Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução Aos Sistemas Elétricos de Potência PDF
Introdução Aos Sistemas Elétricos de Potência PDF
Bee 04 Logs,” : We = opin 138 108 ‘Voln—1+ 0,0552 ‘ 7 500 - 10 x 1387 - 10° ond . 18 10" ss970 aa, sen, i ; 41667 38 o 15870 42. i Porta, a _ 1, = seme, = 00552-0900 = 00497 pu, >) | Para 0 ensaio de curto-circuito, Fig. 2-7, tomos: 1 5 ons 048s = 0080 pe 0s 106 & ve = BS = WE 5 00708 pu, Finaimente, % re Yow enn te ee i te pe = ta gee = B= | 15 ese 030 ag 0030 pu | Pontanto, I uy Ya _ 00768 2p wt 0788 o0768 pu = 76896, | = oft fe pT = 0076S w= 78835, tn pe ko | Zz fo te = Be = 28. ono pu = 39, | \ i | os VE. ~ 2 = Yo0768* — 003" = 00707 pu = 107% | (© Cecio equatete ( Disgrama de ores : . | Figura 26, Crete para entaio de vazio do Ex. 23 {bate 1 le i ‘ou, na forma de admitancia, 1 = Vee { : Ye ue ey | nace | | | (re | dong | ie an = 0008 pe. \ (0 Gest cquivatente (Diagrams de fsres | b= -00197 pu | Figura 27. Greuto para onside cutecicuto do Ex 23. 1 : i | 0s valores desta’ impedancias,referids ao encanto de ata «bana tnsdo, so: | Esse valores em of, referids tae bain tensto se: li v3, 138? «108 y= Day = 2g Te ha = Diy * 2g Tem = 00768 - y= Blin, = 2, He = 60768- BEI L999) 0, fuente oe etna 292520, Sin 500-10"122 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA a ey Bent = ef = 07 BE at ) jalente do yador em pu ~~ Na Fig. 2-8 esta ropresentado 0 ctcuito equvalente com as impedancias referdas @ ala © & Datea tenso © em pu, ey ee SE (@) Valores reeds 8 ata (a Valores em pu (©) Valores tefeidos bea Figura 2-8. Grcuito equivalete para o Ex. 23 Um gerador monofasico aimenta, por melo de uma linha, um tanstormador, © er outa linha, uma carga (Fig 28). S80 conhecias: 5 ‘qual alent (1) a impedancia da linha que liga © gerador a0 transtormador: (2 + #) 2: (@) a impedncia da linha que liga 0 transformador a carga: (200 + 70) ©: (@) 2 poléncia absorvida pela carga: 1 MVA, fator de poténcia 0.8 indutvo; (@)_altensdo aplcada a carga: 200 kV; (6) 08 dados de chapa do transtormador: 13,8 -220 KV, 1.5.MVA, 1 96 © 2 = 8%. PPedimos determinar tensdo, corente@ poténcia om todos 0s pontos do circuto. Figura 2-0, Circuito para o x 24 VALORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE 123 souugho, Adotaremos para o pina do tanstrmador: Von = Vu = BR 8 Sa bas ou = lit = 38-22 = aw ar, ‘na Voom = 5,5 a Na Fig. 2-10a representamos 0 circuito equivatente ao Gado, no qual substituimos o transtormador real pela associaedo de sua impedancia equivalente Com um transtormador ideal com relagio de espiras 13.8:220. Trabalhando-se em valores “por unidade", com as bases fixadas cbedecendo as Eqs. (2.4) e (2.5), 0 transformador real resulta ‘reduzido a um \ransformador com relacio de espiras 1:1, obtende-se 0 circuilo da Fig. 2-100 no qual © ‘ansformador ieal fol omitido aA mek gcd ato (@) Circuito equivalente 9, ¢ (b) Circuito equivalente em pu. Figura 2-10, Circuito equivalente para 0 Ex 2.4124 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ‘Aimpessincia da linha CD. 2 She, A impedincia da linha AB 6: Voy +H = 0.727 + J0546 + 0734(0,0080 + 0.0301) oy = O34 + J0568 = 092877" pu: Pay = Yow +42" + 2,) = 0.727 + j0546 + 0,734(0,0390 + s0,1101) Yar * 0756 + J0627 = 0982897" pu