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GUIA DO MUNDIAL 2010

Nesta Edição
O Calendário
As Selecções
As Estrelas
O Palmarés

ÁFRICA DO SUL
Este Mundial irá promover um de-
sempate, no que diz respeito ao
tremendo braço-de-ferro que vêm
travando, desde 1930, América do
Sul e Europa. Tudo somado, o resul-
tado está 9-9. De um lado Brasil (5),
Uruguai (2) e Argentina (2); do
Primeiro Mundial no Continente Africano outro, Itália (4), Alemanha (3), In-
glaterra (1) e França (1). Quem le-
O 19º Campeonato do Mundo é uma oportunidade histórica quase irrepetível para acertar vanter a taça no dia 11 de julho, será
contas com o passado. O primeiro desempate que há para fazer está nas mãos de Carlos Quei- um campeão mundial de valor acre-
róz e dos 23 jogadores que viajam para a África do Sul. É o seu desempenho que acabará por scido. Restando ainda esse aspeto
converter em sucesso ou fracasso a 5ª presença de Portugal numa fase final do Mundial. E simbólico de assistirmos à resolução
disso resultará, por consequência, o desequilíbrio dos pratos de uma balança onde de um lado entre sul-americanos e europeus no
(o bom) estão as participações de 1966 e 2006 e do outro (o mau) as recordações de Saltilho, e primeiro Mundial em solo africano.

1986 e o tour asiático em 2002.

Temos esta sina de viver entre o 8 e o 80, entre a desilusão esmagadora e um orgulho que se
confunde com euforia. Não há meio termo e, por isso, no final de cada campeonato há sempre
razão para irmos esperar a comitiva ao aeroporto: glorificar e fazer uma grande festa ou vaiar
e exigir demissões.

Carlos Queiróz chega a esta aventura com a missão de desempatar o 2-2, num Mundial que
para nós, será o terceiro consecutivo e para o qual partimos com a responsabilidade de de-
fender o 4ºlugar conquistado na Alemanha, há quatro anos. Não é fácil melhorar o anterior
registo, mas também não está escrito em lado nenhum que se trata de missão impossível—
porque não o é. Haja feeling.
GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D

África do Sul Argentina Inglaterra Alemanha


México Nigéria Estados Unidos Austrália
Uruguai Coreia do Sul Argélia Sérvia
França Grécia Eslovénia Gana

1 África do Sul - México Johanesburgo - JSC 11-JUN SEX 15:00


G
R 2 Uruguai - França Cidade do Cabo 11-JUN SEX 19:30

U 17 África do Sul - Uruguai Pretória 16-JUN QUA 19:30


P
18 França - México Polokwane 17-JUN QUI 12:30
O
33 México - Uruguai Rustemburgo 22-JUN TER 15:00

A 34 França - África do Sul Bloemfontein 22-JUN TER 15:00

3 Argentina - Nigéria Johanesburgo - JEP 12-JUN SAB 15:00


G
R 4 Coreia do Sul - Grécia Port Elizabeth 12-JUN SAB 12:30

U 19 Grécia - Nigéria Bloemfontein 17-JUN QUI 15:00


P
20 Argentina - Coreia do Sul Johanesburgo - JSC 17-JUN QUI 19:30
O
35 Nigéria - Coreia do Sul Durban 22-JUN TER 19:30
B
36 Grécia - Argentina Polokwane 22-JUN TER 19:30

5 Inglaterra - Estados Unidos Rustemburgo 12-JUN SAB 19:30


G
R 6 Argélia - Eslovénia Polokwane 13-JUN DOM 12:30

U 22 Eslovénia - Estados Unidos Johanesburgo - JEP 18-JUN SEX 15:00


P
23 Inglaterra - Argélia Cidade do Cabo 18-JUN SEX 29:30
O
37 Eslovénia - Inglaterra Port Elizabeth 23-JUN QUA 15:00
C
38 Estados Unidos - Argélia Pretória 23-JUN QUA 15:00

1 Alemanha - Austrália Durban 13-JUN DOM 15:00


G
R 2 Sérvia - Gana Pretória 13-JUN DOM 19:30

U 17 Alemanha - Sérvia Port Elizabeth 18-JUN SEX 12:30


P
18 Gana - Austrália Rustemburgo 19-JUN SAB 12:30
O
33 Gana - Alemanha Johanesburgo - JSC 23-JUN QUA 19:30
D 34 Austrália - Sérvia Nelspruit 23-JUN QUA 19:30

49 1º A - 2º B Port Elizabeth 26-JUN SAB 15:00

50 1º C - 2º D Rustemburgo 26-JUN SAB 19:30


8
51 1º D - 2º C Bloemfontein 27-JUN DOM 15:00
F
I 52 1º B - 2º A Johanesburgo 27-JUN DOM 19:30
N 53 1º E - 2º F Durban 28-JUN SEG 15:00
A
54 1º G - 2º H Johanesburgo 28-JUN SEG 19:30
L
55 1º F - 2º E Pretória 29-JUN TER 15:00

56 1º H - 2º G Cidade do Cabo 29-JUN TER 19:30


GRUPO E GRUPO F GRUPO G GRUPO H

Holanda Itália Brasil Espanha


Dinamarca Paraguai Coreia do Norte Suíça
Japão Nova Zelândia Costa do Marfim Honduras
Camarões Eslováquia Portugal Chile

9 Holanda - Dinamarca Johanesburgo - JSC 14-JUN SEG 12:30


G
10 Japão - Camarões Bloemfontein 14-JUN SEG 15:00 R
25
U
Holanda - Japão Durban 19-JUN SAB 15:30
P
26 Camarões - Dinamarca Pretória 19-JUN SAB 19:30
O
43 Dinamarca - Japão Rustemburgo 24-JUN QUI 19:30
E
44 Camarões - Holanda Cidade do Cabo 24-JUN QUI 19:30

11 Itália - Paraguai Cidade do Cabo 14-JUN SEG 19:30


G
12 Nova Zelândia - Eslováquia Rustemburgo 15-JUN TER 12:30 R
U
27 Eslováquia - Paraguai Bloemfontein 20-JUN DOM 12:30
P
28 Itália - Nova Zelândia Nelspruit 20-JUN DOM 15:00
O
41 Eslováquia - Itália Johanesburgo - JEP 24-JUN QUI 15:00
F
42 Paraguai - Nova Zelândia Polokwane 24-JUN QUI 15:00

13 Costa do Marfim - Portugal Port Elizabeth 15-JUN TER 15:00


G
14 Brasil - Coreia do Norte Johanesburgo - JEP 15-JUN TER 19:30 R
U
29 Brasil - Costa do Marfim Johanesburgo - JSC 20-JUN DOM 19:30
P
30 Portugal - Coreia do Norte Cidade do Cabo 21-JUN SEG 12:30
O
45 Portugal - Brasil Durban 25-JUN SEX 15:00
G
46 Coreia do Norte - Costa do Marfim Nelspruit 25-JUN SEX 15:00

15 Honduras - Chile Nelspruit 16-JUN QUA 12:30


G
16 Espanha - Suíça Durban 16-JUN QUA 15:00 R
31 U
Chile - Suíça Port Elizabeth 21-JUN SEG 15:00
P
32 Espanha - Honduras Johanesburgo - JEP 21-JUN SEG 19:30
O
47 Chile - Espanha Pretória 25-JUN SEX 19:30
H
48 Suíça - Honduras Bloemfontein 25-JUN SEX 19:30

57 Vencedor 53 - Vencedor 54 Port Elizabeth 02-JUL SEX 15:00 4


F
58 Vencedor 49 - Vencedor 50 Johanesburgo 02-JUL SEX 19:30
I
59 Vencedor 52 - Vencedor 51 Cidade do Cabo 03-JUL SAB 15:00 N
A
60 Vencedor 55 - Vencedor 56 Johanesburgo 03-JUL SAB 19:30 L

MEIAS FINAIS
61 Vencedor 58 - Vencedor 57 Cidade do Cabo 06-JUL TER 19:30

62 Vencedor 59 - Vencedor 60 Durban 07-JUL QUA 19:30

63 Vencido 61 - Vencido 62 Port Elizabeth 10-JUL SAB 19:30

FINAL
64 Vencedor 61 - Vencedor 62 Johanesburgo 11-JUL DOM 19:30
África do Sul México

Uma nação orgulhosamente unida por Hora de um novo campeão


baixo de um arco-íris

Ranking FIFA 90º Ranking FIFA 17º

Presenças 2 Presenças 13

Melhor Presença 1ªFase (98,02) Melhor Presença 4ºFinal (70,86)

