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MANUELA RIBEIRO SANCHES crc) _ MALHAS QUE Os IMPERIOS TECEM Indice Mayvra. Riana Sascans, VIAGENS DA TEORIA ANTES. DO POS-COLONIAL Agradecimentos ‘iets, VIAGENS TRANSNACIONAIS, AFILIACOES MULTIPLAS, v.82. DU mrs, Do nosso estore epi san tocks, O novo Negro Léoroto ston soso, O conrbute do homem negro czonce Lacon, A presensa africana, 4.8, sanes, De Tousetnt L’Ouverre a Fidel Casto aio (eero) ne vor, Prefico &Antaogia Teonitioa de Poesia Africana ‘avira u, PODER, COLONTALISMO, RESISTENCIA ‘TRANSNACIONAL. suc ns, O etndgrafo pant o colonialism zonces pxLasous, A situa colonial una abordagem tevin a csi, Culture colonizagio RaNrzranox, Racismo cultura vas musa, © neocolonalismo em Attica aUARDO MonDLANE, A esr social ~ mits actos 0 so °3 ss ss wr 199 219 283 2 237 309 uaano stra, Resistéacia—A procura de am ‘movimento nacional ssanean cama, Libertagio nacional eealtura Obras its 333 355 an Viagens da teoria antes do pés-colonial meso mode Ge enum denise fr par ai de sop, ambien seta dont compliant ie det ela sop, Bsa ft 6 complet inert, pore lod apes ‘sip asda anos, ms ta iis, formas, mages © imagine (Edward W. Si, Cale and Iperiatio, 1994 8) Hi cerea de cinco ance mencionave-s na intodusto a Deslocalisar a Europa (Sanches, og, 2005) - de que este volume até certo pono, uma contnuago ~ a compleidade das viagens da tora, a suse transfor ‘agéese limits, a pair dotexo «Revoasidorando a tooia itinerant». A, ward W, Suid asinala o mod como eoris produridas em momen tos e gars expecfcossffem process de tensformagio,comoaate ‘io x60 tempo, mas também —e esse 60 seu aspecto mais inovador — ‘os lugares em que so lids, dando asim lugar a que design de pro- exo de fling, mas de aig, on ej, de apropriagio crativa. (0 mesmo se poders,porventua, aplisar &recepgo dos texts con- tidos no volume Deslocalizar @ Europa que apresentava, em versio portugues, um conjunto de propostas teica relacionadas coun wana perspectiva que tem vindo a ser designada, com maior ou menor efick- ia, maior ou menor adequosto, de «pés- cor aatureza ea extenso dos dsequilros «dos confit (econdmi- os, politicos e sociais) que earacterizam a evolugdo de uma socidade, acura permite saber quis foram as sintess dnimies, elaboradas © fixadas pela conscitncia social para. solusao dessoscoflitos, m cada apa da evelucio dessa mesma sociedade, em busca de sobrevivenia progreso, (© estudo da histria das ts de Hertaso demonstra que sto ent ‘gral precedidas por uma intensficardo das manifestagdesclturis, que se concetzamprogressivamense por uma tetatia, vitoriosa ou no, da sfirmagio da persnalidade cultural do povo dominada como acto de ‘egagto de cultura do opresto.Sejam qusis forem as contigs de sie ‘io de um povo ao dominio estrangeiro ea influzacia dos factors e0- ‘imioos, politicos sociss na pric desse dominio, em gra no facto clturl que se situa 0 germe da cotesags, Jevando destrauragio € 0 desenvolvimento do movimento de libertapio ‘Quanto ands, 6 fundarento da ibertagS0 nacional reside no die to inalenivel que tem qualquer povo, sejam quais fem as formulas loptadas go nivel do diet nteracinal eter a sua propria hist, ( objetivo daibertso nacional & portant, a reconquista dese dit, _usupado pelo dominio imperialist, cu seja ibertago do processo de sesenvolviment dae fora podutivas naconss, Hi assim libertag30 ‘nacional quando, apenas quando, 2 freasprodatvasnacions so totalmente libertadas de qualquer esi de dominio estrangeto.A liber tapi das foreas produtivase,consequentemente, a faculdade de deter ‘mina livremente 0 modo de produgio mais adequado & evoloyto do pove liberiado,abve necestariamente perspectives novas 40 rOCSSS0| cultural da sociedad em questo, confrindothe toda sun capacidade ée cfr 0 progress. ‘im povo ue se lberts do dominio estangiro nto srs culture meni live ano ser que, sem complexose sem subestimar aimportin- «a dos contibutos positives da cultura do opressor ede outs curs, Fetome os ctninbos ascendeotes da sua popea, cultura que se aliments da realidade viva do meio, e neue tanto as inlutociasnocivas como ‘qualquer espécie de subordinagdo a cultures strangers, Vemos asim fue, se 6 dominio impesaista rom como necessidade vial praticar 3 ‘press caltural, a beriagHo nacional é necessriamente, um acto de culara O cardcter de classe da cultura Com base no que acaba de ser dito, podemes eoasidear © movie mento delibertago como a expresso pola organizada da eltura do ‘ovo etm lta A diosa desse movimento poe assim ter uma nogs0 lara da cultura no dmbito da ut ¢ conocer profundamente cultura ‘do seu povo, seja qual foro nivel do seu desenvolvimento ccondmien, ‘Actualments,torno-s ur ugar eomum afirmar que cada pve tem §su culture Jd vaio tempo em que, numa tenativa para perpetuary ‘dominio ds vos, uultura era consierada como o aang de povee ‘ou nages privilegiadas cm que, porignorinen ou mits, sconfindia cultura teencidade, se no mesmo cultura cor da pee oa forma dos cos. O movimento de ibertag4, represeatante e defensor da cultura ‘dopovo, deve terconscifnci do facto de que, jam quis forem as com Aigdesmateriis da sociedade que representa esta 6 portadora eri. rade cultura, deve, por outro lado, compreenderocarctr de masa, ‘ caricter popular da cultura, que no é, nem podera se, apanigio de ‘um ou de alguns sctores da Sociedade, ‘Numa anise profunda daesrtua social ue qualquer movimen. ‘0 de libertago deve ser expaz de faer em fungi dos imperatives da Int, as carctersticasculturis de cada categoria tn um garde pri- ‘mortal importneia, Poi embora cultura enka um carcter de massa, no 6 ontudo uniforme, fo se desenvoveigualmente em tos ose tores da sociedade. A aitude de cada categoria social perane a lta €

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