 0,1 = ef =2,
2) Determinaro instante no qual a partécula atinge 0 ponto (11, 13).
<) A parteula pasa pelo ponto (5,6)?
4) Descrever sua trajetéria.
¢@) Determinar sua velocidade no instante f
‘Solupio. a) Como a posedo da parfoula¢ dada em fungzo do tempo por
@y)
+3144,
‘sus poses nos instantes ¢= 0,¢ = 1 e
2 sto, espectivamente,
(9)=@+30,1+40)=(, 1),
G9=O+31,1+41)= 6,5),
@»)=@432)1+4.2)= 9).
+) Basta determinar de modo que
243,144)
1,13,
24311
+413,
‘Logo, # = 3, ois ambas as equag6esacima admitem esta solugdo.42 — GEOMETRIA ANALITICA
6) Para que a particula passe pelo ponto (5, 6)& necessrio que para algum valor de ¢
se tenha
243,14 4)=6,5,
‘0 que nfo ovorre pois asequagées
2hees
1+a=6
‘so incompativeis, isto 6, nfo admiter solugto comum,
2) A equagto
(eye 243,144)
equialente x
pile
que sio oquaydes paraméteess da zeta paraiela a0 vetor (3, 4) e que contém o ponto (2,1)
Logo, esta reta é da tajet6ria da particu,
@) Vamos determinar velocidade v da partfcula no instante fp. Se no instante fa par.
‘cala se enconira em Py (2 +My, 1 + fq), 6 no instante se encontraem P(2-+ 3,1 + 4"),
‘owetor deslocamento no intervalo de tempo dt =! —1, €
PP = (24 3,1 + 4) (24 Soy M+ alg) =~ 15)3, 4) = At, 4).
‘Logo, pla defini de velocidad, temos
=@.4.
Como a velocidade, no instante f,,independe de fy, coneluimos que a paticula tem velocidade
constant. Observe que o nimero
Imi JIE
expres a velocidad escalar da particula,
2.9 EQUAGOES CARTESIANAS DA RETA. el
Vamos, na Sep. 2.8, qoe a equapiesparaméivias de uma rta paralela a veto foto
‘y= (@,B)e que contém 0 ponto (5,9) so dads por
xeaytat
youtot.
oFtano — 42
Podemos elimi o panes ¢ desta equates efetuando over
tfetando a8 wpies oper: mutt
-cando a primeira equagdo por e a segunda por 4, encontramos: ‘
be=br, + bat o
ay = 9 + abt, ®
subraindo (1) de (2), temos
ay ~ br = ay, — br
Obsnenos gue o segndo meni dts eqn & constant, Chama
con Jom en
dec, obtemos a equagio omens
ay-br=e
‘que ¢ chamada equapio cartesions da retar.
Se a primeira coordenada do vetor » = (a,b) 2e70, isto 6,@ =
como mostra a Fig. 2.234, e sua equayo cartesian teduz-se a x
Fé paraela 30 exo 9
or)
@
ig 223
‘Sea 0, podemos dividir a equaeto cartesian de r pore obtermos
votes t
Fazendo-e, nesta equacdo, ba = me cle = k, temos
yome th,Ce
44 — GEOMETRIA ANALITICA
‘Come se ve na Fig. 2.230,
conde 6 & 0 dngulo que F faz com o elxo x, O nimero m & chamado decividade de 7. A constan
tek & a oxdenads do ponto de intersegio de 7 com 0 cixo » pols (0, A) saisfaz a equapio
yometk,
Resumindo, demonstranos o seguinte
Se € uma reta paralela ao ete y, sa equapo carexina é da forma
se ro paralele ao ixo y, sua equapfo € da forma
yams tk,
onde m € 2 tangente do éngulo que faz como ix x.
‘Observe que o vetor (I,m) paralelo a eta” de equassoy = mx + K, De fat, como
(1, 6 mtltiplo de (@, 6), conteqientemente tam também a diregdo der.
‘Exemplo, Determinar as equates paramétrica ¢ cartesiana da retar definida pelos pon-
tos(, )e(2,),
‘Solupto, Como ss abscisas dos dois pontos dados so diferentes a eta, por els definids,
‘no potalela 20 eixo 7. Logo, sua equagao cartesian ¢ da forma
yemrtk, o
‘Para determinar m e substituimos os pontos (1,5) ¢ (2, 7)em (I) ¢ obtemos
Sa mtk
T= Im+k.
Resolvendo-se este sistema encontramos
e k=3,
Logo, a equa¢io procurada &
yore.
.quagbespararétsicas de 7, tomamos 0 ponto (¥,,¥,) camo endo (1, 3)
€9= (2,7) -(1,5)= (1,2) obtemos
‘optano ~ 45
ise
yesty, °
‘Uma mesma reta pode ser representada por pares de equates paramétricas diferentes.
De fato, depende da escolha do ponto (x...) e do vetor » = (a,b). Por exemplo, a reta do
‘exemplo anterior pode ser representada também pels equagDes
a
Embora o sistema (1) sja diferente do sistema (IT), eles sdo equivalents. Ito significa que
quando £ varia sobre 0 conjunto dos nimeros reais © conjunto de pontos dados por (I) ex
tamente 0 conjunto de pontot dados por (1).
‘Demonstramos anteriomnente que Loda sa tem uma equagio da forma
bx ay
‘onde (2, 8) € um vetor parle ar. Fazendowe A= b, B= -2 eC
, podemos escrever
' equagto de r assim
Ax + By +
0. a
Observe que o vetor (A,B) é perpendicular & rear, pols
(4,8) (@,)
4) + (a,b) = ab — ab = 0,
© (@,)é parakeo ar,
‘A reciproca também é verdadeir, isto €, toda equapzo da forma
0 o
‘tem como grfico uma reta, Realmente, se (g,%4) um ponto tal que
Axt By +
Axy + Big + C=, o
Pe 2m46 = GEOMETRIA ANALITICA
subtraindo-s (2) de (1) encontramos
A (r=) + BO ~¥q) = 0.
#(5~ X59 -Yoh
Interretandose ete rst como 0 produto esaar dos vetors (A, 8) 8(& ~ 9.9 = Yo
ae gure conjuntoslugto de (I 6 constdo de todos ox pants x») fas que osvetores
eee e LB) ao perendialics Lo sige que ogi de i) éa eta que
Conca 92he tema dmgio doctor (— 4).
2.10 ANGULOS ENTRE RETAS (———
Exemplo, Determinar 0 menor éos ngulos entre as reas 5, cujas equaybes #0, 1
pectivamente,
yem-deya-xt4.
‘Solugdo, © vetor (1, 2) tem a diego de r, assim como o vetor (1, ~ 1) tem a diresfo
des, Veja a Fig. 225.
(0 ingulo a entre os vetores (1, 2) ¢ (1, ~ 1) € um dos éngulos entre as retas 7 5, Bfe-
‘twando-se a5 contas, encontramos
vO
‘optano ~ 47
Como cosa < 0, eneontramos o éngulo maior entre as duas reas. O tngulo menor entre res
4 evidentemente, # ~ a, cujo coseno &
vio
“Db
ait,
eos (7 —a)=
2.11 DISTANCIA DE UM PONTO A UMA RETA (= a
A distincia do ponto P (Xp, ¥p) 4 rea, de equagfo y = mx + k, & definida como sendo
a distincia de P a A, onde A (91) €0 pf de perpendicular baiada de P ur. (Veja a Fig,
2.260,
Indicandowe pord (1) distinc de Par, temos
4 Pr) = PAIL
‘Como o vetor (1, m) tem a diregio da reta r, os vetores PA = (x, — X5,9: - Yq) €(—m, 1)
‘aa mesma ditelo. Logo, existe um mime eal al be
Phat(—m,))
®, portanto,
4 @,)= HPAI Mem, I= WV eT
esta forma, d (P, ) estar determinada quando conhecermot f. A seguir, faremos 0 edlculo
det. De
P= 01 = 6195 ~¥0)
cobtemes
ax, tm
Yi=Io th
Como (1,21) pertence& retar, deve valer
Yo ttm mx, — emi) +k,—<—<—<— ——
0 — GEOMETRIA ANALITICA
donde
Esta formula também pode ser obtida da Fig. 2.26 usando 2 semethanga dos tiingulos
dhachorados.
© o
d _ bmx th - 96)
1) Vtem
Se a equasio de 7 & da forma x = ca formula deduzida acima no we aplica, Neste e350, &
istancin de. P(x, Yo) 87 6 dada pord(P,r) = Je~xy\_ A formula enunctada no Exerc, 2.58
aplicese a todos 0s esos.
‘OFLAN — 49
2.2 EQUAGOES DA CIRCUNFERENCIA (=
Na Fig. 2.27 representamos uma elrcunters
inde centro C(x.) @ a0”.
Fg 227
Seja P(x, ») um ponto qualquer da crcunfe
eC, onde d (x, +1,y,). Endo,
1 oda oa pk wet
ea
iehuiea
Como CB = (a ~ xy. ~¥g).CA = €,0) ¢ ICE = ICAI =, temos
Provedendo-se de maneira andloga com os vetores CP e CB, onde B é 0 ponto (%y.¥, +7),
f tendose em conta que 0 coseno do ingulo 8, formado pot estes vetores, é igual 20 sono do
‘ngulo , obtemos
Y Edy tr sent
Reciprocamente, se um ponto P(x, 3) satisfax as equagses
enti P (x,y) pertence circunferéncia, pois
VORP EO Ie = VP cok FFP san? F
cpt roostey ay, +reent,
4@, 0
Asequayoes
xx) treat
erent
So chamadas equapSes paramérrias da creunferéncia de centro C (%,q) 1ai0.a
50 — GEOMETRIA ANALITICA
Como no caso da reta, eliminando-se # nas equagOes paramétrcas, obtemos 2 equ;
cartedana da cizcunfeacia, Aqui procedemos assim: das equaGOes paramétricas obteros
(xP =P cot
OH) =r sen? e,
dat,
HF +O oP =P,
aque és equsplo cartesana da ccunferénca de contzo(ry,%0) 07
Exemplo, Excrever uma equagio cartesiana da cireunferéneia definida pelos pontos
AG, 0,80, eCQ2,3).
Solupio. A equagao procurada é ds forma
(=a) +O —90) =P,
que também pode sr eserita assim
Bayt otye det oy)
Fazendose
= 2g = 8 x5 +95 —
obtemeos
xf tyt bart ty temo,
que € outta forma de se escrever a equagso cartesian da circunferéncia.
Esta dltima equagio deve ser veriicada pelas coordenadas de eada um dos pontos ,
© C. Substituindorse, pots, at coordenadas detes pontas nesta equapfo, obteros o stem
a+ b+e=- 2
a-mbte=- 5
wt Bee>— 13,
uj solugao &
a=-13, b= e c= i0.
Loge,
ety arty 410-0,
6 aequacto procurada.
Por outro lado, endo
a=- 2%, b= Dy ecb HB
|
‘OPLANo - 51
seguese que
3
=F Yo
|
z
13)" 1) _ 65
(a eos) 8
‘Observe que as equaySes paramétsics desta circunferéneis 580
Exemplo. Descrever a trajetria de uma particulaanimada de um movimento tal, que no
instante # ela se encontra no ponto
(2,9) = (e083 1,200 30),
ve,
Fig. 228
‘Solupfo. A igualéade dada pode set desdobrada em
cos at
senze ye zens,
2eows52 ~ GEOMETRIA ANALITICA
onde s
-Comparando
x= 2eoss
y= 2sens
‘com a8 equagoes paramétricas de circunferéneia de centro (x5, %Q) € rio F, eonaimas que a
‘uajetia da partfula¢ a cizcunferéncia de centro na origem e aio 2
Observe que s = 3¢ € 0 angulo descrito pela particu no tempo f. O numero 3 é a veloc
| dade angular da paticala. Observe, anda, que 0 vetor
4 9@)= C6 sen 34, 6 00831)
« ¢perpendica 20 velar OP = (200831, 25 31), pois (0) = OP = 0, Usados defn de
«) telodnd'e» sonar de drain podemos mostar gue #0) €cualamete, a wlcsae
* Uapartcla notte
Eyercfcios
2) conéme: I
2) oat os pontosA (3,2) eB 3,1).
(3 Dados 0s vototes u = (1, $) © 7 = (4, 1, escreva as equagies paraméicas carteslanas das retes que
é conté s gonad peralelogeano defini poru
251, a) Moste gue
sat
pals
so equybes purus da cete defini eos pontor A (3,76 8,2
1) Que vitesse deve sri afparmmobter on pomtonA ©?
2) Que aloe dao sports snie eB
1) Loraine arta os patos para suas > Le < 0.
252. Enero at equagdespaamctries data qu conf 0 ponte (1, 2)¢ faz som aetay = 2 + 4am
- inguto de 60°.
"96 Stay
x se tem
| "
Ro 36 bade 0 pont 42,2, ace © vetr AB, onde PE 0 th perpetrate ty =
Oh 6 pees
ps 38 Devine nen nty = 2 =I com i etn peln poms, 260.0.
Gh Arse: patos pont PC, 1) eu tr dquo = 3x ~ Serer egg a tgp cote
canteen 2
ecco:
2) Speen Str
orLano ~ 52
Dyatyt Ladex=1n3ny 22656
258, Moste que a distinc do pomto U,yq) Arete + By + C= OE dads por
lag + Byo + C1
a
29, Nome dr ca be pos,
rasa
1 (RA Bem co io as
1
’
: 30 G4 .
\ | Fig 229
(PGA Detemine a dntinci cate aes 28 — y= 6022 y= 1
| “262 sears ums equagdo ds creanfencla que cont of poatos de intesZo da sets y= =
I youtteye aes 3
| "2a, rserevs as eaedespramtricns das eines euconferdaci:
eee tao
dyes y ary 2-0;
arse
| Dey ky
264, Dedaza uma equi da ccunfertcia de conto na crigem tangent ia 3x — Ay + 200.
\ 265, Determine uma equaggo da cicunertaca tangate Slay = x € Y = —x non pont 3,3) ©
; 3m
2.66, Determine
ponte ma csuneacs do (1,2 tl 3 qu seine dos gona
A (6,6) €8 (2, 10), nm
2.67. a) Determine stra da reunfernciae
Bayar ay 4 T20
\ Ty br at 900,
ausgdocartsiana da eta que cont corde comm is cucunréacis do ten—— —$—$
4 — GEOMETRIA ANALITICA
268. «) Uma parca percome rts dfn pelos pontos A (1,2) © 8.3, ~ 1 com velocidad cons
ove bondo-se que ao insane f= 0» particu s encoatm em A e que om f= 2 8 encontr
tm, determina sa poo no fstante
1) Er que instante patios w enconta ais prima do pontoC (4, ~ 27
2.68, Num detrminad stant a pores de dus partienlas Pe so das, xpecivamente, por
demisneare,
oo.
Blass hour?
2:70, Um mével M, pate do ponto A (0,4) coma vladéade y= (1, ~ 1) na meso instante tm ave ue
(Mire pute de (0 0), ween com vencade constant. Qual deve a= a veociade de A
pare que «Mf, se ehoquer uma uniade de tempo depo?
12:71, Un prtcua et anid de am movment a, que Wo instante eae cnconts 9 ponto
GHC 4 2e0nt.2+ 2
4) Devorover ulti.
1 Vea ques veloceade no tmstante &
ry=(- Pen, 26050
2:72, Exreva as equgiesperamércas da ingen ctor
pa ygs rine
120 pono (#91)
2.78, Attaeti de uma parila & dada por
xed+ 2eott
pete Dnt,
‘Deteie 0 menor valor de # part o qua partials encofe agua snes dos Pontos (0,4)
ead.)
27h Sein ro dns eas aj equates so Ax + By = C
1) Mestre que, qualquer ave it
cart By C=O.
Axt By SCH RAE + BY TE )=O w
‘a equagio de ama rete que contim interest der
iy seat rm Ay #84, moe que par
1 asta dada por) 005 isersies Jos ngs
CONICAS
3.4 ELIPSE CL
a
ang Med pnts Fe Fs eum tiene 9,0 conjnto do poner Po plano
AeA +d eR,
‘ chamado clipse de focos Fe Fe eixo maior’.
OQ o
Peat
Graficamente podemos obter um ponto da elipse fazend
wait (0 da elipse fazendo-se a seguinte construeso: cen
‘zm compan emu ot fsn com aur gal (¢ <7) tngamot wm ro,
08, centramos no outro foco e com abertura igual ar ~ 5 tacamos 0 arco Cy. A interseg8o
de CeC, €umponto da lips. Veja a Fig. 3.
Utliando-se esta construgéo podemos obter tant
2 obtertantos pontos daelipse quantos desejarmos.
Ligandoe estes pontos obtemos a represontagio grifia da clipe (Fig. 3.2).Fe22
ose 6 =F aE, RY 004 pone 2
0s pont Ay € A foram abies tomand : cn
oman Seley dnshaonlontsicesdaatpe Obes go itn nt
eo some ce qu o sponta BD & perpen’ AA 070%
Onley Doda BB,
100 nero Se Adis rg uma eli sando um lo complet de bacante€ oi
sre Te deepen ss pnor on) eae wn des ee 0 papel Se
Fn poate nos pre pots 0 Hp, antenke ex00.
