NUSP: 8568248 O texto de Saussure foca no signo lingustico como um todo, explorando a natureza da combinao do material fnico e das ideias, que, segundo ele, cria uma forma, no uma substncia. Neste texto, Saussure cria a clebre metfora da lngua como folha de papel: o som seria o verso desta folha, e o pensamento, o anverso, de forma que os dois seriam inseparveis. Um dos pontos mais importantes do texto sobre o que determina o valor lingustico. Segundo Saussure, o valor de um signo definido pela comparao entre este, e outros termos do sistema que o rodeiam. A maior diferena entre a abordagem de Saussure e a de Searle est no objeto central de cada texto. Enquanto Saussure explora o signo de uma maneira geral, Searle enfatiza os nomes prprios, tpico j abordado por uma srie de filsofos, como Russel e Frege. Pelo que pude entender, Searle acredita que nomes prprios podem ser tidos como descries definidas que no se referem a um nico objeto, mas s descries associadas quele nome. Para responder a velha questo sobre a presena ou no de sentido em nomes prprios, Searle afirma que nomes prprios no tm um sentido na forma estrita da palavra, mas esto, de uma maneira vaga, conectados logicamente quilo a que se referem. Estabelecendo-se paralelos entre as canes e os textos propostos, pode-se dizer que o texto de Saussure seria melhor representado pela msica Mar, em que o mar constantemente descrito como um emaranhado e comparado linguagem. J a cano Elas por Elas, em que nomes prprios remetem s experincias tidas com diferentes mulheres, seriam melhor representada pelo texto de Searle.