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Variveis de Processo

Numa unidade de Craqueamento trmico as variveis envolvidas no


processo so presso, temperatura e o tempo de residncia da carga na torre
de fracionamento. Quanto maior os valores dessas variveis, mais severo
torna-se o processo influenciando na converso da carga, na parcela da carga
que reagiu em relao ao total e a distribuio dos produtos.

Presso:
Como o objetivo dos processos de Craqueamento aumentar a
produo dos derivados gasosos do Petrleo por meio da ruptura de ligaes
entre carbonos de hidrocarbonetos via diferena de ponto de ebulio, a
presso tem influncia direta nesse processo de quebra. O aumento ou
diminuio da presso pode diminuir ou aumentar a temperatura de ebulio
dos derivados que se deseja obter, favorecendo ou dificultando a quebra
dessas ligaes.

Temperatura:
A temperatura uma varivel passiva no processo de Craqueamento
trmico. Como este um processo contnuo, fica desnecessrio o
monitoramento constante dessa varivel, limitando-se apenas a espordicas
checagens nos fornos de processo, para saber se esto fornecendo o calor
necessrio para manter a temperatura no intervalo desejado. Porm a
temperatura que diferencia qual ser o produto final do processo. Por exemplo
GLP e Nafta, apesar de serem derivados gasosos, apresentam temperatura de
ebulio diferentes, com a temperatura do Nafta sendo maior que a do GLP.
Tempo de residncia:
Quanto maior o tempo que a carga permanece dentro das torres de
fracionamento, mais severo ser a separao dos produtos. Um intervalo de
tempo maior significa maior quantidade na produo da frao de maior
temperatura de ebulio, ou seja, do hidrocarboneto mais leve, ao passo que
um menor tempo representa maior produo do derivado mais pesado. Apesar
de serem gases, e os hidrocarbonetos gasosos serem naturalmente as fraes
mais leves do petrleo, dependendo do tipo de gs a ser extrado, suas
cadeias carbnicas sero diferentes, possuindo uma quantidade maior de
cadeias de carbono a serem quebradas. Quanto mais leve o hidrocarboneto
que se deseja obter, maior tempo de residncia ser necessrio.

Referncia:
ARAJO, M. A., BRASIL, N. I., CAMARGO, P. R. C., PASSOS, C. N. Processos
de Refino
ABADIE,E.,Processos de Refinao,Petrobras,Rio de Janeiro,1999

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