——
Fig 33
situagio particular em que seu centro
‘A seguir, vamos deduzir uma equepo da clipse na situagdo p ro
coincide coma orgem do sistema © 08 foc06 estdo sobre os eixos eoordenados. Temos do
‘easos, conforme iustra a Fig. 34.
Acasa
©
Fig. 34
cOnIcaS ~ 57
Quando 0: focos esto sobre o eixo x, temos
d2,F+dP,F)
onde P (x,y) € um ponto qualquer da slips,
Para maior simplicidade nas contas, estamos indicando o eixo maior por 2¢e a distancia
focal d (Fs, F) por 2c. Com esta notagHo, em termos das coordenadss de Fy, Fe P, tes
VOTE TF + VEU TP =m
As,4),
VET TH = 0-H
Flevandorse ambos 0s membros desta equagio ao quadradoe simpliticando o resultado, obtemos
xe =a PF
"Novamente,elevando-se esta equagqo a0 quadrado e simplificando o resultado, obtemos
@-
*)xt tay? =a (ee, o
Na Fig. 3.44, por definigZo do ponto 8, temos
1B,F=2ed(0,F)
Logo, do triingulo OBF, deduzimos que a? ~ et = b?
os
nes
| Inodsndow et valorem (1), obamos
Wx? + ty? mab?
que é 2equagio da clips————_————
‘8 — GEOMETRIA ANALITICA,
Observapdo. Na verdade, demonstramos apenas que um ponto P(x, ») que saisfaz
equagto
VOTRE + VR
também stisfag a equagio
‘Seguindo os passos da demonstrgio apresentada, na-sentido inverso, pode-se mostrar que
todo ponto P(x, ») que satisfaz (2) também saisiz (1). Assim, as Eqs. (1) ¢ (2) s¥0 equiv
lentes. (2) €, de fato, uma equagto ds elise
‘Quando os focos da elipse estto sobre 0 exo y, como na Fig. 2.4, sua equagzo &
também,
Sendo agora 2b 0 seu eixo maior, Neste caso 0 vértice A 6 tal que d(F, A) = b 2, portanto,
a (Fig. 3.6),
vale bY
4 Sea > 08 foc0s da elipse esto no eixo x & to F,(—c, 0) ¢ F (6, 0),onde c= Va" =F"
Sea < B 08 £0708 da lipseestdo no eixoy aio F (0,~ che F(0,e), onde cm 6 — a
Exemplo, 9x? + 492 = 36, que também pode se esrita assim
yw
comicas 59
soa equate dale de vent
As2,0),4.2,0),800,3),8:00,-3)
focos
F(0./5)¢F.(0,-V5). (Veja a Fy. 3.)
Em pr oquyto-de-ams lip & do wpundo gu. Quando os vrices da lips ao
{estfo sobre of eixos do sistema de coordenadas, além dos termos em x* ¢ »? a equagfo apre-
Senta também termos em x9, €y
Exemplo. Equssfo da clips exjosfocor sfo Fy (~ 3, 0) ¢ F(0, 4) 0 eto maior 7
3.)
5 |
F va
F,
»
Fg.37
Solugio. Sei P(x, 3) um ponto da elipe. Etho, por definigso,
4@,H+d@,F)=7
VETS TF + VETO
Na verdade 6 obtivemos ums equagdo da eipse. Contudo, vamos transformat a equagio cima
«fim de elimina os radieais que nelafiguram. Transpondo 0 termo
V+ 4
para o segundo membro. elevando a equagio resultante ao quadrado, obtemos
9438 409-4) -14VF FO
1
Gta ty(60 — GEOMETRIA ANALITICA,
ue pode ser simplifies eexrita assim
Bet ay—28 = WTP
Hievandose ambos 0: membros desta equagfo 20 quadrado ¢ simplifcando o resultado, obte-
‘os, finalmente,
40x? + 33y? — 24x + 168 — 168) — 200-0,
‘que nfo contém radicaise¢ do segundo grav
32 HIPERBOLE (—
Dados dois pontos Fy e Fe um mimero + < d (F;, F), 0 conjunto dos pontos F do
plano tals que
HEP) ~d,, Par
€ chamado hipérbole de focos Fy © Fe eixo 7
©
Fe 38
Groficamente, para se obter um ponto da hipésbole & suficente centrar © compasso em
lum dos focos e com abertura s tragar um arco C; depois, centrar no outro foco e com abertura
5 +7 tragas 0 arco Cy. A intersegdo de Ce Cy € um ponto da hipésbole, Unindo-se 0s pontos,
assim obtidos temnos 0 tragado da hipérbole
Fig. 39
conicas - 61
Os pontos Ai ¢ A, chainados wérices da hipérbole, foram obtidos tomandose
(dF, F) —n)/2. Observe que d (44, A)=r e quese s<(d (F., F) —r/2 osarcos Ce Cy no
Se interceptam. Da construsio,& ficl ver que a hipérbole & composta de dois ramos e simétrica
em relapfo a reta que contém os focose em relapGo A medatriz do segmento FF.
Com 0 objetivo de obter uma equagio mais simples para a hipérbole, vamos eleger um
sistema de coordenadas onde um dos eixos contém os focos e a origem seja 0 ponto médio do
segmento FF. Como para aelipe, temos, também, dois casos.
© o
Fig 310
Quando 0s focos esto sobre 0 eixo x, temos
WOF)-d@FI=4 4,4.)
onde P (x, ») é um ponto qualquer da hipérbole. Como mostra a Fig. 3.107, estamos chemando
a distincia focal d (Fy, F) de 2c e a distancia entre os vértices de 22, Logo,
VP TH - VE Fy =m
VORP TY -V EOF TF
Depois de eliminarmos os radicals de (1), podemos escrevéda assim
2 a
(2a) aly ate
Fuzendose62 — GEOMETRIA ANALITICA
obtemos
bax —aty? 0B?
que & equivalente a (1) ¢, portanto, é uma equaydo da hipérbole.
(Quando os focos da hipérbele estfo sobre 0 cixo y, como na Fig. 3.10b, sua equagao é
BO
onde 2b 6 a distancia entre os vertices #6 tal que
up
‘Mesmo quando 0s focos da hipérbole no estio sobre os eixos, ou nfo sdo simétrieos em re
laglo A origem, sua equaglo é também do segundo grau. Por exemplo, uma equapio da hi
pétbole de focos Fy (2, 1)e (1,3) exo 2€
20x? + 48x ~ Téx + 249
came o leitor pode verficat.
[Exemplo. Determine condigSes tobre a, b © m pare que a reta y= me intercepte 3
hipértote
‘Solupfo. Suponhames que (*9, Yo) jt um ponto da intersect da reta cum a hipérbote.
Veja a Fig. 3.110
nto, deveros ter
Destas duas equas6es, obtemos
‘cONICAS — 62
Para que %. tenha valor real isto, para que a retaintercepte hipérbole, & necessrioe si
siente que
Wt 0 ougpe mt HE
Sendo eb ndmeros positvos,segue-se que
bene
‘Assim, a retay = me intercepta ahipérbole
ee
Se, © somente se, sua dectvidade estiver compreendida entre — bla e b/a. A parte (b) da Fig,
3.11 mostra a hipérbole eas retas de declvidade bja e — ja, que contém a origem.
Go.¥0)
®
Pip
(Cada uma das retas64 ~ GEOMETRIA ANALITICA
6 chamada assintota da hipérbole. Portanto, as asintotas sHo posigdes extremas das secantes
A hipérbole, ue contem a origem., Ainda mais, da expressio
vemos que, quando 2 dectividade da secante tende para b/a, a abscissa x5 do ponto de inter
SegGo tende para mais ou menos infnito. Isto significa que a hipérbole (ambos ox ramos) tende
as assntotas, a medida-que se afasa da origem. Esta interpretagdo geométricasugere urn
procedimento cOmodo para se esbogsr uma hipérbole, a saber, primeizo tragamos as assintotas
«, depois, 0s ramos da hipérbole tendendo as asintotas, como mostra Fig. 3.115
Procedendose de forma andloga,em relugfo A retay = mx ea hipérbole
a
#
ppodemos deduzir que a retaintercepta s hipérbole se, ¢ somente se, m > Bla ou m < ~ bia
Portanto, as retas
2
>
‘também ocupam as posigGes exiremas das socantes& hipésbole, que contém a origem, ist
ahipérbole
yx
ee
1
tende ao par de retas y= e/a ey =~ Br/a que sio as a
Exemplo, As assntotas da hipérbole
y
a
slo (Fig. 3.128)
2
vadxey--3x
asda hipérbole
cOnIcAS — 65
‘fo (Fig. 3.125)
Fig 312
3.3 PARABOLA (—
Dados um ponto Fe uma reta r, chama-e pardbola de foco Fe ditetrizr a0 conjunto de
Pontos P do plano tais que
4, =d 0,0)
Gonutrugto. Pelo fovo F tragamos a perpendicular diretiz7¢ tomamos sobre esta per
pendicular (chamada eixo da paribola) um ponto C. Por C’tragamos uma paralela a re com
abertura igual a d(C. r) e centzo em F determinamos nesta paralcla os pontos Pe P” da paribo-
Ja, Unindose os pontos asim construfdos obtemos a parabola (Fig. 3.13).
Cy
e31366 ~ GEOMETAIA ANALITICA
Observe que se escolhermos 0 panto C, sobre o eixo, de modo qued (C,7) < d(C),
arco tragado com centro em Fe raiod (C, F) ni intercepta a paralela&ciretriz wagado por C.
© ponto da pardbola mais proximo de 7 é o ponto 0 (¥eja& Fig. 3.130) tal que, d (0. C)
=d(0,F). Este ponto é chamado vértice da paribola,
2 __Em sera, a equipo de uma pardbola é do segundo gra, isto &, contém termos em x,
¥7, 37, x €. Portm, quando o sistema de eixos 6 escolhido de modo que @ origem coincide
om © vértice € um dos eixos do sistema coincide com a eixo da pardbola, como veremos, sua
‘equagto & muito simples. Exstem quatro casos,
7 y
rs iF
/
@ oo
» y
™
7 F
o w
Pease
Na Fig. 3.142 0 foco est sobre o eixo ye dietrz paralela ao eixo x. Se d (Fr)
ent¥o 0 foco 6 F(0,a) ea equagdo da dretriz é
»
‘Um ponto P (x, 9) pertence & parsbola se, somente se,
4e.A=ae,n
VETO —aF = ly ta,
contcas ~ 67
liminando-se o radical desta equagdo ¢ simplificando o resultado, obtemos a sua equivalents
aque 6a equagto da paribols.
[Nos demais caso efetuundo-e contas semelhantes, obtemos
que So, respectivamente, as equagdes das pardbolas das Figs. 3.148, ced. Em todos 0s casos
Lawn,
Exemplo. O grifico da equapto
6 2 parabola de foco F (~ 1/4, 0) e diretiz x = 1/4 pols, neste caso, 1/4a = 1, donde a = 1/4
Veja a Fig. 3.15.
ig 3s
[
61,0 que acontece com » elipse 4a Fig. 3.3 quando 05 pregos aio fixndos cade vex mals proximo uin do
‘goto? Que curso cbt we amos os dois preges no mesmo ponto?660 ~ GEOMETRIA ANALITICA
32, Usllzandoserépa e compat constr:
12) um elie conhscendo-se wus quato vires:
) ama parabola conhecendove 0 foc «se ve
6) ma hiptrboleconhesendo-s seus dot vetoes um de us fos
sina, dict) das cvs cut equa
£9 nt dei met pia os
ode a
ot Be, sie
agg = w
ore ne
2 at +9936; yxy? sae0
34 deturuma equeto .
PM taston orton oF (1, ~ 14F 01940 80 mor 4/7
1) dahipioe exjoforor oF, (~ 1, eFUU, eoedoey ty
6) i pardbas de foco F (0) edu y= 2
¥ 3S Deduas uma equagio da paribla com véxiceem ¥ (6,3) cua duetie Gare 3x Sy + 1=0,
36, Determine ume equagdo da hipébole cus asfntoms sfo y = x €
seusvrtces £0 ponte (2 0)
137, erever ama equgio da lp eas foc08 oF, (~ 2, 1) F(2, 3)eoelxo menor mede +
x sabendose que um de
1B) Demonatre que arate
Etangented elise
paseet bore.
419) Determine o valor de k para que aseta
a
4110, Determine o ponte stipe
smaisprbximo da eta 2x — 3y + 25 = 0.
1.11, Consider una smbelipe ein smite come moss a Fig. 3.16, Sé pramos a semireta no sentido
Norio, torn da? rm qual poato da epse ea tout?
comics - 69
Fie 3.16
312, Determine or valores de m para os quai reta
5
uangente a hipérboe
ee
v7 3e"t
5.13, SejaP opé da perpendicular tanada do oso Fda hipétbole
‘uma das esiotoras Demonte que PF =) ¢ FO 4, onde 0 & origem do stern de coordnadas,
5.14. Prove que toa priblacaj ee é pare ao exo» tem uma equ dt forms
yout obese,
‘Qual forme gral dasequagSes da pribolas clo six é past a exo x?
3115. Dedusir uma equasio da paribola que contém 0 ponto (1,4), bendose que eu eke & paraelo x0
> eteoy e que ma vértice 0 ponto (2,3.
‘316. Deduza ms equagfo a pardbols que cont of portos (~ 1,12) (1,24 (2,0) tem exo paratelo
soekoy.
3.17, Prove que uma paribolao comprimento da cords que contén 0 foo «& perpendicular a exo &
due versa detnee do focod det
BAB. 2) Prove que aretax ~ Daygy + x= 06 tangent i pardbolnx = 29? no panto? (=p.Y,)
0) Moste que s perpendicular & tangents em P i, Yo) & bsetrs do ingul formed yor PF (onde
F G0 foco ds puttbla) x parila 40 eo ds perdtla, que contém Py, ¥)
3:19, Mose qu, qualquer que se vlo de, 9 ponto
Geos, baent)
pertence i lie
aa
~ Obsersapo, Quando t vais de 0a 28 0 pono (a cost, bseaf prcon a elipe, x pars do Erte
A.) umm vee
ye bsen
fo equagdes paramétrcas dain,70 — GEOMETAIA ANALITICA
3.20, Uma particu move de modo que ao instante # seu veto psig €
Pi, 44-0).
Determine
2) una equa crtesans ds trfetna da pt
») oatante em que a partfcul eencontn mas prxima da ret y
JROTACAO E TRANSLACAO DE EIX0S (OO
Girone
Nos parfgrafos anteriores vimos que a equagio de uma cénica (clipse, hipérbole ov
pardbola) ¢ sempre do segundo gray sto 6, & da forma
ax? thy? tay tdetey +f
‘Vimos, ainda, que quando o sistema de coordenadas & convenientemeate escolhido a equagso
da chica reduz-se a uma das formas
©
®
Lys
Er ow x=- 5 °
Dizemos que estas equagtes estzona forma reduzia ou candrica.
Na Seg, 35 provaremos que, exceto em ceros casos particulares, ogréfco de uma equa
0 do segundo grau, em dues vardveis, 6 uma cbnica. Em geral, a téenica utiliza para iden:
tifiar & esbogar esta cBnica consste em simpliicar sua equagio efetuandose mudangas do
sistema de coordenadas. Estas mudangas so translagdo e rotagdo de eixoseserfo introduzidas
seguir.
TRANSLAGAO DE EIXOS
Na Fig. 3.17 esto representados dois sistemas de coordenades: 0 sistema x09, como
e costume, eo sistema x,01¥1 , que pode ser imaginado como uma translagio de xy tal que
1 origem 0 coincide com o ponto 0;
Se P 6 um ponto do plano, podemos tomar suas eoordenadas em relagao a eads um dos
ois sistemas. Como mostra a Fig. 3.17, se (x, )) slo as coordenadss de P em relapso ao sis
‘tema xy © (x,,74) si0 as coordenadas de P em relagao 20 sistema x,019, temos
are 0
yar td,
comicas ~ 71
‘onde (2, 5) slo as enordenadss de 0, em relagd0 20 sistema x0y. Explictando-se x, 6 y, em
()obtemos
a
ob.
Estas equagtes permitem passar das coordenadas de um ponto P, dadas no sistema xd, para
«s coordenadas de P com relagdo a0 sistema x, 0,9,
@
esa?
Exemplo. Seja 0 ponto P(4, — 1), Efetuandose uma transagdo tal que a nova origem
6 0,(— 2,3), em relaglo a0 novo sistem, as eoordenadas de P passim a se
x24-C9
nen
‘ou sje, P(6, ~ 4). Veja a Fig. 3.18,
nr172 — GEOMETRIA ANALITICA,
[Neste caso, as equagies de mudanga de coordenadas sto:
Se, relativamente 20 sistema x0, a equagdo de uma reta é
yomx+d,
no sistema x40,3 sua equagdo é
Ye 3emOr D+
Pye mx +b — Im 3.
‘Observe que a delividade da retando se alterou.
Exemplo. Usando ums translagio conveniente elimine os termos do primeiro grau da
equagio
4h — ax + 9? —36y 4 4
‘Soluplo, Completando os quadrados, em x ey, na equagdo dada, obtemos
402 244908 ay Pama 149d
4@-1P +9027
6.