Yar = Yow +2" + 2, +2) = 0.727 ~ 0546 + 073400588 + jo.416) Yq 0767 + 40650 = 1005 103" pu; 3 ‘As poténcias fornecidas pelo geradore pelo transfrmador so dadas por: 4, = 1008 403° 0,734)0 = 0.73840." pu; 4, = 0982[59,7° 0.7340 = 0.721139, Fe = O92BBIT? 0,734) = 068187.7° pu (08 valores de tensio, corrente@ poténcia em valores nfo-normalizados s8o: Par = Var “Voay = 1005403" +138 = 13869 403° AY ; Pac = Vey “Voue = 0982 BOP +138 = 13552 9.79 AY Pog = Vey “Ving = 0928377 - 220 = 204,160 87.7" KY; Vou = Yap * Ving = 0909 865" 220 = 199.980 B69" AV; Corrente no gorador: /ALORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE 125 . 9 ayinas, ar 0007 PO opadn cuun piranha. Te doIq0 : ( AA to! 10" = soosyo 4 220 e a. nie, SA no, a, tant, an Corrente na carga: — o73400- Potencias: 1107 HO = (0844 + jo.716) MA: Sy = 150.7219. = 108289,7 = (03832 + j0691) M¥A So = 15-0.681B7,7 = 1022B7,7 = (0809 + j0628) MYA —. 2.3.2 - MAQUINAS ELETRICAS ROTATIVAS, ‘Tratando-se de geradores,ofabricante fornece a poténcia aparente nominal, a tensfo nominal, a ‘roqdéncia ¢ as impedkncias:subtransitéria, transivriae de regime expressas em “por unidade”, ‘adotando como valores de base os nominais da maquina a EXEMPLO 25. Um alternador monatésico de 100 MVA, 13,8 WV, tem reatancla Sublranciente de 26%, Pedimos 0 valor dessa realdncia em ohm soLugio: ‘Tratando-se de motores, ofabricanteespecifica a poténcia mecinica disponivel no eixo, a tensfo ‘nominal ¢ as reatincias, adotando como valores de base a tensio nominal e a poténcia aparente absorvida pela méquina quando esti fornecendo a poténcia mecinica nominal, — eee EXEMPLO 26 - Um motor sinezono de 1600 ev, 600 V, x" = 10% funciona a plona carga com fator do poténeia untrioe tem rendimento de 895 %. Pedimos o valor em ohm da reatanci, sowugao: Sendo I ev = 0,736 kW, rsula Pow _ 1500-0736 neos@ 0895-1 5 = 1234 BVA 1090,126 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA yn xt tee 6 910) . Sau x = 00292 a. 2.3.3 - TRANSFORMADORES MONOFASICOS COM MAIS. DE DOIS ENROLAMENTOS (1) Equacionamento de transformador com dois enrolamentos Iniciaremos por equacionar um transformador monofisio a partir das impedancias propria dos cenrolamentos © comuns enize eles. Assim, seja um transformador monofisico com dois enrolamentos, Fig. 2-11, euja polaridade esté indicada por um ponto (lembramos que, para correntes entrando ¢ saindo simultancamente pelos terminaisassinalados,corresponderio Muxos ‘concordes produzids pelos enrolamentos,conforme Capitulo 1). VALORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE 27 (= cxrntenocutaneno = fhm cnetnado como crea A = reskin do enetamenn exe snd: 4 inna rid rl I a ina ria do cl My = My, = ‘nda it ct oe croameno 12 (0s uxos concatenades serfo expresses por: 4, = Ih + Mah y= Mak + Lat ‘Sabomos que as indutincias préprias ¢ mituas nio permanccem constantes com as varagbes de corrente, pois sendo: Fi N= ndmero de espras do enrolament 3 = relutincia do circuito magnético; resulta para a indutincia L a expresso: um # L «, sendo 0 circuito magnético nfo lincar, sua relutincia varia com a corente. Porém, com sproximaso sufciente para os casos usuals, podemos considerar aqueles pardmetros constantes, admitindo que estcjamos operando na faa lincar da