Uruguai França

O sol brilha sobre nós! Vamos Uruguai Todos juntos por um novo sonho em tons de azul

Ranking FIFA 18º Ranking FIFA 10º

Presenças 10 Presenças 12

Melhor Presença Campeão (30,50) Melhor Presença Campeã (98)


GRUPO A
África do Sul—México—Uruguai—França
Embora a maioria dos adeptos neutros espere que a África do Sul vá longe no
Fique de olho em:
Mundial 2010, a selecção anfitriã terá trabalho para se qualificar num Grupo A
repleto de equipas experientes na competição. Os sul africanos abrirão o torneio Steven Pienaar (AFS)
contra o México, para depois enfrentarem o bicampeão Uruguai e fecham a cam- Aaron Mokoena (AFS)
panha na fase de grupos diante da França, vice-campeã da edição de 2006. Os Cuauhtémoc Blanco (MEX)
franceses, que vencerem o Mundial em casa em 1998, são os favoritos do grupo, Rafael Márquez (MEX)
mas o seleccionador Raymond Domenech só garantiu a sua vaga depois de uma Gioavani dos Santos (MEX)
polémico play-off diante da Irlanda. O Uruguai também se qualificou graças a Thierry Henry (FRA)
um play-off intercontinental contra a Costa Rica, enquanto o México terminou na Nicolas Anelka (FRA)
segunda posição da zona da CONCACAF, atrás do Estados Unidos. William Gallas (FRA)
Diego Lugano (URU)
Os favoritos
Diego Forlán (URU)
França: Após uma campanha irregular nas eliminatórias, os franceses perderam
para a Sérvia a qualificação directa por um ponto. As actuações fora de cada O Número 5
foram especialmente ruins, com uma derrota frente à Áustria na estreia e empa-
Carlos A. Parreira irá igualar o re-
tes com Roménia e Sérvia. Os blues também tiveram mais trabalho do que o
corde de Bora Milutinovic por ter
esperado para passarem pela Irlanda no Play-off, com um golo de William Gallas comandado cinco selecções em
no prolongamento evitando a decisão nos penaltis. No entanto, ninguém, pode diferentes edições de Mundiais. O
subestimar uma selecção cuja espinha dorsal é formada por jogadores experien- técnico da África do Sul, que venceu
tes, craques de primeira qualidade e jovens de grande talento. a competição com o Brasil em 1994,
também treinou o Kuwait, os Emira-
México: O ano de 2010 marcará a quinta participação consecutiva dos mexica- dos Árabes e a Arábia Saudita.
nos no Mundial, e em cada um dos últimos quatro eventos eles foram eliminados
na segunda fase da competição. Abrir o torneio contra os anfitriões não será O Jogo
fácil, mas a boa leva de jovens talentos como Giovani dos Santos e Carlos Vela
México - Uruguai
pode dar à equipa um impulso suficiente para alcançar os quartos de final pela
Os dois países poderão chegar ao
primeira vez desde que o país sediou o evento em 1986. Um dos cabeças de
confront directo da última jornada
série na Alemanha 2006, o México foi eliminado pela Argentina nos oitavos de lutando por um lugar na segunda
final. fase. O ultimo encontro das duas
selecções deu-se quando o México
Correndo por fora derrotou o Uruguai na Copa América
de 2007, terminando em 3ºlugar.
África do Sul: Os últimos anos foram tumultuados para a selecção sul africana,
mas o desempenho convincente na Copa das Confederações 2009 elevou as
expectativas para a disputa no Grupo A. A derrota nas meias finais contra o Bra-
Retrospectiva
sil e o golo no prolongamento contra a Espanha no jogo do 3ºlugar demonstra-
ram que o anfitriões podem competir no mais alto nível. Embora tenham sido França 3-0 África do Sul (12/6/98)
eliminados na fase de grupos nas duas únicas participações em Mundiais, os sul A França estreou como anfitriã con-
africanos perderam apenas duas das seis partidas que disputaram. Em 2010, tra a estreante África do Sul em
Marselha. Com ambas as selecções
todas as atenções estarão voltadas ao craque Steven Pienaar. O médio do Ever-
tendo muito o que provar, o dia foi
ton será responsável por criar as oportunidades de golo da selecção bafana bafa- dos franceses, que conquistaram
na. uma empolgante vitória por 3 a 0 no
caminho rumo ao título mundial
Uruguai: Depois de mais uma qualificação que só aconteceu após play-off, a
Celeste Olímpica vai participar no seu 11º Mundial. Para tentar fazer jus a uma
das mais ricas histórias do futebol mundial, o técnico Oscar Tabárez montou uma
equipa relativamente jovem com base num pequeno núcleo. Tabárez já coman-
dou a selecção uruguaia na Itália 1990, quando o pais foi eliminado pelos anfi-
triões na segunda fase.
ÁFRICA DO SUL PALMARÉS
1930 Uruguai
A anfitriã orientada por um favorito
Não participou
1934 Itália
Pouco leva a crer que a selecção africana, que ocupa apenas a 90ª posição no Não participou
ranking FIFA, faça uma boa campanha. Anfitriã do Mundial, a África do Sul é a
única selecção com direito a vaga sem passar pelas eliminatórias. Sorte para os 1938 França
africanos, pois a sua participação nas eliminatórias africanas, que também valem Não participou
para a Taça das Nações Africanas, foi decepcionante: afastados na primeira fase
de grupos, com duas vitórias, um empate e três derrotas. 1950 Brasil
Não participou
Na sua curta história em Campeonatos do Mundo, o percurso também não é posi-
tivo. A África do Sul participou nos Mundiais de 1998 e 2002, e nas duas vezes 1954 Suíça
caiu na fase de grupos. Ao todo foram seis jogos, com duas derrotas, três empa-
Não participou
tes e apenas uma vitória, por 1 a 0 sobre a Eslovénia em 2002. A derrota mais
pesada foi exactamente contra a selecção favorita do grupo A, a França (3-0). 1958 Suécia
Completando o histórico contra os rivais da fase de grupos em competições ofi-
Não participou
ciais, os sul-africanos perderam com o Uruguai, na Taça das Confederações de
1997, e venceram o México, na Taça Ouro de 2005. 1962 Chile

Apesar de tudo, o país organizador não perde de todo as esperanças na sua Não participou
selecção. A história mostra que a África cresce em momentos decisivos, e muitas 1966 Inglaterra
vezes surpreende tudo e todos, mesmo desacreditada. Em 1996, a selecção dis-
putava a sua primeira Taça das Nações Africanas. Com apenas uma derrota, a Não participou
África do Sul conquistou o título do torneio, deixando pelo caminho selecções 1970 México
como Camarões, Argélia, Gana e Tunísia. Na Taça das Confederações 2009, a
equipa ainda comandada por Joel Santana não se curvou diante dos gigantes e Não participou
favoritos Brasil e Espanha. Os pentacampeões do mundo sofreram para vencer 1974 Alemanha
por apenas 1 a 0, e os campeões europeus precisaram mesmo do prolongamento
para superar os anfitriões. Não participou
1978 Argentina
Pesa também a favor da África do Sul o tempo de preparação para o Mundial.
Embora não contando ainda com muitos dos seus principais jogadores, Parreira Não participou
levou a equipa para um estágio no Brasil em Março, realizando jogos-treino con-
1982 Espanha
tra equipas locais, deixando o país no início de Abril. Depois, a selecção sul-
africana seguiu para um período de estágio na Alemanha. Apesar da evolução, a Não participou
principal dificuldade continua a ser o ataque, conhecido pela incompetência na
concretização.
1986 México
Não participou
1990 Itália
Não participou
Seleccionador Carlos Alberto Parreira 1994 Estados Unidos
A experiência de Parreira é provavelmente o maior trunfo da
Não participou
selecção. O treinador brasileiro tem uma longa carreira
repleta de títulos e é considerado um dos maiores teóricos 1998 França
do futebol brasileiro. O mais importante troféu conquistado 1ª Fase
foi em 1994, quando levou o Brasil ao seu quarto título mun-
2002 Coreia Sul/Japão
dial, quebrando um jejum de 24 anos. Curiosamente, Parrei-
ra era um dos preparadores físicos da selecção na conquista de 1970 e ainda 1ª Fase
participou em outros quatro Mundiais: no comando do Kuwait, em 1982; Emi- 2006 Alemanha
rados Árabes, em 1990; Arábia Saudita, em 1998, e do próprio Brasil, em
Não participou
2006.
GRUPO A
Os Convocados
África do Sul - México
N. Nome Idade Clube J G
11 Junho
1 Moneeb Josephs 30 Orlando Pirates 15 -8 15 Horas
16 Itmelend Khune 22 Kaizer Chiefs 24 -20 África do Sul - Uruguai
22 Shu-Aib Walters 29 Maritzburg United - -
16 Junho
2 Siboniso Gaxa 26 Sundowns 34 -
19.30 Horas
3 Tsepo Masilela 25 Macabi Haifa 29 -
África do Sul - França
4 Aaron Mokoena 29 Portsmouth 97 1
22 Junho
5 Anele Ngongca 22 Genk 3 -
15 Horas
14 Matthew Booth 33 Sundowns 29 1
15 Lucas Thwala 28 Orlando Pirates 17 1
20 Bongani Khumalo 23 SuperSport 10 -
21 Siyabonga Sangweni 28 Golden Arrows 7 -
6 MacBeth Sibaya 32 Rubin Kazan 56 -
Fases Finais
7 Lance Davids 25 Ajax CT 22 - Presenças: 2
8 Siphiwe Tshabalala 25 Kaizer Chiefs 44 5
Jogos: 6
10 Steven Pienaar 28 Everton 47 2
Vitórias: 1
11 Teko Modise 27 Orlando Pirates 48 9
Empates: 3
12 Reneilwe Letsholonyane 28 Kaizer Chiefs 9 -
Derrotas: 2
13 Kagisho Dikgacoi 25 Fulham 33 2
Golos: 8-11
19 Surprise Moriri 30 Sundowns 29 4
23 Thanduyise Khuboni 24 Golden Arrows 7 -
9 Katlego Mphela 25 Sundowns 28 9 Mais Internacional: A. Mokoena 97

