Você está na página 1de 65
FMU Curso de Enfermagem Semiologia Semiotécnica Caderno De Exercicios 4° Semestre Prof? Rose Fugita Cod: 3137 2016 ‘Atividade 01. Nome: Campus: periodo, sala, Disciplina: Avaliagio do estado do individuo 3° Semestre Enfermagem Prof Adriene CP. Kviatkovski Anamnese e exame fisico 01. Quais sto os objetivos da anamnese? 02 Quais conhecimentos o enfermeiro precisa ter e desenvolver.para a realizagio de uma anamnese? 03. O que deve ser questionado em uma anamnese? 04. Sobre os métodos propedéuticos responda/complete: a) Cite ¢ explique o que so métodos propedéuticos? b)A inspegdo pode ser dividida em: ©)A palpagao pode ser: 4) Na palpagao utilizamos as técnicas abaixo, correlacione as imagens com a técnica de palpago correspondente: (1) polpas digitais (2) Pinga (3) com a mao espalmada 05, Sobre os tipos de sons encontrados na percussio, complete: a)Transmite a sensagdo de dureza, encontrado em regides desprovidas de ar (misculo, figado, corago): ‘b)Regides relativamente densas, com quantidade restrita de ar, como a regidio de transigiio entre o parénquima pulmonar ¢ um érgdo s6lido (pulmao—figado) OA sensagio & de elasticidade, obtido em regides que contenham ar, recobertas por membrana flexivel, (estomago, intestino). AObtido quando se percute a rea dos pulmées, depende da quantidade de ar existente nas estruturas pulmonares, 06 . Sobre os tipos de sons encontrados na ausculta,complete: a)E 0 som encontrado quando se ausculta os pulmées, percebe-se 0 movimento do ar através das estruturas pulmonares. b)Sao sons anormais encontrados durante a ausculta pulmonar: Quando auscultamos o coragao, procuramos identificar a presenga das: Quando auscultamos a regido abdominal, em toda sua extensio, procuramos evidenciar a presenga de sons que traduzam a motilidade do trato intestinal: 07. Cite a vista e as linhas destacadas nas figuras abaixo: 08. Qual a posig&o dos “pacientes” abaixo? ‘Atividade 02. Nome:, Campus: perfodo. sala Disciplina: Avaliag4o do estado do individuo 3° Semestre Enfermagem Prof Adriene C.P. Kviatkovski Avaliagao geral e tegumentar 1. O estado geral do paciente pode ser classificado como: 2. Cite ¢ explique os tipos morfolégicos que podemos encontrar na realizagao da investigacao. 3. O que podemos verificar ao examinar a face do paciente? Cite trés exemplos de faceis. 4, Quais fatores devem ser levados em conta na avaliagdo tegumentar? 5. O que 0 enfermeiro deve avaliar ao realizar o exame fisico geral? 6. Quais fatores devem ser levados em conta na avaliagao dos anexos da pele? 7. Explique 0 IMC e cite os valores de referéncia 8. Como deve ser realizada a medida da circunferéncia abdominal? Quais os valores de referéncia? 9. Como deve ser avaliada a relagao circunferéncia abdominal e quadril.Quais os valores de referéncia? 10.Caso 0 paciente apresente o valor da circunferéncia abdominal e da relagao entre a circunferéncia abdominal e quadril acima dos valores de referéncia o ge significa? 11.Cite os cinco sinais vitais? FiMily Gucorncis Semiologia eSemiotéenica 4° Semestre ATIVIDADE 2.1 Profa Adriene C.P.Kviatkovski Nome: SALA: Perfodo: SINAIS VITAIS 01.0 que so e quais sao os sinais vitais? 02.Quais sto os valores de referéncia para verificagao dos sinais vitais? VALORES MINIMOS E MAXIMOS "Temperatura: Freqiiéncia respirat6ria: | Pressio arterial: Freqiiéncia respirtoria: ‘Axilar ee | Adulto rpm | Otima: Bucal, ¢ | (respiragio por minuto) }<__x<__mmHg Retal*e @atimentos porn Inguinal <__x<__mmlig 03. Por que a dor é considerada um sinal vital? 04.Complete: a) Homem, 53 anos com FC de 70 bat/min. Dizemos que apresenta b) Mulher, 30 anos com FC em 40 bat/min. Dizemos que apresenta c) Homem, 23 anos com FC em 130 bat/min. Dizemos que apresenta 4) Jovem correndo, apresenta uma freqiiéncia respiratéria aumentada e profund: ) Sra, Maria esta com uma dispnéia intensa e no consegue permanecer deitada para respirar. Dizemos que ela presenta £) José est com dificuldade para respirar, dizemos que est 1g) Lara est com a FR dentro dos parametros considerados normais, esta h) A temperatura axilar de Larissa ¢ 36,2°C, se verificarmos na via oral 0 valor ser aproximadamente 05, Quais sto as contra indicagées da verificagao da temperatura por via retal? 06. Que aspectos devemos analisar ao avaliar 0 pulso, além de sua freqléncia? 07. Que aspectos devemos analisar ao avaliar respiragdio, além de sua frequéncia? 08.Cite cinco cuidados que devemos tomar ao verificar a PA e justifique cada um. 09 Complete: 2) Homem, 52 anos com temperatura de 34°C. Dizemos que apresenta b) Muther, 20 anos com temperatura de 38°C. Dizemos que apresenta c) Homem, 33 anos com temperatura de 41,3°C. Dizemos que apresenta 4) Jovem apresenta temperatura de 36,5°C: Dizemos que apresenta ©) Sra. Maria est com temperatura de 36,8°C Dizemos que ela apresenta 1) José esté com temperatura de 36°C, dizemos que esta h) A temperatura axilar de Larissa € 36,2°C, se verificarmos na via oral o valor serd aproximadamente. 09.Cite por quais métodos podemos realizar a medida da pressio arterial? Quais os métodos mais recomendados pela Sociedade Basileira de Cardiologia? 10-Podemos determinar a pressio sistélica ¢ diast em qual das fases de Korotkoff? 11.Se na medida da press4o diastélica, durante a ausculta dos batimentos, eles persistirem até o nivel zero do esfigmomandmetro, como devemos proceder? 