Tiragem: 50458
País: Portugal
ID: 30474213 05-06-2010 | Fugas
Renault Mégane CC e GT Line
O fecho de um ciclo
João Palma
Com o novo Mégane Coupé-
Cabriolet, que se junta às
carroçarias coupé, 5 portas e
carrinha, a Renault completa a
gama Mégane III, iniciada há ano e
meio. O Mégane III CC está à venda
a partir deste mês com três motores
(1.4 TCe 130cv, a gasolina; 1.5 dCi,
110cv, e 1.9 dCi, 130cv, a gasóleo) e
preços estimados a partir de 29.200
euros. Em simultâneo, é lançada
uma linha desportiva, GT Line, e
uma nova caixa de embraiagem
dupla com 6 relações para o motor
1.5 dCi 110cv, disponível para toda a
gama Mégane.
Esta caixa terá um custo
adicional de 1200 euros no caso
dos Mégane e de 500 euros para
os monovolumes Scénic e Grand
Scénic, modelos da família Mégane,
mas com outra denominação. O
outro parente do Mégane III é a
berlina de 4 portas Fluence, que,
em termos de carroçaria, veio
ocupar o espaço deixado pelo
Mégane II Sedan de 4 portas.
Seguindo a tendência geral,
o novo Mégane CC, um veículo
de 4 lugares do segmento C, é
mais comprido (4485 mm, mais
130 mm) e mais largo (1811 mm,
mais 30 mm) que o antecessor. A
distância entre eixos, 2609 mm,
também aumentou 87 mm. O toque
distintivo deste modelo é o tecto
de vidro retráctil, que, na posição
coupé, prolonga as sensações
transmitidas por este carro quando
se circula com o tecto recolhido. O
tratamento anti-radiação solar do
tecto e uma cortina em rede preta
permitem proteger os ocupantes
de um sol mais inclemente. O tecto
fecha e recolhe em 21 segundos,
com o veículo parado.
Na posição de descapotável, a
travessa superior do pára-brisas,
avançada 6mm em relação ao
modelo anterior, e um pequeno
deflector entre os apoios de cabeça
dos bancos posteriores minimizam
as turbulências e o ruído, quando
se viaja com quatro ocupantes,
até 90 km/h. Com apenas dois
passageiros, pode-se instalar uma
rede de protecção sobre os lugares
traseiros, criando um “casulo”
no habitáculo que possibilita
circular com conforto a qualquer
velocidade. Para maior protecção
em caso de capotamento, o
conjunto pilar dianteiro/moldura
do pára-brisas foi reforçado
e atrás dos apoios de
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Cores: Cor
Ficha Técnica
Motorizações Veloc. Máx.
COUPÉ-CABRIOLET
1.4 TCe (130cv) 200 km/h
1.5 dCi (110cv) 190 km/h
1.9 dCi (130cv) 205 km/h
GT LINE
1.4 TCe (130cv) 200 km/h
1.5 dCi (110cv) 190 km/h
* Preço estimado
** Preço estimado. Dados para a versão com caixa manual de 6 velocidades. Com caixa de dupla
embraiagem de 6 relações (+ 1200 euros), os consumos e emissões são ligeiramente inferiores.
*** Dados para a berlina de 5 portas com caixa manual de 6 velocidades. Com performances e consumos
similares, o coupé custa mais 650 euros e a carrinha 1100/1200 euros. Com performances idênticas, o motor
1.5 dCi de 110cv pode vir acoplado à caixa de dupla embraiagem com 6 relações (+1200 euros).
cabeça posteriores existem arcos
de segurança pirotécnicos que se
activam automaticamente.
Na posição coupé, tal como
em outros coupé-cabriolet, o
curso de abertura dos arcos de
segurança é reduzido, para evitar
que estes partam o tecto. Devido à
sua arquitectura específica, entre
outras modificações, a estrutura
da carroçaria foi reforçada e está
mais rígida. A insonorização e
impermeabilidade também foram
melhoradas, com os vidros a
ficarem embutidos no tecto e nos
montantes do pára-brisas.