17 Bernard Parker 24 Twente 27 7


Melhor Marcador: B.McCarthy 31
18 Siyabonga Nomvethe 32 Moroka 74 16

Média de Idades: 25,87

Estrela Steven Pienaar

Clube: Everton

Chegou a ser afastado por Joel Santana por indisciplina, mas ressurgiu na selecção
de Parreira, sendo a solução para a péssima actuação ofensiva da equipa. Com 32
anos, McCarthy está longe do seu auge e não é titular absoluto da sua equipa, o
West Ham, mas está na história do FC Porto, onde integrou a equipa que venceu a
Liga dos Campeões em Gelsenkirchen, na época 2003/2004 e também da selecção
do seu país. Foi dele o primeiro golo da África do Sul em Campeonatos do Mundo,
em 1998, no empate a uma bola com a Dinamarca.
MÉXICO PALMARÉS
1930 Uruguai
Mistura entre a experiência e a juventude
1ª Fase
1934 Itália
São cinco Campeonatos do Mundo seguidos e nos últimos quatro o México caiu
sempre nos oitavos-de-final. A missão do técnico Javier Aguirre para superar Não se qualificou
este histórico será complicada: na fase de grupos vai ter que defrontar dois cam- 1938 França
peões mundiais e a selecção anfitriã. Além disso, cada vez mais a equipa mexica-
na vê a sua hegemonia na Concacaf ser ameaçada pelos vizinhos Estados Unidos, Desistiu da prova
que terminaram a fase de grupos no primeiro lugar.
1950 Brasil
Aguirre agarrou numa selecção em crise. Entre o Mundial da Alemanha e a chega- 1ª Fase
da do actual técnico, o México teve três comandantes, entre eles o badalado sue-
1954 Suíça
co Sven Goran-Eriksson. O treinador retomou o rumo do sucesso e o México pas-
sou do quinto para o segundo lugar na fase de qualificação da Concacaf, com cin- 1ª Fase
co vitórias, um empate e uma derrota. Ao todo foram 18 jogos nessa fase: 11
1958 Suécia
vitórias, cinco derrotas e dois empates
1ª Fase
No grupo A, em conjunto com a anfitriã África do Sul, com o Uruguai (que passou
1962 Chile
no play-off) e a França (que se classificou com a ajuda da mão de Henry, também
no play-off) a disputa provavelmente será pelo segundo lugar. Mesmo com a difí- 1ª Fase
cil passagem na fase de qualificação a França é a favorita do grupo.
1966 Inglaterra
O México pode sonhar com a ida aos oitavos-de-final, como é hábito, mas será 1ª Fase
difícil chegar muito longe mesmo tendo em conta a evolução da equipa depois da
chegada de Aguirre, uma vez que logo nos oitavos, o México pode enfrentar um
1970 México
dos favoritos, a Argentina de Messi, pois o Grupo A cruza com o Grupo B. 4ª Final

Misturando a juventude campeã do mundial sub-17 de 2005 com a experiência de 1974 Alemanha
Blanco, os mexicanos formaram a melhor equipa que conseguiram. Giovani dos Não se qualificou
Santos, Carlos Vela, Efraín Juárez e Héctor Moreno são os remanescentes da vito-
riosa equipa sub-17. Esses jovens, juntamente com o capitão Rafa Marquez e o 1978 Argentina
guarda-redes Ochoa formam a base da selecção que tenta chegar o mais longe 1ª Fase
possível. «Temos uma geração excelente, que venceu o Mundial Sub-17 da FIFA,
e não seria correcto interromper a sua evolução, principalmente por que ela tem 1982 Espanha
grande talento. Além do mais, contamos com jogadores de grande experiência Não se qualificou
internacional, que já participaram em Mundiais e poderão ajudar os mais jovens.
Não estou preocupado, pois julgo pela capacidade, e não pela idade», disse o 1986 México
confiante técnico Javier Aguirre. O sonho do México é superar o sexto lugar dos
4ª Final
Mundiais de 70 e 86, organizados no seu próprio país. Depois da chegada de
Aguirre, os mexicanos acreditam que tudo é possível. 1990 Itália
Não se qualificou
Seleccionador Javier Aguirre 1994 Estados Unidos
8º Final
É o técnico mexicano mais vitorioso dos últimos anos. Depois
de ser campeão nacional com o até então desconhecido 1998 França
Pachuca em 1999, o treinador assumiu o comando da selec- 8º Final
ção mexicana numa situação desesperante na qualificação
2002 Coreia Sul/Japão
para o Mundial Coreia/Japão 2002. Mesmo assim, a equipa
quallificou-se e ainda chegou aos oitavos-de-final. Depois 8º Final
levou o modesto Osasuna, de Espanha, à Liga dos Cam- 2006 Alemanha
peões. Aguirre é, assim, um especialista a tornar os desacreditados numa sur-
8º Final
presa.
GRUPO A
Os Convocados
México - África do Sul
N. Nome Idade Clube J G
11 Junho
1 Óscar Pérez 37 Chiapas 50 -39 15 Horas
13 Guillermo Ochoa 24 América 34 -31 México - França
23 Luis Ernesto Michel 30 Guadalajara 2 -
17 Junho
2 Francisco Rodríguez 28 PSV 44 1
19.30 Horas
3 Carlos Salcido 30 PSV 69 6
México - Uruguai
4 Rafael Márquez 31 Barcelona 88 10
22 Junho
5 Ricardo Osorio 29 Estugarda 72 1
15 Horas
12 Paul Aguilar 24 Panchuca 3 2
15 Hector Moreno 22 AZ Alkmaar 5 -
16 Efrain Juarez 22 UNAM 12 -
19 Jonny Magallon 28 Guadalajara 48 3
6 Gerardo Torrado 31 Cruz Azul 107 6
Fases Finais
8 Israel Castro 29 UNAM 26 1 Presenças: 13
18 Andres Guardado 23 Deportivo Corunha 48 7
Jogos: 45
20 Jorge Torres 22 Atlas 8 -
Vitórias: 11
7 Pablo Barrera 22 UNAM 13 3
Empates: 12
9 Guillermo Franco 33 West Ham 20 6
Derrotas: 22
10 Cuauhtemoc Blanco 37 Vera Cruz 109 38
Golos: 48-82
11 Carlos Vela 21 Arsenal 23 8
14 Javier Hernandez 22 Guadalajara 4 4
17 Giovani dos Santos 21 Galatasaray 23 5 Mais Internacional: C.Suárez 177

