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Plano Nacional de Saúde 2004-2010

Avaliação de Indicadores
2001-2006
Ganhos em Saúde

Dezembro 2007
O Plano Nacional de Saúde 2004-2010

O Plano Nacional de Saúde (PNS) foi elaborado e amplamente


discutido no início da década de 2000, para ser desenvolvido a partir de
2004 e com metas estabelecidas para 2010.
Pensado de forma exemplar, tem 3 objectivos estratégicos: obter
ganhos em saúde, centrar a mudança no cidadão e garantir os mecanismos
adequados à sua execução.
Construído com base na família e o ciclo de vida (nascer com saúde,
crescer com segurança, ter uma vida adulta produtiva e um
envelhecimento activo e morrer com dignidade), propõe que seja
desenvolvido junto do cidadão: no infantário, nas escolas e universidades,
nos locais de trabalho e de lazer, nos centros de saúde e hospitais e nas
prisões, de forma alargada e abrangente. Desenvolve, ainda, uma
abordagem à gestão integrada da doença.
Mas elaborar o Plano e aplicá-lo não é estratégia suficiente. É preciso
monitorizar, avaliar de forma regular e dinâmica e corrigir os desvios.
Avaliar a evolução dos indicadores é verdadeiramente avaliar o
desempenho dos serviços de saúde nomeadamente a acessibilidade e
equidade, a competência e efectividade, os custos e eficiência, a segurança
e sustentabilidade.

A Alta-Comissária da Saúde
Maria do Céu Soares Machado

10-12-2007 2
Neste documento incluíram-se os valores actualizados de indicadores,
desagregados por Região (NUTS II de 1999 ou Região de Saúde) e Género,
relativos às seguintes Áreas de Intervenção:

Nascer com Saúde


Crescer com segurança
Uma juventude à procura de um futuro saudável
Uma vida adulta produtiva
Um envelhecimento activo
Doenças neoplásicas
Doenças cardiovasculares
Doenças infecciosas
Doenças mentais
Traumatismos
Saúde escolar
Sistema de Saúde
Acessibilidade do medicamento

Como citar este documento:


Ministério da Saúde - Alto Comissariado da Saúde (2007). Plano Nacional de
Saúde 2004-2010 - Avaliação de Indicadores 2001-2006: Ganhos em Saúde. MS/
ACS, Lisboa.

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Índice

1. “NASCER COM SAÚDE” – GRAVIDEZ E PERÍODO NEONATAL .................................................... 7


1.1. ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA (ANOS) .............................................................................................. 7
1.2. TAXA DE MORTALIDADE FETAL/1 000 NADOS VIVOS ............................................................................... 9
1.3. TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL/1 000 NADOS VIVOS ..................................................................... 11
1.4. TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL/1 000 NADOS VIVOS ..................................................................... 13
1.5. TAXA DE NASCIMENTOS PRÉ-TERMO/100 NADOS VIVOS ........................................................................ 15
1.6. TAXA DE CRIANÇAS COM BAIXO PESO À NASCENÇA/100 NADOS VIVOS ................................................. 17
1.7. TAXA DE NASCIMENTOS POR CESARIANA/100 NADOS VIVOS ................................................................. 19
2. “CRESCER COM SEGURANÇA” – PÓS-NEONATAL AOS 9 ANOS ................................................ 21
2.1. ESPERANÇA DE VIDA DOS 1 AOS 4 ANOS (ANOS) .................................................................................... 21
2.2. TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL/1 000 NADOS VIVOS (<1 ANO)......................................................... 23
ENTRE 2004 E 2006 ASSISTE-SE A UMA DIMINUIÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL EM AMBOS OS SEXOS
(SE COMPARADO 2006 COM 2005, VERIFICA-SE UM AUMENTO NO SEXO MASCULINO). EM 2006, A REGIÃO COM OS
MAIORES VALORES, E COM MAIOR DISCREPÂNCIA ENTRE SEXOS, ERA O ALGARVE. A REGIÃO NORTE ERA A QUE
APRESENTA OS MENORES VALORES PARA O SEXO FEMININO E O CENTRO E ALENTEJO PARA O MASCULINO. DE
REALÇAR É AINDA A ELEVADA DESCIDA DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL NO ALENTEJO PARA O SEXO
MASCULINO (DIMINUIÇÃO DE 50,8% ENTRE 2004 E 2006). .................................................................................. 24
2.3. TAXA DE MORTALIDADE 1-4 ANOS/100 000 INDIVÍDUOS ....................................................................... 25
2.4. TAXA DE MORTALIDADE 5-9 ANOS/100 000 INDIVÍDUOS ....................................................................... 27
2.5. RISCO DE MORRER AOS 5 ANOS ............................................................................................................. 29
3. “UMA JUVENTUDE À PROCURA DE UM FUTURO SAUDÁVEL” – DOS 10 AOS 24 ANOS....... 30
3.1. ESPERANÇA DE VIDA DOS 15 AOS 19 ANOS (ANOS) ................................................................................ 30
3.2. TAXA DE MORTALIDADE DOS 10 AOS 14 ANOS/100 000 INDIVÍDUOS ..................................................... 32
3.3. TAXA DE MORTALIDADE DOS 15 AOS 19 ANOS/100 000 INDIVÍDUOS ..................................................... 34
3.4. TAXA DE MORTALIDADE DOS 20 AOS 24 ANOS/100 000 INDIVÍDUOS ..................................................... 36
3.5. TAXA DE NASCIMENTOS EM MULHERES ADOLESCENTES (IDADE <20 ANOS) /100 NADOS VIVOS)........... 38
3.6. AUTO-APRECIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE – VALOR PERCENTUAL DE “MAU” OU “MUITO MAU” (15-24
ANOS) 40
3.7. TABACO – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS QUE FUMA DIARIAMENTE (15-24 ANOS) ...................... 41
3.8. ÁLCOOL – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS QUE NOS ÚLTIMOS DOZE MESES BEBEU ALGUMA BEBIDA
ALCOÓLICA (15-25 ANOS) .................................................................................................................................... 42
3.9. PESO – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS COM ÍNDICE DE MASSA CORPORAL ENTRE 27 E 29,9 (18-24
ANOS) 43
3.10. OBESIDADE – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS COM ÍNDICE DE MASSA CORPORAL ≥ 30 (18-24 ANOS)
43
4. “UMA VIDA ADULTA PRODUTIVA” – DOS 25 AOS 64 ANOS ......................................................... 45
4.1. ESPERANÇA DE VIDA DOS 45 AOS 49 ANOS (ANOS) ................................................................................ 45
4.2. TAXA DE MORTALIDADE 25-44 ANOS/100 000 INDIVÍDUOS ................................................................... 47
4.3. TAXA DE MORTALIDADE 45-64 ANOS/100 000 INDIVÍDUOS ................................................................... 49
4.4. TAXA DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADES >=35 ANOS/100 NADOS VIVOS ............................. 51
4.5. AUTO-APRECISAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE – VALOR PERCENTUAL DE “MAU” OU “MUITO MAU” (35-44
ANOS) 53
4.6. AUTO-APRECIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE – VALOR PERCENTUAL DE “MAU” OU “MUITO MAU” (55-64
ANOS) 54
4.7. TABACO – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS QUE FUMA (25-44 ANOS) ............................................. 55
4.8. TABACO – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS QUE FUMA (45-64 ANOS) ............................................. 56
4.9. ÁLCOOL – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS QUE NOS ÚLTIMOS DOZE MESES BEBEU BEBIDAS
ALCOÓLICAS (25-44 ANOS) .................................................................................................................................. 57
4.10. ÁLCOOL – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS QUE NOS ÚLTIMOS DOZE MESES BEBEU BEBIDAS
ALCOÓLICAS (45-64 ANOS) .................................................................................................................................. 58
4.11. PESO – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS COM ÍNDICE DE MASSA CORPORAL ENTRE 27 E 29,9 (35-44
ANOS) 59
4.12. PESO – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS COM ÍNDICE DE MASSA CORPORAL ENTRE 27 E 29,9 (55-64
ANOS) 60

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4.13. OBESIDADE – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS COM ÍNDICE DE MASSA CORPORAL ≥ 30 (35-44 ANOS)
61
4.14. OBESIDADE – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS COM ÍNDICE DE MASSA CORPORAL ≥ 30 (55-64 ANOS)
61
5. “UM ENVELHECIMENTO ACTIVO” – 65 ANOS OU MAIS .............................................................. 62
5.1. ESPERANÇA DE VIDA DOS 65 AOS 69 ANOS (ANOS) ................................................................................ 62
5.2. AUTO-APRECIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE – VALOR PERCENTUAL DE “MAU” OU “MUITO MAU” (65-74
ANOS) 64
5.3. TABACO – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS QUE FUMA (65-74 ANOS) ............................................. 65
5.4. ÁLCOOL – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS QUE NOS ÚLTIMOS DOZE MESES BEBEU BEBIDAS
ALCOÓLICAS (65-74 ANOS) .................................................................................................................................. 66
5.5. PESO – VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS COM ÍNDICE DE MASSA CORPORAL ENTRE 27 E 29,9 (65-74
ANOS) 67
5.6. OBESIDADE - VALOR PERCENTUAL DE INDIVÍDUOS COM ÍNDICE DE MASSA CORPORAL ≥ 30(65-74 ANOS)
68
6. DOENÇAS NEOPLÁSICAS ....................................................................................................................... 69
6.1. TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA PELA IDADE (POPULAÇÃO PADRÃO EUROPEIA) POR CANCRO DA
MAMA FEMININA, ANTES DOS 65 ANOS ................................................................................................................. 69
6.2. TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA PELA IDADE (POPULAÇÃO PADRÃO EUROPEIA) POR CANCRO DO
COLO DO ÚTERO, ANTES DOS 65 ANOS .................................................................................................................. 71
6.3. TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA PELA IDADE (POPULAÇÃO PADRÃO EUROPEIA) POR CANCRO DO
CÓLON E RECTO, ANTES DOS 65 ANOS .................................................................................................................. 73

7. DOENÇAS CARDIOVASCULARES ........................................................................................................ 76


7.1. TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA PELA IDADE (POPULAÇÃO PADRÃO EUROPEIA) POR DOENÇA
ISQUÉMICA CARDÍACA (DIC), ANTES DOS 65 ANOS .............................................................................................. 76
7.2. LETALIDADE INTRA-HOSPITALAR POR DIC............................................................................................ 79
7.3. TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA PELA IDADE (POPULAÇÃO PADRÃO EUROPEIA) POR ACIDENTE
VASCULAR CEREBRAL (AVC), ANTES DOS 65 ANOS ............................................................................................. 81
7.4. LETALIDADE INTRA-HOSPITALAR POR AVC .......................................................................................... 83
8. DOENÇAS INFECCIOSAS ........................................................................................................................ 85
8.1. TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA PELA IDADE (POPULAÇÃO PADRÃO EUROPEIA) POR SIDA, ANTES
DOS 65 ANOS ........................................................................................................................................................ 85
8.2. TAXA DE INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÉNITA/100 000 NADOS-VIVOS ................................................... 88
9. DOENÇAS MENTAIS................................................................................................................................. 89
9.1. TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA PELA IDADE (POPULAÇÃO PADRÃO EUROPEIA) POR SUICÍDIO,
ANTES DOS 65 ANOS ............................................................................................................................................. 89

10. TRAUMATISMOS....................................................................................................................................... 92
10.1. MORTES POR ACIDENTES DE TRÂNSITO COM VEÍCULOS A MOTOR .......................................................... 92
10.2. TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA PELA IDADE (POPULAÇÃO PADRÃO EUROPEIA) POR ACIDENTES
DE TRÂNSITO COM VEÍCULOS A MOTOR, ANTES DOS 65 ANOS ............................................................................... 94
10.3. TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA PELA IDADE (POPULAÇÃO PADRÃO EUROPEIA) POR ACIDENTES
LABORAIS ............................................................................................................................................................. 96

11. SAÚDE ESCOLAR ...................................................................................................................................... 98


11.1. VALOR PERCENTUAL DE CENTROS DE SAÚDE COM EQUIPAS DE SAÚDE ESCOLAR .................................. 98
11.2. VALOR PERCENTUAL DE COBERTURA DA MONITORIZAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE DOS ALUNOS AOS 6
ANOS 99
11.3. VALOR PERCENTUAL DA COBERTURA DA MONITORIZAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE DOS ALUNOS AOS 13
ANOS 100
11.4. VALOR PERCENTUAL DE ALUNOS COM PNV ACTUALIZADO NA PRÉ-ESCOLA ....................................... 102
11.5. VALOR PERCENTUAL DE ALUNOS COM PNV ACTUALIZADO AOS 6 ANOS ............................................. 103
11.6. VALOR PERCENTUAL DE ALUNOS COM PNV ACTUALIZADO AOS 13 ANOS ........................................... 104
11.7. VALOR PERCENTUAL DE ALUNOS COM NECESSIDADES DE SAÚDE ESPECIAIS PASSÍVEIS DE RESOLUÇÃO,
QUE TÊM, NO FINAL DO ANO LECTIVO, O SEU PROBLEMA DE SAÚDE RESOLVIDO................................................. 105

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11.8. VALOR PERCENTUAL DE ESCOLAS COM AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE
DAS ESCOLAS ..................................................................................................................................................... 106
11.9. VALOR PERCENTUAL DE ESCOLAS COM BOAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E HIGIENE DO MEIO AMBIENTE
107
11.10. VALOR PERCENTUAL DE ESCOLAS COM BOAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E HIGIENE DOS EDIFÍCIOS E
RECINTOS 108
11.11. VALOR PERCENTUAL DE INTERVENÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE EM SAÚDE ESCOLAR COM
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DEFINIDAS ................................................................................................................... 109
11.12. VALOR PERCENTUAL DE CRIANÇAS COM 6 ANOS LIVRES DE CÁRIES ............................................... 110
11.13. ÍNDICE DE CPOD (DENTES CARIADOS, PERDIDOS E OBTURADOS NA DENTIÇÃO PERMANENTE) AOS 12
ANOS 111
11.14. VALOR PERCENTUAL DE JOVENS NECESSITADOS DE TRATAMENTO COM DENTES TRATADOS AOS 12
ANOS 112
12. SISTEMA DE SAÚDE ............................................................................................................................... 114
12.1. MÉDICOS ESPECIALISTAS POR 100 000 HABITANTES ............................................................................ 114
12.2. MÉDICOS DE MEDICINA FAMILIAR POR 100 000 HABITANTES .............................................................. 116
12.3. MÉDICOS DE SAÚDE PÚBLICA POR 100 000 HABITANTES .................................................................... 118
12.4. DENTISTAS POR 100 000 HABITANTES ................................................................................................. 120
12.5. FARMACÊUTICOS POR 100 000 HABITANTES ........................................................................................ 122
12.6. ENFERMEIROS POR 100 000 HABITANTES............................................................................................. 124
12.7. NÚMERO DE CONSULTAS COM MÉDICOS DE FAMÍLIA POR HABITANTE/ANO ......................................... 126
12.8. NÚMERO DE CONSULTAS MÉDICAS POR HABITANTE/ANO: CSP+HOSPITAIS ......................................... 127
12.9. RÁCIO ENTRE URGÊNCIAS HOSPITALARES E CONSULTAS EXTERNAS .................................................... 129
12.10. VALOR PERCENTUAL DE PRIMEIRAS CONSULTAS NO TOTAL DE CONSULTAS EXTERNAS HOSPITALARES
130
12.11. NÚMERO DE DOENTES SAÍDOS POR CAMA HOSPITALAR POR ANO .................................................... 131
12.12. DEMORA MÉDIA (DIAS) EM INTERNAMENTO HOSPITALAR ............................................................... 132
13. ACESSIBILIDADE DO MEDICAMENTO ............................................................................................ 133
13.1. CONSUMO DE MEDICAMENTOS PER CAPITA NO MERCADO TOTAL (EM EUROS) ..................................... 133
13.2. VALOR PERCENTUAL DA DESPESA TOTAL EM MEDICAMENTOS NO PIB ................................................ 134
13.3. VALOR PERCENTUAL DA DESPESA EM MEDICAMENTOS NA DESPESA EM SAÚDE ................................... 134
13.4. VALOR PERCENTUAL DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS, NO MERCADO TOTAL DE MEDICAMENTOS ........ 136
13.5. CONSUMO DE MEDICAMENTOS ANSIOLÍTICOS, HIPNÓTICOS E SEDATIVOS E ANTIDEPRESSIVOS NO
MERCADO DO SNS EM AMBULATÓRIO ............................................................................................................... 138
13.6. VALOR PERCENTUAL DE CONSUMO DE CEFALOSPORINAS NO CONSUMO TOTAL DE ANTIBIÓTICOS, EM
AMBULATÓRIO ................................................................................................................................................... 140
13.7. VALOR PERCENTUAL DE QUINOLONAS/CONSUMO TOTAL DE ANTIBIÓTICOS EM AMBULATÓRIO ........... 141
13.8. VALOR PERCENTUAL DE MEDICAMENTOS ÓRFÃOS UTILIZADOS ........................................................... 142

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1. “Nascer com Saúde” – gravidez e período neonatal

1.1.Esperança de vida à nascença (anos)

Esperança de vida à nascença (anos)

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 53.
(b) Espanha, OECD Health Data (2007)
Fonte: INE, 2007

A esperança de vida à nascença em Portugal Continental aumentou 2,1% entre 2001 e


2006 (passou de 77,1 anos para 78,7 anos), sendo o 10º país da UE com melhor valor
(para este indicador o valor mais elevado da UE, em 2004, foi de 80,5 anos e registou-se
em Espanha). O aumento da taxa, de 2004 para 2006, foi ligeiramente superior no sexo
feminino (variação relativa: +1%) em relação ao masculino (variação relativa: +0,8%).

Esperança de vida à nascença (anos), por região (NUTS II de 1999)

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 53.
(b) Espanha, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

De 2004 para 2005 a esperança de vida à nascença, em Portugal Continental, aumentou


ligeiramente, passando de 78,0 anos para 78,7 anos (aumento relativo de 0,9%).

10-12-2007 7
As Regiões que apresentam maiores desvios negativos relativamente ao valor para o
Continente são, tanto em 2004 como em 2006, LVT, o Alentejo e o Algarve. A
longevidade, em média, é maior na região Centro do que nas restantes Regiões (78,4
anos e 79,2 anos, respectivamente em 2004 e 2006).

Esperança de vida à nascença (anos) por região (NUTS II de 1999) e por género

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

A esperança de vida à nascença, apurada para o Continente, aumentou de 2004 para


2006, quer para o sexo masculino quer para o feminino (0,8% e 1% respectivamente).
As Regiões Norte e Centro são as que apresentam os valores da esperança de vida à
nascença mais elevados, para ambos os sexos. A Região do Alentejo Algarve apresenta a
menor esperança de vida, entre 2004 e 2006, tanto para os homens como para as
mulheres.

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1.2.Taxa de mortalidade Fetal/1 000 nados vivos

Taxa de Mortalidade Fetal / 1 000 nados vivos

Meta 2010 (a) 4,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)


3,1

Portugal (2001) (a)


4,6

Portugal (2004) 3,7

Portugal (2005)
3,8

Portugal (2004) 3,9


3,4
Portugal (2005) 4,0
3,6

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 53.
(b) Luxemburgo, HFA-WHO (2007).
Fonte: INE, 2007

Os valores da taxa de mortalidade fetal em Portugal Continental, em 2004 e em 2005, são


inferiores ao valor apurado para Portugal em 2001. No entanto, de 2004 para 2005
registou-se um ligeiro aumento (variação relativa de +2,7%). A taxa de mortalidade fetal
em 2005 (3,8%o), coloca Portugal como 4º país da UE com melhor valor.
O aumento relativo entre 2004 e 2005 foi superior no sexo feminino (5,9%), em relação
ao masculino (2,6%).

Taxa de Mortalidade Fetal / 1 000 nados vivos, por Região

Meta 2010 (a) 4,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 3,1

Portugal (2001) (a) 4,6

Portugal 3,7
3,8

Norte 3,4
2,8
Centro 3,8
3,4
LVT 3,9
4,4

Alentejo 3,7
6,0

Algarve 4,0
5,2

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 53.
(b) Luxemburgo, HFA-WHO (2007).
Fonte: INE, 2007

10-12-2007 9
De 2004 para 2005 a taxa de mortalidade fetal, em Portugal Continental, aumentou
ligeiramente, passando de 3,7%o para 3,8%o. No entanto, nem todas as Regiões
registaram esta tendência. No Norte e Centro a taxa de mortalidade fetal baixou 17,6% e
10,5%, respectivamente.
Os melhores valores encontram-se na Região Norte, em ambos os anos, e os piores no
Algarve, em 2004, e no Alentejo em 2005 (nesta Região o crescimento foi de 62,2%).

Taxa de Mortalidade Fetal / 1 000 nados vivos, por Região e por género

2004
Portugal (a) 3,9
3,4
Norte 3,6
3,1
Centro 3,5
4,2
LVT 4,3
3,3
Alentejo 4,7
2,7
Algarve 4,0
3,9

2005
Portugal (a) 4,0
3,6
Norte 2,7
2,9
Centro 4,2
2,5
LVT 4,5
4,2
Alentejo 7,8
4,1
Algarve 3,9
6,6

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

A taxa de mortalidade fetal, apurada para o Continente, aumentou de 2004 para 2005,
quer para o sexo masculino quer para o feminino (2,5% e 5,9% respectivamente),
passando dos 3,9%o para 4%o no sexo masculino e dos 3,4%o para os 3,6%o no sexo
feminino.
Em 2005, são as Regiões do Alentejo, para o sexo masculino, e a do Algarve, para o
feminino, as que apresentam os valores mais elevados. Em oposição, destacam a Regiões
Norte por ser aquela que apresenta uma menor taxa de mortalidade fetal no sexo
masculino, e o Centro no feminino.

10-12-2007 10
1.3.Taxa de mortalidade Perinatal/1 000 nados vivos

Taxa de Mortalidade Perinatal / 1 000 nados vivos

Meta 2010 (a) 5,5

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)


4,4

Portugal (2001)
5,4

Portugal (2004) 4,2

Portugal (2005)
4,3

Portugal (2004) 4,5


3,9
Portugal (2005) 4,3
4,2

* Óbitos fetais de 28 ou mais semanas de gestação e óbitos de nados vivos com menos de 7 dias de idade
(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas, e considerando como limite inferior do
período fetal as 22 semanas completas de gestação. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 53
(b) Portugal, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

A taxa de mortalidade perinatal em Portugal Continental registou um aumento relativo de


2,4%, entre 2004 e 2005, permanecendo, no entanto, o país da UE com melhor valor
nesse ano (4,4%o para Portugal e 4,3%o para Portugal Continental). Este aumento foi
provocado pelo crescimento da taxa de mortalidade perinatal no sexo feminino (variação
relativa: +7,7%) já que, para o sexo masculino, a taxa decresceu (variação relativa: -
4,4%).