Observe que para obtermos um quadrado perfeito no interior dos parénteses, somamos 1
no primeiro e 4 no segundo. Para mantermos a igualdade, estas mesmas parcelas, multilicadas
pelo coeficiente do paréntese, foram somadas no segundo membro. Depois dist, efetuamos a
translagdo de eixos definidas pelas equagSes
-1
-2
n
escrevemos a quarto
4-1 +907 -27
assim
que €2 solupto do problema,
comicas - 72
-Bscrevendo-se « liima equagdo acim na forma
vemos que seu grifico 6 uma elipse cujosvértlees, no sistema x19, onde 03 (1, 2),
A:(-3,0),4 G,0),B(,2)¢B,(0, 2).
Esta elipse estd mostrada na Fig. 3.19.
Feaa9
‘Observe que a clipse acima & também o gréfico éa equagéo
4 + 99? — Bx 367 +4
em relagfo a0 sistema x0y, pois quando se efetua uma translago o grifico ndo se altera, apenas
a equaggo muda,
ROTAGAO DE ELXOS
Consideremos o sistema de coordenadas x0y, ¢ soja x:0)1 © sistema de coordenadas
obtide de x0y por uma rotagdo de um éngulo 8, no sentido anti-horério, como mostra a
Fig. 3.20,
Sejam (x, ») ¢ (1,71) a6 coordenadas de um ponto P do plano, em relaedo aos sistemas
xOy © 10), respectivamente, Nosso objetivo é eserever x; ey, em fungdo de x, y © do an.
ulo 8.
‘Uma rotagfo de um angulo # transforma os vetores
4, = (1,0)e¢, (0,1)74 ~ GEOMETRIA ANALITICA
nos vetores u; ¢ 4s, onde
uy = (c0s 0, sen 9) = cos Be, + sen 8 ey
u, = (—s2n8, 008 6) = —s0n 8 e, + 088 €,
Para ovetor OP temos
oP
(x,y) =e +363,
onde x e y sfo as coordenadas de P em relagfo a0 sisters x0). Por outro lado, como ty €
‘fo unitéros e perpendiculares, temos tambémn
OP= (x. 91)= x trims,
sendo x, €,7; a8 coordenadas de Pem relagio ao sistema x40)
ig. 320
‘Temos, entio, a igualdade
xe) $3e, =x Hy
xt, + ye, = 1 (con 9 €, + sen 9 €,) +74 (— sen 9 e, + 6088 es)
de onde obtemos
x= 0060 —y, son
vex wend +); e088
wt xeosd +y send
Ys =~ x8en 6 +y 008 8.
Tar cereereeaa tae)
contcas ~ 75
Exemplo. Seja 0 ponto P(6, 4). Bfetuando-s uma rotasdo de um Angulo de n/3 redianos
‘nos elxos, em relagfo ao novo sistema, suas coordenadas passam a ser
ou sea,
PQ+2V3 ,2-3V3)
Exemplo. Usando ums rotaedo de eixos convenientes transforme equagso
ac ty bay tx =0
‘em uma que nfo conten o termo ema x.
‘Soluplo, Substituindo x ey na equagto dada por
x, cos — 4 send
Y= x, end +9, c080,
obtemos
4 (xy cos 8 — 74 sen 8)? + (xy sen d+ ¥ cosay? 4
44 Gey cos 8s sem 0) (xy sem 0 + y cos 8) +
4+(4y cos 9-94 sen 8) — 2(x son 9 =; e088) =O,
‘que 6 a equivslente da equaggo incial em relagdo 20 sisterna x, 0, obtdo do sistema x0y por
‘uma rotagdo de um angulo 9. Desenvolvendova, obtemos
4 (coe 0+ sen? 0+ 4 e050 sen 9). x4 + (4 sent 6+ cos? 6 — 4 sen 9 cos). ¥i +
(6 e088 sen +4 08! 8 — 4 sen? 8) x19 + (0088 ~s0n0) mi a
+ (send 2008) ¥1 =O.
‘Come nosso objetivo é obter uma equagio que nBo contenha o produto ds variéveis igual
mos o coeficiente de.x1¥1 22270, ou sea, impomos para @ » condigéo
= 60089 son 0 +4 00s? 9 — 4 sen? 0 =0.
Lembrando que cos 8 sen #~ 1/2 son 20 e que cos* & — sen® @ = cos 29, obtemos
—310n 20 +4 0028-0
, portanto,176 — GEOMETRIA ANALITICA
‘A partic desta igualdade deduzimos que
(@ € sproximadamente 26°33').
‘Substituindo-se os valores de sen @ ¢ cos 0 na Eq. (1) ¢ efetuando-se as contas, obtemos
Vox.
0 grifico desta equasfo, como jf vimos, é uma pardbola. Ela esté representada, juntamente
com os dois sistemas de coordenadas, na Fig. 3.21.
Py
Fg. 3.21
‘Observe que esta pardbola¢ também o gréfic da equacto
42 ty? bay tx— 320
em relagfo ao sistema x9
Como vimos nos exemplos anteriores, dada uma equa¢Zo do sogundo grau nas variiveis
xe, usando uma rotagdo de eixos podemos eliminar 0 termo em xy. 0 ingulo desta rotapto é
L
a= dace 5,
conde © 60 coniient de 29, 4 0 ocficiente de 2? e bo cosficente de, desde que a #5
Sea = b, 0 6 45°. (Veja 0 Exar. 3.30.) Apés eliminarmos o termo em x), completamos os
conicas - 77
quadrados na equaeio resultante para determinarmos a transiagfo que elimina os termos do
primeiro grav. Vejamos mais um exemplo.
Considere s equagéo
3x! + 39? — Lowy + 12/7 x 4V 7» + 32-0.
Como. coeficiente de 2° é igual a0 de y*, a rotacfo é de 45° suas equag6es sfo
Substitindo-s estes valores na equasgo dads e simplificando-a, obtemos
x4 I — 4x + 87, - 16=0,
Depois de completarmos os quadrados em x, ¢ 93 , podemos escrever esta ltima equaslo assim
G-9 O-v Ly
16
que s transforma em
ad yh
Awe,
4
ps efetuarmos a translagdo de eixos definida por
men -2
Weal
0 gréfico desta equagio é uma hipérbole, Fla esté representada na Fig. 3.22, juntamente com
6 ts sistemas do coordenadas
‘A construcdo da Fig. 3.22 obedeceu seguinte ordem: primo desenhamos o sistema de
coordenadas x9; girando-se tal sistema de 45° obtivemos o sistema x.y; 0 sistema x,y fol
obtido conforme a tranlasao definida pelas equapées
{sto 6, 6 uma transagdo de x1y1 onde 0 ponto (2, 1, relativamente 20 sistema x,y, 6 anova
otigem. O esboro da hipérbole fol feito no sistema)
Observe que com a rotagdo 0 eixo x; ficou parlelo ao eixo da hipérbole ¢ com a transla:
‘e808 origem do novo sistema x, colncidiu com o centro da hipérbole78 — GEOMETRIA ANALITICA
Fig. 322
\ yA wretwase ume tasigio de eins de modo que a nova orgem so ponto(~ 2.3).
1) Determine as oondenadas doe pootos (9,2) (8,1 com respeito 0 novo sera
2 +7 com rspelt ao nov sistema.
1) server uma equasio dase 9
©. efetuar umn transac de eos tl que em rela a0 novo sistema, as equades das easy = 2x ~ 1
ert iy eM alo contenham @ temo consante, Escreva as equates desis tetas em rene80 #0
ovo stems
_ 928, Sosy ana bi 0 nn Dein on nin
sitet ps tem conten (38) 0a et 2 3)00 em")
3.24, Sor,p ama anf deny sna one £0, (#035 ua tans 0.7
Sa aplahem nema eyy eo, 02)
6) Determine as coordenadas de 00,,0,0, € 00, em relagfo a cada um dos tris sistemas.
‘by Verifique que 09, = 00, +0,0,, em qualquer um dos trés sistemas.
13 Mowise que quando 2 efetua wie tango de exos 2 coordenadm de um vetor AB (seado 4 © 8
ols pont qualquer ao se altram,
Le nom minh ceva pare
Stee vee
(yeh. Dense to yn Mom wo de ten rr ome
7 rotagdo de um dnguloé tal que tg 3.
om, srsnoy etn ute yp an i eH on eo more 1009
SS te el tog eno ogo
we:
Vy
comicas — 79
. 1 Determine as coordenadas do ponto P nos sistemas 20) © #403), sabendove que 90 sistema
2,07, ele dado por (2.1).
\_) Determine as eoordenadas 40 ponte Q no sistema x0y, sabendose que no sistema #4047, cle &
1 ado por, 2),
34. Se xty © x,0,7, sto os sstemas ce coordenadas morrados ot Fig 2.23, determine as equastes de
1 4/1 ma dy pa 0,7
cr
2 &
Pig. 3.23
2130, Dade aequagso
7 Ax? + By? + Oxy + De + By + FO,
emoostre ques pode elimina © temo em xy com uma rosso de eto8 de Um éngulo i
105 0A =B, eigial 8
nitrate
331, Eshooe 0 gfico dus spuintes uagées
Ae D+ 9? 36;
DER ag 59
Brigas sete
Oy
Day By 4-0;
AAP eyes poo
FO tg Ean y= 0; oo
A aaa? any? = tty ~ 3868 ~ 3849 +1 S08
332 Cala dre do teknguo frmado pels eta
Regd
a angete donee
16 +138080 — GEOMETAIA ANALITICA 5
=
G.s]eqUAGAO GERALDO SEGUNDO GRAU [————
14 vimos que as cbnicas (clipse,hipérbole ¢ paribola) sfo subconjuntos do plano cujas
equagtes s¥0 do segundo grav, Nos exemplos seguintes apresentaremos outros subeonjuntos
€o plano cujas equagbes so, também, do segundo grav
‘Exemplo. Determine uma equago do segundo grau cujo grifico seja 0 subconjunto
‘constituide das reas
rax by +e=0
ax toy +6
Solupio. Indiquemos por r Us 0 subconjunto constituido das retas Fe s. Como um
ponto (&,,.%q) pertence a7 Use, © somente se,
ax + yg te=0
a5, + bo +e
uma destas equagSes se anu s,¢ somentes6,
(ex, + DY) + (0% +BY +=,
segue quer Us é 0 grfico de
(ex thy ax tby ter
que, evidentemente, & uma equagéo do segundo grau em x e ¥. Por exemplo, o grifico dx
‘equagio
ty + DOr-y+4)=0
aay tay texto
6.0 par de retas mostrado na Fig. 3.244.
Observe que se ax + by +e=Oemx t bi» +e
so equagSes da mesma eta,
(ex thy +x tby ey) =0
4 uma equagfo do segundo grau exjo gréfico ¢ uma tinica reta. Por exemplo, o gréfico de
Gry OxeB—2)
B+ y* tay —4e—4y +2
a eta representada na Fig. 3.240.
conicas ~ a1
Fig 324
Pode também acontecer que 0 grifico d° uma equagdo do segundo grau seja um nico
ponte ou o conjunto vizio, Por exemplo, o grifica de
1p +0 43P
byt arto 10=0
Go ponto(1, ~3) eo gréfico de
ae? +9y7 45
6 0 conjunto vazio.
Portanto, até agora, vimos que o prio de uma equagdo do segundo grau pode ser:
‘uma clipse,
uma hipérbote,
‘uma parabola,
sum par de retas,
uma Gnica ret,
‘um ponto ou
© conjunto vazio,
Nas pinnas esis, demontaeos gue 0 gio de qualquer equto do pnd
gra, com dow vriv, € um dvesabconjnts. Hes, exe osibonjnto aro som
fess intesetes de tn cone (rea Cone de Reve, Sep 1, Cap 3)
por too chanados nies Vln ai 335
mum plano e2 = GEOMETRIA ANALITICA .
Fig 325
[No caso das Figs. 3.25d,¢ ea obnica 6 dita degenerada
Observagio. O extudo das cOnicas sob este ponto de vst, iso é, como intersegéo de um
plano e um cone, data do Sée. Ha.c.¢ precede a propria Geometria Analitica que s6 surgiu
10 Sée, XVI,
Proposigho 3.1 — 0 grifico de wma equago do segundo grau, isto ¢, 0 grifico de uma
equagio da forma
ax? thy? texy tdx toy +f=0,2,b ouc#0,
4 uma conica
conicas,
Demonstrapio. Inicialmente efetuamos uma rotagfo de elxos de um éngule 4, onde
1
face
Sea
De acordo com © Exere. 3.30, ap6s esta rotagHo a equagdo dada se transforma numa equagio
da forma :
AM +BY + Day +BY, +A ©
‘onde A #000840.
Sed #00 B=0, temos
Ad +Dx, + By, + P=0. a
Neste caso, se E
esta equapo se reduz a
Ast +Dx, +F
cxjo grtfico ¢ um par de retas paalelas so exo, uma rota paralela a0 eixo y, ou 0 conjunto
vazio, conforme D* — 44F seja, respectivamente, maior, igual ou menor que 2er0. Se E+ 0,
temo, de (I),
2
E
A F
ne-4a-Bn-£,
ajo gro &(veja Exee. 3.14) uma partola Prtanto, a proposito exh provads no cato
A e008 =0.A prom do am 4 =DeR 706 anlgs
Continsando,suponhamos A ¢ B nfoauloe, Compltandose os quadrados em x ©
ra Bq. (),obiemee
q+2 a 24. E EB
sla eBav Be) caleba s
a eee
slur BY o(.+ fy are Bk e
eae!
fi
reduzimos a Eq. (1) a
Ax} + By} =, Q24 — GEOMETAIA ANALTICA
conde
BP
are
An-F
0 grtico de (2) é um par de retas concorrente, © 2 tivetem sinais con
‘tirios ou um pont, se e 8 tiverem o mesmo sna
‘Se A.¥0, obtemos, de (2)
Hy m
ate
a 8
jo grifico ¢ uma elipse, se A, B € A tiverem o mesmo sinal, ou uma hipérbole, se os sins
de © B forem contrétos.
fo Teretcr 7
3.33, a) Dedura um squsio do sepindo gad cvjo gritco sje o subconjunto formade pelos vets res
toFe 326,
Fig 3.26
') Dedusa duas equacies do sepundo gat, (E,) (F), ufo aificos sum, rspetivamente, os
6 Mutipiqa 1 por d)¢ oboe wma oqzaio do quais ga em x € ej Bes & 0 pat
! de setas formado pores, ” *
34, Dé example de uma equnio deforma Ax? + Bay = Gy? + De Ey + F= 0, onde os ecient
AB,C,D,E € Fj todos nborlo, j ptio ijn 0 conunto vale
‘conicaSs — 9
235, Mose que owrifico de
0 parce asisots da hiésbole
3.36, Dada aequacio
emanstre que 9 nimero
‘ avaiante por rsasfo os tana, eto 650
Aad + By, Cyt Dex, FE HF
ue obtém de) efetnandoae ms rtago ou tana de eto, enth>
aan ac,
Demons, snd, que conforme A sein menor, mor ou igual a zero, 0 gxco de) & repectv
‘mente, uma elise ov um posto, uma hipétbole ou um par de reas concoreatss, uma parabola ou
te pas de vets paralels ou una nica zt,
3.6 DEFINICAO UNIFICADA DAS CONICAS (——
Exemplo, Dados uma reta d e um ponto F ndo pertencente a d, determinar 0 conjunto
dos pontos P do plano tas que
de.F)=ed Pa),
conde ¢ é um rimero positive
‘Solupfo, Como mostra a Fig. 3.27, introduzimos um sistema de coordenadas onde 0
cixo y coincide com a reta d e 0 elxo x 6 a perpendicular tragada de F & reta d. O ponto F
tem coordenadas (p, 0), onde P = d (Fd), Relativamente a este sistema, 0 conjunto de pontos
procurado é ceracterzado pela equao
V@=pF ae =ela,
aque 6 equivalente a
(8)? 19? ~ 2px t p=. o
—$——06 — GEOMETRIA ANALITICA,
0 grafico de (1), independentemente dot valores (positivos) de ¢ € p, & uma odnica no dege-
nerada (veja S07. 3.5). Se € < 1, of coeficiontes de x* ¢ y? sfo ambos positives ¢ a oni
caja equagio & (1), € una clips. Se e = 1, 0 coeficiente de x* ¢ zero © 0 grafico é uma pu.
‘bola. Por Gitmo, se @ > 1, os coeficientes de x* ey tém sina contririos e 0 grafica€ um
hipérbote.
Fig. 327
[Em vista dos resultados scima podemos unifcar a definigao de cOnica da segunte forma:
Dados uma reta 6 € um ponto F no pertencente ad, ¢ wm numero postive, chama-se
cbnica de direrrz 4, fooo F e excentrcidade e, 0 conjunto dos pontos P, do plano def
ido por d¢ F, tals que
4(P,F)=ed P,d).
A cbnica & uma elise, hipérbole ou pardbole, conforme 0 miimero e sej, respectivamente,
‘menor, maior ow igual a.
Exemplo, Equasio da cdnica (lips) de foco F (1,0), excentricidade 1/2. que tem por
ivetriz areta de equagox
‘Solupio. SejaP (x, ) um ponto da cOnica. Aplcando a definigfo unficada, temos
1
VED = te
Gay = twa,
aque éequvalentea
attgt=n
conicas - 27
que 6 a equagfo procurada, Observe que rescrevendo-se a dltima equagio assim
‘vemos que a cbniea &, de fato, uma elipse € que seu outto foro é Fy (—1, 0). V
Aretad’, de equagdo x=
Fig. 328
4, também uma ditetri da elise.