12, Sabemos que os limites de PA considerados normais sao arbitrérios, mas considerando as recomendagdes da Sociedade Basileira de Cardiologia cite esses valores de referéncia para individuos maiores de 18 anos.Quando as pressbes sist6lica e diastélica situam-se em categorias diferentes no quadro de classificagao dos valores de referéncia da PA, como devemos proceder para saber se o paciente esté hipertenso ou nao? 13.Leia a técnica de medida da pressio arterial, segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia e coloque na ordem correta: ‘A. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braco no quala pressao arterial foi medida B. Centralizar 0 meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria Braquial C. Colocar 0 manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital D. Obter a circunferencia aproximadarente no meio do braco. Apos a medida, selecionar o manguito de tamanho adequado ao braco* E. Palpar a arteria braquial na fossa cubital e colocar a campanula ou o diafragma do estetoscopio sem compressao excessiva F. Proceder a deflacao lentamente (velocidade de 2 mmEg por segundo) G. Estimar 0 nivel da pressao sistolica pela palpacao do pulso radial.O seu reaparecimento correspondera a PA sistolica H. Determinar a pressao sistolica pela ausculta do primeiro som (fase I deKorotkoff), que e em geral fraco, seguido de batidas regulares, e, apos,aumentar ligeiramente a velocidade de deflacao I. . Se os batimentos persistirem ate o nivel zero, determinar a pressaodiastolica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotarvalores da sistolica/diastolica/zero J. Inflar rapidamente ate ultrapassar em 20 a 30 mmHg o nivel estimado da pressao sistolica, obtido pela palpacao K.. Sugere-se esperar em torno de 1 minuto para nova medida, embora esse aspecto seja controverso10,11 L. Determinar a pressao diastolica no desaparecimento dos sons (faseV de Korotkofi) M.. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do ultimo som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflacao rapida e completa N. Informar os valores de pressoes arteriais obtidos para o paciente Colocar as letras na ordem correta: [Tt {4 S ‘Veja a tabela abaixo ¢ complete com a nomenclatura correta: Classificacao da pressao arterial (> 18 anos) Classificagio Pressio sistélica (mmHg) Pressfodiastélica(mmHg) étima <120 <80 ‘Normal <130 <85 Limitrofe * 130-139 85-89 Hipertensao estégio 1 140-159 90-99 a) PacientecomPA 122 82 mmHg est b) PacientecomPA —135x 85 mmlg esta ©) Paciente com PA 12x 86 mmHg esta: d) Paciente com PA — 12x 82. mmHg esté: ©) PacientecomPA —133x 87. mmlHg esté 1) PacientecomPA — 140x 82. mmHg esta: 2) PacientecomPA 133x 87. mmHg esti h) Paciente com PA —125x 90. mmHg esta: i) Pacientecom PA —140x 82. mmHg esta: 15.A partir de que idade é recomendada a medida da pressdo arterial em criangas? 16.0 que é 0 hiato auscutat6rio na verificagdo da PA e em qual faixa etdria isso € mais comum de acontecer? 17.Caso 0 profissional use um manguito de tamanho inadequado, como um manguito pequeno em um paciente obeso, o que pode ocorrer? 18.Como vericamos a PA em uma gestante? 19.Quais os locais para a verificagao da pressao arterial? 20.0 que pode indicar se ao realizarmos a medida da PA nos membros superiores ¢ inferiores (direito esquerdo) obtivermos valores diferentes? FIV) ‘po auToeL DISCIPLINA: avaliagao do estado de satide do ind. Profa Adriene Kviatkowski ATIVIDADE 2.2 ATIVIDADE : SSVV (Sinais vitais).—Turm semestre Leia os casos abaixo e troque todos os termos em negrito pelas terminologias cientificas e informagSes correspondentes. CASO 1. Talita foi internada com quadro de dor abdominal, apresentando temperatura axiliar de 37,6°C evoluindo apés duas horas para 41" bate por minuto, o padrdo normal no ritmo das batidas e a baixa quantidade de sangue passando pelos vasos. Constatou um pulso de 110 bat/min. Verificou a FC com estetoscépio no StEIC na linha hemiclavicular e na arté direito. Ao avaliar a dor fez uso da escala com niimeros de 0 até 10 realizou a anotagio de enfermagem contendo todas as informaco necessarias para a avaliagao da dor. A PA estava normal, foi verificado tendo como valor maximo 128 e minimo 80 mmHg. Apresentava dificuldade de respirar e freqléncia respiratdria répida e superficial (25 resp/min ). 0 enfermeiro avaliou quantas vezes 0 corago, do pulso CASO 2. Jonatan fol internado com quetxa de mal estar geral, apresentando temperatura axiliar de 37,3°C,, pulso de 80 bat/min, fino e com batimentos uniformes, PA 135X95 mmHg, sem dor. Apresentava dificuldade para respirar tao intensa que ndo conseguia permanecer deitado, tendo de sentar-se para melhorar 0 quadro, com FR 25. CASO 3. Jo%0 foi internado, apresentando temperatura axiliar de 36,2°C. O enfermeiro avaliou quantas vezes o corago bate por minuto, constatou um padrao anormal no ritmo das batidas que davaa sensagio de serem divididos em dois. Constatou um pulso de 82 bat/min. APA estava alta, fol verificado tendo como referéncia os valores indicados como normais pela Sociedade Bras. de Cardiologia. Apresentava ritmo e freqiiéncia respiratéria normais, sem queixas de dor. vals Graduagdio em Enfermagem -3° Semestre atividade 2.3 Disciplina: Avaliagio do estado de saude do individuo. Prof Adriene C.P. Kviatkovski Nome:, ne sala Avaliagao tegumentar 1. Quais fatores devem ser levados em conta na avaliagio tegumentar? 2, Observe e defina as lesdes tegumentares abaixo: dt 16. i 22. 21. 23. © 144 rue COLE EDUCATIONAL Atividade 03. ‘Nome:. Campus: periodo. sala, Disciplina: Avaliagao do estado do individuo ‘3° Semestre Enfermagem Prof* Adriene Kviatkovski 01. Quais os elementos bisicos que fundamentam 0 método de avaliago de consciéncia? jido 0 fenémeno da consciéncia? 03. Explique a reatividade. 04. Explique a perceptividade. 05. Quais os parémetros/ aspectos que devemos utilizar para avaliar o nivel de consciéneia? 