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GEOMETRIA ANALITICA GENESIO LIMA DOS REIS Professor do Departamento de Matematica da Universidade Federal de Goits Doutor, IMPA VALDIR VILMAR DA SILVA Professor do Departamento de Matemtica da Universidade Federal de Goi Mestre, UFG 5! Reimpressio Oc enirons PREFACIO A lida de se escrever este livro ocoreu por volta do tno de 1972, A proposta ere a de ‘obter um texto de Geometria Analitica adequado aos estudantes dos cursos de Matemitica Fisica e Engenharia, reofm-ingressados na Universidade, isto ¢, cvja leitura pressupusesse apenas conhecimentos bésicos de Algebra e Geometria Elementar 2 nivel colegal De maneira intuitiva e geomética introduzimos a reta real no Cap. 1. Em Hinguagem vetorial, apresentamos a Geometria Analtica no plano nos Caps. 2¢ 3, no espago, nos Caps. 4 5. No plano, iniciamos com sistemas de coordenadas ¢ conclusmos com cnicas. Alm des aplicagdes geométrieas, damos virias apicacSes 4 Fisica, especialmente ae relacionadas com rovimento de particulae resultantes de forgas. Para o estudante que esteja eursando Cileulo Diferencial, indicamos também as solugbes com o emprego de derivadas, pare o cileulo de velocidade e de tangentes, Na obtengio das formas candnicas das cSnicss utlizamos rotwgdo « translagfo de eixos. No espago tridimensional (Caps. 4 ¢ 5) estudamas a reta, 0 plano e as superficies quédricas na forma candnica. No Cap. 6, introduzimos a Geometria Analitica no plano complexo. As vrias formas de equagies de curv (cartsianss, paramsétricas, complexas « polares) do aqui reunidas, pare destacar as vantagens de umas ou de gutras, conforme a curva {que se esteja estudando. No Cap. 7 apresentamos 0 espago de dimensdo quatto, Este capitulo faz sentir 2 necessidade de uma teoria mais slida para o estudo de espagos de dimensdes si periores e serve como uma transggo natural para um curso de Algebra Linear, Als, frizamos Aue ao introduzir © Caculo Vetorial neste liv 0 fizemos com 0 propénito de enriquecer as {écnicas usadas em Geometria Analitica, sem preocupagoes diretas com a Algebra Linear, Final ‘mente, o Cap. 8, além de sugestdes erespostas, contém comentarios das questBes proposes Em nenhum momento tivemos a pretensio de exgotar o assunto, Pelo contririo, propo- sitadamente, procuramos nos restrngir is idéias fundamentas ¢evitar excessos de nomenclature {que poderiam desviar a atengao dos alunos. Acreditamos, assim, que todo 0 conteido do lio pode ser abordado num curso semestral de quatro aula semanals. Por fim, no poderiamos deixar de agradecer a todos os cojegas e estudantes que direta ou indiretamente contribuiram para 2 elaboragdo deste livro. Antecipadamente, agradecemos também aqueles que nos enviarem criticas constritivas. Goitnia, novembro de 1983 Os autores. SUMARIO. 1. ARETA,1 1A, Nimeros iteuos, 1 2. Nimeres Racine, 1 13. NimerorImeiona, 3 18. Nimeror Resi, 4 15. Valor Absolut, 9 2. OPLANO,16 24, Sistema de Coondenada, 16 22. Distinci entre Dols Pontos, 17 23. Vetores no Plo, 18 28. Operates com Vetores, 21 25. ABliegdes, 22 25.1 Vetor Desiocamento, 23 25.2, Resultant, 25, 258.2, Ponto Medio, 27 255.4, Vetor Unto, 28 Froduto Esa e Angulo entre Vetors, 31 Projo de Vetars, 35 EquapdesParamétriat da Reta, 40 Eaquagoes Cartesian da Reta, 62 210, Anguosentre Rets, 46 2.11, Distinca de Um Ponto a Uma Reta, 47 212, Equagéer da Cueunfertaca, 49 3 CONICAS, 55 31. Flips, $8 32. Hiperboe, 60 33. Parola, 6 bal as, 0 Geral do Servo Grau, 30 3b. Defiaigdo Unified das Conia, 5 4. OnsPACo, 89 4. Sitems de Coordenades, 89 42, Distncia centre Dots Ponts, 93 43) eaters, 9¢ 44. Vetoes no Espo, 96 _—_— ‘vi ~ SUMARIO 45, Produto Veto, 98 46. Produte Mito, 103 ‘67, Equagdo do Pano, 107 ‘SE, quandes Parmtcas do Mano, 12 49. Equages Paramdinca de Reta, 113 410, Interegzo de Panos, 117 411, Inenegfo de Retse Manos, 18 12, Interegio de Reta, 19 413, istineis de Um Ponto a Un Plano, 120, {514, Distanen de Un Poate a Uma Reta 121 4215, Distincia entre Retr Revers, 122 5, QUADRICAS, 127 Si. Supeticies de Revalusio, 127 $2. Formas Candniae, 138 S33. Cumas no Espace, 151 6. NOMEROS COMPLEXOS E COORDENADAS POLARES, 162 a. Nimetor Commletos, 162 62. Geometta Anan no Pano Complex, 16S 63, Cootcesada Potares,170 G4. Curvirem Cootdenadas Poles, 175 2, OESPACO DE QUATRO DIMENSOES, 183, TA Obspago RY, 185 72, ARotwem Re, 188 73. OMano.em Re, 187 14. OWiperpano em R*, 188 TS. tntenegbee de Vanedaes Lncares 189 116, Como Retsas Um Ponto de Lina Csina Tiidimensona! Fecha, 189 15, tor Que oFsquema de Sepfo Antesio# Funcions, 191 118. A Respete do Produto Vetonal, 191 8, SUGESTOES E RESPOSTAS, 195, SLIOGRAFLA, 229, A RETA 1.1 NOMEROS INTEIROS (———————_— Os nimeros 041,23, so chamados mimeros naturals. 0 simboto N seré usado para denotar o conjunto dos nimeros naturais, Com o simbolo Z indicazemos 0 conjunto dos mimeros inteios, que 880: =1,0,1,2,3, (Os niimerosintetos podem ser convenientemente representados por pontos de uma rete, como mostra a Fig. 1. Fe [Nesta figura o ponto O, chamado origem, foi escolhido arbitrariamente, O segmento 04 {de comprimento atbtrati, foi tomado como Unidade de comprimento e convencionamos re presentar os ndmeros positivos por pontos & dirita de O ¢ os nimeros negativos por pontos & fesquerda de O. Sempre que usarmos a reta com estas carateriticas, ito é, com uma origem, ‘uma unidade de comprimento © um sentido (todos arbitrrio) a indicaremos por R. ee 1.2 NOMEROS RACIONAIS (———— (0s nimeros que podem ser escritos na forma 2. a 2 ~ GEOMETRIA ANALITICA ‘onde p € @ sfo intros ¢¢ #0, 20 chamados mimeros racionais. Como 4 3141 L = banat = Topp 038-8 5 concluimos que 4, 3,141, 0,33... sfo todos nidmeros racionas. Em particular, os nimeros inteiros sfo nimeros racionas. ‘Usando o sfmbolo Q para indicar oconjunto dos ndmeros racionais, podemos escrever: A uixe® pagezeq #0} E p.gezea to} (Os nimetos racionas tambsim podem ser representaios por pontos de uma rea. A sepuir representaremos na retaR da Fig. 1.2 0 niimero racional 7/a Fig 12 (0 processo consiste em tragar uma semi-eta qualquer, com origem em O, formando com (OA um ingulo agudo, e mela marcar p € 4, vilizando-se uma unidade de comprimenso qual: Gquee, Tragandose pelo ponto correspondente a p uma reta paralele & retadeterminada pelo onto Ae 0 ponto correspondente a 4, onde esta reta interceptar a reta R temos 0 ponto orrespondente a0 nimero p/a. Se 0 nimero p/q for negativo, — p/a serd positivo e, usando 0 ‘processo anterior, podemos marcar sobre a reta R o niimero ~p/a; tomandovse seu simétrico fem relagdo A origem O temos 0 ponto sobre R correspondente 37/4. =3)5 4 3/8977 R Fe13 ARETA~ 3 A Fig. 1.3 mostra os ndmeros representados por pontos na rela 1.3 NUMEROS IRRACIONAIS (— © comprimento da diagonal de um quadrado, cujo lado mede uma unidade, é um nimero que pode ser marcado na reta R, como mostia 4 Fig. 14. Pelo teorema de Pitgoas, este rndmero €/°2. A seguir vamos mostrar que v/2 no é um niimero racional. A prova consist ‘em supor que V2 seja racionale a partir dai obter uma contradigzo. a R Wie Fata Se ¢ racional, ento existe uma fragao p/q, com p eq inteiros, tal que P vi-e, sendo p64 primos entre si, Temos, nt: Pp 2 mp =F on Ut =r’ ame Logo, P? 6 pare, portant, p também € par (vejao exerccio 1.3). Consequentemente, podemos ‘eserever p= 2k sendo k inteiro. Temos, entto: 2b! = 2a? on a? = 28. Asim, vemos que @? também é pate, por consequine, ¢& pa. Resulta que Pe @ so ambos pues, © que conttadz a hipbtese dz que P e a sfo primos ente si. Esta contaio sugiv Por se supor v2 racional. Logo, 2 no ¢ racional. Nimeros como este, ndo-rionas, 0 chamados iracionas ‘A parti do nimero iracional V2. podemos cnstuir ums infinidae de mimeros is cionais. Com efeto, qualquer que sje 0 mimeo into #, nBomulo, m2 ey/2/m sto miimeros iracionais, como falimente podemes masta = GEOMETRIA ANALITICA Realmente, para algun nV ou VT fosse racional deverfaos “e: nVI-2 oy V2 oP VI-E oy V2 28 sendo p eq inteiros. Se a primeira igualdade acima for verdadeira também o é vz 2 ng smas esta iguldade dz que VF 6 um nimeroraconal, 0 que ¢ flv, Igualmente, v2 LP 7g também néo pode ser, pois terfaos ~ vi-" Assim, J dispomos de sequéncias infinitas de nmeros irracionas, a saber: ss ~3V2 , -2V2,, -V7, 2V2, V7, »-V¥B, -V2I2, -V7, V2, V2/2, V7I3, Na primeira sequéncia figuram nimeros irrecionais arbitrariamente grandes, enquanto que na segunda temos niimeros iracionaisarbitrariamente pequenos. ‘Outros exemplos clssicos de siimeros irracionais sfo: 0 » da Geometsia Element rndmero ¢, base dos logaritmos neperianos;./Z, V6 , VF etc. Em ger, se um némero natu nfo 6 um quadrado perfeito, suas rafves quadradas so nimeros iracionais. O mesmo argumen: to, usado para mostrar que ny € iracional, prova a seguinteafirmagto: © produto de um niémero racional nfo-nulo por um irrcional é um niémero irracional (veja o Exere, 1.4) “1 NOMEROS REAIS © canjunto de todos o¢ nimeros, acinmss © ros ais indicado por ‘Vimos que a cada nimero rcional podemos fazer cortesponder um ponto sobre ret sta comespondéncia pode ser feta usando apenas a régua eo compass, pelo proceso des eritoanterioment, na Fig 12. Vimos também como mazear um ponto ma eta correspondente ‘20 ntimero irracional V7, A Fig. 1.5 mostra como marcar na reta R 0 ponto correspondente a0 rnimero V/3. Ponto tbie arta R,comespondentes 108 nimeros da sequéncia 20/232 V7, - ov dh seqisncia VE /2,V2 3, 72/4, podem facimente ser marcados 4 ir do ponto corespondente a V2 Todavia, nfo dispomos de uma construgfogeomstrica Toe nos pexmita marar sobre R pontos coneapondents acs nimeros racial ¢ © outos acionais, & chamado conjunto dos niime- ARETA— 5 € nem de argumentos que nos possbilitem a provar que tais pontos existem. Isto se dé porque 8 rigor; ndo definimos némero irracional. A definigdo de niimero irsacional, bem como sua construglo, em geral, € apresentada nos livros de Andlise Matemética. Pera os propdsitos da Geometria Analiic, é suiciente 0 segunte resultado: A cada ponto da retaR corresponde um inico nimero (nacional ou iracional, gu admiizes smo postlad. Os nmeroy, cj existncn€ grande por en posto, ‘fo chamados ndmeros reais. " * 7 7 7 T Vivi? 7 Figs Para simplificagdo de linguagem, 2s vezes, nfo faremos distingdo entre nimero real ¢ 6 Ponto que o representa na rete R, e designaremos o conjunto das nimeros reais também por R Intuitivamente pensamos que a reta é “continua”, nfo tem “furos” ou “lta de pontos". Esta fdéia levada para os nimeros reais nos dé uma nosio de como é o conjunto R dos mimeros ‘reais, Ela nos leva a induzir, de modo natural, uma relagio de ordem no conjunto R dos ni ‘meros reals, da seguinte maneira 3 Ts Fig 16 Dizemos que a & um nimero menor que b se ns rota Ra esté detquerda de b. Indicamos {sto asim acd, ‘A notagdo a < b significa que « é um mimero que estd.d exquerda de ou 0 proprio b. Util ‘ase também a notagdo b >a sigificando o mesmo que a O-um nimero iacional, tl que s0,entioax< bx, se x< Oenthoax >bx. Exercicios _| 1.1. Jumiigue a constrgio fit oa Fig. 1.2, 1.2, Represente na eta R os aimeros VF, /B, 37.06 04V5 7, 1.3, Demonste que, sep éum aimero into, entfop¢ p* slo ambos pars ou amber imparts 8 — GEOMETAIA ANALITICA 1.4, Sea b so nmr tatonaise seasonal rove aut feeb abso nana eve € at sip pracionas se 2 #0. nemplos de mimeros acini, 2 rea con 1.6. Conse» figura abaixo ee < mm om Fig 18 14) Demons que. se M, é0 Fontomédio deAB.entiom, 6 méti sutmésen de ob 3) Sam oiponta medio def, pont mésio de MB e asim pot dunt, Cague a some omy =) Fm mm) my — satisorendo 2.< 4, <4, < 1.4, Constr uma weno de nliarosinaionss 0,b1< a> 26 x64, a bieve ‘Prov. Inicialmente, vamos mostrar que bP = A= a7 Vee, Sendo x? BOVrER, temos que ro ‘ela definigdo de valor absoluto, Resta mostrar que Sex 20, temos 10 — GEOMETRIA ANALITICA ¢, portanto, bee at er ~ a, de modo que, neste caso, an xa, se x< 0,entox< ee axes Mas— x a 6equivente ax >—@,de modo que -acxce, ARETA = 11 Portanto, provamos que bis es-acxea, Para provarmos a reciproca, também distinguiremos os catos x > 0¢ x < 0, Suponha. mos que a06 x o niomeros reas, entto VE VER a9 bi baer be ou xe —@, = Veja, na Fig. 1.11, ema fustragao da propsiao 1.4.0 mimeo x pode ser qualquer um dos pontos das semiretas destacadas, 3, contradigso! ara evitar este fato usaremos, sstematicamente, o simboto V®_para indicur a raz quadrada positiva dex. A raiz quadrada negativa dex sed indicada por —-V 7 o i Isto posto, vamos prova de (4). (Vat ta raiz quadrada positva de x, isto é & 0 nimero positive eujo quedrado € x7 Fig at (0 mnémero {x satisfan tas condig6es, ou ej, m2 9, Exemplo, Encontre os valores de x para os quais se tem Irtai< 8. Low, VF = ht Solugdo. Fazendo-se 3x + 4 = 1, a desigualdade acima se transforma em [Na parte (2) da proposigto 1.3 ocorre a igualdade se, ¢ somente se, # ¢ b forem ambos Fics > 0ou ambos < 0 (vejao Exerc, 1.11). 7 . "Na parte (3) podemos, evidentemente, usar < no lugar de < ¢ entfo obtemos ‘que, pela parte (3) da proposicdo 1.3, ¢ equivalente a ic ae-e< xc, -8<1<8 Dado um miimero positivo 4, qualquer que seja o nimero real x, vale somente uma dus que, em termos de x, & a oux< VF como conjunto solugdo de xl < VB ° ve 2) valores dex aingue wt = VE ve “Vio OC Ve 6) vores dex tas que? 41 < 2 Fig. 142 Usando-se a notagfo[a, 6) para indicaro intervalo [xeRe< xe}, ppodemos eseever 0 conjunto solugdo de (x? — 4] < 2 assim I-V6, -V2]¥ v2, v6). 2, que é a intersegdo do con (Bae —— LAT, Mose que a + bi= ial tbise,esomente e,4 © forem ambos > 04 ambor < 0, 41.42, Enoonte todos o valores ex que stsaga «cas ums das dsiguabades: ax-2 <1 be 2> 1 eye -2= 1, Oita B28 Deowewm 4113, Determined, pare ques tens aie bede res DiS e be 26 Te xe Us, 2) M1 36 1.14. Justingue ov 48 contrrexemle pasa implicgdessguintes: decbwec sy, 9) ls Bie? c ot: vec beac pe Ded leis ibs, ele pine. 115. Demonsire que para quaiqernimero rel x tem: & qe para quai al omit Die re, 416, Demonstr que: 2 i= 181 He 5 et wine ie Bi; qaiauer que jam os nimeroe eb 117, Seasie eb mimeo es positives Most que a) hexcan Orr bgcat by 0) -2b< eva -be daw isi cet 4.18, Encontre todos os valores dex que satifagam as aepuntes dsiguatddes a essere Dee Deo ot <6 Ora se, 119. Prove qu asrfees quadrats, er, de um mimero rel postive satsfazem: oD inisty Orit, 1.20, Que condises deve satsazs ob pare ques eas wa di=b-et 12K, Resolve ay seguintes uasses oe smseeo by 3 + a2 =0; Ox 44s 320, be — a2, Cer + kel + DEF =D =0. ae ne ———“——-_——-__->s ner cc OPLaNo ~ 17 [Na prética, & comum omiticem-sevérjos elementos que sparecem na Fig. 2.1, deixando-os * ‘> apenas subentendidos, para se obter uma figura mais simples, corn0 & 2.2. O PLANO 1 SISTEMA DE COORDENADAS Do ig.22 2.1 SISTEMA DE COORDENADAS. —— Consideremos o plano definido pelo par de retas perpendicular x ey, tl como mostra 4 Pig, 2, Tomemos a unidade OA igual 204, esejn ? um porto qualquer do plano. Por ? demos tagar uma Gnia parallax" retax © uma Unica paralela y& retay. Como evéna A Pontos (= Fig. 21, ests paalelas interceptam as 1etas x ¢y,respectivamente, nos pontos Pye B. Sei 22 DISTANCIA ENTRE DOIS ‘© ndmero correspondente ao ponto Py # ¥ 0 niinero coresponderte a P,. Estes dots nimeros Sejam P(x1,.91) € Q (32,72) dois pontos do plano. Como most a Fig. 2.3, partis de 2% €Y determinam o ponto P, no seguints sentido: eoahecendose x e Y, podemtes determiner Pe Q, podemos constric 0 tiingulo tetangulo PSQ. Em termos das coordenadas de Pc Q, a8 0S pontos Py ¢ A, © tagar as paralelas x’ « » A intersca destasparuleas-<.0-ponto 2 Os redidas dos catctor deste tringulo so by ~ x1 Dy ~¥2| Logo, # medida de sv hipo smimeros x € 840 chamados, respectvaments, sbsccs eondenaa do ponto P,elesconsttucm teas ss coordenadas de P. Para indicar que © ponta P tem abcisa xe ordenada usamos a notaeso fF PO PO), Vee =F FO. 99) ste nimero &chamado distinca de Pa Q¢ indicado por d (P,Q), isto 6, por éeinieto, Peat ‘A construgdo que acabumos de fazer nos permite estabelecer uma correspon dé iw 5 _nfvora entre os pontos do plano e o eonjunto de pares erdenados de nimeros reais (x,)). Fig 23 18 — QEOMETRIA ANALITICA Exercicios 21, a) Constr um sistema de coordenadas de modo que ne Fig. 2.4 tenhaP (5, 5) Determinae (P,Q). ©) 42,2) depende do stems de coordensdas! “Tomar wnidade sob o xo gal dstnci comum entre as pases da fgua Fig 24 2.2. Um campo de futebol tem 60 m de campeimento por 401m de larga. Consul um Stra de cor denadave dar coondenades dos eguintes pont: 12) dor quatro cantor do campo; 2) do cento do campo. 2.3 YETORES NO PLANO Vimos, na segio anterior, que # cada par ordenado de niimeros reais (x, ”) correspond tum porto no plano. Além do ponto, podemos também fazer cortespondet ao par (x,.) uma seta como mostra a Fig. 2.5. Assim, podemos representar graficamente um par ordenaso ‘um ponto no plano ou por uma seta. A representaggo por seta motiva a seguinte definigdo: Um vetor no plano € um par ondenedo de niimeros reais (x.y) oPtaNo - 19 Fig 2s Exemplo. A seta F da Fig. 262, que pode ser iaginada como sendo uma forga de intensidade igual « cinco unidades, splicada no ponto 0, & a representacao aréfica do vetor (5 = V3/2, 5+ 1/2). Como se v2, F fica perfeitamente determinada polo par (SW'3 /2,§/2) Logo, dar o par ordenado (Sy/3 /2, 5/2) equivale a dara intensidede a dresio e sentido de F, ‘como se faz em Fisica. Na Fig. 665 esto representados, graficamente, of vetores ¥ =(2,3)€ 1.1), Observe que 0 comprimento da seta que representa 0 vetor = (9) & dado FY, Este nimero é chamado midulp da vetor ¥~ (x9) ¢indicado po lv Sr @ Exemplo, O médulo de ¥ =(2,3)é Wl =VETF = VTE Ovetor 0= (0.9) 4 chamado vetor mudo e sua representagio grifica coincide com a origem do ssteme de coor denadas. Exceto no caso do vetor nulo, asociaremos ao vetor (x, ) as idias de divepao & aoa 120 ~ GEOMETRIA ANALITICA sentido da seta que o representa. Por exemplo, a diregfo do vetor v =(2,3) 64 dies da seta » da Fig. 20, Hd casos em que representamos graficsmente um vetor por uma seta que nao parte ne ‘cessariamente da origem. Por exerplo, 0 pontos 4 (x, ,),)e B (x2,.%2) determina o vetor AB (5,¥2) — (8 I1)™ Os — 41,93 91) ‘Como mostra a Fig. 27, a seta que representa o vetor AB, partido da origem, e a set2 com origem em A e extremidade em B, tém o mesmo médulo, diregfo e semido, Conforme # con ‘veniéneia, utlizamos uma ou outra para representar 0 vetor AB. Feat Outro exemplo que dustra 4 representagio grifica de um vetor, obtémse com © movie ‘mento de uma particula no plano. Neste caso, representamos a.vetor posigso da particula, ‘num determinado instante, por uma seta que parte ds origem; e.o-vatoxvalacidade, por ume ‘seta tangente 4 trjetOra da particu e com onto nical no lugar onde ela se encontra naqusle instante, Vejaa Fig. 2.8, Fig 28 OPLANO ~ 21 Do que foi dito conclui-se qe para-sepresentas graficamente um velor ste uma set, © lugar onde esta seta ¢colocada depende do problema qu esti sendo considerado. 