21 Adolfo Bautista 31 Guadalajara 37 11 Melhor Marcador: J.Borgetti 46


22 Alberto Medina 27 Guadalajara 50 3

Média de Idades: 26,17

Estrela Giovani dos Santos

Clube: Galatasaray

O Barcelona não se enganou quando o contratou. Trata-se de um avançado de


excepção, apesar de não ter conseguido vingar entre as estrelas de Guardiola.
Talvez o Mundial o ajude a recuperar o estatuto, porque no Galatasaray não fez
qualquer golos em 17 desafios. E a passagem pelo Tottenham também foi fugaz.
Que tem talento, não há dúvidas. Se vai crescer… é esperar.
URUGUAI PALMARÉS
1930 Uruguai
Um passado de glórias, um future de incertezas
Campeão
1934 Itália
1970. Este foi o último ano em que o Uruguai conseguiu uma boa prestação no
Campeonato do Mundo. Bicampeões mundiais (1930 e 1950), os adeptos uru- Não participou
guaios passaram a viver de lembranças e não conseguem formar uma equipa boa 1938 França
há muito tempo. Na qualificação para a África do Sul, a Celeste sofreu para con-
quistar um lugar na competição. Perante a desconfiança dos adeptos, a equi- Não participou
pa classificou-se no play-off, após um difícil 1 - 1 contra a Costa Rica, no jogo da
1950 Brasil
segunda-mão, em pleno estádio Centenário.
Campeão

O trabalho do técnico Oscar Tabárez vai ter que ser bom para superar o mau pas-
1954 Suíça
sado recente, depois da fraca actuação na qualificação. Foram 18 jogos, com seis 4ª Lugar
vitórias, seis empates e seis derrotas. Além disso, a selecção ainda teve
mais duas partidas no play-off contra os costarriquenhos, conseguindo o resulta- 1958 Suécia
do de 1-0 fora de casa e 1-1 em Montevideo. Não se qualificou
1962 Chile
O caminho do Uruguai não será fácil na África do Sul. Além de defrontar a selec- 1ª Fase
ção anfitriã, a Celeste tem pela frente o México e a França. Os mexicanos vêm
empolgados após a boa fase no comando de Aguirre, que manteve a equipa com 1966 Inglaterra
uma invencibilidade de 12 jogos. Já os franceses, apesar de também terem con-
4º Final
seguido um lugar no Mundial através do play-off, tal como os uruguaios, são os
favoritos ao primeiro lugar do grupo. 1970 México
4ª Lugar
Ao contrário do que tem mostrado dentro de campo, no papel o Uruguai tem uma 1974 Alemanha
equipa de qualidade, com jogadores conhecidos em todo o Mundo. Diego Forlán é
um bom exemplo. O jogador actua no Atlético de Madrid, mas não tem consegui-
1ª Fase
do repetir na selecção as boas prestações que tem tido no clube madrileno. No 1978 Argentina
banco, El Loco Abreu, muito conhecido no Brasil, tem feito a diferença, sendo
exemplo o golo que marcou, empatando a partida contra a Costa Rica.
Não se qualificou
1982 Espanha
Não se qualificou
1986 México
8ª Final
Seleccionador Oscar Tabarez 1990 Itália
8ª Final
Esta será a segunda participação de Oscar Washington 1994 Estados Unidos
Tabárez em Campeonatos do Mundo, como seleccionador
Não se qualificou
do Uruguai. A primeira vez foi em Itália, em 1990, mas a
selecção acabou por ser eliminada pelos anfitriões nos 1998 França
oitavos-de-final. Hoje, 20 anos depois, o treinador ten- Não se qualificou
ta recuperar o tempo perdido com um novo grupo. O téc-
nico tem também um currículo extenso, tendo orientado
2002 Coreia Sul/Japão
equipas como o Peñarol, Boca Juniors e Milan. O regresso 1ª Fase
à Celeste data de 2006, após a saída de Jorge Fossati.
2006 Alemanha
Não se qualificou
GRUPO A
Os Convocados
Uruguai - França
N. Nome Idade Clube J G
11 Junho
1 Néstor Muslera 23 Lazio 5 -4 19.30 Horas
12 Juan Castillo 32 Desportivo Cali 11 -11
Uruguai - África do Sul
23 Martin Silva 27 Defensor 1 -
16 Junho
2 Diego Lugano 29 Fenerbahçe 41 4
19.30 Horas
3 Diego Godin 24 Villarreal 38 3
Uruguai - México
4 Jorge Fucile 25 Porto 24 -
22 Junho
6 Mauricio Victorino 27 Univ.Chile 4 -
15 Horas
16 Maxi Pereira 26 Benfica 36 -
19 Andres Scotti 34 Colo Colo 25 1
22 Martín Cáceres 23 Juventus 18 -
5 Walter Gargano 25 Nápoles 26 -
8 Sebastian Eguren 26 Lazio 26 5
Fases Finais
11 Álvaro Pereira 24 Porto 14 1
Presenças: 10
14 Nicolas Lodeiro 20 Ajax 3 -
Jogos: 40
15 Diego Pérez 30 Monaco 49 -
Vitórias: 15
17 Egidio Arevalo Rios 28 Peñarol 4 -
Empates: 10
18 Ignacio González 28 Valência 17 1
Derrotas: 15
20 Alvaro Fernández 24 Univ.Chile 6 -
Golos: 65-57
7 Edinson Cavani 23 Palermo 13 2
9 Luis Suárez 23 Ajax 29 10
10 Diego Forlán 31 A.Madrid 61 23 Mais Internacional: R.Rodriguez 79

13 Sebastian Abreu 33 Botafogo 54 23


Melhor Marcador: H.Scarone 31
22 Sebástian Fernández 25 Banfield 6 -

Média de Idades: 26,17

Estrela Diego Forlán

Clube: A. Madrid

Nascido em Montevideu, o avançado é o melhor marcador do Uruguai na


fase de qualificação, marcando sete golos em 13 partidas disputadas. Expe-
riência é outra característica importante do jogador, que já jogou no Inde-
pendiente, da Argentina, no Manchester United e no Villareal, da Espanha,
de onde rumou para o seu clube actual, o Atlético de Madrid. Os adeptos
uruguaios depositam em Forlán a esperança de que o atleta seja sinónimo
de golos e que dê um contributo importante na passagem aos oitavos-de-
final do Mundial.
FRANÇA PALMARÉS
1930 Uruguai
No Mundial com uma «mãozinha»
1ª Fase
1934 Itália
Haverá sempre um estigma sobre a selecção francesa, depois de o apuramento
dos gauleses ter sido garantido com um golo, no mínimo, polémico. No play-off 8º Final
do Mundial, a França venceu a primeira ronda por 1-0, mas na Irlanda, Robbie 1938 França
Keane empatou a eliminatória. A igualdade só foi desfeita já em prolongamento,
ao minuto 103, altura em que, na área irlandesa, Henry deu um «jeitinho» na 4º Final
bola com a mão e serviu Gallas para o golo do apuramento. 1950 Brasil
Não é que a França não seja a selecção mais experiente e até favorita deste gru- Não se qualificou
po A. Com uma equipa cheia de caras conhecidas, última classificada do top
1954 Suíça
ten do Ranking FIFA, cinco presenças consecutivas em Campeonatos do Mun-
do, 13 no total e um título de Campeã Mundial conquistado em 1998, a selecção 1ª Fase
gaulesa tem muito para brilhar na África do Sul. Na fase de grupos, a turma
1958 Suécia
orientada por Raymond Domenech ficou no segundo lugar do grupo 7, com seis
vitórias e três empates. Contudo, no play-off, Henry, que veste a camisola da 3º Lugar
selecção gaulesa desde 1997, «salvou» os franceses e garantiu a sua presença na
1962 Chile
África do Sul mas acabou por «assombrar» esta participação dos bleus no Mun-
dial. Não se qualificou