06. O que é a Escala de coma de Glasgow e quais sto os pardmetros utilizados nesta avaliaco? td [6 07. Explique a pontuagao da ECG (Escala de coma de Glasgow). 08. Se houver algum fator que altere ou dificulte a utilizacso da ECG, como devemos proceder? 09. © que devemos considerar na avaliagdo da pupila? Quais situagSes podemos encontrar nesta avaliago? gaUa!Nsuod e]se ajualoed wn nb sewye essod 900A anb eyed ‘oedeljeae ens eu ‘ouessedeu genbo ap einysod IG | canara ODN) YOWION SOAIY AS1UAG’ BIG BJOld ® PISAOLIAY OUDLIPY eford :seu0\NY PISADAEIAY SUBLPY eJOld waBGeuuajsuz a.Qsdweas of PU! op ope3se op opderjeny :eurtdy T’e apep! oloanau ogSeyeny Coro se charrial 2 patologia onde eviclenclarnos AUSTENTO MO sxe perimnetro cefalico? eo O que vocé percebe neste paciente? O que devemos observar ao avaliarmos as pupilas? Qual par craniano é responsavel pela fotorreagéo? Como chama este-sinal? Qual par craniano esta alterado? eign sgbevapi000 ep ogseyeny epurunsueununs opt yposse opnap seem 2D :ougqnba op @ aSuejeq op ogtetany zeyere anb 2353} op BwOU o fend jeaesuodsal einjnujse eB JeND copeyaye e1se ouelueIO Jed fen gneoajuooe enb O eU04 ejsap epuodser eje @ Ju0s eossed euun ered eylaljos goo), 19 Sobre o par de nervos cranianos que transporta Glasgow. Qual 2 pontuagio maxima , minima e score Nome do nervo eraniane: XI Nervo acess6rio Qual sua funcao? ( ) SENSITIVO MOTOR impulsos olfatérios da mucosa nasal para o cérebro: 90 bys es ty ts wuig’¢ woo 7 eldnd e axapIsuoD LOXIvaY SYIdnd SY aTIVAY Escreva a nomenclatura correspondente Considere auséncia de forca nos locais em cinza: Escreva a nomenclatura correspondente Considere auséncia de forca nos locais em cinza: Escreva a nomenclatura correspondente Considere auséncia de estados intermedidrios de alterac&o de consciéncia: como vocé avaliaria cada caso? Y Acoréada ou faclmente despertada, oientada, completamente consciente de estimulos externas e interes e responde de forma adequada © paciante ests Dorms a maior parte do tempo, nfo desperta facimente (precisa ser chamada voz ata ou agtagdo vgorosa) age de maneira confuse, conversa cam monossilabes, fla resmungada e incoerente. O paciente esta No totalmente alert, dorme se nBo estimul bronunciada em voz normal, mas parece sonclenta, esponde adequadamente as perguntas, mas o pensamente esta lento, O p Y- Completamente inconsciente, ndo responde & dor ou a qualquer estimulo intemo ou eterno, O paciente esta Inconsciente, responde apenss & agtago vigorosa ou & dar, tem resposta motora ‘adequada. O paciente esta “ojuewrpauuope ues ep eouasny lop ep opdesues ep ouawiny” ‘yop ep ogdesues ep o¢5| Hd Jop @p opSesues ap efougsny—————_ « BINGONOSEuYOO VENLYTONAIION ¥ 10D B1ZNOD WINOSNaS OVSYITVAY “oynpe aquaied op opSeyeAre eu JaAesoABs eysodsas un ’ corbgjarsy oxeyjes win (— ) “oynpe aquewped op aeseyene Bu /aneionzysap eysodsay aun ‘oorBgioyed oxayas wn ( +B Onqisod fySuIgeg ap [2UIS O 731109 eNeUIAYE ® a/eUISSY SOXa\JaY SOP OBSEIIEAY @quapuodsaiod einye|puaLOU & eASIDSy ‘oqewebiuoy ep. oedesueg———————_ + sues ep ojsuNy————————_ + ues ep ogsinujwuig”——————_ « 23 Rev Med (Sao Paulo). 2007 out-der;86(8):224-251, — Medicina & Cultura — O estetoscépio e os sons pulmonares: uma revisdo da literatura The stethoscope and the pulmonary sounds: a literature review Vitor Oliveira Carvalho’, Germano Emilio Conceigao Souza* Carvalho VO, Souza GEC. 0 astetoscépio e os sons pulmonares: uma reviséo da literatura, Rev Med ($80 Paulo). 2007 out-dez.:86(4):224-31. RESUMO: A auscultatordcica 6 uma técnica diagnéstica muito antiga, amplamente usada na atualidade pelo sou baixo custo, grande pratcidade e sensibilidade. Os diversos sons audiveis pelo estetoscéplo sugerem condigses pulmonares de grande importancia para o tratamento {dos enfermos. Estes sons so resultados das vibragdes pulmonares e das respectivas vias ‘aéreas transmitidas & parede tordcia, Eles podem sar divididos primeiramente em: bronquiais ((raqueobronquais) ou vesiculares, néo existindo padronizagdo na sua desorigao. Esta revisto tem como objetivo mostrar o que éxiste sobre os sons pulmonares e seus significados. DESCRITORES: Sons respiratérios. Estetoscépios. Auscullagdo. Literatura de reviséo. Consideragées histéricas, ausculta tordcica 6 uma técnica diag- Ae muito antiga’. Hipécrates j4 recomendava colocar 0 ouvido em contato com a superficie do térax de seus pacientes para a percepgio dos sons ‘provenientes do meio intemo"™, René Théophile Hyacinth Laennec, médico francés (1781-1826), observou duas criangas que brincavam de enviar sinal uma a outra através de uma madeira longa e sdlida, raspando com um pino em uma extremidade e ouvindo com o ouvido pressiona~ do na outra'?, Em 1816, exercando suas atividades médicas em um hospital de Paris, deparou-se com uma paciente obesa que deveria examinar, mas 0s costumes da época nao permitiam que ele colocasse ‘seu ouvido no térax da mesma sem violar as normas. * Fisioterapeuta, Doutorande em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP. 2 Médico assistente do InGor HGFMUSP. Doutorando om Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP. Endereco para corespondéncia: Vilor Oliveira Carvalho, Rua Teodoro Sampaio, 963 ap. 304. So Paulo ~ SP. e-mail: vitor.arvalho@ usp.br 228 sociais ¢ culturais®. Laennec lembrou das criangas que brincavam e teve a idéia de enrolar um cone de papel e aplicar uma extremidade sobre 0 cora~ (940 @ a outra a sua orelha e descobriu que os sons tomavam-se mais altos do que a ausculta direta’. Inicialmente este aparetho era de papel, tomando-se posteriormente de madeira. O médico francés havia inventado um aparelho capaz de ouvir os sons inter- nos, 0 estetoscépio'#?, A palavra estetoscépio vem do grego stethos = peito e skopein = exploragao'=, O estetoscépio evoluiu através dos tempos quando em 1894, Bianchi inventou o “diafragma rigido”, em 1925 Bowles ¢ Sprague combinaram a ‘campanula com o diafragma rigido © em 1955-46 Rappaport, Sprague e Groom aperteigoaram nos moles atuais'. O uso deste aparelho olerece um Rev Med (S20 Paulo). 