Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
homens por sua condio de ser humano, alcana-se a ideia do Direito Natural, que
deve ser a grande fonte a ser consultado pelo legislador.
Nesse sentido, diferentemente do que alguns acreditam, o Direito Natural,
assim formado, no obstculo ao desenvolvimento social, o legislador h de lanar
mo desses princpios na elaborao dos textos legais. Com ele, deve moldar o
ordenamento jurdico e tecer aos modelos legais.
Preservar o Direito Natural no significa perda de espao para o legislador,
apenas iluminao de caminhos, as alternativas no desaparecem quando o
construtor da ordem jurdica recorre ao Direito Natural. Mesmo atrelado a esta
ordem, o Jus Positum mantm-se mvel apto a acompanhar a marcha da histria.
Diante de uma legislao reagem diferentemente os adeptos da ideia do
Direito Natural e os seguidores da filosofia positiva. Estes tm a sua ateno voltada
para a interpretao e sistematizao das normas jurdicas: cuidam da parte formal,
tcnica, com zelo na preservao do processo legislativo e respeito aos preceitos
constitucionais. Os positivistas estreitam o campo de abordagem do Direito,
limitando-se anlise do direito Positivo. O Direito a lei.
O jusnaturalista requer, da mesma forma, o conhecimento jurdico, e para
tanto desenvolve as tcnicas de interpretao e sistematizao do Direito.
Fundamentalmente espiritualista, converge a sua ateno para o elemento
axiolgico. Nem toda lei Direito. O jusnaturalismo extremado nega validade lei
no sintonizada na faixa do Direito Natural.
Por fim, quanto atuao de tais correntes o Direito Natural tem-se a
atuao do filsofo e no Direito Positivo, a figura do jurista, de reconhecer que no
podem as duas ordens se apresentar como departamentos alheios entre si. A
formao do Direito Positivo e a sua aplicao exigem a atuao do jurista prtico e
a presena do terico, identificando este como jurisfilsofo. Ademais, como a tarefa
do Direito Natural no se limita a orientar ao legislador, pois deve influenciar na
aplicao do Direito aos casos concretos.
REFERNCIAS
NADER, Paulo. Filosofia do Direito. 22. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.