A experiência dos franceses em competições deste calibre poderá ser a principal 1966 Inglaterra
arma rumo ao triunfo na fase de grupos: no palmarés dos bleus conta-se, para 1ª Fase
além do título de Campeões do Mundo, conquistado, precisamente, no evento
organizado em França, dois troféus de Campeões da Europa (1984 e 2000) e 1970 México
duas Taças das Confederações (2001 e 2003). Se passarmos do palmarés para as Não se qualificou
estrelas surgem-nos emblemas como Marseille, Bordeaux, Lyon, Chelsea, Man-
chester United, Arsenal, Barcelona, Real Madrid, Sevilha, Milan e Bayern Mün- 1974 Alemanha
chen. Alguns dos «gigantes» onde militam os jogadores gauleses que compõem Não se qualificou
esta selecção.
1978 Argentina
A França estreia-se na África do Sul a 11 de Junho, frente ao Uruguai, na Cidade
1ª Fase
do Cabo. Duas equipas que já se defrontaram duas vezes em Mundiais e, curiosa-
mente, nunca a França ganhou. No Campeonato do Mundo Coreia/Japão, em 1982 Espanha
2002, as duas equipas integravam, precisamente, o grupo A e a partida terminou
4º Lugar
empatada a zero. Em Inglaterra 1966 a França até esteve a ganhar mas o Uru-
guai levou a melhor vencendo por 2-1.Também nesse Mundial os gauleses 1986 México
defrontaram o México, outro dos companheiros do Grupo A na África do Sul, ten-
do empatado a uma bola. No Uruguai 30 e Suiça 54 a França defrontou os mexi-
3º Lugar
canos e levou sempre a melhor. 1990 Itália
Não se qualificou
Seleccionador Raymond Domenech 1994 Estados Unidos
O seleccionador: Raymond Domenech acompanha a Não se qualificou
camisola gaulesa desde 1994, primeiro com os sub-21 e
1998 França
desde 2004 com a selecção A. O melhor que conseguiu
até hoje no comando dos bleus foi um segundo lugar no Campeão
Campeonato do Mundo 2006, na Alemanha, e até há 2002 Coreia Sul/Japão
quem diga que após o Mundial será substituído. É sobre-
1ª Fase
tudo conhecido pelo seu feitio e a última «polémica»
remonta ao início de Abril, quando avisou os seus jogadores que os «alvejará» 2006 Alemanha
se eles não forem capazes de colocar os seus egos de lado pelo bem da selec- 2º Lugar
ção francesa.
GRUPO A
Os Convocados
França - Uruguai
N. Nome Idade Clube J G
11 Junho
1 Hugo Lloris 23 Lyon 9 -5 19.30 Horas
16 Steve Mandanda 25 Marselha 12 -13 França - México
23 Cédric Carrasso 28 Bordéus - -
17 Junho
2 Bacary Sagna 27 Arsenal 17 -
19.30 Horas
3 Éric Abidal 30 Barcelona 45 -
França - África do Sul
4 Anthony Réveillère 30 Lyon 5 -
22 Junho
5 William Gallas 32 Arsenal 78 4
15 Horas
6 Marc Planus 28 Bordéus - -
13 Patrice Evra 29 Manchester United 27 -
17 Sébastien Squillaci 29 Sevilhs 18 -
22 Gaël Clichy 24 Arsenal 3 -
7 Franck Ribéry 27 Bayern Munique 42 7
Fases Finais
8 Yoann Gourcuff 23 Bordéus 17 1 Presenças: 12
14 Jérémy Toulalan 26 Lyon 31 -
Jogos: 51
15 Florent Malouda 29 Chelsea 51 3
Vitórias: 25
18 Alou Diarra 28 Bordéus 25 -
Empates: 10
19 Abou Diaby 24 Arsenal 2 -
Derrotas: 16
20 Mathieu Valbuena 25 Marselha 1 1
Golos: 95-64
9 Djibril Cissé 28 Panathinaikos 38 9
10 Sidney Govou 30 Lyon 43 10
11 André Pierre Gignac 24 Tolouse 10 4 Mais Internacional: L.Thuram 142

12 Thierry Henry 32 Barcelona 117 51 Melhor Marcador: T.Henry 51


21 Nicolas Anelka 31 Chelsea 63 12

Média de Idades: 26,52

Estrela Thierry Henry


Clube: Barcelona

Falar em bleus é falar em Thierry Henry, «Le Roi», actual jogador do Bar-
celona. Presente nesta selecção desde 1997, soma 51 golos em 117 jogos
pela selecção gaulesa e é o segundo maior goleador francês de todos os
tempos, atrás de Michel Platini. Esta poderá, até, ser a última presença de
Henry num Campeonato do Mundo.
Argentina Nigéria

Super Águias e Super adeptos, estamos unidos”


Última Paragem: A Glória!

Ranking FIFA 7º Ranking FIFA 20º

Presenças 14 Presenças 3

Melhor Presença Campeã (78,86) Melhor Presença 8ºFinal (94,98)

Coreia do Sul Grécia

Os gritos do vermelhos. República da Coreia unida A Grécia está em todo o lado

Ranking FIFA 47º Ranking FIFA 12º

Presenças 7 Presenças 1

Melhor Presença 4ºLugar (02) Melhor Presença 1ªFase (94)


GRUPO B
Argentina—Nigéria—Coreia do Sul—Grécia

Fique de olho em:

A selecção sul-americana é claramente a favorita, enquanto o 2ºlugar vai ser Lionel Messi (ARG)
disputado por três selecções de continentes diferentes. Javier Mascherano (ARG)
Carlos Tévez (ARG)
O favorito
Juan Verón (ARG)
Argentina: Apesar da campanha irregular nas eliminatórias sul-americanas, a Park Ji-Sung (COR)
selecção dirigida por Diego Maradona tem um enorme potencial graças aos joga- Obafemi Martins (NIG)
dores que actuam no fora do país. O maior desafio do ilustre técnico será admi- Yakubu Aiyegbeni (NIG)
nistrar todos esses grandes talentos e montar uma selecção segura e confiável, Giorgios Karagounis (GRE)
já que o grupo ficou devendo até agora. Assim, pela sua importância e tradição, Theofanis Gekas (GRE)
a alviceleste é a favorita para ficar em primeiro no grupo.
O Número 25
Correndo por fora
A soma das vezes em que os inte-
grantes do Grupo B participaram
Nigéria: Apesar de não contar com tantas estrelas como nas participações ante-
num Mundial até hoje, A Argentina
riores, tem um grupo que mescla jogadores experientes e jovens talentosos e lidera com 14 presenças, seguida da
que já mostrou força nas eliminatórias africanas. Os nigerianos estão em condi- Coreia do Sul, com 7, da Nigéria com
ções não apenas de brigarem por uma vaga nas oitavos-de-final, mas também 3 e da Grécia com uma.
de superarem essa fase, algo que o país nunca conseguiu.
O Jogo
Coreia do Sul: Sob o comando de Huh Jung-Moo, os sul-coreanos tiveram altos
Argentina - Nigéria
e baixos ao longo da campanha nas eliminatórias. Mesmo assim, acabaram ven-
Apesar de se terem apurado com
cendo o seu grupo e se tornaram a selecção asiática com o maior número de
dificuldade, na última ronda das
participações na Copa do Mundo da FIFA. Fica a dúvida se poderão repetir no eliminatórias dos seus continents,
Mundial o domínio que têm na Ásia. A experiência e o estilo de jogo versátil argentines e nigerianos protagoni-
põem a Coreia do Sul na luta por uma vaga nas oitavos-de-final. Porém, terá de zarão o primeiro jogo do Grupo B
redobrar os esforços se quiser ter o mesmo desempenho da edição de 2002, num duelo que pode selar o destino
quando chegou às semifinais actuando em casa. dos dois no Mundial. Esta será a
Terceira vez que se enfrentarão na
Grécia: Fazendo jus à fama de "osso duro de roer", os homens de Otto Rehha- fase de grupos. Nos confrontos ante-
gel voltam a disputar um Campeonato do Mundo com uma selecção sólida na riores, or argentinas levaram a mel-
hor: venceram por 2 a 1 nos Estados
defesa e eficiente no ataque. Os gregos estão determinados a saldar a dívida
Unidos em 94 e por 1 a 0 em 2002
que deixaram na sua primeira participação, nos Estados Unidos 1994, quando
acumularam três derrotas em três jogos. Depois de eliminarem a Ucrânia fora de
casa na repescagem europeia, é difícil prever até onde eles chegarão neste Mun-
Retrospectiva
dial, mas a classificação entre os 16 melhores do mundo é uma possibilidade
bastante plausível. Grécia - Nigéria (30/6/94)
Na última rodada do grupo D nos
Estados Unidos 1994, a Nigéria gan-
hou à Grécia por 2 a 0, com golos de
Finidi e Amokachi, e terminou em
1ºlugar do grupo, à frente da Bul-
gária e Argentina. O resultado sig-
nificou a Terceira derrota para os
greos, que se despediram do torneio
sem nenhum ponto.
ARGENTINA PALMARÉS
1930 Uruguai
Um gigante adormecido
2º Lugar
1934 Itália
Foi sofrido, mas a Argentina conseguiu qualificar-se para o Campeonato do Mun- 8º Final
do da África do Sul. Quase 90 jogadores utilizados em pouco mais de um ano,
destaques que não foram sequer convocados e o trabalho do maior ídolo do fute- 1938 França
bol argentino, Diego Maradona, contestado. Os resultados em campo foram Desistiu da prova
decepcionantes, a começar pela vergonhosa derrota por 6 a 1 imposta pela Bolí-
via, em La Paz. Porém, a Argentina é sempre a Argentina, e conta ainda com um 1950 Brasil
dos melhores do Mundo: Lionel Messi. Desistiu da prova
Maradona conta com vários remanescentes do grupo que chegou aos quartos-de- 1954 Suíça
final na Alemanha 2006. Além disso, tem ainda à disposição um dos melhores Não participou
jogadores do mundo, senão mesmo o melhor, Lionel Messi, como titular. Os
outros jogadores que formam o plantel argentino conquistaram diversos títulos 1958 Suécia
nas selecções jovens, mas procuram ainda uma grande vitória com a selecção
1ª Fase
principal. São 24 anos sem vencer o maior evento futebolístico do mundo: a
Argentina não conquista títulos desde o Campeonato do Mundo América 1993. 1962 Chile
1ª Fase
Certamente os argentinos tudo farão para pagar essa dívida. Para os mais
supersticiosos, a última conquista mundial dos argentinos veio depois de uma 1966 Inglaterra
classificação sofrida para o Mundial do México, em 1986. Para isso o ataque
4º Final
argentino terá que melhorar. Apesar de contar com a genialidade de Lionel Messi,
o craque nunca se destacou na selecção e a Argentina marcou apenas 23 golos 1970 México
numa fase de qualificação composta por 18 jogos. A explicação para este facto é
difícil, já que o ataque conta com as mais variadas opções, como Higuaín, Tevez,
Não se qualificou
Agüero e Diego Milito. No papel, poucas selecções têm tantos nomes de destaque 1974 Alemanha
para o sector ofensivo.
4º Final
No meio campo e na defesa Maradona não conta com as mesmas opções. Depois 1978 Argentina
do desentendimento entre Riquelme e o treinador, falta à Argentina um camisola
10. Riquelme foi titular em 2006 e foi com ele no meio que a selecção olímpica do Campeão
país conquistou o título de 2008, em Pequim. Coube ao veterano Verón a missão 1982 Espanha
de substituir Riquelme na construção das jogadas. Na defesa, mais uma vez,
Maradona dispõe da experiência, com jogadores como Zanetti (36 anos), Heinze 4º Final
(32), Schiavi (37), ou mesmo Samuel (32), que não participou nos últimos jogos 1986 México
da fase de qualificação, mas foi convocado para a partida amigável contra a Ale-
manha. Campeão
1990 Itália
2º Lugar
Seleccionador Diego Maradona
É o momento da verdade para um dos mais geniais jogadores de 1994 Estados Unidos
futebol de todos os tempos. Aquele que com a "mão de Deus" fez um 8º Final
golo à Inglaterra há 24 anos, tem agora como missão fazer brilhar
uma das mais conceituadas formações do Globo. Não faltam verda- 1998 França
deiros craques para fazer da "azul celeste" uma das equipas mais 4º Final
temidas na África do Sul, até porque um tal de El Pulga Messi está entre os eleitos. Mas para
isso é preciso que Maradona conceba finalmente uma filosofia de jogo e deixe de mostrar ape- 2002 Coreia Sul/Japão
nas o acumulado de jogadores do seu agrado, que, por enquanto, ainda fazem muitos espe- 1ª Fase
cialistas torcer o nariz. El Diez nunca foi treinador, mas o carisma que tem no balneário pode
fazer alguma diferença. Recorde-se que na fase de qualificação conseguiu à justa o passapor- 2006 Alemanha
te para África, com 4 vitórias e outras tantas derrotas. É altura de mostrar quem manda!
4º Final
GRUPO B
Os Convocados
Argentina - Nigéria
N. Nome Idade Clube J G
12 Junho
1 Diego Pozo 32 Colón 3 -1 15 Horas
21 Mariano Andújar 26 Catania 4 -7 Argentina - Coreia do Sul
22 Sérgio Romero 23 AZ Alkmaar 5 -3
17 Junho
2 Martín Demichelis 29 Bayern Munique 25 1 12.30 Horas
3 Clemente Rodríguez 28 Estudiantes 11 -
Argentina - Grécia
4 Nicolás Burdisso 29 Roma 28 2
22 Junho
6 Gabriel Heinze 32 Marselha 63 2
19.30 Horas
12 Ariel Garcé 30 Colón 3 -
13 Walter Samuel 32 Inter Milão 54 5
15 Nicólás Otamendi 22 Vélez Sarsfield 6 -
5 Mario Bolatti 25 Fiorentina 5 1
Fases Finais
7 Angel Di Maria 22 Benfica 7 -
8 Juan Verón 35 Estudiantes 71 9 Presenças: 13
14 Javier Macherano 25 Liverpool 56 2 Jogos: 63
17 Jonás Gutiérrez 27 Newcastle 15 1
Vitórias: 32
20 Maxi Rodriguez 29 Liverpool 35 10
Empates: 12
23 Javier Pastore 20 Palermo 2
Derrotas: 19
9 Gonzálo Higuaín 22 Real Madrid 4 2
Golos: 105-72
10 Lionel Messi 22 Barcelona 45 13
11 Carlos Tevez 26 Manchester City 53 8
Mais Internacional: J.Zanetti 136
16 Sergio Agüero 21 A.Madrid 21 7
18 Martín Palermo 36 Boca Juniors 13 8 Melhor Marcador: G.Batistuta 56

19 Diego Milito 30 Inter Milão 21 4

Média de Idades: 26,13

Estrela Lionel Messi


Clube: Barcelona

Um dos melhores, senão mesmo o melhor jogador do mundo. Messi, super


destaque do Barcelona, já é comparado ao maior ídolo e técnico da Argentina,
Maradona. Porém, o avançado ainda deve uma actuação brilhante, como as
que tem feito pela equipa catalã, à selecção argentina. Messi sabe disso e quer
de todas as formas inscrever o seu nome entre os maiores mitos do futebol
com um título mundial.
NIGÉRIA PALMARÉS
1930 Uruguai
Procurando surpreender
Não participou
1934 Itália
Se nos anos 90 a Nigéria era a selecção africana mais temida pelo resto do mun-
do, no século XXI o panorama é outro. Único país da África que foi duas vezes
Não participou
além da primeira fase do mundial, acabando por cair, nas duas, nos oitavos-de- 1938 França
final, a Nigéria vem de uma renovação na equipa que sofreu bastante para se
qualificar para o Mundial. Esta ida à África do Sul representa a quarta participação Não participou
do país no Campeonato do Mundo, que falhou o de 2006, na Alemanha. 1950 Brasil

Sem um título há 16 anos, quando venceu a Taça das Nações Africanas, o país Não participou
mais populoso daquele continente tem esperanças de ser uma surpresa e, com 1954 Suíça
técnico novo, quer chegar às meias-finais. O sueco Lars Lagerback é o 23º
estrangeiro a assumir o comando da Nigéria desde o inglês John Finch em 1949, Não participou
mas é o primeiro escandinavo a ocupar o posto. No entanto, o Grupo B promete 1958 Suécia
não ser fácil com Argentina, Grécia e Coreia do Sul, o que faz com que a Nigéria
tenha que «se aplicar» para seguir em frente na prova. Não participou
1962 Chile
Sem os ídolos de gerações anteriores como Sunday Oliseh, Victor Ikpeba, Jay-Jay
Okocha e Finidi George, os nigerianos apostam em novos jogadores, que ganham Não participou
cada vez mais experiência no Mundo. A única lembrança da geração anterior é o 1966 Inglaterra
terrivelmente inesquecível Nwankwo Kanu, que ainda assim é reserva.
Não participou
20° colocada no ranking da FIFA, a Nigéria já se cruzou duas vezes com a Argen-
1970 México
tina em Campeonatos do Mundo e nunca venceu. Contra a Grécia, a equipa afri-
cana venceu o único confronto entre os dois emblemas: no Mundial de 1994, nos Não participou
Estados Unidos, liderados por Okocha, por 2 a 0. A Nigéria nunca enfrentou a
1974 Alemanha
Coreia do Sul em Campeonatos do Mundo.
Não participou
1978 Argentina
Não participou
1982 Espanha
Não participou
1986 México
Seleccionador Lars Lagerback Não participou
Lars Lagerbäck é um caso paradigmático na galáxia fute-
1990 Itália
bol. Isto porque o treinador sueco dedicou quase uma
vida à causa da seleção nórdica. Treinador de clubes sem Não participou
grande dimensão durante 13 anos, entrou para a federa- 1994 Estados Unidos
ção sueca em 1990, assumindo os destinos dos Sub-21,
8º Final
seguindo depois para os graúdos. Em 1996 lidera os des-
tinos da Suécia B, em 1998 passa a adjunto de Tommy 1998 França
Soberberg na equipa principal e no Euro'2000 os líderes federativos nórdicos 1ª Fase
surpreendem o Mundo ao anunciar uma dupla técnica: Lars e Tommy. Uma
2002 Coreia Sul/Japão
situação que se repetiu no Mundial'2002 e no Euro'2004. Soderberg saiu
entretanto e Lagerbäck seguiu à frente da seleção durante o Mundial'2006. 8º Final
Logo a seguir falhou as qualificações para o Euro'2008 e Mundial'2010. Agora é 2006 Alemanha
a vez de emprestar a sua propalada voz de comando aos nigerianos, num gru-
po bem complicado.
Não se qualificou
GRUPO B
Os Convocados
Nigéria - Argentina
N. Nome Idade Clube J G
12 Junho
1 Vicent Enyeama 27 Hapoel Tel Aviv 50 -31 15 Horas
16 Austin Ejide 26 Hapoel Petah 14 -9 Nigéria - Grécia
23 Dele Aiyenugba 26 Bnei Yehuda 7 -5
17 Junho
2 Joseph Yobo 29 Everton 73 4 15 Horas
3 Taye Taiwo 25 Marselha 37 7
Nigéria - Coreia do Sul
5 Rabiu Afolabi 30 Red Bull Salzburg 20 1
22 Junho
6 Daniel Shittu 29 Bolton 30 -
19.30 Horas
17 Chidi Odiah 26 CSKA 21 1
21 Uwa Echiejile 22 Rennes 17 -
22 Dele Adeleye 21 Sparta 5 -
12 Kalu Uche 27 Almeria 27 2
Fases Finais
13 Yussuf Ayila 25 D.Kiev 27 2
14 Sani Kaita 24 Alania 20 - Presenças: 7
15 Lukman Haruna 20 Mónaco - - Jogos: 24
20 Dickson Etuhu 28 Fulham 11 -
Vitórias: 4
4 Nwankwo Kanu 33 Portsmouth 88 13
Empates: 7
7 John Utaka 28 Portsmouth 35 5
Derrotas: 13
8 Yakubu Aiyegbeni 27 Everton 57 21
Golos: 22-43
9 Obafemi Martins 25 Wolfsburgo 35 19
10 Brown Ideye 21 Sochaux - -
11 Peter Odemwingie 28 Lokomotiv 45 9 Mais Internacional: N.Kanu 88