2007 out-dez:86(4):228-31 dos mais importantes e simples métodos diagnés- ticos e de informagdes sobre a estrutura @ a funcao do pulmao por uma forma néo invasiva‘. Apesar do custo elevado dos moderns aparelhos, os mesmos so simples condutores de sons entre as superti- cies corpéreas @ 0s ouvidos, podendo amplificar ou atenuar seletivamente em um certo espectro de interesse cfinico®. As ampiiicagbes tendem a ocorrer ‘em freqdéncias abalxo de 112 Hze aatenuacao em freqiéncias maiores*. Esta caracteristica 6 ineronto a0 projeto do apareiho que, frequentemente, coloca a conveniéncia e a utiidade clinica antes de uma grande finalidade aciistica® 0 estetoscdpio classico é composto de cinco artes: (1) olivas; (2) binaurais; (3) tubo; (4) campa- ula; (6) diafragma (Figura 1). Figura 1. Estetoscépio cléssico Sons pulmonares normals Ahistéria do estudo dos sons pulmonares pas- ‘sa também pela histéria do estotoscépio. Laennec no ‘somente inventou 0 estetosodpio, como comparou os ‘sons com achados apés a morte’. Em 1819 publicou o inédito tratado de ausculta“Lauscuttation mediate’, dando inicio ao estudo dos sons pulmonares’. Os sons pulmonares séo resultados das vi rages pulmonares ¢ das respectivas vias aéreas transmitidas & parede tordcica®. Esta caixa tordcica, ‘embora relativamente fina comparada com a exten ‘840 do parénquima pulmonar, 6 significativamente ‘mais maciga, dura @ heterogénea por conter miisculos e ossos de forma que favorece uma pior transmiss4o dos sons®. Os mesmos véemn sendo estudados com muitas dificuldades ao longo dos anos devido as am- plas faixas de freqiléncias geradas e por dependerom das taxas de fluxos de ar, fases inspiratérias ou ex rat6rias, locais dos pulmées onde estao sendo obtidas as informagies, graus de controles voluntarios que 08 individuos podem exercer nas respiracdes e pe- las interferéncias com os sons cardfacos®®, Existem indicios, também, de que o volume pulmonar pode interferir na gerago dos sons normais®. Outra culdade é a falta de padronizacdo nos estudos, no permitindo a comparagao entre os mesmos®, apesar da matoria dos trabalhos realizarem mensuragées, por meio de eletrodos que funcionam como micro- fones’. Os estudos das propriedades actisticas do tema respiratério sao de fundamental importancia Para avangos no meio diagnéstico e de triagem®. No Carvalho VO, Souza GEC. O estetoscdpio e 08 sons pulmonares: uma revisto da literatura. presente momento, no existe uma padronizagao internacional destes sons’. (Os sons pulmonares normais podem ser di- vididos em sons bronquiais (traqiieobronquiais) ou vesiciilares®, (Os sons bronquiais podem ser auscultados em uma ventilago normal na regio da via aérea supe- rior, entre a cavidade nasal e o bronquio principaP. Estes possuem uma caracteristica tubular’, tpica de ar passando por vias de maiores calibres, 4mm ou mais de diametro?, Quando estes sons so ouvidos fora das éreas traqueobronquiais, traduz infltragses no parénquima pulmonar porque os tecidos conso- lidados funcionam como melhores condutores de som (devido sua maior densidade) do que os tecidos normais?. Estudos revisados por Dalmay et al.t, mos- traram uma variagdo de 60 a 900 Hz nos sons bronquiais. Este amplo espectro de som encontrado refleta a falla de padronizago dos trabalhos e a grande dependéncia com a taxa de fluxo de ar e das dimensées da traquéia®**. A dimensao da mesma esta diretamente ligada & altura do corpot, de forma que uma crianga possui sons mais altos do que os Adultos*, assim como as freqaéncias (Hz) a um fluxo pré-detérminado?. Em outro estudo revisado pelo ‘mesmo autor usando individuos normals e taxas de fluxos de ar em 0.4, 0.6 0 0.9 Ls", observou-se que: 1) 0 espectro foi virtualmente idéntico na inspiragao na expiragio e a forma das ondas eram bastante similares acima de 1KHz em todos os sujeitos; 2) a amplitude do som aumentou em proporgae a0 aumento da taxa de fluxo em uma freqdéncia entre 100 e aproximadamente 800 Hz; 8) 0s sons traque- obrénquicos foram detectados a partir de 100 Hz & suas energias concentradas entre 100 ¢ 1.200 Hz; .5) a amplitude do som saiu da linha de base nos niveis de 1.200. 1.800 Hz, dependendo do individuo medido. ‘Os sons vesiculares foram atribuidos por al guns médicos do século 19 como sendo resultado da passagem do ar através da laringe, enquanto outros médicos atribuiam o soma transigao do ar de vias de pequenos calibres para outras de calibres maiores?. Experimentos in vitromostraram que o som vesicular ocorria mesmo se a traquéia fosse retirada e sabe-so hoje que estes sons so gerados na estrutura intralo- bar e eventualmente intralobular do pulmac®. Em estudos revisados também por Dalmay et al, encontrou-se a variagao de 60 a 1000 Hz de freqléncia © observou-se que: 1) a amplitude do ‘som era maior na inspiraco, em contraste com os sons bronquiais; 2) 0s valores absolutos da ampitu- do foram mais baixos do que encontrados no som bronquial e sous espectros diferiram ligeiramente; 3) ‘8 sons vesiculares foram claramente distinguiveis, 226 em 100 Hz, mas a amplitude do som saiu da inna de base por volta de 900 a 1.000 Hz, muito mais rapido que os sons bronquiais. (© espectro do som pulmonar se alterou com ‘a idade em todos os focos de ausculta, quando