curva B = fH, ou se, Been He gH Btw ty He Ma dg yy th Boge 1 itaglo senoidal ¢ 0 cirouto linear, poderemos escrever as equaydes acima R= Zh + Zaly \ 26) R= Zul, + Zahe128 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 2, = Ry + jely, Ziq = Ry Joly, Jy = Fy Jolly = joMy. AA impedincia mitua ¢ puramente indutiva, uma vez que desprezamos as perdas no fer. Com rmatrizes, as Eqs 2.6) tornam-se: vB} ‘As Eqs. (2.6) podem representar uma infnidade de circuits, sendo que na Fig, 2-12 esti representado um dos circuitos possiveis. en Figura 2-12, Circuito equivalete para tansformador Saponhamos alimentar o enrolamento 2 com tensio V, ¢ manter 0 enrolamento 1 em cicuito aberto, isto é, J, = 0. Das Eqs. (2.6) resulta: ou se, VALORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE 19 Porém, nos transformadores normalmente uilizados em sistemas de poténcia, as resistencias dos cnrolamentos sG0 muito menores que as reatncis proprias, ito €: ah oR T=, donde: 4. Ma. Ma 28) ln ~ le Salientamos que a relago entre indutincia mitua e a propria ¢ igual a relaglo entre as tenses Priméria © sccundiria na condigfe de vazio, isto é representa a relagto de espiras r do transformador. Levando-se em conta a Eq, (2.8), podemos modificar as Eqs. (2.6), conforme segue: Ms Mi I, jo? 1, + jo 21, + 2,1, joe tse ty 2, plea] efor malic ‘Attan disso, emos: |130 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Fy = josh + (Ra + Htlea)h, , ly jae( + Hh) + mah = jae{ +) orm Finsinente: 1 = jatar) + Pay ‘Em resumo, as Eqs. (2.6) transformam-se em: toa[p fi Mf oslo via nant Bnd es ‘As Eqs. 2.9) podem ser representadas pelo circuito da Fig. 2-13, o qual pode ser transformado no circuito aproximedo da Fig. 2-14 no qual a resisténcia rR, fol colocada em série com R,. Evidentemente, esse modelo € aproximado, mas o erro que se comete 20 ullizd-loesté dentro da faixa olerével. nt) om std wae Figua 2-13, Circuito equvalente Para termos tensio ¥;, no secundirio do transformador, & suficiente associar em série com 0 circuito da Fig. 2-14 um transformador ideal com uma relaglo de espiras 7:1 = 0s parimeves do circuito equvdlente sfo dctaminades procdendo-se aos ensaios de vari € cartoireito. Assim, alimentandoo transfrmade rea plo enrolamento 2 com 0 I em crcito aero, enconiraremcs uma impedinca referida ao sssundiio dada por (esprezando-se as eras no ferro}: PALORES PERC /TUAIS E POR UNIDADE 131 Bat Sia pom, send Ra < Og resulta ” 1, PPR of a) x] wre hye (@) Circuito equivalente cou aT = (©) circuit equvalenteaproximadouilizando transformador ideal Figura 2-14. Circuito equvalnte aproximado No cireuito equvaleme da Fig. 2-14b teremos, 20 refirimas & impodincia jor®l,, 20 secundiro: zo well ty Portanto, no ramo paralelo do creuito da Fig 2-14b poderemos substtuie a impedincis jew, levar em conta as perdas no ferro, ¢suficienteligar em paralelo.com rr gp er en eo132 . INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE 133 Jor Ly, uma resistencia 17R, que dissipe a mesma energia que o transformador real nas . ‘condigtes de vazio, ou sea, no ramo paraelo liga-se uma impedincia: Sciam Sys Shy ssow Sy en Sig © Fas Pane son Vg nn Fe 8 bases de poténeta €tensdo para os ‘nrolamentes 1, 2,.u.j. nm Alm disso, Sendo Z,, Jas bases de impedincia e