Taxa de Mortalidade Perinatal / 1 000 nados vivos, por Região

Meta 2010 (a) 5,5


Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 4,4
Portugal (2001) 5,4

Portugal 4,2
4,3

Norte 4,3
3,7
Centro 3,8
3,8
LVT 4,2
4,6

Alentejo 6,1
6,7
Algarve 4,0
5,4

2005 2004

* Óbitos fetais de 28 ou mais semanas de gestação e óbitos de nados vivos com menos de 7 dias de idade
(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas, e considerando como limite inferior do
período fetal as 22 semanas completas de gestação. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 53
(b)Portugal, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

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De 2004 para 2005 a taxa de Mortalidade Perinatal, em Portugal Continental, aumentou
ligeiramente, passando de 4,2%o para 4,3%o. Esta tendência não se registou em todas as
Regiões. Na Região Norte verificou-se uma diminuição da taxa entre 2004 e 2005 na
ordem dos 14%, passando de 4,3%o para 3,7%o. Por seu turno, foi na Região do Algarve
que o aumento da referida taxa foi mais elevado (35%).
A Região que apresenta o maior desvio negativo relativamente ao valor para o Continente
é, quer em 2004 quer em 2005, o Alentejo (6,1%o e 6,7%o, respectivamente). Os
melhores valores pertencem à Região Centro, em 2004, e ao Centro em 2005.

Taxa de Mortalidade Perinatal/ 1 000 nados vivos, por Região e por género

2004
Portugal (a) 4,5
3,9
Norte 4,5
4,1
Centro 4,0
3,6
LVT 4,4
3,9
Alentejo 9,0
3,1
Algarve 4,0
3,9

2005
Portugal (a) 4,3
3,4 4,2
Norte 4,0
Centro 4,6
3,0
LVT 4,6
4,5
Alentejo 9,2
4,1
Algarve 3,5 7,5

Feminino Masculino

* Óbitos fetais de 28 ou mais semanas de gestação e óbitos de nados vivos com menos de 7 dias de idade
(a) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE, 2007

A taxa de mortalidade perinatal, apurada para o Continente, decresceu de 2004 para


2005, para o sexo masculino, e aumentou para o feminino (4,5% e 7,7%
respectivamente). Para o sexo masculino, a Região do Alentejo é a que apresenta maior
desvio negativo relativamente ao valor para o Continente, tanto em 2004 como em 2005
(9%o e 9,2%o respectivamente).
Para o sexo feminino, em 2004, regista-se uma taxa mais elevada na Região Norte e em
2005 no Algarve (aumento de 92,3% em relação a 2004).
As taxas de mortalidade perinatal mais baixas, em 2005, verificam-se no Norte, para o
sexo masculino (3,4%o) e no Centro para o feminino (3,5%o).

10-12-2007 12
1.4.Taxa de mortalidade Neonatal/1 000 nados vivos

Taxa de Mortalidade Neonatal/ 1 000 nados vivos

(a) Nova Meta calculada para Portugal Continental (b) Suécia, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

A taxa de mortalidade neonatal tem apresentado uma tendência decrescente, nos últimos
anos. Em 2006 a taxa de mortalidade neonatal, em Portugal Continental, ultrapassou
positivamente o melhor valor da Europa de 2004 (2,2 %o, apurado na Suécia). A
tendência de decréscimo verifica-se essencialmente no sexo masculino (variação relativa:
-17,2%, entre 2004 e 2005). Neste período, a taxa para o sexo feminino diminuiu 9,5%.

Taxa de Mortalidade Neonatal/ 1 000 nados vivos, por Região

(a) Nova Meta calculada para Portugal Continental (b) Suécia, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

De 2004 para 2006 a taxa de mortalidade neonatal, em Portugal Continental, diminuiu


16%, passando de 2,5%o para 2,1%o. Esta diminuição não foi no entanto acompanhada

10-12-2007 13
por todas as Regiões. No Centro (23,5%) e no Algarve (65,5%) verificaram-se aumentos.
Nas restantes Regiões a diminuição varia entre os 16% de LVT e os 38,5% do Alentejo.
Em 2006, os valores mais elevados registam-se no Algarve (4,8%o) e os mais baixos no
Norte (1,8%o).

Taxa de Mortalidade Neonatal/ 1 000 nados vivos, por Região e por género

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

A taxa de mortalidade neonatal, apurada para o Continente, decresceu de 2004 para


2006, para o sexo masculino (passou de 2,9%o para 2,4%o), e para o feminino (passou
de 2,1%o para 1,9%o). No entanto, nem todas as Regiões seguiram esta tendência. Na
Região do Algarve verificou-se um elevado aumento em ambos os sexos (42,9% no
masculino e 86,7% no feminino) e no Centro e Alentejo no sexo feminino (69,2% e
44,4%, respectivamente). Em 2006, os valores mais elevados pertenciam ao Algarve, em
ambos os sexos, e os menores ao Centro, para o sexo masculino, e ao Norte para o
feminino.

10-12-2007 14
1.5.Taxa de nascimentos pré-termo/100 nados vivos

Taxa de nascimentos pré-termo /100 nados-vivos

(a) Nova Meta calculada para Portugal Continental.


(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

A taxa de nascimentos pré-termo em Portugal Continental aumentou entre 2001 e 2006


38,6%, passando de 5,7% para 7,9% e afastando-se da nova Meta calculada para 2010.
Esta tendência crescente verificou-se em ambos os sexos, tendo aumentado 17,4% no
masculino e 14,9% no feminino, entre 2004 e 2006.

Taxa de nascimentos pré-termo/ 100 nados vivos, por Região

(a) Nova Meta calculada para Portugal Continental.


(b)Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

De 2004 para 2006 a taxa de nascimentos pré-termo, em Portugal Continental, aumentou


16,2%, passando de 6,8% para 7,9%. Apenas a Região do Algarve não apresenta a
tendência de crescimento do Continente, tendo a taxa de nascimentos pré-termo

10-12-2007 15
diminuído 6,8%. Em oposição destaca-se a Região Norte e Centro por serem aquelas onde
o aumento da taxa de nascimentos pré-termo mais se fez sentir (26,2% e 23,3%,
respectivamente). Em 2006 a Região Centro era a que apresentava os valores mais
elevados (9%) e o Algarve os mais baixos (6,9%)

Taxa de Nascimentos pré-termo/ 100 nados vivos, por Região e por género

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

A taxa de nascimentos pré-termo, apurada para o Continente, aumentou de 2004 para


2006, tanto no sexo masculino como no feminino (17,4% e 14,9%, respectivamente).
Em 2004, destaca-se a Região do Algarve para o sexo masculino e a do Centro para o
feminino por apresentarem os maiores valores de Portugal Continental. Em 2006 é a
Região Centro que se destaca pela negativa, em ambos os sexos. As menores taxas de
nascimentos pré-termo verificam-se em LVT (7,4% para o masculino e 7,5% para o
feminino).

10-12-2007 16
1.6.Taxa de crianças com baixo peso à nascença/100 nados vivos

Taxa de crianças com baixo peso à nascença /100 nados-vivos

(a) Nova Meta calculada para Portugal Continental


(b) Finlândia e Suécia, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

A taxa de crianças com baixo peso à nascença em Portugal Continental diminuiu 12,5%
entre 2004 e 2006 mantém-se ainda afastada do melhor valor da Europa (Finlândia e
Suécia, com 4,2%) e da nova Meta estabelecida para 2010. Entre 2004 e 2006, a
diminuição mais acentuada registou-se no sexo masculino (19,1% para o masculino e
16,7% para o feminino).

Taxa de crianças com baixo peso à nascença/ 100 nados vivos, por Região

(a) Nova Meta calculada para Portugal Continental


(b)Finlândia e Suécia, OECD Health Data (2006)
Fonte: INE, 2007

10-12-2007 17
De 2004 para 2006 a taxa crianças com baixo peso à nascença, em Portugal Continental,
diminuiu 17,1%, passando de 7,6% para 6,3%. Esta tendência decrescente verificou-se
em todas as Regiões sendo mais acentuada no Algarve (20,7%) e menor no Alentejo
(9,8%)
A Região que apresenta maior desvio negativo relativamente ao valor para o Continente é
o Alentejo (7,4%). Por sua vez, é na Região Centro que os valores são mais baixos
(6,1%).

Taxa de crianças com baixo peso à nascença/ 100 nados vivos, por Região e por género

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

Entre 2004 e 2006, a taxa de crianças com baixo peso à nascença, apurada para o
Continente, decresceu no sexo masculino (19,1%) e no feminino (16,7%).
Em 2006 é a Região do Alentejo que apresenta os valores mais elevados para ambos os
sexos (6,2% para o masculino e 8,6% para o feminino). Os melhores valores, em 2006,
encontram-se no Centro, para o sexo masculino (5,1%), e em LVT e Norte para o feminino
(6,9%).

10-12-2007 18
1.7.Taxa de nascimentos por cesariana/100 nados vivos

Taxa de nascimentos por cesariana /100 nados-vivos

Meta 2010 (a)


20

Melhor valor da UE 15
(2004) (b) 16,4

Portugal (2001) (a)


24

Portugal (2004) (c)


33,1

Portugal (2005) (c)


34,7

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 53.
(b) Finlândia, OECD Health Data (2006). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE, 2007

A taxa de nascimentos por cesariana em Portugal Continental registou um aumento


relativo de 4,8%, entre 2004 e 2005. Afastou-se, assim, do melhor valor da Europa
(Finlândia, com 16,4% de nascimentos por cesariana).

Taxa de nascimentos por cesariana/ 100 nados vivos, por Região

Meta 2010 (a) 20,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 16,4

Portugal (2001) (a) 24,0

Portugal 33,1
34,7

Norte 37,3
39,0
Centro 28,3
30,4
Lisboa 33,6
35,1
Alentejo 27,9
27,7
Algarve 24,2
24,9

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 53.
(b) Finlândia, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

De 2004 para 2005 a taxa de nascimentos por cesariana, em Portugal Continental,


aumentou 4,8%, passando de 33,1% para 34,7%. Apenas a Região do Alentejo não
regista esta tendência, tendo-se verificado uma diminuição da taxa entre 2004 e 2005

10-12-2007 19
(0,7%). Foi na Região Centro que o aumento da taxa de nascimentos por cesariana, entre
2004 e 2005, mais se acentuou (passa de 28,3% para 30,4%).
A Região Norte destaca-se, quer em 2004 quer em 2005, por apresentar os valores mais
elevados de Portugal Continental (37,3% em 2004 e 39% em 2005) e o Algarve por
apresentar os menores valores em ambos os anos (24,2% e 24,9%).

10-12-2007 20
2. “Crescer com segurança” – pós-neonatal aos 9 anos

2.1.Esperança de vida dos 1 aos 4 anos (anos)

Esperança de vida dos 1 aos 4 anos (anos)

(a) Nova Meta calculada para Portugal Continental.


(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

A esperança de vida dos 1 aos 4 anos de idade em Portugal Continental aumentou 1,8%
entre 2001 e 2006 (de 76,5 para 77,9 anos). Este aumento tem sido mais acentuado no
sexo feminino do que no masculino, embora as diferenças sejam muito reduzidas (entre
2004 e 2006 aumento de 0,9% e 0,8%, respectivamente).

Esperança de vida dos 1 aos 4 anos (anos), por Região (NUTS II de 1999)

(a) Nova Meta calculada para Portugal Continental.


(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

10-12-2007 21
De 2004 para 2006 a esperança de vida dos 1 aos 4 anos, em Portugal Continental,
aumentou 0,8%, passando de 77,3 para 77,9 anos.
Na Região Centro, tanto a esperança de vida como o aumento relativo desta, de 2004
para 2006 (1%), foram superiores aos das restantes Regiões. Situação inversa ocorreu no
Alentejo (aumento relativo de 0,5%, entre 2004 e 2006).

Esperança de vida dos 1 aos 4 anos (anos), por Região (NUTS II de 1999) e por género

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

A esperança de vida dos 1 aos 4 anos, apurada para o Continente, aumentou de 2004
para 2006, quer para o sexo masculino quer para o feminino (0,8% e 0,9%
respectivamente). Em ambos os períodos (2004 e 2006) e sexos a Região Centro é aquela
que regista uma maior esperança de vida dos 1 aos 4 anos, ao contrário do verificado no
Algarve e Alentejo.

10-12-2007 22
2.2.Taxa de mortalidade Infantil/1 000 nados vivos (<1 ano)

Taxa de Mortalidade Infantil / 1 000 nados vivos

(a) Nova Meta calculada para Portugal Continental


(b) Suécia, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

A taxa de Mortalidade Infantil em Portugal Continental decresceu 31,3% entre 2001 e


2006, permanecendo no entanto superior ao melhor valor registado na EU (Suécia com
3,1%o) e à nova Meta calculada para 2010. Embora a diminuição, entre 2004 e 2006,
tenha sido mais acentuado no sexo masculino (-14%) do que no feminino (-9,7%) entre
2005 e 2006 verificou-se um aumento da taxa de mortalidade infantil nos indivíduos deste
sexo.

Taxa de Mortalidade Infantill / 1 000 nados vivos, por Região

(a) Nova Meta calculada para Portugal Continental. (b) Suécia, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

10-12-2007 23
De 2004 para 2006 a taxa de Mortalidade Infantil, em Portugal Continental, diminuiu
13,2%, passando de 3,8%o para 3,3%o. Esta diminuição não foi no entanto acompanhada
por todas as Regiões de Portugal Continental. A Região do Centro e Algarve registaram,
um crescimento desta taxa (7,1% e 19%, respectivamente). Nas restantes Regiões os
decréscimos oscilaram entre os 22,7% do Norte e os 13,2% de LVT.

Taxa de Mortalidade Infantil / 1 000 nados vivos, por Região e por género

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

Entre 2004 e 2006 assiste-se a uma diminuição da taxa de mortalidade infantil em ambos
os sexos (se comparado 2006 com 2005, verifica-se um aumento no sexo masculino). Em
2006, a Região com os maiores valores, e com maior discrepância entre sexos, era o
Algarve. A Região Norte era a que apresenta os menores valores para o sexo feminino e o
Centro e Alentejo para o masculino. De realçar é ainda a elevada descida da taxa de
mortalidade infantil no Alentejo para o sexo masculino (diminuição de 50,8% entre 2004 e
2006).

10-12-2007 24
2.3.Taxa de mortalidade 1-4 anos/100 000 indivíduos

Taxa de Mortalidade 1-4 anos/100 000 indivíduos

Meta 2010 (a) 35,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001)
39,9

Portugal (2004) 29,2

Portugal (2005)
26,2

Portugal (2004) 32,5


25,7
Portugal (2005) 32,5
19,4

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

A taxa de Mortalidade dos 1 aos 4 anos de idade em Portugal Continental registou um


decréscimo relativo de 34,3% entre 2001 e 2005. Este decréscimo deve-se
essencialmente ao sexo feminino cujos valores diminuíram 24,5%, entre 2004 e 2005.

Taxa de Mortalidade 1-4 anos/100 000 indivíduos, por Região

Meta 2010 (a) 35,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) 39,9

Portugal 29,2
26,2

Norte 30,3
23,5
Centro 30,3
26,2
LVT 26,3
27,1
Alentejo 30,7
33,7
Algarve 39,3
34,7

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

De 2004 para 2005 a taxa de Mortalidade dos 1 aos 4 anos de idade, em Portugal
Continental, diminuiu 11%, passando de 29,2%ooo para 26%ooo. Esta tendência de
decréscimo não foi, no entanto, registada por todas as Regiões. Em LVT e no Alentejo
verificou-se um aumento da taxa de mortalidade dos 1 aos 4 anos entre 2004 e 2005 (3%

10-12-2007 25
e 9,8%, respectivamente). A Região com maior decréscimo foi a Norte (22,4%), seguida
do Centro (13,5%) e Algarve (11,7%). Apesar do decréscimo, a Região do Algarve
manteve-se, quer em 2004 quer em 2005, a Região com os valores mais elevados, ao
contrário de LVT (2004) e do Norte (2005).

Taxa de Mortalidade 1-4 anos/100 000 indivíduos por Região e por género

2004
Portugal (a) 32,5
25,7
Norte 31,2
29,3
Centro 47,7
12,1
LVT 26,5
26,2
Alentejo 21,3
40,0
Algarve 52,6
25,0

2005
Portugal (a) 32,5
19,4
Norte 28,2
18,5 35,0
Centro 17,0
LVT 32,0
21,8
Alentejo 48,0
17,8
Algarve 49,7
18,2

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

Entre 2004 e 2005 assiste-se a uma diminuição da taxa de mortalidade dos 1 aos 4 anos,
exclusivamente no sexo feminino (decréscimo de 24,5%, enquanto que no masculino
manteve-se). Em 2004, as Regiões que apresentavam uma maior taxa eram o Algarve,
para o sexo masculino, e o Alentejo para o feminino. Neste ano, os melhores valores
correspondiam ao Alentejo, para o sexo masculino, e ao Centro para o feminino.
Em 2005, o Algarve volta a ser a Região com maior taxa no sexo masculino e LVT no
feminino. No Norte a taxa de mortalidade dos 1 aos 4 anos é a mais baixa para o sexo
masculino e no Centro para o feminino.

10-12-2007 26
2.4.Taxa de mortalidade 5-9 anos/100 000 indivíduos

Taxa de Mortalidade 5-9 anos/100 000 indivíduos

Meta 2010 (a) 20,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001)
21,2

Portugal (2004) 18,9

Portugal (2005)
17,3

Portugal (2004) 21,6


16,0
Portugal (2005) 20,2
14,1

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

A taxa de mortalidade dos 5 aos 9 anos de idade, em Portugal Continental, decresceu


18,4% entre 2001 e 2005. Este decréscimo deve-se essencialmente ao sexo feminino
(variação relativa de -11,9%), entre 2004 e 2005. Para o sexo masculino a taxa de
mortalidade, neste escalão etário, variou -6,5%, no mesmo período.

Taxa de Mortalidade 5-9 anos/100 000 indivíduos, por Região

Meta 2010 (a) 20,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) 21,2

Portugal 18,9
17,3

Norte 17,4
17,5
Centro 17,2
18,8
LVT 22,3
17,4
Alentejo 13,6
15,6
Algarve 16,5
8,0

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

De 2004 para 2005 a taxa de Mortalidade dos 5 aos 9 anos de idade, em Portugal
Continental, diminuiu 8,5%, passando de 18,9%ooo para 17,3%ooo. Esta tendência de

10-12-2007 27
decréscimo não foi, no entanto, verificado em todas as Regiões. No Norte, Centro e
Alentejo registou-se um aumento da taxa de mortalidade dos 5 aos 9 anos (0,6%, 9,3%
14,7%, respectivamente). A Região com maior decréscimo foi a do Algarve (51,5%),
seguida de LVT (22%).
Em 2004, a Região de LVT foi aquela que apresentou uma taxa de mortalidade dos 5 aos 9
anos superior (22,3%ooo) e em 2005 o Centro (18,8%ooo). Os menores valores registaram-
se no Alentejo (2004) e no Algarve (2005).

Taxa de Mortalidade 5-9 anos/100 000 indivíduos por Região e por género

2004
Portugal (a) 21,6
16,0
Norte 22,0
12,6
Centro 18,7
15,8
LVT 22,9
21,7
Alentejo 22,4
4,6
Algarve 16,0
17,0

2005
Portugal (a) 20,2
14,1
Norte 22,3
12,5 20,8
Centro 16,8
LVT 19,6
15,2
Alentejo 17,4
13,7
Algarve 5,2
10,9

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

Entre 2004 e 2005 assiste-se a uma diminuição da taxa de mortalidade dos 5 aos 9 anos,
fundamentalmente no sexo feminino (11,9%; no masculino:6,5%). Em 2004, e para
ambos os sexos, era na Região de LVT que se registavam os maiores valores, situação que
se verifica no Norte, para o sexo masculino, e no Centro, para o feminino, em 2005. Os
melhores valores correspondem às Regiões do Algarve, para o sexo masculino, e o
Alentejo e Algarve para o feminino, em 2004 e 2005 respectivamente.

10-12-2007 28
2.5.Risco de Morrer aos 5 anos

Risco de Morrer aos 5 anos

Meta 2010 (a) 5,0

Melhor valor da UE 15
(b)

Portugal (2001) 7,2

Portugal (2003) 5,2

Portugal (2005) 4,5

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54. (b)
Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

O risco de morrer aos 5 anos tem vindo a decrescer consideravelmente em Portugal


Continental passando de 7,2%o para 4,5%o entre 2001 e 2005 (37,5%).

10-12-2007 29
3. “Uma juventude à procura de um futuro saudável” – dos 10 aos
24 anos

3.1.Esperança de vida dos 15 aos 19 anos (anos)

Esperança de vida dos 15 aos 19 anos (anos)

Meta 2010 (a) 65,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001)
62,7

Portugal (2004) 63,5

Portugal (2005)
63,8

Portugal (2004) 60,3


66,6
Portugal (2005) 60,6
67,0

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

A esperança de vida dos 15 aos 19 anos de idade, em Portugal Continental, aumentou


1,7% entre 2001 e 2005, passando dos 62,7 anos para os 63,8 anos. O aumento foi mais
acentuado no sexo feminino do que no masculino, embora as diferenças sejam muito
reduzidas (0,6% e 0,5% respectivamente).

Esperança de vida dos 15 aos 19 anos (anos), por Região (NUTS II de 1999)

Meta 2010 (a) 65,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) 62,7

Portugal 63,5
63,8

Norte 63,6
64,0
Centro 63,9
64,3
LVT 63,4
63,6
Alentejo 63,0
63,3
Algarve 62,8
62,9

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

10-12-2007 30
De 2004 para 2005 a esperança de vida dos 15 aos 19 anos, em Portugal Continental,
aumentou 0,5%, passando de 63,5 para 63,8 anos. As Regiões Norte e Centro foram as
que registaram os maiores ganhos (0,6%), entre 2004 e 2005. No Algarve o aumento
relativo foi de apenas 0,2%.

Esperança de vida dos 15 aos 19 anos (anos), por Região (NUTS II de 1999) e por género

2004
Portugal (a) 60,3 66,6
Norte 60,5 66,6
Centro 60,7 66,9
LVT 60,1 66,5
Alentejo 59,7 66,5
Algarve 59,7 66,3

2005
Portugal (a) 60,6 67,0
Norte 60,9 67,0
Centro 61,2 67,4
LVT 60,4 66,8
Alentejo 60,1 66,7
Algarve 59,7 66,4

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

A esperança de vida dos 15 aos 19 anos, apurada para o Continente, aumentou de 2004
para 2005, quer para o sexo masculino quer para o feminino (0,5% e 0,6%
respectivamente). Os aumentos foram mais relevantes na Região Centro (0,8% e 0,7%,
para homens e mulheres, respectivamente), consolidando-se esta Região como a que
apresenta esperança de vida mais elevada. Para o género masculino destacou-se ainda o
aumento relativo da esperança de vida, dos 15 aos 19 anos, de 2004 para 2005, no Norte
e no Alentejo (0,7%)
Na Região do Algarve obtiveram-se os menores valores, em ambos os anos, bem como as
menores variações relativas (0,0% e +0,2%, para o género masculino e feminino,
respectivamente).