co- locades eletrodos nos terceires e sétimos espacos intercostais direlto e esquerdos*. A comportamento ‘com a idade foi de mesma magnitude entre os ho- mens @ as mulheres sendo a diferenga em relago a idade atribuida a mudangas na estrutura tissulat, © que implica numa mudanga funcional do pulmao*. Neste mesmo estudo foi encontrada uma diferenca ‘em froqiéncias mais ats entre homens e mulheres & ‘no foi encontrada diferenca significativa entre 03 fu- mantes e nao fumantas*.O indice de massa corpérea (IMC) ajustado para a dade com os sons pulmonares do ge alterout. Foram considerados néo-furantes 03 individuos com menos de cinco anos de tabagismo,, fossem eles fracionados ou continuos. Do ponto de vista pratico, no existe nenhu- ma necessidade em considerar a diferenga entre 05 géneros, IMC e idades ao proceder a urna ausculta pulmonar‘, (0s sons pulmonares so motivados pelo flu- xo do ar. Se no existe fluxo, nao existe som. Um. estudo curioso® submeteu 08 sujeits a inspiragoos oma glotefechada., ainda assim, foram registradas fracas amplitudes de som. Este registro foi atribuido 20 transito de ar do dpice a base do pulmao®. ‘Sons pulmonares anormais A compreensiio dos ruldos pulmonares anor- mais pelos profissionals da érea de satide é de extre- ‘ma importancia polo seu intimo e freqUente contato na pratica dria. Com 0 método barato @ seguro da ausculla, pode-se deduzir o que esté acontecendo ‘com as estruturas pulmonares © guiar uma aborda- ‘gem mais proveitosa e funcional com menores riscos 20 pacient ‘Os acometimontos patol6gicos do pulmao afe- tam diretamente a transmissao dos sons pulmonares das vias aéreas & superficie torécica®. Pacientes com enfisema pulmonar apresentam sons diminuidos, enquanto nos acometidos pelo edema pulmonar cardiogénico, os sons tormam-se mais audiveis*, Nestes dois exemplos podemos imaginar a relagao ireta entre a patologia, a densidade das estruturas ‘¢a geragdo de sons. Os sons pulmonares anormais, ‘ou ruldos adventicios, podem ser classificados em sibilos, crepitagdes e roncos ou, também, podem ser classificados pelo seu cardter continuo © des- continuo. O5 sibilos so ruidos adventicios musicais de diapasio alto parecidos com ‘assobios’, também chamados de continuos pela sua duragéo maior que 250ms** e comumente encontrado na fase oxpiratéria, Estudos revisados por Meslier et al.® ‘mostraram variagdes de 80 a 1.600 Hz, mas segundo ‘a nomenclatura dos sons pulmonares da American Thoracic Society (ATS) este numero mostra-se do 400 Hz para cima. ‘A formagao do sibilo 6 uma interacao entre © calibre da via aérea e a passagem em jato do ar que produz vibragdes nas estruturas pulmonares®, Este som é caracteristico de grandes vias aéreas*” @ ‘ocorrem quando a velacidade do fluxo de ar aleanca um valor critico que é dependente das caracteristicas mecéinicas ¢ fisicas da via aérea e do ar®, Para as vias aéreas de Smm ou mais de didmetro os sibilos so de baixa intensidade, enquanto as vias com 2mm ‘ou menos sao incapazes de transmitir os sons pela dissipagao da energia como calor na fricgSo do ar*, Fizetal.’crioua hipétese de que as tillimas goracoes capazes de gerar sibilos so os bronquios subseg- mentares de 4 a 5 mm de diametro, Em situagoes clinicas onde isso ocorre, como na asma, a redu- 40 da luz da via aérea associada A diminuicao de elastancia que acompanha o edema, permitem que alguns pacientes possam até apresentar sibilos audi- veis & distancia®. Outras situacdes que envolvem este: sinal clinico séio: tumores intraluminais, secregées, corpos estranhos, compresses extemas por algu: ma massa ou compresséo dinamica da via aéreat, Caso mais de uma via aérea seja obstruida pode-se encontrar sibilos de diferentes sons, ou polifénicos?. Curiosamente, individuos sadios podem produzir si- bilos quando exercem expiragdes forgadas*” © seus 'mecanismos nao so totalmente elucidados®. Em estudos revisados por Meslier et al.® nao se revelou unanimidade entre os autores na relago direta do aumento de intensidade dos sons e niveis de broncoespasmo, enquanto Pasterkamp el al revelou que a sensibilidade da ausculta dos sibilos na detecgao de hipereatividade brénquica {oj de 50 a 75%, Outro parametro para suspeitar da broncoconstricgao, por exemplo, 6 a diminuicao do ‘som auscultado sem a presenga classica do sibilo® Esta diferenga na ausculta ocorre em diminuigées do VEF, (volume expiratério forgado medido no pri- meiro segundo) abaixo de 10%. Este som continuo e musical quando gerada na via aérea superior & chamada de estridor’, Os roncos so sons continuos, assim como 08 sibilos, de diapasdo baixo, com frequéncia de 200 Hz oumenos®, audivais na inspiragao ena expiragio roduzido normalmente pelo estreitamento da via aérea com secrecao. Alguns pesquisadores® propuseram o aban- dono desta nomenclatura ¢ 0 uso dos termos: sibilos de alto diapasao e de baixo diapaséo. As crepitagées, ou estertores so sons Rev Med (Sao Paulo), 2007 out-dez;86(8):225-31, ‘escontinuos, apresentada de tormacurta e explosi- va, usualmente associada com desordens cardiopul- monares*. Popularmente so reproduzidas de uma forma didatica como 0 som resultante do rogar de fios de cabelo, S40 gerados, durante a inspiragéo, Pela abertura stbita de pequenas vias aéreas até entdo fechadas e, na expiracao, pelo fechamento das mesmas*. Cada crepitago resulta da abertura « fechamento de uma tnica via e pode ser motivada pelo aumento na retragao, pelo edema e pela infla- ‘magao do tecido pulmonar’. A forma, o sincronismo, © nimero e distribuigdo regional esto associados com a severidade e o carder da patologia subjacent, Com 0 processo do envelhecimento @ com a perda do