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II. DO DIREITO
Preliminarmente, h que se destacar a ilegitimidade do
Ministrio Pblico para a propositura da presente ao, tendo
em vista a inexistncia do delito de extorso, sendo que para
enquadramento, seria imprescindvel que a vantagem fosse
tendo caracterizado a conduta, com relao ao delito do artigo
158, atpica.
Como se v pelo artigo 345 do Cdigo Penal, o requerente agiu
com exerccio arbitrrio das prprias razoes, somente se
procedendo mediante ao penal privada.
Trata-se, portanto, de ao penal privada, a parte ofendida
seria legitimado ajuizar queixa-crime em condio decadencial
de seis meses, contados a partir do dia 24 de maio de 2010 e,
como no foi oferecida a queixa-crime at o dia 23 de
novembro de 2010, incidiu sobre o feito o fenmeno da
decadncia, restando extinta a punibilidade de Caio.
II. DO PEDIDO
1. Diante do exposto, requer seja anulada ab initio a presente
ao penal, com fulcro no artigo 397, III- atipicidade do delito
de extorso, do Cdigo de Processo Penal.
2. No entendendo desta forma, requer seja o acusado
absolvido sumariamente com espeque no artigo 397,
inciso I do Cdigo de Processo Penal .
3. Entretanto, caso ainda no seja este o entendimento de
Vossa Excelncia, requer a produo de todos os meios de
prova em direito admitidos, para que se verifique a validade
dos fatos e sejam ouvidas as testemunhas a seguir arroladas no
decorrer da instruo:
Testemunha 1 Joaquim, qualificada fl. __
Testemunha 2 Manoel, qualificada fl. __.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, Data
Advogado
OAB/MG