10-12-2007 31
3.2.Taxa de mortalidade dos 10 aos 14 anos/100 000 indivíduos

Taxa de mortalidade dos 10 aos 14 anos/ 100 000 indivíduos

Meta 2010 (a) 25,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) (a)


23,2

Portugal (2004) 19,2

Portugal (2005)
16,4

Portugal (2004) 21,1


17,3
Portugal (2005) 18,5
14,2

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível
Fonte: INE, 2007

A taxa de mortalidade dos 10 aos 14 anos, em Portugal Continental, decresceu 29,3%


entre 2001 e 2005 (passando de 23,2%ooo para 16,4%ooo. O decréscimo da taxa, entre
2004 e 2005 verificou-se em ambos os sexos, sendo mais evidente no sexo feminino
(variação relativa: -17,9%), do que no sexo masculino (variação relativa: -12,3%).

Taxa de mortalidade dos 10 aos 14 anos/ 100 000 indivíduos, por Região

Meta 2010 (a) 25,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) (a) 23,2

Portugal 19,2
16,4

Norte 17,9
15,8
Centro 24,6
20,0
LVT 19,6
14,5
Alentejo 8,0
16,8
Algarve 20,0
23,0

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

De 2004 para 2005 a taxa de Mortalidade dos 10 aos 14 anos, em Portugal Continental,
diminuiu 14,6%, passando de 19,2%ooo para 16,4%ooo. Esta tendência de decréscimo
não se registou, no entanto, em todas as Regiões. No Alentejo e no Algarve, entre 2004 e

10-12-2007 32
2005, a taxa de mortalidade dos 10 aos 14 anos aumento 110% e 15%, respectivamente.
Nas restantes Regiões o decréscimo foi acentuado, com maior destaque para LVT (26%).
Em 2004, era na Região Centro que se encontravam as maiores taxas, situação que se
verifica no Algarve, em 2005.

Taxa de mortalidade dos 10 aos 14 anos/ 100 000 indivíduos


por Região e por género

2004
Portugal (a) 21,1
17,3
Norte 18,8
16,9
Centro 27,7
21,3
LVT 21,3
17,9
Alentejo 8,0
8,4
Algarve 29,4
10,2

2005
Portugal (a) 18,5
14,2
Norte 16,4
15,2 20,7
Centro 19,3
LVT 17,3
11,6
Alentejo 16,5
17,2
Algarve 45,0
10,4

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

Entre 2004 e 2005 assiste-se a uma diminuição da taxa de mortalidade dos 10 aos 14, em
Portugal Continental, sendo esta mais acentuada no sexo no sexo feminino (17,9%) do
que no masculino (12,7%). O crescimento na Região do Algarve, anteriormente verificado,
é agora explicado pelo elevado aumento da taxa no sexo masculino, passando de
29,4%ooo para 45%ooo, tornando-a a Região com maior taxa de mortalidade dos 10 aos
14 anos para o sexo masculino, em 2005. Neste ano, os valores mais elevados para o
sexo feminino encontram-se na Região Centro.
Em 2005, as melhores taxas de mortalidade correspondem ao Norte (16,4%ooo), no sexo
masculino, e a LVT no feminino (11,6%ooo).

10-12-2007 33
3.3.Taxa de mortalidade dos 15 aos 19 anos/100 000 indivíduos

Taxa de mortalidade dos 15 aos 19 anos/ 100 000 indivíduos

Meta 2010 (a) 58,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001)
60,9

Portugal (2004) 46,3

Portugal (2005)
45,7

Portugal (2004) 62,8


29,1
Portugal (2005) 63,6
27,1

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível
Fonte: INE, 2007

A taxa de mortalidade dos 15 aos 19 anos, em Portugal Continental, decresceu 25,0%


entre 2001 e 2005 (passando de 60,9%ooo para 45,7%ooo. Entre 2004 e 2005, o
decréscimo verificou-se apenas para o sexo feminino (variação relativa: -6,9%). Nesse
período, para o sexo masculino, a taxa de mortalidade dos 15 aos 19 anos aumentou
ligeiramente (variação relativa: 1,3%).

Taxa de mortalidade dos 15 aos 19 anos/ 100 000 indivíduos


, por Região

Meta 2010 (a) 58,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) 60,9

Portugal 46,3
45,7

Norte 50,0
43,4
Centro 48,1
50,6
LVT 42,6
43,0
Alentejo 40,3
53,1
Algarve 36,6
60,8

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

10-12-2007 34
De 2004 para 2005 a taxa de Mortalidade dos 15 aos 19 anos, em Portugal Continental,
diminuiu 1,3%, passando de 46,3%ooo para 45,7%ooo. Esta tendência de decréscimo não
foi, no entanto, verificada na maioria das Regiões. Apenas no Norte a taxa de mortalidade
dos 15 aos 19 anos diminui entre 2004 e 2005 (13,2%). Nas restantes Regiões a
tendência foi oposta, com maior destaque para o Algarve (66,1%). Em 2004, era na
Região Norte que se encontravam as maiores taxas, situação que se verifica no Algarve,
em 2005.

Taxa de mortalidade dos 15 aos 19 anos/ 100 000 indivíduos


por Região e por género

2004
Portugal (a) 62,8
29,1
Norte 71,8
27,4
Centro 65,4
29,8
LVT 51,0
33,9
Alentejo 54,5
25,3
Algarve 62,2
9,4

2005
Portugal (a) 63,6
27,1
Norte 65,9
19,9 68,6
Centro 31,8
LVT 54,9
30,7
Alentejo 60,6
45,2
Algarve 91,3
28,7

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

Entre 2004 e 2005 assiste-se a uma diminuição da taxa de mortalidade dos 15 aos 19, em
Portugal Continental, consequência da diminuição desta taxa no sexo feminino (6,9%) já
que no sexo masculino se registou um aumento (1,3%). O crescimento na Região do
Algarve, anteriormente verificado, é agora explicado pelo elevado aumento da taxa quer
no sexo masculino quer no feminino, tornando-a a Região com maior taxa de mortalidade
dos 15 aos 19 anos para o sexo masculino e uma das maiores para o feminino, em 2005.
Neste ano, as melhores taxas de mortalidade correspondem a LVT, para o sexo masculino,
e ao Norte para o feminino.

10-12-2007 35
3.4.Taxa de mortalidade dos 20 aos 24 anos/100 000 indivíduos

Taxa de mortalidade dos 20 aos 24 anos/ 100 000 indivíduos

Meta 2010 (a) 85,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001)
92,6

Portugal (2004) 68,2

Portugal (2005)
64,0

Portugal (2004) 102,6


32,8
Portugal (2005) 96,0
31,1

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível
Fonte: INE, 2007

A taxa de mortalidade dos 20 aos 24 anos, em Portugal Continental, decresceu 30,9%


entre 2001 e 2005 (passando de 92,6%ooo para 64,0%ooo). Este decréscimo verificou-se
tanto para o sexo masculino como para o feminino (variação relativa: 6,4% e 5,2%,
respectivamente), de 2004 para 2005.

Taxa de mortalidade dos 20 aos 24 anos/ 100 000 indivíduos, por Região

Meta 2010 (a) 85,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) 92,6

Portugal 68,2
64,0

Norte 56,2
55,6
Centro 73,5
72,9
LVT 67,7
61,5
Alentejo 118,7
86,0
Algarve 110,3
104,7

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

De 2004 para 2005 a taxa de Mortalidade dos 20 aos 24 anos, em Portugal Continental,
diminuiu 6,2%, passando de 68,2%ooo para 64%ooo. Esta tendência de decréscimo

10-12-2007 36
verifica-se em todas as Regiões, com maior destaque para o Alentejo, onde o decréscimo
foi maior (27,5%), e para o Centro por ter registado o menor (0,8%).
Em 2005, a Região com maior taxa de mortalidade dos 20 aos 24 anos era o Algarve
(104,7%ooo) e com a menor o Norte (55,6%ooo)

Taxa de mortalidade dos 20 aos 24 anos/ 100 000 indivíduos


por Região e por género

2004
Portugal (a) 102,6
32,8
Norte 81,7
30,1
Centro 117,3
28,4
LVT 98,9
35,5
Alentejo 185,6
48,2
Algarve 178,1
39,0

2005
Portugal (a) 96,0
31,1
Norte 82,2
28,4 117,5
Centro 26,5
LVT 88,5
33,7
Alentejo 130,4
39,5
Algarve 159,3
47,0

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

Entre 2004 e 2005 assiste-se a uma diminuição da taxa de mortalidade dos 20 aos 24, em
Portugal Continental, sendo esta tendência mais evidente no sexo feminino (decréscimo de
6,4% no masculino e de 5,2% no feminino).
Em 2004, destaca-se o Alentejo e Algarve por apresentarem uma taxa de mortalidade dos
20 aos 24 anos superior à das restantes Regiões, para ambos os sexos. De 2004 para
2005 o Alentejo vê os seus valores baixarem consideravelmente, permanecendo apenas o
Algarve com um elevado desvio negativo em relação ao Continente.
A Região de LVT é a que apresenta uma menor taxa de mortalidade dos 20 aos 24 anos
em 2004, para o sexo masculino, e a Centro para o feminino. Em 2005, os melhores
valores registavam-se no Norte, para o sexo masculino, e no Centro para o feminino.

10-12-2007 37
3.5.Taxa de nascimentos em mulheres adolescentes (idade <20 anos) /100
nados vivos)

Taxa de nascimentos em mulheres adolescentes/100 nados vivos

Meta 2010 (a)


5,0

Melhor valor da UE 15
(2004) (b) 1,3

Portugal (2001) (a)


5,9

Portugal (2004)
5,1

Portugal (2005)
4,8

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Dinamarca, Eurostat (2006).
Fonte: INE, 2007

A taxa de nascimentos em mulheres adolescentes (idade inferior a 20 anos) tem vindo a


decrescer em Portugal Continental. Entre 2004 e 2005, esta taxa passou de 5,1 para 4,8
por 100 nados vivos, o que corresponde a uma variação relativa de -5,9%.

Taxa de nascimentos em mulheres adolescentes/100 nados vivos, por Região

Meta 2010 (a) 5,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 1,3

Portugal (2001) (a) 5,9

Portugal 5,1
4,8

Norte 5,1
5,0
Centro 4,7
4,4
LVT 5,0
4,6
Alentejo 6,2
6,0

Algarve 5,9
5,2

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Dinamarca, Eurostat (2006).
Fonte: INE, 2007

10-12-2007 38
De 2004 para 2005 a taxa de nascimentos em mulheres adolescentes, em Portugal
Continental, diminuiu 5,9%, passando de 5,1 para 4,8 por 100 nados vivos. Esta
tendência de decréscimo registou-se em todas as Regiões, com maior destaque para o
Algarve, onde a variação relativa foi mais acentuada (-11,9%), e para o Norte onde foi
menor (-2%). Em 2005, a Região com maior taxa de nascimentos em mulheres
adolescentes era o Alentejo (6 em cada 100 nados vivos), registando-se o menor valor no
Centro (4,4 em cada 100 nados vivos).

10-12-2007 39
3.6.Auto-apreciação do estado de saúde – valor percentual de “mau” ou
“muito mau” (15-24 anos)

Em 1998/99, verifica-se uma grande diferença entre a % de homens a auto-avaliarem


negativamente (mau ou muito mau) o seu estado de saúde e a de mulheres, sendo esta
última muito superior. No entanto, em 2005/2006, regista-se um decréscimo dessa
diferença, uma vez que a % diminuiu consideravelmente nas mulheres (45,8%) e
mantém-se nos homens.

Auto-apreciação do estado de saúde – % de “mau” e “muito mau” (15-24 anos)

Hom ens

Meta 2010 (a) 0,6

Melhor valor da UE 15 (b) 0,5

Portugal (1998/99) 0,9

Portugal (2005/06) 0,9

Mulheres

Meta 2010 (a) 1,6

Melhor valor da UE 15 (b) 0,5

Portugal (1998/99) 2,4

Portugal (2005/06) 1,3

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Holanda para o sexo masculino e Grécia para o feminino, Eurostat (2007)
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Auto-apreciação do estado de saúde – % de “mau” e “muito mau” (15-24), por Região

Homens
Meta 2010 (a) 0,6
Melhor valor da UE 0,5
Portugal (1998/99) 0,9
Portugal (2005/06) 0,9
Norte 1,7
Centro 0,9
LVT 0,0
Alentejo 0,0
Algarve 1,6

Mulheres
Meta 2010 (a) 1,6
Melhor valor da UE 0,5
Portugal (1998/99) 2,4
Portugal (2005/06) 1,3
Norte 1,8
Centro 0,4
LVT 1,3
Alentejo 0,9
Algarve 0,6

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Holanda para o sexo masculino e Grécia para o feminino, Eurostat (2007)
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em ambos os inquéritos, as mulheres avaliam o seu estado de saúde pior do que os


homens. O mesmo se verifica nas Regiões de Portugal Continental com excepção do
Centro e Algarve.

10-12-2007 40
3.7.Tabaco – valor percentual de indivíduos que fuma diariamente (15-24
anos)

Tabaco* - % de indivíduos que fuma diariamente (15-24)

Homens

Meta 2010 13,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 25,7


Portugal (2005/06) 25,9

Mulheres

Meta 2010 5,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 10,6


Portugal (2005/06) 14,2

* Inclui cigarros, cachimbo e charutos


(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, verifica-se uma grande diferença entre a percentagem de homens que


fumam diariamente e a de mulheres, sendo esta última inferior. No entanto, em
2005/2006, regista-se uma tendência de aproximação dos valores de ambos os sexos,
sendo o aumento de fumadoras femininas (34%) muito superior ao de masculinos (0,8%).

Tabaco* - % de indivíduos que fuma diariamente (15-24), por Região

Homens
Meta 2010 (a) 13,0
Melhor valor da UE 0,0
Portugal (1998/99) 25,7
Portugal (2005/06) 25,9
Norte 27,2
Centro 27,4
LVT 23,4
Alentejo 28,7
Algarve 23,6

Mulheres
Meta 2010 (a) 5,0
Melhor valor da UE 0,0
Portugal (1998/99) 10,6
Portugal (2005/06) 14,2
Norte 10,1
Centro 14,5
LVT 19,4
Alentejo 16,2
Algarve 9,3

* Inclui cigarros, cachimbo e charutos


(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Nãi Disponível
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Tanto ao nível do Continente como em todas as suas Regiões, o número de homens


fumadores é superior ao das mulheres, sendo as discrepâncias entre sexos superiores no
Norte e Algarve.

10-12-2007 41
3.8.Álcool – valor percentual de indivíduos que nos últimos doze meses bebeu
alguma bebida alcoólica (15-25 anos)

Álcool – % de indivíduos que nos últimos doze meses bebeu alguma bebida alcoólica (15-24)

Homens

Melhor valor da UE 15 (a) 49,2

Portugal (1998/99) 48,7

Portugal (2005/06) 50,1

Mulheres

Melhor valor da UE 15 (a) 26,0

Portugal (1998/99) 25,5

Portugal (2005/06) 35,2

* Inclui vinho, cerveja, bagaço/aguardente/brandy, vinho do Porto/martini/licores, whisky/gin/vodka


(a) Portugal para ambos os sexos. Eurostat, 2007.
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Entre o INS de 98/99 e o de 2005/06, verifica-se um aumento da percentagem de


indivíduos a consumir bebidas alcoólicas, em ambos os sexos. Este crescimento é mais
expressivo no grupo das mulheres (38%) do que nos homens (2,9%).Tanto ao nível do
Continente como em todas as suas Regiões, o número de homens que beberam álcool no
último ano é superior ao das mulheres, sendo as discrepâncias entre sexos superiores no
Alentejo seguido do Norte e Algarve.

Álcool – % de indivíduos que nos últimos doze meses bebeu alguma bebida alcoólica (15-24), por
Região

Homens
Meta 2010
Melhor valor da UE 49,2
Portugal (1998/99) 48,7
Portugal (2005/06) 50,1
Norte 54,0
Centro 50,6
LVT 41,4
Alentejo 72,2
Algarve 78,3

Mulheres
Meta 2010
Melhor valor da UE 26,0
Portugal (1998/99) 25,5
Portugal (2005/06) 35,2
Norte 36,8
Centro 38,1
LVT 31,9
Alentejo 41,7
Algarve 52,9

* Inclui vinho, cerveja, bagaço/aguardente/brandy, vinho do Porto/martini/licores, whisky/gin/vodka


(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
b) Portugal para ambos os sexos. Eurostat, 2007.
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

10-12-2007 42
3.9.Peso – valor percentual de indivíduos com índice de massa corporal entre
27 e 29,9 (18-24 anos)

Peso - % de indivíduos com Índice de Massa Corporal entre 27 e 29,9 (18-24)

Homens

Meta 2010 (a) 5,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 6,6


Portugal (2005/06) 9,4

Mulheres

Meta 2010 (a) 3,5


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 4,5


Portugal (2005/06) 6,0

(a) Espanha para o sexo masculino e Portugal para o feminino Eurostat, 2007
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, verifica-se uma grande diferença entre a % de homens com excesso de peso
(IMC ≥ 27 e <30) e a de mulheres. Em 2005/2006, esta discrepância entre sexos
aumenta ligeiramente, consequência de um acréscimo superior do número de casos no
sexo masculino (42,4%) em relação ao feminino (33,3%).

3.10. Obesidade – valor percentual de indivíduos com índice de massa


corporal ≥ 30 (18-24 anos)

Obesidade - % de indivíduos com Índice de Massa Corporal ≥ 30 (18-24)

Homens

Meta 2010 (a) 3,2


Melhor valor da UE 15 (b) 1,1
Portugal (1998/99) 5,6
Portugal (2005/06) 7,5

Mulheres

Meta 2010 (a) 2,2


Melhor valor da UE 15 (b) 1,1
Portugal (1998/99) 3,6
Portugal (2005/06) 4,5

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Holanda para o sexo masculino e Itália para o feminino, Eurostat (2007)
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

10-12-2007 43
Em 1998/99, verifica-se uma grande diferença entre a % de homens considerados obesos
e a de mulheres. Em 2005/2006, esta discrepância entre sexos aumenta ligeiramente,
consequência de um maior crescimento do sexo masculino em relação ao feminino (33,9%
e 25%, respectivamente).

10-12-2007 44
4. “Uma vida adulta produtiva” – dos 25 aos 64 anos

4.1.Esperança de vida dos 45 aos 49 anos (anos)

Esperança de vida dos 45 aos 49 anos (anos)

Meta 2010 (a) 37,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001)
34,6

Portugal (2004) 35,1

Portugal (2005)
35,3

Portugal (2004) 32,5


37,5
Portugal (2005) 32,7
37,8

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 55.
(b) Não disponível.
Fonte: INE, 2007

Em Portugal Continental a esperança de vida dos 45 aos 49 anos de idade aumentou


2,0%, entre 2001 e 2005 (passou de 34,6 anos para 35,3 anos). Entre 2004 e 2005 o
aumento relativo da esperança de vida, para esta faixa etária, foi de 0,6% para o sexo
masculino e 0,8% para o feminino.

Esperança de vida dos 45 aos 49 anos (anos), por Região (NUTS II de 1999)

Meta 2010 (a) 37,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) 34,6

Portugal 35,1
35,3

Norte 35,1
35,4
Centro 35,4
35,7
LVT 35,0
35,2
Alentejo 34,6
34,9
Algarve 34,8
34,9

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 55.
(b) Não disponível.
Fonte: INE, 2007

10-12-2007 45
De 2004 para 2005 a esperança de vida dos 45 aos 49 anos de idade, em Portugal
Continental, aumentou 0,6%, passando de 35,1 anos para 35,3 anos. O aumento relativo
foi maior no Norte e Alentejo (0,9%) e menor no Algarve (0,3%).
Os valores mais elevados para a esperança de vida dos 45 aos 49 anos registaram-se na
Região Centro, tanto em 2004 como em 2005.

Esperança de vida dos 45 aos 49 anos (anos), por Região (NUTS II de 1999) e por género

2004
Portugal (a) 32,5 37,5
Norte 32,5 37,5
Centro 32,8 37,8
LVT 32,3 37,5
Alentejo 31,9 37,3
Algarve 32,4 37,3

2005
Portugal (a) 32,7 37,8
Norte 32,8 37,8
Centro 33,2 38,1
LVT 32,5 37,8
Alentejo 32,4 37,4
Algarve 32,4 37,5

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

A esperança de vida dos 45 aos 49 anos, em 2004 e 2005, foi superior na Região Centro,
quer para o género masculino quer para o feminino. Os valores mais baixos registaram-se
no Alentejo e Algarve.
A variação relativa, de 2004 para 2005 e para o sexo masculino, tomou valores entre
0,0% no Algarve e 1,6% no Alentejo. Para o sexo feminino, o aumento relativo foi menor
no Alentejo (0,3%) e maior em Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Norte.

10-12-2007 46
4.2.Taxa de mortalidade 25-44 anos/100 000 indivíduos

Taxa de mortalidade 25-44 anos/100 000 indivíduos

Meta 2010 (a) 156,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001)
168,3

Portugal (2004) 143,9

Portugal (2005)
137,5

Portugal (2004) 210,8


77,5
Portugal (2005) 201,9
73,5

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 55.
(b) Não disponível.
Fonte: INE, 2007

A taxa de mortalidade dos 25 aos 44 anos, em Portugal Continental, decresceu 18,3%


entre 2001 e 2005. Registou-se um maior decréscimo relativo, de 2004 para 2005, para o
sexo feminino (5,2%) do que para o sexo masculino (4,2%).

Taxa de mortalidade 25-44 anos/100 000 indivíduos

Meta 2010 (a) 156,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) 168,3

Portugal 143,9
137,5

Norte 134,6
176,5
Centro 133,4
138,9
LVT 156,4
145,5
Alentejo 134,9
138,9
Algarve 175,5
176,5

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 53.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

De 2004 para 2005 a taxa mortalidade dos 25 aos 44 anos de idade, em Portugal
Continental, diminuiu 4,4%, passando de 143,9%ooo para 137,5%ooo. A Região de LVT foi
no entanto a única a registar a mesma tendência, diminuída a taxa de mortalidade dos 25

10-12-2007 47
aos 44 anos em 7%. Nas restantes Regiões a taxa aumentou, variando entre os 31,2% do
Norte e os 0,6% do Algarve.

Taxa de mortalidade 25-44 anos/100 000 indivíduos

2004
Portugal (a) 210,8
77,5
Norte 199,0
71,7
Centro 194,5
73,0
LVT 227,4
85,6
Alentejo 204,1
61,2
Algarve 249,8
97,6

2005
Portugal (a) 201,9
73,5
Norte 194,0
69,0
Centro 186,3
66,3
LVT 209,6
81,4
Alentejo 218,3
53,9
Algarve 251,4
97,3

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

A taxa de mortalidade dos 25 aos 44 anos de idade, apurada para o Continente, diminuiu
de 2004 para 2005, quer para o sexo masculino quer para o feminino.
Para o sexo masculino, os valores mais elevados encontram-se no Algarve, quer em 2004
quer em 2005, bem como para o sexo feminino. Em 2004, os melhores valores para o
sexo masculino registavam-se no Centro e para o feminino no Alentejo, tendência que se
repete em 2005.

10-12-2007 48
4.3.Taxa de mortalidade 45-64 anos/100 000 indivíduos

Taxa de mortalidade 45-64 anos/100 000 indivíduos

Meta 2010 (a) 565,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001)
585,0

Portugal (2004) 549,5

Portugal (2005)
536,2

Portugal (2004) 772,2


344,8
Portugal (2005) 756,7
333,1

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 55.
(b) Não disponível.
Fonte: INE, 2007

Entre 2001 e 2005, a taxa de mortalidade dos 45 aos 64 anos em Portugal Continental
decresceu 8,3%. A diferença entre a taxa de mortalidade para o sexo masculino e para o
sexo feminino continua bastante elevada, tendo mesmo aumentado ligeiramente entre
2004 e 2005 (ratio masculino/feminino passa de 2,2 em 2004 para 2,3 em 2005).