18 Victor Obinna 23 Málaga 39 13 Melhor Marcador: R.Yekini 37


19 Ogbuke Obasi 24 Hoffenheim 29 5

Média de Idades: 24,83

Estrela Obi Mikel


Clube: Chelsea

Um jovem problemático, mas «bom de bola». Com 22 anos Mikel chegou


a ser afastado da selecção, mas terminou a qualificação como camisa 10.
Jogador do Chelsea, Mikel é um dos três seleccionáveis que têm o sobre-
nome Obinna, que vem da etnia Igbo e significa «coração do pai». A
poucos dias do início do Mundial lesionou-se sendo substituído por Ideye,
uma baixa para a selecção nigeriana.
COREIA DO SUL PALMARÉS
1930 Uruguai
Os asiáticos com mais participações em Mundiais
Não participou
1934 Itália
Nenhuma selecção do continente mais populoso do planeta tem tantas participa-
ções no maior evento mundial do futebol. A Coreia do Sul apurou-se para o seu Não participou
oitavo Campeonato do Mundo com uma campanha irrepreensível na fase de quali- 1938 França
ficação: sete vitórias e sete empates em 14 jogos, liderando, assim, o Grupo B.
Não participou
Primeira selecção asiática a ir ao mundial, em 1954, na Suíça, a Coreia marca
1950 Brasil
presença em Campeonatos do Mundo, sem falhas, desde 1986, no México. Con-
tando com a África do Sul, serão sete participações consecutivas. Não participou
1954 Suíça
Se na Ásia não há rivais para a equipa comandada pelo técnico Huh Jung-Moo, a
grande dúvida é se a selecção coreana vai superar a campanha de 2002, quando 1ª Fase
chegou às meias-finais jogando em casa e terminou na quarta posição. A confian-
ça dos adeptos é grande. A selecção vinha de uma sequência de 27 jogos sem
1958 Suécia
perder, terminando com uma partida amigável em Novembro, que ditou a derrpta Não participou
com a Sérvia por 1 a 0.
1962 Chile
«Este será o último capítulo da minha carreira no futebol. Colocarei todas as Não se qualificou
minhas energias para conquistar bons resultados no Campeonato do Mundo»,
disse o motivado treinador sul-coreano. 1966 Inglaterra
Desistiu da prova
A Coreia do Sul é a 47ª no ranking da FIFA, aposta na tradicional formação 4-4-2
e na experiência dos jogadores, que cada vez mais, se espalham pelo Mundo, 1970 México
visando passar a primeira fase num grupo complicado. Entre a Argentina, a Nigé-
Não se qualificou
ria e a Grécia, a Coreia do Sul é uma aposta improvável para seguir em frente no
Grupo B. 1974 Alemanha
Não se qualificou
Argentina e Coreia já se encontraram num campeonato do mundo. Em 86,
com Maradona em campo, os argentinos venceram sem dificuldades por 3 a 1. 1978 Argentina
Não há registo de confrontos entre os asiáticos e os outros adversários do grupo
Não se qualificou
em competições oficiais.
1982 Espanha
Não se qualificou
1986 México
Seleccionador Huh Jung-Moo 1ª Fase
Hiddink, Humberto Coelho, Jo Bonfrere, Advocaat e Ver- 1990 Itália
beek... Nomes de estrangeiros que orientaram a formação 1ª Fase
nos últimos tempos. E os responsáveis federativos não se
1994 Estados Unidos
fizeram rogados, tentando uma vez mais um treinador
nascido fora do país. Primeiro Mick McCarthy e depois 1ª Fase
Gerard Houllier... As "negas" de ambos acabaram por 1998 França
determinar que Huh ficasse com o cargo. Ele que orienta
a seleção pela sexta ocasião (4 como treinador principal,
1ª Fase
2 como adjunto) e que já garantiu que não regressará à seleção se obtiver... 2002 Coreia Sul/Japão
bons resultados na África do Sul. Com Argentina, Nigéria e Grécia no grupo, a 4ª Lugar
formação asiática tudo fará para não sair humilhada da África do Sul, mas aten-
ção, porque no último clube que treinou, os Chunnam Dragons, Huh teve exce-
2006 Alemanha
lente prestação, com destaque para a conquista de duas taças da Coreia do Sul. 1ª Fase
GRUPO B
Os Convocados
Uruguai - França
N. Nome Idade Clube J G
11 Junho
1 Woon Jae Lee 37 Suwon Blue 130 -77 19.30 Horas
18 Sung Ryong Jung 25 Seongnam 12 -7 Uruguai - África do Sul
21 Young Kwang Kim 26 Ulsan Hyundai 14 -10
16 Junho
2 Beom Seok Oh 25 Ulsan Hyundai 36 2 19.30 Horas
3 Hyung Il Kim 26 Pohang St. 3 -
Uruguai - México
4 Yong Hyung Cho 26 Jeju United 31 -
22 Junho
12 Young Pyo Lee 33 Al Hilal 112 5
15.00 Horas
14 Jung Soo Lee 30 Kashima Ant. 24 2
15 Dong Jin Kim 28 Ulsan Hyundai 59 2
22 Du Ri Cha 29 Friburgo 43 4
23 Min Soo Kang 24 Suwon Blue. 31 -
5
Fases Finais
Nam Il Kim 33 Tomsk 87 2
6 Bo Kyung Kim 20 Oita Trinita 5 - Presenças: 10
7 Ji Sung Park 29 Manchester United 86 11 Jogos: 40
8 Jung Woo Kim 28 Gwangju Sangmu 54 4
Vitórias: 15
13 Jae Sung Kim 26 Pohang 5 2
Empates: 10
16 Sung Yueng Ki 21 Celtic 19 4
Derrotas: 15
17 Chung Yong Lee 21 Bolton 21 2
Golos: 65-57
19 Ki Hun Yeom 27 Suwon Blue. 30 3
9 Jung Hwan Ahn 34 Dalian 69 17
10 Chu Young Park 24 Mónaco 39 13 Mais Internacional: Hong Bo 136