recolhimento elastico, as crepitacdes tondom a aumentar’ AAs crepitagdes também foram encontradas em pessoas jovens e sadias quando realizavam uma inspiragao profunda a partir do volume residual, mas no da capacidade residual funcional. Este dado nos leva a cter que estes sons no so exclusives de individuos com acometimento patolégico e sim, também, dos volumes pulmonares envolvidos du- rante a ausculta®. Os alvéolos basais de um pulmao normal partindo do volume residual insuflam no final de uma inspiragao, j4 no final da expirago as vias areas basais S40 as primelras a serem fechadas. Por este motivo as crepitagses aparecerdo mais fre- Uentemento nas regiGes basais nos estagios mais, avangados da doenga®, Estes sons podem diminuir durante varias tomadas de ausculta pulmonar, pelo fato de haver uma maior expansio do pulmao e di- minuigdo de éreas previamente colapsadas® Laénnec, om seu tratado de ausculta, carac~ terizou as crepitacSes em: 1) crepitagbes timidas; 2) crepitagdes mucosas; 3) crepitagSes sonoras secas; © 4) crepitagbes secas sibilantes®. A caracterizagaio destes sons quanto seu carter seco e timido, nao S20 mais recomendadas®. Nao existe uma unanimidade entre os profissionais quanto esta nomenclaturao a classificagao mais modema 6 baseada no diapaséo ‘ena duragéo dos sons*, Os termos crepitagées finas, para sons de alta freqiiéncia © pequena durago e ctepitagSes grossas, para sons com freqdéncia mais balxa e duragdo mais longa, segundo recomendagées da ATS*. As crepitagbes finas ocorrem normalmente no final da inspiragao ¢ ndo se alteram com a tosse, ‘enquanto as grossas so precoces e se alteram com esta manobra. O tempo durante 0 ciclo ventilatorio conde aparece o som deve ser relatado’. Podem aparecer no inicio, no meio, no final da inspiragao, nha expiragdo ou em todo 0 ciclo®. Alguns fatores podem limitar a ausculta destes sons como o tipo de estetoscdpio, a sensibilidade auditiva © a habilidade do examinador Carvalho VO, Souza GEC. O estetoscépio e os sons pulmonares: uma revisio da literatura. ‘Tabela 1. Terminologia dos sons adventicios Termo sugerido* Classificagio Termo alternative Crepitagies ‘Descontinuo Estertores crepitantos Sibilos Digpasao allo, continuo Estortores sbilantes Esterlores musicais Roncos sibilantos Roncos Diapasao baixo, continuo Estertores sonoros Sibilo de diapaséo baixo Fonte: Segundo o Ad Hoe Pulmonary Nomenelature Cammitce da American Thoraeie Society edo American College of Chest Physicians, Na fibrose pulmonar, as crepitagées ocorrem do meio até 0 final de cada inspiragao do paciente, ‘ou em todo o tempo inspiratério®. Nos pacientes com asbestose pulmonar, sao desoritas crepitagies finas que ocorrem somente no meio ou no final de cada inspiragdo*. As mesmas possuem relagao radiologica « histol6gica difetas com as reas acometidas*. A duragao das crepitagdes também depende do tempo de exposigao ao asbesto®, Na bronquiectasia, as cre- pitagdes descritas como gosseiras ocorrem somente no inicio ou no meio da inspiracdo®. Nesta patologia existe uma perda da elasticidade e do componente muscular, de forma que as paredes dos bronquios se colapsam na expiragdo seguida de uma abertura ssdbita na inspiragao®. Nas doencas pulmonares obs- trutivas crénicas (DPOC), as crepilagies grosseiras ‘ocorrem no inicio da inspiragao e vai ate a metade ‘da mesma®. A causa principal deste fendmeno é 0 fechamento e a abertura sequencial dos brénquios proximais estreitados devido & perda da sustentacdo pela tracdo eléstica e inflamacao". As crepitagdes na insuficiéncia cardiaca, consideradas grossas, sao audiveis nas fases inspiratorias e expiratérias®. Na pneumonia, as crepitagdes podem variar conforme a fase da doengat, Na fase aguda sdo grosseiros & aparece no meio da fase inspiratéria, durante a recuperagao se manifestam mais na fase final da inspiragao". O comportamento deste som na fase aguda 6 motivado pelo edema e infltagdio de célu- las inflamatérias, estreitando os bronquos®. Na fase do resolugao o parénquima pulmonar torna-se mais ‘seco, mudando 0 aspecto do som’. © atrito pleural um rangido, ou crepitacao produzido pelo atrito de pleuras inflamadas, so lo- calizados, irregulares, descontinuos, mais intensos na inspiragaio e nao se modificam com a tose". Em condigSes normais, os folhetos parietal @ visceral deslizam-se sem ernitir nenhum som, mas nos casos de pleurite, por se recobrir de exsudato, passam a produzir sons". Sua causa principal é a pleurite seca © a instalagao do derrame determina seu desapare- cimento", Os sons vocais auscultados podem revelar da- dos valiosos quanto as mudangas de densidade das estruturas que envolvem o sistema respiratério © uma idéia da extensao da mesma’. Os sons produzidos pela voz e ouvidos na parede tordcica constituem Tessonancia vocal". Em condig6es normais estes sons nao sto compreensiveis, ndo se distinguindo palavra nem silaba, motivado pelo abafamento gera- do no parénquima pulmonar normal". Toda vez que existe consolidacao existe aumento da transmisséo do som, ou broncofonia", As situacSes mais comuns 0 as consolidagées do parénquima pulmonar, como na neoplasia @ preenchimentos nos espagos interpleurais por liquido, como no derrame pleural. A egofonia 6 a perda de timbre, ou pronuncia da vo2?, ‘comumente caracterizada como uma voz “nasalada’ auscultada no limite superior do liquido®. Para re- conhecimento deste som, pede-se ao paciente para falar o cldssico, mas nao necesséio, “rinta e trés” no ‘momento da ausculta. Quando se ouve com nitidez a voz falada, chama-se pectoriléquia fénica © quando ‘mesmo acontece coma voz cochichada, chama-se pectoriléquia afonica, 0 que representa uma facilita- 940.4 passagem do som. A ATS recomenda que todos, 68 sons sussurrados ou falados sejam classificados como normais, aumentados ou diminuidos. ‘Técnicas de ausculta A ausculta pulmonar & uma técnica barata, segurae, se bem conduzido, tem uma eficiéncia bem 250ml Correr em 1 hora. Vit.C 10%-> Smt Nacl 3%-> 3m Quantas gotas/ minuto? 