Taxa de mortalidade 45-64 anos/100 000 indivíduos

Meta 2010 (a) 565,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) 585,0

Portugal 549,5
536,2

Norte 531,1
515,4
Centro 531,2
504,8
LVT 565,0
516,6
Alentejo 595,3
555,9
Algarve 587,9
596,6

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 53.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

Entre 2004 e 2005 a taxa mortalidade dos 45 aos 64 anos de idade, em Portugal
Continental, diminuiu 2,4%, passando de 549,5%ooo para 536,2%ooo.

10-12-2007 49
Esta diminuição não foi, no entanto, verificada em todas as Regiões. No Algarve
registaram-se aumentos durante este período (1,5%). São as Regiões de LVT e Alentejo
as que apresentam os maiores crescimentos (8,6% e 6,6%, respectivamente).
A Região do Alentejo, em 2004, e a do Algarve, em 2005, registam as maiores taxas de
mortalidade dos 45 aos 64 anos.

Taxa de mortalidade 45-64 anos/100 000 indivíduos

2004
Portugal (a) 772,2
344,8
Norte 740,2
339,3
Centro 740,4
338,5
LVT 803,9
348,8
Alentejo 841,8
358,6
Algarve 806,5
366,5

2005
Portugal (a) 756,7
333,1
Norte 723,0
324,1
Centro 703,6
320,7
LVT 802,3
344,1
Alentejo 775,4
344,0 839,1
Algarve 350,8

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

A taxa de mortalidade dos 45 aos 64 anos de idade, apurada para o Continente, diminuiu
de 2004 para 2005, quer para o sexo masculino quer para o feminino.
As Regiões do Alentejo e Algarve são as que apresentam, os valores mais elevados para o
sexo masculino e feminino, em 2004, e o Algarve e LVT em 2005 . E oposição, surgem as
Regiões Centro e Norte por apresentarem as menores taxas de mortalidade dos 45 aos 64
anos de idade.

10-12-2007 50
4.4.Taxa de nascimentos em mulheres com idades >=35 anos/100 nados
vivos

Taxa de nascimentos em mulheres com idades >=35 anos/100 nados vivos

Meta 2010 (a)


15,0

Melhor valor da UE 15
(2004) (b)

Portugal (2001) (a)


14,4

Portugal (2004)
15,7

Portugal (2005)
16,4

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 55.
(b) Não Disponível (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE, 2007

A taxa de nascimentos em mulheres com 35 ou mais anos, tem vindo a aumentar. Entre
2004 e 2005, em Portugal Continental, a taxa passou de 15,7% para 16,4% (variação
relativa: +4,5%).

Taxa de nascimentos em mulheres com idades >=35 anos/100 nados vivos,


por Região

Meta 2010 (a) 15,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) (a) 14,4

Portugal 15,7
16,4

Norte 15,0
15,8
Centro 15,3
16,1
Lisboa 17,3
17,8
Alentejo 14,4
14,3
Algarve 15,2
15,6

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 55.
(b)Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

10-12-2007 51
Entre 2004 para 2005 a taxa de nascimentos em mulheres com idades >=35 anos, em
Portugal Continental, aumentou 4,5%, passando de 15,7% para 16,4%. Apenas a Região
Alentejo não acompanhou a tendência Nacional (decréscimo de 0,7%). A Região com
maior aumento da taxa de nascimentos em mulheres com idades iguais ou superiores a 35
anos foi o Norte e Centro (5,3% e 5,2% respectivamente). Em ambos os anos destaca-se
a Região de Lisboa por ser aquela que apresenta valores mais elevados e a do Alentejo
pela situação oposta.

10-12-2007 52
4.5.Auto-aprecisação do estado de saúde – valor percentual de “mau” ou
“muito mau” (35-44 anos)

Auto-apreciação do estado de saúde – % de “mau” ou “muito mau” (35-44 anos)

Homens

Meta 2010 3

Melhor valor da UE 15 (b) 1,0

Portugal (1998/99) 6,5


Portugal (2005/06) 4,0

Mulheres

Meta 2010 6
Melhor valor da UE 15 (b) 0,9
Portugal (1998/99) 11,0
Portugal (2005/06) 7,6

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Alemanha para o sexo masculino e Irlanda para o feminino, Eurostat (2007)
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, a % de indivíduos do sexo masculino a auto-avaliarem negativamente o seu


estado de saúde (mau e muito mau) era inferior à de mulheres. Em 2005/06, permanece
uma elevada diferença entre sexos, tendo-se registado uma maior diminuição da % de
respostas negativas no sexo masculino (38,5%) do que no feminino (30,9%).

Auto-apreciação do estado de saúde – % de “mau” e “muito mau” (35-44), por Região

Homens
Meta 2010 (a) 3,0
Melhor valor da UE 1,0
Portugal (1998/99) 6,5
Portugal (2005/06) 4,0
Norte 4,2
Centro 4,2
LVT 3,7
Alentejo 4,2
Algarve 3,3

Mulheres
Meta 2010 (a) 6,0
Melhor valor da UE 0,9
Portugal (1998/99) 11,0
Portugal (2005/06) 7,6
Norte 8,4
Centro 6,9
LVT 6,8
Alentejo 7,9
Algarve 8,5

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Alemanha para o sexo masculino e Irlanda para o feminino, Eurostat (2007)
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

As mulheres avaliam o seu estado de saúde pior do que os homens. O mesmo se verifica
em todas as Regiões de Portugal Continental, com maior destaque para o Algarve e Norte
por serem aquelas que apresentam maiores discrepâncias entre sexos.

10-12-2007 53
4.6.Auto-apreciação do estado de saúde – valor percentual de “mau” ou
“muito mau” (55-64 anos)

Auto-apreciação do estado de saúde - % de “mau” ou “muito mau” (55-64 anos)

Homens

Meta 2010 14

Melhor valor da UE 15 (b) 1,8

Portugal (1998/99) 27,6


Portugal (2005/06) 21,7

Mulheres

Meta 2010 21
Melhor valor da UE 15 (b) 1,2
Portugal (1998/99) 41,6
Portugal (2005/06) 33,7

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Alemanha para o sexo masculino e Irlanda para o feminino, Eurostat (2007)
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, a % de indivíduos do sexo masculino a auto-avaliarem negativamente o seu


estado de saúde (mau e muito mau) era inferior à de mulheres. Em 2005/06, permanece
uma elevada diferença entre sexos, tendo-se registado uma maior diminuição da % de
respostas negativas no sexo masculino (21,4%) do que no feminino (19%).

Auto-apreciação do estado de saúde - % de “mau” e “muito mau” (55-64), por Região

Homens
Meta 2010 (a) 14,0
Melhor valor da UE 1,8
Portugal (1998/99) 27,6
Portugal (2005/06) 21,7
Norte 26,9
Centro 24,9
LVT 17,2
Alentejo 16,9
Algarve 13,4

Mulheres
Meta 2010 (a) 21,0
Melhor valor da UE 1,2
Portugal (1998/99) 41,6
Portugal (2005/06) 33,7
Norte 40,9
Centro 39,3
LVT 26,1
Alentejo 31,9
Algarve 23,4

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Alemanha para o sexo masculino e Irlanda para o feminino, Eurostat (2007)
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

As mulheres avaliam o seu estado de saúde pior do que os homens. O mesmo se verifica
em todas as Regiões de Portugal Continental, com maior destaque para o Alentejo e
Algarve por serem aquelas que apresentam maiores discrepâncias entre sexos.

10-12-2007 54
4.7.Tabaco – valor percentual de indivíduos que fuma (25-44 anos)

Tabaco* - % de indivíduos que fuma (25-44 anos)

Homens

Meta 2010 23

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 45,6


Portugal (2005/06) 40,5

Mulheres

Meta 2010 9
Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 17,3


Portugal (2005/06) 19,4

* Inclui cigarros, cachimbo e charuto


(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, a percentagem de indivíduos do sexo masculino (45,6%) que fumava tabaco


diariamente era muito superior à das mulheres (17,3%). Em 2005/06, essa diferença
diminuiu ligeiramente uma vez que a percentagem de indivíduos do sexo masculino que
fuma baixou 11,2% enquanto que a de mulheres aumentou 12,1% durante este período.

Tabaco* - % de indivíduos que fuma (25-44 anos), por Região

Homens
Meta 2010 (a) 23,0
Melhor valor da UE 0,0
Portugal (1998/99) 45,6
Portugal (2005/06) 40,5
Norte 38,4
Centro 29,8
LVT 38,5
Alentejo 47,5
Algarve 43,5

Mulheres
Meta 2010 (a) 9,0
Melhor valor da UE 0,0
Portugal (1998/99) 17,3
Portugal (2005/06) 19,4
Norte 15,1
Centro 11,7
LVT 23,8
Alentejo 20,7
Algarve 24,2

* Inclui cigarros, cachimbo e charuto


(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em todas as Regiões de Portugal Continental, os homens apresentam valores muito


superiores ao das mulheres, destacando-se o Norte e Centro por serem aquelas que
apresentam maiores discrepâncias entre sexos.

10-12-2007 55
4.8.Tabaco – valor percentual de indivíduos que fuma (45-64 anos)

Tabaco - % de indivíduos que fuma (45-64 anos)

Homens

Meta 2010 17

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 26,8


Portugal (2005/06) 21,8

Mulheres

Meta 2010 3
Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 4,5


Portugal (2005/06) 7,5

* Inclui cigarros, cachimbo e charuto


(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, a percentagem de indivíduos do sexo masculino (26,8%) que fumava tabaco


diariamente era muito superior à das mulheres (4,5%). Em 2005/06, essa diferença
diminuiu ligeiramente uma vez que a percentagem de indivíduos do sexo masculino que
fuma baixou 18,7% enquanto que a de mulheres aumentou 66,7% durante este período.

Tabaco* - % de indivíduos que fuma (45-64 anos), por Região

Homens
Meta 2010 (a) 17,0
Melhor valor da UE 0,0
Portugal (1998/99) 26,8
Portugal (2005/06) 21,8
Norte 23,8
Centro 20,7
LVT 27,8
Alentejo 33,8
Algarve 29,7

Mulheres
Meta 2010 (a) 3,0
Melhor valor da UE 0,0
Portugal (1998/99) 4,5
Portugal (2005/06) 7,5
Norte 5,3
Centro 6,1
LVT 13,4
Alentejo 4,7
Algarve 8,9

* Inclui cigarros, cachimbo e charuto


(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

As discrepâncias entre sexos são visíveis em todas as Regiões de Portugal Continental,


principalmente no Alentejo e Norte.

10-12-2007 56
4.9.Álcool – valor percentual de indivíduos que nos últimos doze meses bebeu
bebidas alcoólicas (25-44 anos)

Álcool % de indivíduos que nos últimos doze meses bebeu bebidas alcoólicas (25-44 anos)

Homens

Melhor valor da UE 15 (b) 72,1

Portugal (1998/99) 86,0

Portugal (2005/06) 82,0

Mulheres

Melhor valor da UE 15 (b) 51,8

Portugal (1998/99) 54,1

Portugal (2005/06) 54,0

(b) Espanha para ambos os sexos. Eurostat, 2007


Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Entre o INS de 98/99 e o de 2005/06, verifica-se um aumento da % de indivíduos (25-44


anos) a consumir bebidas alcoólicas, em ambos os sexos. Este crescimento é mais
expressivo no grupo das mulheres (38%) do que nos homens (2,9%). Também no grupo
etário dos 45-64 anos se registou um aumento do número de indivíduos a consumir
bebidas alcoólicas, quer do sexo masculino quer do feminino.
Em ambos os grupos, quer para o Continente quer por Regiões, os homens permanecem
com valores mais elevados do que as mulheres, destacando-se o Centro e o Alentejo.

Álcool % de indivíduos que nos últimos doze meses bebeu bebidas alcoólicas (25-44
anos), por Região

Homens
Meta 2010
Melhor valor da UE 72,1
Portugal (1998/99) 86,0
Portugal (2005/06) 82,0
Norte 85,7
Centro 81,4
LVT 77,6
Alentejo 87,1
Algarve 83,3

Mulheres
Meta 2010
Melhor valor da UE 51,8
Portugal (1998/99) 54,1
Portugal (2005/06) 54,0
Norte 63,5
Centro 45,1
LVT 49,2
Alentejo 47,1
Algarve 51,6

* Inclui vinho, cerveja, bagaço/aguardente/brandy, vinho do Porto/martini/licores, whisky/gin/vodka


(a) Espanha para ambos os sexos. Eurostat, 2007
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

10-12-2007 57
4.10. Álcool – valor percentual de indivíduos que nos últimos doze meses
bebeu bebidas alcoólicas (45-64 anos)

Álcool % de indivíduos que nos últimos doze meses bebeu bebidas alcoólicas (45-64 anos)

Homens

Melhor valor da UE 15 (a) 74,1

Portugal (1998/99) 87,8

Portugal (2005/06) 89,2

Mulheres

Melhor valor da UE 15 (a) 45,7

Portugal (1998/99) 48,6

Portugal (2005/06) 57,6

(a) Espanha para o sexo masculino e Portugal para o feminino Eurostat, 2007
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Álcool % de indivíduos que nos últimos doze meses bebeu bebidas alcoólicas (25-44
anos), por Região

Homens
Meta 2010
Melhor valor da UE 74,1
Portugal (1998/99) 87,8
Portugal (2005/06) 89,2
Norte 91,2
Centro 87,2
LVT 88,6
Alentejo 89,2
Algarve 87,4

Mulheres
Meta 2010
Melhor valor da UE 45,7
Portugal (1998/99) 48,6
Portugal (2005/06) 57,6
Norte 71,2
Centro 50,6
LVT 51,4
Alentejo 36,2
Algarve 51,7

* Inclui vinho, cerveja, bagaço/aguardente/brandy, vinho do Porto/martini/licores, whisky/gin/vodka


(a) Espanha para o sexo masculino e Portugal para o feminino Eurostat, 2007
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

10-12-2007 58
4.11. Peso – valor percentual de indivíduos com índice de massa corporal
entre 27 e 29,9 (35-44 anos)

Peso - % de indivíduos com Índice de Massa Corporal entre 27 e 29,9 (35-44)

Homens

Meta 2010 (a) 17,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 22,1


Portugal (2005/06) 19,8

Mulheres

Meta 2010 (a) 12,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 16,3


Portugal (2005/06) 14,4

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54. (b) Não Disponível
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, verifica-se uma grande diferença entre a percentagem de homens com


excesso de peso (IMC ≥ 27 e <30) e a de mulheres, sendo esta última inferior. Em
2005/2006, em ambos os sexos, verifica-se uma diminuição da percentagem de indivíduos
com excesso de peso, sendo esta mais acentuada no sexo feminino (diminuição de 11,7%)
do que masculino (diminuição de 10,4%).

Peso - % de indivíduos com Índice de Massa Corporal entre 27 e 29,9 (35-44), por Região

Homens
Meta 2010 (a) 17,0
Melhor valor da UE
Portugal (1998/99) 22,1
Portugal (2005/06) 19,8
Norte 15,3
Centro 19,3
LVT 24,2
Alentejo 26,3
Algarve 19,7

Mulheres
Meta 2010 (a) 12,0
Melhor valor da UE
Portugal (1998/99) 16,3
Portugal (2005/06) 14,4
Norte 20,1
Centro 13,8
LVT 9,0
Alentejo 11,5
Algarve 11,5

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível. Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

A nível do Continente, os homens apresentam maior excesso de peso do que as mulheres.


O mesmo se verifica em todas as Regiões de Portugal Continental, com excepção do Norte
onde a percentagem de mulheres com excesso de peso é superior à dos homens (20,1% e
15,3%, respectivamente). De destacar é ainda a Região de LVT por apresentar a maior
discrepância entre sexos.

10-12-2007 59
4.12. Peso – valor percentual de indivíduos com índice de massa corporal
entre 27 e 29,9 (55-64 anos)

Peso - % de indivíduos com Índice de Massa Corporal entre 27 e 29,9 (55-64)

Homens

Meta 2010 (a) 20,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 25,5


Portugal (2005/06) 25,4

Mulheres

Meta 2010 (a) 17,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 22,1


Portugal (2005/06) 25,3

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54. (b) Não Disponível
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, a % de indivíduos do sexo masculino com excesso de peso era superior ao


das mulheres (25,5% e 22,1%, respectivamente). No entanto, entre 1998/99 e 2005/06,
regista-se um aumento acentuado na percentagem mulheres com excesso de peso
(14,5%) e uma ligeira diminuição na percentagem de homens (-0,4%), tornando os
valores, de ambos os sexos, muito idênticos (24,4% no sexo masculino e 25,3% no
feminino.

Peso - % de indivíduos com Índice de Massa Corporal entre 27 e 29,9 (55-64), por Região

Homens
Meta 2010 (a) 20,0
Melhor valor da UE
Portugal (1998/99) 25,5
Portugal (2005/06) 25,4
Norte 23,5
Centro 30,8
LVT 23,7
Alentejo 29,5
Algarve 27,2

Mulheres
Meta 2010 (a) 17,0
Melhor valor da UE
Portugal (1998/99) 22,1
Portugal (2005/06) 25,3
Norte 23,6
Centro 27,4
LVT 25,6
Alentejo 27,8
Algarve 25,1

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Não Disponível. Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

A nível Regional, destacam-se as Regiões Centro e Alentejo por apresentarem as maiores


percentagens de indivíduos com excesso de peso, em ambos os sexos.

10-12-2007 60
4.13. Obesidade – valor percentual de indivíduos com índice de massa
corporal ≥ 30 (35-44 anos)

Obesidade- % de indivíduos com IMC ≥30 (35-44 anos)

Homens

Meta 2010 6

Melhor valor da UE 15 (b) 7,9

Portugal (1998/99) 13,0


Portugal (2005/06) 13,9

Mulheres

Meta 2010 8
Melhor valor da UE 15 (b) 3,9
Portugal (1998/99) 12,5
Portugal (2005/06) 13,5

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) França e Itália para o sexo masculino e Itália para o sexo feminino
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, a % de indivíduos (35-44 anos) do sexo masculino (13%) considerados


obesos (IMC ≥30) era ligeiramente superior à das mulheres (12,5%). Em 2005/06, em
ambos os sexos regista-se um aumento dessa percentagem, sendo este superior no sexo
feminino (85%) em relação ao masculino (6,9%). Igual cenário se verifica no grupo etário
dos 55-64 anos.

4.14. Obesidade – valor percentual de indivíduos com índice de massa


corporal ≥ 30 (55-64 anos)

Obesidade- % de indivíduos com IMC ≥30 (55-64 anos)

Homens

Meta 2010 8

Melhor valor da UE 15 (b) 12,8

Portugal (1998/99) 17,9


Portugal (2005/06) 23,4

Mulheres

Meta 2010 10
Melhor valor da UE 15 (b) 11,5
Portugal (1998/99) 21,5
Portugal (2005/06) 25,0

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 54.
(b) Itália para o sexo masculino e Dinamarca para o sexo feminino
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

10-12-2007 61
5. “Um Envelhecimento Activo” – 65 anos ou mais

5.1.Esperança de vida dos 65 aos 69 anos (anos)

Esperança de vida dos 65 aos 69 anos (anos)

Meta 2010 (a) 20,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001)
17,6

Portugal (2004) 17,9

Portugal (2005)
18,1

Portugal (2004) 16,1


19,4
Portugal (2005) 16,3
19,6

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 56.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

A esperança de vida dos 65 aos 69 anos, em Portugal Continental, aumentou 3,4% entre
2001 e 2005 (passou de 17,5 anos para 18,1 anos). De 2004 para 2005, o aumento
relativo da esperança de vida foi ligeiramente maior para os homens (1,2%) do que para
as mulheres (1,0%).

Esperança de vida dos 65 aos 69 anos (anos), por Região (NUTS II de 1999)

Meta 2010 (a) 20,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) 17,6

Portugal 17,9
18,1

Norte 17,8
18,1
Centro 18,1
18,3
LVT 17,9
18,1
Alentejo 17,5
17,6
Algarve 17,7
17,9

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 56.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

De 2004 para 2005 a esperança de vida dos 65 aos 69 anos, em Portugal Continental,
aumentou ligeiramente (1,1%), passando de 17,9 anos para 18,1 anos. Em todas as
Regiões se verificou esta tendência crescente, com maior destaque para o Norte (1,7%).

10-12-2007 62
As restantes Regiões apresentaram crescimentos idênticos (1,1%), à excepção do Alentejo
onde se registou um aumento de 0,6%.

Esperança de vida dos 65 aos 69 anos (anos), por Região (NUTS II de 1999) e por género

2004
Portugal (a) 16,1 19,4
Norte 16,0 19,4
Centro 16,3 19,6
LVT 16,0 19,4
Alentejo 15,7 19,1
Algarve 16,1 19,2

2005
Portugal (a) 16,3 19,6
Norte 16,3 19,6
Centro 16,5 19,9
LVT 16,2 19,6
Alentejo 15,9 19,2
Algarve 16,3 19,4

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

Os valores mais elevados para a esperança de vida dos 65 aos 69 anos obtiveram-se na
Região Centro e os mais baixos no Alentejo, tanto para o sexo masculino como para o
feminino.
A esperança de vida aumentou de 2004 para 2005 em todas as regiões. De um modo
geral, os aumentos relativos foram maiores para o sexo masculino do que para o sexo
feminino.

10-12-2007 63
5.2.Auto-apreciação do estado de saúde – valor percentual de “mau” ou
“muito mau” (65-74 anos)

Auto-apreciação do estado de saúde - % de “mau” ou “muito mau” (65-74 anos)

Homens

Meta 2010 18
Melhor valor da UE 15 (b) 5,1
Portugal (1998/99) 34,6
Portugal (2005/06) 30,4

Mulheres

Meta 2010 26
Melhor valor da UE 15 (b) 3,1
Portugal (1998/99) 53,2
Portugal (2005/06) 44,3

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 56.
(b) Irlanda para o sexo masculino e Alemanha para o feminino, Eurostat (2007)
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, a % de indivíduos do sexo masculino a auto-avaliarem negativamente o seu


estado de saúde (mau e muito mau) era inferior à de mulheres (34,6% e 53,2%,
respectivamente). Em 2005/06, a tendência é para uma diminuição desta diferença na
medida em que há uma maior diminuição de respostas de “mau” e “muito mau” no sexo
feminino (16,7%) do que no masculino (12,1%).

Auto-apreciação do estado de saúde - % de “mau” e “muito mau” (65-74), por Região

Homens
Meta 2010 (a) 18,0
Melhor valor da UE 5,1
Portugal (1998/99) 34,6
Portugal (2005/06) 30,4
Norte 33,3
Centro 38,1
LVT 25,1
Alentejo 28,2
Algarve 23,2

Mulheres
Meta 2010 (a) 26,0
Melhor valor da UE 3,1
Portugal (1998/99) 53,2
Portugal (2005/06) 44,3
Norte 47,9
Centro 53,8
LVT 37,3
Alentejo 41,3
Algarve 35,8

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 56.
(b) Irlanda para o sexo masculino e Alemanha para o feminino, Eurostat (2007)
(c) NUT II de 1999. Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em todas as Regiões de Portugal Continental, as mulheres avaliam pior o seu estado de


saúde.