Elegante por fora, o Mégane CC
herda o estilo da família Mégane,
mas acrescenta-lhe pormenores
distintivos. No interior, onde
se nota a boa qualidade dos
materiais e acabamentos, o painel
de instrumentos é idêntico ao da
berlina e do coupé, mas os apoios
laterais reforçados dos bancos e
elementos decorativos específicos
marcam a diferença.
O Mégane CC usa propulsores
já existentes na gama: o novo 1.4
TCe, a gasolina, com 130cv, e os
diesel dCi 1.5, com 110cv, e 1.9,
com 130cv. A maior novidade é a já
referida caixa automática de dupla
embraiagem e 6 relações, proposta
em opção para o 1.5 dCi de 110cv,
que origina performances iguais e
consumos e emissões ligeiramente
inferiores aos obtidos com a caixa
manual de 6 velocidades de série,
comum a todas as motorizações. O
chassis do CC dispõe de regulações
próprias, tendo sido aumentada
a rigidez das molas da suspensão,
da barra estabilizadora e do eixo
traseiro, em relação à berlina.
Em termos de segurança,
Period.: Semanal Área: 17,41 x 33,74 cm²
Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 2
Consumo Médio Emissões CO2 Preço em Euros
7,3 l/100km (gasolina) 169 g/km 29.200*
5,1 l/100km (gasóleo) 133 g/km 32.150**
5,8 l/100km (gasóleo) 149 g/km a definir
6,6 l/100km (gasolina) 169 g/km 23.550***
4,4 l/100km (gasóleo) 114 g/km 26.500***
conforto e vida a bordo, este
Mégane, para além dos itens
específicos já referidos, pode vir
com os níveis de equipamento
Dynamique (com o 1.4 TCe de
130cv é o único disponível) ou
Dynamique S, comuns a toda a
linha Mégane III.
GT Line – o look desportivo
A GT Line é uma linha com visual e
características desportivas, que tira
partido do know-how da Renault
Sports Technologies, situando-
se num patamar entre o Mégane
normal e o desportivo Mégane
RS. Está à venda a partir deste
mês, nas carroçarias de 5 portas,
coupé e Sport Tourer (carrinha),
com motores 1.4 TCe de 130cv,
a gasolina, e 1.5 dCi de 110cv, a
gasóleo, acoplados a uma caixa
manual de 6 velocidades ou, em
opção (1200 euros), no 1.5 dCi de
110cv, à caixa de dupla embraiagem
e 6 relações.
Os Renault Mégane GT Line
trazem de série o chassis Sport
do Mégane Coupé, rebaixado
em 12mm, mas as principais
diferenças em relação à gama
normal residem no design
desportivo exterior e interior.
Por fora, pára-choques dianteiro
com entrada de ar central
redesenhada e traseiro com
difusor aerodinâmico, nova
moldura dos faróis de nevoeiro e
jantes específicas, em alumínio, de
17 polegadas. Por dentro, bancos
dianteiros com apoio reforçado,
pedais em alumínio e velocímetro
e conta-rotações analógicos. Tanto
no exterior como no interior, há
outros elementos decorativos
próprios, bem como o logótipo GT
Line em diversas partes do veículo.
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País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 17,94 x 11,70 cm²

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38 Motores
Com o novo S60, a Volvo vai mais longe ao nível da segurança,
área em que é especialista. Mas o novo Volvo S60 não é válido
apenas a este nível e apresenta outros atributos que o tornam
um rival à altura dos melhores automóveis germânicos. Já a
Toyota continua a apostar nos híbridos, lançando o Auris, um
modelo mais acessível. Ao mesmo tempo, o Prius começa a ser
testado numa versão que permite recarregar a bateria. Fomos
ainda conhecer a primeira carrinha do Seat Ibiza e o novo
Renault Mégane Coupé-Cabriolet.