8)Precrito SF 0,9% 100m! Correr em 1,5hora, 01 ampola de KCL 10ml Quantas microgotas / minuto? ‘9)Exercicio modelo 3: Prescrito: 100ml de $65% EV 40 gotas/min Em quantas horas esta medicagio sera infundida 10)Prescrito: Garamicina 10mg EV em 30 mi de SF 0,% 120 microgotas/min Quanto tempo levaré para correr toda a medicagio? 11)Exercicio modelo:4 Prescrito: Penicilina Cristalina 2 milhées UI, EV de 4/4h. ‘Temos frascos/ampolas de 5 milhées Ul. Como proceder? = 12)Prescrito: Penicilina Cristalina 1,5 milhdes UI, EV de 4/4h, Temos frascos/ampolas de 5 milhées Ul. Como proceder? 13)Prescrito: Penicilina Cristalina 2 milhées UI, EV de 4/4h. Temos frascos/ampolas de 10 milhdes Ul. Como proceder? 14)Exercicio modelo:5 Prescrito 1 litro de solugéo de KMnO4 a 1:40.00 Como proceder? 5 15)Prescrito 2 litros de solucSo de KMInO4 a 1:20.00 ‘Temos comprimidos de 50mg, ‘Como proceder? 16)Prescrito 1 litro de solugso de KMnO4 a 1:20.000 ‘Temos uma solugio pronta a 2%. Como proceder? 17) Exercicio modelo 06: Prescrito: 2.500 UI de heparina SC 12/12h ‘Temos fr/amp com 5.000UI/ml ‘Como proceder? 18)Prescrito: 340 Ul de heparina SC Temos ampolas de 5.000/2,5ml. Como proceder? A 19) )Exercicio modelo 7: -500 Ul de heparina SC 12/12h Prescrito: Temos fr/amp com 5.000UI/ml Como proceder? 20)Prescrito: 2.500 UI de heparina SC 12/12h ‘Temos fr/amp com 5.000UI/ml Como proceder? 21) Exercicio modelo 8: Prescrito: SG 10% 500ml e no temos clinica. ‘Temos somente SG 5% 500 ml e ampola de glicose 50% 20 ml. Como devemos proceder? 46 22)Prescrito: SG 10% 100ml e ndo temos clinica. Temos somente SG 5% 1000 ml e ampola de glicose 50% 20 ml. Como devemos proceder? 49 23)Prescrito: SG 15% 500m! e no temos clinica. Temos somente SG 5% 500 ml e ampola de glicose 50% 20 ml. Como devemos proceder? 24)Modelo 9 Quero administrar 0,3ml de heparina. Quantas unidades devo aspirar ao utilizar a seringa de insulina? 25) Quero administrar 0,8 ml de heparina. Quantas unidades devo aspirar ao utilizar a seringa de insulina? 26) Quero administrar 0,8 ml de heparina. Quantas unidades devo aspirar ao izar a seringa de insulina? FM eeu sncsortee SEMIOTECINICA 3° Semestre ATIVIDADE 6.1 Profa Adriene C.P.Kviatkovski Nome: SALA: __Perfodo: 01.Coloque V para as verdadeiras e F para as falsas ¢ justifique as falsas: (-) Nao administre 0 mei incerta,_ ( ) Consulte 0 prontu mento quando a prescrigiio. estiver ilegivel, confusa ou io para esclarecer uma prescrigdo confusa, procure interpretar sozinho. (__) _ Omédico €0 tinico responsavel por saber os limites de dosagem de seguranga do medicamento, indicagées, contra indicagées, possiveis efeitos colaterais e risco de toxidade. (_ ) Checar/registrar a medicagio antes da sua administragio. (_) Medicagdes administradas devem ser boladas e justificadas na anotagao. (_) Lavar as mos apés 0 preparo e administrago das medicagées. (_) Realizar assepsia (clorexidine) das ampolas ¢ frascos. Naio ha necessidade de levantar a tampa metilica e desinfetar a borracha. (__) Verificar o periodo de validade, aspecto, modo de preparo da medieagio e via de administragtio conforme laboratério/farmacéutico. (_) Preparar no inicio do planiiio e manter a bandeja de medicag6es no quarto do paciente até sua administragao, = - () Permanega junto ao paciente aif que o mesmo deglita o medicamento (medicagio VO) CJ Ao aplicar medicag da administragao, (_)Caso haja omissio, erro na administragao do medicamento ou recusa pelo paciente (Wicido) ou familiares, deve-se comunicar o médico. (_) Reencape a agutha apés sua utilizagdio e/ou antes do seu descarte. (_ ) Quimioterépicos necessitam de um descarte adequado. cence (0 paciente néo tem o direito de recusar uma medicag2o, O profissional da enfermagem tem o dever de orienté-lo sobre sua satide ¢ tratamento. por via parenteral checar a preserigao médica. Nao € necessario anotar o local 02. Explique a finalidade da seguinte recomendagio: Ler e conferir 0 rdtulo do medicamento: - ao pegar o frasco, ampola ou envelope; ao preparar e antes de colocar na prateleira ou descartar 03. Quais so os nove certos da administrasaio de medicagdes ¢ para qué eles sio utilizados. 04. Quais as medidas que devemos tomar para garantir que o paciente certo receba a medicagio prescrita? “cite euidados especificos de cada técnica. 05. Cite cinco cuidados que devemos tomar a0 administrar uma medicagio por via oral. 06. Cite as diferencas entre a administragao de um medicamento por via oral e por via sublingual. 07. Cite trés cuidados na utilizagio de medicagdes por via oftilmi 08. Cite trés cuidados que devemos tomar ao administrar uma medicagio por via vaginal. 09.Cite trés cuidados que devemos tomar ao administrar uma medicagao por via retal. 