2.4 OPERAGOES COM VETORES (———————— Sejamn u = (,4),” = Gea.) eR. Definimos: a) ut v= ta tn); 1) Rau = (oes), ‘A operagio que a cada par de vetores w e'» faz corresponder 0 vetor u +», definido cima, chamase adigio de vetores. A lei de comporigio que a0 par k eu, onde k é ura nimero € u um vetor, faz corresponder o vetor ku, definido acims, é chamaéa maltiplcagao de unt vetor por um niemero. ‘A adigo de vetoressatisaz a sequintes propriedades (u,v ew so vetoresquaisques) Aduteartu, Aust weurntw, + Ayu + O=u, onde O= (0,0) 0 vetornulo. Se ky ¢ kz G0 niimeros resis qualsquer, vrifieam se, para multiplicago de um vetor por lum nimero, as propriedades: Oks (w+ (f) (Ky + a) = Ryu ka, (5) ky (a) = Osis), 4) 1 “w= we du~ 0, ut ky, Na propriedede Af 0 primero zero da igualdade ¢ o numero zero ¢ 0 spundo é ovetor nulo (0, 0). ‘As propricdades As. A, As, Mi, Mz, My 6 Mg s4o conseqiéncias imediatas das defi 8es dadss, Sugerimos ac leitor demonstréls, © vetor (— 1) é indicudo por — ue chamado 0 oposto de u, Também, indicamos + (—u) por vu. NaFig. 2.9 estd epresentado um veroru e seu oposto ~ w Fig. 29 22 ~ GEOMETRIA ANALITICA (0 vetor hu tem a mesma dirego de uso é, 1 ¢ ka so representados por sets puallas ‘Se k >0, of sentidos de w e Au coincidem. Se & <0, 0 sentido de hu € 0 oposto dew. Além «isso, os médulos de e ku estZo relacionados por Wk =e al pois sendo w= (x,)entio ku = (hx, ky) © Ii = VEO = VEGF 9) iE Va +P = a aa representa grafcamente 0 vetor 4 +», fazemos a construgo indicada na Fig. 2.10, AA seta que representa u +9 & uma das diagonals do paralelogramo eujos lados sio as stas que representam e v, Veja no Exerc. 23 uma indicagdo de como justiicar ests representa. 4 eS ZO a = Fig 2.10 Proposigio 2 - Seam u ev mores ¢ kum niimero real. Entdo 4) ku=0%k=0 ov u 5) ul 0 © Hull = 0% ©) le) al + tm Prov, Seu (x,y), entio ku~ 06 0.mesmo que (kx, 19) = (0,0). Mas isto significa que kr= 0 =O, 1 o membrot das igualades acima por k, oblemos x = 0 & 70, entdo x #0 ou y #0 e, das igualdades acima, obtemos Sek # 0, dividindo am = De, portanto, u= 0. Se 1 | | | ‘PLANO - 20 Pate) lui = VF 20 uj =0° VEEP =00xmy ‘A parte (c) desta proposicto&chamadadevguatladadxangul. Ela expresa conhecido {ato da Geometia Elementar de que,em um tlingulo asamados comprientoe de dois lads ‘excede ao comprimento-da terciro ldo, Su prova seré dada depois que introduzinnos 0 con- cxito de produto escalr, a Sep. 2.6. euro, 2.8 APLICAGOES (I 25,1 Vetor Deslocamento ‘Na Bisica, a mudanga de posi Je uma paticula&chamada deslocamento, Se uma par {fouls move-se de um ponio A (x; ,¥1) pars um ponto B (x,,./2),ovetor AB= Oe) 4,92 -91) € chamado vetor deslocamento da particula. Na Fig. 2.11a est indicada a tcajetéra de uma partieula, do ponto A a0 ponto #. 0 vetor desocamento da pariculaestéindicedo pela seta ded a. / / ‘Suponharnos que tima particula mova-se do ponta A (x;,.!;) pith © pono B (x depois para C (x,¥5). Veja a Fig 2.11B, Entéo,o vetordeslocamento total da particulaé AG= (65 4,93 —) 24 — GEOMETRIA ANALITICA Por outro lado, somando-s os vetores desloeamentos pais (2,92 i) € BCH Oy ry dade obtemos ‘Em gel, se A, B C so tes pontos qusisquer do plano (veja a Fig. 2.12), ent aC =4b + BC. Fig 242 Exempla, Um carro move-se,em linha eta, § km na dirego norte e, em sepuida, também ‘em linha rta, Sana diego Tess, Qual fol o deslocarmento do carro? ‘Solupto, Consierarnos na Fig. 2.13, um sistema de coordenadas com origem no ponto ‘de partida do carro e os cixosy’e x, respectvamente, nas dizepbes norte lest. Norte a Tae Fig 213 & Em relagdo a0 sistema acima, as coordenadas dos pontos 0, A € B sto: 0 (0,0),4 (0.5),B(5,5). ‘Logo, odesiocamento do OB=(5-0,5-0-6,5), ‘ou soja, SV km (aproximadamente 7,05 km) na ditecso nordeste, pois i}0B!| = Sy’D © OB faz com a diego leste um angulo de 45°. 2.5.2 Resltante [Na Fig. 2.140 estzo representadas duas forgas Fy Fy respectivamente, de S kgfe 3 kgf, atuando no ponto O de uma barra. A resultame do Fy © F, 61 forea { FoR +h Para calolar F,escothemos um sistema de coordenadas © Jecompomos F, ¢ F; como mostra a Fig. 2.14. @ ato ‘As componentes de Fo 128 — GEOMETAIA ANALITICA easde Fy sfo Portanto, | Cleland UF encontames | a _ way = 4196 = 30078 V7) que €sproximadaente iu «5.12. A tangent do ago qe Fiz com ara (o eo x)é | didpor —StT_ sv ve someizonde& un ngulo de epoximatamente 64°27 Potato, somo x fi. Sse" ¢ uma fog de aproninadareate 5.12 Kew ha Ge aap fa com a Bara Um tga pron de 6427 ‘scree no problems aneiornlo soaker 8 componente dos woes € Fy ats omponeres foam elas wands tases y lin e089, lil sen 2 conde (x,y) ¢0 €0 angulo entre ve 0 eixo x, como mosta a Fig. 2.15, ‘PLANO ~ 27 2.53 Ponto Médio Cileulo das eoordenadas do ponto médio M do segrento AB em funcio das coordens das dee B. Sejam A (21, 71), (ea, 72) 0M (x9); queremos caleular xe ¥ em fungéo de x1.41, Xs 02, Vea aig 2.16. Fig 216 Sendo M 0 ponto médio de AB, tomos 2A Mas, AM = (= xy.9 91) 0 ABE (0s 4,9 90), Logo, 20x -M= Os —H41 9). (e~ 2, y- e donde temos Badan e VW arm Explictando x ey, encontramos Portanto, as coordenadas do ponto médio de AB sao as médias artmtcas das eaordenadas dee, eee > ortano ~ 2 2)~ GEOMETRIA ANALITICA aff Soma tyre te 7dr pis, amano ge 2184 Vetr Vito 2 oo + 44.0) = ib Lu vetor de médul 1 &chamado veto nin, Por exempl, © yoann (2 ) Iu + sn =a = cae ~ 76. deemin pits essbenerie - oy oer C-uitro pois on ; ee “1 Bh bow, OTE, sendou (2,3) =( Ladew = 2b KK fs Dao orotrst= 2.» 1) e#~(0.3) deminer ane Biter a0) Eas WA waste =e 8H 20 of Dados vetortu ey, deteminar oreo? ew wisgue it Burs) s0y eeu j sulheie oon | 244 Frcontee wm vetor V7 a0 Si nana elo sme ve A)e mogul a v “WF com mesma dirocio ¢ sentido contriio ao do vetor (= 1, 2) ¢ mddulo-igual a 5, 7] 1296 Emr nies ey as 90 aS pe ket how unite pois 8, ot, sender. 3.41 Hew, "par * 22 eo mand 0.21481, omnes a one ‘Asim, por se obter um vetoruntiso ¢sufiente tomar um velornao-nalo€ mutica ye aA OA 08.9 ee a palo iver de seu nédo. ae? 213, Pun tba engin ha on Fe 2.10, moxie gue OABE Eu paisa, ol oe Le _ _. eta ae | (F226 ouossas eg anrnoven Tem etree 0 como lus lll =H, ‘ortano ~ 29 segue que lus Taito“ aque €equivalente a ‘Sturn <1 Estando 0 dmero wir ‘entre 1 ¢— 1, existe um inica ingulo @ (medido em radianos) entre O¢ , tal que Wear @ Definimos © dngulo entre os vetores nfo-nulos u e » como sendo 0 aingulo @ dado pela fox mula (F), Exemplo, Seu = (0, 2)¢ v= (3,3), ongulo 8 entre estes vetoresé coco 02323 _ VE VOrPY3 +3 2 Observe também que, a parti da formula (F), podemos esrevée 34-1 ralanos, (Veja Fig. 2.186) us Ill eos 8. Em algumas aplicagoes é mais conveniente calcula o produto escalarutilizando esta formula Penis ——————————————————— 24 — GEOMETRIA ANALITICA UUsando a let dos co-senas podemos mostrar que o Gngulo 8, entte os vetores we ¥, dado pela formula 8? Tah vit” & exetamente o menor dngulo formado pelassotas que represeutam x ¢». Veja a Fig. 2.185. De fato, a lei dos cosenos, aplicada ao tcngulo cujs lados so as setas que tepresentam u, ¥ © u~ nos dé Hus = tl? + J? — 2 fal 605 0, de onde temos i? + 2 Tull Mas, conforme o Fxerc. 230, temos de modo que como querfmos, Como 110 caso de retas, se 0 dngulo 0 entre dois vetores & r/2 radianos, eles su ditos perpendiculares, Observe que, se 1 ¢»sio perpendiculares, nto quiipr =e08#?2 ‘mas = ¥/|ul ol = 0, implica que w- v= 0. Logo, se 1 ¢» so perpenticulares,entdo u~ = 0. Por outro lado, se u #007 #0 so ais que W + v = 0, entio.cos = Oe, portanto,u & perpendicular av. Assim, para votores nfo-nlos, temos 6 perpendicular av eu - v= 0. | Ainda usando a desigualdade de Cauchy Schwarz, vamos demonstrar a pate (6) 2 pro- pétiga0 2.1, que & a desigualdae triangular Ia vil ull + roma, Usundo a propsiedades do produto escalar,temos Ito = Wty te) weuturrtyeuty It? + 2 +9 8, ‘OFLaNo ~ 26 Mas, pela desigualdade de Cauchy Schwarz, eS Hal de modo que liu i

0Ytae yy {6 denominado a projeo de u sobre ‘Por exemplo, a proj do yetor u = (2,1) sobre v= (4, 1)¢ w= O21) (4,=1) -1a,- py PED = TD ‘ortano - 37 Exemplo,) Verifcar que o tiingulo eujos vérces G0 A (3 3), (0, 1) eC(1, 6) éreha glo em. 1b) Caleular a projegdo do cateto AB sobre a upotenusa BC. 6) Determinat 0 pé da alture do triinguloreltiva 80 vétice A Solupfo, a) E suficiente veificar que Ab Ae=0. 2,3), emos AB ACH (-3)+-2)4(-2)-3=0, b) A projesdo do cateto AB sobre ahipotenusa BC é 0 modulo do vetor PB, Sendo fit = 0,2) 2f= (1,5) temo. 1B BR Fe Bay Ma,s FAA OM 3g OEE) Logo, a projegdo do cateto AB sobre a ipotenusa BC Bi) we 5 Vm 6) Seja Py) 0 pé da slura relative ao vértice A. Eatto, Donde Exemplo, Caleule 0 éngulo entre w+» eu ~ v, sabendvse que [lull = ¥/3, Ibll = Le (© angulo entre we » 630°. | 230 ~ GEOMETRIA ANALITICA ‘Solupio, Soja 0 ingulo entre u + ¥eu— v. Entfo, Wt) ww i” Teme Para caloular iu + oe ll — vl, procedemos asim: Wet ot (aby ety) ut Dae ve P+ I a Mas . 3 + v= fel vl cos 30° = V3 + Logo, peatred wo? ea4a-d Portnto, dwt a7, Procedendo da mesa forma encontramos tule Portano, 2 7 OT wT o=ncon 247, Observe que u + ¥u — v so as diagonals do paralelogramo definido pelos etores ue». ‘oPLaNo ~ 39 Exerofcios 231, Sefumu = 2,4)e7="— 3,5). Determine 2) 0 produto exalar dew por 5) ednguloeres r 3m 232 «) Dado 0 veioe 2) age ums gua repreverasdo dos eres, 8, (2,2) > pespentatees Ge Die mote que on vores v= (= 9,5) € 233. 4) Enconte um vetor de sdlo 5 perpencular ao stor (2, —1) 2) Determine o valor dex para que eto (2,27 ~ 1) sj perpendialr 20 vetor (6,4 2.34, Dado o tigate con vires sf04 (1,1, 8 (6, 0)€C (3,0, determine 2) singin, Be, 2) as proeges dosiados AC © BC abe odo AB, 1) ope ltrs itive so vei C: (0 aren do ogi ABC; 6) almerego da iets dongs ® com ode AC. 2.36, Determine a altuna (lata 40 ado AD) o pralelaprmo co Witce si A (1,0), 29,048,3) edi, 2.3%, Caleule ates do os vices sf of pontos més dor ador do quad wre ABCD, send a1, “DEG. 3) 2207.0) 2.37, Calealea rea do paastognmo defi peas vtorsu = (— 2,3) ¢¥ = (5,2. 238, Vertue qe ot pontos (2,9), 8 (2,6) €C(S, 6) fo os rte em tingle rtingulo. 239, Sejau = (3, 1. Determine as enodeoadas de Yetorr, de milo 2, gue fae com w um ngito ae30" 240, sero o vtar (7, soveter (I, D. 21, Samu ov ytoreuntiros¢ pependicubes,w =u 4 bre 2 4) Init: Dyers ©) Copia entre w o2, 242, Sem ue vetoes dition Monte gue, + » 6 perpendicular 91 — », ‘sore sobre quadrlteoscoresponde este reste? 243, Sejamey = (1,0,¢, =(0, ew = (2,9). Most gue ° ) como soma de dolsvetones um dos qué psec o auto & perpendicular + by, Cau dnqulo enw ey 6 24S, Sout vs = 6 ©) weve Maes e) 2 246, SeP2 = (2.1),u= (4,2) bl =6, determine, 247, Demonste que todo ingulo nsrto em uma somiezeuneréacis eto. Sugeno, Demonste que os vetores PA e PB, da Fig 2.21 so perpendicular) L c\ ! \ wes 248, Selamu ev voor nfomslos Domonste guew é perpendiclara» —P3, 2.8 EQUAGOES PARAMETRICAS DA RETA (———) Seja ¥ = (@, b) um vetor nfo-nulo e A (55 %9) um ponto do plano. De Ceometria Ee smentar sibemos que existe uma tnicareta cont a diregdo de » e que contém A. Dizer que 7 ‘tem a mesma diego de» significa que dois pontos qualsquer de rdetesminam um vetor com mesma diego dev Va Assim, um pontoP (x9) pertence dra”, Fig 222 somente se, abt, ‘para algom niimero real Ou, em termos de coordenadas, = x5,9 Yo) = (tf), ‘oLaNo — 41 Esta equago ¢ equivalente ao sistema de equagtes a+ Bt, chamadas equapSes paramétrion der Exemplo. xeltar yar so equagdes paraméiicas da tar que passa pelo ponto (1,2)¢ tem a diego do vetor(2,~3), Isto sigifice que para cada valor do pardmetro £0 pont. +m,2-3) lenge deta e tabi que todo ponto der € ds forma (1+ 21,2), paragon aor Exemplo, Uma partcula esté animada de um movimento tal, que no instante ¢ ela se encontra no ponte &) = 2+ 34,1440), 4) Determinar sua posigio nos instantes = 0,1 = ef =2, 2) Determinaro instante no qual a partécula atinge 0 ponto (11, 13). <) A parteula pasa pelo ponto (5,6)? 4) Descrever sua trajetéria. ¢@) Determinar sua velocidade no instante f ‘Solupio. a) Como a posedo da parfoula¢ dada em fungzo do tempo por @y) +3144, ‘sus poses nos instantes ¢= 0,¢ = 1 e 2 sto, espectivamente, (9)=@+30,1+40)=(, 1), G9=O+31,1+41)= 6,5), @»)=@432)1+4.2)= 9). +) Basta determinar de modo que 243,144) 1,13, 24311 +413, ‘Logo, # = 3, ois ambas as equag6esacima admitem esta solugdo. 42 — GEOMETRIA ANALITICA 6) Para que a particula passe pelo ponto (5, 6)& necessrio que para algum valor de ¢ se tenha 243,14 4)=6,5, ‘0 que nfo ovorre pois asequagées 2hees 1+a=6 ‘so incompativeis, isto 6, nfo admiter solugto comum, 2) A equagto (eye 243,144) equialente x pile que sio oquaydes paraméteess da zeta paraiela a0 vetor (3, 4) e que contém o ponto (2,1) Logo, esta reta é da tajet6ria da particu, @) Vamos determinar velocidade v da partfcula no instante fp. Se no instante fa par. ‘cala se enconira em Py (2 +My, 1 + fq), 6 no instante se encontraem P(2-+ 3,1 + 4"), ‘owetor deslocamento no intervalo de tempo dt =! —1, € PP = (24 3,1 + 4) (24 Soy M+ alg) =~ 15)3, 4) = At, 4). ‘Logo, pla defini de velocidad, temos =@.4. Como a velocidade, no instante f,,independe de fy, coneluimos que a paticula tem velocidade constant. Observe que o nimero Imi JIE expres a velocidad escalar da particula, 2.9 EQUAGOES CARTESIANAS DA RETA. el Vamos, na Sep. 2.8, qoe a equapiesparaméivias de uma rta paralela a veto foto ‘y= (@,B)e que contém 0 ponto (5,9) so dads por xeaytat youtot. oFtano — 42 Podemos elimi o panes ¢ desta equates efetuando over tfetando a8 wpies oper: mutt -cando a primeira equagdo por e a segunda por 4, encontramos: ‘ be=br, + bat o ay = 9 + abt, ® subraindo (1) de (2), temos ay ~ br = ay, — br Obsnenos gue o segndo meni dts eqn & constant, Chama con Jom en dec, obtemos a equagio omens ay-br=e ‘que ¢ chamada equapio cartesions da retar. Se a primeira coordenada do vetor » = (a,b) 2e70, isto 6,@ = como mostra a Fig. 2.234, e sua equayo cartesian teduz-se a x Fé paraela 30 exo 9 or) @ ig 223 ‘Sea 0, podemos dividir a equaeto cartesian de r pore obtermos votes t Fazendo-e, nesta equacdo, ba = me cle = k, temos yome th, Ce 44 — GEOMETRIA ANALITICA ‘Come se ve na Fig. 2.230, conde 6 & 0 dngulo que F faz com o elxo x, O nimero m & chamado decividade de 7. A constan tek & a oxdenads do ponto de intersegio de 7 com 0 cixo » pols (0, A) saisfaz a equapio yometk, Resumindo, demonstranos o seguinte Se € uma reta paralela ao ete y, sa equapo carexina é da forma se ro paralele ao ixo y, sua equapfo € da forma yams tk, onde m € 2 tangente do éngulo que faz como ix x. ‘Observe que o vetor (I,m) paralelo a eta” de equassoy = mx + K, De fat, como (1, 6 mtltiplo de (@, 6), conteqientemente tam também a diregdo der. ‘Exemplo, Determinar as equates paramétrica ¢ cartesiana da retar definida pelos pon- tos(, )e(2,), ‘Solupto, Como ss abscisas dos dois pontos dados so diferentes a eta, por els definids, ‘no potalela 20 eixo 7. Logo, sua equagao cartesian ¢ da forma yemrtk, o ‘Para determinar m e substituimos os pontos (1,5) ¢ (2, 7)em (I) ¢ obtemos Sa mtk T= Im+k. Resolvendo-se este sistema encontramos e k=3, Logo, a equa¢io procurada & yore. .quagbespararétsicas de 7, tomamos 0 ponto (¥,,¥,) camo endo (1, 3) €9= (2,7) -(1,5)= (1,2) obtemos ‘optano ~ 45 ise yesty, ° ‘Uma mesma reta pode ser representada por pares de equates paramétricas diferentes. De fato, depende da escolha do ponto (x...) e do vetor » = (a,b). Por exemplo, a reta do ‘exemplo anterior pode ser representada também pels equagDes a Embora o sistema (1) sja diferente do sistema (IT), eles sdo equivalents. Ito significa que quando £ varia sobre 0 conjunto dos nimeros reais © conjunto de pontos dados por (I) ex tamente 0 conjunto de pontot dados por (1). ‘Demonstramos anteriomnente que Loda sa tem uma equagio da forma bx ay ‘onde (2, 8) € um vetor parle ar. Fazendowe A= b, B= -2 eC , podemos escrever ' equagto de r assim Ax + By + 0. a Observe que o vetor (A,B) é perpendicular & rear, pols (4,8) (@,) 4) + (a,b) = ab — ab = 0, © (@,)é parakeo ar, ‘A reciproca também é verdadeir, isto €, toda equapzo da forma 0 o ‘tem como grfico uma reta, Realmente, se (g,%4) um ponto tal que Axt By + Axy + Big + C=, o Pe 2m 46 = GEOMETRIA ANALITICA subtraindo-s (2) de (1) encontramos A (r=) + BO ~¥q) = 0. #(5~ X59 -Yoh Interretandose ete rst como 0 produto esaar dos vetors (A, 8) 8(& ~ 9.9 = Yo ae gure conjuntoslugto de (I 6 constdo de todos ox pants x») fas que osvetores eee e LB) ao perendialics Lo sige que ogi de i) éa eta que Conca 92he tema dmgio doctor (— 4). 2.10 ANGULOS ENTRE RETAS (——— Exemplo, Determinar 0 menor éos ngulos entre as reas 5, cujas equaybes #0, 1 pectivamente, yem-deya-xt4. ‘Solugdo, © vetor (1, 2) tem a diego de r, assim como o vetor (1, ~ 1) tem a diresfo des, Veja a Fig. 225. (0 ingulo a entre os vetores (1, 2) ¢ (1, ~ 1) € um dos éngulos entre as retas 7 5, Bfe- ‘twando-se a5 contas, encontramos vO ‘optano ~ 47 Como cosa < 0, eneontramos o éngulo maior entre as duas reas. O tngulo menor entre res 4 evidentemente, # ~ a, cujo coseno & vio “Db ait, eos (7 —a)= 2.11 DISTANCIA DE UM PONTO A UMA RETA (= a A distincia do ponto P (Xp, ¥p) 4 rea, de equagfo y = mx + k, & definida como sendo a distincia de P a A, onde A (91) €0 pf de perpendicular baiada de P ur. (Veja a Fig, 2.260, Indicandowe pord (1) distinc de Par, temos 4 Pr) = PAIL ‘Como o vetor (1, m) tem a diregio da reta r, os vetores PA = (x, — X5,9: - Yq) €(—m, 1) ‘aa mesma ditelo. Logo, existe um mime eal al be Phat(—m,)) ®, portanto, 4 @,)= HPAI Mem, I= WV eT esta forma, d (P, ) estar determinada quando conhecermot f. A seguir, faremos 0 edlculo det. De P= 01 = 6195 ~¥0) cobtemes ax, tm Yi=Io th Como (1,21) pertence& retar, deve valer Yo ttm mx, — emi) +k, —<—<—<— —— 0 — GEOMETRIA ANALITICA donde Esta formula também pode ser obtida da Fig. 2.26 usando 2 semethanga dos tiingulos dhachorados. © o d _ bmx th - 96) 1) Vtem Se a equasio de 7 & da forma x = ca formula deduzida acima no we aplica, Neste e350, & istancin de. P(x, Yo) 87 6 dada pord(P,r) = Je~xy\_ A formula enunctada no Exerc, 2.58 aplicese a todos 0s esos. ‘OFLAN — 49 2.2 EQUAGOES DA CIRCUNFERENCIA (= Na Fig. 2.27 representamos uma elrcunters inde centro C(x.) @ a0”. Fg 227 Seja P(x, ») um ponto qualquer da crcunfe eC, onde d (x, +1,y,). Endo, 1 oda oa pk wet ea iehuiea Como CB = (a ~ xy. ~¥g).CA = €,0) ¢ ICE = ICAI =, temos Provedendo-se de maneira andloga com os vetores CP e CB, onde B é 0 ponto (%y.¥, +7), f tendose em conta que 0 coseno do ingulo 8, formado pot estes vetores, é igual 20 sono do ‘ngulo , obtemos Y Edy tr sent Reciprocamente, se um ponto P(x, 3) satisfax as equagses enti P (x,y) pertence circunferéncia, pois VORP EO Ie = VP cok FFP san? F cpt roostey ay, +reent, 4@, 0 Asequayoes xx) treat erent So chamadas equapSes paramérrias da creunferéncia de centro C (%,q) 1ai0. a 50 — GEOMETRIA ANALITICA Como no caso da reta, eliminando-se # nas equagOes paramétrcas, obtemos 2 equ; cartedana da cizcunfeacia, Aqui procedemos assim: das equaGOes paramétricas obteros (xP =P cot OH) =r sen? e, dat, HF +O oP =P, aque és equsplo cartesana da ccunferénca de contzo(ry,%0) 07 Exemplo, Excrever uma equagio cartesiana da cireunferéneia definida pelos pontos AG, 0,80, eCQ2,3). Solupio. A equagao procurada é ds forma (=a) +O —90) =P, que também pode sr eserita assim Bayt otye det oy) Fazendose = 2g = 8 x5 +95 — obtemeos xf tyt bart ty temo, que € outta forma de se escrever a equagso cartesian da circunferéncia. Esta dltima equagio deve ser veriicada pelas coordenadas de eada um dos pontos , © C. Substituindorse, pots, at coordenadas detes pontas nesta equapfo, obteros o stem a+ b+e=- 2 a-mbte=- 5 wt Bee>— 13, uj solugao & a=-13, b= e c= i0. Loge, ety arty 410-0, 6 aequacto procurada. Por outro lado, endo a=- 2%, b= Dy ecb HB | ‘OPLANo - 51 seguese que 3 =F Yo | z 13)" 1) _ 65 (a eos) 8 ‘Observe que as equaySes paramétsics desta circunferéneis 580 Exemplo. Descrever a trajetria de uma particulaanimada de um movimento tal, que no instante # ela se encontra no ponto (2,9) = (e083 1,200 30), ve, Fig. 228 ‘Solupfo. A igualéade dada pode set desdobrada em cos at senze ye zens, 2eows 52 ~ GEOMETRIA ANALITICA onde s -Comparando x= 2eoss y= 2sens ‘com a8 equagoes paramétricas de circunferéneia de centro (x5, %Q) € rio F, eonaimas que a ‘uajetia da partfula¢ a cizcunferéncia de centro na origem e aio 2 Observe que s = 3¢ € 0 angulo descrito pela particu no tempo f. O numero 3 é a veloc | dade angular da paticala. Observe, anda, que 0 vetor 4 9@)= C6 sen 34, 6 00831) « ¢perpendica 20 velar OP = (200831, 25 31), pois (0) = OP = 0, Usados defn de «) telodnd'e» sonar de drain podemos mostar gue #0) €cualamete, a wlcsae * Uapartcla notte Eyercfcios 2) conéme: I 2) oat os pontosA (3,2) eB 3,1). (3 Dados 0s vototes u = (1, $) © 7 = (4, 1, escreva as equagies paraméicas carteslanas das retes que é conté s gonad peralelogeano defini poru 251, a) Moste gue sat pals so equybes purus da cete defini eos pontor A (3,76 8,2 1) Que vitesse deve sri afparmmobter on pomtonA ©? 2) Que aloe dao sports snie eB 1) Loraine arta os patos para suas > Le < 0. 252. Enero at equagdespaamctries data qu conf 0 ponte (1, 2)¢ faz som aetay = 2 + 4am - inguto de 60°. "96 Stay x se tem | " Ro 36 bade 0 pont 42,2, ace © vetr AB, onde PE 0 th perpetrate ty = Oh 6 pees ps 38 Devine nen nty = 2 =I com i etn peln poms, 260.0. Gh Arse: patos pont PC, 1) eu tr dquo = 3x ~ Serer egg a tgp cote canteen 2 ecco: 2) Speen Str orLano ~ 52 Dyatyt Ladex=1n3ny 22656 258, Moste que a distinc do pomto U,yq) Arete + By + C= OE dads por lag + Byo + C1 a 29, Nome dr ca be pos, rasa 1 (RA Bem co io as 1 ’ : 30 G4 . \ | Fig 229 (PGA Detemine a dntinci cate aes 28 — y= 6022 y= 1 | “262 sears ums equagdo ds creanfencla que cont of poatos de intesZo da sets y= = I youtteye aes 3 | "2a, rserevs as eaedespramtricns das eines euconferdaci: eee tao dyes y ary 2-0; arse | Dey ky 264, Dedaza uma equi da ccunfertcia de conto na crigem tangent ia 3x — Ay + 200. \ 265, Determine uma equaggo da cicunertaca tangate Slay = x € Y = —x non pont 3,3) © ; 3m 2.66, Determine ponte ma csuneacs do (1,2 tl 3 qu seine dos gona A (6,6) €8 (2, 10), nm 2.67. a) Determine stra da reunfernciae Bayar ay 4 T20 \ Ty br at 900, ausgdocartsiana da eta que cont corde comm is cucunréacis do ten —— —$—$ 4 — GEOMETRIA ANALITICA 268. «) Uma parca percome rts dfn pelos pontos A (1,2) © 8.3, ~ 1 com velocidad cons ove bondo-se que ao insane f= 0» particu s encoatm em A e que om f= 2 8 encontr tm, determina sa poo no fstante 1) Er que instante patios w enconta ais prima do pontoC (4, ~ 27 2.68, Num detrminad stant a pores de dus partienlas Pe so das, xpecivamente, por demisneare, oo. Blass hour? 2:70, Um mével M, pate do ponto A (0,4) coma vladéade y= (1, ~ 1) na meso instante tm ave ue (Mire pute de (0 0), ween com vencade constant. Qual deve a= a veociade de A pare que «Mf, se ehoquer uma uniade de tempo depo? 12:71, Un prtcua et anid de am movment a, que Wo instante eae cnconts 9 ponto GHC 4 2e0nt.2+ 2 4) Devorover ulti. 1 Vea ques veloceade no tmstante & ry=(- Pen, 26050 2:72, Exreva as equgiesperamércas da ingen ctor pa ygs rine 120 pono (#91) 2.78, Attaeti de uma parila & dada por xed+ 2eott pete Dnt, ‘Deteie 0 menor valor de # part o qua partials encofe agua snes dos Pontos (0,4) ead.) 27h Sein ro dns eas aj equates so Ax + By = C 1) Mestre que, qualquer ave it cart By C=O. Axt By SCH RAE + BY TE )=O w ‘a equagio de ama rete que contim interest der iy seat rm Ay #84, moe que par 1 asta dada por) 005 isersies Jos ngs CONICAS 3.4 ELIPSE CL a ang Med pnts Fe Fs eum tiene 9,0 conjnto do poner Po plano AeA +d eR, ‘ chamado clipse de focos Fe Fe eixo maior’. OQ o Peat Graficamente podemos obter um ponto da elipse fazend wait (0 da elipse fazendo-se a seguinte construeso: cen ‘zm compan emu ot fsn com aur gal (¢ <7) tngamot wm ro, 08, centramos no outro foco e com abertura igual ar ~ 5 tacamos 0 arco Cy. A interseg8o de CeC, €umponto da lips. Veja a Fig. 3. Utliando-se esta construgéo podemos obter tant 2 obtertantos pontos daelipse quantos desejarmos. Ligandoe estes pontos obtemos a represontagio grifia da clipe (Fig. 3.2). Fe22 ose 6 =F aE, RY 004 pone 2 0s pont Ay € A foram abies tomand : cn oman Seley dnshaonlontsicesdaatpe Obes go itn nt eo some ce qu o sponta BD & perpen’ AA 070% Onley Doda BB, 100 nero Se Adis rg uma eli sando um lo complet de bacante€ oi sre Te deepen ss pnor on) eae wn des ee 0 papel Se Fn poate nos pre pots 0 Hp, antenke ex00. —— Fig 33 situagio particular em que seu centro ‘A seguir, vamos deduzir uma equepo da clipse na situagdo p ro coincide coma orgem do sistema © 08 foc06 estdo sobre os eixos eoordenados. Temos do ‘easos, conforme iustra a Fig. 34. Acasa © Fig. 34 cOnIcaS ~ 57 Quando 0: focos esto sobre o eixo x, temos d2,F+dP,F) onde P (x,y) € um ponto qualquer da slips, Para maior simplicidade nas contas, estamos indicando o eixo maior por 2¢e a distancia focal d (Fs, F) por 2c. Com esta notagHo, em termos das coordenadss de Fy, Fe P, tes VOTE TF + VEU TP =m As,4), VET TH = 0-H Flevandorse ambos 0s membros desta equagio ao quadradoe simpliticando o resultado, obtemos xe =a PF "Novamente,elevando-se esta equagqo a0 quadrado e simplificando o resultado, obtemos @- *)xt tay? =a (ee, o Na Fig. 3.44, por definigZo do ponto 8, temos 1B,F=2ed(0,F) Logo, do triingulo OBF, deduzimos que a? ~ et = b? os nes | Inodsndow et valorem (1), obamos Wx? + ty? mab? que é 2equagio da clips ————_———— ‘8 — GEOMETRIA ANALITICA, Observapdo. Na verdade, demonstramos apenas que um ponto P(x, ») que saisfaz equagto VOTRE + VR também stisfag a equagio ‘Seguindo os passos da demonstrgio apresentada, na-sentido inverso, pode-se mostrar que todo ponto P(x, ») que satisfaz (2) também saisiz (1). Assim, as Eqs. (1) ¢ (2) s¥0 equiv lentes. (2) €, de fato, uma equagto ds elise ‘Quando os focos da elipse estto sobre 0 exo y, como na Fig. 2.4, sua equagzo & também, Sendo agora 2b 0 seu eixo maior, Neste caso 0 vértice A 6 tal que d(F, A) = b 2, portanto, a (Fig. 3.6), vale bY 4 Sea > 08 foc0s da elipse esto no eixo x & to F,(—c, 0) ¢ F (6, 0),onde c= Va" =F" Sea < B 08 £0708 da lipseestdo no eixoy aio F (0,~ che F(0,e), onde cm 6 — a Exemplo, 9x? + 492 = 36, que também pode se esrita assim yw comicas 59 soa equate dale de vent As2,0),4.2,0),800,3),8:00,-3) focos F(0./5)¢F.(0,-V5). (Veja a Fy. 3.) Em pr oquyto-de-ams lip & do wpundo gu. Quando os vrices da lips ao {estfo sobre of eixos do sistema de coordenadas, além dos termos em x* ¢ »? a equagfo apre- Senta também termos em x9, €y Exemplo. Equssfo da clips exjosfocor sfo Fy (~ 3, 0) ¢ F(0, 4) 0 eto maior 7 3.) 5 | F va F, » Fg.37 Solugio. Sei P(x, 3) um ponto da elipe. Etho, por definigso, 4@,H+d@,F)=7 VETS TF + VETO Na verdade 6 obtivemos ums equagdo da eipse. Contudo, vamos transformat a equagio cima «fim de elimina os radieais que nelafiguram. Transpondo 0 termo V+ 4 para o segundo membro. elevando a equagio resultante ao quadrado, obtemos 9438 409-4) -14VF FO 1 Gta ty (60 — GEOMETRIA ANALITICA, ue pode ser simplifies eexrita assim Bet ay—28 = WTP Hievandose ambos 0: membros desta equagfo 20 quadrado ¢ simplifcando o resultado, obte- ‘os, finalmente, 40x? + 33y? — 24x + 168 — 168) — 200-0, ‘que nfo contém radicaise¢ do segundo grav 32 HIPERBOLE (— Dados dois pontos Fy e Fe um mimero + < d (F;, F), 0 conjunto dos pontos F do plano tals que HEP) ~d,, Par € chamado hipérbole de focos Fy © Fe eixo 7 © Fe 38 Groficamente, para se obter um ponto da hipésbole & suficente centrar © compasso em lum dos focos e com abertura s tragar um arco C; depois, centrar no outro foco e com abertura 5 +7 tragas 0 arco Cy. A intersegdo de Ce Cy € um ponto da hipésbole, Unindo-se 0s pontos, assim obtidos temnos 0 tragado da hipérbole Fig. 39 conicas - 61 Os pontos Ai ¢ A, chainados wérices da hipérbole, foram obtidos tomandose (dF, F) —n)/2. Observe que d (44, A)=r e quese s<(d (F., F) —r/2 osarcos Ce Cy no Se interceptam. Da construsio,& ficl ver que a hipérbole & composta de dois ramos e simétrica em relapfo a reta que contém os focose em relapGo A medatriz do segmento FF. Com 0 objetivo de obter uma equagio mais simples para a hipérbole, vamos eleger um sistema de coordenadas onde um dos eixos contém os focos e a origem seja 0 ponto médio do segmento FF. Como para aelipe, temos, também, dois casos. © o Fig 310 Quando 0s focos esto sobre 0 eixo x, temos WOF)-d@FI=4 4,4.) onde P (x, ») é um ponto qualquer da hipérbole. Como mostra a Fig. 3.107, estamos chemando a distincia focal d (Fy, F) de 2c e a distancia entre os vértices de 22, Logo, VP TH - VE Fy =m VORP TY -V EOF TF Depois de eliminarmos os radicals de (1), podemos escrevéda assim 2 a (2a) aly ate Fuzendose 62 — GEOMETRIA ANALITICA obtemos bax —aty? 0B? que & equivalente a (1) ¢, portanto, é uma equaydo da hipérbole. (Quando os focos da hipérbele estfo sobre 0 cixo y, como na Fig. 3.10b, sua equagao é BO onde 2b 6 a distancia entre os vertices #6 tal que up ‘Mesmo quando 0s focos da hipérbole no estio sobre os eixos, ou nfo sdo simétrieos em re laglo A origem, sua equaglo é também do segundo grau. Por exemplo, uma equapio da hi pétbole de focos Fy (2, 1)e (1,3) exo 2€ 20x? + 48x ~ Téx + 249 came o leitor pode verficat. [Exemplo. Determine condigSes tobre a, b © m pare que a reta y= me intercepte 3 hipértote ‘Solupfo. Suponhames que (*9, Yo) jt um ponto da intersect da reta cum a hipérbote. Veja a Fig. 3.110 nto, deveros ter Destas duas equas6es, obtemos ‘cONICAS — 62 Para que %. tenha valor real isto, para que a retaintercepte hipérbole, & necessrioe si siente que Wt 0 ougpe mt HE Sendo eb ndmeros positvos,segue-se que bene ‘Assim, a retay = me intercepta ahipérbole ee Se, © somente se, sua dectvidade estiver compreendida entre — bla e b/a. A parte (b) da Fig, 3.11 mostra a hipérbole eas retas de declvidade bja e — ja, que contém a origem. Go.¥0) ® Pip (Cada uma das retas 64 ~ GEOMETRIA ANALITICA 6 chamada assintota da hipérbole. Portanto, as asintotas sHo posigdes extremas das secantes A hipérbole, ue contem a origem., Ainda mais, da expressio vemos que, quando 2 dectividade da secante tende para b/a, a abscissa x5 do ponto de inter SegGo tende para mais ou menos infnito. Isto significa que a hipérbole (ambos ox ramos) tende as assntotas, a medida-que se afasa da origem. Esta interpretagdo geométricasugere urn procedimento cOmodo para se esbogsr uma hipérbole, a saber, primeizo tragamos as assintotas «, depois, 0s ramos da hipérbole tendendo as asintotas, como mostra Fig. 3.115 Procedendose de forma andloga,em relugfo A retay = mx ea hipérbole a # ppodemos deduzir que a retaintercepta s hipérbole se, ¢ somente se, m > Bla ou m < ~ bia Portanto, as retas 2 > ‘também ocupam as posigGes exiremas das socantes& hipésbole, que contém a origem, ist ahipérbole yx ee 1 tende ao par de retas y= e/a ey =~ Br/a que sio as a Exemplo, As assntotas da hipérbole y a slo (Fig. 3.128) 2 vadxey--3x asda hipérbole cOnIcAS — 65 ‘fo (Fig. 3.125) Fig 312 3.3 PARABOLA (— Dados um ponto Fe uma reta r, chama-e pardbola de foco Fe ditetrizr a0 conjunto de Pontos P do plano tais que 4, =d 0,0) Gonutrugto. Pelo fovo F tragamos a perpendicular diretiz7¢ tomamos sobre esta per pendicular (chamada eixo da paribola) um ponto C. Por C’tragamos uma paralela a re com abertura igual a d(C. r) e centzo em F determinamos nesta paralcla os pontos Pe P” da paribo- Ja, Unindose os pontos asim construfdos obtemos a parabola (Fig. 3.13). Cy e313 66 ~ GEOMETAIA ANALITICA Observe que se escolhermos 0 panto C, sobre o eixo, de modo qued (C,7) < d(C), arco tragado com centro em Fe raiod (C, F) ni intercepta a paralela&ciretriz wagado por C. © ponto da pardbola mais proximo de 7 é o ponto 0 (¥eja& Fig. 3.130) tal que, d (0. C) =d(0,F). Este ponto é chamado vértice da paribola, 2 __Em sera, a equipo de uma pardbola é do segundo gra, isto &, contém termos em x, ¥7, 37, x €. Portm, quando o sistema de eixos 6 escolhido de modo que @ origem coincide om © vértice € um dos eixos do sistema coincide com a eixo da pardbola, como veremos, sua ‘equagto & muito simples. Exstem quatro casos, 7 y rs iF / @ oo » y ™ 7 F o w Pease Na Fig. 3.142 0 foco est sobre o eixo ye dietrz paralela ao eixo x. Se d (Fr) ent¥o 0 foco 6 F(0,a) ea equagdo da dretriz é » ‘Um ponto P (x, 9) pertence & parsbola se, somente se, 4e.A=ae,n VETO —aF = ly ta, contcas ~ 67 liminando-se o radical desta equagdo ¢ simplificando o resultado, obtemos a sua equivalents aque 6a equagto da paribols. [Nos demais caso efetuundo-e contas semelhantes, obtemos que So, respectivamente, as equagdes das pardbolas das Figs. 3.148, ced. Em todos 0s casos Lawn, Exemplo. O grifico da equapto 6 2 parabola de foco F (~ 1/4, 0) e diretiz x = 1/4 pols, neste caso, 1/4a = 1, donde a = 1/4 Veja a Fig. 3.15. ig 3s [ 61,0 que acontece com » elipse 4a Fig. 3.3 quando 05 pregos aio fixndos cade vex mals proximo uin do ‘goto? Que curso cbt we amos os dois preges no mesmo ponto? 660 ~ GEOMETRIA ANALITICA 32, Usllzandoserépa e compat constr: 12) um elie conhscendo-se wus quato vires: ) ama parabola conhecendove 0 foc «se ve 6) ma hiptrboleconhesendo-s seus dot vetoes um de us fos sina, dict) das cvs cut equa £9 nt dei met pia os ode a ot Be, sie agg = w ore ne 2 at +9936; yxy? sae0 34 deturuma equeto . PM taston orton oF (1, ~ 14F 01940 80 mor 4/7 1) dahipioe exjoforor oF, (~ 1, eFUU, eoedoey ty 6) i pardbas de foco F (0) edu y= 2 ¥ 3S Deduas uma equagio da paribla com véxiceem ¥ (6,3) cua duetie Gare 3x Sy + 1=0, 36, Determine ume equagdo da hipébole cus asfntoms sfo y = x € seusvrtces £0 ponte (2 0) 137, erever ama equgio da lp eas foc08 oF, (~ 2, 1) F(2, 3)eoelxo menor mede + x sabendose que um de 1B) Demonatre que arate Etangented elise paseet bore. 419) Determine o valor de k para que aseta a 4110, Determine o ponte stipe smaisprbximo da eta 2x — 3y + 25 = 0. 1.11, Consider una smbelipe ein smite come moss a Fig. 3.16, Sé pramos a semireta no sentido Norio, torn da? rm qual poato da epse ea tout? comics - 69 Fie 3.16 312, Determine or valores de m para os quai reta 5 uangente a hipérboe ee v7 3e"t 5.13, SejaP opé da perpendicular tanada do oso Fda hipétbole ‘uma das esiotoras Demonte que PF =) ¢ FO 4, onde 0 & origem do stern de coordnadas, 5.14. Prove que toa priblacaj ee é pare ao exo» tem uma equ dt forms yout obese, ‘Qual forme gral dasequagSes da pribolas clo six é past a exo x? 3115. Dedusir uma equasio da paribola que contém 0 ponto (1,4), bendose que eu eke & paraelo x0 > eteoy e que ma vértice 0 ponto (2,3. ‘316. Deduza ms equagfo a pardbols que cont of portos (~ 1,12) (1,24 (2,0) tem exo paratelo soekoy. 3.17, Prove que uma paribolao comprimento da cords que contén 0 foo «& perpendicular a exo & due versa detnee do focod det BAB. 2) Prove que aretax ~ Daygy + x= 06 tangent i pardbolnx = 29? no panto? (=p.Y,) 0) Moste que s perpendicular & tangents em P i, Yo) & bsetrs do ingul formed yor PF (onde F G0 foco ds puttbla) x parila 40 eo ds perdtla, que contém Py, ¥) 3:19, Mose qu, qualquer que se vlo de, 9 ponto Geos, baent) pertence i lie aa ~ Obsersapo, Quando t vais de 0a 28 0 pono (a cost, bseaf prcon a elipe, x pars do Erte A.) umm vee ye bsen fo equagdes paramétrcas dain, 70 — GEOMETAIA ANALITICA 3.20, Uma particu move de modo que ao instante # seu veto psig € Pi, 44-0). Determine 2) una equa crtesans ds trfetna da pt ») oatante em que a partfcul eencontn mas prxima da ret y JROTACAO E TRANSLACAO DE EIX0S (OO Girone Nos parfgrafos anteriores vimos que a equagio de uma cénica (clipse, hipérbole ov pardbola) ¢ sempre do segundo gray sto 6, & da forma ax? thy? tay tdetey +f ‘Vimos, ainda, que quando o sistema de coordenadas & convenientemeate escolhido a equagso da chica reduz-se a uma das formas © ® Lys Er ow x=- 5 ° Dizemos que estas equagtes estzona forma reduzia ou candrica. Na Seg, 35 provaremos que, exceto em ceros casos particulares, ogréfco de uma equa 0 do segundo grau, em dues vardveis, 6 uma cbnica. Em geral, a téenica utiliza para iden: tifiar & esbogar esta cBnica consste em simpliicar sua equagio efetuandose mudangas do sistema de coordenadas. Estas mudangas so translagdo e rotagdo de eixoseserfo introduzidas seguir. TRANSLAGAO DE EIXOS Na Fig. 3.17 esto representados dois sistemas de coordenades: 0 sistema x09, como e costume, eo sistema x,01¥1 , que pode ser imaginado como uma translagio de xy tal que 1 origem 0 coincide com o ponto 0; Se P 6 um ponto do plano, podemos tomar suas eoordenadas em relagao a eads um dos ois sistemas. Como mostra a Fig. 3.17, se (x, )) slo as coordenadss de P em relapso ao sis ‘tema xy © (x,,74) si0 as coordenadas de P em relagao 20 sistema x,019, temos are 0 yar td, comicas ~ 71 ‘onde (2, 5) slo as enordenadss de 0, em relagd0 20 sistema x0y. Explictando-se x, 6 y, em ()obtemos a ob. Estas equagtes permitem passar das coordenadas de um ponto P, dadas no sistema xd, para «s coordenadas de P com relagdo a0 sistema x, 0,9, @ esa? Exemplo. Seja 0 ponto P(4, — 1), Efetuandose uma transagdo tal que a nova origem 6 0,(— 2,3), em relaglo a0 novo sistem, as eoordenadas de P passim a se x24-C9 nen ‘ou sje, P(6, ~ 4). Veja a Fig. 3.18, nr 172 — GEOMETRIA ANALITICA, [Neste caso, as equagies de mudanga de coordenadas sto: Se, relativamente 20 sistema x0, a equagdo de uma reta é yomx+d, no sistema x40,3 sua equagdo é Ye 3emOr D+ Pye mx +b — Im 3. ‘Observe que a delividade da retando se alterou. Exemplo. Usando ums translagio conveniente elimine os termos do primeiro grau da equagio 4h — ax + 9? —36y 4 4 ‘Soluplo, Completando os quadrados, em x ey, na equagdo dada, obtemos 402 244908 ay Pama 149d 4@-1P +9027 6. Observe que para obtermos um quadrado perfeito no interior dos parénteses, somamos 1 no primeiro e 4 no segundo. Para mantermos a igualdade, estas mesmas parcelas, multilicadas pelo coeficiente do paréntese, foram somadas no segundo membro. Depois dist, efetuamos a translagdo de eixos definidas pelas equagSes -1 -2 n escrevemos a quarto 4-1 +907 -27 assim que €2 solupto do problema, comicas - 72 -Bscrevendo-se « liima equagdo acim na forma vemos que seu grifico 6 uma elipse cujosvértlees, no sistema x19, onde 03 (1, 2), A:(-3,0),4 G,0),B(,2)¢B,(0, 2). Esta elipse estd mostrada na Fig. 3.19. Feaa9 ‘Observe que a clipse acima & também o gréfico éa equagéo 4 + 99? — Bx 367 +4 em relagfo a0 sistema x0y, pois quando se efetua uma translago o grifico ndo se altera, apenas a equaggo muda, ROTAGAO DE ELXOS Consideremos o sistema de coordenadas x0y, ¢ soja x:0)1 © sistema de coordenadas obtide de x0y por uma rotagdo de um éngulo 8, no sentido anti-horério, como mostra a Fig. 3.20, Sejam (x, ») ¢ (1,71) a6 coordenadas de um ponto P do plano, em relaedo aos sistemas xOy © 10), respectivamente, Nosso objetivo é eserever x; ey, em fungdo de x, y © do an. ulo 8. ‘Uma rotagfo de um angulo # transforma os vetores 4, = (1,0)e¢, (0,1) 74 ~ GEOMETRIA ANALITICA nos vetores u; ¢ 4s, onde uy = (c0s 0, sen 9) = cos Be, + sen 8 ey u, = (—s2n8, 008 6) = —s0n 8 e, + 088 €, Para ovetor OP temos oP (x,y) =e +363, onde x e y sfo as coordenadas de P em relagfo a0 sisters x0). Por outro lado, como ty € ‘fo unitéros e perpendiculares, temos tambémn OP= (x. 91)= x trims, sendo x, €,7; a8 coordenadas de Pem relagio ao sistema x40) ig. 320 ‘Temos, entio, a igualdade xe) $3e, =x Hy xt, + ye, = 1 (con 9 €, + sen 9 €,) +74 (— sen 9 e, + 6088 es) de onde obtemos x= 0060 —y, son vex wend +); e088 wt xeosd +y send Ys =~ x8en 6 +y 008 8. Tar cereereeaa tae) contcas ~ 75 Exemplo. Seja 0 ponto P(6, 4). Bfetuando-s uma rotasdo de um Angulo de n/3 redianos ‘nos elxos, em relagfo ao novo sistema, suas coordenadas passam a ser ou sea, PQ+2V3 ,2-3V3) Exemplo. Usando ums rotaedo de eixos convenientes transforme equagso ac ty bay tx =0 ‘em uma que nfo conten o termo ema x. ‘Soluplo, Substituindo x ey na equagto dada por x, cos — 4 send Y= x, end +9, c080, obtemos 4 (xy cos 8 — 74 sen 8)? + (xy sen d+ ¥ cosay? 4 44 Gey cos 8s sem 0) (xy sem 0 + y cos 8) + 4+(4y cos 9-94 sen 8) — 2(x son 9 =; e088) =O, ‘que 6 a equivslente da equaggo incial em relagdo 20 sisterna x, 0, obtdo do sistema x0y por ‘uma rotagdo de um angulo 9. Desenvolvendova, obtemos 4 (coe 0+ sen? 0+ 4 e050 sen 9). x4 + (4 sent 6+ cos? 6 — 4 sen 9 cos). ¥i + (6 e088 sen +4 08! 8 — 4 sen? 8) x19 + (0088 ~s0n0) mi a + (send 2008) ¥1 =O. ‘Come nosso objetivo é obter uma equagio que nBo contenha o produto ds variéveis igual mos o coeficiente de.x1¥1 22270, ou sea, impomos para @ » condigéo = 60089 son 0 +4 00s? 9 — 4 sen? 0 =0. Lembrando que cos 8 sen #~ 1/2 son 20 e que cos* & — sen® @ = cos 29, obtemos —310n 20 +4 0028-0 , portanto, 176 — GEOMETRIA ANALITICA ‘A partic desta igualdade deduzimos que (@ € sproximadamente 26°33'). ‘Substituindo-se os valores de sen @ ¢ cos 0 na Eq. (1) ¢ efetuando-se as contas, obtemos Vox. 0 grifico desta equasfo, como jf vimos, é uma pardbola. Ela esté representada, juntamente com os dois sistemas de coordenadas, na Fig. 3.21. Py Fg. 3.21 ‘Observe que esta pardbola¢ também o gréfic da equacto 42 ty? bay tx— 320 em relagfo ao sistema x9 Como vimos nos exemplos anteriores, dada uma equa¢Zo do sogundo grau nas variiveis xe, usando uma rotagdo de eixos podemos eliminar 0 termo em xy. 0 ingulo desta rotapto é L a= dace 5, conde © 60 coniient de 29, 4 0 ocficiente de 2? e bo cosficente de, desde que a #5 Sea = b, 0 6 45°. (Veja 0 Exar. 3.30.) Apés eliminarmos o termo em x), completamos os conicas - 77 quadrados na equaeio resultante para determinarmos a transiagfo que elimina os termos do primeiro grav. Vejamos mais um exemplo. Considere s equagéo 3x! + 39? — Lowy + 12/7 x 4V 7» + 32-0. Como. coeficiente de 2° é igual a0 de y*, a rotacfo é de 45° suas equag6es sfo Substitindo-s estes valores na equasgo dads e simplificando-a, obtemos x4 I — 4x + 87, - 16=0, Depois de completarmos os quadrados em x, ¢ 93 , podemos escrever esta ltima equaslo assim G-9 O-v Ly 16 que s transforma em ad yh Awe, 4 ps efetuarmos a translagdo de eixos definida por men -2 Weal 0 gréfico desta equagio é uma hipérbole, Fla esté representada na Fig. 3.22, juntamente com 6 ts sistemas do coordenadas ‘A construcdo da Fig. 3.22 obedeceu seguinte ordem: primo desenhamos o sistema de coordenadas x9; girando-se tal sistema de 45° obtivemos o sistema x.y; 0 sistema x,y fol obtido conforme a tranlasao definida pelas equapées {sto 6, 6 uma transagdo de x1y1 onde 0 ponto (2, 1, relativamente 20 sistema x,y, 6 anova otigem. O esboro da hipérbole fol feito no sistema) Observe que com a rotagdo 0 eixo x; ficou parlelo ao eixo da hipérbole ¢ com a transla: ‘e808 origem do novo sistema x, colncidiu com o centro da hipérbole 78 — GEOMETRIA ANALITICA Fig. 322 \ yA wretwase ume tasigio de eins de modo que a nova orgem so ponto(~ 2.3). 1) Determine as oondenadas doe pootos (9,2) (8,1 com respeito 0 novo sera 2 +7 com rspelt ao nov sistema. 1) server uma equasio dase 9 ©. efetuar umn transac de eos tl que em rela a0 novo sistema, as equades das easy = 2x ~ 1 ert iy eM alo contenham @ temo consante, Escreva as equates desis tetas em rene80 #0 ovo stems _ 928, Sosy ana bi 0 nn Dein on nin sitet ps tem conten (38) 0a et 2 3)00 em") 3.24, Sor,p ama anf deny sna one £0, (#035 ua tans 0.7 Sa aplahem nema eyy eo, 02) 6) Determine as coordenadas de 00,,0,0, € 00, em relagfo a cada um dos tris sistemas. ‘by Verifique que 09, = 00, +0,0,, em qualquer um dos trés sistemas. 13 Mowise que quando 2 efetua wie tango de exos 2 coordenadm de um vetor AB (seado 4 © 8 ols pont qualquer ao se altram, Le nom minh ceva pare Stee vee (yeh. Dense to yn Mom wo de ten rr ome 7 rotagdo de um dnguloé tal que tg 3. om, srsnoy etn ute yp an i eH on eo more 1009 SS te el tog eno ogo we: Vy comicas — 79 . 1 Determine as coordenadas do ponto P nos sistemas 20) © #403), sabendove que 90 sistema 2,07, ele dado por (2.1). \_) Determine as eoordenadas 40 ponte Q no sistema x0y, sabendose que no sistema #4047, cle & 1 ado por, 2), 34. Se xty © x,0,7, sto os sstemas ce coordenadas morrados ot Fig 2.23, determine as equastes de 1 4/1 ma dy pa 0,7 cr 2 & Pig. 3.23 2130, Dade aequagso 7 Ax? + By? + Oxy + De + By + FO, emoostre ques pode elimina © temo em xy com uma rosso de eto8 de Um éngulo i 105 0A =B, eigial 8 nitrate 331, Eshooe 0 gfico dus spuintes uagées Ae D+ 9? 36; DER ag 59 Brigas sete Oy Day By 4-0; AAP eyes poo FO tg Ean y= 0; oo A aaa? any? = tty ~ 3868 ~ 3849 +1 S08 332 Cala dre do teknguo frmado pels eta Regd a angete donee 16 +1380 80 — GEOMETAIA ANALITICA 5 = G.s]eqUAGAO GERALDO SEGUNDO GRAU [———— 14 vimos que as cbnicas (clipse,hipérbole ¢ paribola) sfo subconjuntos do plano cujas equagtes s¥0 do segundo grav, Nos exemplos seguintes apresentaremos outros subeonjuntos €o plano cujas equagbes so, também, do segundo grav ‘Exemplo. Determine uma equago do segundo grau cujo grifico seja 0 subconjunto ‘constituide das reas rax by +e=0 ax toy +6 Solupio. Indiquemos por r Us 0 subconjunto constituido das retas Fe s. Como um ponto (&,,.%q) pertence a7 Use, © somente se, ax + yg te=0 a5, + bo +e uma destas equagSes se anu s,¢ somentes6, (ex, + DY) + (0% +BY +=, segue quer Us é 0 grfico de (ex thy ax tby ter que, evidentemente, & uma equagéo do segundo grau em x e ¥. Por exemplo, o grifico dx ‘equagio ty + DOr-y+4)=0 aay tay texto 6.0 par de retas mostrado na Fig. 3.244. Observe que se ax + by +e=Oemx t bi» +e so equagSes da mesma eta, (ex thy +x tby ey) =0 4 uma equagfo do segundo grau exjo gréfico ¢ uma tinica reta. Por exemplo, o gréfico de Gry OxeB—2) B+ y* tay —4e—4y +2 a eta representada na Fig. 3.240. conicas ~ a1 Fig 324 Pode também acontecer que 0 grifico d° uma equagdo do segundo grau seja um nico ponte ou o conjunto vizio, Por exemplo, o grifica de 1p +0 43P byt arto 10=0 Go ponto(1, ~3) eo gréfico de ae? +9y7 45 6 0 conjunto vazio. Portanto, até agora, vimos que o prio de uma equagdo do segundo grau pode ser: ‘uma clipse, uma hipérbote, ‘uma parabola, sum par de retas, uma Gnica ret, ‘um ponto ou © conjunto vazio, Nas pinnas esis, demontaeos gue 0 gio de qualquer equto do pnd gra, com dow vriv, € um dvesabconjnts. Hes, exe osibonjnto aro som fess intesetes de tn cone (rea Cone de Reve, Sep 1, Cap 3) por too chanados nies Vln ai 335 mum plano e 2 = GEOMETRIA ANALITICA . Fig 325 [No caso das Figs. 3.25d,¢ ea obnica 6 dita degenerada Observagio. O extudo das cOnicas sob este ponto de vst, iso é, como intersegéo de um plano e um cone, data do Sée. Ha.c.¢ precede a propria Geometria Analitica que s6 surgiu 10 Sée, XVI, Proposigho 3.1 — 0 grifico de wma equago do segundo grau, isto ¢, 0 grifico de uma equagio da forma ax? thy? texy tdx toy +f=0,2,b ouc#0, 4 uma conica conicas, Demonstrapio. Inicialmente efetuamos uma rotagfo de elxos de um éngule 4, onde 1 face Sea De acordo com © Exere. 3.30, ap6s esta rotagHo a equagdo dada se transforma numa equagio da forma : AM +BY + Day +BY, +A © ‘onde A #000840. Sed #00 B=0, temos Ad +Dx, + By, + P=0. a Neste caso, se E esta equapo se reduz a Ast +Dx, +F cxjo grtfico ¢ um par de retas paalelas so exo, uma rota paralela a0 eixo y, ou 0 conjunto vazio, conforme D* — 44F seja, respectivamente, maior, igual ou menor que 2er0. Se E+ 0, temo, de (I), 2 E A F ne-4a-Bn-£, ajo gro &(veja Exee. 3.14) uma partola Prtanto, a proposito exh provads no cato A e008 =0.A prom do am 4 =DeR 706 anlgs Continsando,suponhamos A ¢ B nfoauloe, Compltandose os quadrados em x © ra Bq. (),obiemee q+2 a 24. E EB sla eBav Be) caleba s a eee slur BY o(.+ fy are Bk e eae! fi reduzimos a Eq. (1) a Ax} + By} =, Q 24 — GEOMETAIA ANALTICA conde BP are An-F 0 grtico de (2) é um par de retas concorrente, © 2 tivetem sinais con ‘tirios ou um pont, se e 8 tiverem o mesmo sna ‘Se A.¥0, obtemos, de (2) Hy m ate a 8 jo grifico ¢ uma elipse, se A, B € A tiverem o mesmo sinal, ou uma hipérbole, se os sins de © B forem contrétos. fo Teretcr 7 3.33, a) Dedura um squsio do sepindo gad cvjo gritco sje o subconjunto formade pelos vets res toFe 326, Fig 3.26 ') Dedusa duas equacies do sepundo gat, (E,) (F), ufo aificos sum, rspetivamente, os 6 Mutipiqa 1 por d)¢ oboe wma oqzaio do quais ga em x € ej Bes & 0 pat ! de setas formado pores, ” * 34, Dé example de uma equnio deforma Ax? + Bay = Gy? + De Ey + F= 0, onde os ecient AB,C,D,E € Fj todos nborlo, j ptio ijn 0 conunto vale ‘conicaSs — 9 235, Mose que owrifico de 0 parce asisots da hiésbole 3.36, Dada aequacio emanstre que 9 nimero ‘ avaiante por rsasfo os tana, eto 650 Aad + By, Cyt Dex, FE HF ue obtém de) efetnandoae ms rtago ou tana de eto, enth> aan ac, Demons, snd, que conforme A sein menor, mor ou igual a zero, 0 gxco de) & repectv ‘mente, uma elise ov um posto, uma hipétbole ou um par de reas concoreatss, uma parabola ou te pas de vets paralels ou una nica zt, 3.6 DEFINICAO UNIFICADA DAS CONICAS (—— Exemplo, Dados uma reta d e um ponto F ndo pertencente a d, determinar 0 conjunto dos pontos P do plano tas que de.F)=ed Pa), conde ¢ é um rimero positive ‘Solupfo, Como mostra a Fig. 3.27, introduzimos um sistema de coordenadas onde 0 cixo y coincide com a reta d e 0 elxo x 6 a perpendicular tragada de F & reta d. O ponto F tem coordenadas (p, 0), onde P = d (Fd), Relativamente a este sistema, 0 conjunto de pontos procurado é ceracterzado pela equao V@=pF ae =ela, aque 6 equivalente a (8)? 19? ~ 2px t p=. o —$—— 06 — GEOMETRIA ANALITICA, 0 grafico de (1), independentemente dot valores (positivos) de ¢ € p, & uma odnica no dege- nerada (veja S07. 3.5). Se € < 1, of coeficiontes de x* ¢ y? sfo ambos positives ¢ a oni caja equagio & (1), € una clips. Se e = 1, 0 coeficiente de x* ¢ zero © 0 grafico é uma pu. ‘bola. Por Gitmo, se @ > 1, os coeficientes de x* ey tém sina contririos e 0 grafica€ um hipérbote. Fig. 327 [Em vista dos resultados scima podemos unifcar a definigao de cOnica da segunte forma: Dados uma reta 6 € um ponto F no pertencente ad, ¢ wm numero postive, chama-se cbnica de direrrz 4, fooo F e excentrcidade e, 0 conjunto dos pontos P, do plano def ido por d¢ F, tals que 4(P,F)=ed P,d). A cbnica & uma elise, hipérbole ou pardbole, conforme 0 miimero e sej, respectivamente, ‘menor, maior ow igual a. Exemplo, Equasio da cdnica (lips) de foco F (1,0), excentricidade 1/2. que tem por ivetriz areta de equagox ‘Solupio. SejaP (x, ) um ponto da cOnica. Aplcando a definigfo unficada, temos 1 VED = te Gay = twa, aque éequvalentea attgt=n conicas - 27 que 6 a equagfo procurada, Observe que rescrevendo-se a dltima equagio assim ‘vemos que a cbniea &, de fato, uma elipse € que seu outto foro é Fy (—1, 0). V Aretad’, de equagdo x= Fig. 328 4, também uma ditetri da elise. Exercicios an, 238, Deduzis uma equsio d cbica de foo F (2,0) com excenticiadee eta be 4 acovica de foro F (0), excentedade ‘xenntiidade eee e dite = ~ ae, onde Je 08 acSnia de foco F,(—€,0), (82 — GEOMETRIA ANALITICA 2.9, Demonste que ahipérbole a cinica de fovo F (, 0), excnticidade txsenroiade e = jae ducera = ~ ae, onde 3440, Demonetre ques purtbola fe foeo F, (6.0). fs coaoa de focoF (0 r =. 4.1 SISTEMA DE COORDENADAS Inicalmente nosso objetivo ¢ estabelecer uma corespondéncia biunivoca entre os pontos do espago e as temas ordenadas (x, 7,2) de mimeros reais. Para isto, tomamos tes retas x,» ez perpendiculares entre sie cancortentes no ponto O como mostra a Fig 4.12 Fie Considerando © como oxigem, tomemos sobre x, ¥ ¢ 2 unidades iguais ¢ arbitremos em ‘cada uma um sentido postivo. Observe que os eixos ¥, 7 ¢ 7 definem trés planos cada um ‘munido de um sistema de coordenadss. Os eixos x e ¥, por exemplo, definem o plano hori zontal x0y. Seja P um ponto qualquer do espago. Tragando-se por P perpendiculares a z © 20 plano horizontal xOy determinamos os pontos P, e Pp, veja Fig. 4.1b.O ponto P,, por sua vex, determina nos eixos x ¢ ¥ o$ pontos P, o P,, veja Fig. 4.24. Sejam x,y € 2 as coordenadas eP,, P, eP,. Ao ponto Passociaremos a tema (x,¥, 2). (90 — GEOMETAIA ANALITICA osraco - 9 Para indicarmos que P tem coordenadas x, € 2 usaremos a notaggo. Py.2). Como 1 construgo que acabamos de descrever pode sr fita no sentido inveso, isto &, partindose do temo ordenado determinar 0 ponto, estabelecemos uma correspondéncia blu Ifvoca entre 0s pontos do espago e os temos ordenados de mimeros reais, como queriamos. A Fig. 4.2 & uma simplificapfo da Fig, 42. Nela aparecem somente os elementos essencais ina represontagiéo de P. Na Fig. 4.3, estdo zepresentados os pontos A (2, 3, 4), B (4, 2, 0), CE 1,0,5),D 0, 4,1),£ (5,4, 0)e F(1,~1,— 1). Exemplo, Uma sala tem 6m de langura por 8 m de comprimento ¢ 4m de altura. Esta: bbelecer um sistema e dat as coordenadas dos seguintet pontos 1) dos oito cantos da sala; ») do ponto de interseco das diagonais do piso; 6) de um ponto situado a 2m de altura e sobre a vertical que contém a interseglo das iagonsis do piso, o Figa2 ‘Solupio. a) Embora tenhamos total liberdade para cleger 0 sistema de coordenadas, por ‘uma questao de simplicidade, nossa escolha deve recair sobre um que tenha um dos cantos da sala como origem. Outra condigdo, que também simplificaré bastante as coordenadas, & que ‘as aesias da sala coincidem com os eixos do sistema. Um sistema que satisfar estas duas con: 82 — GEOMETRIA ANALITICA digdes est mostrado ne Fig. 4.4, Em relagdo a tal sistema temos as seguintes coordenadas para os cantos da sala 2: 0,0,0),23(6,0, 0), 0366, 8,0), 04(0, 8,0), 0s(6,0, 4), 26(6, 8,4), Ox(0,8, 4),04(0,0,4), >) Como o ponto D pertence a0 plano xy, sua tercelta coordenada é nula, isto €,2 = 0. [As coordenadas x © y de D sio, respectivamente, 3 ¢ 4, como mostra a Fig. 4.5. Logo, DG40). Fig 4s 6) As duas primeimas coordenadas de P coincide com ss de D, pois P e D estfo numa mesma vertical. A terceira coordenade de P é 2 porque P esti duas unidades acima do plano x» Lop», P(3,4,2) 4h. Reprosatar gfamenis of sepsis pntor A, 3,2, BOO, 1, E12 /” B0O,-3,~5)E (0,0, 9 F ( 2,0,0. {Reena wacamens Pf py verse pron ponton A 2 1,3)69(6, 5,2: 8 Optoe cede pr ontord (,0,3),8.8, 5,13 6C (0.3.9. Desaer¢rprenepftameste oun conto e pono A alex yar 9 =0 \ Baliga): 207-3}, colar) =) \ patina) x= 0), capayiat ey ospaco - 92 4. Bsc ma forma dos counts ABC... do Exe. 43,08 pont petecentes 1) am plano parelo ao plano 20) edoasuniadesseims det > sume wea parle 90 exo. «que iteroeptsoplnoyOr no ponto(0, 2,3) Um tangue de tase retangular tem, em metos, as sguintesdienses: baw $ X 6, ature 3. Dols texjos do vohime do tanque so ocuprdos por igua. Na sperice superior de dgua formes ma ‘quens botha de ar. A bob et das paredes Je Sm de bse, eom que edistincla «uma das pared: & 0 dobro da ‘stnein 4 outa. Estabeleer um sstema de cootcensdat, tendo corn orgem Um dor canoe ine lores do tangue e como um dos panos de coordemadas a parede, de base 6s, is provina da both, eda em relia ests aster, a coordenadss do panto code eenconta a both, Anfesnoie=-tesalo.9 42 DISTANCIA ENTRE DOIS PONTOS (— Sejam P(¥;, 91, 21) © Q(#2, Pa, #2) pontos do espago © P, © Op suas projegdes no ‘plano x07. Tragando-se por P o segmento PS paralelo 8 P,Q, obtemos o tlangulo retingulo P5Q. A hipotenvsa PQ deste triingulo é dada por VP +50 a) Fig 46 (94 = GEOMETRIA ANALITICA - Como o quadrilitero S0,PpP & wt retangulo, temos que SO = -4P @ eque SP = OP = 2 — P+ 02-0 @ Altima igualdade foi obtida aplicando-se o teorema de Pitégoras a0 triingulo PHQ,. Subs tituindose (2) e (3) em (1), obternos Vea aF 402-4 GAP Este ndmero, que € a medida da hipotenusn do triingulo PSQ, 6 chamado distinciaentie Pe Q ce indieado por 4 (P, Q). Isto é, por definigio, 4P.)