corrente para 2? = P(g + jets). © enrolamentO 4 1,25 dyn My MEMS: i Determinando a impediincia do enrolarnento 1 com 02 ligado em curto-cieuito, obtemes « dividindo-se o primeiro membro por Vy €0 segundo por Z/y «results: ry = Ry + Se beet it x me a cic 1 0 98 Stvaguracnts martes ep erase sd Seon . wp e oh Figura 2-18. Circuito equivalente ao transformadc'em faneo das impedincias de vaio e utocirito (2) Equacionamento do transformador com nenrolamentos Passemos em seguida a equacionar ur transformadoe com m enrolamentos. Sejam: tensHo aplicada ao encolamento i ( carrente no enrolamento fi; Impedincia mitua entre os enrolsmentos /¢/s impedincia propria do enrolamento i, . Evideitemente as equagSes dos enrolamentos serio: Evidenteninte, para que RaQ tDghesm Zyl, ts, para q + Ym Lady + Zaly om 42h, + 2 y= % sey dover sr CEES sen fa a Te, 2h + Zh + vasa, “ ERT I A ee nee1B4 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ‘Até 0 momento no escolhemos nenhum valor particular para as bases como ¢sabido, podemos fixar convenientemente num valor duas das grandezas de base, Adotamosinicialmente: ij Sy= Sy (IAI Fehon fe tem, [Nessas cindigses, as impedinctas mituas expressas em pu continuarlo a ser igual, ito é ‘As equagies dos enrolamentostornam-s: 92 fh tab + + M2 Sah + Zak + ~ 9, = hal tah to td te E ‘que, expressas em matrizes, tomam-se A) [Fataetyeote] Lh Pa) [Fatah Th > en wd Levee p ‘em que a matriz de impedncias ¢simetrica. “Analogamente a0 que fo feito com o transformadce monotisico, vamos relacionar as relagbes de fexpiras entre os enrolamentos com os parimetos; para tanto, suponhamos alimentar 0 ij ‘enrolamento 1 com os demais em vazio, Resultar: iso e m2 logo, ser: eerie ter nme ener rps ALORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE 135 Lembrando que 7, << 2, ito & Portanto sera: JoM, / Joly, 1% Joly 2 * jel, / 25, Sila! Bs * Jay / 25, ‘A fim de que todos 0s enrolamentos tenham, em pu, relagdes de-espiras 1:1, € sufictente que adotemos: = 1 end ste feet) ‘Em outras palavras, recaimos no caso j4 eonhecido para fxagdo de bases para transformadores, isto € para que relapio de espiras de um transformador sea I:1, & necessirio (e suiciente) que a base de poténcia seja igual para os dois enrolamentos © que as bases de tensdo estcjam na relagSo de espiras. Procedamos agora a um arranjo das equagSes, de modo equacionaro transfarmador em fungio x parimetros determinados nos ensaios de vasio © currciraito (impodinia de vario e de surto-cireuito). Pura tanto devemos langar mio da hipdse simplifcaiva de que a impodingia136 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 2, propria de um enrolamento é muito grande, isto 6, que a corrente de vazio € muito pequena, (ra, é sabido que, para os transformadores de distrituiglo e para os de poténcia, tal hipétese & varificada, Assim, retomando equaglo do enrolamento 1, teremos! = (a + Ball + dah hot dy, ot ial ous: ey sendo: fae ate, seri hth nob teh en A seguir, utlizando 2 Eq. (2.12), vamos eliminar a corrente 4 das Eqs. (2.11). Para tanto, Jembramos que, dada uma equago matricial, 2] fanaa--a.] [x 95] foneaonen | [x \- Ah ve) [eoeanee) Le subsraindo de coluna / da matriz de covfcientes Aa coluna j, a equaglo nko se altera desde que somemos a0 