Exercicios
an,
238,
Deduzis uma equsio d cbica de foo F (2,0) com excenticiadee eta
be
4 acovica de foro F (0), excentedade
‘xenntiidade eee e dite = ~ ae, onde
Je 08 acSnia de foco F,(—€,0),(82 — GEOMETRIA ANALITICA
2.9, Demonste que ahipérbole
a cinica de fovo F (, 0), excnticidade
txsenroiade e = jae ducera = ~ ae, onde
3440, Demonetre ques purtbola
fe foeo F, (6.0).
fs coaoa de focoF (0
r
=.
4.1 SISTEMA DE COORDENADAS
Inicalmente nosso objetivo ¢ estabelecer uma corespondéncia biunivoca entre os pontos
do espago e as temas ordenadas (x, 7,2) de mimeros reais. Para isto, tomamos tes retas x,» ez
perpendiculares entre sie cancortentes no ponto O como mostra a Fig 4.12
Fie
Considerando © como oxigem, tomemos sobre x, ¥ ¢ 2 unidades iguais ¢ arbitremos em
‘cada uma um sentido postivo. Observe que os eixos ¥, 7 ¢ 7 definem trés planos cada um
‘munido de um sistema de coordenadss. Os eixos x e ¥, por exemplo, definem o plano hori
zontal x0y. Seja P um ponto qualquer do espago. Tragando-se por P perpendiculares a z © 20
plano horizontal xOy determinamos os pontos P, e Pp, veja Fig. 4.1b.O ponto P,, por sua
vex, determina nos eixos x ¢ ¥ o$ pontos P, o P,, veja Fig. 4.24. Sejam x,y € 2 as coordenadas
eP,, P, eP,. Ao ponto Passociaremos a tema (x,¥, 2).(90 — GEOMETAIA ANALITICA
osraco - 9
Para indicarmos que P tem coordenadas x, € 2 usaremos a notaggo.
Py.2).
Como 1 construgo que acabamos de descrever pode sr fita no sentido inveso, isto &,
partindose do temo ordenado determinar 0 ponto, estabelecemos uma correspondéncia blu
Ifvoca entre 0s pontos do espago e os temos ordenados de mimeros reais, como queriamos.
A Fig. 4.2 & uma simplificapfo da Fig, 42. Nela aparecem somente os elementos essencais
ina represontagiéo de P. Na Fig. 4.3, estdo zepresentados os pontos A (2, 3, 4), B (4, 2, 0),
CE 1,0,5),D 0, 4,1),£ (5,4, 0)e F(1,~1,— 1).
Exemplo, Uma sala tem 6m de langura por 8 m de comprimento ¢ 4m de altura. Esta:
bbelecer um sistema e dat as coordenadas dos seguintet pontos
1) dos oito cantos da sala;
») do ponto de interseco das diagonais do piso;
6) de um ponto situado a 2m de altura e sobre a vertical que contém a interseglo das
iagonsis do piso,
o
Figa2
‘Solupio. a) Embora tenhamos total liberdade para cleger 0 sistema de coordenadas, por
‘uma questao de simplicidade, nossa escolha deve recair sobre um que tenha um dos cantos da
sala como origem. Outra condigdo, que também simplificaré bastante as coordenadas, & que
‘as aesias da sala coincidem com os eixos do sistema. Um sistema que satisfar estas duas con:82 — GEOMETRIA ANALITICA
digdes est mostrado ne Fig. 4.4, Em relagdo a tal sistema temos as seguintes coordenadas
para os cantos da sala
2: 0,0,0),23(6,0, 0), 0366, 8,0), 04(0, 8,0), 0s(6,0, 4),
26(6, 8,4), Ox(0,8, 4),04(0,0,4),
>) Como o ponto D pertence a0 plano xy, sua tercelta coordenada é nula, isto €,2 = 0.
[As coordenadas x © y de D sio, respectivamente, 3 ¢ 4, como mostra a Fig. 4.5. Logo,
DG40).
Fig 4s
6) As duas primeimas coordenadas de P coincide com ss de D, pois P e D estfo numa
mesma vertical. A terceira coordenade de P é 2 porque P esti duas unidades acima do plano x»
Lop», P(3,4,2)
4h. Reprosatar gfamenis of sepsis pntor A, 3,2, BOO, 1, E12
/” B0O,-3,~5)E (0,0, 9 F ( 2,0,0.
{Reena wacamens
Pf py verse pron ponton A 2 1,3)69(6, 5,2:
8 Optoe cede pr ontord (,0,3),8.8, 5,13 6C (0.3.9.
Desaer¢rprenepftameste oun conto e pono
A alex yar 9 =0
\ Baliga): 207-3},
colar) =)
\ patina) x= 0),
capayiat ey
ospaco - 92
4. Bsc ma forma dos counts ABC... do Exe. 43,08 pont petecentes
1) am plano parelo ao plano 20) edoasuniadesseims det
> sume wea parle 90 exo. «que iteroeptsoplnoyOr no ponto(0, 2,3)
Um tangue de tase retangular tem, em metos, as sguintesdienses: baw $ X 6, ature 3. Dols
texjos do vohime do tanque so ocuprdos por igua. Na sperice superior de dgua formes ma
‘quens botha de ar. A bob et das paredes Je Sm de bse, eom
que edistincla «uma das pared: & 0 dobro da
‘stnein 4 outa. Estabeleer um sstema de cootcensdat, tendo corn orgem Um dor canoe ine
lores do tangue e como um dos panos de coordemadas a parede, de base 6s, is provina da
both, eda em relia ests aster, a coordenadss do panto code eenconta a both,
Anfesnoie=-tesalo.9
42 DISTANCIA ENTRE DOIS PONTOS (—
Sejam P(¥;, 91, 21) © Q(#2, Pa, #2) pontos do espago © P, © Op suas projegdes no
‘plano x07. Tragando-se por P o segmento PS paralelo 8 P,Q, obtemos o tlangulo retingulo
P5Q. A hipotenvsa PQ deste triingulo é dada por
VP +50 a)
Fig 46(94 = GEOMETRIA ANALITICA -
Como o quadrilitero S0,PpP & wt retangulo, temos que
SO = -4P @
eque
SP = OP = 2 — P+ 02-0 @
Altima igualdade foi obtida aplicando-se o teorema de Pitégoras a0 triingulo PHQ,. Subs
tituindose (2) e (3) em (1), obternos
Vea aF 402-4 GAP
Este ndmero, que € a medida da hipotenusn do triingulo PSQ, 6 chamado distinciaentie Pe Q
ce indieado por 4 (P, Q). Isto é, por definigio,
4P.)= VGH FOR HP
Exemplo. A distincia entre os pontos P(2,~ 1,0) eQ(— 3,4, 2)é
4, )=VC3- 2 ++ IF +Q-0F = VS.
A distancia entre o ponto A (x,y, z) ¢ 2 origem O (0,0, 0)€
4(0,Ay=V EEF
43, BSERA
Uma esfera de centro em € (Xp, ¥o, 9) € tao 7 > 0 6 0 conjunto de pontos P(x,¥,2)
do espago tais que
ae,
Como d (P, C) = V&— x5)" ¥ Yo)" *@— Zo)", temos que um ponto P(x, 2)
pertence i esfera de centro C'(xp,3o,49) #8107 se, esomente se,
VOHXF FO - HF FEE
sta igualdade equivalentea
(= xP HO 99)? +E —0)
2
te 6 chamada equopio cartesana da esfera de centro C(%p, Yo, Zo) € alo F Por exemplo,
‘na equagto da esfera de centro em (2, 1,—3)¢raio 3 é
2 +O DF +E H3F =9.GEOMETRIA
ANALITICA
GENESIO LIMA DOS REIS
Professor do Departamento de
Matematica da Universidade
Federal de Goits
Doutor, IMPA
VALDIR VILMAR DA SILVA
Professor do Departamento de
Matemtica da Universidade
Federal de Goi
Mestre, UFG
5! Reimpressio
Oc
enironsPREFACIO
A lida de se escrever este livro ocoreu por volta do tno de 1972, A proposta ere a de
‘obter um texto de Geometria Analitica adequado aos estudantes dos cursos de Matemitica
Fisica e Engenharia, reofm-ingressados na Universidade, isto ¢, cvja leitura pressupusesse
apenas conhecimentos bésicos de Algebra e Geometria Elementar 2 nivel colegal
De maneira intuitiva e geomética introduzimos a reta real no Cap. 1. Em Hinguagem
vetorial, apresentamos a Geometria Analtica no plano nos Caps. 2¢ 3, no espago, nos Caps.
4 5. No plano, iniciamos com sistemas de coordenadas ¢ conclusmos com cnicas. Alm des
aplicagdes geométrieas, damos virias apicacSes 4 Fisica, especialmente ae relacionadas com
rovimento de particulae resultantes de forgas. Para o estudante que esteja eursando Cileulo
Diferencial, indicamos também as solugbes com o emprego de derivadas, pare o cileulo de
velocidade e de tangentes, Na obtengio das formas candnicas das cSnicss utlizamos rotwgdo
« translagfo de eixos. No espago tridimensional (Caps. 4 ¢ 5) estudamas a reta, 0 plano e as
superficies quédricas na forma candnica. No Cap. 6, introduzimos a Geometria Analitica no
plano complexo. As vrias formas de equagies de curv (cartsianss, paramsétricas, complexas
« polares) do aqui reunidas, pare destacar as vantagens de umas ou de gutras, conforme a curva
{que se esteja estudando. No Cap. 7 apresentamos 0 espago de dimensdo quatto, Este capitulo
faz sentir 2 necessidade de uma teoria mais slida para o estudo de espagos de dimensdes si
periores e serve como uma transggo natural para um curso de Algebra Linear, Als, frizamos
Aue ao introduzir © Caculo Vetorial neste liv 0 fizemos com 0 propénito de enriquecer as
{écnicas usadas em Geometria Analitica, sem preocupagoes diretas com a Algebra Linear, Final
‘mente, o Cap. 8, além de sugestdes erespostas, contém comentarios das questBes proposes
Em nenhum momento tivemos a pretensio de exgotar o assunto, Pelo contririo, propo-
sitadamente, procuramos nos restrngir is idéias fundamentas ¢evitar excessos de nomenclature
{que poderiam desviar a atengao dos alunos. Acreditamos, assim, que todo 0 conteido do lio
pode ser abordado num curso semestral de quatro aula semanals.
Por fim, no poderiamos deixar de agradecer a todos os cojegas e estudantes que direta
ou indiretamente contribuiram para 2 elaboragdo deste livro. Antecipadamente, agradecemos
também aqueles que nos enviarem criticas constritivas.
Goitnia, novembro de 1983
Os autores.SUMARIO.
1. ARETA,1
1A, Nimeros iteuos, 1
2. Nimeres Racine, 1
13. NimerorImeiona, 3
18. Nimeror Resi, 4
15. Valor Absolut, 9
2. OPLANO,16
24, Sistema de Coondenada, 16
22. Distinci entre Dols Pontos, 17
23. Vetores no Plo, 18
28. Operates com Vetores, 21
25. ABliegdes, 22
25.1 Vetor Desiocamento, 23
25.2, Resultant, 25,
258.2, Ponto Medio, 27
255.4, Vetor Unto, 28
Froduto Esa e Angulo entre Vetors, 31
Projo de Vetars, 35
EquapdesParamétriat da Reta, 40
Eaquagoes Cartesian da Reta, 62
210, Anguosentre Rets, 46
2.11, Distinca de Um Ponto a Uma Reta, 47
212, Equagéer da Cueunfertaca, 49
3 CONICAS, 55
31. Flips, $8
32. Hiperboe, 60
33. Parola, 6
bal
as, 0 Geral do Servo Grau, 30
3b. Defiaigdo Unified das Conia, 5
4. OnsPACo, 89
4. Sitems de Coordenades, 89
42, Distncia centre Dots Ponts, 93
43) eaters, 9¢
44. Vetoes no Espo, 96_—_—
‘vi ~ SUMARIO
45, Produto Veto, 98
46. Produte Mito, 103
‘67, Equagdo do Pano, 107
‘SE, quandes Parmtcas do Mano, 12
49. Equages Paramdinca de Reta, 113
410, Interegzo de Panos, 117
411, Inenegfo de Retse Manos, 18
12, Interegio de Reta, 19
413, istineis de Um Ponto a Un Plano, 120,
{514, Distanen de Un Poate a Uma Reta 121
4215, Distincia entre Retr Revers, 122
5, QUADRICAS, 127
Si. Supeticies de Revalusio, 127
$2. Formas Candniae, 138
S33. Cumas no Espace, 151
6. NOMEROS COMPLEXOS E COORDENADAS POLARES, 162
a. Nimetor Commletos, 162
62. Geometta Anan no Pano Complex, 16S
63, Cootcesada Potares,170
G4. Curvirem Cootdenadas Poles, 175
2, OESPACO DE QUATRO DIMENSOES, 183,
TA Obspago RY, 185
72, ARotwem Re, 188
73. OMano.em Re, 187
14. OWiperpano em R*, 188
TS. tntenegbee de Vanedaes Lncares 189
116, Como Retsas Um Ponto de Lina Csina Tiidimensona! Fecha, 189
15, tor Que oFsquema de Sepfo Antesio# Funcions, 191
118. A Respete do Produto Vetonal, 191
8, SUGESTOES E RESPOSTAS, 195,
SLIOGRAFLA, 229,
A RETA
1.1 NOMEROS INTEIROS (———————_—
Os nimeros
041,23,
so chamados mimeros naturals. 0 simboto N seré usado para denotar o conjunto dos nimeros
naturais, Com o simbolo Z indicazemos 0 conjunto dos mimeros inteios, que 880:
=1,0,1,2,3,
(Os niimerosintetos podem ser convenientemente representados por pontos de uma rete,
como mostra a Fig. 1.
Fe
[Nesta figura o ponto O, chamado origem, foi escolhido arbitrariamente, O segmento 04
{de comprimento atbtrati, foi tomado como Unidade de comprimento e convencionamos re
presentar os ndmeros positivos por pontos & dirita de O ¢ os nimeros negativos por pontos &
fesquerda de O. Sempre que usarmos a reta com estas carateriticas, ito é, com uma origem,
‘uma unidade de comprimento © um sentido (todos arbitrrio) a indicaremos por R.
ee
1.2 NOMEROS RACIONAIS (————
(0s nimeros que podem ser escritos na forma
2.
a2 ~ GEOMETRIA ANALITICA
‘onde p € @ sfo intros ¢¢ #0, 20 chamados mimeros racionais. Como
4 3141 L
= banat = Topp 038-8 5
concluimos que 4, 3,141, 0,33... sfo todos nidmeros racionas. Em particular, os nimeros
inteiros sfo nimeros racionas.
‘Usando o sfmbolo Q para indicar oconjunto dos ndmeros racionais, podemos escrever:
A
uixe® pagezeq #0}
E p.gezea to}
(Os nimetos racionas tambsim podem ser representaios por pontos de uma rea. A sepuir
representaremos na retaR da Fig. 1.2 0 niimero racional 7/a
Fig 12
(0 processo consiste em tragar uma semi-eta qualquer, com origem em O, formando com
(OA um ingulo agudo, e mela marcar p € 4, vilizando-se uma unidade de comprimenso qual:
Gquee, Tragandose pelo ponto correspondente a p uma reta paralele & retadeterminada pelo
onto Ae 0 ponto correspondente a 4, onde esta reta interceptar a reta R temos 0 ponto
orrespondente a0 nimero p/a. Se 0 nimero p/q for negativo, — p/a serd positivo e, usando 0
‘processo anterior, podemos marcar sobre a reta R o niimero ~p/a; tomandovse seu simétrico
fem relagdo A origem O temos 0 ponto sobre R correspondente 37/4.
=3)5 4 3/8977 R
Fe13
ARETA~ 3
A Fig. 1.3 mostra os ndmeros
representados por pontos na rela
1.3 NUMEROS IRRACIONAIS (—
© comprimento da diagonal de um quadrado, cujo lado mede uma unidade, é um nimero
que pode ser marcado na reta R, como mostia 4 Fig. 14. Pelo teorema de Pitgoas, este
rndmero €/°2. A seguir vamos mostrar que v/2 no é um niimero racional. A prova consist
‘em supor que V2 seja racionale a partir dai obter uma contradigzo.
a R
Wie
Fata
Se ¢ racional, ento existe uma fragao p/q, com p eq inteiros, tal que
P
vi-e,
sendo p64 primos entre si, Temos, nt:
Pp 2 mp
=F on Ut =r’
ame
Logo, P? 6 pare, portant, p também € par (vejao exerccio 1.3). Consequentemente, podemos
‘eserever p= 2k sendo k inteiro. Temos, entto:
2b! = 2a? on a? = 28.
Asim, vemos que @? também é pate, por consequine, ¢& pa. Resulta que Pe @ so ambos
pues, © que conttadz a hipbtese dz que P e a sfo primos ente si. Esta contaio sugiv
Por se supor v2 racional. Logo, 2 no ¢ racional. Nimeros como este, ndo-rionas, 0
chamados iracionas
‘A parti do nimero iracional V2. podemos cnstuir ums infinidae de mimeros is
cionais. Com efeto, qualquer que sje 0 mimeo into #, nBomulo, m2 ey/2/m sto
miimeros iracionais, como falimente podemes masta= GEOMETRIA ANALITICA
Realmente, para algun nV ou VT fosse racional deverfaos “e:
nVI-2 oy V2 oP
VI-E oy V2 28
sendo p eq inteiros. Se a primeira igualdade acima for verdadeira também o é
vz
2
ng
smas esta iguldade dz que VF 6 um nimeroraconal, 0 que ¢ flv, Igualmente,
v2 LP
7g
também néo pode ser, pois terfaos
~
vi-"
Assim, J dispomos de sequéncias infinitas de nmeros irracionas, a saber:
ss ~3V2 , -2V2,, -V7, 2V2, V7,
»-V¥B, -V2I2, -V7, V2, V2/2, V7I3,
Na primeira sequéncia figuram nimeros irrecionais arbitrariamente grandes, enquanto que
na segunda temos niimeros iracionaisarbitrariamente pequenos.
‘Outros exemplos clssicos de siimeros irracionais sfo: 0 » da Geometsia Element
rndmero ¢, base dos logaritmos neperianos;./Z, V6 , VF etc. Em ger, se um némero natu
nfo 6 um quadrado perfeito, suas rafves quadradas so nimeros iracionais. O mesmo argumen:
to, usado para mostrar que ny € iracional, prova a seguinteafirmagto:
© produto de um niémero racional nfo-nulo por um irrcional é um niémero irracional
(veja o Exere, 1.4)
“1 NOMEROS REAIS
© canjunto de todos o¢ nimeros, acinmss ©
ros ais indicado por
‘Vimos que a cada nimero rcional podemos fazer cortesponder um ponto sobre ret
sta comespondéncia pode ser feta usando apenas a régua eo compass, pelo proceso des
eritoanterioment, na Fig 12. Vimos também como mazear um ponto ma eta correspondente
‘20 ntimero irracional V7, A Fig. 1.5 mostra como marcar na reta R 0 ponto correspondente a0
rnimero V/3. Ponto tbie arta R,comespondentes 108 nimeros da sequéncia 20/232
V7, - ov dh seqisncia VE /2,V2 3, 72/4, podem facimente ser marcados 4
ir do ponto corespondente a V2 Todavia, nfo dispomos de uma construgfogeomstrica
Toe nos pexmita marar sobre R pontos coneapondents acs nimeros racial ¢ © outos
acionais, & chamado conjunto dos niime-
ARETA— 5
€ nem de argumentos que nos possbilitem a provar que tais pontos existem. Isto se dé porque
8 rigor; ndo definimos némero irracional. A definigdo de niimero irsacional, bem como sua
construglo, em geral, € apresentada nos livros de Andlise Matemética. Pera os propdsitos da
Geometria Analiic, é suiciente 0 segunte resultado:
A cada ponto da retaR corresponde um inico nimero (nacional ou iracional,
gu admiizes smo postlad. Os nmeroy, cj existncn€ grande por en posto,
‘fo chamados ndmeros reais. " *
7 7 7 T Vivi? 7
Figs
Para simplificagdo de linguagem, 2s vezes, nfo faremos distingdo entre nimero real ¢ 6
Ponto que o representa na rete R, e designaremos o conjunto das nimeros reais também por R
Intuitivamente pensamos que a reta é “continua”, nfo tem “furos” ou “lta de pontos". Esta
fdéia levada para os nimeros reais nos dé uma nosio de como é o conjunto R dos mimeros
‘reais, Ela nos leva a induzir, de modo natural, uma relagio de ordem no conjunto R dos ni
‘meros reals, da seguinte maneira
3 Ts
Fig 16
Dizemos que a & um nimero menor que b se ns rota Ra esté detquerda de b. Indicamos
{sto asim
acd,
‘A notagdo a < b significa que « é um mimero que estd.d exquerda de ou 0 proprio b. Util
‘ase também a notagdo b >a sigificando o mesmo que a 0Ytae
yy
{6 denominado a projeo de u sobre
‘Por exemplo, a proj do yetor u = (2,1) sobre v= (4, 1)¢
w= O21) (4,=1) -1a,-
py PED = TD
‘ortano - 37
Exemplo,) Verifcar que o tiingulo eujos vérces G0 A (3 3), (0, 1) eC(1, 6) éreha
glo em.
1b) Caleular a projegdo do cateto AB sobre a upotenusa BC.
6) Determinat 0 pé da alture do triinguloreltiva 80 vétice A
Solupfo, a) E suficiente veificar que
Ab Ae=0.
2,3), emos
AB ACH (-3)+-2)4(-2)-3=0,
b) A projesdo do cateto AB sobre ahipotenusa BC é 0 modulo do vetor
PB,
Sendo fit = 0,2) 2f= (1,5) temo.
1B BR Fe Bay Ma,s
FAA OM 3g OEE)
Logo, a projegdo do cateto AB sobre a ipotenusa BC
Bi)
we 5 Vm
6) Seja Py) 0 pé da slura relative ao vértice A. Eatto,
Donde
Exemplo, Caleule 0 éngulo entre w+» eu ~ v, sabendvse que [lull = ¥/3, Ibll = Le
(© angulo entre we » 630°.| 230 ~ GEOMETRIA ANALITICA
‘Solupio, Soja 0 ingulo entre u + ¥eu— v. Entfo,
Wt) ww
i” Teme
Para caloular iu + oe ll — vl, procedemos asim:
Wet ot (aby ety) ut Dae ve P+ I a
Mas
. 3
+ v= fel vl cos 30° = V3 +
Logo,
peatred
wo? ea4a-d
Portnto,
dwt a7,
Procedendo da mesa forma encontramos
tule
Portano,
2 7
OT
wT
o=ncon 247,
Observe que u + ¥u — v so as diagonals do paralelogramo definido pelos etores ue».
‘oPLaNo ~ 39
Exerofcios
231, Sefumu = 2,4)e7="— 3,5). Determine
2) 0 produto exalar dew por
5) ednguloeres r
3m
232 «) Dado 0 veioe
2) age ums gua repreverasdo dos eres, 8,
(2,2) > pespentatees
Ge Die mote que on vores v= (= 9,5) €
233. 4) Enconte um vetor de sdlo 5 perpencular ao stor (2, —1)
2) Determine o valor dex para que eto (2,27 ~ 1) sj perpendialr 20 vetor (6,4
2.34, Dado o tigate con vires sf04 (1,1, 8 (6, 0)€C (3,0, determine
2) singin, Be,
2) as proeges dosiados AC © BC abe odo AB,
1) ope ltrs itive so vei C:
(0 aren do ogi ABC;
6) almerego da iets dongs ® com ode AC.
2.36, Determine a altuna (lata 40 ado AD) o pralelaprmo co Witce si A (1,0), 29,048,3)
edi,
2.3%, Caleule ates do os vices sf of pontos més dor ador do quad wre ABCD,
send a1, “DEG. 3) 2207.0)
2.37, Calealea rea do paastognmo defi peas vtorsu = (— 2,3) ¢¥ = (5,2.
238, Vertue qe ot pontos (2,9), 8 (2,6) €C(S, 6) fo os rte em tingle rtingulo.
239, Sejau = (3, 1. Determine as enodeoadas de Yetorr, de milo 2, gue fae com w um ngito
ae30"
240, sero o vtar (7,
soveter (I, D.
21, Samu ov ytoreuntiros¢ pependicubes,w =u 4 bre 2
4) Init:
Dyers
©) Copia entre w o2,
242, Sem ue vetoes dition Monte gue, + » 6 perpendicular 91 — »,
‘sore sobre quadrlteoscoresponde este reste?
243, Sejamey = (1,0,¢, =(0, ew = (2,9). Most gue
°
) como soma de dolsvetones um dos qué psec o auto & perpendicular
+ by, Cau
dnqulo enw ey 6
24S, Sout vs = 6
©) weve Maes e) 2
246, SeP2 = (2.1),u= (4,2) bl =6, determine,
247, Demonste que todo ingulo nsrto em uma somiezeuneréacis eto. Sugeno, Demonste que os
vetores PA e PB, da Fig 2.21 so perpendicular)L
c\
! \
wes
248, Selamu ev voor nfomslos Domonste guew é perpendiclara» —P3,
2.8 EQUAGOES PARAMETRICAS DA RETA (———)
Seja ¥ = (@, b) um vetor nfo-nulo e A (55 %9) um ponto do plano. De Ceometria Ee
smentar sibemos que existe uma tnicareta cont a diregdo de » e que contém A. Dizer que 7
‘tem a mesma diego de» significa que dois pontos qualsquer de rdetesminam um vetor com
mesma diego dev
Va
Assim, um pontoP (x9) pertence dra”,
Fig 222
somente se,
abt,
‘para algom niimero real Ou, em termos de coordenadas,
= x5,9 Yo) = (tf),
‘oLaNo — 41
Esta equago ¢ equivalente ao sistema de equagtes
a+ Bt,
chamadas equapSes paramétrion der
Exemplo.
xeltar
yar
so equagdes paraméiicas da tar que passa pelo ponto (1,2)¢ tem a diego do vetor(2,~3),
Isto sigifice que para cada valor do pardmetro £0 pont.
+m,2-3)
lenge deta e tabi que todo ponto der € ds forma (1+ 21,2), paragon aor
Exemplo, Uma partcula esté animada de um movimento tal, que no instante ¢ ela se
encontra no ponte
&)
= 2+ 34,1440),
4) Determinar sua posigio nos instantes = 0,1 = ef =2,
2) Determinaro instante no qual a partécula atinge 0 ponto (11, 13).
<) A parteula pasa pelo ponto (5,6)?
4) Descrever sua trajetéria.
¢@) Determinar sua velocidade no instante f
‘Solupio. a) Como a posedo da parfoula¢ dada em fungzo do tempo por
@y)
+3144,
‘sus poses nos instantes ¢= 0,¢ = 1 e
2 sto, espectivamente,
(9)=@+30,1+40)=(, 1),
G9=O+31,1+41)= 6,5),
@»)=@432)1+4.2)= 9).
+) Basta determinar de modo que
243,144)
1,13,
24311
+413,
‘Logo, # = 3, ois ambas as equag6esacima admitem esta solugdo.42 — GEOMETRIA ANALITICA
6) Para que a particula passe pelo ponto (5, 6)& necessrio que para algum valor de ¢
se tenha
243,14 4)=6,5,
‘0 que nfo ovorre pois asequagées
2hees
1+a=6
‘so incompativeis, isto 6, nfo admiter solugto comum,
2) A equagto
(eye 243,144)
equialente x
pile
que sio oquaydes paraméteess da zeta paraiela a0 vetor (3, 4) e que contém o ponto (2,1)
Logo, esta reta é da tajet6ria da particu,
@) Vamos determinar velocidade v da partfcula no instante fp. Se no instante fa par.
‘cala se enconira em Py (2 +My, 1 + fq), 6 no instante se encontraem P(2-+ 3,1 + 4"),
‘owetor deslocamento no intervalo de tempo dt =! —1, €
PP = (24 3,1 + 4) (24 Soy M+ alg) =~ 15)3, 4) = At, 4).
‘Logo, pla defini de velocidad, temos
=@.4.
Como a velocidade, no instante f,,independe de fy, coneluimos que a paticula tem velocidade
constant. Observe que o nimero
Imi JIE
expres a velocidad escalar da particula,
2.9 EQUAGOES CARTESIANAS DA RETA. el
Vamos, na Sep. 2.8, qoe a equapiesparaméivias de uma rta paralela a veto foto
‘y= (@,B)e que contém 0 ponto (5,9) so dads por
xeaytat
youtot.
oFtano — 42
Podemos elimi o panes ¢ desta equates efetuando over
tfetando a8 wpies oper: mutt
-cando a primeira equagdo por e a segunda por 4, encontramos: ‘
be=br, + bat o
ay = 9 + abt, ®
subraindo (1) de (2), temos
ay ~ br = ay, — br
Obsnenos gue o segndo meni dts eqn & constant, Chama
con Jom en
dec, obtemos a equagio omens
ay-br=e
‘que ¢ chamada equapio cartesions da retar.
Se a primeira coordenada do vetor » = (a,b) 2e70, isto 6,@ =
como mostra a Fig. 2.234, e sua equayo cartesian teduz-se a x
Fé paraela 30 exo 9
or)
@
ig 223
‘Sea 0, podemos dividir a equaeto cartesian de r pore obtermos
votes t
Fazendo-e, nesta equacdo, ba = me cle = k, temos
yome th,Ce
44 — GEOMETRIA ANALITICA
‘Come se ve na Fig. 2.230,
conde 6 & 0 dngulo que F faz com o elxo x, O nimero m & chamado decividade de 7. A constan
tek & a oxdenads do ponto de intersegio de 7 com 0 cixo » pols (0, A) saisfaz a equapio
yometk,
Resumindo, demonstranos o seguinte
Se € uma reta paralela ao ete y, sa equapo carexina é da forma
se ro paralele ao ixo y, sua equapfo € da forma
yams tk,
onde m € 2 tangente do éngulo que faz como ix x.
‘Observe que o vetor (I,m) paralelo a eta” de equassoy = mx + K, De fat, como
(1, 6 mtltiplo de (@, 6), conteqientemente tam também a diregdo der.
‘Exemplo, Determinar as equates paramétrica ¢ cartesiana da retar definida pelos pon-
tos(, )e(2,),
‘Solupto, Como ss abscisas dos dois pontos dados so diferentes a eta, por els definids,
‘no potalela 20 eixo 7. Logo, sua equagao cartesian ¢ da forma
yemrtk, o
‘Para determinar m e substituimos os pontos (1,5) ¢ (2, 7)em (I) ¢ obtemos
Sa mtk
T= Im+k.
Resolvendo-se este sistema encontramos
e k=3,
Logo, a equa¢io procurada &
yore.
.quagbespararétsicas de 7, tomamos 0 ponto (¥,,¥,) camo endo (1, 3)
€9= (2,7) -(1,5)= (1,2) obtemos
‘optano ~ 45
ise
yesty, °
‘Uma mesma reta pode ser representada por pares de equates paramétricas diferentes.
De fato, depende da escolha do ponto (x...) e do vetor » = (a,b). Por exemplo, a reta do
‘exemplo anterior pode ser representada também pels equagDes
a
Embora o sistema (1) sja diferente do sistema (IT), eles sdo equivalents. Ito significa que
quando £ varia sobre 0 conjunto dos nimeros reais © conjunto de pontos dados por (I) ex
tamente 0 conjunto de pontot dados por (1).
‘Demonstramos anteriomnente que Loda sa tem uma equagio da forma
bx ay
‘onde (2, 8) € um vetor parle ar. Fazendowe A= b, B= -2 eC
, podemos escrever
' equagto de r assim
Ax + By +
0. a
Observe que o vetor (A,B) é perpendicular & rear, pols
(4,8) (@,)
4) + (a,b) = ab — ab = 0,
© (@,)é parakeo ar,
‘A reciproca também é verdadeir, isto €, toda equapzo da forma
0 o
‘tem como grfico uma reta, Realmente, se (g,%4) um ponto tal que
Axt By +
Axy + Big + C=, o
Pe 2m46 = GEOMETRIA ANALITICA
subtraindo-s (2) de (1) encontramos
A (r=) + BO ~¥q) = 0.
#(5~ X59 -Yoh
Interretandose ete rst como 0 produto esaar dos vetors (A, 8) 8(& ~ 9.9 = Yo
ae gure conjuntoslugto de (I 6 constdo de todos ox pants x») fas que osvetores
eee e LB) ao perendialics Lo sige que ogi de i) éa eta que
Conca 92he tema dmgio doctor (— 4).
2.10 ANGULOS ENTRE RETAS (———
Exemplo, Determinar 0 menor éos ngulos entre as reas 5, cujas equaybes #0, 1
pectivamente,
yem-deya-xt4.
‘Solugdo, © vetor (1, 2) tem a diego de r, assim como o vetor (1, ~ 1) tem a diresfo
des, Veja a Fig. 225.
(0 ingulo a entre os vetores (1, 2) ¢ (1, ~ 1) € um dos éngulos entre as retas 7 5, Bfe-
‘twando-se a5 contas, encontramos
vO
‘optano ~ 47
Como cosa < 0, eneontramos o éngulo maior entre as duas reas. O tngulo menor entre res
4 evidentemente, # ~ a, cujo coseno &
vio
“Db
ait,
eos (7 —a)=
2.11 DISTANCIA DE UM PONTO A UMA RETA (= a
A distincia do ponto P (Xp, ¥p) 4 rea, de equagfo y = mx + k, & definida como sendo
a distincia de P a A, onde A (91) €0 pf de perpendicular baiada de P ur. (Veja a Fig,
2.260,
Indicandowe pord (1) distinc de Par, temos
4 Pr) = PAIL
‘Como o vetor (1, m) tem a diregio da reta r, os vetores PA = (x, — X5,9: - Yq) €(—m, 1)
‘aa mesma ditelo. Logo, existe um mime eal al be
Phat(—m,))
®, portanto,
4 @,)= HPAI Mem, I= WV eT
esta forma, d (P, ) estar determinada quando conhecermot f. A seguir, faremos 0 edlculo
det. De
P= 01 = 6195 ~¥0)
cobtemes
ax, tm
Yi=Io th
Como (1,21) pertence& retar, deve valer
Yo ttm mx, — emi) +k,—<—<—<— ——
0 — GEOMETRIA ANALITICA
donde
Esta formula também pode ser obtida da Fig. 2.26 usando 2 semethanga dos tiingulos
dhachorados.
© o
d _ bmx th - 96)
1) Vtem
Se a equasio de 7 & da forma x = ca formula deduzida acima no we aplica, Neste e350, &
istancin de. P(x, Yo) 87 6 dada pord(P,r) = Je~xy\_ A formula enunctada no Exerc, 2.58
aplicese a todos 0s esos.
‘OFLAN — 49
2.2 EQUAGOES DA CIRCUNFERENCIA (=
Na Fig. 2.27 representamos uma elrcunters
inde centro C(x.) @ a0”.
Fg 227
Seja P(x, ») um ponto qualquer da crcunfe
eC, onde d (x, +1,y,). Endo,
1 oda oa pk wet
ea
iehuiea
Como CB = (a ~ xy. ~¥g).CA = €,0) ¢ ICE = ICAI =, temos
Provedendo-se de maneira andloga com os vetores CP e CB, onde B é 0 ponto (%y.¥, +7),
f tendose em conta que 0 coseno do ingulo 8, formado pot estes vetores, é igual 20 sono do
‘ngulo , obtemos
Y Edy tr sent
Reciprocamente, se um ponto P(x, 3) satisfax as equagses
enti P (x,y) pertence circunferéncia, pois
VORP EO Ie = VP cok FFP san? F
cpt roostey ay, +reent,
4@, 0
Asequayoes
xx) treat
erent
So chamadas equapSes paramérrias da creunferéncia de centro C (%,q) 1ai0.a
50 — GEOMETRIA ANALITICA
Como no caso da reta, eliminando-se # nas equagOes paramétrcas, obtemos 2 equ;
cartedana da cizcunfeacia, Aqui procedemos assim: das equaGOes paramétricas obteros
(xP =P cot
OH) =r sen? e,
dat,
HF +O oP =P,
aque és equsplo cartesana da ccunferénca de contzo(ry,%0) 07
Exemplo, Excrever uma equagio cartesiana da cireunferéneia definida pelos pontos
AG, 0,80, eCQ2,3).
Solupio. A equagao procurada é ds forma
(=a) +O —90) =P,
que também pode sr eserita assim
Bayt otye det oy)
Fazendose
= 2g = 8 x5 +95 —
obtemeos
xf tyt bart ty temo,
que € outta forma de se escrever a equagso cartesian da circunferéncia.
Esta dltima equagio deve ser veriicada pelas coordenadas de eada um dos pontos ,
© C. Substituindorse, pots, at coordenadas detes pontas nesta equapfo, obteros o stem
a+ b+e=- 2
a-mbte=- 5
wt Bee>— 13,
uj solugao &
a=-13, b= e c= i0.
Loge,
ety arty 410-0,
6 aequacto procurada.
Por outro lado, endo
a=- 2%, b= Dy ecb HB
|
‘OPLANo - 51
seguese que
3
=F Yo
|
z
13)" 1) _ 65
(a eos) 8
‘Observe que as equaySes paramétsics desta circunferéneis 580
Exemplo. Descrever a trajetria de uma particulaanimada de um movimento tal, que no
instante # ela se encontra no ponto
(2,9) = (e083 1,200 30),
ve,
Fig. 228
‘Solupfo. A igualéade dada pode set desdobrada em
cos at
senze ye zens,
2eows52 ~ GEOMETRIA ANALITICA
onde s
-Comparando
x= 2eoss
y= 2sens
‘com a8 equagoes paramétricas de circunferéneia de centro (x5, %Q) € rio F, eonaimas que a
‘uajetia da partfula¢ a cizcunferéncia de centro na origem e aio 2
Observe que s = 3¢ € 0 angulo descrito pela particu no tempo f. O numero 3 é a veloc
| dade angular da paticala. Observe, anda, que 0 vetor
4 9@)= C6 sen 34, 6 00831)
« ¢perpendica 20 velar OP = (200831, 25 31), pois (0) = OP = 0, Usados defn de
«) telodnd'e» sonar de drain podemos mostar gue #0) €cualamete, a wlcsae
* Uapartcla notte
Eyercfcios
2) conéme: I
2) oat os pontosA (3,2) eB 3,1).
(3 Dados 0s vototes u = (1, $) © 7 = (4, 1, escreva as equagies paraméicas carteslanas das retes que
é conté s gonad peralelogeano defini poru
251, a) Moste gue
sat
pals
so equybes purus da cete defini eos pontor A (3,76 8,2
1) Que vitesse deve sri afparmmobter on pomtonA ©?
2) Que aloe dao sports snie eB
1) Loraine arta os patos para suas > Le < 0.
252. Enero at equagdespaamctries data qu conf 0 ponte (1, 2)¢ faz som aetay = 2 + 4am
- inguto de 60°.
"96 Stay
x se tem
| "
Ro 36 bade 0 pont 42,2, ace © vetr AB, onde PE 0 th perpetrate ty =
Oh 6 pees
ps 38 Devine nen nty = 2 =I com i etn peln poms, 260.0.
Gh Arse: patos pont PC, 1) eu tr dquo = 3x ~ Serer egg a tgp cote
canteen 2
ecco:
2) Speen Str
orLano ~ 52
Dyatyt Ladex=1n3ny 22656
258, Moste que a distinc do pomto U,yq) Arete + By + C= OE dads por
lag + Byo + C1
a
29, Nome dr ca be pos,
rasa
1 (RA Bem co io as
1
’
: 30 G4 .
\ | Fig 229
(PGA Detemine a dntinci cate aes 28 — y= 6022 y= 1
| “262 sears ums equagdo ds creanfencla que cont of poatos de intesZo da sets y= =
I youtteye aes 3
| "2a, rserevs as eaedespramtricns das eines euconferdaci:
eee tao
dyes y ary 2-0;
arse
| Dey ky
264, Dedaza uma equi da ccunfertcia de conto na crigem tangent ia 3x — Ay + 200.
\ 265, Determine uma equaggo da cicunertaca tangate Slay = x € Y = —x non pont 3,3) ©
; 3m
2.66, Determine
ponte ma csuneacs do (1,2 tl 3 qu seine dos gona
A (6,6) €8 (2, 10), nm
2.67. a) Determine stra da reunfernciae
Bayar ay 4 T20
\ Ty br at 900,
ausgdocartsiana da eta que cont corde comm is cucunréacis do ten—— —$—$
4 — GEOMETRIA ANALITICA
268. «) Uma parca percome rts dfn pelos pontos A (1,2) © 8.3, ~ 1 com velocidad cons
ove bondo-se que ao insane f= 0» particu s encoatm em A e que om f= 2 8 encontr
tm, determina sa poo no fstante
1) Er que instante patios w enconta ais prima do pontoC (4, ~ 27
2.68, Num detrminad stant a pores de dus partienlas Pe so das, xpecivamente, por
demisneare,
oo.
Blass hour?
2:70, Um mével M, pate do ponto A (0,4) coma vladéade y= (1, ~ 1) na meso instante tm ave ue
(Mire pute de (0 0), ween com vencade constant. Qual deve a= a veociade de A
pare que «Mf, se ehoquer uma uniade de tempo depo?
12:71, Un prtcua et anid de am movment a, que Wo instante eae cnconts 9 ponto
GHC 4 2e0nt.2+ 2
4) Devorover ulti.
1 Vea ques veloceade no tmstante &
ry=(- Pen, 26050
2:72, Exreva as equgiesperamércas da ingen ctor
pa ygs rine
120 pono (#91)
2.78, Attaeti de uma parila & dada por
xed+ 2eott
pete Dnt,
‘Deteie 0 menor valor de # part o qua partials encofe agua snes dos Pontos (0,4)
ead.)
27h Sein ro dns eas aj equates so Ax + By = C
1) Mestre que, qualquer ave it
cart By C=O.
Axt By SCH RAE + BY TE )=O w
‘a equagio de ama rete que contim interest der
iy seat rm Ay #84, moe que par
1 asta dada por) 005 isersies Jos ngs
CONICAS
3.4 ELIPSE CL
a
ang Med pnts Fe Fs eum tiene 9,0 conjnto do poner Po plano
AeA +d eR,
‘ chamado clipse de focos Fe Fe eixo maior’.
OQ o
Peat
Graficamente podemos obter um ponto da elipse fazend
wait (0 da elipse fazendo-se a seguinte construeso: cen
‘zm compan emu ot fsn com aur gal (¢ <7) tngamot wm ro,
08, centramos no outro foco e com abertura igual ar ~ 5 tacamos 0 arco Cy. A interseg8o
de CeC, €umponto da lips. Veja a Fig. 3.
Utliando-se esta construgéo podemos obter tant
2 obtertantos pontos daelipse quantos desejarmos.
Ligandoe estes pontos obtemos a represontagio grifia da clipe (Fig. 3.2).Fe22
ose 6 =F aE, RY 004 pone 2
0s pont Ay € A foram abies tomand : cn
oman Seley dnshaonlontsicesdaatpe Obes go itn nt
eo some ce qu o sponta BD & perpen’ AA 070%
Onley Doda BB,
100 nero Se Adis rg uma eli sando um lo complet de bacante€ oi
sre Te deepen ss pnor on) eae wn des ee 0 papel Se
Fn poate nos pre pots 0 Hp, antenke ex00.
——
Fig 33
situagio particular em que seu centro
‘A seguir, vamos deduzir uma equepo da clipse na situagdo p ro
coincide coma orgem do sistema © 08 foc06 estdo sobre os eixos eoordenados. Temos do
‘easos, conforme iustra a Fig. 34.
Acasa
©
Fig. 34
cOnIcaS ~ 57
Quando 0: focos esto sobre o eixo x, temos
d2,F+dP,F)
onde P (x,y) € um ponto qualquer da slips,
Para maior simplicidade nas contas, estamos indicando o eixo maior por 2¢e a distancia
focal d (Fs, F) por 2c. Com esta notagHo, em termos das coordenadss de Fy, Fe P, tes
VOTE TF + VEU TP =m
As,4),
VET TH = 0-H
Flevandorse ambos 0s membros desta equagio ao quadradoe simpliticando o resultado, obtemos
xe =a PF
"Novamente,elevando-se esta equagqo a0 quadrado e simplificando o resultado, obtemos
@-
*)xt tay? =a (ee, o
Na Fig. 3.44, por definigZo do ponto 8, temos
1B,F=2ed(0,F)
Logo, do triingulo OBF, deduzimos que a? ~ et = b?
os
nes
| Inodsndow et valorem (1), obamos
Wx? + ty? mab?
que é 2equagio da clips————_————
‘8 — GEOMETRIA ANALITICA,
Observapdo. Na verdade, demonstramos apenas que um ponto P(x, ») que saisfaz
equagto
VOTRE + VR
também stisfag a equagio
‘Seguindo os passos da demonstrgio apresentada, na-sentido inverso, pode-se mostrar que
todo ponto P(x, ») que satisfaz (2) também saisiz (1). Assim, as Eqs. (1) ¢ (2) s¥0 equiv
lentes. (2) €, de fato, uma equagto ds elise
‘Quando os focos da elipse estto sobre 0 exo y, como na Fig. 2.4, sua equagzo &
também,
Sendo agora 2b 0 seu eixo maior, Neste caso 0 vértice A 6 tal que d(F, A) = b 2, portanto,
a (Fig. 3.6),
vale bY
4 Sea > 08 foc0s da elipse esto no eixo x & to F,(—c, 0) ¢ F (6, 0),onde c= Va" =F"
Sea < B 08 £0708 da lipseestdo no eixoy aio F (0,~ che F(0,e), onde cm 6 — a
Exemplo, 9x? + 492 = 36, que também pode se esrita assim
yw
comicas 59
soa equate dale de vent
As2,0),4.2,0),800,3),8:00,-3)
focos
F(0./5)¢F.(0,-V5). (Veja a Fy. 3.)
Em pr oquyto-de-ams lip & do wpundo gu. Quando os vrices da lips ao
{estfo sobre of eixos do sistema de coordenadas, além dos termos em x* ¢ »? a equagfo apre-
Senta também termos em x9, €y
Exemplo. Equssfo da clips exjosfocor sfo Fy (~ 3, 0) ¢ F(0, 4) 0 eto maior 7
3.)
5 |
F va
F,
»
Fg.37
Solugio. Sei P(x, 3) um ponto da elipe. Etho, por definigso,
4@,H+d@,F)=7
VETS TF + VETO
Na verdade 6 obtivemos ums equagdo da eipse. Contudo, vamos transformat a equagio cima
«fim de elimina os radieais que nelafiguram. Transpondo 0 termo
V+ 4
para o segundo membro. elevando a equagio resultante ao quadrado, obtemos
9438 409-4) -14VF FO
1
Gta ty(60 — GEOMETRIA ANALITICA,
ue pode ser simplifies eexrita assim
Bet ay—28 = WTP
Hievandose ambos 0: membros desta equagfo 20 quadrado ¢ simplifcando o resultado, obte-
‘os, finalmente,
40x? + 33y? — 24x + 168 — 168) — 200-0,
‘que nfo contém radicaise¢ do segundo grav
32 HIPERBOLE (—
Dados dois pontos Fy e Fe um mimero + < d (F;, F), 0 conjunto dos pontos F do
plano tals que
HEP) ~d,, Par
€ chamado hipérbole de focos Fy © Fe eixo 7
©
Fe 38
Groficamente, para se obter um ponto da hipésbole & suficente centrar © compasso em
lum dos focos e com abertura s tragar um arco C; depois, centrar no outro foco e com abertura
5 +7 tragas 0 arco Cy. A intersegdo de Ce Cy € um ponto da hipésbole, Unindo-se 0s pontos,
assim obtidos temnos 0 tragado da hipérbole
Fig. 39
conicas - 61
Os pontos Ai ¢ A, chainados wérices da hipérbole, foram obtidos tomandose
(dF, F) —n)/2. Observe que d (44, A)=r e quese s<(d (F., F) —r/2 osarcos Ce Cy no
Se interceptam. Da construsio,& ficl ver que a hipérbole & composta de dois ramos e simétrica
em relapfo a reta que contém os focose em relapGo A medatriz do segmento FF.
Com 0 objetivo de obter uma equagio mais simples para a hipérbole, vamos eleger um
sistema de coordenadas onde um dos eixos contém os focos e a origem seja 0 ponto médio do
segmento FF. Como para aelipe, temos, também, dois casos.
© o
Fig 310
Quando 0s focos esto sobre 0 eixo x, temos
WOF)-d@FI=4 4,4.)
onde P (x, ») é um ponto qualquer da hipérbole. Como mostra a Fig. 3.107, estamos chemando
a distincia focal d (Fy, F) de 2c e a distancia entre os vértices de 22, Logo,
VP TH - VE Fy =m
VORP TY -V EOF TF
Depois de eliminarmos os radicals de (1), podemos escrevéda assim
2 a
(2a) aly ate
Fuzendose62 — GEOMETRIA ANALITICA
obtemos
bax —aty? 0B?
que & equivalente a (1) ¢, portanto, é uma equaydo da hipérbole.
(Quando os focos da hipérbele estfo sobre 0 cixo y, como na Fig. 3.10b, sua equagao é
BO
onde 2b 6 a distancia entre os vertices #6 tal que
up
‘Mesmo quando 0s focos da hipérbole no estio sobre os eixos, ou nfo sdo simétrieos em re
laglo A origem, sua equaglo é também do segundo grau. Por exemplo, uma equapio da hi
pétbole de focos Fy (2, 1)e (1,3) exo 2€
20x? + 48x ~ Téx + 249
came o leitor pode verficat.
[Exemplo. Determine condigSes tobre a, b © m pare que a reta y= me intercepte 3
hipértote
‘Solupfo. Suponhames que (*9, Yo) jt um ponto da intersect da reta cum a hipérbote.
Veja a Fig. 3.110
nto, deveros ter
Destas duas equas6es, obtemos
‘cONICAS — 62
Para que %. tenha valor real isto, para que a retaintercepte hipérbole, & necessrioe si
siente que
Wt 0 ougpe mt HE
Sendo eb ndmeros positvos,segue-se que
bene
‘Assim, a retay = me intercepta ahipérbole
ee
Se, © somente se, sua dectvidade estiver compreendida entre — bla e b/a. A parte (b) da Fig,
3.11 mostra a hipérbole eas retas de declvidade bja e — ja, que contém a origem.