= VGH FOR HP Exemplo. A distincia entre os pontos P(2,~ 1,0) eQ(— 3,4, 2)é 4, )=VC3- 2 ++ IF +Q-0F = VS. A distancia entre o ponto A (x,y, z) ¢ 2 origem O (0,0, 0)€ 4(0,Ay=V EEF 43, BSERA Uma esfera de centro em € (Xp, ¥o, 9) € tao 7 > 0 6 0 conjunto de pontos P(x,¥,2) do espago tais que ae, Como d (P, C) = V&— x5)" ¥ Yo)" *@— Zo)", temos que um ponto P(x, 2) pertence i esfera de centro C'(xp,3o,49) #8107 se, esomente se, VOHXF FO - HF FEE sta igualdade equivalentea (= xP HO 99)? +E —0) 2 te 6 chamada equopio cartesana da esfera de centro C(%p, Yo, Zo) € alo F Por exemplo, ‘na equagto da esfera de centro em (2, 1,—3)¢raio 3 é 2 +O DF +E H3F =9. GEOMETRIA ANALITICA GENESIO LIMA DOS REIS Professor do Departamento de Matematica da Universidade Federal de Goits Doutor, IMPA VALDIR VILMAR DA SILVA Professor do Departamento de Matemtica da Universidade Federal de Goi Mestre, UFG 5! Reimpressio Oc enirons PREFACIO A lida de se escrever este livro ocoreu por volta do tno de 1972, A proposta ere a de ‘obter um texto de Geometria Analitica adequado aos estudantes dos cursos de Matemitica Fisica e Engenharia, reofm-ingressados na Universidade, isto ¢, cvja leitura pressupusesse apenas conhecimentos bésicos de Algebra e Geometria Elementar 2 nivel colegal De maneira intuitiva e geomética introduzimos a reta real no Cap. 1. Em Hinguagem vetorial, apresentamos a Geometria Analtica no plano nos Caps. 2¢ 3, no espago, nos Caps. 4 5. No plano, iniciamos com sistemas de coordenadas ¢ conclusmos com cnicas. Alm des aplicagdes geométrieas, damos virias apicacSes 4 Fisica, especialmente ae relacionadas com rovimento de particulae resultantes de forgas. Para o estudante que esteja eursando Cileulo Diferencial, indicamos também as solugbes com o emprego de derivadas, pare o cileulo de velocidade e de tangentes, Na obtengio das formas candnicas das cSnicss utlizamos rotwgdo « translagfo de eixos. No espago tridimensional (Caps. 4 ¢ 5) estudamas a reta, 0 plano e as superficies quédricas na forma candnica. No Cap. 6, introduzimos a Geometria Analitica no plano complexo. As vrias formas de equagies de curv (cartsianss, paramsétricas, complexas « polares) do aqui reunidas, pare destacar as vantagens de umas ou de gutras, conforme a curva {que se esteja estudando. No Cap. 7 apresentamos 0 espago de dimensdo quatto, Este capitulo faz sentir 2 necessidade de uma teoria mais slida para o estudo de espagos de dimensdes si periores e serve como uma transggo natural para um curso de Algebra Linear, Als, frizamos Aue ao introduzir © Caculo Vetorial neste liv 0 fizemos com 0 propénito de enriquecer as {écnicas usadas em Geometria Analitica, sem preocupagoes diretas com a Algebra Linear, Final ‘mente, o Cap. 8, além de sugestdes erespostas, contém comentarios das questBes proposes Em nenhum momento tivemos a pretensio de exgotar o assunto, Pelo contririo, propo- sitadamente, procuramos nos restrngir is idéias fundamentas ¢evitar excessos de nomenclature {que poderiam desviar a atengao dos alunos. Acreditamos, assim, que todo 0 conteido do lio pode ser abordado num curso semestral de quatro aula semanals. Por fim, no poderiamos deixar de agradecer a todos os cojegas e estudantes que direta ou indiretamente contribuiram para 2 elaboragdo deste livro. Antecipadamente, agradecemos também aqueles que nos enviarem criticas constritivas. Goitnia, novembro de 1983 Os autores. SUMARIO. 1. ARETA,1 1A, Nimeros iteuos, 1 2. Nimeres Racine, 1 13. NimerorImeiona, 3 18. Nimeror Resi, 4 15. Valor Absolut, 9 2. OPLANO,16 24, Sistema de Coondenada, 16 22. Distinci entre Dols Pontos, 17 23. Vetores no Plo, 18 28. Operates com Vetores, 21 25. ABliegdes, 22 25.1 Vetor Desiocamento, 23 25.2, Resultant, 25, 258.2, Ponto Medio, 27 255.4, Vetor Unto, 28 Froduto Esa e Angulo entre Vetors, 31 Projo de Vetars, 35 EquapdesParamétriat da Reta, 40 Eaquagoes Cartesian da Reta, 62 210, Anguosentre Rets, 46 2.11, Distinca de Um Ponto a Uma Reta, 47 212, Equagéer da Cueunfertaca, 49 3 CONICAS, 55 31. Flips, $8 32. Hiperboe, 60 33. Parola, 6 bal as, 0 Geral do Servo Grau, 30 3b. Defiaigdo Unified das Conia, 5 4. OnsPACo, 89 4. Sitems de Coordenades, 89 42, Distncia centre Dots Ponts, 93 43) eaters, 9¢ 44. Vetoes no Espo, 96 _—_— ‘vi ~ SUMARIO 45, Produto Veto, 98 46. Produte Mito, 103 ‘67, Equagdo do Pano, 107 ‘SE, quandes Parmtcas do Mano, 12 49. Equages Paramdinca de Reta, 113 410, Interegzo de Panos, 117 411, Inenegfo de Retse Manos, 18 12, Interegio de Reta, 19 413, istineis de Um Ponto a Un Plano, 120, {514, Distanen de Un Poate a Uma Reta 121 4215, Distincia entre Retr Revers, 122 5, QUADRICAS, 127 Si. Supeticies de Revalusio, 127 $2. Formas Candniae, 138 S33. Cumas no Espace, 151 6. NOMEROS COMPLEXOS E COORDENADAS POLARES, 162 a. Nimetor Commletos, 162 62. Geometta Anan no Pano Complex, 16S 63, Cootcesada Potares,170 G4. Curvirem Cootdenadas Poles, 175 2, OESPACO DE QUATRO DIMENSOES, 183, TA Obspago RY, 185 72, ARotwem Re, 188 73. OMano.em Re, 187 14. OWiperpano em R*, 188 TS. tntenegbee de Vanedaes Lncares 189 116, Como Retsas Um Ponto de Lina Csina Tiidimensona! Fecha, 189 15, tor Que oFsquema de Sepfo Antesio# Funcions, 191 118. A Respete do Produto Vetonal, 191 8, SUGESTOES E RESPOSTAS, 195, SLIOGRAFLA, 229, A RETA 1.1 NOMEROS INTEIROS (———————_— Os nimeros 041,23, so chamados mimeros naturals. 0 simboto N seré usado para denotar o conjunto dos nimeros naturais, Com o simbolo Z indicazemos 0 conjunto dos mimeros inteios, que 880: =1,0,1,2,3, (Os niimerosintetos podem ser convenientemente representados por pontos de uma rete, como mostra a Fig. 1. Fe [Nesta figura o ponto O, chamado origem, foi escolhido arbitrariamente, O segmento 04 {de comprimento atbtrati, foi tomado como Unidade de comprimento e convencionamos re presentar os ndmeros positivos por pontos & dirita de O ¢ os nimeros negativos por pontos & fesquerda de O. Sempre que usarmos a reta com estas carateriticas, ito é, com uma origem, ‘uma unidade de comprimento © um sentido (todos arbitrrio) a indicaremos por R. ee 1.2 NOMEROS RACIONAIS (———— (0s nimeros que podem ser escritos na forma 2. a 2 ~ GEOMETRIA ANALITICA ‘onde p € @ sfo intros ¢¢ #0, 20 chamados mimeros racionais. Como 4 3141 L = banat = Topp 038-8 5 concluimos que 4, 3,141, 0,33... sfo todos nidmeros racionas. Em particular, os nimeros inteiros sfo nimeros racionas. ‘Usando o sfmbolo Q para indicar oconjunto dos ndmeros racionais, podemos escrever: A uixe® pagezeq #0} E p.gezea to} (Os nimetos racionas tambsim podem ser representaios por pontos de uma rea. A sepuir representaremos na retaR da Fig. 1.2 0 niimero racional 7/a Fig 12 (0 processo consiste em tragar uma semi-eta qualquer, com origem em O, formando com (OA um ingulo agudo, e mela marcar p € 4, vilizando-se uma unidade de comprimenso qual: Gquee, Tragandose pelo ponto correspondente a p uma reta paralele & retadeterminada pelo onto Ae 0 ponto correspondente a 4, onde esta reta interceptar a reta R temos 0 ponto orrespondente a0 nimero p/a. Se 0 nimero p/q for negativo, — p/a serd positivo e, usando 0 ‘processo anterior, podemos marcar sobre a reta R o niimero ~p/a; tomandovse seu simétrico fem relagdo A origem O temos 0 ponto sobre R correspondente 37/4. =3)5 4 3/8977 R Fe13 ARETA~ 3 A Fig. 1.3 mostra os ndmeros representados por pontos na rela 1.3 NUMEROS IRRACIONAIS (— © comprimento da diagonal de um quadrado, cujo lado mede uma unidade, é um nimero que pode ser marcado na reta R, como mostia 4 Fig. 14. Pelo teorema de Pitgoas, este rndmero €/°2. A seguir vamos mostrar que v/2 no é um niimero racional. A prova consist ‘em supor que V2 seja racionale a partir dai obter uma contradigzo. a R Wie Fata Se ¢ racional, ento existe uma fragao p/q, com p eq inteiros, tal que P vi-e, sendo p64 primos entre si, Temos, nt: Pp 2 mp =F on Ut =r’ ame Logo, P? 6 pare, portant, p também € par (vejao exerccio 1.3). Consequentemente, podemos ‘eserever p= 2k sendo k inteiro. Temos, entto: 2b! = 2a? on a? = 28. Asim, vemos que @? também é pate, por consequine, ¢& pa. Resulta que Pe @ so ambos pues, © que conttadz a hipbtese dz que P e a sfo primos ente si. Esta contaio sugiv Por se supor v2 racional. Logo, 2 no ¢ racional. Nimeros como este, ndo-rionas, 0 chamados iracionas ‘A parti do nimero iracional V2. podemos cnstuir ums infinidae de mimeros is cionais. Com efeto, qualquer que sje 0 mimeo into #, nBomulo, m2 ey/2/m sto miimeros iracionais, como falimente podemes masta = GEOMETRIA ANALITICA Realmente, para algun nV ou VT fosse racional deverfaos “e: nVI-2 oy V2 oP VI-E oy V2 28 sendo p eq inteiros. Se a primeira igualdade acima for verdadeira também o é vz 2 ng smas esta iguldade dz que VF 6 um nimeroraconal, 0 que ¢ flv, Igualmente, v2 LP 7g também néo pode ser, pois terfaos ~ vi-" Assim, J dispomos de sequéncias infinitas de nmeros irracionas, a saber: ss ~3V2 , -2V2,, -V7, 2V2, V7, »-V¥B, -V2I2, -V7, V2, V2/2, V7I3, Na primeira sequéncia figuram nimeros irrecionais arbitrariamente grandes, enquanto que na segunda temos niimeros iracionaisarbitrariamente pequenos. ‘Outros exemplos clssicos de siimeros irracionais sfo: 0 » da Geometsia Element rndmero ¢, base dos logaritmos neperianos;./Z, V6 , VF etc. Em ger, se um némero natu nfo 6 um quadrado perfeito, suas rafves quadradas so nimeros iracionais. O mesmo argumen: to, usado para mostrar que ny € iracional, prova a seguinteafirmagto: © produto de um niémero racional nfo-nulo por um irrcional é um niémero irracional (veja o Exere, 1.4) “1 NOMEROS REAIS © canjunto de todos o¢ nimeros, acinmss © ros ais indicado por ‘Vimos que a cada nimero rcional podemos fazer cortesponder um ponto sobre ret sta comespondéncia pode ser feta usando apenas a régua eo compass, pelo proceso des eritoanterioment, na Fig 12. Vimos também como mazear um ponto ma eta correspondente ‘20 ntimero irracional V7, A Fig. 1.5 mostra como marcar na reta R 0 ponto correspondente a0 rnimero V/3. Ponto tbie arta R,comespondentes 108 nimeros da sequéncia 20/232 V7, - ov dh seqisncia VE /2,V2 3, 72/4, podem facimente ser marcados 4 ir do ponto corespondente a V2 Todavia, nfo dispomos de uma construgfogeomstrica Toe nos pexmita marar sobre R pontos coneapondents acs nimeros racial ¢ © outos acionais, & chamado conjunto dos niime- ARETA— 5 € nem de argumentos que nos possbilitem a provar que tais pontos existem. Isto se dé porque 8 rigor; ndo definimos némero irracional. A definigdo de niimero irsacional, bem como sua construglo, em geral, € apresentada nos livros de Andlise Matemética. Pera os propdsitos da Geometria Analiic, é suiciente 0 segunte resultado: A cada ponto da retaR corresponde um inico nimero (nacional ou iracional, gu admiizes smo postlad. Os nmeroy, cj existncn€ grande por en posto, ‘fo chamados ndmeros reais. " * 7 7 7 T Vivi? 7 Figs Para simplificagdo de linguagem, 2s vezes, nfo faremos distingdo entre nimero real ¢ 6 Ponto que o representa na rete R, e designaremos o conjunto das nimeros reais também por R Intuitivamente pensamos que a reta é “continua”, nfo tem “furos” ou “lta de pontos". Esta fdéia levada para os nimeros reais nos dé uma nosio de como é o conjunto R dos mimeros ‘reais, Ela nos leva a induzir, de modo natural, uma relagio de ordem no conjunto R dos ni ‘meros reals, da seguinte maneira 3 Ts Fig 16 Dizemos que a & um nimero menor que b se ns rota Ra esté detquerda de b. Indicamos {sto asim acd, ‘A notagdo a < b significa que « é um mimero que estd.d exquerda de ou 0 proprio b. Util ‘ase também a notagdo b >a sigificando o mesmo que a O-um nimero iacional, tl que s0,entioax< bx, se x< Oenthoax >bx. Exercicios _| 1.1. Jumiigue a constrgio fit oa Fig. 1.2, 1.2, Represente na eta R os aimeros VF, /B, 37.06 04V5 7, 1.3, Demonste que, sep éum aimero into, entfop¢ p* slo ambos pars ou amber imparts 8 — GEOMETAIA ANALITICA 1.4, Sea b so nmr tatonaise seasonal rove aut feeb abso nana eve € at sip pracionas se 2 #0. nemplos de mimeros acini, 2 rea con 1.6. Conse» figura abaixo ee < mm om Fig 18 14) Demons que. se M, é0 Fontomédio deAB.entiom, 6 méti sutmésen de ob 3) Sam oiponta medio def, pont mésio de MB e asim pot dunt, Cague a some omy =) Fm mm) my — satisorendo 2.< 4, <4, < 1.4, Constr uma weno de nliarosinaionss 0,b1< a> 26 x64, a bieve ‘Prov. Inicialmente, vamos mostrar que bP = A= a7 Vee, Sendo x? BOVrER, temos que ro ‘ela definigdo de valor absoluto, Resta mostrar que Sex 20, temos 10 — GEOMETRIA ANALITICA ¢, portanto, bee at er ~ a, de modo que, neste caso, an xa, se x< 0,entox< ee axes Mas— x a 6equivente ax >—@,de modo que -acxce, ARETA = 11 Portanto, provamos que bis es-acxea, Para provarmos a reciproca, também distinguiremos os catos x > 0¢ x < 0, Suponha. mos que a06 x o niomeros reas, entto VE VER a9 bi baer be ou xe —@, = Veja, na Fig. 1.11, ema fustragao da propsiao 1.4.0 mimeo x pode ser qualquer um dos pontos das semiretas destacadas, 3, contradigso! ara evitar este fato usaremos, sstematicamente, o simboto V®_para indicur a raz quadrada positiva dex. A raiz quadrada negativa dex sed indicada por —-V 7 o i Isto posto, vamos prova de (4). (Vat ta raiz quadrada positva de x, isto é & 0 nimero positive eujo quedrado € x7 Fig at (0 mnémero {x satisfan tas condig6es, ou ej, m2 9, Exemplo, Encontre os valores de x para os quais se tem Irtai< 8. Low, VF = ht Solugdo. Fazendo-se 3x + 4 = 1, a desigualdade acima se transforma em [Na parte (2) da proposigto 1.3 ocorre a igualdade se, ¢ somente se, # ¢ b forem ambos Fics > 0ou ambos < 0 (vejao Exerc, 1.11). 7 . "Na parte (3) podemos, evidentemente, usar < no lugar de < ¢ entfo obtemos ‘que, pela parte (3) da proposicdo 1.3, ¢ equivalente a ic ae-e< xc, -8<1<8 Dado um miimero positivo 4, qualquer que seja o nimero real x, vale somente uma dus que, em termos de x, & a oux< VF como conjunto solugdo de xl < VB ° ve 2) valores dex aingue wt = VE ve “Vio OC Ve 6) vores dex tas que? 41 < 2 Fig. 142 Usando-se a notagfo[a, 6) para indicaro intervalo [xeRe< xe}, ppodemos eseever 0 conjunto solugdo de (x? — 4] < 2 assim I-V6, -V2]¥ v2, v6). 2, que é a intersegdo do con (Bae —— LAT, Mose que a + bi= ial tbise,esomente e,4 © forem ambos > 04 ambor < 0, 41.42, Enoonte todos o valores ex que stsaga «cas ums das dsiguabades: ax-2 <1 be 2> 1 eye -2= 1, Oita B28 Deowewm 4113, Determined, pare ques tens aie bede res DiS e be 26 Te xe Us, 2) M1 36 1.14. Justingue ov 48 contrrexemle pasa implicgdessguintes: decbwec sy, 9) ls Bie? c ot: vec beac pe Ded leis ibs, ele pine. 115. Demonsire que para quaiqernimero rel x tem: & qe para quai al omit Die re, 416, Demonstr que: 2 i= 181 He 5 et wine ie Bi; qaiauer que jam os nimeroe eb 117, Seasie eb mimeo es positives Most que a) hexcan Orr bgcat by 0) -2b< eva -be daw isi cet 4.18, Encontre todos os valores dex que satifagam as aepuntes dsiguatddes a essere Dee Deo ot <6 Ora se, 119. Prove qu asrfees quadrats, er, de um mimero rel postive satsfazem: oD inisty Orit, 1.20, Que condises deve satsazs ob pare ques eas wa di=b-et 12K, Resolve ay seguintes uasses oe smseeo by 3 + a2 =0; Ox 44s 320, be — a2, Cer + kel + DEF =D =0. ae ne ———“——-_——-__->s ner cc OPLaNo ~ 17 [Na prética, & comum omiticem-sevérjos elementos que sparecem na Fig. 2.1, deixando-os * ‘> apenas subentendidos, para se obter uma figura mais simples, corn0 & 2.2. O PLANO 1 SISTEMA DE COORDENADAS Do ig.22 2.1 SISTEMA DE COORDENADAS. —— Consideremos o plano definido pelo par de retas perpendicular x ey, tl como mostra 4 Pig, 2, Tomemos a unidade OA igual 204, esejn ? um porto qualquer do plano. Por ? demos tagar uma Gnia parallax" retax © uma Unica paralela y& retay. Como evéna A Pontos (= Fig. 21, ests paalelas interceptam as 1etas x ¢y,respectivamente, nos pontos Pye B. Sei 22 DISTANCIA ENTRE DOIS ‘© ndmero correspondente ao ponto Py # ¥ 0 niinero coresponderte a P,. Estes dots nimeros Sejam P(x1,.91) € Q (32,72) dois pontos do plano. Como most a Fig. 2.3, partis de 2% €Y determinam o ponto P, no seguints sentido: eoahecendose x e Y, podemtes determiner Pe Q, podemos constric 0 tiingulo tetangulo PSQ. Em termos das coordenadas de Pc Q, a8 0S pontos Py ¢ A, © tagar as paralelas x’ « » A intersca destasparuleas-<.0-ponto 2 Os redidas dos catctor deste tringulo so by ~ x1 Dy ~¥2| Logo, # medida de sv hipo smimeros x € 840 chamados, respectvaments, sbsccs eondenaa do ponto P,elesconsttucm teas ss coordenadas de P. Para indicar que © ponta P tem abcisa xe ordenada usamos a notaeso fF PO PO), Vee =F FO. 99) ste nimero &chamado distinca de Pa Q¢ indicado por d (P,Q), isto 6, por éeinieto, Peat ‘A construgdo que acabumos de fazer nos permite estabelecer uma correspon dé iw 5 _nfvora entre os pontos do plano e o eonjunto de pares erdenados de nimeros reais (x,)). Fig 23 18 — QEOMETRIA ANALITICA Exercicios 21, a) Constr um sistema de coordenadas de modo que ne Fig. 2.4 tenhaP (5, 5) Determinae (P,Q). ©) 42,2) depende do stems de coordensdas! “Tomar wnidade sob o xo gal dstnci comum entre as pases da fgua Fig 24 2.2. Um campo de futebol tem 60 m de campeimento por 401m de larga. Consul um Stra de cor denadave dar coondenades dos eguintes pont: 12) dor quatro cantor do campo; 2) do cento do campo. 2.3 YETORES NO PLANO Vimos, na segio anterior, que # cada par ordenado de niimeros reais (x, ”) correspond tum porto no plano. Além do ponto, podemos também fazer cortespondet ao par (x,.) uma seta como mostra a Fig. 2.5. Assim, podemos representar graficamente um par ordenaso ‘um ponto no plano ou por uma seta. A representaggo por seta motiva a seguinte definigdo: Um vetor no plano € um par ondenedo de niimeros reais (x.y) oPtaNo - 19 Fig 2s Exemplo. A seta F da Fig. 262, que pode ser iaginada como sendo uma forga de intensidade igual « cinco unidades, splicada no ponto 0, & a representacao aréfica do vetor (5 = V3/2, 5+ 1/2). Como se v2, F fica perfeitamente determinada polo par (SW'3 /2,§/2) Logo, dar o par ordenado (Sy/3 /2, 5/2) equivale a dara intensidede a dresio e sentido de F, ‘como se faz em Fisica. Na Fig. 665 esto representados, graficamente, of vetores ¥ =(2,3)€ 1.1), Observe que 0 comprimento da seta que representa 0 vetor = (9) & dado FY, Este nimero é chamado midulp da vetor ¥~ (x9) ¢indicado po lv Sr @ Exemplo, O médulo de ¥ =(2,3)é Wl =VETF = VTE Ovetor 0= (0.9) 4 chamado vetor mudo e sua representagio grifica coincide com a origem do ssteme de coor denadas. Exceto no caso do vetor nulo, asociaremos ao vetor (x, ) as idias de divepao & aoa 120 ~ GEOMETRIA ANALITICA sentido da seta que o representa. Por exemplo, a diregfo do vetor v =(2,3) 64 dies da seta » da Fig. 20, Hd casos em que representamos graficsmente um vetor por uma seta que nao parte ne ‘cessariamente da origem. Por exerplo, 0 pontos 4 (x, ,),)e B (x2,.%2) determina o vetor AB (5,¥2) — (8 I1)™ Os — 41,93 91) ‘Como mostra a Fig. 27, a seta que representa o vetor AB, partido da origem, e a set2 com origem em A e extremidade em B, tém o mesmo médulo, diregfo e semido, Conforme # con ‘veniéneia, utlizamos uma ou outra para representar 0 vetor AB. Feat Outro exemplo que dustra 4 representagio grifica de um vetor, obtémse com © movie ‘mento de uma particula no plano. Neste caso, representamos a.vetor posigso da particula, ‘num determinado instante, por uma seta que parte ds origem; e.o-vatoxvalacidade, por ume ‘seta tangente 4 trjetOra da particu e com onto nical no lugar onde ela se encontra naqusle instante, Vejaa Fig. 2.8, Fig 28 OPLANO ~ 21 Do que foi dito conclui-se qe para-sepresentas graficamente um velor ste uma set, © lugar onde esta seta ¢colocada depende do problema qu esti sendo considerado. 