10-12-2007 64
5.3.Tabaco – valor percentual de indivíduos que fuma (65-74 anos)

Tabaco* - percentagem de indivíduos que fuma (65-74 anos)

Homens

Meta 2010 11
Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 14,4


Portugal (2005/06) 12,1

Mulheres

Meta 2010 0,5


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 1,0


Portugal (2005/06) 0,9

* Inclui cigarros, charuto e cachimbo


(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 56.
(b) Não Disponível
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, a percentagem de indivíduos do sexo masculino (14,4%) que fumava tabaco


diariamente era muito superior à das mulheres (1%). No entanto, em 2005/06, essa
diferença diminuiu ligeiramente uma vez que a percentagem de indivíduos do sexo
masculino que fuma baixou 16% enquanto que a de mulheres 10%.

Tabaco* - percentagem de indivíduos que fuma (65-74 anos), por Região

Homens
Meta 2010 (a) 11,0
Melhor valor da UE 0,0
Portugal (1998/99) 14,4
Portugal (2005/06) 12,1
Norte 12,7
Centro 10,8
LVT 11,9
Alentejo 15,8
Algarve 10,0

Mulheres
Meta 2010 (a) 0,5
Melhor valor da UE 0,0
Portugal (1998/99) 1,0
Portugal (2005/06) 0,9
Norte 1,5
Centro 0,2
LVT 1,7
Alentejo 1,6
Algarve 1,2

*Inclui cigarros, cachimbo e charuto


(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 56.
(b) Não Disponível
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

A nível Regional, verifica-se uma elevada discrepância entre indivíduos do sexo masculino
e feminino, que fumam diariamente tabaco.

10-12-2007 65
5.4.Álcool – valor percentual de indivíduos que nos últimos doze meses bebeu
bebidas alcoólicas (65-74 anos)

Álcool – % de indivíduos que nos últimos doze meses bebeu bebidas alcoólicas
(65-74 anos)

Homens

Melhor valor da UE 15 (a) 65,5

Portugal (1998/99) 78,6

Portugal (2005/06) 81,7

Mulheres

Melhor valor da UE 15 (a) 31,3

Portugal (1998/99) 38,7

Portugal (2005/06) 43,7

(a) Espanha para ambos os sexos. Eurostat, 2007


Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em ambos os INS analisados, a percentagem de indivíduos do sexo masculino (65-74


anos) que refere ter consumido álcool nos últimos 12 meses é muito superior à das
mulheres. No entanto, esta diferença é atenuada do 3º para o 4º INS, tendo o número de
respostas afirmativas aumentado no sexo feminino (12,9%) e diminuído no masculino
(4,6%), permanecendo, estes últimos, com os valores mais elevados. O mesmo se verifica
em todas as Regiões de Portugal Continental, com a excepção do Norte.

Álcool – % de indivíduos que nos últimos doze meses bebeu bebidas alcoólicas (65-74
anos), por Região

Homens
Meta 2010
Melhor valor da UE 65,5
Portugal (1998/99) 78,6
Portugal (2005/06) 81,7
Norte 91,0
Centro 82,1
LVT 74,8
Alentejo 76,6
Algarve 78,0

Mulheres
Meta 2010
Melhor valor da UE 31,3
Portugal (1998/99) 38,7
Portugal (2005/06) 43,7
Norte 61,0
Centro 38,3
LVT 36,4
Alentejo 20,2
Algarve 35,2

* Inclui vinho, cerveja, bagaço/aguardente/brandy, vinho do Porto/martini/licores, whisky/gin/vodka


(a) Espanha para ambos os sexos. Eurostat, 2007
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

10-12-2007 66
5.5.Peso – valor percentual de indivíduos com índice de massa corporal entre
27 e 29,9 (65-74 anos)

Peso - % de indivíduos com Índice de Massa Corporal entre 27 e 29,9 (65-74)

Homens

Meta 2010 (a) 19,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 26,3


Portugal (2005/06) 26,4

Mulheres

Meta 2010 (a) 17,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (1998/99) 21,6


Portugal (2005/06) 22,3

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 56. (b) Não Disponível
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, a percentagem de indivíduos do sexo masculino com excesso de peso era


superior à das mulheres (26,3% e 21,6%, respectivamente), sendo nestas últimas
inferior. No entanto, em 2005/06, esta diferença diminui, consequência de um maior
aumento percentual de mulheres com excesso de peso em relação ao dos homens (3,2%
e 0,4%, respectivamente).

Peso - % de indivíduos com Índice de Massa Corporal entre 27 e 29,9 (65-74),por Região

Homens
Meta 2010 (a) 19,0
Melhor valor da UE
Portugal (1998/99) 26,3
Portugal (2005/06) 26,4
Norte 24,1
Centro 23,7
LVT 30,0
Alentejo 28,0
Algarve 23,4

Mulheres
Meta 2010 (a) 17,0
Melhor valor da UE
Portugal (1998/99) 21,6
Portugal (2005/06) 22,3
Norte 24,6
Centro 23,0
LVT 20,6
Alentejo 20,5
Algarve 19,7

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 56.
(b) Não Disponível
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em todas as Regiões de Portugal Continental, os homens apresentam valores mais


elevados, com excepção do Norte.

10-12-2007 67
5.6.Obesidade - valor percentual de indivíduos com índice de massa corporal
≥ 30(65-74 anos)

Obesidade - % de indivíduos com Índice de Massa Corporal ≥ 30 (65-74)

Homens

Meta 2010 11
Melhor valor da UE 15 (b) 9,5
Portugal (1998/99) 16,6
Portugal (2005/06) 20,5

Mulheres

Meta 2010 14
Melhor valor da UE 15 (b) 13,0
Portugal (1998/99) 21,5
Portugal (2005/06) 24,3

(a) Calculada pelo INSA para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 56.
(b) Holanda para o sexo masculino e Dinamarca para o sexo feminino
Fonte: 3º e 4ºINS, INSA/INE

Em 1998/99, a % de indivíduos do sexo feminino (16,6%) considerados obesos (IMC ≥30)


era ligeiramente superior à dos homens (21,7%). No entanto, em 2005/06, regista-se um
maior aumento dessa percentagem no sexo masculino (23,5%) em relação ao feminino
(13%).

10-12-2007 68
6. Doenças Neoplásicas

6.1.Taxa de mortalidade padronizada pela idade (população padrão europeia)


por cancro da mama feminina, antes dos 65 anos

Taxa de mortalidade padronizada por cancro da mama feminina


antes dos 65 anos / 100 000 mulheres

Meta 2010 (a) 10,0

Melhor Valor da UE 15
12,5
(2004) (b)

Portugal (2001) (a) 14,3

Portugal (2004) (c) 12,3

Portugal (2005) (c) 12,3

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 58.
(b) Finlândia, EUROSTAT (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

A taxa de mortalidade padronizada por cancro da mama feminina, antes dos 65 anos, não
apresentou variação de 2004 para 2005. Neste período, o valor apurado para Portugal
Continental (12,3%ooo) foi inferior ao melhor valor da UE em 2004 (12,5%ooo observado
na Finlândia).

10-12-2007 69
Taxa de mortalidade padronizada por cancro da mama feminina
antes dos 65 anos / 100 000 mulheres, por Região (NUTS II de 1999)

Meta 2010 (a) 10,0

Melhor Valor da UE 15 (2004) (b) 12,5


Portugal (2001) (a) 14,3
Portugal (c) 12,3
12,3

Norte 10,4
10,5

Centro 12,5
11,2
LVT 14,0
13,9
Alentejo 10,9
16,6
Algarve 14,0
14,6

2005 2004

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 58.
(b) Finlândia, EUROSTAT (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

A nível regional, tanto em 2004 como em 2005, foi na Região Norte que se apuraram as
taxas mais baixas (valores de 10,4%ooo e 10,5%ooo, respectivamente).
A taxa de mortalidade por cancro da mama feminina decresceu nas Regiões Centro e
Lisboa e Vale do Tejo, sendo o decréscimo mais relevante na Região Centro (variação -
10,4%). Nas restantes Regiões a taxa aumentou, sendo mais notório o aumento no
Alentejo: de 10,9%ooo em 2004 (número de óbitos: 25) para 16,6%ooo em 2005
(número de óbitos: 38), que corresponde a um aumento relativo de 52,3%.

10-12-2007 70
6.2.Taxa de mortalidade padronizada pela idade (população padrão europeia)
por cancro do colo do útero, antes dos 65 anos

Taxa de mortalidade padronizada por cancro do colo do útero


antes dos 65 anos / 100 000 mulheres

Meta 2010 (a) 2,0

Melhor valor da UE 15
0,9
(2004) (b)

Portugal (2001) (a) 3,5

Portugal (2004) (c) 2,2

Portugal (2005) (c) 2,5

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 58. (b) Grécia,
EUROSTAT (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

A taxa de mortalidade padronizada por cancro do colo do útero, antes dos 65 anos,
registou um aumento de 2004 para 2005, passando de 2,2 para 2,5%ooo (aumento
relativo de 13,6%). Estes valores, apurados para Portugal Continental, são superiores ao
melhor valor da UE, em 2004 (0,9%ooo, registado na Grécia).

Taxa de mortalidade padronizada por cancro do colo do útero


antes dos 65 anos / 100 000 mulheres, por Região (NUTS II de 1999)

Meta 2010 (a) 2,0

Melhor Valor da UE (2004) (b) 0,9

Portugal (2001) (a) 3,5

Portugal (c) 2,2


2,5

Norte 1,9
3,0

Centro 1,6
1,5

LVT 2,7
2,5

Alentejo 1,7
0,9

Algarve 3,8
5,9

2005 2004

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 58.
(b) Grécia, EUROSTAT (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

10-12-2007 71
Nas Regiões do Alentejo e do Centro as taxas de mortalidade padronizada por cancro do
colo do útero foram inferiores aos valores apurados para Portugal Continental, tendo
diminuído de 2004 para 2005 (destaca-se a variação relativa no Alentejo: -47,1%).
Também na Região de Lisboa e Vale do Tejo se registou decréscimo da taxa de 2005,
relativamente à de 2004.
Nas Regiões Norte e Algarve as taxas para 2005 foram superiores às calculadas para
2004, com aumentos relativos superiores a 55%.

10-12-2007 72
6.3.Taxa de mortalidade padronizada pela idade (população padrão europeia)
por cancro do cólon e recto, antes dos 65 anos

Taxa de mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto


antes dos 65 anos / 100 000 habitantes

Meta 2010 (a) 6,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (ND)

Portugal (2001) (a) 7,9

Portugal (2004) (b) 7,5

Portugal (2005) (b) 7,4

Portugal (2004) (b) 9,3


5,9

Portugal (2005) (b) 9,4


5,5

Feminino Masculino

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág.
58. ND – Não se encontra disponível. A EUROSTAT disponibiliza a taxa de mortalidade padronizada por
cancro do cólon ou a taxa de mortalidade padronizada por cancro do recto e ânus. (b) Calculada para
Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

A taxa de mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto, antes dos 65 anos,
apresenta uma tendência decrescente, ainda que ligeira. Os valores apurados para
Portugal Continental foram de 7,5 e 7,4%ooo, em 2004 e 2005, respectivamente
(variação relativa: -1,3%).
Para o género masculino verificou-se um ligeiro aumento de 2004 para 2005 (de 9,3 para
9,4%ooo; variação relativa de 1,1%). No mesmo período, a taxa de mortalidade por
cancro do cólon e recto para o género feminino diminuiu 6,8% (de 5,9 para 5,5%ooo).

10-12-2007 73
Taxa de mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto
antes dos 65 anos / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II de 1999)

Meta 2010 (a) 6,0

Melhor Valor da UE 15 (2004) (ND)

Portugal (2001) (a) 7,9

Portugal (b) 7,5


7,4

Norte 7,0
6,2

Centro 7,1
6,5

LVT 8,0
8,3

Alentejo 8,0
7,6

Algarve 8,5
12,0

2005 2004

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág.
58. ND – Não se encontra disponível. A EUROSTAT disponibiliza a taxa de mortalidade padronizada por
cancro do cólon ou a taxa de mortalidade padronizada por cancro do recto e ânus. (b) Calculada para
Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

Apesar de para o Continente se ter registado um ligeiro decréscimo da taxa de


mortalidade por cancro do cólon e recto, de 2004 para 2005, a análise regional revela que
nas Regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve esta taxa aumentou. Este aumento foi
maior no Algarve: de 8,5 para 12,0%ooo (variação relativa: +41,2%).
O decréscimo mais relevante da taxa de mortalidade registou-se na Região Norte (-
11,4%).

Taxa de mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto antes dos 65 anos / 100 000
habitantes, por Região (NUTS II de 1999) e por género

2004
Portugal (a) 9,3
5,9
Norte 8,1
6,0
Centro 8,9
5,5
LVT 10,3
5,9
Alentejo 10,4
5,9
Algarve 11,1
5,9

2005
Portugal (a) 9,4
5,5
Norte 8,1
4,5
Centro 7,2
5,8
LVT 10,8
6,0
Alentejo 10,8
4,7
Algarve 14,0
10,2

Feminino Masculino

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

10-12-2007 74
Para o género masculino, na Região Centro registou-se diminuição da taxa de mortalidade
entre 2004 e 2005 (variação relativa: -19,1%). Nas restantes Regiões, a taxa manteve-se
ou aumentou. De salientar o aumento relativo de 26,1% no Algarve (de 11,1 para
14,0%ooo).
Para o género feminino, a taxa de mortalidade diminuiu nas Regiões Norte e Alentejo,
tendo aumentado nas restantes Regiões. Destaca-se o aumento na região do Algarve (de
5,9 para 10,2%ooo; variação relativa: +72,9%).

10-12-2007 75
7. Doenças cardiovasculares

7.1.Taxa de mortalidade padronizada pela idade (população padrão europeia)


por doença isquémica cardíaca (DIC), antes dos 65 anos

Taxa de mortalidade padronizada por DIC antes dos 65 anos / 100 000 habitantes

Meta 2010 (a) 11,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 10,0

Portugal (2001) (a) 16,1

Portugal (2004) (c) 15,0

Portugal (2005) (c) 12,0

Portugal (2004) (c) 25,2


5,6

Portugal (2005) (c) 19,7


4,9

Feminino Masculino

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59. (b)
França, EUROSTAT (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

A taxa de mortalidade padronizada por DIC, antes dos 65 anos, para Portugal Continental
foi de 12,0%ooo em 2005 (variação de -20,0% relativamente ao valor em 2004), sendo
superior ao melhor valor europeu (10,0%ooo, observado em França).
As taxas de mortalidade para cada género, em 2005, aproximaram-se dos melhores
valores europeus (apurados em França): para os homens obteve-se 19,7%ooo, sendo de
17,1%ooo a taxa de mortalidade em França; para as mulheres obteve-se 4,9%ooo, sendo
de 3,1%ooo a taxa nesse país.

10-12-2007 76
Taxa de mortalidade padronizada por DIC
antes dos 65 anos / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II de 1999)

Meta 2010 (a) 11,0

Melhor Valor da UE 15 (2004) (b) 10,0

Portugal (2001) (a) 16,1

Portugal (c) 15,0


12,0

Norte 12,3
7,5
Centro 9,4
6,9
LVT 18,9
17,5
Alentejo 19,0
17,4
Algarve 22,9
16,9

2005 2004

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág.
59. (b) França, EUROSTAT (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

Em 2004 e em 2005, a taxa de mortalidade padronizada por DIC era mais baixa nas
Regiões do Centro e Norte. Na Região Norte verificou-se um assinalável decréscimo da
taxa de 2004 para 2005 (variação relativa: -39,0%). As variações de 2004 para 2005
foram no sentido de diminuição das taxas de mortalidade, em todas as Regiões.

Taxa de mortalidade padronizada por DIC


antes dos 65 anos / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II de 1999) e por género

2004
Portugal (a) 25,2
5,6
Norte 20,9
4,5
Centro 16,0
3,4
LVT 31,5
7,4
Alentejo 29,9
8,6
Algarve 39,5
6,2

2005
Portugal (a) 19,7
4,9
Norte 12,8
2,6
Centro 11,2
3,0
LVT 28,2
7,8
Alentejo 27,3
7,8
Algarve 29,8
3,7

Feminino Masculino

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

Para o género masculino verificou-se que as taxas de mortalidade por DIC decresceram,
de 2004 para 2005, em todas as Regiões, destacando-se a variação de -38,8% na Região

10-12-2007 77
Norte. Os decréscimos relativos foram menos relevantes nas Regiões de LVT e Alentejo
(cerca de -10,0%).
Para o género feminino, foi também na Região Norte que se registou a maior diminuição
relativa da taxa de mortalidade (-42,2%). Assinalável foi também a variação relativa no
Algarve (-40,3%). A Região de LVT foi a única a registar aumento da taxa de mortalidade
por DIC (aumento relativo: +5,4%).

10-12-2007 78
7.2.Letalidade intra-hospitalar por DIC

Letalidade intra-hospitalar por DIC


(Percentagem de óbitos por DIC entre os internamentos por DIC)

Meta 2010 (a) 5,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) (a)


6,6

Portugal (2004) 6,7

Portugal (2006)
6,2

Portugal (2004) 5,3


9,2
Portugal (2006) 4,8
8,9

CID-9 DIC: 410- 414


(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59.
(b) Não disponível.
Fonte: IGIF (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

A letalidade intra-hospitalar por DIC tem vindo, de um modo geral, a diminuir (diminuição
de 7,5% entre 2004 e 2006). Esta diminuição foi mais relevante nos indivíduos do sexo
masculino (9,4%) do que nos do sexo feminino (3,3%)

Letalidade intra-hospitalar por DIC, por Região (NUTS II de 1999)


(Percentagem de óbitos por DIC entre os internamentos por DIC)

Meta 2010 (a) 5,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) (a) 6,6


Portugal 6,7
6,2

Norte 6,4
5,5
Centro 5,6
6,3
LVT 7,2
6,4
Alentejo 7,3
6,5
Algarve 6,5
6,5

2006 2004

CID-9 DIC: 410- 414


(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59.
(b) Não Disponível.
Fonte: IGIF (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

Entre 2004 e 2006 a letalidade intra-hospitalar por DIC, em Portugal Continental, diminuiu
ligeiramente (variação relativa: -7,5%), passando de 6,7% para 6,2%. Esta tendência de

10-12-2007 79
decréscimo não foi, no entanto, verificada em todas as Regiões. No Centro registou-se um
aumento (variação relativa: +12,5%) e no Algarve a letalidade intra-hospitalar manteve-
se.

Letalidade intra-hospitalar por DIC, por Região (NUTS II de 1999) e por género
(Percentagem de óbitos por DIC entre os internamentos por DIC)

2004
Portugal (a) 5,3
9,2
Norte 5,0
9,1
Centro 4,4
8,1
LVT 5,7
9,8
Alentejo 7,2
7,3
Algarve 5,1
9,3

2006
Portugal (a) 4,8
8,9
Norte 4,3
4,6 8,2
Centro 10,1
LVT 5,2
8,7
Alentejo 4,6
10,0
Algarve 4,9
9,5

Feminino Masculino

CID-9 DIC: 410- 414


(a) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: IGIF (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

Entre 2004 e 2006 assiste-se a uma diminuição da letalidade intra-hospitalar por DIC,
para ambos os sexos, sendo superior no feminino, em ambos os períodos. É na Região do
Alentejo e Centro onde esta desigualdade mais se faz sentir em 2006 (rácio de 2,2).

10-12-2007 80
7.3.Taxa de mortalidade padronizada pela idade (população padrão europeia)
por acidente vascular cerebral (AVC), antes dos 65 anos

Taxa de mortalidade padronizada por AVC


antes dos 65 anos / 100 000 habitantes

Meta 2010 (a) 12,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 5,6

Portugal (2001) (a) 17,9

Portugal (2004) (c) 13,1

Portugal (2005) (c) 11,6

Portugal (2004) (c) 18,2


8,4

Portugal (2005) (c) 16,2


7,4

Feminino Masculino

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59.
(b) França, EUROSTAT (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.
Em 2005 a taxa de mortalidade padronizada por AVC, antes dos 65 anos, apurada para
Portugal Continental foi de 11,6%ooo, tendo diminuído 11,4% relativamente ao valor do
ano anterior (13,1%ooo). Ainda assim, estas taxas situaram-se bastante acima do melhor
valor europeu de 2004 (França: 5,6%ooo).
As taxas de mortalidade por género decresceram ambas, de 2004 para 2005 (variação
relativa: -11,0%, para o género masculino; -11,9% para o feminino).

Taxa de mortalidade padronizada por AVC


antes dos 65 anos / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II de 1999)

Meta 2010 (a) 12,0


Melhor Valor da UE 15 (2004) (b) 5,6
Portugal (2001) (a) 17,9
Portugal (c) 13,1
11,6

Norte 13,3
10,7
Centro 11,4
12,2
Lisboa e Vale do Tejo 13,6
12,2
Alentejo 14,6
11,6
Algarve 13,2
12,2

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág.
59. (b) França, EUROSTAT (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

10-12-2007 81
Em 2004 a taxa de mortalidade por AVC era mais baixa na Região Centro (11,4%ooo). No
entanto, de 2004 para 2005, a taxa aumentou nesta Região, passando para 12,2%ooo
(aumento relativo: 7,0%). Nas outras Regiões as taxas decresceram, entre 2004 e 2005,
com variações maiores no Alentejo e no Norte (decréscimos relativos de cerca de 20%).

Taxa de mortalidade padronizada por AVC


antes dos 65 anos / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II de 1999) e por género

2004
Portugal (a) 18,2
8,4
Norte 18,1
8,9
Centro 15,5
7,5
Lisboa e Vale do Tejo 19,7
8,1
Alentejo 19,8
9,6
Algarve 16,8
9,5

2005
Portugal (a) 16,2
7,4
Norte 14,9
6,9
Centro 17,0
7,8
Lisboa e Vale do Tejo 17,3
7,6
Alentejo 17,9
5,6
Algarve 14,4
9,9

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

Para o sexo masculino, a taxa de mortalidade por AVC antes dos 65 anos aumentou
apenas na Região Centro: de 15,5%ooo (valor regional mais baixo, em 2004) para
17,0%ooo, correspondendo a um aumento relativo de 9,7%. O decréscimo relativo mais
relevante observou-se na Região Norte (-17,7%). O Algarve passou a ser a Região com
menor taxa de mortalidade por AVC (14,4%ooo), em 2005.
Para o sexo feminino, nas Regiões Centro e Algarve as taxas em 2005 aumentaram cerca
de 4%, relativamente aos valores de 2004. Nas restantes Regiões registaram-se
decréscimos da taxa, destacando-se o Alentejo com variação relativa de -41,7% (de 9,6
para 5,6%ooo).