elemento j da matriz. X o elemento i, De fate v1 duly #5) + (a ~ au) 2 = 0405 +2) + (Cn = bee Yn = als +) + (a ~ ena VALORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE 137 Aye Fahy het uty + (an — Ya = Ga + One, tot Oats + (Oy Jen euh tah, ot Oat, + (On aadhy Aga disso, lembremos que, somando 0 elemento y, a0 clemento y,, a equagio nko se altera desde que somemcs a linha j da matriz de eoefcientes A lina i, 08 seja: rv] [aura da tdn om dy tae) fy a a Cd a Jl. inoé BAI AK FO, Hoot Ok, Hay Hay Hh ty Retomemos a Fg. (2.11) ¢ somemes a i, os valores de fy... Resultard: W] Pha Famka = Fyn = Bk] Pht [ie] [2a Fen = Fy Bets] | By Bay = Fy Beta] La tanta Bota Bet Li Substitwames ¥-.. 3... , POF “Fy. AB po n¥y Result138 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Fuk Hay FB Hy Hy = FuTEa that Ey Bue they = %, Ry thy thy Ry iy thy hy 2g = 24 Tesla [-Fi-mat2%, ~ “Fatty Ha 10a ig © significado do vetor das quedas de tensio ésté representado na Fig. 2-16. Em particular, se alimentarmos o transformador pelo enrolamento 1, com 0 2 ligado em curto-crcuito ¢ os demas em circuito aberto,obteremos: hao (t Fira 2-16. Representa do Weir das qucdas de tensto porém devemis salicntar que a corrente i, estaré saindo pelo terminal 2; logo, ser negativa. Fazendose: . fy tin Ba cm que =, € designada por impedincia de gurto-irculto ene os enrolamentos 1 ¢ 2, com of emais enrolamentos em vaio, ‘Analogamente, determinames: PALORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE 139 By = Fy t By Bae Fy tt yy Roh, 2% Observarse que, se tvissemos alimentado 0 transformador pelo cnrdlamento k, gonérico, teriamos: fy =a +, ~ Uy ey 0s valores de 74, para todos os pares de terminais so detcrmindveis por meio de ensaios de curto-cireuto alimentando-se 0 enrolsmento * € curto-crcuitando-se 0 j com os demais em icuitoaberto. ‘Antes de passarmos determinacio dos elementos fora da diagonal, observemos que um elemento ‘qualquer da primeira linha da matriz de impedincia € dado por: a Fay = eth) 8,~ an- 0 indice 12y da impedincia 2,., significa que essa impedincia dé a contibuiglo da correte i, oorrente que entra no terminal /) na queda de tenslo entre 6 terminals 1 ¢ 2 do transformador, iso 2 +8, - 4) wy = Dial Genericamente teriamos: Fay =n140 INTRODUGAG A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Por outro lado, observamos que, a0 invés de eliminarmos a corrnte j, poderiamos ter eliminado ‘a corrente genérica jo que esultaria em: Finalmente, resulta-nos a identidade: ‘08 seja, 0 elementos fora da diagonal também slo determingvels a partir das impedincias de ‘curto-creuito entre dois terminais com os demas em circuto aberto: Result, pois: a }e aot eae) Fae @asy (3) Transformador de trés enrolamentos Em sistemas de poténcia, sio de emprego muito diftndido os tansformadores ue tris ‘enrolamentos, razto pela qual nos ocuparemos em determinar um circuito equivalent. Aplicando a Eq, 2.15) a um transformador monoflsic de ts enrolamentos, obteremos ALORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE 1a 1 1 = tie Flea +B fh 2.16) = ud (Ene + Fine ~ Falls — Fa Vamos analisar as possibiidades de representar 0 transformador por uma estrela, com ‘mpedancias de valores #,, z, ¢ Z, Fig. 2-17. A equaglo dessa rode é: % om = fi, + A)e, - 42, % a ou sei yon eda eas an Figura 217, Circuito equivlente para um tansformader de 3 enolamentos Para que 0 circuto representado pelas Eqs. (2.17) seja equivalente ao transformador cujas ‘quages so a5 Eqs. (2.16), 0s coeficientes das variveis devem ser igus, isto & 3,48 = tay Bete = iy Hea + hy =%| | | | 1az . INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA 5s 2 Re le +2 Tad Ese + Fin ~ Fads + FF) jenlos tom poléndia nominal de 15 MVA e tensBes nominais de 127 KV - 69 KV - 13,8 RV. Fol submetide aos ensaios de eurto-crcuto ‘btendo-se: (9) Alimentago pelo envolamente de 127 KV com o enrolamento de 69 KV em curto-crcito: P=QOkW I= 181A V=10455KV (@)_Alimentacéo pelo enrolamento de 127 kV com o enrolamento de 13,8 kV em curto-circuito: P=ASOKW I=11,7A V= 15.607 KV (@)_Aimentacko pelo enrolamerto de 69 KV com o enrolamento de P=DBKW 1=21730A, Pde. determinar seu crcutoequivalete sowugto: (@) Valores de base . : ‘Adotaremos para os trésenrolamentos: Sue = 1S MYA (Quanto &s tensées de base, adotaremos: Ewolamenté do 127K: Ya, = 127 Bt: Enolamectode6OWV: Y= 69 BY; Enolamento de 1388V: "Y= 138 AY. (0) impednca em curto-crcute ’ Para o ensai (1), temos: ¢ 0.300 0.465 v= 0485 90824 pu, 27 27 fen EZ = 10 pu, VALORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE 143 ‘inalmente: Para o ensaio (2), obtemnos 0030 pu, = 0124 pu, 127 i= 10 pu, %i = (0.030 + 0120) pp. Para 0 enssio (3), bemos: 4264 vy = 28 - 00618 pu, 7 00618 Pe cn 1 =21739-78> = 10 pu, Za, = (0018 + 0060) pu (@ Cicuto cuivatente ne Flea, 4%. ~ Fay) = (00175 + 0.070) pu, = Ha +2 ~ Fn) = (00025 + 0010) pu,144 + BYTRODUGAO 4 SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA VALORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE 14s ne He. + Fan ~ Faz) = (0.0125 + 0,050) pu. Pap Sen — wo | 2.4- MUDANCA DE BASES : i Om a-Si Em multas aplicgSes, conheccmos valor de una grandera em “por unidade” numa ou dseminada base eneestamos caer su alc cv outa base. O procedimeno que se se fete 6 sempre o de detrminr valor da grande, mulipcando Sau valorem “por wniade” a oS ‘ase na qual foi dada edividir ese valor pelo valor da nova base, ‘A seguir, determinamos seus valores nas novas bases: ‘Assim, sejam v, 4, p €2respectivamente os valores de uma tensZo, uma corrente, uma poténcia € ‘uma impedincia, em pu, nos valores de base 7. € S,_. Queremios detcrminar Seus valores, ex , nas novas bases V, © S.. Temas ou @Tensto , ‘Determinamos inicialmenteo valor da tensfo em volt: Vavt ~ . ‘Determinamos a seguir o valor dessa tensfo na nova base: . (@ Impedincia ‘Determinamos,iniiatmente, seu valor em chm: ©) Comente Of zs Determinamos inicialmenteo valor da corrente em ampire: I Zardari, ' A seguir, determinamos seu valor na nova base: “EXEMPLO 28 No create da Fig. 2-18, conhocamnos: (© Poséncia (1) aimpedancia da tinha AB: 28. + 107) 0; G (2) aimpedancia da inna C-D: (45 + 17.5) 0: ‘Deserminames inicalmentc 0 valor da ptéacia cn uniades de poutacia(W, VAr ox VAY (9) valores nominais do transtermador 1 (13,8 RV, 20 KV, 60 MVA, x= 8%, r= 9%, 602; RT A ee146 INTRODUGAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA (4) 08 valores nominais do transtormador 2 (220 KV, 88 kV, 40 MVA, (8) atensdo (60 kV) a poténcia na carga (30 MVA, cos p = 0,8 ind). 