2.4 OPERAGOES COM VETORES (———————— Sejamn u = (,4),” = Gea.) eR. Definimos: a) ut v= ta tn); 1) Rau = (oes), ‘A operagio que a cada par de vetores w e'» faz corresponder 0 vetor u +», definido cima, chamase adigio de vetores. A lei de comporigio que a0 par k eu, onde k é ura nimero € u um vetor, faz corresponder o vetor ku, definido acims, é chamaéa maltiplcagao de unt vetor por um niemero. ‘A adigo de vetoressatisaz a sequintes propriedades (u,v ew so vetoresquaisques) Aduteartu, Aust weurntw, + Ayu + O=u, onde O= (0,0) 0 vetornulo. Se ky ¢ kz G0 niimeros resis qualsquer, vrifieam se, para multiplicago de um vetor por lum nimero, as propriedades: Oks (w+ (f) (Ky + a) = Ryu ka, (5) ky (a) = Osis), 4) 1 “w= we du~ 0, ut ky, Na propriedede Af 0 primero zero da igualdade ¢ o numero zero ¢ 0 spundo é ovetor nulo (0, 0). ‘As propricdades As. A, As, Mi, Mz, My 6 Mg s4o conseqiéncias imediatas das defi 8es dadss, Sugerimos ac leitor demonstréls, © vetor (— 1) é indicudo por — ue chamado 0 oposto de u, Também, indicamos + (—u) por vu. NaFig. 2.9 estd epresentado um veroru e seu oposto ~ w Fig. 29 22 ~ GEOMETRIA ANALITICA (0 vetor hu tem a mesma dirego de uso é, 1 ¢ ka so representados por sets puallas ‘Se k >0, of sentidos de w e Au coincidem. Se & <0, 0 sentido de hu € 0 oposto dew. Além «isso, os médulos de e ku estZo relacionados por Wk =e al pois sendo w= (x,)entio ku = (hx, ky) © Ii = VEO = VEGF 9) iE Va +P = a aa representa grafcamente 0 vetor 4 +», fazemos a construgo indicada na Fig. 2.10, AA seta que representa u +9 & uma das diagonals do paralelogramo eujos lados sio as stas que representam e v, Veja no Exerc. 23 uma indicagdo de como justiicar ests representa. 4 eS ZO a = Fig 2.10 Proposigio 2 - Seam u ev mores ¢ kum niimero real. Entdo 4) ku=0%k=0 ov u 5) ul 0 © Hull = 0% ©) le) al + tm Prov, Seu (x,y), entio ku~ 06 0.mesmo que (kx, 19) = (0,0). Mas isto significa que kr= 0 =O, 1 o membrot das igualades acima por k, oblemos x = 0 & 70, entdo x #0 ou y #0 e, das igualdades acima, obtemos Sek # 0, dividindo am = De, portanto, u= 0. Se 1 | | | ‘PLANO - 20 Pate) lui = VF 20 uj =0° VEEP =00xmy ‘A parte (c) desta proposicto&chamadadevguatladadxangul. Ela expresa conhecido {ato da Geometia Elementar de que,em um tlingulo asamados comprientoe de dois lads ‘excede ao comprimento-da terciro ldo, Su prova seré dada depois que introduzinnos 0 con- cxito de produto escalr, a Sep. 2.6. euro, 2.8 APLICAGOES (I 25,1 Vetor Deslocamento ‘Na Bisica, a mudanga de posi Je uma paticula&chamada deslocamento, Se uma par {fouls move-se de um ponio A (x; ,¥1) pars um ponto B (x,,./2),ovetor AB= Oe) 4,92 -91) € chamado vetor deslocamento da particula. Na Fig. 2.11a est indicada a tcajetéra de uma partieula, do ponto A a0 ponto #. 0 vetor desocamento da pariculaestéindicedo pela seta ded a. / / ‘Suponharnos que tima particula mova-se do ponta A (x;,.!;) pith © pono B (x depois para C (x,¥5). Veja a Fig 2.11B, Entéo,o vetordeslocamento total da particulaé AG= (65 4,93 —) 24 — GEOMETRIA ANALITICA Por outro lado, somando-s os vetores desloeamentos pais (2,92 i) € BCH Oy ry dade obtemos ‘Em gel, se A, B C so tes pontos qusisquer do plano (veja a Fig. 2.12), ent aC =4b + BC. Fig 242 Exempla, Um carro move-se,em linha eta, § km na dirego norte e, em sepuida, também ‘em linha rta, Sana diego Tess, Qual fol o deslocarmento do carro? ‘Solupto, Consierarnos na Fig. 2.13, um sistema de coordenadas com origem no ponto ‘de partida do carro e os cixosy’e x, respectvamente, nas dizepbes norte lest. Norte a Tae Fig 213 & Em relagdo a0 sistema acima, as coordenadas dos pontos 0, A € B sto: 0 (0,0),4 (0.5),B(5,5). ‘Logo, odesiocamento do OB=(5-0,5-0-6,5), ‘ou soja, SV km (aproximadamente 7,05 km) na ditecso nordeste, pois i}0B!| = Sy’D © OB faz com a diego leste um angulo de 45°. 2.5.2 Resltante [Na Fig. 2.140 estzo representadas duas forgas Fy Fy respectivamente, de S kgfe 3 kgf, atuando no ponto O de uma barra. A resultame do Fy © F, 61 forea { FoR +h Para calolar F,escothemos um sistema de coordenadas © Jecompomos F, ¢ F; como mostra a Fig. 2.14. @ ato ‘As componentes de Fo 128 — GEOMETAIA ANALITICA easde Fy sfo Portanto, | Cleland UF encontames | a _ way = 4196 = 30078 V7) que €sproximadaente iu «5.12. A tangent do ago qe Fiz com ara (o eo x)é | didpor —StT_ sv ve someizonde& un ngulo de epoximatamente 64°27 Potato, somo x fi. Sse" ¢ uma fog de aproninadareate 5.12 Kew ha Ge aap fa com a Bara Um tga pron de 6427 ‘scree no problems aneiornlo soaker 8 componente dos woes € Fy ats omponeres foam elas wands tases y lin e089, lil sen 2 conde (x,y) ¢0 €0 angulo entre ve 0 eixo x, como mosta a Fig. 2.15, ‘PLANO ~ 27 2.53 Ponto Médio Cileulo das eoordenadas do ponto médio M do segrento AB em funcio das coordens das dee B. Sejam A (21, 71), (ea, 72) 0M (x9); queremos caleular xe ¥ em fungéo de x1.41, Xs 02, Vea aig 2.16. Fig 216 Sendo M 0 ponto médio de AB, tomos 2A Mas, AM = (= xy.9 91) 0 ABE (0s 4,9 90), Logo, 20x -M= Os —H41 9). (e~ 2, y- e donde temos Badan e VW arm Explictando x ey, encontramos Portanto, as coordenadas do ponto médio de AB sao as médias artmtcas das eaordenadas dee, eee > ortano ~ 2 2)~ GEOMETRIA ANALITICA aff Soma tyre te 7dr pis, amano ge 2184 Vetr Vito 2 oo + 44.0) = ib Lu vetor de médul 1 &chamado veto nin, Por exempl, © yoann (2 ) Iu + sn =a = cae ~ 76. deemin pits essbenerie - oy oer C-uitro pois on ; ee “1 Bh bow, OTE, sendou (2,3) =( Ladew = 2b KK fs Dao orotrst= 2.» 1) e#~(0.3) deminer ane Biter a0) Eas WA waste =e 8H 20 of Dados vetortu ey, deteminar oreo? ew wisgue it Burs) s0y eeu j sulheie oon | 244 Frcontee wm vetor V7 a0 Si nana elo sme ve A)e mogul a v “WF com mesma dirocio ¢ sentido contriio ao do vetor (= 1, 2) ¢ mddulo-igual a 5, 7] 1296 Emr nies ey as 90 aS pe ket how unite pois 8, ot, sender. 3.41 Hew, "par * 22 eo mand 0.21481, omnes a one ‘Asim, por se obter um vetoruntiso ¢sufiente tomar um velornao-nalo€ mutica ye aA OA 08.9 ee a palo iver de seu nédo. ae? 213, Pun tba engin ha on Fe 2.10, moxie gue OABE Eu paisa, ol oe Le _ _. eta ae | (F226 ouossas eg anrnoven Tem etree 0 como lus lll =H, ‘ortano ~ 29 segue que lus Taito“ aque €equivalente a ‘Sturn <1 Estando 0 dmero wir ‘entre 1 ¢— 1, existe um inica ingulo @ (medido em radianos) entre O¢ , tal que Wear @ Definimos © dngulo entre os vetores nfo-nulos u e » como sendo 0 aingulo @ dado pela fox mula (F), Exemplo, Seu = (0, 2)¢ v= (3,3), ongulo 8 entre estes vetoresé coco 02323 _ VE VOrPY3 +3 2 Observe também que, a parti da formula (F), podemos esrevée 34-1 ralanos, (Veja Fig. 2.186) us Ill eos 8. Em algumas aplicagoes é mais conveniente calcula o produto escalarutilizando esta formula Penis ——————————————————— 24 — GEOMETRIA ANALITICA UUsando a let dos co-senas podemos mostrar que o Gngulo 8, entte os vetores we ¥, dado pela formula 8? Tah vit” & exetamente o menor dngulo formado pelassotas que represeutam x ¢». Veja a Fig. 2.185. De fato, a lei dos cosenos, aplicada ao tcngulo cujs lados so as setas que tepresentam u, ¥ © u~ nos dé Hus = tl? + J? — 2 fal 605 0, de onde temos i? + 2 Tull Mas, conforme o Fxerc. 230, temos de modo que como querfmos, Como 110 caso de retas, se 0 dngulo 0 entre dois vetores & r/2 radianos, eles su ditos perpendiculares, Observe que, se 1 ¢»sio perpendiculares, nto quiipr =e08#?2 ‘mas = ¥/|ul ol = 0, implica que w- v= 0. Logo, se 1 ¢» so perpenticulares,entdo u~ = 0. Por outro lado, se u #007 #0 so ais que W + v = 0, entio.cos = Oe, portanto,u & perpendicular av. Assim, para votores nfo-nlos, temos 6 perpendicular av eu - v= 0. | Ainda usando a desigualdade de Cauchy Schwarz, vamos demonstrar a pate (6) 2 pro- pétiga0 2.1, que & a desigualdae triangular Ia vil ull + roma, Usundo a propsiedades do produto escalar,temos Ito = Wty te) weuturrtyeuty It? + 2 +9 8, ‘OFLaNo ~ 26 Mas, pela desigualdade de Cauchy Schwarz, eS Hal de modo que liu i

0Ytae yy {6 denominado a projeo de u sobre ‘Por exemplo, a proj do yetor u = (2,1) sobre v= (4, 1)¢ w= O21) (4,=1) -1a,- py PED = TD ‘ortano - 37 Exemplo,) Verifcar que o tiingulo eujos vérces G0 A (3 3), (0, 1) eC(1, 6) éreha glo em. 1b) Caleular a projegdo do cateto AB sobre a upotenusa BC. 6) Determinat 0 pé da alture do triinguloreltiva 80 vétice A Solupfo, a) E suficiente veificar que Ab Ae=0. 2,3), emos AB ACH (-3)+-2)4(-2)-3=0, b) A projesdo do cateto AB sobre ahipotenusa BC é 0 modulo do vetor PB, Sendo fit = 0,2) 2f= (1,5) temo. 1B BR Fe Bay Ma,s FAA OM 3g OEE) Logo, a projegdo do cateto AB sobre a ipotenusa BC Bi) we 5 Vm 6) Seja Py) 0 pé da slura relative ao vértice A. Eatto, Donde Exemplo, Caleule 0 éngulo entre w+» eu ~ v, sabendvse que [lull = ¥/3, Ibll = Le (© angulo entre we » 630°. | 230 ~ GEOMETRIA ANALITICA ‘Solupio, Soja 0 ingulo entre u + ¥eu— v. Entfo, Wt) ww i” Teme Para caloular iu + oe ll — vl, procedemos asim: Wet ot (aby ety) ut Dae ve P+ I a Mas . 3 + v= fel vl cos 30° = V3 + Logo, peatred wo? ea4a-d Portnto, dwt a7, Procedendo da mesa forma encontramos tule Portano, 2 7 OT wT o=ncon 247, Observe que u + ¥u — v so as diagonals do paralelogramo definido pelos etores ue». ‘oPLaNo ~ 39 Exerofcios 231, Sefumu = 2,4)e7="— 3,5). Determine 2) 0 produto exalar dew por 5) ednguloeres r 3m 232 «) Dado 0 veioe 2) age ums gua repreverasdo dos eres, 8, (2,2) > pespentatees Ge Die mote que on vores v= (= 9,5) € 233. 4) Enconte um vetor de sdlo 5 perpencular ao stor (2, —1) 2) Determine o valor dex para que eto (2,27 ~ 1) sj perpendialr 20 vetor (6,4 2.34, Dado o tigate con vires sf04 (1,1, 8 (6, 0)€C (3,0, determine 2) singin, Be, 2) as proeges dosiados AC © BC abe odo AB, 1) ope ltrs itive so vei C: (0 aren do ogi ABC; 6) almerego da iets dongs ® com ode AC. 2.36, Determine a altuna (lata 40 ado AD) o pralelaprmo co Witce si A (1,0), 29,048,3) edi, 2.3%, Caleule ates do os vices sf of pontos més dor ador do quad wre ABCD, send a1, “DEG. 3) 2207.0) 2.37, Calealea rea do paastognmo defi peas vtorsu = (— 2,3) ¢¥ = (5,2. 238, Vertue qe ot pontos (2,9), 8 (2,6) €C(S, 6) fo os rte em tingle rtingulo. 239, Sejau = (3, 1. Determine as enodeoadas de Yetorr, de milo 2, gue fae com w um ngito ae30" 240, sero o vtar (7, soveter (I, D. 21, Samu ov ytoreuntiros¢ pependicubes,w =u 4 bre 2 4) Init: Dyers ©) Copia entre w o2, 242, Sem ue vetoes dition Monte gue, + » 6 perpendicular 91 — », ‘sore sobre quadrlteoscoresponde este reste? 243, Sejamey = (1,0,¢, =(0, ew = (2,9). Most gue ° ) como soma de dolsvetones um dos qué psec o auto & perpendicular + by, Cau dnqulo enw ey 6 24S, Sout vs = 6 ©) weve Maes e) 2 246, SeP2 = (2.1),u= (4,2) bl =6, determine, 247, Demonste que todo ingulo nsrto em uma somiezeuneréacis eto. Sugeno, Demonste que os vetores PA e PB, da Fig 2.21 so perpendicular) L c\ ! \ wes 248, Selamu ev voor nfomslos Domonste guew é perpendiclara» —P3, 2.8 EQUAGOES PARAMETRICAS DA RETA (———) Seja ¥ = (@, b) um vetor nfo-nulo e A (55 %9) um ponto do plano. De Ceometria Ee smentar sibemos que existe uma tnicareta cont a diregdo de » e que contém A. Dizer que 7 ‘tem a mesma diego de» significa que dois pontos qualsquer de rdetesminam um vetor com mesma diego dev Va Assim, um pontoP (x9) pertence dra”, Fig 222 somente se, abt, ‘para algom niimero real Ou, em termos de coordenadas, = x5,9 Yo) = (tf), ‘oLaNo — 41 Esta equago ¢ equivalente ao sistema de equagtes a+ Bt, chamadas equapSes paramétrion der Exemplo. xeltar yar so equagdes paraméiicas da tar que passa pelo ponto (1,2)¢ tem a diego do vetor(2,~3), Isto sigifice que para cada valor do pardmetro £0 pont. +m,2-3) lenge deta e tabi que todo ponto der € ds forma (1+ 21,2), paragon aor Exemplo, Uma partcula esté animada de um movimento tal, que no instante ¢ ela se encontra no ponte &) = 2+ 34,1440), 4) Determinar sua posigio nos instantes = 0,1 = ef =2, 2) Determinaro instante no qual a partécula atinge 0 ponto (11, 13). <) A parteula pasa pelo ponto (5,6)? 4) Descrever sua trajetéria. ¢@) Determinar sua velocidade no instante f ‘Solupio. a) Como a posedo da parfoula¢ dada em fungzo do tempo por @y) +3144, ‘sus poses nos instantes ¢= 0,¢ = 1 e 2 sto, espectivamente, (9)=@+30,1+40)=(, 1), G9=O+31,1+41)= 6,5), @»)=@432)1+4.2)= 9). +) Basta determinar de modo que 243,144) 1,13, 24311 +413, ‘Logo, # = 3, ois ambas as equag6esacima admitem esta solugdo. 42 — GEOMETRIA ANALITICA 6) Para que a particula passe pelo ponto (5, 6)& necessrio que para algum valor de ¢ se tenha 243,14 4)=6,5, ‘0 que nfo ovorre pois asequagées 2hees 1+a=6 ‘so incompativeis, isto 6, nfo admiter solugto comum, 2) A equagto (eye 243,144) equialente x pile que sio oquaydes paraméteess da zeta paraiela a0 vetor (3, 4) e que contém o ponto (2,1) Logo, esta reta é da tajet6ria da particu, @) Vamos determinar velocidade v da partfcula no instante fp. Se no instante fa par. ‘cala se enconira em Py (2 +My, 1 + fq), 6 no instante se encontraem P(2-+ 3,1 + 4"), ‘owetor deslocamento no intervalo de tempo dt =! —1, € PP = (24 3,1 + 4) (24 Soy M+ alg) =~ 15)3, 4) = At, 4). ‘Logo, pla defini de velocidad, temos =@.4. Como a velocidade, no instante f,,independe de fy, coneluimos que a paticula tem velocidade constant. Observe que o nimero Imi JIE expres a velocidad escalar da particula, 2.9 EQUAGOES CARTESIANAS DA RETA. el Vamos, na Sep. 2.8, qoe a equapiesparaméivias de uma rta paralela a veto foto ‘y= (@,B)e que contém 0 ponto (5,9) so dads por xeaytat youtot. oFtano — 42 Podemos elimi o panes ¢ desta equates efetuando over tfetando a8 wpies oper: mutt -cando a primeira equagdo por e a segunda por 4, encontramos: ‘ be=br, + bat o ay = 9 + abt, ® subraindo (1) de (2), temos ay ~ br = ay, — br Obsnenos gue o segndo meni dts eqn & constant, Chama con Jom en dec, obtemos a equagio omens ay-br=e ‘que ¢ chamada equapio cartesions da retar. Se a primeira coordenada do vetor » = (a,b) 2e70, isto 6,@ = como mostra a Fig. 2.234, e sua equayo cartesian teduz-se a x Fé paraela 30 exo 9 or) @ ig 223 ‘Sea 0, podemos dividir a equaeto cartesian de r pore obtermos votes t Fazendo-e, nesta equacdo, ba = me cle = k, temos yome th, Ce 44 — GEOMETRIA ANALITICA ‘Come se ve na Fig. 2.230, conde 6 & 0 dngulo que F faz com o elxo x, O nimero m & chamado decividade de 7. A constan tek & a oxdenads do ponto de intersegio de 7 com 0 cixo » pols (0, A) saisfaz a equapio yometk, Resumindo, demonstranos o seguinte Se € uma reta paralela ao ete y, sa equapo carexina é da forma se ro paralele ao ixo y, sua equapfo € da forma yams tk, onde m € 2 tangente do éngulo que faz como ix x. ‘Observe que o vetor (I,m) paralelo a eta” de equassoy = mx + K, De fat, como (1, 6 mtltiplo de (@, 6), conteqientemente tam também a diregdo der. ‘Exemplo, Determinar as equates paramétrica ¢ cartesiana da retar definida pelos pon- tos(, )e(2,), ‘Solupto, Como ss abscisas dos dois pontos dados so diferentes a eta, por els definids, ‘no potalela 20 eixo 7. Logo, sua equagao cartesian ¢ da forma yemrtk, o ‘Para determinar m e substituimos os pontos (1,5) ¢ (2, 7)em (I) ¢ obtemos Sa mtk T= Im+k. Resolvendo-se este sistema encontramos e k=3, Logo, a equa¢io procurada & yore. .quagbespararétsicas de 7, tomamos 0 ponto (¥,,¥,) camo endo (1, 3) €9= (2,7) -(1,5)= (1,2) obtemos ‘optano ~ 45 ise yesty, ° ‘Uma mesma reta pode ser representada por pares de equates paramétricas diferentes. De fato, depende da escolha do ponto (x...) e do vetor » = (a,b). Por exemplo, a reta do ‘exemplo anterior pode ser representada também pels equagDes a Embora o sistema (1) sja diferente do sistema (IT), eles sdo equivalents. Ito significa que quando £ varia sobre 0 conjunto dos nimeros reais © conjunto de pontos dados por (I) ex tamente 0 conjunto de pontot dados por (1). ‘Demonstramos anteriomnente que Loda sa tem uma equagio da forma bx ay ‘onde (2, 8) € um vetor parle ar. Fazendowe A= b, B= -2 eC , podemos escrever ' equagto de r assim Ax + By + 0. a Observe que o vetor (A,B) é perpendicular & rear, pols (4,8) (@,) 4) + (a,b) = ab — ab = 0, © (@,)é parakeo ar, ‘A reciproca também é verdadeir, isto €, toda equapzo da forma 0 o ‘tem como grfico uma reta, Realmente, se (g,%4) um ponto tal que Axt By + Axy + Big + C=, o Pe 2m 46 = GEOMETRIA ANALITICA subtraindo-s (2) de (1) encontramos A (r=) + BO ~¥q) = 0. #(5~ X59 -Yoh Interretandose ete rst como 0 produto esaar dos vetors (A, 8) 8(& ~ 9.9 = Yo ae gure conjuntoslugto de (I 6 constdo de todos ox pants x») fas que osvetores eee e LB) ao perendialics Lo sige que ogi de i) éa eta que Conca 92he tema dmgio doctor (— 4). 2.10 ANGULOS ENTRE RETAS (——— Exemplo, Determinar 0 menor éos ngulos entre as reas 5, cujas equaybes #0, 1 pectivamente, yem-deya-xt4. ‘Solugdo, © vetor (1, 2) tem a diego de r, assim como o vetor (1, ~ 1) tem a diresfo des, Veja a Fig. 225. (0 ingulo a entre os vetores (1, 2) ¢ (1, ~ 1) € um dos éngulos entre as retas 7 5, Bfe- ‘twando-se a5 contas, encontramos vO ‘optano ~ 47 Como cosa < 0, eneontramos o éngulo maior entre as duas reas. O tngulo menor entre res 4 evidentemente, # ~ a, cujo coseno & vio “Db ait, eos (7 —a)= 2.11 DISTANCIA DE UM PONTO A UMA RETA (= a A distincia do ponto P (Xp, ¥p) 4 rea, de equagfo y = mx + k, & definida como sendo a distincia de P a A, onde A (91) €0 pf de perpendicular baiada de P ur. (Veja a Fig, 2.260, Indicandowe pord (1) distinc de Par, temos 4 Pr) = PAIL ‘Como o vetor (1, m) tem a diregio da reta r, os vetores PA = (x, — X5,9: - Yq) €(—m, 1) ‘aa mesma ditelo. Logo, existe um mime eal al be Phat(—m,)) ®, portanto, 4 @,)= HPAI Mem, I= WV eT esta forma, d (P, ) estar determinada quando conhecermot f. A seguir, faremos 0 edlculo det. De P= 01 = 6195 ~¥0) cobtemes ax, tm Yi=Io th Como (1,21) pertence& retar, deve valer Yo ttm mx, — emi) +k, —<—<—<— —— 0 — GEOMETRIA ANALITICA donde Esta formula também pode ser obtida da Fig. 2.26 usando 2 semethanga dos tiingulos dhachorados. © o d _ bmx th - 96) 1) Vtem Se a equasio de 7 & da forma x = ca formula deduzida acima no we aplica, Neste e350, & istancin de. P(x, Yo) 87 6 dada pord(P,r) = Je~xy\_ A formula enunctada no Exerc, 2.58 aplicese a todos 0s esos. ‘OFLAN — 49 2.2 EQUAGOES DA CIRCUNFERENCIA (= Na Fig. 2.27 representamos uma elrcunters inde centro C(x.) @ a0”. Fg 227 Seja P(x, ») um ponto qualquer da crcunfe eC, onde d (x, +1,y,). Endo, 1 oda oa pk wet ea iehuiea Como CB = (a ~ xy. ~¥g).CA = €,0) ¢ ICE = ICAI =, temos Provedendo-se de maneira andloga com os vetores CP e CB, onde B é 0 ponto (%y.