10-12-2007 82
7.4.Letalidade intra-hospitalar por AVC

Letalidade intra-hospitalar por AVC


(Percentagem de óbitos por AVC entre os internamentos por AVC)

Meta 2010 (a) 13,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) (a)


14,5

Portugal (2004) 15,5

Portugal (2005)
15,2

Portugal (2004) 14,7


16,4
Portugal (2006) 14,2
16,2

CID-9 AVC: 430- 434


(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59.
(b) Não disponível.
Fonte: IGIF (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

A letalidade intra-hospitalar por AVC tem vindo, de um modo geral, a diminuir (diminuição
de 1,9% entre 2004 e 2006). A diminuição relativa foi mais relevante nos indivíduos do
sexo masculino (3,4%) do que nos do feminino (1,2%).

Letalidade intra-hospitalar por AVC, por Região (NUTS II de 1999)


(Percentagem de óbitos por AVC entre os internamentos por AVC)

Meta 2010 (a) 13,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2001) (a) 14,5


Portugal 15,5
15,2

Norte 14,5
13,7
Centro 15,6
16,8
LVT 16,1
15,0
Alentejo 16,1
16,9
Algarve 22,5
17,9

2005 2004

CID-9 AVC: 430- 434


(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59.
(b) Não Disponível.
Fonte: IGIF (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

10-12-2007 83
Entre 2004 e 2006 a letalidade intra-hospitalar por AVC, em Portugal Continental,
diminuiu ligeiramente (1,9%), passando de 15,5% para 15,2%. Nem todas as Regiões
apresentaram, no entanto, esta tendência. A Região Centro e Alentejo registaram um
aumento na letalidade intra-hospitalar por AVC durante este período (7,7% e 5%,
respectivamente). Nas restantes Regiões verificou-se um decréscimo, principalmente no
Algarve onde a letalidade intra-hospitalar por AVC diminuiu 20,4%, permanecendo no
entanto a Região com os valores mais elevados em 2006.

Letalidade intra-hospitalar por AVC, por Região (NUTS II de 1999) e por género
(Percentagem de óbitos por AVC entre os internamentos por AVC)

2004
Portugal (a) 14,7
16,4
Norte 13,8
15,2
Centro 15,2
14,9 16,1
LVT 17,4
Alentejo 15,1 17,1
Algarve 21,3
24,2

2006
Portugal (a) 14,2
12,6 16,2
Norte 14,9
Centro 16,0
17,7
LVT 14,2 15,9
Alentejo 16,5
17,4
Algarve 14,8
21,9

Feminino Masculino

CID-9 AVC: 430- 434


(a) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: IGIF (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

Entre 2004 e 2006 assiste-se a uma diminuição da letalidade intra-hospitalar por AVC,
para ambos os sexos, sendo superior no feminino, em ambos os períodos. É na Região do
Algarve onde esta desigualdade mais se faz sentir em 2006.

10-12-2007 84
8. Doenças infecciosas

8.1.Taxa de mortalidade padronizada pela idade (população padrão europeia)


por SIDA, antes dos 65 anos

Taxa de mortalidade padronizada por SIDA antes dos 65 anos / 100 000 habitantes

Meta 2010 (a) 7,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 0,2

Portugal (2001) (a) 10,3

Portugal (2004) (c) 8,8

Portugal (2005) (c) 8,4

Portugal (2004) (c) 14,4


3,3

Portugal (2005) (c) 13,6


3,4

Feminino Masculino

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59.
(b) Grécia, Finlândia e Suécia, EUROSTAT (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada
.

A taxa de mortalidade padronizada por SIDA, antes dos 65 anos, decresceu entre 2004 e
2005, de 8,8 para 8,4%ooo, em Portugal Continental (variação relativa: -4,5%). Apesar
desta diminuição, a taxa de mortalidade por SIDA, em 2005, foi muito superior ao melhor
valor europeu (0,2%ooo, reportado pela Grécia, Finlândia e Suécia em 2004).
No mesmo período, a taxa diminuiu para o género masculino (de 14,4 para 13,6%ooo),
enquanto que, para o género feminino, se observou um aumento, ainda que ligeiro (de 3,3
para 3,4%ooo).

10-12-2007 85
Taxa de mortalidade padronizada por SIDA
antes dos 65 anos / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II de 1999)

Meta 2010 (a) 7,0


Melhor Valor da UE 15 (2004) (b) 0,2
Portugal (2001) (a) 10,3

Portugal (c) 8,8


8,4

Norte 6,0
6,1
Centro 2,3
2,0
LVT 15,3
14,2

Alentejo 4,3
4,1
Algarve 9,4
9,7

2005 2004

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59.
(b) Grécia, Finlândia e Suécia, EUROSTAT (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

Registaram-se variações regionais muito evidentes, com a Região de Lisboa a atingir taxas
extremamente elevadas, relativamente aos valores apurados para o Continente, em
ambos os anos. As Regiões do Centro, Alentejo e Norte apresentaram valores inferiores
aos valores apurados para o Continente, tanto em 2004 como em 2005.
Nas Regiões Norte e Algarve a taxa de mortalidade padronizada por SIDA aumentou
(variação relativa: 1,7% e 3,2%, respectivamente), de 2004 para 2005.

Taxa de mortalidade padronizada por SIDA


antes dos 65 anos / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II de 1999) e por género

2004
Portugal (a) 14,4
3,3
Norte 10,4
1,8
Centro 3,9
0,6
LVT 24,7
6,3
Alentejo 6,2
2,3
Algarve 15,4
3,2

2005
Portugal (a) 13,6
3,4
Norte 10,4
2,0
Centro 2,6
1,5
LVT 22,8
6,0
Alentejo 7,5
0,5
Algarve 13,3
5,8

Feminino Masculino

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

10-12-2007 86
Entre 2004 e 2005, para o género masculino, observou-se um aumento da taxa de
mortalidade por SIDA na Região do Alentejo (de 6,2 para 7,5%ooo; aumento relativo de
21%). Na Região Norte a taxa manteve-se no mesmo valor, enquanto que nas restantes
Regiões se verificaram decréscimos na taxa de mortalidade.
Para o género feminino, a taxa de mortalidade por SIDA, entre 2004 e 2005, diminuiu nas
Regiões de Lisboa e Vale do Tejo e no Alentejo e aumentou nas restantes Regiões.

10-12-2007 87
8.2.Taxa de Incidência de Sífilis Congénita/100 000 nados-vivos

Taxa de incidência de Sífilis Congénita/100 000 nados-vivos

Meta 2010 (a) 0,0

Melhor valor da UE
15 (b) 0,7

Portugal (2001) (a) 21,0

Portugal (2004) 11,6

Portugal (2005) 20,3

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59. (b)
França, HFA-WHO (2007)
Fonte: DGS, 2007

Entre 2001 e 2005, a taxa de incidência de sífilis congénita diminuiu 3,3&. No entanto,
esta diminuição não foi constante ao longo dos períodos. Entre 2001 e 2004 houve uma
acentuada diminuição (44,8%), seguida de um aumento entre 2004 e 2005 (75%)

Taxa de incidência de Sífilis Congénita/100 000 nados-vivos, por Região

Meta 2010 (a) 0,0


Melhor valor da UE 15 (b) 0,7
Portugal (2001) (a) 21,0
Portugal 11,6
20,3

Norte
18,1
Centro 36,6
LVT
12,6
Alentejo
0,0
Algarve
40,4

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59.
(b) Não Disponível.
Fonte: DGS, 2007

Em 2005, destacam-se as Regiões do Algarve, por apresentar a taxa de incidência mais


elevada (40,4%oo), e LVT por apresentar a mais baixa (12,6%oo ).

10-12-2007 88
9. Doenças mentais

9.1.Taxa de mortalidade padronizada pela idade (população padrão europeia)


por suicídio, antes dos 65 anos

Taxa de mortalidade padronizada por suicídio


antes dos 65 anos / 100 000 habitantes

Meta 2010 (a) 2,5

Melhor valor da UE 15 (2005) (b) 3,1

Portugal (2001) (a) 5,0

Portugal (2004) (c) 7,1

Portugal (2005) (c) 5,3

Portugal (2004) (c) 11,0


3,4

Portugal (2005) (c) 8,3


2,4

Feminino Masculino

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59.
(b) Grécia, EUROSTAT (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

A taxa de mortalidade padronizada por suicídio, antes dos 65 anos, decresceu entre 2004
e 2005, de 7,1 para 5,3%ooo, em Portugal Continental (variação relativa: -25,3%). Estes
valores foram superiores ao melhor valor europeu (3,1%ooo, reportado pela Grécia).
Entre 2004 e 2005, para o género masculino a taxa diminuiu 24,5% (de 11,0 para
8,3%ooo), enquanto que, para o género feminino, o decréscimo foi de 29,4% (de 3,4 para
2,4%ooo).

10-12-2007 89
Taxa de mortalidade padronizada por suicídio
antes dos 65 anos / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II de 1999)

Meta 2010 (a) 2,5

Melhor Valor da UE 15 (2005) (b) 3,1

Portugal (2001) (a) 5,0

Portugal (c) 7,1


5,3

Norte 5,5
2,5

Centro 6,6
5,8

LVT 7,8
6,6

Alentejo 11,4
9,1

Algarve 12,3
13,1

2005 2004

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59. (b) Grécia,
EUROSTAT (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

Registaram-se variações regionais assinaláveis, com as Regiões do Sul de Portugal a


apresentarem taxas de mortalidade por suicídio muito superiores aos valores apurados
para o Continente, quer em 2004 quer em 2005.
Na Região Norte, além de se terem apurado as taxas mais baixas, em 2004 e em 2005,
registou-se uma diminuição da taxa de mortalidade de 54,5% (de 5,5 para 2,5%ooo). A
Região do Algarve foi a única a registar aumento da taxa por suicídio (variação relativa:
6,5%), de 12,3%ooo em 2004 para 13,1%ooo em 2005.

Taxa de mortalidade padronizada por suicídio


antes dos 65 anos / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II de 1999) e por género

2004
Portugal (a) 11,0
3,4
Norte 7,9
3,2
Centro 10,6
2,8
LVT 12,0
3,8
Alentejo 18,9
3,7
Algarve 21,0
3,3

2005
Portugal (a) 8,3
2,4
Norte 3,8
1,2
Centro 7,4
4,2
LVT 10,9
2,5
Alentejo 15,4
2,7
Algarve 20,5
5,4

Feminino Masculino

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

10-12-2007 90
A taxa de mortalidade padronizada por suicídio, para o género masculino, decresceu em
todas as Regiões do Continente, sendo esse decréscimo mais notório na Região Norte
(variação relativa: -51,9%) e menos relevante no Algarve (variação relativa: -2,4%).
Para o género feminino a tendência não foi uniforme: nas Regiões Norte, Lisboa e Vale do
Tejo e Alentejo registou-se diminuição da taxa (de assinalar o decréscimo relativo de
62,5% na Região Norte), enquanto que no Centro e no Algarve a taxa aumentou. Este
aumento foi mais relevante na Região algarvia: de 3,3%ooo em 2004 para 5,4%ooo em
2005, correspondendo a uma variação relativa de +63,6%.

10-12-2007 91
10. Traumatismos

10.1. Mortes por acidentes de trânsito com veículos a motor

Número de mortes por acidentes de trânsito com veículos a motor / ano

Meta 2010 (a) 1100

Melhor valor da UE 15 (NC)

Portugal (2001) (a) 1863

Portugal (2004) (b) 1558

Portugal (2005) (b) 1267

Portugal (2004) (b) 1214


344

Portugal (2005) (b) 1004


263

Feminino Masculino

CID 10: V02-V04, V09, V12-V14, V19-V79, V86-V89


NC: Não comparável; (a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas (PNS 2004-2010,
Vol. 1, pág. 60); (b) Valores para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

O número de mortes por acidentes de trânsito com veículos a motor, em Portugal


Continental, decresceu 18,7% de 2004 para 2005. Verificou-se que, além do número de
mortes ser muito inferior para o sexo feminino, o decréscimo relativo foi maior (-23,5%),
comparativamente ao do sexo masculino (-17,3%).

Número de mortes por acidentes de trânsito com veículos a motor / ano,


por Região (NUTS II de 1999)

Meta 2010 (a) 1100

Melhor Valor da UE 15 (NC)

Portugal (2001) (a) 1863


Portugal (b) 1558
1267

Norte 495
329

Centro 369
280
LVT 503
457
Alentejo 97
119
Algarve 94
82

2005 2004

CID 10: V02-V04, V09, V12-V14, V19-V79, V86-V89


NC: Não comparável; (a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas (PNS 2004-2010,
Vol. 1, pág. 60); (b) Valores para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

10-12-2007 92
As Regiões que mais contribuíram para a diminuição relativa do número de mortes por
acidentes de trânsito com veículos a motor, de 2004 para 2005, foram as Regiões Norte (-
33,5%) e Centro (-24,1%).
A Região do Alentejo foi a única a registar aumento do número de mortes por acidentes de
trânsito com veículos a motor (variação relativa: +22,7%), no período em análise.

Número de mortes por acidentes de trânsito com veículos a motor / ano,


por Região (NUTS II de 1999) e por género

2004
344 1214
Norte 135 360
75 294
LVT 105 398
11 86
Algarve 18 76

2005
263 1004
Norte 63 266
54 226
LVT 101 356
29 90
Algarve 16 66

Feminino Masculino

CID 10: V02-V04, V09, V12-V14, V19-V79, V86-V89


(a) Valores para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

À excepção da Região do Alentejo, o número de mortes por acidentes de trânsito com


veículos a motor decresceu em todas as Regiões e para ambos os sexos.
Na Região do Alentejo, entre 2004 e 2005, a variação relativa do número de mortes por
esta causa, para o sexo masculino, foi de +4,7%. Para o sexo feminino registou-se um
aumento muito expressivo (de 11 para 29 mortes), correspondendo a uma variação
relativa de +163,6%, no período considerado.

10-12-2007 93
10.2. Taxa de mortalidade padronizada pela idade (população padrão
europeia) por acidentes de trânsito com veículos a motor, antes dos 65
anos

Taxa de mortalidade padronizada por acidentes de trânsito com veículos a motor


antes dos 65 anos / 100 000 habitantes

Meta 2010 (a) 8,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 4,2

Portugal (2001) (a) 15,6

Portugal (2004) (c) 13,7

Portugal (2005) (c) 11,2

Portugal (2004) (c) 22,1


5,4

Portugal (2005) (c) 18,5


4,0

Feminino Masculino

CID 10: V02-V04, V09, V12-V14, V19-V79, V86-V89


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 60. (b)
Holanda, HFA-WHO (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

A taxa de mortalidade padronizada, por acidentes de trânsito com veículos a motor, antes
dos 65 anos, em Portugal Continental, decresceu 18,2% de 2004 para 2005. O decréscimo
relativo foi maior para o sexo feminino (-25,9%) do que para o sexo masculino (-16,3%).
Taxa de mortalidade padronizada por acidentes de trânsito com veículos a motor
antes dos 65 anos / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II de 1999)

Meta 2010 (a) 8,0


Melhor Valor da UE 15 (2004) (b) 4,2
Portugal (2001) (a) 15,6
Portugal (c) 13,7
11,2

Norte 11,9
7,8
Centro 18,5
14,6
Lisboa e Vale do Tejo 11,7
11,1
Alentejo 16,8
20,7
Algarve 23,2
17,1

2005 2004

CID 10: V02-V04, V09, V12-V14, V19-V79, V86-V89


(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 59. (b) Holanda,
HFA-WHO (2007). (c) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

10-12-2007 94
Registaram-se variações regionais assinaláveis, com as Regiões do Sul de Portugal e a
Região Centro a apresentarem taxas de mortalidade por acidentes de trânsito superiores
às apuradas para o Continente, quer em 2004 quer em 2005.
Na Região Norte, além de se terem apurado taxas baixas, em 2004 e em 2005, registou-
se a maior diminuição relativa (-34,5%). A Região do Alentejo foi a única a registar
aumento da taxa por acidentes de trânsito (variação relativa: +23,2%).

Taxa de mortalidade padronizada por acidentes de trânsito com veículos a motor


antes dos 65 anos / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II de 1999) e por género

2004
5,4 22,1
Norte 5,7 18,2
6,9 30,5
Lisboa e Vale do Tejo 4,3 19,3
2,9 30,1
Algarve 8,0 37,8

2005
4,0 18,5
Norte 2,7 13,0
4,8 24,5
Lisboa e Vale do Tejo 3,9 18,5
9,6 31,3
Algarve 6,2 27,5

Feminino Masculino

CID 10: V02-V04, V09, V12-V14, V19-V79, V86-V89


(a) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: INE (2007). Elaborado a partir de informação disponível e não publicada.

À excepção da Região do Alentejo, as taxas de mortalidade por acidentes de trânsito


decresceram em todas as Regiões. De um modo geral, o decréscimo relativo foi maior
para o sexo feminino.
Na Região do Alentejo, entre 2004 e 2005, a variação relativa da taxa de mortalidade,
para o sexo masculino, foi de +4,0%. Para o sexo feminino registou-se um aumento muito
expressivo: de 2,9 para 9,6 por 100 000 habitantes, o que corresponde a uma variação
relativa de +231,0%, no período considerado.

10-12-2007 95
10.3. Taxa de mortalidade padronizada pela idade (população padrão
europeia) por acidentes laborais

Taxa de mortalidade padronizada por acidentes laborais / 100 000 habitantes

Meta 2010 (ND)

Melhor valor da UE 15 (ND)

Portugal (2002) 3,0

Portugal (2003) 2,5

Portugal (2004) 2,6

Portugal (2003) 4,8


0,2

Portugal (2004) 5,1


0,1

Feminino Masculino

(Método directo: população-padrão europeia)


ND - Não disponível.
Fonte: GEP - MTSS (2007).

A taxa de mortalidade padronizada por acidentes laborais, em Portugal Continental,


decresceu 13,3% de 2002 para 2004 (passou de 3,0%ooo para 2,6%ooo). De 2003 para
2004 registou-se um ligeiro aumento desta taxa (variação relativa: +4,0%). No mesmo
período, a taxa de mortalidade para o sexo masculino aumentou (de 4,8%ooo para
5,1%ooo; variação relativa: +6,3%), enquanto que para o sexo feminino diminuiu para
metade (de 0,2%ooo para 0,1%ooo).

Taxa de mortalidade padronizada por acidentes laborais / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II
de 2002)

Meta 2010 (ND)

Melhor valor da UE 15 (ND)

Portugal (2002) 3,0


Portugal 2,5
2,6

Norte 2,1
2,4

Centro 3,6
3,9
Lisboa 1,7
1,5
Alentejo 3,9
3,5
Algarve 2,0
2,1

2004 2003

(Método directo: população-padrão europeia)


ND - Não disponível.
Fonte: GEP - MTSS (2007).

10-12-2007 96
Considerando a informação referente a Portugal Continental, observou-se um ligeiro
aumento da taxa de mortalidade padronizada por acidentes laborais, de 2003 para 2004.
No entanto, duas das cincos Regiões apresentam tendência oposta: no Alentejo a taxa
diminuiu de 3,9%ooo para 3,5%ooo (variação relativa: -10,3%) e na Região de Lisboa
passou de 1,7%ooo para 1,5%ooo (variação relativa: -11,8%). Nas restantes Regiões a
taxa aumentou, destacando-se o aumento relativo de 14,3% na Região Norte.

Taxa de mortalidade padronizada por acidentes laborais / 100 000 habitantes, por Região (NUTS II
de 2002) e por género

2003
Portugal (a) 4,8
0,2
Norte 4,2
0,2
Centro 6,9
0,5
Lisboa 3,4
0,1
Alentejo 7,6
0,3
Algarve 3,9
0,0

2004
Portugal (a) 5,1
0,1
Norte 4,8
0,1
Centro 0,4 7,5
Lisboa 2,9
0,1
Alentejo 6,9
0,0
Algarve 4,2
0,0

Feminino Masculino

(Método directo: população-padrão europeia)


(a) Calculada para Portugal Continental.
Fonte: GEP - MTSS (2007).

A taxa de mortalidade padronizada por acidentes laborais, para o sexo masculino, em


Portugal Continental aumentou 6,3%, entre 2003 e 2004. A nível regional, registou-se
aumento da taxa nas Regiões Norte, Centro e Algarve (aumento relativo de 14,3%, 8,7%
e 7,7%, respectivamente). Nas Regiões de Lisboa e Alentejo as taxas diminuíram, de 2003
para 2004 (variação relativa: -14,7% em Lisboa e -9,2% no Alentejo).
Para o sexo feminino, a taxa de mortalidade decresceu em todas as Regiões, destacando-
se o facto de não terem ocorrido óbitos por acidentes laborais no Alentejo e no Algarve,
em 2004.

10-12-2007 97
11. Saúde escolar

11.1. Valor percentual de Centros de Saúde com equipas de saúde escolar

Valor percentual de CS com equipas de saúde escolar

Meta 2010 (a) 100

Melhor valor da UE 15
(2004) (b)

Portugal (2002/03) 96

Portugal (2003/04) 96

Portugal (2004/05) 98

Portugal (2004/05) 96

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

Em Portugal Continental, a percentagem de Centros de Saúde com equipas de Saúde


Escolar diminuiu 2,1% em 2005/2006, relativamente ao ano lectivo anterio, passando de
98% para 96%.

Valor percentual de CS com equipas de saúde escolar, por Região de Saúde

Meta 2010 (a) 100

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2002/2003) 96

Portugal 98
96

Norte 100
97
Centro 99
99
LVT 95
95
Alentejo 98
84
100
Algarve 100

2005/2006 2004/2005

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

Da análise regional, para o ano lectivo 2005/2005, destacou-se o facto de na Região do


Algarve a totalidade dos Centros de Saúde já terem equipas de Saúde Escolar. Por
oposição, no Alentejo cerca de 16% dos Centros de Saúde não possuíam estas equipas.

10-12-2007 98
11.2. Valor percentual de cobertura da monitorização do estado de saúde
dos alunos aos 6 anos

Valor percentual de cobertura de monitorização do estado de saúde dos alunos aos 6 anos

Meta 2010 (a) 90

Melhor valor da UE 15
(2004) (b)

Portugal (2002/03) 71

Portugal (2003/04) 73

Portugal (2004/05) 76

Portugal (2005/06) 76

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

Em Portugal Continental, em 2005/2006, a percentagem de monitorização do estado de


saúde dos alunos aos 6 anos era de 76%, o que representa um aumento de 7,0%,
relativamente a 2002/2003.

Valor percentual de cobertura de monitorização do estado de saúde dos alunos aos 6 anos, por
Região de Saúde

Meta 2010 (a) 90

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2002/2003) 71

Portugal 76
76

Norte 74
90
Centro 84
86
LVT 75
68
Alentejo 76
79
43
Algarve 28

2005/2006 2004/2005

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo 2005/2006, destacava-se a Região do Algarve por apresentar uma


percentagem de monitorização do estado de saúde dos alunos aos 6 anos de apenas 28%,
(diminuiu 34,9% em relação ao ano lectivo anterior), sendo a média para o Continente
76%. Na Região Norte registava-se a percentagem mais elevada (90%).

10-12-2007 99
11.3. Valor percentual da cobertura da monitorização do estado de saúde
dos alunos aos 13 anos

Valor percentual da cobertura de monitorização do estado de saúde dos alunos aos 13 anos

Meta 2010 (a)


75

Melhor valor da UE 15
(2004) (b)

Portugal (2002/03)
31

Portugal (2003/04)
34

Portugal (2004/05)
35

Portugal (2005/06)
37

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

Em Portugal Continental, em 2005/2006, a percentagem de monitorização do estado de


saúde dos alunos aos 13 anos era de 37%, o que representa um aumento de 19,4%,
relativamente a 2002/2003 e de 5,7% em relação a 2004/2005.