Go.¥0)
®
Pip
(Cada uma das retas64 ~ GEOMETRIA ANALITICA
6 chamada assintota da hipérbole. Portanto, as asintotas sHo posigdes extremas das secantes
A hipérbole, ue contem a origem., Ainda mais, da expressio
vemos que, quando 2 dectividade da secante tende para b/a, a abscissa x5 do ponto de inter
SegGo tende para mais ou menos infnito. Isto significa que a hipérbole (ambos ox ramos) tende
as assntotas, a medida-que se afasa da origem. Esta interpretagdo geométricasugere urn
procedimento cOmodo para se esbogsr uma hipérbole, a saber, primeizo tragamos as assintotas
«, depois, 0s ramos da hipérbole tendendo as asintotas, como mostra Fig. 3.115
Procedendose de forma andloga,em relugfo A retay = mx ea hipérbole
a
#
ppodemos deduzir que a retaintercepta s hipérbole se, ¢ somente se, m > Bla ou m < ~ bia
Portanto, as retas
2
>
‘também ocupam as posigGes exiremas das socantes& hipésbole, que contém a origem, ist
ahipérbole
yx
ee
1
tende ao par de retas y= e/a ey =~ Br/a que sio as a
Exemplo, As assntotas da hipérbole
y
a
slo (Fig. 3.128)
2
vadxey--3x
asda hipérbole
cOnIcAS — 65
‘fo (Fig. 3.125)
Fig 312
3.3 PARABOLA (—
Dados um ponto Fe uma reta r, chama-e pardbola de foco Fe ditetrizr a0 conjunto de
Pontos P do plano tais que
4, =d 0,0)
Gonutrugto. Pelo fovo F tragamos a perpendicular diretiz7¢ tomamos sobre esta per
pendicular (chamada eixo da paribola) um ponto C. Por C’tragamos uma paralela a re com
abertura igual a d(C. r) e centzo em F determinamos nesta paralcla os pontos Pe P” da paribo-
Ja, Unindose os pontos asim construfdos obtemos a parabola (Fig. 3.13).
Cy
e31366 ~ GEOMETAIA ANALITICA
Observe que se escolhermos 0 panto C, sobre o eixo, de modo qued (C,7) < d(C),
arco tragado com centro em Fe raiod (C, F) ni intercepta a paralela&ciretriz wagado por C.
© ponto da pardbola mais proximo de 7 é o ponto 0 (¥eja& Fig. 3.130) tal que, d (0. C)
=d(0,F). Este ponto é chamado vértice da paribola,
2 __Em sera, a equipo de uma pardbola é do segundo gra, isto &, contém termos em x,
¥7, 37, x €. Portm, quando o sistema de eixos 6 escolhido de modo que @ origem coincide
om © vértice € um dos eixos do sistema coincide com a eixo da pardbola, como veremos, sua
‘equagto & muito simples. Exstem quatro casos,
7 y
rs iF
/
@ oo
» y
™
7 F
o w
Pease
Na Fig. 3.142 0 foco est sobre o eixo ye dietrz paralela ao eixo x. Se d (Fr)
ent¥o 0 foco 6 F(0,a) ea equagdo da dretriz é
»
‘Um ponto P (x, 9) pertence & parsbola se, somente se,
4e.A=ae,n
VETO —aF = ly ta,
contcas ~ 67
liminando-se o radical desta equagdo ¢ simplificando o resultado, obtemos a sua equivalents
aque 6a equagto da paribols.
[Nos demais caso efetuundo-e contas semelhantes, obtemos
que So, respectivamente, as equagdes das pardbolas das Figs. 3.148, ced. Em todos 0s casos
Lawn,
Exemplo. O grifico da equapto
6 2 parabola de foco F (~ 1/4, 0) e diretiz x = 1/4 pols, neste caso, 1/4a = 1, donde a = 1/4
Veja a Fig. 3.15.
ig 3s
[
61,0 que acontece com » elipse 4a Fig. 3.3 quando 05 pregos aio fixndos cade vex mals proximo uin do
‘goto? Que curso cbt we amos os dois preges no mesmo ponto?660 ~ GEOMETRIA ANALITICA
32, Usllzandoserépa e compat constr:
12) um elie conhscendo-se wus quato vires:
) ama parabola conhecendove 0 foc «se ve
6) ma hiptrboleconhesendo-s seus dot vetoes um de us fos
sina, dict) das cvs cut equa
£9 nt dei met pia os
ode a
ot Be, sie
agg = w
ore ne
2 at +9936; yxy? sae0
34 deturuma equeto .
PM taston orton oF (1, ~ 14F 01940 80 mor 4/7
1) dahipioe exjoforor oF, (~ 1, eFUU, eoedoey ty
6) i pardbas de foco F (0) edu y= 2
¥ 3S Deduas uma equagio da paribla com véxiceem ¥ (6,3) cua duetie Gare 3x Sy + 1=0,
36, Determine ume equagdo da hipébole cus asfntoms sfo y = x €
seusvrtces £0 ponte (2 0)
137, erever ama equgio da lp eas foc08 oF, (~ 2, 1) F(2, 3)eoelxo menor mede +
x sabendose que um de
1B) Demonatre que arate
Etangented elise
paseet bore.
419) Determine o valor de k para que aseta
a
4110, Determine o ponte stipe
smaisprbximo da eta 2x — 3y + 25 = 0.
1.11, Consider una smbelipe ein smite come moss a Fig. 3.16, Sé pramos a semireta no sentido
Norio, torn da? rm qual poato da epse ea tout?
comics - 69
Fie 3.16
312, Determine or valores de m para os quai reta
5
uangente a hipérboe
ee
v7 3e"t
5.13, SejaP opé da perpendicular tanada do oso Fda hipétbole
‘uma das esiotoras Demonte que PF =) ¢ FO 4, onde 0 & origem do stern de coordnadas,
5.14. Prove que toa priblacaj ee é pare ao exo» tem uma equ dt forms
yout obese,
‘Qual forme gral dasequagSes da pribolas clo six é past a exo x?
3115. Dedusir uma equasio da paribola que contém 0 ponto (1,4), bendose que eu eke & paraelo x0
> eteoy e que ma vértice 0 ponto (2,3.
‘316. Deduza ms equagfo a pardbols que cont of portos (~ 1,12) (1,24 (2,0) tem exo paratelo
soekoy.
3.17, Prove que uma paribolao comprimento da cords que contén 0 foo «& perpendicular a exo &
due versa detnee do focod det
BAB. 2) Prove que aretax ~ Daygy + x= 06 tangent i pardbolnx = 29? no panto? (=p.Y,)
0) Moste que s perpendicular & tangents em P i, Yo) & bsetrs do ingul formed yor PF (onde
F G0 foco ds puttbla) x parila 40 eo ds perdtla, que contém Py, ¥)
3:19, Mose qu, qualquer que se vlo de, 9 ponto
Geos, baent)
pertence i lie
aa
~ Obsersapo, Quando t vais de 0a 28 0 pono (a cost, bseaf prcon a elipe, x pars do Erte
A.) umm vee
ye bsen
fo equagdes paramétrcas dain,70 — GEOMETAIA ANALITICA
3.20, Uma particu move de modo que ao instante # seu veto psig €
Pi, 44-0).
Determine
2) una equa crtesans ds trfetna da pt
») oatante em que a partfcul eencontn mas prxima da ret y
JROTACAO E TRANSLACAO DE EIX0S (OO
Girone
Nos parfgrafos anteriores vimos que a equagio de uma cénica (clipse, hipérbole ov
pardbola) ¢ sempre do segundo gray sto 6, & da forma
ax? thy? tay tdetey +f
‘Vimos, ainda, que quando o sistema de coordenadas & convenientemeate escolhido a equagso
da chica reduz-se a uma das formas
©
®
Lys
Er ow x=- 5 °
Dizemos que estas equagtes estzona forma reduzia ou candrica.
Na Seg, 35 provaremos que, exceto em ceros casos particulares, ogréfco de uma equa
0 do segundo grau, em dues vardveis, 6 uma cbnica. Em geral, a téenica utiliza para iden:
tifiar & esbogar esta cBnica consste em simpliicar sua equagio efetuandose mudangas do
sistema de coordenadas. Estas mudangas so translagdo e rotagdo de eixoseserfo introduzidas
seguir.
TRANSLAGAO DE EIXOS
Na Fig. 3.17 esto representados dois sistemas de coordenades: 0 sistema x09, como
e costume, eo sistema x,01¥1 , que pode ser imaginado como uma translagio de xy tal que
1 origem 0 coincide com o ponto 0;
Se P 6 um ponto do plano, podemos tomar suas eoordenadas em relagao a eads um dos
ois sistemas. Como mostra a Fig. 3.17, se (x, )) slo as coordenadss de P em relapso ao sis
‘tema xy © (x,,74) si0 as coordenadas de P em relagao 20 sistema x,019, temos
are 0
yar td,
comicas ~ 71
‘onde (2, 5) slo as enordenadss de 0, em relagd0 20 sistema x0y. Explictando-se x, 6 y, em
()obtemos
a
ob.
Estas equagtes permitem passar das coordenadas de um ponto P, dadas no sistema xd, para
«s coordenadas de P com relagdo a0 sistema x, 0,9,
@
esa?
Exemplo. Seja 0 ponto P(4, — 1), Efetuandose uma transagdo tal que a nova origem
6 0,(— 2,3), em relaglo a0 novo sistem, as eoordenadas de P passim a se
x24-C9
nen
‘ou sje, P(6, ~ 4). Veja a Fig. 3.18,
nr172 — GEOMETRIA ANALITICA,
[Neste caso, as equagies de mudanga de coordenadas sto:
Se, relativamente 20 sistema x0, a equagdo de uma reta é
yomx+d,
no sistema x40,3 sua equagdo é
Ye 3emOr D+
Pye mx +b — Im 3.
‘Observe que a delividade da retando se alterou.
Exemplo. Usando ums translagio conveniente elimine os termos do primeiro grau da
equagio
4h — ax + 9? —36y 4 4
‘Soluplo, Completando os quadrados, em x ey, na equagdo dada, obtemos
402 244908 ay Pama 149d
4@-1P +9027
6.
Observe que para obtermos um quadrado perfeito no interior dos parénteses, somamos 1
no primeiro e 4 no segundo. Para mantermos a igualdade, estas mesmas parcelas, multilicadas
pelo coeficiente do paréntese, foram somadas no segundo membro. Depois dist, efetuamos a
translagdo de eixos definidas pelas equagSes
-1
-2
n
escrevemos a quarto
4-1 +907 -27
assim
que €2 solupto do problema,
comicas - 72
-Bscrevendo-se « liima equagdo acim na forma
vemos que seu grifico 6 uma elipse cujosvértlees, no sistema x19, onde 03 (1, 2),
A:(-3,0),4 G,0),B(,2)¢B,(0, 2).
Esta elipse estd mostrada na Fig. 3.19.
Feaa9
‘Observe que a clipse acima & também o gréfico éa equagéo
4 + 99? — Bx 367 +4
em relagfo a0 sistema x0y, pois quando se efetua uma translago o grifico ndo se altera, apenas
a equaggo muda,
ROTAGAO DE ELXOS
Consideremos o sistema de coordenadas x0y, ¢ soja x:0)1 © sistema de coordenadas
obtide de x0y por uma rotagdo de um éngulo 8, no sentido anti-horério, como mostra a
Fig. 3.20,
Sejam (x, ») ¢ (1,71) a6 coordenadas de um ponto P do plano, em relaedo aos sistemas
xOy © 10), respectivamente, Nosso objetivo é eserever x; ey, em fungdo de x, y © do an.
ulo 8.
‘Uma rotagfo de um angulo # transforma os vetores
4, = (1,0)e¢, (0,1)74 ~ GEOMETRIA ANALITICA
nos vetores u; ¢ 4s, onde
uy = (c0s 0, sen 9) = cos Be, + sen 8 ey
u, = (—s2n8, 008 6) = —s0n 8 e, + 088 €,
Para ovetor OP temos
oP
(x,y) =e +363,
onde x e y sfo as coordenadas de P em relagfo a0 sisters x0). Por outro lado, como ty €
‘fo unitéros e perpendiculares, temos tambémn
OP= (x. 91)= x trims,
sendo x, €,7; a8 coordenadas de Pem relagio ao sistema x40)
ig. 320
‘Temos, entio, a igualdade
xe) $3e, =x Hy
xt, + ye, = 1 (con 9 €, + sen 9 €,) +74 (— sen 9 e, + 6088 es)
de onde obtemos
x= 0060 —y, son
vex wend +); e088
wt xeosd +y send
Ys =~ x8en 6 +y 008 8.
Tar cereereeaa tae)
contcas ~ 75
Exemplo. Seja 0 ponto P(6, 4). Bfetuando-s uma rotasdo de um Angulo de n/3 redianos
‘nos elxos, em relagfo ao novo sistema, suas coordenadas passam a ser
ou sea,
PQ+2V3 ,2-3V3)
Exemplo. Usando ums rotaedo de eixos convenientes transforme equagso
ac ty bay tx =0
‘em uma que nfo conten o termo ema x.
‘Soluplo, Substituindo x ey na equagto dada por
x, cos — 4 send
Y= x, end +9, c080,
obtemos
4 (xy cos 8 — 74 sen 8)? + (xy sen d+ ¥ cosay? 4
44 Gey cos 8s sem 0) (xy sem 0 + y cos 8) +
4+(4y cos 9-94 sen 8) — 2(x son 9 =; e088) =O,
‘que 6 a equivslente da equaggo incial em relagdo 20 sisterna x, 0, obtdo do sistema x0y por
‘uma rotagdo de um angulo 9. Desenvolvendova, obtemos
4 (coe 0+ sen? 0+ 4 e050 sen 9). x4 + (4 sent 6+ cos? 6 — 4 sen 9 cos). ¥i +
(6 e088 sen +4 08! 8 — 4 sen? 8) x19 + (0088 ~s0n0) mi a
+ (send 2008) ¥1 =O.
‘Come nosso objetivo é obter uma equagio que nBo contenha o produto ds variéveis igual
mos o coeficiente de.x1¥1 22270, ou sea, impomos para @ » condigéo
= 60089 son 0 +4 00s? 9 — 4 sen? 0 =0.
Lembrando que cos 8 sen #~ 1/2 son 20 e que cos* & — sen® @ = cos 29, obtemos
—310n 20 +4 0028-0
, portanto,176 — GEOMETRIA ANALITICA
‘A partic desta igualdade deduzimos que
(@ € sproximadamente 26°33').
‘Substituindo-se os valores de sen @ ¢ cos 0 na Eq. (1) ¢ efetuando-se as contas, obtemos
Vox.
0 grifico desta equasfo, como jf vimos, é uma pardbola. Ela esté representada, juntamente
com os dois sistemas de coordenadas, na Fig. 3.21.
Py
Fg. 3.21
‘Observe que esta pardbola¢ também o gréfic da equacto
42 ty? bay tx— 320
em relagfo ao sistema x9
Como vimos nos exemplos anteriores, dada uma equa¢Zo do sogundo grau nas variiveis
xe, usando uma rotagdo de eixos podemos eliminar 0 termo em xy. 0 ingulo desta rotapto é
L
a= dace 5,
conde © 60 coniient de 29, 4 0 ocficiente de 2? e bo cosficente de, desde que a #5
Sea = b, 0 6 45°. (Veja 0 Exar. 3.30.) Apés eliminarmos o termo em x), completamos os
conicas - 77
quadrados na equaeio resultante para determinarmos a transiagfo que elimina os termos do
primeiro grav. Vejamos mais um exemplo.
Considere s equagéo
3x! + 39? — Lowy + 12/7 x 4V 7» + 32-0.
Como. coeficiente de 2° é igual a0 de y*, a rotacfo é de 45° suas equag6es sfo
Substitindo-s estes valores na equasgo dads e simplificando-a, obtemos
x4 I — 4x + 87, - 16=0,
Depois de completarmos os quadrados em x, ¢ 93 , podemos escrever esta ltima equaslo assim
G-9 O-v Ly
16
que s transforma em
ad yh
Awe,
4
ps efetuarmos a translagdo de eixos definida por
men -2
Weal
0 gréfico desta equagio é uma hipérbole, Fla esté representada na Fig. 3.22, juntamente com
6 ts sistemas do coordenadas
‘A construcdo da Fig. 3.22 obedeceu seguinte ordem: primo desenhamos o sistema de
coordenadas x9; girando-se tal sistema de 45° obtivemos o sistema x.y; 0 sistema x,y fol
obtido conforme a tranlasao definida pelas equapées
{sto 6, 6 uma transagdo de x1y1 onde 0 ponto (2, 1, relativamente 20 sistema x,y, 6 anova
otigem. O esboro da hipérbole fol feito no sistema)
Observe que com a rotagdo 0 eixo x; ficou parlelo ao eixo da hipérbole ¢ com a transla:
‘e808 origem do novo sistema x, colncidiu com o centro da hipérbole78 — GEOMETRIA ANALITICA
Fig. 322
\ yA wretwase ume tasigio de eins de modo que a nova orgem so ponto(~ 2.3).
1) Determine as oondenadas doe pootos (9,2) (8,1 com respeito 0 novo sera
2 +7 com rspelt ao nov sistema.
1) server uma equasio dase 9
©. efetuar umn transac de eos tl que em rela a0 novo sistema, as equades das easy = 2x ~ 1
ert iy eM alo contenham @ temo consante, Escreva as equates desis tetas em rene80 #0
ovo stems
_ 928, Sosy ana bi 0 nn Dein on nin
sitet ps tem conten (38) 0a et 2 3)00 em")
3.24, Sor,p ama anf deny sna one £0, (#035 ua tans 0.7
Sa aplahem nema eyy eo, 02)
6) Determine as coordenadas de 00,,0,0, € 00, em relagfo a cada um dos tris sistemas.
‘by Verifique que 09, = 00, +0,0,, em qualquer um dos trés sistemas.