10. Explique as vias: sublingual, translingual e bucal. camepnuacma Semiotécnica 3° Semestre Profa Adriene C.P.Kviatkovski Nome: SALA: ATIVIDADE 6.2 Periodo: OT. Nomeie as partes da seringa: 01. Marque com X, descreva a delimitagiio anatémica e nomeie os locais de administragio da via intradérmica: nistragdo da via ‘Marque com X, , descreva a delimitagao anatémica e nomeie os locais de adm intramuscular 02. Quais as possiveis complicagses na administragio da medicagio subcutinea: 03.Quais as possiveis complicagdes na administrago da medicacio endovenosa: 04.Quais s puncio? jo as manobras que podemos realizar para favorecer o aparecimento das veias para realizar uma 05. O que 6? E qual 05 Complete os quadros abaixo: Via ‘Volume maximo | Angulo da agulha | Aguihas utllizadas na aplicacio ‘Subcutinea Tntradérmica icagio do procedimento para injegdo intramuscular com técnica em Z.? Intramuscular | Volume administrado Miiseulos: Maximo/ml Deserigio deltéide gliteo dorsal gliiteo ventral ‘Vasto lateral Intramuscular ‘Consideragées especiais e cuidados de enfermagem Miseulos: deltéide ghiteo dorsal ghiteo ventral ‘Vasto lateral Sb Afividade 07, Nome:, periodo. sala Disciplina: Avaliagio do estado do individuo 3° Semestre Enfermagem Prof* Adriene Kviatkovski 02. Veja a figura abaixo © desereva as regides anatémicas da divisio do abdome e quais as estruturas abdominais podemos encontrar em cada uma_ 03. No exame fisico abdominal, quais métodos propedéuticos sio utilizados e em qual sequéncia? Por qué? 04. O que devemos avaliar durante a inspegao na avaliagéo abdominal? (06) St 05. © que devemos observar ao avaliar a pele da regito abdominal? 05 06. Qual a principal finalidade da ausculta abdominal? Como & chamado o som auscultado? 07. Explique a descompressio brusca dolorosa. 08. Explique o sinal de Mc Bumey. 09. Explique o sinal de Rosving. 10. Explique o sinal de Murphy. ili liago? 11, 0 que é Ascite? Quais os métodos propedéuticos utilizados para sua aval 12.Desereva a téchica para a avaliagdo da Ascite. 13. Cite algumas patologias que podem desencadear a ascite? 14, Qual a methor posigfo (lado do paciente) ¢ « mais indicada paraa realizago do exame fisico do abdome? Por qué? ; 5B ee mi SEMIOTECINICA ATIVIDADE 7.1 Nome: Profa. Adriene CP. Kviathovski SALA, Perfodo: Sobre a sondagem géstrica, esponda: Quais as vias que podemos utilizar para introdugo desta sonda? Quais as indicagées para sua introdugdo? Qual sonda normalmente é utilizada para este procedimento? Quai profissionais podem executar esta técnica? Explique o significado das figuras abaixo ¢ descreva a técnica: ‘Como sabemos que a sonda géstrica esté posicionada adequadamente? Onde ela deve ficar locada? O enfermeiro pode realizar esté avaliag&o? Cite cuidados de enfermagem para individuos com esta sonda. sy EMMY cemorkcinica ATIVIDADE 7.2 Profa. Adriene C.P. Kviatkovski Nome: SALA: Periodo: Sobre a sondagem enteral, responda: Quais as indicagées para sua introdugo? Quais as contra indicagdes ou situagdes especiais para sua introdugio? Qual sonda normalmente & utilizada para este procedimento? (Quais profissionais podem executar esta técnica? Desereva a técnica para medigao da sonda: Como sabemos que a sonda enteral esté posicionada adequadamente? Onde ela deve ficar locada? O enfermeiro pode realizar esté avaliagso? Cite cuidados de enfermagem para individuos com esta sonda. . APARELHO URINARIO Atividade 08 Nome: Campus: perfodo. sala Disciplina: Avaliagao do estado do individuo 3° Semestre Enfermagem Prof Durante a anamnese quais os principais achados o enfermeiro pode identicar relacionados ao sistema urindrio? 2. Quais os métodos propedéuticos utitizamos para a avaliagio do sistema urinario? 3. O que devemos avaliar durante 0 exame fisico do sistema urindrio em cada método propedéutico utilizado? 4. Que sons encontramos durante a percussto quando a bexiga do paciente esté vazia e quando esta cheia? 5. Cite e explique o sinal de Giordano: 6. Cortelacione: LAniria (_)presenga de pus na urina, tornado-a turva e com presenga de sedimentos 2.0ligéria (aumento do volume urinério acima de 1800ml/dia 3.Politria (_) diminuigao do débito urinario, geralmente inferior a 400 mi/dia 4 Polacitiria (6 amioedo acompanhada de dor, desconforto ou queimeass S.Nictiria () débito urindtio inferior a0 volume de SOml/dia 6.Bnutese (_) necessidade de urinar durante a noite 7.Urgéncia urindria ( _) urina varias vezes, em um curto intervalo de tempo, em pequena quantidade 8. Hematt (_) presenga de sangue na urina 9-Pitiria (__) perda involuntéria de urina durante sono, considerada fisiol6gica até os 03 anos de idade 1O.Distiria (_)necessidade sibita de urinar, podendo ocorrer esvaziamento involuntario da bexiga 64 EMMY cemionécmica Profa, Adriene C.P. Kviatkovski Nome: SALA: Periodo: ATIVIDADE 8.1 Sobre a sondagem vesical de alivio, responda: Quais as indicagdes para sua utilizagao? Quais as contra indicagbes ou situagbes especiais para sua introdugio? Qual sonda normalmente é utilizada para este procedimento? Quais profissionais podem executar esta técnica? Descreva a técnica: Cite cuidados de enfermagem para individuos com esta sonda, 62 EMU cemioricinica 3° Semestre Profa. Adriene C.P. Kviatkovski ‘Nome: SALA: ATIVIDADE 09 Perfodo: Sobre a sondagem vesical de demora, responda: Quais as indicagées para sua utilizagao? ‘Quais as contra indicagdes ou situagGes espectais para sua introdugiio? Qual sonda normalmente € ufilizada para este procedimento? Quais profissionais podem executar esta técnica? ‘Desereva a técni Cite cuidados de enfermagem para individuos com esta sonda, PMU cowmacixome Semiotécnica 3° Semestre ATIVIDADE 10 Nome: SALA: Periodo: Prof? Laercio Ruela Estudo Dirigido — Higiene 1. Por que devemos realizar a mudanga de dectibito? 2. Quais sao as principais posig6es do paciente no leito? 3. Quais cuidados devemos ter com a pele do paciente acamado? 4, Qual a finalidade da massagem de conforto? 5. Qual a finalidade da higiene oral? 6. O que difere na realizagao da higiene oral do paciente com dependéncia parcial do paciente com dependéncia total? 7. Qual o procedimento para a realizagao da higiene dos cabelos? 8. Qual a finalidade da higiene corporal? 64

Você também pode gostar