1%, r= 3%, 60 Ha) Pdimos deteeminar (2) a tensdo no primario do transtormador 1; (0). a regulacto do sistem (0) diagrama de tasores, H+} Figura 2-18, Diagrama unifiar para o Ex. 2.8 soLugao: rs imdtio dot 4 No secundirio do transformador 2, adoteremos: Sie =30 MYA "No primério de 2, que est4 nas mesmas bases que o secundério de 1, teremos: Ven, = 80-220 200 kv 38 Shae = Siw = 30 MYA ‘No primario de 1, teremos: Vie hs Sloe F e Daw. ae N= Yorn 2 lt {le 1a Fig. 2-19a apresentamos o crcuito equvalnte do sistema, indcando, para cada trecho, os valores do base faados. Com a escaha fata pra os valores do bate os ancformadores 1 ¢ 2 Passaram a ter reacio de tansformapio’ 11. Logo, no crete da Fig. 2100 ambos {anstormadoces foram amigos Para a determinagio de z,, sabemos que 0 transformador 1 tem impedncia equivalente (003 + 0.08) pu para Ya, =138 AY © S,., = 5O.MVA. Como esta impodtncia deve sor calelada nas bases 30 MVA 12K tomes valor da impedancia equivalonte de 1, em ohm, referida 20 primaro: So 2, = (003+ jos) BE. /ALORES PERCENTUAIS F POR UNIDADE 447 = valor da impedancia de 1 na nova base: 3a? 30 5, = (0.03 + joos)- 3 . 30 _ (ooass + j0.0635) pu 3012 fit ye ce 1% \ 1% \ some Ap sem 4 4 se3oma woe 124 | Mr200 87 33 yrcow L 1 Ty at (2) Creuto equvaiente / A 2 ¢ ° % Te % = | (©) Circuito equvalente em pu Figura 2-19, Circuito equivalente para o Ex 2.8 Para as demais impedincias, temo: Fy = (266 + j107)- 32 = (0,0200 + j0,0803) pu, a 10) S05 220? 30 103 + jos) . 220" 3 (0.03 + 70.08) «Fo - sor (45+ 173). 3 = (00211 + j0.0820) pu Na carga temos: loge, SoISTEMAS ELETRICOS DE rOrENCIA 148 . INTRODUGIO.A ‘Adtando: t= f= 100 pe, 18. indutivo\(sen @ = 06), resuta Foy = 10- (08 + J08) = (08 + J04) pu [No inicio do sistema, temos: = Yaw + 1% + By + + Feo). istoe: Yen = O8 + J0.6 + 1019 - (0.0921 + 0.2984) = (08921 + 08984) pu, isto ¢: . Yen = 1266 452° pu Poe = 1266452" 12 = 151921520 AY (©) Resin do sistema : 5 Por defini, a roguacto 6 dada pala retapso: rg = ote, vow — “id “ Jarc) em que: ¥,, = tensto.na carga 7, * = tonsdo nos terminais onde est ligads a'carga quando esta é desigada, ‘A regulagdo pode sor expressa om fungdo dos valores pu, pois: No nosso caso, mos: q PAL ORES PERCENTUAIS E POR UNIDADE 49 Loge, } 166 = 26.69% (©) Disarama de fasores "Na Fig 2:20 esta representado 0 diagrama de fasores. Figura 2-20, Diagrama de fasores para o Ex. 2.8 25.1 -REPRESENTACAO DE TRANSFORMADORES QUANDO’ HA CHOQUE DE BASES 1| 150 . INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ’ Figura 2-21, Cireito em maha com choque de bases [Na drea I, secundirio do tansformador 7, 0 valor da tensfo de base estéfixado pela relagto de cespiras de; Vy ~ Vea» © pottncia de base ¢ igual & da drea I isto €: © Sa=Sn Na rea II, secundirio de T, a tensto de base estéfxada peta relagio de espiras Vj ~ Vix do ‘wansformador Tito & 5 Pe the 5, Yo ta is Porcanto os valores de base para 0 primirio ¢ o secundério do tranisformador 7, cuja relagio de cespiras € Vf, > Vi, esto fixados, ou sea (1), Primério de 75 , tensto de base: Voy potincia de base: S,, @) Secunditio de 7, VALOR PERCENTUMES POR CIDADE 1st tondodete My = ty Mn pojéncia de base: Sy = Sy. Notamas ql, no tocante & poténcia de base, no ha problema algum, pois