¥, +7), f tendose em conta que 0 coseno do ingulo 8, formado pot estes vetores, é igual 20 sono do ‘ngulo , obtemos Y Edy tr sent Reciprocamente, se um ponto P(x, 3) satisfax as equagses enti P (x,y) pertence circunferéncia, pois VORP EO Ie = VP cok FFP san? F cpt roostey ay, +reent, 4@, 0 Asequayoes xx) treat erent So chamadas equapSes paramérrias da creunferéncia de centro C (%,q) 1ai0. a 50 — GEOMETRIA ANALITICA Como no caso da reta, eliminando-se # nas equagOes paramétrcas, obtemos 2 equ; cartedana da cizcunfeacia, Aqui procedemos assim: das equaGOes paramétricas obteros (xP =P cot OH) =r sen? e, dat, HF +O oP =P, aque és equsplo cartesana da ccunferénca de contzo(ry,%0) 07 Exemplo, Excrever uma equagio cartesiana da cireunferéneia definida pelos pontos AG, 0,80, eCQ2,3). Solupio. A equagao procurada é ds forma (=a) +O —90) =P, que também pode sr eserita assim Bayt otye det oy) Fazendose = 2g = 8 x5 +95 — obtemeos xf tyt bart ty temo, que € outta forma de se escrever a equagso cartesian da circunferéncia. Esta dltima equagio deve ser veriicada pelas coordenadas de eada um dos pontos , © C. Substituindorse, pots, at coordenadas detes pontas nesta equapfo, obteros o stem a+ b+e=- 2 a-mbte=- 5 wt Bee>— 13, uj solugao & a=-13, b= e c= i0. Loge, ety arty 410-0, 6 aequacto procurada. Por outro lado, endo a=- 2%, b= Dy ecb HB | ‘OPLANo - 51 seguese que 3 =F Yo | z 13)" 1) _ 65 (a eos) 8 ‘Observe que as equaySes paramétsics desta circunferéneis 580 Exemplo. Descrever a trajetria de uma particulaanimada de um movimento tal, que no instante # ela se encontra no ponto (2,9) = (e083 1,200 30), ve, Fig. 228 ‘Solupfo. A igualéade dada pode set desdobrada em cos at senze ye zens, 2eows 52 ~ GEOMETRIA ANALITICA onde s -Comparando x= 2eoss y= 2sens ‘com a8 equagoes paramétricas de circunferéneia de centro (x5, %Q) € rio F, eonaimas que a ‘uajetia da partfula¢ a cizcunferéncia de centro na origem e aio 2 Observe que s = 3¢ € 0 angulo descrito pela particu no tempo f. O numero 3 é a veloc | dade angular da paticala. Observe, anda, que 0 vetor 4 9@)= C6 sen 34, 6 00831) « ¢perpendica 20 velar OP = (200831, 25 31), pois (0) = OP = 0, Usados defn de «) telodnd'e» sonar de drain podemos mostar gue #0) €cualamete, a wlcsae * Uapartcla notte Eyercfcios 2) conéme: I 2) oat os pontosA (3,2) eB 3,1). (3 Dados 0s vototes u = (1, $) © 7 = (4, 1, escreva as equagies paraméicas carteslanas das retes que é conté s gonad peralelogeano defini poru 251, a) Moste gue sat pals so equybes purus da cete defini eos pontor A (3,76 8,2 1) Que vitesse deve sri afparmmobter on pomtonA ©? 2) Que aloe dao sports snie eB 1) Loraine arta os patos para suas > Le < 0. 252. Enero at equagdespaamctries data qu conf 0 ponte (1, 2)¢ faz som aetay = 2 + 4am - inguto de 60°. "96 Stay x se tem | " Ro 36 bade 0 pont 42,2, ace © vetr AB, onde PE 0 th perpetrate ty = Oh 6 pees ps 38 Devine nen nty = 2 =I com i etn peln poms, 260.0. Gh Arse: patos pont PC, 1) eu tr dquo = 3x ~ Serer egg a tgp cote canteen 2 ecco: 2) Speen Str orLano ~ 52 Dyatyt Ladex=1n3ny 22656 258, Moste que a distinc do pomto U,yq) Arete + By + C= OE dads por lag + Byo + C1 a 29, Nome dr ca be pos, rasa 1 (RA Bem co io as 1 ’ : 30 G4 . \ | Fig 229 (PGA Detemine a dntinci cate aes 28 — y= 6022 y= 1 | “262 sears ums equagdo ds creanfencla que cont of poatos de intesZo da sets y= = I youtteye aes 3 | "2a, rserevs as eaedespramtricns das eines euconferdaci: eee tao dyes y ary 2-0; arse | Dey ky 264, Dedaza uma equi da ccunfertcia de conto na crigem tangent ia 3x — Ay + 200. \ 265, Determine uma equaggo da cicunertaca tangate Slay = x € Y = —x non pont 3,3) © ; 3m 2.66, Determine ponte ma csuneacs do (1,2 tl 3 qu seine dos gona A (6,6) €8 (2, 10), nm 2.67. a) Determine stra da reunfernciae Bayar ay 4 T20 \ Ty br at 900, ausgdocartsiana da eta que cont corde comm is cucunréacis do ten —— —$—$ 4 — GEOMETRIA ANALITICA 268. «) Uma parca percome rts dfn pelos pontos A (1,2) © 8.3, ~ 1 com velocidad cons ove bondo-se que ao insane f= 0» particu s encoatm em A e que om f= 2 8 encontr tm, determina sa poo no fstante 1) Er que instante patios w enconta ais prima do pontoC (4, ~ 27 2.68, Num detrminad stant a pores de dus partienlas Pe so das, xpecivamente, por demisneare, oo. Blass hour? 2:70, Um mével M, pate do ponto A (0,4) coma vladéade y= (1, ~ 1) na meso instante tm ave ue (Mire pute de (0 0), ween com vencade constant. Qual deve a= a veociade de A pare que «Mf, se ehoquer uma uniade de tempo depo? 12:71, Un prtcua et anid de am movment a, que Wo instante eae cnconts 9 ponto GHC 4 2e0nt.2+ 2 4) Devorover ulti. 1 Vea ques veloceade no tmstante & ry=(- Pen, 26050 2:72, Exreva as equgiesperamércas da ingen ctor pa ygs rine 120 pono (#91) 2.78, Attaeti de uma parila & dada por xed+ 2eott pete Dnt, ‘Deteie 0 menor valor de # part o qua partials encofe agua snes dos Pontos (0,4) ead.) 27h Sein ro dns eas aj equates so Ax + By = C 1) Mestre que, qualquer ave it cart By C=O. Axt By SCH RAE + BY TE )=O w ‘a equagio de ama rete que contim interest der iy seat rm Ay #84, moe que par 1 asta dada por) 005 isersies Jos ngs CONICAS 3.4 ELIPSE CL a ang Med pnts Fe Fs eum tiene 9,0 conjnto do poner Po plano AeA +d eR, ‘ chamado clipse de focos Fe Fe eixo maior’. OQ o Peat Graficamente podemos obter um ponto da elipse fazend wait (0 da elipse fazendo-se a seguinte construeso: cen ‘zm compan emu ot fsn com aur gal (¢ <7) tngamot wm ro, 08, centramos no outro foco e com abertura igual ar ~ 5 tacamos 0 arco Cy. A interseg8o de CeC, €umponto da lips. Veja a Fig. 3. Utliando-se esta construgéo podemos obter tant 2 obtertantos pontos daelipse quantos desejarmos. Ligandoe estes pontos obtemos a represontagio grifia da clipe (Fig. 3.2). Fe22 ose 6 =F aE, RY 004 pone 2 0s pont Ay € A foram abies tomand : cn oman Seley dnshaonlontsicesdaatpe Obes go itn nt eo some ce qu o sponta BD & perpen’ AA 070% Onley Doda BB, 100 nero Se Adis rg uma eli sando um lo complet de bacante€ oi sre Te deepen ss pnor on) eae wn des ee 0 papel Se Fn poate nos pre pots 0 Hp, antenke ex00. —— Fig 33 situagio particular em que seu centro ‘A seguir, vamos deduzir uma equepo da clipse na situagdo p ro coincide coma orgem do sistema © 08 foc06 estdo sobre os eixos eoordenados. Temos do ‘easos, conforme iustra a Fig. 34. Acasa © Fig. 34 cOnIcaS ~ 57 Quando 0: focos esto sobre o eixo x, temos d2,F+dP,F) onde P (x,y) € um ponto qualquer da slips, Para maior simplicidade nas contas, estamos indicando o eixo maior por 2¢e a distancia focal d (Fs, F) por 2c. Com esta notagHo, em termos das coordenadss de Fy, Fe P, tes VOTE TF + VEU TP =m As,4), VET TH = 0-H Flevandorse ambos 0s membros desta equagio ao quadradoe simpliticando o resultado, obtemos xe =a PF "Novamente,elevando-se esta equagqo a0 quadrado e simplificando o resultado, obtemos @- *)xt tay? =a (ee, o Na Fig. 3.44, por definigZo do ponto 8, temos 1B,F=2ed(0,F) Logo, do triingulo OBF, deduzimos que a? ~ et = b? os nes | Inodsndow et valorem (1), obamos Wx? + ty? mab? que é 2equagio da clips ————_———— ‘8 — GEOMETRIA ANALITICA, Observapdo. Na verdade, demonstramos apenas que um ponto P(x, ») que saisfaz equagto VOTRE + VR também stisfag a equagio ‘Seguindo os passos da demonstrgio apresentada, na-sentido inverso, pode-se mostrar que todo ponto P(x, ») que satisfaz (2) também saisiz (1). Assim, as Eqs. (1) ¢ (2) s¥0 equiv lentes. (2) €, de fato, uma equagto ds elise ‘Quando os focos da elipse estto sobre 0 exo y, como na Fig. 2.4, sua equagzo & também, Sendo agora 2b 0 seu eixo maior, Neste caso 0 vértice A 6 tal que d(F, A) = b 2, portanto, a (Fig. 3.6), vale bY 4 Sea > 08 foc0s da elipse esto no eixo x & to F,(—c, 0) ¢ F (6, 0),onde c= Va" =F" Sea < B 08 £0708 da lipseestdo no eixoy aio F (0,~ che F(0,e), onde cm 6 — a Exemplo, 9x? + 492 = 36, que também pode se esrita assim yw comicas 59 soa equate dale de vent As2,0),4.2,0),800,3),8:00,-3) focos F(0./5)¢F.(0,-V5). (Veja a Fy. 3.) Em pr oquyto-de-ams lip & do wpundo gu. Quando os vrices da lips ao {estfo sobre of eixos do sistema de coordenadas, além dos termos em x* ¢ »? a equagfo apre- Senta também termos em x9, €y Exemplo. Equssfo da clips exjosfocor sfo Fy (~ 3, 0) ¢ F(0, 4) 0 eto maior 7 3.) 5 | F va F, » Fg.37 Solugio. Sei P(x, 3) um ponto da elipe. Etho, por definigso, 4@,H+d@,F)=7 VETS TF + VETO Na verdade 6 obtivemos ums equagdo da eipse. Contudo, vamos transformat a equagio cima «fim de elimina os radieais que nelafiguram. Transpondo 0 termo V+ 4 para o segundo membro. elevando a equagio resultante ao quadrado, obtemos 9438 409-4) -14VF FO 1 Gta ty (60 — GEOMETRIA ANALITICA, ue pode ser simplifies eexrita assim Bet ay—28 = WTP Hievandose ambos 0: membros desta equagfo 20 quadrado ¢ simplifcando o resultado, obte- ‘os, finalmente, 40x? + 33y? — 24x + 168 — 168) — 200-0, ‘que nfo contém radicaise¢ do segundo grav 32 HIPERBOLE (— Dados dois pontos Fy e Fe um mimero + < d (F;, F), 0 conjunto dos pontos F do plano tals que HEP) ~d,, Par € chamado hipérbole de focos Fy © Fe eixo 7 © Fe 38 Groficamente, para se obter um ponto da hipésbole & suficente centrar © compasso em lum dos focos e com abertura s tragar um arco C; depois, centrar no outro foco e com abertura 5 +7 tragas 0 arco Cy. A intersegdo de Ce Cy € um ponto da hipésbole, Unindo-se 0s pontos, assim obtidos temnos 0 tragado da hipérbole Fig. 39 conicas - 61 Os pontos Ai ¢ A, chainados wérices da hipérbole, foram obtidos tomandose (dF, F) —n)/2. Observe que d (44, A)=r e quese s<(d (F., F) —r/2 osarcos Ce Cy no Se interceptam. Da construsio,& ficl ver que a hipérbole & composta de dois ramos e simétrica em relapfo a reta que contém os focose em relapGo A medatriz do segmento FF. Com 0 objetivo de obter uma equagio mais simples para a hipérbole, vamos eleger um sistema de coordenadas onde um dos eixos contém os focos e a origem seja 0 ponto médio do segmento FF. Como para aelipe, temos, também, dois casos. © o Fig 310 Quando 0s focos esto sobre 0 eixo x, temos WOF)-d@FI=4 4,4.) onde P (x, ») é um ponto qualquer da hipérbole. Como mostra a Fig. 3.107, estamos chemando a distincia focal d (Fy, F) de 2c e a distancia entre os vértices de 22, Logo, VP TH - VE Fy =m VORP TY -V EOF TF Depois de eliminarmos os radicals de (1), podemos escrevéda assim 2 a (2a) aly ate Fuzendose 62 — GEOMETRIA ANALITICA obtemos bax —aty? 0B? que & equivalente a (1) ¢, portanto, é uma equaydo da hipérbole. (Quando os focos da hipérbele estfo sobre 0 cixo y, como na Fig. 3.10b, sua equagao é BO onde 2b 6 a distancia entre os vertices #6 tal que up ‘Mesmo quando 0s focos da hipérbole no estio sobre os eixos, ou nfo sdo simétrieos em re laglo A origem, sua equaglo é também do segundo grau. Por exemplo, uma equapio da hi pétbole de focos Fy (2, 1)e (1,3) exo 2€ 20x? + 48x ~ Téx + 249 came o leitor pode verficat. [Exemplo. Determine condigSes tobre a, b © m pare que a reta y= me intercepte 3 hipértote ‘Solupfo. Suponhames que (*9, Yo) jt um ponto da intersect da reta cum a hipérbote. Veja a Fig. 3.110 nto, deveros ter Destas duas equas6es, obtemos ‘cONICAS — 62 Para que %. tenha valor real isto, para que a retaintercepte hipérbole, & necessrioe si siente que Wt 0 ougpe mt HE Sendo eb ndmeros positvos,segue-se que bene ‘Assim, a retay = me intercepta ahipérbole ee Se, © somente se, sua dectvidade estiver compreendida entre — bla e b/a. A parte (b) da Fig, 3.11 mostra a hipérbole eas retas de declvidade bja e — ja, que contém a origem. Go.¥0) ® Pip (Cada uma das retas 64 ~ GEOMETRIA ANALITICA 6 chamada assintota da hipérbole. Portanto, as asintotas sHo posigdes extremas das secantes A hipérbole, ue contem a origem., Ainda mais, da expressio vemos que, quando 2 dectividade da secante tende para b/a, a abscissa x5 do ponto de inter SegGo tende para mais ou menos infnito. Isto significa que a hipérbole (ambos ox ramos) tende as assntotas, a medida-que se afasa da origem. Esta interpretagdo geométricasugere urn procedimento cOmodo para se esbogsr uma hipérbole, a saber, primeizo tragamos as assintotas «, depois, 0s ramos da hipérbole tendendo as asintotas, como mostra Fig. 3.115 Procedendose de forma andloga,em relugfo A retay = mx ea hipérbole a # ppodemos deduzir que a retaintercepta s hipérbole se, ¢ somente se, m > Bla ou m < ~ bia Portanto, as retas 2 > ‘também ocupam as posigGes exiremas das socantes& hipésbole, que contém a origem, ist ahipérbole yx ee 1 tende ao par de retas y= e/a ey =~ Br/a que sio as a Exemplo, As assntotas da hipérbole y a slo (Fig. 3.128) 2 vadxey--3x asda hipérbole cOnIcAS — 65 ‘fo (Fig. 3.125) Fig 312 3.3 PARABOLA (— Dados um ponto Fe uma reta r, chama-e pardbola de foco Fe ditetrizr a0 conjunto de Pontos P do plano tais que 4, =d 0,0) Gonutrugto. Pelo fovo F tragamos a perpendicular diretiz7¢ tomamos sobre esta per pendicular (chamada eixo da paribola) um ponto C. Por C’tragamos uma paralela a re com abertura igual a d(C. r) e centzo em F determinamos nesta paralcla os pontos Pe P” da paribo- Ja, Unindose os pontos asim construfdos obtemos a parabola (Fig. 3.13). Cy e313 66 ~ GEOMETAIA ANALITICA Observe que se escolhermos 0 panto C, sobre o eixo, de modo qued (C,7) < d(C), arco tragado com centro em Fe raiod (C, F) ni intercepta a paralela&ciretriz wagado por C. © ponto da pardbola mais proximo de 7 é o ponto 0 (¥eja& Fig. 3.130) tal que, d (0. C) =d(0,F). Este ponto é chamado vértice da paribola, 2 __Em sera, a equipo de uma pardbola é do segundo gra, isto &, contém termos em x, ¥7, 37, x €. Portm, quando o sistema de eixos 6 escolhido de modo que @ origem coincide om © vértice € um dos eixos do sistema coincide com a eixo da pardbola, como veremos, sua ‘equagto & muito simples. Exstem quatro casos, 7 y rs iF / @ oo » y ™ 7 F o w Pease Na Fig. 3.142 0 foco est sobre o eixo ye dietrz paralela ao eixo x. Se d (Fr) ent¥o 0 foco 6 F(0,a) ea equagdo da dretriz é » ‘Um ponto P (x, 9) pertence & parsbola se, somente se, 4e.A=ae,n VETO —aF = ly ta, contcas ~ 67 liminando-se o radical desta equagdo ¢ simplificando o resultado, obtemos a sua equivalents aque 6a equagto da paribols. [Nos demais caso efetuundo-e contas semelhantes, obtemos que So, respectivamente, as equagdes das pardbolas das Figs. 3.148, ced. Em todos 0s casos Lawn, Exemplo. O grifico da equapto 6 2 parabola de foco F (~ 1/4, 0) e diretiz x = 1/4 pols, neste caso, 1/4a = 1, donde a = 1/4 Veja a Fig. 3.15. ig 3s [ 61,0 que acontece com » elipse 4a Fig. 3.3 quando 05 pregos aio fixndos cade vex mals proximo uin do ‘goto? Que curso cbt we amos os dois preges no mesmo ponto? 660 ~ GEOMETRIA ANALITICA 32, Usllzandoserépa e compat constr: 12) um elie conhscendo-se wus quato vires: ) ama parabola conhecendove 0 foc «se ve 6) ma hiptrboleconhesendo-s seus dot vetoes um de us fos sina, dict) das cvs cut equa £9 nt dei met pia os ode a ot Be, sie agg = w ore ne 2 at +9936; yxy? sae0 34 deturuma equeto . PM taston orton oF (1, ~ 14F 01940 80 mor 4/7 1) dahipioe exjoforor oF, (~ 1, eFUU, eoedoey ty 6) i pardbas de foco F (0) edu y= 2 ¥ 3S Deduas uma equagio da paribla com véxiceem ¥ (6,3) cua duetie Gare 3x Sy + 1=0, 36, Determine ume equagdo da hipébole cus asfntoms sfo y = x € seusvrtces £0 ponte (2 0) 137, erever ama equgio da lp eas foc08 oF, (~ 2, 1) F(2, 3)eoelxo menor mede + x sabendose que um de 1B) Demonatre que arate Etangented elise paseet bore. 419) Determine o valor de k para que aseta a 4110, Determine o ponte stipe smaisprbximo da eta 2x — 3y + 25 = 0. 1.11, Consider una smbelipe ein smite come moss a Fig. 3.16, Sé pramos a semireta no sentido Norio, torn da? rm qual poato da epse ea tout? comics - 69 Fie 3.16 312, Determine or valores de m para os quai reta 5 uangente a hipérboe ee v7 3e"t 5.13, SejaP opé da perpendicular tanada do oso Fda hipétbole ‘uma das esiotoras Demonte que PF =) ¢ FO 4, onde 0 & origem do stern de coordnadas, 5.14. Prove que toa priblacaj ee é pare ao exo» tem uma equ dt forms yout obese, ‘Qual forme gral dasequagSes da pribolas clo six é past a exo x? 3115. Dedusir uma equasio da paribola que contém 0 ponto (1,4), bendose que eu eke & paraelo x0 > eteoy e que ma vértice 0 ponto (2,3. ‘316. Deduza ms equagfo a pardbols que cont of portos (~ 1,12) (1,24 (2,0) tem exo paratelo soekoy. 3.17, Prove que uma paribolao comprimento da cords que contén 0 foo «& perpendicular a exo & due versa detnee do focod det BAB. 2) Prove que aretax ~ Daygy + x= 06 tangent i pardbolnx = 29? no panto? (=p.Y,) 0) Moste que s perpendicular & tangents em P i, Yo) & bsetrs do ingul formed yor PF (onde F G0 foco ds puttbla) x parila 40 eo ds perdtla, que contém Py, ¥) 3:19, Mose qu, qualquer que se vlo de, 9 ponto Geos, baent) pertence i lie aa ~ Obsersapo, Quando t vais de 0a 28 0 pono (a cost, bseaf prcon a elipe, x pars do Erte A.) umm vee ye bsen fo equagdes paramétrcas dain, 70 — GEOMETAIA ANALITICA 3.20, Uma particu move de modo que ao instante # seu veto psig € Pi, 44-0). Determine 2) una equa crtesans ds trfetna da pt ») oatante em que a partfcul eencontn mas prxima da ret y JROTACAO E TRANSLACAO DE EIX0S (OO Girone Nos parfgrafos anteriores vimos que a equagio de uma cénica (clipse, hipérbole ov pardbola) ¢ sempre do segundo gray sto 6, & da forma ax? thy? tay tdetey +f ‘Vimos, ainda, que quando o sistema de coordenadas & convenientemeate escolhido a equagso da chica reduz-se a uma das formas © ® Lys Er ow x=- 5 ° Dizemos que estas equagtes estzona forma reduzia ou candrica. Na Seg, 35 provaremos que, exceto em ceros casos particulares, ogréfco de uma equa 0 do segundo grau, em dues vardveis, 6 uma cbnica. Em geral, a téenica utiliza para iden: tifiar & esbogar esta cBnica consste em simpliicar sua equagio efetuandose mudangas do sistema de coordenadas. Estas mudangas so translagdo e rotagdo de eixoseserfo introduzidas seguir. TRANSLAGAO DE EIXOS Na Fig. 3.17 esto representados dois sistemas de coordenades: 0 sistema x09, como e costume, eo sistema x,01¥1 , que pode ser imaginado como uma translagio de xy tal que 1 origem 0 coincide com o ponto 0; Se P 6 um ponto do plano, podemos tomar suas eoordenadas em relagao a eads um dos ois sistemas. Como mostra a Fig. 3.17, se (x, )) slo as coordenadss de P em relapso ao sis ‘tema xy © (x,,74) si0 as coordenadas de P em relagao 20 sistema x,019, temos are 0 yar td, comicas ~ 71 ‘onde (2, 5) slo as enordenadss de 0, em relagd0 20 sistema x0y. Explictando-se x, 6 y, em ()obtemos a ob. Estas equagtes permitem passar das coordenadas de um ponto P, dadas no sistema xd, para «s coordenadas de P com relagdo a0 sistema x, 0,9, @ esa? Exemplo. Seja 0 ponto P(4, — 1), Efetuandose uma transagdo tal que a nova origem 6 0,(— 2,3), em relaglo a0 novo sistem, as eoordenadas de P passim a se x24-C9 nen ‘ou sje, P(6, ~ 4). Veja a Fig. 3.18, nr 172 — GEOMETRIA ANALITICA, [Neste caso, as equagies de mudanga de coordenadas sto: Se, relativamente 20 sistema x0, a equagdo de uma reta é yomx+d, no sistema x40,3 sua equagdo é Ye 3emOr D+ Pye mx +b — Im 3. ‘Observe que a delividade da retando se alterou. Exemplo. Usando ums translagio conveniente elimine os termos do primeiro grau da equagio 4h — ax + 9? —36y 4 4 ‘Soluplo, Completando os quadrados, em x ey, na equagdo dada, obtemos 402 244908 ay Pama 149d 4@-1P +9027 6. Observe que para obtermos um quadrado perfeito no interior dos parénteses, somamos 1 no primeiro e 4 no segundo. Para mantermos a igualdade, estas mesmas parcelas, multilicadas pelo coeficiente do paréntese, foram somadas no segundo membro. Depois dist, efetuamos a translagdo de eixos definidas pelas equagSes -1 -2 n escrevemos a quarto 4-1 +907 -27 assim que €2 solupto do problema, comicas - 72 -Bscrevendo-se « liima equagdo acim na forma vemos que seu grifico 6 uma elipse cujosvértlees, no sistema x19, onde 03 (1, 2), A:(-3,0),4 G,0),B(,2)¢B,(0, 2). Esta elipse estd mostrada na Fig. 3.19. Feaa9 ‘Observe que a clipse acima & também o gréfico éa equagéo 4 + 99? — Bx 367 +4 em relagfo a0 sistema x0y, pois quando se efetua uma translago o grifico ndo se altera, apenas a equaggo muda, ROTAGAO DE ELXOS Consideremos o sistema de coordenadas x0y, ¢ soja x:0)1 © sistema de coordenadas obtide de x0y por uma rotagdo de um éngulo 8, no sentido anti-horério, como mostra a Fig. 3.20, Sejam (x, ») ¢ (1,71) a6 coordenadas de um ponto P do plano, em relaedo aos sistemas xOy © 10), respectivamente, Nosso objetivo é eserever x; ey, em fungdo de x, y © do an. ulo 8. ‘Uma rotagfo de um angulo # transforma os vetores 4, = (1,0)e¢, (0,1) 74 ~ GEOMETRIA ANALITICA nos vetores u; ¢ 4s, onde uy = (c0s 0, sen 9) = cos Be, + sen 8 ey u, = (—s2n8, 008 6) = —s0n 8 e, + 088 €, Para ovetor OP temos oP (x,y) =e +363, onde x e y sfo as coordenadas de P em relagfo a0 sisters x0). Por outro lado, como ty € ‘fo unitéros e perpendiculares, temos tambémn OP= (x. 91)= x trims, sendo x, €,7; a8 coordenadas de Pem relagio ao sistema x40) ig. 320 ‘Temos, entio, a igualdade xe) $3e, =x Hy xt, + ye, = 1 (con 9 €, + sen 9 €,) +74 (— sen 9 e, + 6088 es) de onde obtemos x= 0060 —y, son vex wend +); e088 wt xeosd +y send Ys =~ x8en 6 +y 008 8. Tar cereereeaa tae) contcas ~ 75 Exemplo. Seja 0 ponto P(6, 4). Bfetuando-s uma rotasdo de um Angulo de n/3 redianos ‘nos elxos, em relagfo ao novo sistema, suas coordenadas passam a ser ou sea, PQ+2V3 ,2-3V3) Exemplo. Usando ums rotaedo de eixos convenientes transforme equagso ac ty bay tx =0 ‘em uma que nfo conten o termo ema x. ‘Soluplo, Substituindo x ey na equagto dada por x, cos — 4 send Y= x, end +9, c080, obtemos 4 (xy cos 8 — 74 sen 8)? + (xy sen d+ ¥ cosay? 