13 Mowise que quando 2 efetua wie tango de exos 2 coordenadm de um vetor AB (seado 4 © 8
ols pont qualquer ao se altram,
Le nom minh ceva pare
Stee vee
(yeh. Dense to yn Mom wo de ten rr ome
7 rotagdo de um dnguloé tal que tg 3.
om, srsnoy etn ute yp an i eH on eo more 1009
SS te el tog eno ogo
we:
Vy
comicas — 79
. 1 Determine as coordenadas do ponto P nos sistemas 20) © #403), sabendove que 90 sistema
2,07, ele dado por (2.1).
\_) Determine as eoordenadas 40 ponte Q no sistema x0y, sabendose que no sistema #4047, cle &
1 ado por, 2),
34. Se xty © x,0,7, sto os sstemas ce coordenadas morrados ot Fig 2.23, determine as equastes de
1 4/1 ma dy pa 0,7
cr
2 &
Pig. 3.23
2130, Dade aequagso
7 Ax? + By? + Oxy + De + By + FO,
emoostre ques pode elimina © temo em xy com uma rosso de eto8 de Um éngulo i
105 0A =B, eigial 8
nitrate
331, Eshooe 0 gfico dus spuintes uagées
Ae D+ 9? 36;
DER ag 59
Brigas sete
Oy
Day By 4-0;
AAP eyes poo
FO tg Ean y= 0; oo
A aaa? any? = tty ~ 3868 ~ 3849 +1 S08
332 Cala dre do teknguo frmado pels eta
Regd
a angete donee
16 +138080 — GEOMETAIA ANALITICA 5
=
G.s]eqUAGAO GERALDO SEGUNDO GRAU [————
14 vimos que as cbnicas (clipse,hipérbole ¢ paribola) sfo subconjuntos do plano cujas
equagtes s¥0 do segundo grav, Nos exemplos seguintes apresentaremos outros subeonjuntos
€o plano cujas equagbes so, também, do segundo grav
‘Exemplo. Determine uma equago do segundo grau cujo grifico seja 0 subconjunto
‘constituide das reas
rax by +e=0
ax toy +6
Solupio. Indiquemos por r Us 0 subconjunto constituido das retas Fe s. Como um
ponto (&,,.%q) pertence a7 Use, © somente se,
ax + yg te=0
a5, + bo +e
uma destas equagSes se anu s,¢ somentes6,
(ex, + DY) + (0% +BY +=,
segue quer Us é 0 grfico de
(ex thy ax tby ter
que, evidentemente, & uma equagéo do segundo grau em x e ¥. Por exemplo, o grifico dx
‘equagio
ty + DOr-y+4)=0
aay tay texto
6.0 par de retas mostrado na Fig. 3.244.
Observe que se ax + by +e=Oemx t bi» +e
so equagSes da mesma eta,
(ex thy +x tby ey) =0
4 uma equagfo do segundo grau exjo gréfico ¢ uma tinica reta. Por exemplo, o gréfico de
Gry OxeB—2)
B+ y* tay —4e—4y +2
a eta representada na Fig. 3.240.
conicas ~ a1
Fig 324
Pode também acontecer que 0 grifico d° uma equagdo do segundo grau seja um nico
ponte ou o conjunto vizio, Por exemplo, o grifica de
1p +0 43P
byt arto 10=0
Go ponto(1, ~3) eo gréfico de
ae? +9y7 45
6 0 conjunto vazio.
Portanto, até agora, vimos que o prio de uma equagdo do segundo grau pode ser:
‘uma clipse,
uma hipérbote,
‘uma parabola,
sum par de retas,
uma Gnica ret,
‘um ponto ou
© conjunto vazio,
Nas pinnas esis, demontaeos gue 0 gio de qualquer equto do pnd
gra, com dow vriv, € um dvesabconjnts. Hes, exe osibonjnto aro som
fess intesetes de tn cone (rea Cone de Reve, Sep 1, Cap 3)
por too chanados nies Vln ai 335
mum plano e2 = GEOMETRIA ANALITICA .
Fig 325
[No caso das Figs. 3.25d,¢ ea obnica 6 dita degenerada
Observagio. O extudo das cOnicas sob este ponto de vst, iso é, como intersegéo de um
plano e um cone, data do Sée. Ha.c.¢ precede a propria Geometria Analitica que s6 surgiu
10 Sée, XVI,
Proposigho 3.1 — 0 grifico de wma equago do segundo grau, isto ¢, 0 grifico de uma
equagio da forma
ax? thy? texy tdx toy +f=0,2,b ouc#0,
4 uma conica
conicas,
Demonstrapio. Inicialmente efetuamos uma rotagfo de elxos de um éngule 4, onde
1
face
Sea
De acordo com © Exere. 3.30, ap6s esta rotagHo a equagdo dada se transforma numa equagio
da forma :
AM +BY + Day +BY, +A ©
‘onde A #000840.
Sed #00 B=0, temos
Ad +Dx, + By, + P=0. a
Neste caso, se E
esta equapo se reduz a
Ast +Dx, +F
cxjo grtfico ¢ um par de retas paalelas so exo, uma rota paralela a0 eixo y, ou 0 conjunto
vazio, conforme D* — 44F seja, respectivamente, maior, igual ou menor que 2er0. Se E+ 0,
temo, de (I),
2
E
A F
ne-4a-Bn-£,
ajo gro &(veja Exee. 3.14) uma partola Prtanto, a proposito exh provads no cato
A e008 =0.A prom do am 4 =DeR 706 anlgs
Continsando,suponhamos A ¢ B nfoauloe, Compltandose os quadrados em x ©
ra Bq. (),obiemee
q+2 a 24. E EB
sla eBav Be) caleba s
a eee
slur BY o(.+ fy are Bk e
eae!
fi
reduzimos a Eq. (1) a
Ax} + By} =, Q24 — GEOMETAIA ANALTICA
conde
BP
are
An-F
0 grtico de (2) é um par de retas concorrente, © 2 tivetem sinais con
‘tirios ou um pont, se e 8 tiverem o mesmo sna
‘Se A.¥0, obtemos, de (2)
Hy m
ate
a 8
jo grifico ¢ uma elipse, se A, B € A tiverem o mesmo sinal, ou uma hipérbole, se os sins
de © B forem contrétos.
fo Teretcr 7
3.33, a) Dedura um squsio do sepindo gad cvjo gritco sje o subconjunto formade pelos vets res
toFe 326,
Fig 3.26
') Dedusa duas equacies do sepundo gat, (E,) (F), ufo aificos sum, rspetivamente, os
6 Mutipiqa 1 por d)¢ oboe wma oqzaio do quais ga em x € ej Bes & 0 pat
! de setas formado pores, ” *
34, Dé example de uma equnio deforma Ax? + Bay = Gy? + De Ey + F= 0, onde os ecient
AB,C,D,E € Fj todos nborlo, j ptio ijn 0 conunto vale
‘conicaSs — 9
235, Mose que owrifico de
0 parce asisots da hiésbole
3.36, Dada aequacio
emanstre que 9 nimero
‘ avaiante por rsasfo os tana, eto 650
Aad + By, Cyt Dex, FE HF
ue obtém de) efetnandoae ms rtago ou tana de eto, enth>
aan ac,
Demons, snd, que conforme A sein menor, mor ou igual a zero, 0 gxco de) & repectv
‘mente, uma elise ov um posto, uma hipétbole ou um par de reas concoreatss, uma parabola ou
te pas de vets paralels ou una nica zt,
3.6 DEFINICAO UNIFICADA DAS CONICAS (——
Exemplo, Dados uma reta d e um ponto F ndo pertencente a d, determinar 0 conjunto
dos pontos P do plano tas que
de.F)=ed Pa),
conde ¢ é um rimero positive
‘Solupfo, Como mostra a Fig. 3.27, introduzimos um sistema de coordenadas onde 0
cixo y coincide com a reta d e 0 elxo x 6 a perpendicular tragada de F & reta d. O ponto F
tem coordenadas (p, 0), onde P = d (Fd), Relativamente a este sistema, 0 conjunto de pontos
procurado é ceracterzado pela equao
V@=pF ae =ela,
aque 6 equivalente a
(8)? 19? ~ 2px t p=. o
—$——06 — GEOMETRIA ANALITICA,
0 grafico de (1), independentemente dot valores (positivos) de ¢ € p, & uma odnica no dege-
nerada (veja S07. 3.5). Se € < 1, of coeficiontes de x* ¢ y? sfo ambos positives ¢ a oni
caja equagio & (1), € una clips. Se e = 1, 0 coeficiente de x* ¢ zero © 0 grafico é uma pu.
‘bola. Por Gitmo, se @ > 1, os coeficientes de x* ey tém sina contririos e 0 grafica€ um
hipérbote.
Fig. 327
[Em vista dos resultados scima podemos unifcar a definigao de cOnica da segunte forma:
Dados uma reta 6 € um ponto F no pertencente ad, ¢ wm numero postive, chama-se
cbnica de direrrz 4, fooo F e excentrcidade e, 0 conjunto dos pontos P, do plano def
ido por d¢ F, tals que
4(P,F)=ed P,d).
A cbnica & uma elise, hipérbole ou pardbole, conforme 0 miimero e sej, respectivamente,
‘menor, maior ow igual a.
Exemplo, Equasio da cdnica (lips) de foco F (1,0), excentricidade 1/2. que tem por
ivetriz areta de equagox
‘Solupio. SejaP (x, ) um ponto da cOnica. Aplcando a definigfo unficada, temos
1
VED = te
Gay = twa,
aque éequvalentea
attgt=n
conicas - 27
que 6 a equagfo procurada, Observe que rescrevendo-se a dltima equagio assim
‘vemos que a cbniea &, de fato, uma elipse € que seu outto foro é Fy (—1, 0). V
Aretad’, de equagdo x=
Fig. 328
4, também uma ditetri da elise.
Exercicios
an,
238,
Deduzis uma equsio d cbica de foo F (2,0) com excenticiadee eta
be
4 acovica de foro F (0), excentedade
‘xenntiidade eee e dite = ~ ae, onde
Je 08 acSnia de foco F,(—€,0),(82 — GEOMETRIA ANALITICA
2.9, Demonste que ahipérbole
a cinica de fovo F (, 0), excnticidade
txsenroiade e = jae ducera = ~ ae, onde
3440, Demonetre ques purtbola
fe foeo F, (6.0).
fs coaoa de focoF (0
r
=.
4.1 SISTEMA DE COORDENADAS
Inicalmente nosso objetivo ¢ estabelecer uma corespondéncia biunivoca entre os pontos
do espago e as temas ordenadas (x, 7,2) de mimeros reais. Para isto, tomamos tes retas x,» ez
perpendiculares entre sie cancortentes no ponto O como mostra a Fig 4.12
Fie
Considerando © como oxigem, tomemos sobre x, ¥ ¢ 2 unidades iguais ¢ arbitremos em
‘cada uma um sentido postivo. Observe que os eixos ¥, 7 ¢ 7 definem trés planos cada um
‘munido de um sistema de coordenadss. Os eixos x e ¥, por exemplo, definem o plano hori
zontal x0y. Seja P um ponto qualquer do espago. Tragando-se por P perpendiculares a z © 20
plano horizontal xOy determinamos os pontos P, e Pp, veja Fig. 4.1b.O ponto P,, por sua
vex, determina nos eixos x ¢ ¥ o$ pontos P, o P,, veja Fig. 4.24. Sejam x,y € 2 as coordenadas
eP,, P, eP,. Ao ponto Passociaremos a tema (x,¥, 2).(90 — GEOMETAIA ANALITICA
osraco - 9
Para indicarmos que P tem coordenadas x, € 2 usaremos a notaggo.
Py.2).
Como 1 construgo que acabamos de descrever pode sr fita no sentido inveso, isto &,
partindose do temo ordenado determinar 0 ponto, estabelecemos uma correspondéncia blu
Ifvoca entre 0s pontos do espago e os temos ordenados de mimeros reais, como queriamos.
A Fig. 4.2 & uma simplificapfo da Fig, 42. Nela aparecem somente os elementos essencais
ina represontagiéo de P. Na Fig. 4.3, estdo zepresentados os pontos A (2, 3, 4), B (4, 2, 0),
CE 1,0,5),D 0, 4,1),£ (5,4, 0)e F(1,~1,— 1).
Exemplo, Uma sala tem 6m de langura por 8 m de comprimento ¢ 4m de altura. Esta:
bbelecer um sistema e dat as coordenadas dos seguintet pontos
1) dos oito cantos da sala;
») do ponto de interseco das diagonais do piso;
6) de um ponto situado a 2m de altura e sobre a vertical que contém a interseglo das
iagonsis do piso,
o
Figa2
‘Solupio. a) Embora tenhamos total liberdade para cleger 0 sistema de coordenadas, por
‘uma questao de simplicidade, nossa escolha deve recair sobre um que tenha um dos cantos da
sala como origem. Outra condigdo, que também simplificaré bastante as coordenadas, & que
‘as aesias da sala coincidem com os eixos do sistema. Um sistema que satisfar estas duas con:82 — GEOMETRIA ANALITICA
digdes est mostrado ne Fig. 4.4, Em relagdo a tal sistema temos as seguintes coordenadas
para os cantos da sala
2: 0,0,0),23(6,0, 0), 0366, 8,0), 04(0, 8,0), 0s(6,0, 4),
26(6, 8,4), Ox(0,8, 4),04(0,0,4),
>) Como o ponto D pertence a0 plano xy, sua tercelta coordenada é nula, isto €,2 = 0.
[As coordenadas x © y de D sio, respectivamente, 3 ¢ 4, como mostra a Fig. 4.5. Logo,
DG40).
Fig 4s
6) As duas primeimas coordenadas de P coincide com ss de D, pois P e D estfo numa
mesma vertical. A terceira coordenade de P é 2 porque P esti duas unidades acima do plano x»
Lop», P(3,4,2)
4h. Reprosatar gfamenis of sepsis pntor A, 3,2, BOO, 1, E12
/” B0O,-3,~5)E (0,0, 9 F ( 2,0,0.
{Reena wacamens
Pf py verse pron ponton A 2 1,3)69(6, 5,2:
8 Optoe cede pr ontord (,0,3),8.8, 5,13 6C (0.3.9.
Desaer¢rprenepftameste oun conto e pono
A alex yar 9 =0
\ Baliga): 207-3},
colar) =)
\ patina) x= 0),
capayiat ey
ospaco - 92
4. Bsc ma forma dos counts ABC... do Exe. 43,08 pont petecentes
1) am plano parelo ao plano 20) edoasuniadesseims det
> sume wea parle 90 exo. «que iteroeptsoplnoyOr no ponto(0, 2,3)
Um tangue de tase retangular tem, em metos, as sguintesdienses: baw $ X 6, ature 3. Dols
texjos do vohime do tanque so ocuprdos por igua. Na sperice superior de dgua formes ma
‘quens botha de ar. A bob et das paredes Je Sm de bse, eom
que edistincla «uma das pared: & 0 dobro da
‘stnein 4 outa. Estabeleer um sstema de cootcensdat, tendo corn orgem Um dor canoe ine
lores do tangue e como um dos panos de coordemadas a parede, de base 6s, is provina da
both, eda em relia ests aster, a coordenadss do panto code eenconta a both,
Anfesnoie=-tesalo.9
42 DISTANCIA ENTRE DOIS PONTOS (—
Sejam P(¥;, 91, 21) © Q(#2, Pa, #2) pontos do espago © P, © Op suas projegdes no
‘plano x07. Tragando-se por P o segmento PS paralelo 8 P,Q, obtemos o tlangulo retingulo
P5Q. A hipotenvsa PQ deste triingulo é dada por
VP +50 a)
Fig 46(94 = GEOMETRIA ANALITICA -
Como o quadrilitero S0,PpP & wt retangulo, temos que
SO = -4P @
eque
SP = OP = 2 — P+ 02-0 @
Altima igualdade foi obtida aplicando-se o teorema de Pitégoras a0 triingulo PHQ,. Subs
tituindose (2) e (3) em (1), obternos
Vea aF 402-4 GAP
Este ndmero, que € a medida da hipotenusn do triingulo PSQ, 6 chamado distinciaentie Pe Q
ce indieado por 4 (P, Q). Isto é, por definigio,
4P.)= VGH FOR HP
Exemplo. A distincia entre os pontos P(2,~ 1,0) eQ(— 3,4, 2)é
4, )=VC3- 2 ++ IF +Q-0F = VS.
A distancia entre o ponto A (x,y, z) ¢ 2 origem O (0,0, 0)€
4(0,Ay=V EEF
43, BSERA
Uma esfera de centro em € (Xp, ¥o, 9) € tao 7 > 0 6 0 conjunto de pontos P(x,¥,2)
do espago tais que
ae,
Como d (P, C) = V&— x5)" ¥ Yo)" *@— Zo)", temos que um ponto P(x, 2)
pertence i esfera de centro C'(xp,3o,49) #8107 se, esomente se,
VOHXF FO - HF FEE
sta igualdade equivalentea
(= xP HO 99)? +E —0)
2
te 6 chamada equopio cartesana da esfera de centro C(%p, Yo, Zo) € alo F Por exemplo,
‘na equagto da esfera de centro em (2, 1,—3)¢raio 3 é
2 +O DF +E H3F =9.