S,. = S,,; porém, “quanto as fensdes de base, estas somente estardo na relaglo de espitas do transformador 5 uando subi iguldade: qa . Ya Isto quando fo: Vin Yon ils Nas aplicagdes usuais, a igualdade acima nem sempre € verificada «, assim sendo, 0 twansformador 73, em pu, ndo poder ser representado pela sua impedincia de curto-crcuito em série com um transformador ideal de relaglo de espiras 1:1, ou seja, o transformador 7 permaneceré no circuit em pu, ‘Passemos a estudar como poderemos representar, em pu, um ansformador quando os valores de ‘ase das tenses no primrio e secundirio nlo esiverem na relaglo 1:1. Genericamcate Fig. 2- 22, consideremos um transfermador, com tensdes nominais Vy, ~ Vy» poténcia nominal Sy -€ lmpedincia equivalente z em pu. Suponhamos adotar no primério € no secundétio do transformador valores de base: Yu e oe ¥, Vag # Vig th e fa Yaa Se Suponhamos aplicar 20 primério uma tens4o tal que, no wansformador ideal, enhamos tensio ¥,. No seeundirio a tensto serd:152 INTRODUCAO A SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA ‘Maltiplicandoe dividindo o segundo membro da equacio anterior por Y,,,eremos: we Fa Ba oy, Ya te, Ya Va Ym Yn Na 1 he Freee peep 7 v|8e be 38 fs " (oceate (nctatomy (Circuit em pu uilizando ‘suotranformador Figura 2.22, Transormador de valores de base Je ens fra. da relago de espiras Designando-se por vy; € ¥y; 06 valores das tenses nominals do transformador, expressas ex pu, nas bases Vy, € Vix , espectivamente isto é: Yo, mente, Portanto o transfrmadar dado na representago em pu pode ser substituido por sua impedincia de curto-circuito em série com um transformador ideal que tenha vy, espiras no enrolamento primério € Jvy_ espiras no enrolamento secundério, Em particular, teri relaglo Isa desde que sje: 7 ' aon. EXEWPLO 29 No Gagrama wniflor da Fig. 2-23 esta represontada uma rede monoTasica da «ual conhecemos: (1) a impedncia da tina 2-3: (7.5+ 10) a: (@) aimpodaneia da inna 1-4: @.5 + 6) 2; {@) as caracterisicas do transformador Ty: 1 MVA; 132 KV - 94,5 KV; x= 6%; {@) as caracterlstioas do transformador Tz: 1 MVA; 4.5 KV 13,8 KV; x= 7% § PERCENTUAIS E POR UNIDADE 153 Pedimos determina (2) odiagrama de impedancias; (©) a corrente de crculapso, quando a carga esté desigada @ a tensBo no barramonto 001 & 132k, (©) 28 correntes © as tensbes quando ligamos ao barramento 004 uma carga que absorve 1 'MVA, com fator de poténcia 0,8 indutivo etensio de 13 kV. 001 . 004 Lge} tii] ! Figura 2-23. Circuito para o Ex 20 soLigAo: () Diagram ‘Adotemos, no gerador: Vom = 132 AY e {Na linha 2.3 08 valores de base serio us = 132-343 = 7 132 vi MSAY 0 SL, "No barramento 004, 0s valores de base s8o obvigatoriament iguais aos do barramento 001, pois ‘ambos estio interigados pela linha ‘4. Portanto, no enrolamento de baixa tenso” do transformador Tp, os valores de base so: 132kV @ 1MVA Por outro lado, no enrolamento de alta tonsdo de Tz (barramento 003), o¢ valores de base ja foram fades em: USK © 1 MVA, Enirotanto, a relago de tensdes de To & 34,5 KV : 13,8 KV, Logo, 08 valores de base fxados no exit na lato de epee, «porate Tp doers sr suite po 8 mpc Cre ‘Grouito referida aos valores de base: 2 me ersina de 348k © 1MVA (2 Nee com um transtormador Ideal cujarelagdo de espras 6: