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Trabalho com serra tico-tico Para serrar diferentes materiai necessérias laminas com dentados sos. 1. Dentado grosso: para madeira (branda e dura), placas de aglomerado ¢ laminado. 2. Dentado semigrosso: para madeira (dura e branda), agiomerados e compensado. 3. Dentado fino: para madeira brands & madoira dura, placas de compensado 0 de fibras. 4. Dentado fino: para aglome- rado folheado com material sintético & metearilato. 5. Dentado fina: para me- tals até 8 mm de espessura. » Pode dizer-se que a serra tico-tico é imprescindivel para um amador. Aquele que, por motivos de espacgo ou de dinheiro, s6\disponha de um aparelho, deveria escolher esta serra de recortar, visto ser relativamente barata. Com ela pode-se trabalhar quase com tanta precisdo como com a serra circular. Pode-se inserir em todas as partes e tema vantagem de recortar em redondo. A escolha da folha adequada é de- cisiva. A direita mostra-se a serra- m_agiome- A esquerda com uma folha apropriada (veja-se 0 n.” 4 da foto aci- ma). Coloque 0 lado «bom» sempre vi rado para baixo. Pode-se serrar em linha rete com a serra tico-tico valendo-se de um pequeno truque: fixe-se com grampos uma ripa direita com a sepa- rage requerida e, apoiando a serra nessa ripa, deslize ao longo dela. Re- corde que devemos separar sufici temente a sorra da mosa ou da superfi cie em que trabalhamos. Para fazer recortes numa placa Gove-se fazor primeira vm furo no PP qual se insoro a lamina da maquina Se antes for feito um buraco de introdu- 40 e depois se for serrando por ambos 08 lados, conseguem-se angulos oxatos. rem de ser realizados em diferentes eas com um mosmo perfil reque: rem muita atengdo na serragem no momento de se efetuar essa operacao. Para isso, deve-se ter a precaucao de sorrar comm uma exatidao muito grande, seguindo a linha marcada e sempre na mesma direcdo. 7) Os trabalhos de preciso que tive © metacrilato acrilico também se pode trabalhar com a serra de re cortar, Para ovitar que 0 material plastico se solte devido a fusdo causada pelo calor gerado pela acao mecnica, devera ser colada uma fita adesiva so- bre a linha de corte. A fita absorvera 0 calor, edesta manoira o corte ficaré per feito corte mais limpo se também util: zarmos réguas. Observe que a in- clinaga0 reduza profundidade de corto: num angulo de 45° ser somente de 24-26 mm, Experimente a inclinagdo 4 Os angulos de 45° ficam com um correta com um pedaco de prova Nas placas mais finas (por oxem 6 plo, de compensado até 6 mm) pode-se fazer recortes sem furo prévio. Inclina-se a serra para a frente @ vai-se introduzinde com cuidedo, Isso requer um pouco de pratica para se conseguir um corte perfeito. WW Trabathar metais com a serra de re- GQ corar: contorme s dureza, pode-se chegar 2 serrar espessuras ate 8 mm, inclusive. Para isso, tem de lubrificar-se a superficie a cortar com dleo especial ou esséncia de terebenti 1a, com 0 objetive de nao aquecer do masiado @ lamina, chegando ao ponto de fuso (adquire um tom azulado! Lamina ou fotha Aplainar 41 Come a plaina trabatha: este instru- mento regula-se conforme a grossura de apara que se deseje tirar & madeira. O fio da lamina deve estar inclinado num Angulo de 45°, 3 Regular a plaina com golpes ligeiros dados com 0 martelo sobre a extre- midade superior da ‘© na oxtromi mi dade lateral da plaina. Nao nos devemos esquecer de ajustar a cunha de novo. siona perpendicularmente sobre a parte dianteire da plaina, evitando-se assim que as fibras abram. Deve-se ter um perfeito co- nhecimento do manejo da plaina, pois esta ferramenta sera freqiientemente usada pelo amador para alisar su- perficies, corrigir jungées angulares ou ajustar méveis e gavetas. Com este objeti- vo, sera preciso praticar muito amidde, de preferén- cia com tabuas de sobra, pois uma grande habilidade com esta ferramenta s6 se consegue a base de muita pratica e também seguindo os conselhos que aqui se expoem. 2. ais grampos cordo suficiontos para ‘que possamos segurar firmemente & peca a aplainar. Também hé a possibili- dade de colocar a peca do suporte. 4 Aplainam:s0 enivelam-se 0s jungdes feltas por malhetes de uma gaveta utilizando uma plaina de lamina dupla. Ao chegar ao canto, dé-se a plaina uma infle- xo para que a madeira nao se estilhace. 6 £éclde construr este suporte, Com ganchos fixes @ ume mese sélida para que 0 amador de bricolage 0 utilize como banco de aplainar. Disponha a mesa encos- tada a paredo segundo o aplainamento. Nos toros angulares de madeira dura colados. furamse as reentrAncies pare os grampos, pere que estes néo venham a strapalher 0 trabalho. Quando a janela nao fecha bem, ‘aplainar-se n guilherme. de uma lamina de igual largura & ua boca (caixa da plains), pode-se Amadeire estilhaga-se a0 aplainar no sentido perpendicular as fibras. Co: > por utna das extrem do no centro e.certi nuando 0 trabalho pola outra oxtremida de. guilherme com uma pega de ma- deira como guia pode substitul e 2, de prego muito i¢d0 de linguet utros trabalhos. 10 Asinar com garlopa tamanno da adaptar-se aos d deve ser, em todasas 0 dos veios 11 s, aplainada mul © aplainado com guia nestas tabuas a 13 pas. Po: xado mente apo Q Se desejaaplainar superticios como a da fot ©, sobretu quena din com lamina de pe isto €, a lamina @ utilizar 4,2 .Ouatido se atia a lamina, depois de faz-se com ranulag que retificer qi e do cepo e o fim da lamina sao, contraperfilados Desbastar Para as mAquinas universais podem -se conseguir, alm das brocas nor mais, desbastadores de diferentes formas e tamanhos. Se estas se man- tiverom cuidadosamente afiadas, cor- tam tao bem como as das maquinas profissionais, Estas fresas podem ser utilizadas nas seguintes operacoes: para desbastar enviezados (1 e 6), molduras (2), re baixes (3), ranhuras (4 e 8), curvas (5), perfis (7 € 9), furos © conteccao de espigoes e mechas (101, caixas (11) ¢ encaixes (12) Perfil desbastado para um quadro. Apés a ranhura |com o desbastador para fendas, 4), desbastar 0 canto e fazer uma moldura para que os qua dros parecam 6ticamente mais leves. Polir a molduracom um cravo coberto com lixa. Fresado de um rebaixe na lateral de uma gaveta. Sera preciso obter um corte limpo guiando a ferramenta len- tamente. Deste modo evita-se que 0 material lasque. Verificar as medidas do rebaixe com uma pega de amostra da mesma grossura Caixa para um espigéo fazer a todo 0 comprimento do alojamento uma sé rie de perfuracdes contiguascomuma broca. A moldagem faz-se depois da perfuragao mediante um conveniente movimento de vaivem da pega que se trabalha, Desbastar um enviezado ou uma meia-esquadria nao ¢ dificil. Deve-se prestar atencao para que as superfi cies desbestadas fiquem bem lisas para se obter uma boa superficie de colagem. Desbastar lentamente para eliminar irregularidades. Desbastamento de um perfil redondo. Neste caso fizeram-se duas curvas sobrepostas variando_conveniente- mente adistancia ea altura da peca no buraco. Para garantir um bom perfil deve-se ajustar perfeitamente o rolo -guia Ao contrario do que acontece com outras técnicas de trabalho, no torneamento nao é a ferramenta que gira, mas a peca de madeira Nem todas as madeiras sao pré- prias para tornear, pois para o tor neamento longitudinal sao usadas de preferéncia as de fibras curtas, Uma das madeiras mais utilizadas €a de faia. Em geral, so tem de se evitar que nao tenha nos nem fen das. ‘A pega colocada no torno deve apresentar uma secao_perfeita- mente quadrada, ou, melhor ainda, de arestas desbastadas Para que @ madeira gire axial- Mente, devemos determinar os pontos centrais dos dois extremos. Um desses pontos é cravado no cabegote fixo © o outro no cabegote movel. Devemos procurar ter o su porte da ferramenta o mais pro- ximo possivel, e ligeiramonte mais. alto que 0 centro da pega. Se a maquina tem varias veloci- dades, escolhemos sempre, para tornear, a mais alta, Para verificar i i” Dotorminamos com exatidao 0 ponto central da peca por meio do tragado des diagonais nos dois extremos A extremidade da peca aplicada ao co becote fixo 6 ai ajustado por insercdo direta Tornear a madeira Quase todas as maquinas universais para amadores tém um acessorio para tornear madeira. Apresenta-se aqui, como exemplo, o torneamento de um candeeiro Fixagao da pega. O extremo opasto da madeira é também centrado e fixo ao cabegote movel ‘A madeira é desbastada até ficar arro- dondada, com a goiva, que tambem & utilizada para escavar Concavidades. se a poca esta corretamente fixada devemos por 2 maquina a funcio- nar por momentos. Para obter a forma arredondada utiliza-se como primeira ferramenta uma goiva convenientemente afiada Ao tornear, a mao esquerda se gura sempre fortemente 2 ferra menta, enquanto a mao direita a emputra para a peca. Para se obter Perticies planas, use-se o formao biselado. © torneamento de varias pecas iguais, de modo a conferir-Ihes a mesma forma, é feito mediante a elaboracao de um molde (escanti: hao). Recorta-se, em cartéo forte, um negativo com a forma deseja: da, comparando-o regularmente com a pega torneada. Este molde pode ser considerado pronto quando coincide perfeitamente com a pega Posteriormente @ polido com Ii- xa. O tratamento superficial deve ser feito coma pega ainda colocada no torno, As pecas unicas podem ser torneadas idivrementes. Para fazermos varias pe- ‘gas iguais 6 necessario um escantilhao, As superficies planas e os sulcos pro- fundos saa feitos com 0 formao (de va rias larguras) Para 0s sulcos muito agudos utilizamos fo entalhador (de corte contrario ao do formao liso). Asuperticie 6 polida com um pedaco de Jixa enrolada. Procedemos da mesma maneira para os cantos mortos. Finalmente aplicamos 0 tratamento Superficial. Ao secar, polimos a made’ fa,com a pecametidano tornoeagirar. ‘Oreceptaculo para avela é aberto por perfuragao. Depois disto o candeeiro ‘esté pronto. Apresentamos desta vez as normas a seguir para tornea-la pela parte interior. O material mais conveniente para este trabalho é constituido por pegas de madeira lateral do tronco. Estas pegas na devem pesar mais de dois Tornear quilos. Como veremos, podemos obter recipientes i ( ) de madeira muito madeira Il Z decorativos. bastamos com a goivae pois @s superticies com 0 torneamento interior 6 utilizado de preferéncia para realizar objetos decorati- As formas vazadas exigem medicoes os, tais como tigelas, copos, boides, pratos, pés de candeeiros, etc. Devemos _precisas. A profundidade deve ser ve- certificar-nos se a madeira esta seca @ nao apresenta fendes. rificada regularmente. Fixagio do objeto. Fazemos previa- Os acessérios dasferramentas devem _Extraimos a parte central com a goiva mente um furo no centro exato da estar juntoda pega. Em primeirolugar —_@ depois fa pecaefixamos aumpratoderotag’0. —_torneamos e forma ext formao, quisermos fazer orificio no Torneamos apenas no sentido da ro- Depois de completar a aperacéo, li- fundo da pega, podemos colé-la for- tagao @ de cima para baixo. A ferra- _xamos os contornos e as superficies temente ao prato de torno, menta cortante fica bem segura da peca em rotagéo, Serrar com serra tico-tico E inconcebivel que a serra tico-tico nao figure em qualquer oficina de carpintaria e tenha suas versdes para trabalhos de bricolage. Para fazer certos trabalhos, como recortes irregulares, diviséo de pegas grandes, ranhuras e inclusive mechas e espigdes, esta maquina de serrar pode ser algo certamente imprescindivel. ra que o madeira que estai normal & banda ‘como rar. Tanto esta chapa, Vémina devem ser limpas com um bém temos de precaver-nos. contra. uma eventual ruptura da lamina ou do seu des- wo, Se, encontrando'se a maquina em fun- clonamento, percebemos que @ ldmina dé uns goipes durante 0 seu percurso, temos parar imediatamente a maquina, corrigit ‘a posigSo da lamina © proceder & sua troca Se fazemos avancar com seguranca a madeira qu lamos serrando, 0 trabalho ticara impecavel com relagao ao corte. Retemos a pega com ambas as mos ea Seguramos de modo que os dedos nunca se apr: Para recortes estreitos nos quais a pe- Ga 86 se consegue manter com uma mo, podemos apoiar o trabalho da mesma segurando convenientemente a pega com uma ripa na outra mao que se encontra livre. Qs cortes om Angulo sao igual efectuados inclinando a bancada da maquina. A principal dificuldade nes- tes trabalhos consiste em manter a pe- ga de madeira na posi¢ao adequada durante a sua serragao. em da lamina, Cortes enviesados © entalhes conti- ues nao sao problema para a serra ticottico, visto que os cortes so feitos com toda a exatidao e seguranca. Este dispositivo desliza sobre uma ranhura existente na bancada do aparetho. Taco de madeira um pouco dura corta do a 45° quo serve de guia se a serra ticotico carece do acessério adeque: do para fazer este tipo de cortes. O te- co de madeira @ retido na chapa da serra tico-tico com um gastalho. Para recortar em linhas irregulares uma pega de madeira devemos utilizar uma lamina que no maximo tenha uma largura de 10mm. A espessura da ta deira n&o devera ser grande para evitar que a lamina esquente. Forquilhas, mechas e espigées so fei fos com a’ serra ticotico. Primeito os cortes longitudinais dos extremos dos entalhes @ logo serramos o que iremos eliminar. Seu ajustamento é feito com a serra & maneira de fresa =e Se queremos fazer curvas de pouco faio etetuamos varios entalhes conse- @utivos que nao ultrapassem o contor. ‘no ou perfil que devemos fazer. pois, De. recortamos sucessivamente os sdentes», cortes de tabuas ou pranchas a fio € conveniente utilizarmos um aces: Sério que garanta o corte perpendicu- lar e facilite o avango da pega, sem pe- rigo. As ripas e tabuas aplainadas es. tao em perfeita esquadria ‘As superficies de trabalho a propria I mina devem ser limpas para eliminar os Fesios de resina. Se incorporarmos uma rova lamina na maquina, cuidado para que a lamina fique esticada e bem colo- cada A quia lateral da lamina da serra esté garantida por dois mancais (ou gon: 208) de resvalamento. Também um ou: tro mancal mantém a parte de tras da lamina na posi¢ao, mancla que devere- mos graduar de vez em quando. Recorrendo a uma madeira auxiliar po- demos fazer encaixes de dentes e rabo-de-andorinha com a serra tico- tico. A pega auxiliar inclinada serve de molde e apoio para a madeira que estamos trabalhando - Afiagao de uma 0. Por uma ou duas vezes podemos nds cortigir os dentes de uma serra com uma lima triangular. Para outras atiagoes recorremos ao técnico, que consequiré um gume mais correto. Uma lémina fendida ou dilacerada nao deve ser colocada de lado, ainda que tenna sido atingida em varios pontos. Os especialistas neste trabalho repara ro muito bem a lamina com solda ele. tronica, Fazer encaixes com a serra circular decebeve lon ‘oe ten sieuaser aan Wee eae talicos que apertam a lamina. Para darmos a lamina da serra a imclinagdo necessaria 6 preciso, em primeiro lugar, afrouxar um pouco o parafusi E um sistema de entalhe muito mais simples que a cauda-de-andorinha. Bastante eficaz, é evidente a grande utilizagao industrial que dele fazemos. Sem exigir maquinas especiais, 0 amador pode executa-lo comodamente se dispde de uma serra circular e melhor ainda se for com lamina oscilante. s discos que apertam a lémina so helicoidais e, depen- dendo da sua posigSo em relagao aos demais, a lamina da'serra ficara mais ou menos inclinada. Nos discos vao uns nameros de referencia Depois de termos dado a lamina a inclinac&o que pela sua fe gavetas oscilagdo corresponda ao desbaste que nos interessa, Apertamos a lamina firmemente com os discos, mantendo-a imovel. Observemos que Ihe {oj incorporada a base para serrar. A unido com entalhes si ‘de qualquer tipo. Uma dispé-ta de me- neira oscilant lamina da serra aisposta inciin- 4 Colocamos a tébua diante da lam Feito o primeiro entalhe, encosta- damente polos discos de reten na da serra apolada contra o mos sua parede direita contra 0 80. Devemos mudarapecacomdentes acessério especial como qual podemos dispositivo e fazemos um novo entalhe or outra de maior largura. determinar a largura do entalhe. igual e com idéntica separagéo. a a J : e 4 Lavrada a pega, servird de reterén- A partir da segunda pega, o proces- Vemos como com este proceso la para trabalhar 0 outro lado que so indicado na foto'3 desta conseguimos uma unio perfeita, deve encaixar com ola. Encostamos @ mesma pagina usa cada entalne para para que seus entalhes se correspon. pega lavrada a que Ihe iremos unir. distanciar e serrar o seguinte. Gam om espessura e em profundidade. 7 A leraura do entaino 6 dada pela oscilagdo helicoidal da lamina da serra. A citada largura nunca sera maior do que a da madeira. 8 Posemos fazer simuitaneamente py varias serragdes em duas ou mais tébuas. Para um trabalho correto dispo- ‘mos escalonadamente, como na foto. Com um dispositive de realizamos circulos entre: diametro. Deste modo fazemos estrias, sulcos limpos, pratos e discos com grande exatidao. As rosetas @ estrelas sdo tracagas com 0 dispositive descrito acima. E funda- mental manter firmemente o espigao de centramento, caso contrario o trabaino no fica bem definido. v \ento dos cantos das placas sabre paingis torna-se bastante simples se utilizarmos uma fresa super- ficial, porque os cantos encaixam em um canal de 8 mm de profundidade. deverBo ser de ago de exce- de ma qualidade estragam-se ao fim de ouco tempo @ tém de ser constante- mente substituidas. Fresar superficies Em qualquer oficina de Mmarcenaria ou de carpintaria é indispensavel encontrar sempre uma fresa de superficie. Mas para os amadores, estas maquinas sdo também de grande utilidade, devido as grandes possibilidades que oferecem. A seguir Mostramos alguns dos principais trabalhos que podem realizar com uma tupia ou uma fresa. motor proprio © acossérios que podem ser Utilizados como fresae superficiais acopla: das a uma furador (maquina univer Sa). As segundas trabalnam, no maximo, a 3800 fm, © que costuma corresponder 30 desenvolvimento por uma potente furadora elétrica. Ao contrario, as tuplas costumam trabalnar entre 10.000 @ as 27 000 1. Existe neste campo um principio geral pa £2 qualquor trabalho do mecenizagéo: quan- f for 0 ndmero de rotagées atingidas serdo os impeza de Deverios obedecer escrupulosamente cinco Pontos que apresentamos na pagina seguinte: trabalhamos com saguranga e 0D- temos resultados satistatorios. 0s perfis plasticos com nervura encaixam- ‘se numa ranhura. Nos painéis pouco es- esses 880 feitos com suportes verticals com 0 prato de fresar, mas nos de maior espessura trabalha-se com a m&o livre, 4. Devido ao elevado nimero de rote. gbes das tuplas corremos um grande ris: Go se nfo prestarmos a devida atencao ao trabalho. E preciso parar 0 motor logo que tenhamos concluido o trabalho e sof dar o dispositive de fixagao do arranque. Ao mesmo tempo devemos ter 0 cuidado Ge verificar se a cabeca da tupia volta a0 ‘seu ponto de repouso e se a ferramenta se encontra protegide. 2. Os cabegals de fresar também devem Ser muito bem cuidados: devem estar completamente protegidos e articulados, e maneira a que se abram ao atuar com 2 ferramonta 0 a protejam quando deixa de ser utllizada. Nunca devemos trabalhar ‘com fresas cegas. 3. Para furar em profundidade devemos realizar o trabalho por fases e com diva sas passagens. No maximo devemos al car com uma profundidade ce 5 mm. As: sim fazemos um trabalho mais perfeito © protegemos de sobrecargas a mAquina e © material. 4. A ditegdo do trabalho @ fundamental numa fresa. Esta deve atacar de modo ‘que arranque o material com 0 tio (ver de- senho) e nunca a contra fio (desenho abalxo). Neste ultimo caso podemos pro- duzir fortes retrocessos que podem fazer saltar a ferramenta das mBos € que pro- duzem danos nao apenas na ferramenia ‘como também, j4 que perdemos o contro- le da maquina, graves danos pessoais. 5. Antes de comegatmos a trabalhar de finitivamente uma pega @ conveniente pra- ticarmos um pouco num pedago de ma: deira para determinarmos a profundidade do ataque da ferramenta @ a posigao mais correta de todos os dispositivos da mé quina. Isto pode evitar uma desagradavel Surpresa durante o trabalno propriamente dito, além de termos que comegar tudo de nove. ‘As ranhuras mais profundas para alojar a placa de fundo do armario sdo faciimente fresadas. Se uma passagem nao for sufi: lente pademos dar outra deslocando o e+ xo para dantro, ou para fora. No centro de uma peca nao ulllizamos as {quias laterals. Podemos fixar uma ripa (ou Um pedaco de placa) e a maquina desliza lateraimente apoiada nessa ripa. Devemos veriticar as medidas exatas. a $8 rebaixes para as unides de furo @ esp {980 so feitos com uma fresa superficial. Beterminar com exatidao a profundiaa de ataque da fresa, bem como os seus Ii- mitas longitudinais. Diregio de ataque da maquina: o mat deve ser sempre orientado contra a dit (go de rotacao da maquina (desenho da arte de cima). Devemos evitar que o apa Feino encrave e salte das maos. Poupamos muito tempo se usarmos as pogas adequadas. As dobradicas e pa fafusos encaixam-se perfeitamente. Os cantos redondos sao retificados com a ajuda de um formao. As ranhuras so indispensaveis para o painel de fundo, prateleiras, etc. A tresa da esquerda é montada na furadora elé- trica. A da direita tem fresas superti: ciais com motor integrs Fresas para cantos arredondados em arestas vives. A armela situada na pon- ta da {resa facilita 0 deslizamento a0 fongo do canto, sem que se produza 0 menor desvio. Os moldes s4o um pouico maiores para ar mais estabilidade aos parafusos de fixagao de platina. Esta deve ser bas» tante mais grossa do que aquela que serve de guia. As ranhuras retas ou curvas constituem um dos trabainos de fresagem mais ha- bitual. Isto pode ser feito com esta fresa de faca plana e com segao de corte cur- vo, com uma sé face de corte. ‘Os malnetes om cauda de andorinha so feitos com este tipo de tresa, traba- Iho que Seria muito dificil de realizar mao. Podemos encontrar pegas. dos mais variados diametros e &ngulos. Um recorte em uma placa de madeira se realiza melhor com uma fresa que com uma serra de vaivém. Costumamos re- ‘comendar fazer este tradaino em duas passagens em vezdeuma so. Ranhura em forma de V até 14 mm de largura e com angulos de 90° podem ser feltas com esta ftesa, firmemente mon- tada, pois caso contrario nao obtere- mos cortes limpos. Os rebaixes de encaixe para painéis de fundo de grandes dimensdes sao feitos com a fresa. A fresa da direita ¢ monta: da na maquina universal enquanto que ada esquerda ¢ utilizada numa tupia. Fresar a mao Podemos fresar 4 mao.sem necessidade de recorrer a aparelhos © dispositivos complementares. Necessitamos apenas de um acessorio que pode ser adquirido em qualquer loja; basta incorpora-lo 4 maquina universal e utilizar diferentes tipos de freses para lavrar a madeira, depois de termos praticado antes. Com este acessério podemos resolver todos os problemas de trabalhos com fresa que se apresentem aos amadores. Este método de fresar @ ideal para quase todos 0 tipos de madeira, ta to duras como brandas. A ma‘ testa @ trabalnada comodamente no sentido dos veios e inclusive podemos fazer contornos com curvas. A fresa @ retida num eixo de 12 mm que gira livremente numa base. O final do eixo € provide de uma rosea, onde se podem enroscar as diferentes fre sas. Uma protegdo de acrilico retida na base, esta encarregada de oferecer proteco aos olhos para que no se- jam atingidos pelas lascas ou particu- las ‘produzidas durante o trabalho. A medida dos rebaixes da profundida: de do ataque sao regulados por meio de uma armela colocada na posi¢ao desejada a qual é fixada ao diante um parafuso. © que & necessario para fresar & milo: tresa, acessorios de retensao, duas arme- las da regulagdo da posic4o, uma maquina universal e duas chaves {ixas, Séo colocadas ordenadamente. Basia fresa que seré utilizada, O ira pode ser feito por nos. Os formatos das fresas sugerem as possibilidades de lavrados. Facil de colocar na posicao ideal. A profundidade de ataque em largura & Qraduada com uma armela regulavel, a qual se desioca e se enrosca ao fundo da cabega Alien do paratuso. Montagem do cabedal fresar 0 eixo onde gira a fresa fica retido por um dos extremos, deixando que 0 ou- tro gire livremente, provido de um gtampo fixado com uma chave fixa. Manejo do acessério de tresar. Pega: mos no punho com a mao dieita, en- quanto a esquerda sustenta a maquina universal, A fresa penetra até ao eixo descansar no canto. Curvas, Anguios agudos, alojamentos para puxador Determinar a protundidade de perfura- Igo. Para isso recorremos a uma ta bua auxiliar apertada contra o que es tamos trabalhando, para que o eixo do acessério possa ‘descansar no seu canto. Esta tabua deve sobressair nos extremos para facilitar a aplicagdo 0 retirada da fresa. Sempre manter a vi- selra na diregao do corpo 4 Rebaixe limpo. As placas revestidas com férmica podem ser fresadas com este acessorio manual, de modo que o fevestimento nao estrague. Quando fresamos madeiras resinosas @ conve- niente limparmos as fresas de vez em quando, com uma escova metalica. representam qualquer problema na fresagem de seus cantos. Empregar 0 anel de posicao de 40 mm. Quando fresamos a madeira a topo, conduzimos 0 acessério de fresar para que avance pouco a pouco sobre o material. O resultado desta precaugao & muito satistatério. “ Net Realizagdo @ encaix A protundidade das linguetas e das ranhuras é feita com uma tébua auxiliar colocada junto & que estamos trabathando. € uma brincadeira ofetuar este trabalho. » Também se fresa na diregao contraria ‘aos velos. A fresa grosa permite arran- carmos material. Temos que empurrar levemente 0 punho contra a maquina universal. Marcos com rebaixes em ambos os I dos. Primeiro fazemos o entaine, de- pois colocamos a armela de 22 mm de didmetro no eixo e realizamos o perfil exterior do montante ou caibro. Os raspadores sao — ou melhor, foram — instrumentos preciosos para acabar qualquer pega com todas as honras. Os mecanismos de polimento atuais foram sendo praticamente abandonados, sobretudo na inddstria, ainda que também em trabalhos artesanais, que também sao Os raspadores so usados pata fazer desaparecer as falhas que as plainas ou gerlopas deixam numa superficie, pare aplainar folheados de certa espessura e da mesma forma eliminar 0 tratamento su perficial que anteriormente thes foi aplica- do. Com os raspadores ca apara muito fina, impossivel de com uma plaina, ainda que se trate de uma plaina metalica, Em certos casos, 0 raspador consiste sumplesmente numa folha retangular —mais ou menos desgastada polo us: @ om outros casos é usado de mesm: neira que a piaina, mas avanca pela ac lateral de ambas as maos. A aco do ras pedor provoca bastante mais erosdo que arrancar iscas como faz a plaina, isto 1980 do arco sobre @ madeira (ou sobre outro material rela te brando) nao 6 te quase normal a0 pla Ro sentido dos seus veios, mas raspadas vertical ou tengencial ‘A despeito das suas evidentes vanta- gens de polimento, os raspadores podem ter o inconveniente (quando no esto bem afiados) de incidirem mais sobre a madeira brenda, porosa e menos sobre as fibres duras, produzindo desigualdades su perficiais, Para os amadores so muito aconselhé veis 0 raspadores incorporados num ins trumento com duas asas laterais. Desta maneira as léminas podem ser mudades ou afiadas independentemente. As laminas so de aco, @ sua espessura oscila entre 0,8 mm e 1 mm. Os raspado- res de maior espassura so utllizados para trabalhos do proparaclo da madeira 0 os delgados para acabamentos finos, para ar rematar 0 trabalho que foi feito com os Primeiros, isto é, para polir. E muito importante que os raspadores estejam sempre bem afiados @ que o sou perfil de ataque no tenha nerhum ressal to nem dentes. Se assim for, em vez de conseguirmos uma superfic obteremos ressaltos ou deor dificeis de serem corrigidas depois do tra- balho feito. feitos pelas maquinas de lixar pois elas resolvem o delicado trabalho de acabamento de uma superficie, sem raspadores. Ha raspadores de formas muito variadas, segundo a necessidade de serem utilizados livremente ou incorporados a algum utensilio proprio para esta Trabalhar COM | gividade. 0 raspador Assim comecamos @ amolar 0 raspador. A acco € feita mediante uma forte pressao contra a aresta, que & exercida na direpao propria Com @ lime parsieta slisamos 0 canto do ras- Davernos manter @ lima horizontal @ dor, Bem aprumada nos mor dentes do torno da bancada. € importante que ‘50a eliminada qualquer falha do fio. Respar com um raspador de lamina parslola. A folha da lamina @ curvada mediante a pressao dos polegares de ambas at mos. Neste oc sido devomos vigiar para no ocasionar de- ‘proseBes muito profundas na superficie ‘mos faz6-la sobress: vonidncies do desbaste apresentadas durante Com um pedago de quelauer madeira, mas plano, retificamos o fio'conira uma pedre de polit, mediante urn veivémn continua e progres- sivo que no provoque imperfeicdes. Dever oe er 08 rastros debxados pela lima. ~ Laminas em pesco¢o de cisne atiadas com Ii- ral mato redondo. Perfilamos as arestas com um virador em todo 0 perfil da lamina. Devernos trabalhar com 0 eviradors na sua parte mais: ‘agucada, de cantos mais arredondados Se a lfmina esté alojeda num utensilio ¢ poss! vel polir superficies, pois podemos giraro ine. trumento com embes as mios, Néo é dificil afinar a madeira com fibras tortas o que difci mente conseguimos fazer com outros siste: mas. © que deveremos fazer primeiramente & pro- curar eliminer as falhas do trabalho anterior. “Com o trifngulo voltamos a passar as arestas do fio e entdo agimos como esté explicado no 4 ‘As ldminas em pescoco das pare polir verdes udo para conseguir & rebarba com que obtemos 0 corte da madeira Os raspadores com laminas substituiveis s30 aligs 08 utensfios mais adequados para o tre- balho de um amador. A sua principal vants- As unides por entalhes sao muito estaveis. Mas, ainda que depois de feitas parecam ser muito simples, no 6 tao facil fazé-las para obtermos um ajustamento total. Ainda atuaimente, quando as mé- quinas e ferramentas dominam a in- distria e, inclusive, as pequenas ofi- inas artesanais, continua sendo es- sencial na aprendizagem a execugso de entalhes ou ranhuras em plena ma- deira. entalhe & usado nos pontos nos quais 0 mével recebe uma carga o trago importante: nos locais das pra- teleiras, nas laterais dos fundos des gevetas, para unir tabuas e formar um tabuleiro macico, otc. Nestes casos, 0 entalhe costuma ter uma profun dade de 6 om ¢ uma largura de 2 cm. A unio através de entalhe resiste a0 eventuais movimentos que e ma- deira possa sofrer. No entanto, nunca 82 cola uma unigo por entalhe. £ im- portante que se produza uma unio intima entre @ parte interior do entalhe (lavrado fémea) © as paredes da lin- ‘gusta ou espiga (lavrado macho), que se encaixa, Uma prética comum ¢ rebaixar uns 2 ou 3mm cada 40cm da lingieta. Deve- remos ter este fato em conta a0 fazermos 98 rebaixes na ingieta, pois 0 fundo do en- talhe sempre ficaré nivelado com um traba tho comum da ferramenta Wosiremes neste desenho como uma plaina estroits ‘rabatha, Atus aoe eempur- dea, no sentido contririo ‘00 dos veies da madeira, Mode de colocarmos as mies na plsina estreita para conseguirmes um entaihe perteite na madeira. Para a execucSo de um entalhe pre- cisamos de uma ferramenta especial, a plaina estreita de carpinteiro, carac- terizada por dispor de uma lamina no. centro do instrumento e diversas for- mas, a qual esté sendo um pouco colocada de lado porque temos que sabé-la manejar muito bem e pode ser substituida por um formao bem afia- do. Também as plainas para desbas- tar (guilhermes ¢ junteiras) esto em desuso. As utilizadas para os rebaixes inclinados tem a sua sapata inclinada uns 75° 2 80° e dispdem de uma guia gradudvel para a apoiar no canto da madeira que estamos lavrando. Analogamente existem serrotes cujos dentes esto em sentido contrario aos comuns da costela, com a lamina também inclinada. thes, tem sua sapata inclinada. Com uma guia metalica graduvel assentamos o ins- ‘trumento sobre 0 canto ‘mos um rebaixe inclinado e correto. Eis equi as principais ferramentas para o entalho entre duas madeira: serrote para entalhe e guilherme. mo, plaina estieita, pungéo ou verruma, 4D _Mercamos a parte de cima 2 ror. ‘gamos 0 traco com a ajuda de um punedo. Poderemos assim marcar como- damente toda a lingieta com um esque- ro @ umn lépis. © corte das paredes inclinadas do entalhe efetuado com ume serra e entalhar ou serrote de costela comum. A.serra do entalhe tem os dentes numa s6 direcio. © entalhe e lingteta (ou espiga) fazem-se penetrar pelo menos 2/3 no comprimento do entalhe sem qualquer esforgo, para 0 quo executamos uma de- pressio cénica longitudinal. graminho, for: Com o formBo fazemos um talho retilineo como apoio & lamina da serra do ontalhar para o entalhe inclinado, de modo que se corresponda com o envie- sado que a lingleta terd. (© material quo sobra @ arrancado com um formao depois de termos feito 08 dois cortes paralelos enviesados. Doixamos uma margem de 4 a 5 mm para que a plaina penotre na ranhura, GQ Attia torcera part taz0 pene. ‘rar golpeando com um martelo, in: tercalando um calco entre as pecas ¢ 2 ferramenta. Os elementos deverao ence xat bem, sem foigas. 41 Cams guiherme conseguimas oe baixe dos cantos de uma madeira rebalxe que nao excederd a metade da es- pessura da madeira, com as parades incli ads da lingieta em rabo de andorinha, Ay. 20,2 greminno, mercamos a pro: fundidade na madeira. Devemos ver bem 0 tracado, principalmente quando a lin gueta deve uttrapassar o entalhe. A profun- didade corresponderd & altura da lingueta. 7 {810 getatne ¢ importante quando trabalhamos com uma plaina: 6 tra- balhada o0s empurrées, mas evitaremos que a lamina roce as arestas superiores do entaihe. IO s,comensaces debe qual dade (bem colados) so lavrados do mesmo modo, como para uma peca de madeira maciga, caixas pera brinquedos ou degraus de escada A plaina metélica de sola graduvel ¢ a fa: ca de desbastar s&0 variantes da plaina enquanto 2 ferramenta fepresentada no centro da foto ¢ um intarmedisrio entre & (grosa @ a plaina comum. A parte operativa desta ¢ uma lémina que se pode trocar com perfuragdes © ressaltos cortantes ue produzem pequenas aparas 41 Modiante 0 gro do botao obtomos a curvature da sola. Quanto mais comprida for a piaina, menos fechadas fi- caro as curvas. O seu raio de trabalho depende da sua sola Aplainamos para fora do objeto que ‘estamos curvando. Uma mao @ co- locada sobre 0 botdo da frente enquanto a outra serve para dirigir 0 avanco. Também ‘se aplainem superficies retas. A sola também pode adotar formas convexas para fazer superticies curvas convexas na pega. Se prassiona- mos pouco a ferramenta evitamos fazer falhas profundas na madeira. Arredondar com plaina As plainas comuns sao apropriadas para desbastar superficies. Mas ha ferramentas especiais, gragas as quais poderemos fazer cantos arredondados, arestas também arredondadas.... Deles, e de como deveremos utilizé-los é@ que.se fala nesta ligao. 7 Na verdade, a\plaina curva ¢ uma ferramenta que tem dupla funcao, pois sua sola 6 colocada em posicao plana ou curva segundo apertamos mais ou menos um parafuso que se localiza na sua parte da frente e cujo maior ou monor atorraxamento ofere- ce um raio diferente. A ferramente, representada no cen- tro da foto, tanto tem de plaina como de grosa. Possui uma lamina perfura da com muitos ressaltos cortantes que se podem trocar facilmente. Exis tem uns de forma, céncava e outros de forma convexa, E ideal para pro- porcionar curvaturas dificeis, como as que exigem determinados corrimoes ou socos de escadas. Tambem a terceira ferramenta que aparece ao pé da foto tem caracteris- ticas particulares, ja que, se bem que sua parte central seja uma plaina re- duzida com uma longitude muito pe quena de sapata, seus cabos laterais lembram a faca de desbastar dos ta: nosiros, cadeireiros, etc. Utilizada ‘como esta antiga ferramenta, em vez de levantar cortes profundos na ma- deira, vai rebaixando tirando pedacos muito finos. Com qualquer das trés ferramentas descritas conseguiremos curvaturas nas superficies dos méveis, sobretu- do nos cantos dos tampos de mesa, nas pernas das cadeiras ou de mesas e em pecas semelhantes. 41_Noxtabatho com uma grosa curva temas que prestar mute ‘tengo aos veios da madsira. O trabalho 6 feito com uma rose, de dentro para fora. Se pressionemos excessivamente produzimos sulcos muito evidentes lavre-se 1D Gure'com ambes as maoe 2 madeira na diregio do corpo (do fora para dentro). Se pressionamos muito ob- ‘tamos uma superficie irregular facetada. Com esta ferramente obtemos arre- dondados de arestas 0 também depresses curvas profundas se dispomos de uma boa longitude da pega. Nao deve- mos inclinar o instrument, Se insistimos muito em um s6 ponto obtemos depressoes profundas de corregdo dificil. Com esta instrumento pode- mos lavrar perfeitamente madeira que se lasca facilmente © tam- bem madeira resinosa. Os orificios da chapa nunca se embotam. Um exemple de mével Cee ees eed Coren orn ry porte Instrumentos de marcacdo Em qualquer trabalho de marcenaria, marcar é riscar as linhas de corte constituem etapas basicas, visando um bom resultado. Para essa finalidade, existem inumeros instrumentos. Para marear e riscar as linhas de corte sobre madeira, compensado e outros materials, a maioria das pessoas dispoe apenas de alguns instrumentos, estritamente necessarios, entre ‘08 quais lapis, riscador de metal, caneta esiero- grafica de ponta fina, metro, régua, estilete ou faca, No entanto, para a pertei¢do de determi- ados servigos, $40 igualmente Indispensaveis outros instrumentos, muito mais precisos, como. ‘compassos, graminhos e cintéis, Se as linhas forem marcadas e riscadas com. impreciséo, & pouco provavel que vacé possa levar a bom termo 0s seus projetos. E isto nao 6 apenas frustrante. mas representa também desperdicio de tempo e dinheiro. Instrumentos basicos, como 0 lapis e o estile- te, no devem ser usados indistintamente. O es- tilete, por exemplo, @ multo mais apropriado quando a exatidao for necessaria, como na marcago de pegas para méve's. O lapis, por sua vez, ¢ itil nos servicos gerais e onde a pre- cisao nao é fundamental, por exempio, na identi- ficagao de faces, bordas e sobras da madeira que sera recortada, ESTILETES E FACAS ‘As laminas de aco podem ser providas ou nao de cabo, com extremidade chantrada ou perfil ‘especial. Alguns jogos s40 formados por varias \éminas intercambiaveis e um s6 cabo; outros possuem laminas sagmentadas, permitindo que 48 gastas sejam destacadas. ‘Apoiacos conira uma regua metalica, os esti- letes e facas possibilitam fazer sulcos profun- ‘dos na superficie da pega trabalhada. Com isso, © uso posterior de serras ou formdes pode ser feito nos limites da marcagao, sem danificar as bordas cortadas. Os estiletes edo especiaimen- te indicados na marcago de chapas revesti- das, a fim de que 2 serra nao destaque ou las- que 0 revestimento da superficie. Para tornar 0 sulco facilmente identificavel, convém repassé- loa lapis ou caneta esierografica TIPOS DE LAMINAS De acordo com o seu desenho, as laminas se Presta amarcar madeira, recortar couro e ca- murca, e cortar papel, papelao e chapas de pléstico. Servem também para raspar tinlas & vernizes e cortar pisos vinilicos @ feltro. Quando tém 0 fio chanirado, sdo especiais. para marcar longas linhas sobre superficie de madeira ou de plastico, além de cortar papelao cartolina. De acordo com 0 material trabalha- do, 0 fio pode ser céncavo, adequado para o Corte de carpetes e pisos viniicos, e convexo, uti no corte de papel de revestimento. Uma ver feitos, os sulcos nao podem ser cor- Tigidos. Por isso, antes de passar 0 estllete Ou mesmo a faca, é conveniente assinalar a super ficie do material a lapis. Assim, em caso de erro, @ perfeitamente possivel remover 0 risco com borracha ou liva, LAPIS: Para fazer marcagbes precisa é indispensével que 0 lapis tenha comprimento razoavel e este- Ja bem apontado, capaz de produzir linhas tinas @ limpas. As minas (grafitas) podem ser duras 1 Para fazer 0 corte iniclal sobre madeira ou sulcar a superficie de compensado, convém utilizar um estilete, om atiado, apoiado contra uma régua metalica. 2 Depols de marcar as linhas de corte sobre a superficie de laminados, repasse-as a lapis ara que fiquem mais visiveis no momento de usar 0 serrote. (identifi lo codigo H), moles (cddigo B) e mnbola (eodigo F Para a maior parte dos servicos de marcene- fia, um lapis com intensidade e resisiéncia m& dias é bastante adequado, pols é suficientemen- te duro para reter a ponta durante ska om90 © apropriacemente mole para ndo superficie da madeira © uso de minas moles @ indicado quando a madeira a marcar for de menor consisténcia e Ros casos onde as linhas serdo repassadas em ‘seguida com o estilete. ‘As mals curas, que variam do H a 6H, 880 Beier, marcagao de uate: muito Cerlos casos, sao emprega- deenoluer co ain vale tragarlinnas finas a8. Nos svios geri, como a marcegdo de so bras e icoratonp te faces, é preterivel util. ar 0 lapis comum de carpinteiro, tambem dis- -ponivel com minas moles, médias e duras, Mas. ele deve estar bem apontado. Para manter a Ponta sempre atliada, deve ser trequentemento re fe. uma lixa. 3 Riscador improvisedo, com ‘lamina no lugar do pine de marcagao. 4Graminho convencional 5 Gabarito de resp ys tum pino corredigo ¢ outro. tix . 6 Gabo de estilete para vatias laminas. 7 Tipos de laminas. 8 Facas provides de laminas ehaniradas. ‘© omprego de graminnos constitui uma das for mas mais precisas de marcer ou suicar a super ficie da madeira. No entanto, eles s6 podem ser utlizados para fazer Intas paralelas as bordas ‘© oxtromidades das pogas. Para marcar curvas, forna-se necessatio 0 us0 de compassos ou, n0 caso de areas malores, cintéis e guias ‘Ograminno simples dispoe de uma unica pon- a de aco temperado, montada perto de uma das extremidades. 0 encosto corredigo pode ser fixado por melo de um parafusc-borboleta Para ajusté-o, coleque-o na distancia aproxima da, sem aperiar demais 0 parafuso. Veritique com 0 metro e, s® ower necessidade, bata l- ‘geiramente © encosto contra a bancada, até Conduzilo & posi¢8o desejada. Por Lltimo, tr: mine de apertar 0 paratuso de fhagao. Para marcar a madeira, taca 0 graminno cor- tet de cima para baivo. A firmeze 8 muito impor ante para evitar que © graminho seja desviado ‘0 trepide por causa da aspereza da superficie 04 dos veios da madeira Mantenha @ ponta do pino sempre aficda, usando para isso uma pedra de amolar apro- prlada. Ao guardé-o, conserve o encosio contra © pino a fim de proteger a ponta. CORTADOR E semeihante 20 graminho simples, mas no lu- gar do pino possui uma lamina, fixade por meio de uma cunha. € utilizado da mesma forma que ‘ograminno, servindo para cortar a superficie de chapas plisticas, cartolina, folhas de madeira destinadas a revestimento'e chapas finas de compansado. Para produzir um corte limo, passe 0 corta- { dor sobre as duas faces do material, alternada- menie, at8 que os corles se encontrem. Este ‘9.Cabecas de cintel montadas_instrumento @ muito Util na marcagao transver- ‘sobre régua de madeira, para _sal (contra os veios) da madeira, pois evita que riscar curvas e circulos. as bordas se lasquem quando s80 cortadas. 10 Para apontar 0 lapis de carpinteiro, esfreque-o sobre. © GABARITO DE RESPIGA E ENCAIXE uma lixa média. E provide de duas pontas, uma fixa ¢ outra cor 11. Utilizaga0 do graminno tedica, além de encosto ajustavel. Serve para ‘simples para fazer marcagdes _tracar linnas paralelas, demarcanco cimensoes ‘sobre a madeira. do tespigas © raspectivos encaixos. 12 Compasso especial, ‘COMPASsos ‘equipado com pontas nas duas pernas. Trata-se de ‘Os pequenos, para uso escolar, podem ser instrumento apropriado aproveitados quando for necessario tragar our vas e circulos, dentro de suas limitagbes. Ajuste riscar distancias precis: Nciiele anbte b pede: sua abertura com 0 auxilio de uma ragua antes 12 de utlizé-os. Para fazer uma marcagdo ride, Tepasse varias vezes, Existem compassos especia's, projetados pa- ‘a uso protissional. Os que se destinam a mar- cagdes, possuem uma das pernas achatada e afilada, permitindo sulcar a madeira, a fim de ‘asseguiat uma Dorda limpa ao ser cortada, Os ‘compassos com duas pernas pontiagudas sao utllizados como comparadores (medig&0) @ pa- ta tragar linhas paraleias, quias Faceis de construir, consistem em uma régua de madeira aplainada, com um pino cravado numa das extremidades, para servir de piv’. Na outra exirernidade, deve ser feito um {uro, para reca- ber o lapis. A disténcia entre a ponta do lépis e co pplvO deve corresponder ao comprimento do raio Que se pretende tragar. cintéis, Para marear com precisao grandes curvas @ Citevlos, os cintéis representam a melhor solu- ‘G20. Tem aspecto de pequenos sargentos, com Cispositivo para fixar e regular a posicao de um lapis © de um pivé. Quando for preciso sulcar a ‘superficie da madeira, olénis pode ser substitu 0 por um tragador Os cinteis sao manejados como os compas- 908 € quias: 0 pivd permanece fixo num ponto da superficie, servindo de centro, enquanto 0 lé- pis descreve 0 ralo, previamente caloulado. 18 Marcacao de linha paralela 4 borda com auxilio do régua ¢ lapis. 0 esquadro deve ser verificado em seguida 14 Uso de compasso escolar para tragar pequenos circulos. 15 Utilizagao de guia para tracar grandes curvas, 46 Cabecas de cintel montadas sobre réqua de ‘madeira, também empragadas para riscar as curvas maiores, 17 Compasso especial, util na marcagao de espagamento, sompasso préprio para rriscar pertis irregulares, Laminas e plainas As laminas e as plainas, com a sua grande variedade especificamente destinadas a diferentes trabalhos em madeira, reduziram-se através dos tempos a alguns instrumentos, pois a maioria toi sendo substituida por outras ferramentas ou instrumentos mecanizados ~~ ‘A porta sobre a qual se encontram estas variantes de plainasjé fora do moda, fi trabalhada com a sue ajuda, pels nfo dispunhames de brocas e outras frra- ‘montas espacais. Ne foto da esquerda, & direita, dois quilbermes de diferente tamanho para fazer rebaises d de diferente grossura e pro (quards, raspadores para fazorranhuras ¢ espigdes (rebaise dupio em cada lado). Com a ferramenta da parte inferier conseguimos fazer simultane ‘hes om ambas 2s arestas de cada canto das pranchas (plana para macho ¢ fémea). Na flo da ci molduras nos canios das pogas, e nas bordas de uma almolaga previamenterebairaca As laminas © as plainas, pa, um rabote, uma plaina de com que ela seja mais rapida: se todos os tipos de moiduras. com a sua variedace especifi- volta ou um guitnerme mente abandonada e substitul- Podemios também fazer um po- ca constituiram, até ha bem — Mesmo na sua forma mais da por outros meios mai di limento se dispomos de uma pouce topo as principals for simples e genuina a plaina tundidos e de mais facil mani lixadora orbital adaptével a ramentas para talhar, desbas: (qualquer dos quatro tipos _pulagao maquina universal sem pensar tar, nivelar, aplainar, rebaixar, apresentados na fotografia ini: A verdade que 0 bricolador mos em aplainar antes de Ii furar © omoldurar a madeira. cial deste artigc) tequer ja dispde de ferramentas que the xr. Talvez demore mais tempo Eram instrumentos manuais uma certa pratica para poder permitem realizar a maloria 0 que $e tivessemos apiaina- bem conhecidos © cuja eficé ser usada com eficécia, para das operegées tradicionalmen- do antes, mas om compensa cla absoluta s6 era alcangada com ela obtermos uma superfi- te felias com as plainas. Com 40, este trabalho serd feito pbs largos anos de pritica © cle perfeitamente plana, sem as brocas Incorporadas numa Sem qualquer receio de prove- aprendizagem. Hoje em dia, faihas ou irregularidades. A maquina universal qualquer cat um dano ireparavol na pe: fexcegdo feita a alguns raros frustrag8o provocada pela sua simples amador pode fazer to: a que estamos a fazer. profissionais, seré dificil en- utilizacao inadequada por par- da a espécie de trabalhos tais No entanto, e reconhecendo, ontrar aiguém que salba ma: te de quem nao tem qualquer como furar, desbastar, fazer como acabamos do fazer, quo njar com destreza uma garlo. pratica no seu manuseio faz corregdes e confecgao de qua: podemos atingir os mesmos Na foto da esquerda, atrés, uma plaina grande (rabot) para nvelar superticies. Para as superticies de grandes cimenstes utitzava-se 0 mesmo instrumento, mas ‘um modelo muito malo (garepa). Em frente 2 asquerda, uma plaina de volta para obter calhas curvas. Havia também a plana inversa (entrants) para permite (Gacdo entre a unio ce portas au iados de janelas @ as ranhuras cerrespondontes exstentes nas ombreiras laterals da moldura. dire, dois tpos do gutherme ara fazer ou acontuarrebabees nos cantos. Os profissiona's que cclocam janelas continuam a utilza este tipo de instrumento, Na foto 2 crea, plaina Ge moldar om placas ¢e lero para que 2 ferramenta deslize com mais faciidade o soja protegida de um desgaste premature. Na foto 2 esquords podemos ver uma pequona plana dostinada a miltiplatutilzagdes, usa¢a por amadorss, bricoladores, maquaistas projetistas ce publcisad rinisturisas, ets, Utliza laminas do maquina do barbear, que poderdo sor tradas depois do usadas o quando jb nde ostoafadas. Na foto 3 dirita, Amina prt ‘ida dentro de um cabo especial que a mantém na posigdo mals adequada sem haver nacessidade de exercermas qualquer pressdo com os polegares. Ma pare in- ferior da mesma fote, uma limina de desbastar muito 0s bastrdo ¢, como este, d verd ser utlizado com um mevimente giratérie dos pulses. fins com outros melos, seré_lestio, «mordas igaiamente a 25° 36+ de incinagao, para resistencia & penelragso do Serpreconresewemieorbe, daiars.e) <0 ee enversse perme quo sche une ame 1 toteder‘amedoredauta_um paraa arte seo desiocamen’ fa regulate continua, porgue As planas do. pol coats pewce ce expriéncis’e apr. lo geralgo ode inevumonta, ce esta inetnagdo.d manor Po. mam trtaro« capa, Pare cue Sa'a user, poo mones, a'pli. sole ume apara, apovelance dru proguar Una fana na su: o trabalho posta sft con € posehel que Tenhames a textura faytusinal deo tr perf a madeira, tal como, venlenlomenter a capa deveré Grand necwpasince ca plow was Go racera (ou fora peo preted cas, qimido O srooionres # erm clslincs fora umrrabeino eapentico'® quones, spares uando ‘ce tere ea Somosiadamerte 12 gnie ism 11mm, doo co {sim ullzagdo e manueelo aplaina waroversalmente). ‘ada caxa, Ro.contaio, 86 © tena tao eigen sein tants por eee mincieci cmeeciens “Tusbaees esas ae menores Cun MO nee perm agit, neinagso do foo, 4 SAb6 crmdera cpord mute. thar ne eontdo” Con, oot sm tealizar_pequenos trabi ee ee eat eo nctamonte da ferramenta, por isso basta Aeontece @ mesmo com re assentala bem no fundo, para lagdo a0 uso das facas e ras. adduitir @ posicéo convenien te. Ha dois deialhes que de- adores sojam os usados dir tamente, ou 08 enceixados em Yom Ser sempre verificados por ‘quem quiser manejar uma pla dispositivos que permitem que ee ya aee te 1 sejam seguradce com a Yer ica ean, 02°" 0 ar mos. O simples fato de pas: U15 ‘Ye tio que deverd ter 0 sar_levemente as superticies for “No primeiro vaso, essa ‘com qualquer destas laminas, parte saliente devera ser mini: ¢ néo invalida a necessidade do Pes Sand9 fasemos os traba ¢ . uuso posterior da lixa. Esta Gill pes Tinie de acabamento, es: \ ) ma operacdo sera feita om me- peciaimente se aplainamos.@ thores condigdes e tera resul favor do veio. Pelo contrario, 0 4 tados bem mais satistatorlos ferro devera ficar mais saliente Se form feltos depois gue @ Quando Yazemos Wabainos I pega for trabalhada com as fa: Gespaste ou corregdes mais ‘ eas ou raspadores, que elimi nem as rugosidades existentes 180 dificeis de eliminar dificul: tando muito 0 trabalho. A plaina @ formada por uma lamina de ago bem afieda e oe nice sos ‘aspadores qu exstm atuainots no merece. Ont aap soltem lascas irregulares. rota do fate uma lamina pretagica per um slsposiv que permite 2 itiexao ne- inclinagéo adequaca para que 2” {ere prs star (ontando paramo, ere aseex peso naa scones ©'ferto, cuja parte mais allada No sogundo caso, eile an el cam es poegars) # invert ¢ lina que tm Go'um io Unf curve 8 flea Ngeiramonte.sallente clo quo deverk estar eltuado entre te-cara vn te orn grosseiras. Lembremos que, um ferro que fique oxcossiva mente saliente, ficaré preso na ‘madeira e, nao podendo arran: ‘car a apara fina que passe po- 7 la ranhura existente na boca, > da plaina, provocara que se 7 — 25035" ‘Desenho onde representamos de forma ‘esquomatica a manaia correla de afar ‘foro de uma pina e moda adequads para unir 0 ‘capa do uma pla (aplainar a0 tio) como também raneversalmente (aplainar_ ao fevés) ou ainda a topo (face ‘onde se revelam os anéis anuals de crescimento da ma daira). O trabalho sora mais 14- cil no primeira caso e mais de Neado no ditimo, ‘Quando aplainamos a0 tio convém vetificar a diregdo dos yeios, ndo s6 porque € mais tacil, e conseguimos um traba tho mais nitido, se a piaina tra- balha a favor da diego dos yeios como apresentara maio- res dificuldades © sera mais ropenso a provocar resistén la quando trabalharmos na di regio oposta aos veios. Para aplainar de revés, ro, a0 avancar perpenidicilar: mente as fibras, \levanta as aparas com grande facilidade, pois atua sobre poucas Mas esta maior facilidade em soltar apatas, podera provocar lagcas © descontinuidades su- perficiais na madeira, dando assim origem a uma supérticie dosigual, facilmenta: Geterior’- vel © aspera. A°melhor reco- mendagéo que|vos/poderemos to @ a de usa fem vezide «atacarem> bras perpendicularmente, ini ‘lem © trabalho obliquament nos pontos onde a madeir apresente menor resistencia. Quando aplainamos a topo, as fibras S80 cortadas com fa: cilldade @ com limpeza. A ra obtida € muito fragment: vel. Neste tipo de trabalho, de- vemos ter @ malor atencao ao atingirmos os cantos, pol possivel que 0 canto oposto se desfaga devido ao proprio deslocamento do ferro. Para evitar esse inconvonionta deve: mos colocar um taco que com prima a sua superficie, segu Fando-o fortemente com um Grampo. Seguindo as indicagées an- teriores e com um pouco pratica 6 quase certo que qual- ‘Quer amador conseguiré, polo menos, reduzir a0 minimo os ‘seus erros @ usar corretamente uma plaina Entretanto, ha outras cau- gas quo podem determinar um trabalho incorroto, Para evité: Jo fazemos mais algumas re: comendagoes 1, Nunca trabathar com um ferro rombo ou uma ferramen- ta deficiente, prinoipalmonto se essa deficiéncia afeta a su- perticie do lastro (base) (riscos ‘ou rachaduras provocados por superficies metélicas, arta nnndes de pregos, ec) ou a bo- ‘ca, de mado que’o ferro ja nao tenha apoio contra a peca. 2, Prestar muita atengdo as condig6es da madeira, que po- ‘mo direlia segura a lerramentaapoiande-s sobre ‘rige 0 deslacamento (com os ca madeira, enguanto que a esque nhetos passa-so procisamente 0 central) dora estar daniticada ou po- mida desigualmente contra a dre, com nds ou deficiente. face da madeira. mento seca, 3. Evitar sempre que o ferro Raspadores @ cepos esteja mal aparado, com 0 fio de moldar 090, © por isso morda a ma- deira a0 comegar a tirar a apa. fa Estas ferramentas sao ser pre utilizadas com ambas as Taos, por meio de prosséo 4. Evitar que o fio fique fora contra 2 superlicle que alisa: do ecquedria, nao fieando por mos, presedo essa que devers isso paralelo 20 lastro (base). ser ‘perfeitamente regular @ 5. Verificar se 0 lastio ba equilibrada, © raspador, que se) esta sujo de cols ov, quan: podera estar incluido | num 40 trebaihamos madeiras resi- Utensilio que segura a jéina, fhosas, se alum pedago de re- Geve trabaihar sempwe'em Ber a ficou preso nele ound fer. tide contrario ao, fio. 08 cepos ee, de moldar também/devem ser Evitar que a ferramenta _uiilizados empreganco es duas 0 desloque sem ser no sent maos, udando os dedos de 0 dos velos ou esteja compri- uma ‘dak macs como guia Nemenciturs das principals partes de uma plain:

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