4 44 Gey cos 8s sem 0) (xy sem 0 + y cos 8) + 4+(4y cos 9-94 sen 8) — 2(x son 9 =; e088) =O, ‘que 6 a equivslente da equaggo incial em relagdo 20 sisterna x, 0, obtdo do sistema x0y por ‘uma rotagdo de um angulo 9. Desenvolvendova, obtemos 4 (coe 0+ sen? 0+ 4 e050 sen 9). x4 + (4 sent 6+ cos? 6 — 4 sen 9 cos). ¥i + (6 e088 sen +4 08! 8 — 4 sen? 8) x19 + (0088 ~s0n0) mi a + (send 2008) ¥1 =O. ‘Come nosso objetivo é obter uma equagio que nBo contenha o produto ds variéveis igual mos o coeficiente de.x1¥1 22270, ou sea, impomos para @ » condigéo = 60089 son 0 +4 00s? 9 — 4 sen? 0 =0. Lembrando que cos 8 sen #~ 1/2 son 20 e que cos* & — sen® @ = cos 29, obtemos —310n 20 +4 0028-0 , portanto, 176 — GEOMETRIA ANALITICA ‘A partic desta igualdade deduzimos que (@ € sproximadamente 26°33'). ‘Substituindo-se os valores de sen @ ¢ cos 0 na Eq. (1) ¢ efetuando-se as contas, obtemos Vox. 0 grifico desta equasfo, como jf vimos, é uma pardbola. Ela esté representada, juntamente com os dois sistemas de coordenadas, na Fig. 3.21. Py Fg. 3.21 ‘Observe que esta pardbola¢ também o gréfic da equacto 42 ty? bay tx— 320 em relagfo ao sistema x9 Como vimos nos exemplos anteriores, dada uma equa¢Zo do sogundo grau nas variiveis xe, usando uma rotagdo de eixos podemos eliminar 0 termo em xy. 0 ingulo desta rotapto é L a= dace 5, conde © 60 coniient de 29, 4 0 ocficiente de 2? e bo cosficente de, desde que a #5 Sea = b, 0 6 45°. (Veja 0 Exar. 3.30.) Apés eliminarmos o termo em x), completamos os conicas - 77 quadrados na equaeio resultante para determinarmos a transiagfo que elimina os termos do primeiro grav. Vejamos mais um exemplo. Considere s equagéo 3x! + 39? — Lowy + 12/7 x 4V 7» + 32-0. Como. coeficiente de 2° é igual a0 de y*, a rotacfo é de 45° suas equag6es sfo Substitindo-s estes valores na equasgo dads e simplificando-a, obtemos x4 I — 4x + 87, - 16=0, Depois de completarmos os quadrados em x, ¢ 93 , podemos escrever esta ltima equaslo assim G-9 O-v Ly 16 que s transforma em ad yh Awe, 4 ps efetuarmos a translagdo de eixos definida por men -2 Weal 0 gréfico desta equagio é uma hipérbole, Fla esté representada na Fig. 3.22, juntamente com 6 ts sistemas do coordenadas ‘A construcdo da Fig. 3.22 obedeceu seguinte ordem: primo desenhamos o sistema de coordenadas x9; girando-se tal sistema de 45° obtivemos o sistema x.y; 0 sistema x,y fol obtido conforme a tranlasao definida pelas equapées {sto 6, 6 uma transagdo de x1y1 onde 0 ponto (2, 1, relativamente 20 sistema x,y, 6 anova otigem. O esboro da hipérbole fol feito no sistema) Observe que com a rotagdo 0 eixo x; ficou parlelo ao eixo da hipérbole ¢ com a transla: ‘e808 origem do novo sistema x, colncidiu com o centro da hipérbole 78 — GEOMETRIA ANALITICA Fig. 322 \ yA wretwase ume tasigio de eins de modo que a nova orgem so ponto(~ 2.3). 1) Determine as oondenadas doe pootos (9,2) (8,1 com respeito 0 novo sera 2 +7 com rspelt ao nov sistema. 1) server uma equasio dase 9 ©. efetuar umn transac de eos tl que em rela a0 novo sistema, as equades das easy = 2x ~ 1 ert iy eM alo contenham @ temo consante, Escreva as equates desis tetas em rene80 #0 ovo stems _ 928, Sosy ana bi 0 nn Dein on nin sitet ps tem conten (38) 0a et 2 3)00 em") 3.24, Sor,p ama anf deny sna one £0, (#035 ua tans 0.7 Sa aplahem nema eyy eo, 02) 6) Determine as coordenadas de 00,,0,0, € 00, em relagfo a cada um dos tris sistemas. ‘by Verifique que 09, = 00, +0,0,, em qualquer um dos trés sistemas. 13 Mowise que quando 2 efetua wie tango de exos 2 coordenadm de um vetor AB (seado 4 © 8 ols pont qualquer ao se altram, Le nom minh ceva pare Stee vee (yeh. Dense to yn Mom wo de ten rr ome 7 rotagdo de um dnguloé tal que tg 3. om, srsnoy etn ute yp an i eH on eo more 1009 SS te el tog eno ogo we: Vy comicas — 79 . 1 Determine as coordenadas do ponto P nos sistemas 20) © #403), sabendove que 90 sistema 2,07, ele dado por (2.1). \_) Determine as eoordenadas 40 ponte Q no sistema x0y, sabendose que no sistema #4047, cle & 1 ado por, 2), 34. Se xty © x,0,7, sto os sstemas ce coordenadas morrados ot Fig 2.23, determine as equastes de 1 4/1 ma dy pa 0,7 cr 2 & Pig. 3.23 2130, Dade aequagso 7 Ax? + By? + Oxy + De + By + FO, emoostre ques pode elimina © temo em xy com uma rosso de eto8 de Um éngulo i 105 0A =B, eigial 8 nitrate 331, Eshooe 0 gfico dus spuintes uagées Ae D+ 9? 36; DER ag 59 Brigas sete Oy Day By 4-0; AAP eyes poo FO tg Ean y= 0; oo A aaa? any? = tty ~ 3868 ~ 3849 +1 S08 332 Cala dre do teknguo frmado pels eta Regd a angete donee 16 +1380 80 — GEOMETAIA ANALITICA 5 = G.s]eqUAGAO GERALDO SEGUNDO GRAU [———— 14 vimos que as cbnicas (clipse,hipérbole ¢ paribola) sfo subconjuntos do plano cujas equagtes s¥0 do segundo grav, Nos exemplos seguintes apresentaremos outros subeonjuntos €o plano cujas equagbes so, também, do segundo grav ‘Exemplo. Determine uma equago do segundo grau cujo grifico seja 0 subconjunto ‘constituide das reas rax by +e=0 ax toy +6 Solupio. Indiquemos por r Us 0 subconjunto constituido das retas Fe s. Como um ponto (&,,.%q) pertence a7 Use, © somente se, ax + yg te=0 a5, + bo +e uma destas equagSes se anu s,¢ somentes6, (ex, + DY) + (0% +BY +=, segue quer Us é 0 grfico de (ex thy ax tby ter que, evidentemente, & uma equagéo do segundo grau em x e ¥. Por exemplo, o grifico dx ‘equagio ty + DOr-y+4)=0 aay tay texto 6.0 par de retas mostrado na Fig. 3.244. Observe que se ax + by +e=Oemx t bi» +e so equagSes da mesma eta, (ex thy +x tby ey) =0 4 uma equagfo do segundo grau exjo gréfico ¢ uma tinica reta. Por exemplo, o gréfico de Gry OxeB—2) B+ y* tay —4e—4y +2 a eta representada na Fig. 3.240. conicas ~ a1 Fig 324 Pode também acontecer que 0 grifico d° uma equagdo do segundo grau seja um nico ponte ou o conjunto vizio, Por exemplo, o grifica de 1p +0 43P byt arto 10=0 Go ponto(1, ~3) eo gréfico de ae? +9y7 45 6 0 conjunto vazio. Portanto, até agora, vimos que o prio de uma equagdo do segundo grau pode ser: ‘uma clipse, uma hipérbote, ‘uma parabola, sum par de retas, uma Gnica ret, ‘um ponto ou © conjunto vazio, Nas pinnas esis, demontaeos gue 0 gio de qualquer equto do pnd gra, com dow vriv, € um dvesabconjnts. Hes, exe osibonjnto aro som fess intesetes de tn cone (rea Cone de Reve, Sep 1, Cap 3) por too chanados nies Vln ai 335 mum plano e 2 = GEOMETRIA ANALITICA . Fig 325 [No caso das Figs. 3.25d,¢ ea obnica 6 dita degenerada Observagio. O extudo das cOnicas sob este ponto de vst, iso é, como intersegéo de um plano e um cone, data do Sée. Ha.c.¢ precede a propria Geometria Analitica que s6 surgiu 10 Sée, XVI, Proposigho 3.1 — 0 grifico de wma equago do segundo grau, isto ¢, 0 grifico de uma equagio da forma ax? thy? texy tdx toy +f=0,2,b ouc#0, 4 uma conica conicas, Demonstrapio. Inicialmente efetuamos uma rotagfo de elxos de um éngule 4, onde 1 face Sea De acordo com © Exere. 3.30, ap6s esta rotagHo a equagdo dada se transforma numa equagio da forma : AM +BY + Day +BY, +A © ‘onde A #000840. Sed #00 B=0, temos Ad +Dx, + By, + P=0. a Neste caso, se E esta equapo se reduz a Ast +Dx, +F cxjo grtfico ¢ um par de retas paalelas so exo, uma rota paralela a0 eixo y, ou 0 conjunto vazio, conforme D* — 44F seja, respectivamente, maior, igual ou menor que 2er0. Se E+ 0, temo, de (I), 2 E A F ne-4a-Bn-£, ajo gro &(veja Exee. 3.14) uma partola Prtanto, a proposito exh provads no cato A e008 =0.A prom do am 4 =DeR 706 anlgs Continsando,suponhamos A ¢ B nfoauloe, Compltandose os quadrados em x © ra Bq. (),obiemee q+2 a 24. E EB sla eBav Be) caleba s a eee slur BY o(.+ fy are Bk e eae! fi reduzimos a Eq. (1) a Ax} + By} =, Q 24 — GEOMETAIA ANALTICA conde BP are An-F 0 grtico de (2) é um par de retas concorrente, © 2 tivetem sinais con ‘tirios ou um pont, se e 8 tiverem o mesmo sna ‘Se A.¥0, obtemos, de (2) Hy m ate a 8 jo grifico ¢ uma elipse, se A, B € A tiverem o mesmo sinal, ou uma hipérbole, se os sins de © B forem contrétos. fo Teretcr 7 3.33, a) Dedura um squsio do sepindo gad cvjo gritco sje o subconjunto formade pelos vets res toFe 326, Fig 3.26 ') Dedusa duas equacies do sepundo gat, (E,) (F), ufo aificos sum, rspetivamente, os 6 Mutipiqa 1 por d)¢ oboe wma oqzaio do quais ga em x € ej Bes & 0 pat ! de setas formado pores, ” * 34, Dé example de uma equnio deforma Ax? + Bay = Gy? + De Ey + F= 0, onde os ecient AB,C,D,E € Fj todos nborlo, j ptio ijn 0 conunto vale ‘conicaSs — 9 235, Mose que owrifico de 0 parce asisots da hiésbole 3.36, Dada aequacio emanstre que 9 nimero ‘ avaiante por rsasfo os tana, eto 650 Aad + By, Cyt Dex, FE HF ue obtém de) efetnandoae ms rtago ou tana de eto, enth> aan ac, Demons, snd, que conforme A sein menor, mor ou igual a zero, 0 gxco de) & repectv ‘mente, uma elise ov um posto, uma hipétbole ou um par de reas concoreatss, uma parabola ou te pas de vets paralels ou una nica zt, 3.6 DEFINICAO UNIFICADA DAS CONICAS (—— Exemplo, Dados uma reta d e um ponto F ndo pertencente a d, determinar 0 conjunto dos pontos P do plano tas que de.F)=ed Pa), conde ¢ é um rimero positive ‘Solupfo, Como mostra a Fig. 3.27, introduzimos um sistema de coordenadas onde 0 cixo y coincide com a reta d e 0 elxo x 6 a perpendicular tragada de F & reta d. O ponto F tem coordenadas (p, 0), onde P = d (Fd), Relativamente a este sistema, 0 conjunto de pontos procurado é ceracterzado pela equao V@=pF ae =ela, aque 6 equivalente a (8)? 19? ~ 2px t p=. o —$—— 06 — GEOMETRIA ANALITICA, 0 grafico de (1), independentemente dot valores (positivos) de ¢ € p, & uma odnica no dege- nerada (veja S07. 3.5). Se € < 1, of coeficiontes de x* ¢ y? sfo ambos positives ¢ a oni caja equagio & (1), € una clips. Se e = 1, 0 coeficiente de x* ¢ zero © 0 grafico é uma pu. ‘bola. Por Gitmo, se @ > 1, os coeficientes de x* ey tém sina contririos e 0 grafica€ um hipérbote. Fig. 327 [Em vista dos resultados scima podemos unifcar a definigao de cOnica da segunte forma: Dados uma reta 6 € um ponto F no pertencente ad, ¢ wm numero postive, chama-se cbnica de direrrz 4, fooo F e excentrcidade e, 0 conjunto dos pontos P, do plano def ido por d¢ F, tals que 4(P,F)=ed P,d). A cbnica & uma elise, hipérbole ou pardbole, conforme 0 miimero e sej, respectivamente, ‘menor, maior ow igual a. Exemplo, Equasio da cdnica (lips) de foco F (1,0), excentricidade 1/2. que tem por ivetriz areta de equagox ‘Solupio. SejaP (x, ) um ponto da cOnica. Aplcando a definigfo unficada, temos 1 VED = te Gay = twa, aque éequvalentea attgt=n conicas - 27 que 6 a equagfo procurada, Observe que rescrevendo-se a dltima equagio assim ‘vemos que a cbniea &, de fato, uma elipse € que seu outto foro é Fy (—1, 0). V Aretad’, de equagdo x= Fig. 328 4, também uma ditetri da elise. Exercicios an, 238, Deduzis uma equsio d cbica de foo F (2,0) com excenticiadee eta be 4 acovica de foro F (0), excentedade ‘xenntiidade eee e dite = ~ ae, onde Je 08 acSnia de foco F,(—€,0), (82 — GEOMETRIA ANALITICA 2.9, Demonste que ahipérbole a cinica de fovo F (, 0), excnticidade txsenroiade e = jae ducera = ~ ae, onde 3440, Demonetre ques purtbola fe foeo F, (6.0). fs coaoa de focoF (0 r =. 4.1 SISTEMA DE COORDENADAS Inicalmente nosso objetivo ¢ estabelecer uma corespondéncia biunivoca entre os pontos do espago e as temas ordenadas (x, 7,2) de mimeros reais. Para isto, tomamos tes retas x,» ez perpendiculares entre sie cancortentes no ponto O como mostra a Fig 4.12 Fie Considerando © como oxigem, tomemos sobre x, ¥ ¢ 2 unidades iguais ¢ arbitremos em ‘cada uma um sentido postivo. Observe que os eixos ¥, 7 ¢ 7 definem trés planos cada um ‘munido de um sistema de coordenadss. Os eixos x e ¥, por exemplo, definem o plano hori zontal x0y. Seja P um ponto qualquer do espago. Tragando-se por P perpendiculares a z © 20 plano horizontal xOy determinamos os pontos P, e Pp, veja Fig. 4.1b.O ponto P,, por sua vex, determina nos eixos x ¢ ¥ o$ pontos P, o P,, veja Fig. 4.24. Sejam x,y € 2 as coordenadas eP,, P, eP,. Ao ponto Passociaremos a tema (x,¥, 2). (90 — GEOMETAIA ANALITICA osraco - 9 Para indicarmos que P tem coordenadas x, € 2 usaremos a notaggo. Py.2). Como 1 construgo que acabamos de descrever pode sr fita no sentido inveso, isto &, partindose do temo ordenado determinar 0 ponto, estabelecemos uma correspondéncia blu Ifvoca entre 0s pontos do espago e os temos ordenados de mimeros reais, como queriamos. A Fig. 4.2 & uma simplificapfo da Fig, 42. Nela aparecem somente os elementos essencais ina represontagiéo de P. Na Fig. 4.3, estdo zepresentados os pontos A (2, 3, 4), B (4, 2, 0), CE 1,0,5),D 0, 4,1),£ (5,4, 0)e F(1,~1,— 1). Exemplo, Uma sala tem 6m de langura por 8 m de comprimento ¢ 4m de altura. Esta: bbelecer um sistema e dat as coordenadas dos seguintet pontos 1) dos oito cantos da sala; ») do ponto de interseco das diagonais do piso; 6) de um ponto situado a 2m de altura e sobre a vertical que contém a interseglo das iagonsis do piso, o Figa2 ‘Solupio. a) Embora tenhamos total liberdade para cleger 0 sistema de coordenadas, por ‘uma questao de simplicidade, nossa escolha deve recair sobre um que tenha um dos cantos da sala como origem. Outra condigdo, que também simplificaré bastante as coordenadas, & que ‘as aesias da sala coincidem com os eixos do sistema. Um sistema que satisfar estas duas con: 82 — GEOMETRIA ANALITICA digdes est mostrado ne Fig. 4.4, Em relagdo a tal sistema temos as seguintes coordenadas para os cantos da sala 2: 0,0,0),23(6,0, 0), 0366, 8,0), 04(0, 8,0), 0s(6,0, 4), 26(6, 8,4), Ox(0,8, 4),04(0,0,4), >) Como o ponto D pertence a0 plano xy, sua tercelta coordenada é nula, isto €,2 = 0. [As coordenadas x © y de D sio, respectivamente, 3 ¢ 4, como mostra a Fig. 4.5. Logo, DG40). Fig 4s 6) As duas primeimas coordenadas de P coincide com ss de D, pois P e D estfo numa mesma vertical. A terceira coordenade de P é 2 porque P esti duas unidades acima do plano x» Lop», P(3,4,2) 4h. Reprosatar gfamenis of sepsis pntor A, 3,2, BOO, 1, E12 /” B0O,-3,~5)E (0,0, 9 F ( 2,0,0. {Reena wacamens Pf py verse pron ponton A 2 1,3)69(6, 5,2: 8 Optoe cede pr ontord (,0,3),8.8, 5,13 6C (0.3.9. Desaer¢rprenepftameste oun conto e pono A alex yar 9 =0 \ Baliga): 207-3}, colar) =) \ patina) x= 0), capayiat ey ospaco - 92 4. Bsc ma forma dos counts ABC... do Exe. 43,08 pont petecentes 1) am plano parelo ao plano 20) edoasuniadesseims det > sume wea parle 90 exo. «que iteroeptsoplnoyOr no ponto(0, 2,3) Um tangue de tase retangular tem, em metos, as sguintesdienses: baw $ X 6, ature 3. Dols texjos do vohime do tanque so ocuprdos por igua. Na sperice superior de dgua formes ma ‘quens botha de ar. A bob et das paredes Je Sm de bse, eom que edistincla «uma das pared: & 0 dobro da ‘stnein 4 outa. Estabeleer um sstema de cootcensdat, tendo corn orgem Um dor canoe ine lores do tangue e como um dos panos de coordemadas a parede, de base 6s, is provina da both, eda em relia ests aster, a coordenadss do panto code eenconta a both, Anfesnoie=-tesalo.9 42 DISTANCIA ENTRE DOIS PONTOS (— Sejam P(¥;, 91, 21) © Q(#2, Pa, #2) pontos do espago © P, © Op suas projegdes no ‘plano x07. Tragando-se por P o segmento PS paralelo 8 P,Q, obtemos o tlangulo retingulo P5Q. A hipotenvsa PQ deste triingulo é dada por VP +50 a) Fig 46 (94 = GEOMETRIA ANALITICA - Como o quadrilitero S0,PpP & wt retangulo, temos que SO = -4P @ eque SP = OP = 2 — P+ 02-0 @ Altima igualdade foi obtida aplicando-se o teorema de Pitégoras a0 triingulo PHQ,. Subs tituindose (2) e (3) em (1), obternos Vea aF 402-4 GAP Este ndmero, que € a medida da hipotenusn do triingulo PSQ, 6 chamado distinciaentie Pe Q ce indieado por 4 (P, Q). Isto é, por definigio, 4P.)= VGH FOR HP Exemplo. A distincia entre os pontos P(2,~ 1,0) eQ(— 3,4, 2)é 4, )=VC3- 2 ++ IF +Q-0F = VS. A distancia entre o ponto A (x,y, z) ¢ 2 origem O (0,0, 0)€ 4(0,Ay=V EEF 43, BSERA Uma esfera de centro em € (Xp, ¥o, 9) € tao 7 > 0 6 0 conjunto de pontos P(x,¥,2) do espago tais que ae, Como d (P, C) = V&— x5)" ¥ Yo)" *@— Zo)", temos que um ponto P(x, 2) pertence i esfera de centro C'(xp,3o,49) #8107 se, esomente se, VOHXF FO - HF FEE sta igualdade equivalentea (= xP HO 99)? +E —0) 2 te 6 chamada equopio cartesana da esfera de centro C(%p, Yo, Zo) € alo F Por exemplo, ‘na equagto da esfera de centro em (2, 1,—3)¢raio 3 é 2 +O DF +E H3F =9.

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