Valor percentual da cobertura de monitorização do estado de saúde dos alunos aos 13 anos, por
Região de Saúde

Meta 2010 (a) 75

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2002/2003) 31

Portugal 35
37

Norte 35
42
Centro 45
48
LVT 29
28
Alentejo 34
31
28
Algarve 22

2005/2006 2004/2005

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

10-12-2007 100
No ano lectivo 2005/2006, apenas as Regiões Norte e Centro apresentavam um desvio
positivo em relação ao valor do Continente. Ainda assim, a percentagem da cobertura de
monitorização do estado de saúde dos alunos aos 13 anos não ultrapassava 42% no Norte
e os 48% no Centro. Percentagens mais baixas foram registadas nas Regiões do Algarve
(22%) e LVT (28%).

10-12-2007 101
11.4. Valor percentual de alunos com PNV actualizado na pré-escola

Valor percentual de alunos com o PNV actualizado na pré-escola

Meta 2010 (a) 95

Melhor valor da UE 15
(2004) (b)

Portugal (2002/03) 82

Portugal (2003/04) 83

Portugal (2004/05) 88

Portugal (2004/05) 83

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

Em Portugal Continental, a percentagem de alunos com o Plano Nacional de Vacinação


actualizado na pré-escola diminuiu 5,7% em 2005/2006, relativamente a 2004/2005,
passando de 88% para 83%.

Valor percentual de alunos com o PNV actualizado na pré-escola, por Região de Saúde

Meta 2010 (a) 95

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2002/2003) 82

Portugal 88
83

Norte 90
93
Centro 92
95
LVT 79
65
Alentejo 99
99
90
Algarve 68

2005/2006 2004/2005

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo 2005/2006, apenas as Regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Algarve


apresentavam um desvio negativo em relação ao valor do Continente, com uma
percentagem de alunos com o PNV actualizado na pré-escola de 65% e 68%,
respectivamente. Nas restantes Regiões registaram-se valores superiores a 90%, com
maior destaque para o Alentejo (99%).

10-12-2007 102
11.5. Valor percentual de alunos com PNV actualizado aos 6 anos

Valor percentual de alunos com o PNV actualizado aos 6 anos

Meta 2010 (a) 99

Melhor valor da UE 15
(2004) (b)

Portugal (2002/03) 90

Portugal (2003/04) 90

Portugal (2004/05) 92

Portugal (2005/06) 90

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

Em Portugal Continental, a percentagem de alunos com o Plano Nacional de Vacinação


actualizado aos 6 anos de idade diminuiu 2,2% em 2005/2006, relativamente aos anos
lectivos anteriores, passando de 92% para 90%.

Valor percentual de alunos com o PNV actualizado aos 6 anos, por Região de Saúde

Meta 2010 (a) 99

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2002/2003) 90

Portugal 92
90

Norte 94
93
Centro 99
98
LVT 85
85
Alentejo 96
96
79
Algarve 64

2005/2006 2004/2005

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo de 2005/2006, a Região do Algarve destacou-se por ser aquela que
apresentava as menores percentagens de alunos com o PNV actualizado aos 6 anos
(64%), seguindo-se a Região de Lisboa e Vale do Tejo (85%). Nas restantes Regiões as
percentagens apresentavam desvios positivos em relação ao Continente.

10-12-2007 103
11.6. Valor percentual de alunos com PNV actualizado aos 13 anos

Valor percentual de alunos com o PNV actualizado aos 13 anos

Meta 2010 (a)


95

Melhor valor da UE 15
(2004) (b)

Portugal (2002/03)
78

Portugal (2003/04)
75

Portugal (2004/05)
82

Portugal (2005/06)
80

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

Em Portugal Continental, a percentagem de alunos com o Plano Nacional de Vacinação


actualizado aos 13 anos de idade diminuiu 2,4% em 2005/2006, relativamente ao ano
lectivo anterior, passando de 82% para 80%.

Valor percentual de alunos com o PNV actualizado aos 13 anos, por Região de Saúde

Meta 2010 (a) 95

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2002/2003) 78

Portugal 82
80

Norte 89
82
Centro 84
85
LVT 72
70
Alentejo 93
92
86
Algarve 85

2005/2006 2004/2005

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo de 2005/2006, apenas a Região de Lisboa e Vale do Tejo apresentava uma
percentagem de alunos com o PNV actualizado aos 13 anos inferior à registada no
Continente (70% em LVT;80% no Continente). Nas restantes Regiões as percentagens
variavam entre 82%, no Norte e 92%, no Alentejo.

10-12-2007 104
11.7. Valor percentual de alunos com necessidades de saúde especiais
passíveis de resolução, que têm, no final do ano lectivo, o seu problema
de saúde resolvido

Valor percentual de alunos com necessidades de saúde especiais passíveis de resolução, que têm, no
final do ano lectivo, o seu problema de saúde resolvido

Meta 2010 (a)


75

Melhor valor da UE 15
(2004) (b)

Portugal (2002/03)
53

Portugal (2003/04)

Portugal (2004/05)
52

Portugal (2005/06)
51

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo de 2005/2006 a percentagem de alunos com necessidades de saúde


especiais passíveis de resolução que tinham, no final do ano lectivo, o seu problema de
saúde resolvido, não ultrapassava os 51%.

Valor percentual de alunos com necessidades de saúde especiais passíveis de resolução, que têm, no
final do ano lectivo, o seu problema de saúde resolvido, por Região

Meta 2010 (a) 75


Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2002/2003) 53

Portugal 52
51

Norte
44
Centro
58
LVT
54
Alentejo
38
Algarve 70

2005/2006 2004/2005

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo de 2005/2006, apenas as Regiões Norte e Alentejo apresentam uma


percentagem de alunos com o PNV actualizado aos 13 anos inferior à registada no

10-12-2007 105
Continente (44% no Norte, 38% no Alentejo;51% no Continente). Nas restantes Regiões
as percentagens variavam entre os 54% de LVT e os 70% do Algarve).

11.8. Valor percentual de escolas com avaliação das condições de


segurança, higiene e saúde das escolas

Valor percentual de escolas com avaliação das condições de segurança, higiene e saúde das escolas

Meta 2010 (a) 100

Portugal (2002/03) (a) 65

Portugal (2004/05) 66

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo 2004/2005, em Portugal Continental foram avaliadas, quanto às condições


de segurança, higiene e saúde, 66% das escolas do Programa de Saúde Escolar.

10-12-2007 106
11.9. Valor percentual de escolas com boas condições de segurança e
higiene do meio ambiente

Valor percentual de escolas com boas condições de segurança e higiene do meio ambiente

Meta 2010 (a) 90

Melhor valor da UE 15
(2004) (b)

Portugal (2002/03) 64

Portugal (2003/04)

Portugal (2004/05) 70

Portugal (2005/06) 72

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo 2005/2006, das escolas de Portugal Continental que foram avaliadas, 72%
apresentaram boas condições de segurança e higiene do meio ambiente (aumento de
12,5%, relativamente ao valor de 2002/2003).

Valor percentual de escolas com boas condições de segurança e higiene do meio ambiente, por
Região

Meta 2010 (a) 90


Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2002/2003) 64

Portugal 70
72

Norte
66
Centro
75
LVT
75
Alentejo
49
Algarve 66

2005/2006 2004/2005

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo de 2005/2006, apenas as Regiões do Centro e LVT apresentam uma


percentagem de escolas com boas condições de segurança e higiene do meio ambiente
superior à registada no Continente (75% no Centro e LVT e 72% no Continente). Nas

10-12-2007 107
restantes Regiões as percentagens variavam entre os 49% do Alentejo e os 66% do Norte
e Algarve

11.10. Valor percentual de escolas com boas condições de segurança e


higiene dos edifícios e recintos

Valor percentual de escolas com boas condições de segurança e higiene dos edifícios e recintos

Meta 2010 (a) 60

Melhor valor da UE 15
(2004) (b)

Portugal (2002/03) 18

Portugal (2003/04)

Portugal (2004/05) 20

Portugal (2005/06) 25

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo 2005/2006, das escolas de Portugal Continental que foram avaliadas,
apenas 25% apresentaram boas condições de segurança e higiene dos edifícios e recintos
(aumento de 38,9%, relativamente ao valor de 2002/2003).

Valor percentual de escolas com boas condições de segurança e higiene dos edifícios e recintos, por
Região

Meta 2010 (a) 60


Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2002/2003) 18

Portugal 20
25

Norte
20
Centro
28
LVT
22
Alentejo
35
Algarve 30

2005/2006 2004/2005

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

10-12-2007 108
No ano lectivo de 2005/2006, apenas as Regiões do Norte e LVT apresentam uma
percentagem de escolas com boas condições de segurança e higiene dos edifícios e
recintos inferior à registada no Continente (20% no Norte, 22% em LVT; 25% no
Continente). Nas restantes Regiões as percentagens variavam entre os 28% do Centro e
os 35% do Alentejo.

11.11. Valor percentual de intervenções de promoção da saúde em saúde


escolar com orientações técnicas definidas

Valor percentual de intervenções de promoção da saúde em saúde escolar com orientações técnicas
definidas

Meta 2010 (a) 100

Portugal (2002/03) (a) 20

Portugal (2004/05) 45

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo de 2004/2005, em Portugal Continental, a percentagem de intervenções de


promoção da saúde em Saúde Escolar com orientações técnicas definidas não ultrapassou
45%. Ainda assim, esta percentagem representa um assinalável aumento de 125%,
relativamente ao valor obtido em 2002/2003.

10-12-2007 109
11.12. Valor percentual de crianças com 6 anos livres de cáries

Valor percentual de crianças com 6 anos livres de cáries

Meta 2010 (a) 65

Melhor valor da UE 15
(2004) (b)

Portugal (2002/03) 33

Portugal (2003/04)

Portugal (2004/05) 50

Portugal (2005/06) 51

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo de 2005/2006, do total de crianças com 6 anos de idade e escolarizadas em


Portugal Continental, apenas 51% não apresentavam cáries. Relativamente ao valor
registado em 2002/2003, a percentagem de crianças com 6 anos livres de cáries
aumentou 54,4%.

Valor percentual de crianças com 6 anos livres de cáries, por Região

Meta 2010 (a) 65


Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2002/2003) 33

Portugal 50
51

Norte
48
Centro
51
LVT
56
Alentejo
60
Algarve 58

2005/2006 2004/2005

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo de 2005/2006, apenas a Região do Norte apresentava uma percentagem de


crianças com 6 anos livres de cáries inferior à registada no Continente (48% no Norte;
51% no Continente). Nas restantes Regiões as percentagens variavam entre os 51% do
Centro e os 60% do Alentejo.

10-12-2007 110
11.13. Índice de CPOD (dentes cariados, perdidos e obturados na dentição
permanente) aos 12 anos

Índice de CPOD (dentes cariados, perdidos e obturados na dentição permanente) aos 12 anos

Meta 2010 (a) 1,9

Melhor valor da UE 15
(2002) (b) 0,8

Portugal (2002/03) 3,0

Portugal (2003/04)

Portugal (2004/05) 1,5

Portugal (2005/06) 1,5

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Holanda, OECD Health Data (2006)
Fonte: DGS, 2007

Entre o ano lectivo de 2002/2003 e o de 2005/2006, em Portugal Continental, o índice de


CPOD aos 12 anos diminuiu 50%, passando 3 para 1,5 (número médio de dentes
permanentes cariados, perdidos e obturados, por criança de 12 anos examinada).

Índice de CPOD (dentes cariados, perdidos e obturados na dentição permanente) aos 12 anos, por
Região

Meta 2010 (a) 1,9


Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 0,8
Portugal (2002/2003) 3,0

Portugal
1,5

Norte
1,6
Centro
1,5
LVT
0,8
Alentejo
1,8
Algarve 1,4

2005/2006 2004/2005

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 47.
(b) Holanda, OECD Health Data (2006)
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo de 2005/2006, apenas LVT e Algarve apresentavam um Índice de CPOD


inferior ao registado no Continente (0,8 em LVT e 1,4 no Algarve; 1,5 no Continente). Nas
restantes Regiões os valores variavam entre os 1,5 do Centro e os 1,8 do Alentejo
(número médio de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados, por criança de 12
anos examinada.

10-12-2007 111
11.14. Valor percentual de jovens necessitados de tratamento com dentes
tratados aos 12 anos

Valor percentual de jovens necessitados de tratamento com dentes tratados aos 12 anos

Meta 2010 (a) 60

Melhor valor da UE 15
(2002) (b)

Portugal (2002/03) (a) 18

Portugal (2003/04)

Portugal (2004/05) 43

Portugal (2005/06) 44

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

No ano lectivo 2005/2006, em Portugal Continental, do total de alunos com 12 anos de


idade que necessitavam de tratamento dentário, apenas 44% apresentavam os dentes
tratados. Esta percentagem, no entanto, representa um aumento de 144% relativamente
ao valor registado em 2002/2003.

Valor percentual de jovens necessitados de tratamento com dentes tratados aos 12 anos, por Região

Meta 2010 (a) 60


Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2002/2003) 18

Portugal 43
44

Norte
41
Centro
45
LVT
42
Alentejo
36
Algarve 62

2005/2006 2004/2005

(a) Calculada pela DGS para Portugal Continental. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 47.
(b) Não Disponível
Fonte: DGS, 2007

10-12-2007 112
No ano lectivo de 2005/2006, apenas o Centro e o Algarve apresentavam uma
percentagem de jovens necessitados de tratamento com dentes tratados aos 12 anos
superior à registada no Continente (45% no Centro, 62% no Algarve; 44% no
Continente). Nas restantes Regiões os valores variavam entre os 36% do Alentejo e os
42% de LVT.

10-12-2007 113
12. Sistema de Saúde

12.1. Médicos especialistas por 100 000 habitantes

Médicos especialistas por 100 000 habitantes

Meta 2010 (a)

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)


490,0

Portugal (2001) (a)

Portugal (2004) 247,2

Portugal (2005)
254,7

Portugal (2004) 140,6


106,5
Portugal (2005) 143,8
111,0

(a) Não Disponível. (b) Grécia, OECD Health data (2006).


Fonte: INE, 2007

O número de médicos especialistas por habitante, em Portugal Continental, apresentou


um crescimento relativo de 3,0%, entre 2004 e 2005, embora ainda continue muito
afastado do melhor valor da UE, correspondente à Grécia (490 médicos especialistas por
100 000 habitantes).

Médicos especialistas por 100 000 habitantes, por Região NUTS II de 1999

Meta 2010 (a)

Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 490,0


Portugal (2001) (a)

Portugal 247,2
254,7

Norte 212,8
222,2
Centro 245,2
253,0
LVT 311,7
317,7
Alentejo 119,4
124,9
164,3
Algarve 168,9

2005 2004

(a) Não Disponível. (b) Grécia, OECD Health Data (2006).


Fonte: INE, 2007

O número de médicos especialistas por habitante aumentou 3% entre 2004 e 2005,


passando de 247,2%ooo para 254,7%ooo. Esta tendência de aumento verificou-se em todas
as Regiões, com maior destaque para o Alentejo e Norte, por terem sido aquelas que
registaram maior aumento (aumentos relativos de 4,6% e 4,4%, respectivamente). A

10-12-2007 114
Região de Lisboa e Vale do Tejo, apesar de ter registado o menor crescimento entre 2004
e 2005, permanece a Região com maior número de médicos especialistas por habitante.

Médicos especialistas por 100 000 habitantes, por Região NUTS II de 1999 e por género

2004
Portugal (a) 140,6
106,5
Norte 121,8
91,1
Centro 150,2
95,0
LVT 170,1
141,6
Alentejo 72,4
47,0
Algarve 99,2
65,1

2005
Portugal (a) 143,8
111,0
Norte 125,7
96,5
Centro 154,4
98,6
LVT 171,6
146,1
Alentejo 76,8
48,1
Algarve 102,0
66,9

Feminino Masculino

(a) Calculado para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

Verificou-se que em todas as Regiões existem mais médicos especialistas do sexo


masculino do que do feminino. No entanto, o aumento relativo, de 2004 para 2005, foi
maior para profissionais do sexo feminino (+4,2%) do que para os do sexo masculino
(+2,3%).
Nos dois anos analisados, a Região de Lisboa e Vale do Tejo apresenta o maior número de
médicos especialistas (quer homens quer mulheres) por 100 000 habitantes. Na Região do
Alentejo encontraram-se os menores rácios (médicos especialistas por habitante).

10-12-2007 115
12.2. Médicos de medicina familiar por 100 000 habitantes

Médicos de Medicina Familiar por 100 000 habitantes

Meta 2010 (a) 60,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)


210,0

Portugal (2002) (a)


54,0

Portugal (2004) 46,6

Portugal (2005)
47,2

Portugal (2004) 20,2


26,4
Portugal (2005) 20,3
26,9

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Bélgica, OECD Health data (2006).
Fonte: INE, 2007

O número de médicos de Medicina Familiar por habitante, em Portugal Continental,


apresentou um aumento relativo de 1,3%, entre 2004 e 2005, embora continue muito
afastado do melhor valor da UE (Bélgica, com 210 médicos de Medicina Familiar por 100
000 habitantes). O aumento relativo foi superior no sexo feminino (1,9%), em relação ao
masculino (0,5%).

Médicos de Medicina Familiar por 100 000 habitantes, por Região NUTS II de 1999

Meta 2010 (a) 60,0


Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 210,0
Portugal (2002) (a) 54,0

Portugal 46,6
47,2

Norte 44,5
45,0
Centro 60,1
60,9
LVT 44,7
45,2
Alentejo 37,4
39,0
34,3
Algarve 35,7

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Bélgica, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

O número de médicos de Medicina Familiar por habitante, em Portugal Continental, passou


de 46,6 para 47,2%ooo, entre 2004 e 2005. Esta tendência de aumento verificou-se em
todas as Regiões, com especial destaque para o Alentejo e Algarve (aumentos relativos de
4,3% e 4,1%, respectivamente).

10-12-2007 116
No período em análise, os melhores rácios registaram-se na Região Centro (60,1%ooo em
2004 e 60,9%ooo em 2005). Por seu turno, a Região do Algarve registava o menor número
de médicos de Medicina Familiar por habitante em ambos os anos (34,3%ooo em 2004 e
35,7%ooo em 2005).

Médicos de Medicina Familiar por 100 000 habitantes, por Região NUTS II de 1999 e por género

2004
20,2
Portugal (a) 26,4
Norte 18,8
25,7
Centro 30,8
17,1 29,3
LVT 27,6
Alentejo 18,0
19,4
Algarve 17,0
17,3

2005
Portugal (a) 20,3
18,8 26,9
Norte 26,3
Centro 31,1
29,9
LVT 17,0
18,9 28,2
Alentejo 20,1
Algarve 17,8
18,0

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

Quer em 2004 quer em 2005, a Região Centro apresentava o maior número de médicos
de Medicina Familiar (de ambos os sexos) por habitante, ao contrário do verificado no
Algarve.

10-12-2007 117
12.3. Médicos de Saúde Pública por 100 000 habitantes

Médicos de Saúde Pública por 100 000 habitantes

Meta 2010 (a) 5,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2002) (a)


3,9

Portugal (2004) 4,4

Portugal (2005)
4,4

Portugal (2004) 2,1


2,3
Portugal (2005) 2,1
2,3

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

O número de médicos de Saúde Pública por habitante, em Portugal Continental, manteve-


se inalterado entre 2004 e 2005. Nesta especialidade existiam mais médicas do que
médicos.

Médicos de Saúde Pública por 100 000 habitantes, por Região NUTS II de 1999

Meta 2010 (a) 5,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2002) (a) 3,9

Portugal 4,4
4,4

Norte 3,6
3,6
Centro 4,9
5,0
LVT 4,8
4,9
Alentejo 3,3
3,3
7,0
Algarve 7,0

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

Entre 2004 e 2005, não se registaram alterações relevantes do rácio de médicos de Saúde
Pública, em qualquer das Regiões de Portugal Continental. O número de médicos de Saúde
Pública por 100 000 habitantes era menor no Alentejo (3,3%ooo) e maior no Algarve
(7,0%ooo).

10-12-2007 118
Médicos de Saúde Pública por 100 000 habitantes, por Região NUTS II de 1999 e por género

2004
Portugal (a) 2,1
2,3
Norte 1,7
1,9
Centro 2,9
2,0
Lisboa 1,9
3,0
Alentejo 1,7
1,5
Algarve 4,3
2,6

2005
Portugal (a) 2,1
2,3
Norte 1,7
1,9
Centro
Lisboa
Alentejo
Algarve 4,3
2,6

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

De acordo com os dados disponíveis, para o período em análise, não se registaram


alterações nas proporções entre médicos de Saúde Pública do sexo feminino e do
masculino, em qualquer das Regiões.

10-12-2007 119
12.4. Dentistas por 100 000 habitantes

Dentistas por 100 000 habitantes

Meta 2010 (a)


66,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)


120,0

Portugal (2000) (a) 43,0

Portugal (2004)
52,1

Portugal (2005)
55,2

Portugal (2004) 27,5


24,6

Portugal (2005) 28,8


26,4

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Grécia, OECD Health data (2006).
Fonte: INE, 2007

O número de dentistas por 100 000 habitantes, em Portugal Continental, registou um


aumento relativo de 6,0%, entre 2004 e 2005, embora continue muito afastado do melhor
valor da UE (Grécia, com 120 dentistas por 100 000 habitantes).
Esta profissão é maioritariamente exercida por profissionais do sexo masculino.

Dentistas por 100 000 habitantes, por Região NUTS II de 1999

Meta 2010 (a) 66,0


Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 120,0
Portugal (2000) (a) 43,0

Portugal 52,1
55,2

Norte 54,7
58,1
Centro 41,5
44,7
LVT 59,0
62,1
Alentejo 22,8
24,1
51,0
Algarve 53,3

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Grécia, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

O aumento do rácio de dentistas verificou-se em todas as Regiões de Portugal Continental,


com maior destaque para as Regiões do Centro e Norte (aumentos relativos de 7,7% e
6,2%, respectivamente). O Alentejo era a Região onde o número de dentistas por 100 000
habitantes era menor.

10-12-2007 120
Dentistas por 100 000 habitantes, por Região NUTS II de 1999 e por género

2004
Portugal (a) 27,5
24,6
Norte 28,4
26,3
Centro 21,6
19,9
LVT 31,5
27,6
Alentejo 10,8
12,1
Algarve 31,1
19,9

2005
Portugal (a) 28,8
26,4
Norte 29,9
28,3
Centro 23,2
21,5
LVT 32,7
29,4
Alentejo 11,4
12,7
Algarve 31,9
21,4

Feminino Masculino

(a) Calculado para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

Em Portugal Continental, nos anos analisados, o rácio (número de dentistas por habitante)
de profissionais do sexo masculino era superior ao do sexo feminino, situação que também
se verificava em todas as Regiões. De 2004 para 2005 o número de dentistas por
habitante aumentou 7,3% e 4,7%, para profissionais do sexo feminino e masculino
respectivamente.

10-12-2007 121
12.5. Farmacêuticos por 100 000 habitantes

Farmacêuticos por 100 000 habitantes

Meta 2010 (a) 90,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)


120,0

Portugal (2000) (a)


79,0

Portugal (2004) 87,5

Portugal (2005)
91,1

Portugal (2004) 17,9


69,6
Portugal (2005) 18,9
72,2

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Bélgica e Itália, OECD Health data (2006).
Fonte: INE, 2007

O número de farmacêuticos por habitante, em Portugal Continental, apresentou um


aumento relativo de 4,1% entre 2004 e 2005, aproximando-se do melhor valor da UE
(Bélgica e Itália: 120 farmacêuticos por 100 000 habitantes).
Esta profissão apresenta uma elevada feminização já que em 2005 o rácio entre
profissionais do sexo feminino e masculino era de 3,8.

Farmacêuticos por 100 000 habitantes, por Região NUTS II de 1999

Meta 2010 (a) 90,0


Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 120,0
Portugal (2000) (a) 79,0

Portugal 87,5
91,1

Norte 66,2
69,8
Centro 86,7
89,2
LVT 116,6
121,1
Alentejo 64,3
65,6
59,1
Algarve 62,6

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Bélgica e Itália, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

Entre 2004 e 2005, o número de farmacêuticos por 100 000 habitantes aumentou em
todas as Regiões de Portugal Continental, com maior destaque para o Algarve e Norte
(aumentos relativos de 5,9% e 5,4%, respectivamente). Em 2005, a Região de Lisboa e

10-12-2007 122
Vale do Tejo registava o maior rácio (121,1%ooo) e a do Algarve apresentava o menor
(62,6%ooo).

Farmacêuticos por 100 000 habitantes, por Região NUTS II de 1999 e por género

2004
Portugal (a) 17,9
69,6
Norte 13,8
52,3
Centro 17,3
69,4
LVT 23,5
93,1
Alentejo 15,4
49,0
Algarve 10,0
49,1

2005
Portugal (a) 18,9
72,2
Norte 15,1
54,8
Centro 17,8
71,3
LVT 24,8
96,4
Alentejo 16,0
49,6
Algarve 11,5
51,1

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

O número de farmacêuticos por 100 000 habitantes, entre 2004 e 2005, aumentou em
todas as Regiões, tanto para os profissionais do sexo feminino (aumento relativo: 3,7%),
como para os do sexo masculino (aumento relativo: 5,6%).

10-12-2007 123
12.6. Enfermeiros por 100 000 habitantes

Enfermeiros por 100 000 habitantes

Meta 2010 (a) 500,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)


1500,0

Portugal (2000) (a)


347,0

Portugal (2004) 427,2

Portugal (2005)
447,9

Portugal (2004) 80,6


346,6
Portugal (2005) 84,3
363,6

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Irlanda, OECD Health data (2006).
Fonte: INE, 2007

O número de enfermeiros por 100 000 habitantes, em Portugal Continental, apresentou


um aumento relativo de 4,8% entre 2004 e 2005, embora ainda se encontre bastante
afastado do melhor valor da UE (Irlanda com 1500%ooo). Esta profissão apresenta uma
elevada feminização já que 81,2% destes profissionais são do sexo feminino.

Enfermeiros por 100 000 habitantes, por Região NUTS II de 1999

Meta 2010 (a) 500,0


Melhor valor da UE 15 (2004) (b) 1500,0

Portugal (2000) (a) 347,0

Portugal 427,2
447,9

Norte 393,2
413,0
Centro 490,7
507,5
LVT 442,0
468,3
Alentejo 387,5
398,7
379,6
Algarve 388,2

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Irlanda, OECD Health Data (2006).
Fonte: INE, 2007

A tendência de aumento do rácio de enfermeiros foi registada em todas as Regiões de


Portugal Continental, com maior destaque para a Região de Lisboa e Vale do Tejo que
registou um aumento relativo de 6,0%.
Em 2005, o maior número de Enfermeiros por habitante verificava-se na Região Centro
(507,5%ooo) e o menor no Algarve (388,2%ooo).

10-12-2007 124
Enfermeiros por 100 000 habitantes, por Região NUTS II de 1999 e por género

2004
Portugal (a) 80,6
346,6
Norte 68,0
325,2
Centro 110,8
379,9
LVT 79,7
362,3
Alentejo 74,3
313,2
Algarve 78,5
301,1

2005
Portugal (a) 84,3
363,6
Norte 72,4
340,5
Centro 114,2
393,3
LVT 83,5
384,8
Alentejo 76,8
321,9
Algarve 77,2
310,9

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

A predominância de profissionais de Enfermagem do sexo feminino era assinalável em


todas as Regiões. O acréscimo do número de enfermeiros por 100 000 habitantes, de
2004 para 2005, verificou-se em todas as Regiões e para ambos os sexos, sendo o
aumento relativo maior para as enfermeiras (4,9%) do que para os enfermeiros (4,6%).

10-12-2007 125
12.7. Número de consultas com médicos de família por habitante/ano

Número de consultas com médicos de família por habitante/ano

Meta 2010 (a) 3,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2000) (a)


2,7

Portugal (2004) 2,7

Portugal (2005)
2,7

Portugal (2004) 1,1


1,6
Portugal (2005) 1,1
1,6

* Inclui consultas de Medicina Geral e Familiar/Clínica Geral, Planeamento Familiar, Saúde Infantil e
Juvenil/Pediatria e Saúde Materna/Obstetrícia nos Centros de Saúde
(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76. (b)
Não Disponível
Fonte: INE, 2007

Em Portugal Continental, o número de consultas com médicos de família por habitante


manteve-se inalterado, entre 2004 e 2005. Neste período, em média, as mulheres
recorreram mais a consultas com o médico de família do que os homens.

Número de consultas com médicos de família por habitante/ano, por Região

Meta 2010 (a) 3,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2002) (a) 2,7


Portugal 2,7
2,7

Norte 2,7
2,8
Centro 3,2
3,2
LVT 2,5
2,5
Alentejo 2,9
2,9
2,1
Algarve 2,1

2005 2004

* Inclui consultas de Medicina Geral e Familiar/Clínica Geral, Planeamento Familiar, Saúde Infantil e
Juvenil/Pediatria e Saúde Materna/Obstetrícia nos Centros de Saúde
(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76. (b)
Não Disponível
Fonte: INE, 2007

10-12-2007 126
12.8. Número de consultas médicas por habitante/ano: CSP+hospitais

Número de consultas médicas por habitante/ano: CSP+hospitais

Meta 2010 (a) 4,0

Melhor valor da UE 15 (2004) (b)

Portugal (2000) (a)


3,5

Portugal (2004) 3,9

Portugal (2005)
3,9

Portugal (2004) 1,6


2,3
Portugal (2005) 1,7
2,2

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Não Disponível
Fonte: INE, 2007

O número de consultas médicas (CSP e Hospitais) por habitante, em Portugal Continental,


manteve-se inalterado entre 2004 e 2005 (3,9 consultas por habitante e por ano). No
entanto, apesar do número global permanecer igual, na análise por género verificou-se
que o número de consultas médicas (CSP e Hospitais), por habitante, aumentou para os
homens e diminuiu para as mulheres.

Número de consultas médicas por habitante/ano: CSP+hospitais, por Região NUTS II de 1999

Meta 2010 (a) 4,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2002) (a) 3,5

Portugal 3,9
3,9

Norte 3,9
4,0
Centro 4,1
4,2
LVT 3,9
3,9
Alentejo 3,5
3,6
2,8
Algarve 2,9

2005 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

Foi na Região do Algarve que se registou o menor número de consultas médicas por
habitante, tanto em 2004 como em 2005. A Região Centro foi a que apresentou o maior
valor para este indicador, nos dois anos.

10-12-2007 127
Número de consultas médicas por habitante/ano: CSP+hospitais, por Região NUTS II de 1999 e por
género

2004
Portugal (a) 1,6
2,3
Norte 1,7
2,2
Centro 1,7
2,4
LVT 1,6
2,3
Alentejo 1,5
2,1
Algarve 1,2
1,6

2005
Portugal (a) 1,7
2,2
Norte 1,7
2,3
Centro 1,8
2,4
LVT 1,6
2,3
Alentejo 1,5
2,1
Algarve 1,2
1,6

Feminino Masculino

(a) Calculada para Portugal Continental.


Fonte: INE, 2007

Em Portugal Continental, as mulheres recorreram mais a consultas médicas (CSP +


Hospitais) do que os homens, nos anos analisados. Este facto verificou-se em todas as
Regiões.

10-12-2007 128
12.9. Rácio entre urgências hospitalares e consultas externas

Rácio entre urgências hospitalares e consultas externas

Meta 2010 (a)


0,8

Melhor valor da UE 15

Portugal (2002)
0,9

Portugal (2004)
0,7

Portugal (2006)
0,7

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Não Disponível
Fonte: INE, 2007

Entre 2004 e 2006 o rácio entre urgências hospitalares e consultas externas permaneceu
igual (0,7).

Rácio entre urgências hospitalares e consultas externas, por Região de Saúde

Meta 2010 (a) 0,8

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2002) (a) 0,9

Portugal 0,7
0,7

Norte 0,7
0,7
Centro 0,9
0,8
LVT 0,6
0,7
Alentejo 0,7
0,8
0,9
Algarve 1,1

2006 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

Entre 2004 e 2006, o rácio urgências hospitalares/consultas externas não se alterou


significativamente, quer em Portugal Continental quer nas Regiões de Saúde. No período
analisado, verificou-se que nas Regiões do Algarve, Centro e Alentejo se recorreu mais às
urgências hospitalares (relativamente ao total de consultas externas hospitalares na
mesma Região) do que no resto do país.

10-12-2007 129
12.10. Valor percentual de primeiras consultas no total de consultas
externas hospitalares

Valor percentual de primeiras consultas no total de consultas externas hospitalares

Meta 2010 (a) 33,0

Melhor valor da UE 15
(b)

Portugal (2002) (a) 24,7

Portugal (2004) 28,3

Portugal (2006) 25,0

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Não Disponível
Fonte: INE, 2007

Em 2006, em Portugal Continental, verificou-se que, no total de consultas externas


hospitalares, 25% eram primeiras consultas.

Valor percentual de primeiras consultas no total de consultas externas hospitalares, por Região de
Saúde

Meta 2010 (a) 33,0


Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2000) (a) 24,7


Portugal 28,3
25,0

Norte 24,2
23,5
Centro 32,8
27,5
LVT 25,9
24,9
Alentejo
27,8
Algarve 26,7
25,9

2006 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

Em 2004, a percentagem de primeiras consultas no total de consultas externas


hospitalares, de cada Região de Saúde, variou entre 23,5%, na Região Norte, e 27,8%, no
Alentejo.

10-12-2007 130
12.11. Número de doentes saídos por cama hospitalar por ano

Número de doentes saídos por cama hospitalar por ano

Meta 2010 (a)


50,0

Melhor valor da UE 15
(b)

Portugal (2002) (a)


37,5

Portugal (2004)
35,6

Portugal (2006)
36,6

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Não Disponível
Fonte: INE, 2007

O número de doentes saídos por cama hospitalar em 2006 (36,6) aumentou 2,8%,
relativamente ao valor apurado para o ano anterior (35,6).

Número de doentes saídos por cama hospitalar por ano, por Região de Saúde

Meta 2010 (a) 50,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2002) (a) 37,5

Portugal 35,6
36,6

Norte 38,9
38,9
Centro 34,0
35,6
LVT 34,6
35,1
Alentejo 30,2
33,4
39,6
Algarve 39,2

2006 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Não Disponível.
Fonte: INE, 2007

A tendência de incremento do número de doentes saídos por cama hospitalar, de 2004


para 2006, apenas não se verificou na Região de Saúde do Centro, LVT e Alentejo,
registando-se o aumento relativo mais evidente no Alentejo (10,6%).

10-12-2007 131
12.12. Demora média (dias) em internamento hospitalar

Demora média (dias) em internamento hospitalar

Meta 2010 (a)


6,0

Melhor valor da UE 15
(b)

Portugal (2002) (a)


7,4

Portugal (2004)
7,8

Portugal (2006)
7,4

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Não Disponível
Fonte: INE, 2007

Em Portugal Continental, entre 2004 e 2006, a demora média em internamento hospitalar


passou de 7,8 dias para 7,4 dias (variação relativa: -5,1%).

Demora média (dias) em internamento hospitalar, por Região de Saúde

Meta 2010 (a) 6,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2002) (a) 7,4

Portugal 7,8
7,4

Norte 7,0
6,8
Centro 8,0
7,8
LVT 8,3
7,8
Alentejo 8,8
7,8
7,7
Algarve 7,6

2006 2004

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 76.
(b) Não Disponível.
Fonte: DGS, 2007

A análise regional revelou que, em média, os doentes das Regiões de Saúde do Norte e
Algarve estiverem menos tempo internados. Nas restantes Regiões, a demora média (que
era superior a 8 dias, em 2004) diminuiu em 2005. O Alentejo foi a Região onde o
decréscimo relativo foi mais acentuado (-11,4%), passando de 8,8 dias para 7,8 dias.

10-12-2007 132
13. Acessibilidade do medicamento

13.1. Consumo de medicamentos per capita no mercado total (em Euros)

Consumo de medicamentos per capita no mercado total (em Euros)

Meta 2010 (a)

Melhor valor da UE 15
(b)

Portugal (2002)
288,0

Portugal (2003)
284,4

Portugal (2004)
307,3

Portugal (2005)
319,6

Portugal (2006) 318,1

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78. (b) Não Disponível
Fonte: INFARMED, 2007

O consumo de medicamentos per capita aumentou entre 2002 e 2006, passando de 288,0
euros para 318,1 euros. O aumento relativo foi de 10,4%.

Consumo de medicamentos per capita no mercado total (em Euros), por Região de Saúde

Meta 2010 (a)

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2002) 288,0

Portugal 307,3
319,6

Norte 261,7
271,8
Centro 314,3
322,6

LVT 314,9
327,4
Alentejo 341,0
359,7
Algarve 304,3
316,4

2005 2004

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78.


(b) Não Disponível.
Fonte: INFARMED, 2007

De 2004 para 2005 o consumo de medicamentos per capita, no mercado total, aumentou
4%, passando de 307,3 para 319,6 euros. Esta tendência de crescimento registou-se em
todas as Regiões. O crescimento foi maior na Região do Alentejo (5,5%) e menor na
Região Centro (2,6%).

10-12-2007 133
13.2. Valor percentual da despesa total em medicamentos no PIB

Valor percentual da despesa total em medicamentos no PIB

Meta 2010 (a)


2,0

Melhor valor da UE 15
(b)

Portugal (2002)
2,2

Portugal (2003)
2,0

Portugal (2004)
2,1

Portugal (2005)
2,1

Portugal (2006) 2,2

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78.
(b) Não Disponível.
Fonte: INFARMED, 2007

A percentagem da despesa total em medicamentos no PIB não tem variado muito ao longo
dos últimos anos, permanecendo igual em 2002 e 2006 (2,2%) bem como em 2004 e
2005 (2,1%). A percentagem de despesa em medicamentos no PIB foi menor em 2003
(2,0%).

13.3. Valor percentual da despesa em medicamentos na despesa em


saúde

Valor percentual da despesa em medicamentos na despesa em saúde

Meta 2010 (a) 19,0

Melhor valor da UE 15
(b)

Portugal (2002) 23,9

Portugal (2003) 18,4

Portugal (2004) 18,8

Portugal (2005) 18,5

(a) Calculada pela DGS para Portugal, incluindo Regiões Autónomas. Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78.
(b) Não Disponível.
Fonte: INFARMED, 2007

10-12-2007 134
A percentagem da despesa total em medicamentos na despesa em saúde registou um
decréscimo relativo de 23,0%, de 2002 para 2003. Entre esse ano e o ano 2005, as
variações anuais relativas têm rondado 2%.

10-12-2007 135
13.4. Valor percentual de medicamentos genéricos, no mercado total de
medicamentos

Valor percentual de medicamentos genéricos, no mercado total de medicamentos

Meta 2010 (a)


20,0

Melhor valor da UE 15
(b)

Portugal (2002)
1,8

Portugal (2003)
5,6

Portugal (2004)
7,9

Portugal (2005)
12,7

Portugal (2006) 15,2

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78. (b) Não Disponível.
Fonte: INFARMED, 2007

A percentagem de medicamentos genéricos no mercado total de medicamentos aumentou


consideravelmente entre 2002 e 2006 (passou de 1,8% para 15,2% em valor PVP).

Valor percentual de medicamentos genéricos, no mercado total de medicamentos,


por Região de Saúde

Meta 2010 (a) 20,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2002) 1,8

Portugal 7,9
12,7

Norte 8,0
13,2
Centro 7,4
12,2

LVT 8,2
12,6
Alentejo 8,3
13,3
Algarve 7,0
11,3

2005 2004

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78.


(b) Não Disponível.
Fonte: INFARMED, 2007

Entre 2004 e 2005, o aumento relativo da percentagem de genéricos no mercado total de


medicamentos foi superior a 50% em todas as Regiões. Nas Regiões Norte e Centro o

10-12-2007 136
aumento foi de 65%. A Região de Lisboa e Vale do Tejo registou a menor variação relativa
(+53,7%).

10-12-2007 137
13.5. Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e
antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório

Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS


em ambulatório (Dose Diária Definida/1000 habitantes)

Meta 2010 (a)


69,9

Melhor valor da UE 15
(b) 40,1

Portugal (2002)
87,4

Portugal (2003)
85,1

Portugal (2004)
90,0

Portugal (2005)
91,3

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78. (b) Alemanha, Health Data (2006)
Fonte: INFARMED, 2007

Após um ligeiro decréscimo entre 2002 e 2003 (variação relativa: -2,6%), o consumo de
medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos, no mercado do SNS
em ambulatório, tem vindo a aumentar. Nos dois últimos anos, o crescimento relativo do
consumo foi de 1,4%.

Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS


em ambulatório, por Região de Saúde (Dose Diária Definida/1000 habitantes)

Meta 2010 (a) 69,9


Melhor valor da UE 15 (b) 40,1
Portugal (2002) 87,4

Portugal 90,0
91,3

Norte 97,1
97,3
Centro 95,4
94,6
LVT 89,1
85,9
Alentejo 104,3
101,1
Algarve 64,3
60,5

2005 2004

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78.


(b) Alemanha, OECD Health Data (2006)
Fonte: INFARMED, 2007

Entre 2004 e 2005, o consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e


antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório diminuiu ligeiramente em todas as
Regiões, à excepção da Região Norte.

10-12-2007 138
Consumo de medicamentos ansiolíticos no mercado do SNS em ambulatório, por Região
de Saúde (Dose Diária Definida/1000 habitantes)

Melhor valor da UE 15 (b) 16,4

Portugal (2002) 67,8

Portugal (2005) 77,8

2005

Norte 83,9

Centro 76,6

LVT 71,0

Alentejo 78,4

Algarve 49,9

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78.


(b) Suécia, OECD Health Data (2006)
Fonte: INFARMED, 2007

Entre 2002 e 2005, o consumo de ansiolíticos no mercado SNS apresentou um


crescimento relativo de 14,7%. Em 2005, o consumo destes medicamentos nas Regiões
Norte e Alentejo era superior à média do Continente. O Algarve destacava-se por ser a
Região com menor consumo de ansiolíticos.

Consumo de medicamentos hipnóticos e sedativos no mercado do SNS em ambulatório, por Região


de Saúde (Dose Diária Definida/1000 habitantes)

Melhor valor da UE 15 (b) 0,1

Portugal (2002) 15,5

Portugal (2005) 13,5

2005

Norte 13,4

Centro 10,4

LVT 14,9

Alentejo 22,7

Algarve 10,5

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78.


(b) Bélgica, OECD Health Data (2006)
Fonte: INFARMED, 2007

Entre 2002 e 2005, o consumo de hipnóticos e sedativos no mercado SNS diminuiu


14,8%. Em 2005, o consumo na Região do Alentejo era quase o dobro da média do
consumo em Portugal Continental. As Regiões Centro e Algarve apresentavam os
consumos mais baixos.

10-12-2007 139
13.6. Valor percentual de consumo de cefalosporinas no consumo total de
antibióticos, em ambulatório

Valor percentual de consumo de cefalosporinas no consumo total de antibióticos, em ambulatório

Meta 2010 (a)


10,0

Melhor valor da UE 15
(b)

Portugal (2002)
12,6

Portugal (2003)
15,0

Portugal (2004)
14,5

Portugal (2005)
14,0

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78. (b) Não Disponível
Fonte: INFARMED, 2007

O consumo de cefalosporinas, relativamente ao consumo total de antibióticos, aumentou


entre 2002 e 2003, mas desse ano em diante a tendência tem sido de diminuição. Entre
2002 e 2005, ainda assim, a variação relativa do consumo de cefalosporinas foi positiva
(+11,1%).

Valor percentual do consumo de cefalosporinas no consumo total de antibióticos, em ambulatório,


por Região de Saúde

Meta 10,0

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2002) 12,6

Portugal (2005) 14,0

2005

Norte 12,7

Centro 16,4

LVT 12,9
Alentejo 15,0
Algarve 17,1

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78.


(b) Não Disponível
Fonte: INFARMED, 2007

Em 2005, o consumo de cefalosporinas, relativamente ao consumo total de antibióticos,


era mais elevado nas Regiões Centro e Algarve, sendo menor na Região Norte.

10-12-2007 140
13.7. Valor percentual de quinolonas/consumo total de antibióticos em
ambulatório

Valor percentual de quinolonas/consumo total de antibióticos em ambulatório

Meta 2010 (a)


10,6

Melhor valor da UE 15
(b)

Portugal (2002)
14,9

Portugal (2003)
12,3

Portugal (2004)
13,6

Portugal (2005)
12,7

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78. (b) Não Disponível.
Fonte: INFARMED, 2007

A percentagem de quinolonas no consumo total de antibióticos em ambulatório apresentou


um decréscimo relativo de 14,8%, entre 2002 e 2005, embora a tendência não tenha sido
sempre essa ao longo do período analisado.

Valor percentual do consumo de quinolonas/consumo total de antibióticos em ambulatório, por


Região de Saúde

Meta 10,6

Melhor valor da UE 15 (b)

Portugal (2002) 14,9

Portugal (2005) 12,7

2005

Norte 13,3

Centro 12,2

LVT 12,1
Alentejo 14,1
Algarve 13,8

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78.


(b) Não Disponível
Fonte: INFARMED, 2007

As Regiões do Alentejo e Algarve apresentaram valores ligeiramente acima da média para


Portugal Continental, relativamente à percentagem de quinolonas no consumo total de
antibióticos em ambulatório.

10-12-2007 141
13.8. Valor percentual de medicamentos órfãos utilizados

Valor percentual de medicamentos órfãos utilizados

Meta 2010 (a) 100,0

Portugal (2005) 44,8

Portugal (2006) 41,4

(a) Fonte: PNS 2004-2010, Vol. 1, pág. 78. (b) Não Disponível.
Fonte: INFARMED, 2007

A informação sobre o número de substâncias activas de medicamentos órfãos utilizadas,


relativamente ao número total destas substâncias, em Portugal Continental, é escassa e
muito recente.
Os dados disponíveis para 2005 e 2006, revelaram um decréscimo da percentagem de
medicamentos órfãos utilizados (variação relativa: -7,6%).

10-12-2007 142

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