11 Seung Yeoul Lee 21 Seoul 5 2 Melhor Marcador: Cha Burn- K u 55


20 Dong Gook Lee 31 Chonbuk 82 25

Média de Idades: 26,13

Estrela Park JI-Sung

Clube: Manchester United

A estrela da companhia é o médio, de 29 anos, do Manchester United, Park


Ji-Sung. Após desempenhar um papel fundamental nas duas últimas parti-
cipações da Coreia do Sul em Mundiais, o versátil jogador assumiu a bra-
çadeira de capitão. Park chega com moral à África do Sul, pois foi o melhor
marcador na fase de qualificação com cinco golos e é a esperança
dos guerreiros taeguk.
GRÉCIA PALMARÉS
1930 Uruguai
O regresso 16 anos depois
Não participou
1934 Itália
Apenas uma participação em Campeonatos do Mundo e nenhum golo nos Estados
Unidos, no mundial de 94, resume o currículo da Grécia na maior competição de Não participou
futebol do planeta. Dez anos depois a terra da filosofia surpreendeu o mundo da 1938 França
bola ao conquistar o Euro 2004, com uma atitude defensiva. Contudo, o tempo do
sucesso foi efémero. A Grécia nem sequer se qualificou para o Mundial de 2006 e Não participou
foi «presa fácil» no Euro-2008, o que acabou por provocar desconfiança relativa- 1950 Brasil
mente à selecção comandada pelo técnico alemão Otto Rehhagel.
Não se qualificou
12° no ranking da FIFA, a Grécia caiu num dos grupos mais fáceis da fase de
1954 Suíça
qualificação europeia, mas decepcionou e ficou atrás da Suíça. Mesmo assim, no
play-off venceu a Ucrânia e qualificou-se para o segundo Mundial da história do Não se qualificou
país, 16 anos depois da estreia no campeonato.
1958 Suécia
Em 2010 a Grécia abdica da sua formação defensiva e vai a jogo com três avan- Não se qualificou
çados, alinhando, regularmente, num 4-3-3. Além dos bons jogado-
res Katsouranis e Karagounis, do Panathinaikos, no meio campo, os gregos depo-
1962 Chile
sitam as suas esperanças nos golos de Gekas, do Hertha Berlim. Não se qualificou

No mesmo grupo que a Nigéria, Coreia do Sul e Argentina, os gregos não têm 1966 Inglaterra
boas lembranças dos adversários. Em 94, no único Mundial com presença grega, Não se qualificou
os argentinos golearam por 4 a 0, numa partida em Boston, na fase de grupos.
Neste mesmo Mundial, por coincidência, a Grécia também enfrentou os nigerianos 1970 México
e perdeu por 2 a 0. Não se qualificou
1974 Alemanha
Não se qualificou
1978 Argentina
Não se qualificou
1982 Espanha
Não se qualificou

Seleccionador Otto Rehhagel 1986 México


Não se qualificou
Existe uma seleção da Grécia antes e depois de Otto
1990 Itália
Rehhagel, que em setembro de 2001 assumiu o cargo
de selecionador. Até então, os gregos tinham só uma Não se qualificou
passagem pelo Campeonato do Mundo, em 1994, no 1994 Estados Unidos
qual somaram 3 derrotas sem espinhas. O alemão
1ª Fase
começou por fazer o derradeiro jogo da fase de qualificação para o Coreia/
Japão'2002 e depois seguiu-se a fase para o Euro'2004, que venceu, numa 1998 França
final com Portugal. Nesse dia ele passou a ser um dos "deuses" daquele país e Não se qualificou
foi renovando contratos, apesar de falhar o apuramento para o Mundial'2006.
Com ele a Grécia esteve no Euro'2008 e agora regressa ao Mundial. Mas o
2002 Coreia Sul/Japão
apuramento foi dramático e apenas conseguido no playoff, frente à Ucrânia. Não se qualificou
No que diz respeito a clubes, esteve na Alemanha e ganhou 3 campeonatos e
2006 Alemanha
3 taças. Na Europa conquistou a Taça das Taças, com o Werder Bremen, no
Estádio da Luz. Não se qualificou
GRUPO B
Os Convocados
Grécia - Coreia do Sul
N. Nome Idade Clube J G
12 Junho
1 Konstantinos Chalkias 36 PAOK 27 -24 12.30 Horas
12 Alexandros Tzorvas 27 Panathinaikos 6 -4 Grécia - Nigéria
13 Michail Sifakis 25 Aris 1 -1
17 Junho
2 Giourkas Seitaridis 29 Panathinaikos 67 1 15 Horas
3 Christos Patsatzoglou 31 Omónia 39 1
Grécia - Argentina
4 Nikos Spiropoulos 26 Panathinaikos 16 -
22 Junho
5 Vangelis Moras 28 Bolonha 10 -
19.30 Horas
8 Avraam Papadopoulos 26 Olympiacos 11 -
11 Loukas Vyntra 29 Panathinaikos 26 -
15 Vasileios Torosidis 24 Olympiacos 25 2
16 Sotirios Kyrgiakos 30 Liverpool 56 4
19
Fases Finais
Sokratis Papastathopoulos 22 Genova 10 -
22 Stelios Malezas 25 PAOK - - Presenças: 1
6 Alexandros Tziolos 25 Siena 16 - Jogos: 3
10 Georgios Karagounis 33 Panathinaikos 91 7
Vitórias: 0
18 Sotiris Ninis 20 Panathinaikos 3 1
Empates: 0
21 Konstantinos Katsouranis 30 Panathinaikos 67 7
Derrotas: 3
23 Athanasios Prittas 20 Aris - -
Golos: 3-10
7 Georgios Samaras 25 Celtic 31 5
9 Angelos Charisteas 30 Nuremberga 82 23
14 Dimitros Salpingidis 28 Panathinaikos 32 2 Mais Internacional: T.Zagorakis 120

17 Theofanis Gekas 30 Hertha 46 20 Melhor Marcador: N.Anastopoulos 29


20 Pantelis Kapetanos 27 Steua 1 -

Média de Idades: 26,57

Estrela Giorgios Karagounis

Clube: Panathinaikos

Pode já não ser, aos 33 anos, o motor de outros tempos, a unidade em tor-
no da qual tudo se passa, mas em termos de atitude continua a ser a gran-
de figura de referência de uma selecção que marca a diferença precisamen-
te pela atitude. Nos livres laterais ou frontais ainda é um perigo e a lutar
pela posse de bola é uma ―carraça‖. Se a Grécia falhar não será por falta de
vontade de Karagounis
Inglaterra Estados Unidos

A jogar com orgulho e glória Vida, Liberdade e busca pela vitória

Ranking FIFA 9º Ranking FIFA 14º

Presenças 12 Presenças 8

Melhor Presença Campeã (66) Melhor Presença 3ºLugar (30)

Argélia Eslovénia

Estrela e lua crescente com um único objectivo: Vitória Com 11 corações aguerridos até ao fim

Ranking FIFA 31º Ranking FIFA 23º

Presenças 2 Presenças 1

Melhor Presença 1ªFase (82,86) Melhor Presença 1ªFase (02)


GRUPO C
Inglaterra—Estados Unidos—Argélia—Eslovénia

A Inglaterra chega à sua 13ª participação num Campeonato do Mundo não só


Fique de olho em:
como a principal atracção do Grupo C, mas também como a grande favorita a
Wayne Rooney (ENG)
ficar em primeiro lugar do grupo. Mesmo assim, há motivos para cautela. Os
Frank Lampard (ENG)
Estados Unidos já surpreenderam a antiga potência colonial no passado e agora
Landon Donovan (EUA)
chegam à África do Sul dispostos a surpreender com um plantel talentoso e
Tim Howard EUA)
experiente, muito diferente da juventude que viajou à Itália em 1990 para
Karim Ziani (ARG)
defender o Tio Sam. Completam o grupo a Eslovénia, que participa da competi-
Robert Koren (ESL)
ção pela segunda vez, e a Argélia, que volta depois de 24 anos. As duas também
não pretendem entrar somente para fazerem número.

Os favoritos O Número 10
A Inglaterra passou da primeira fase
Inglaterra: Os criadores do futebol moderno nunca venceram um Mundial fora nas últimas 10 vezes em que par-
de casa, mas viajam à África do Sul acreditando que voltarão a passar dos quar- ticipou num Campeonato do Mundo.
tos-de-final depois de 20 anos. A selecção está com a moral alta depois de uma
excelente campanha nas eliminatórias. Os comandados de Fabio Capello vence- O Jogo
ram nove das dez partidas e tiveram o melhor ataque da competição europeia,
com 34 golos. Wayne Rooney balançou as redes nove vezes e é a grande arma Inglaterra - Estados Unidos
ofensiva da equipa. Acrescente à mistura a disciplina e o foco do "fator Capello" Logo na estreia, a Inglaterra terá o
e verá que a Inglaterra tem motivos para querer vencer este grupo e ir bem
confronto que, pelo menos no papel,
parece o mais difícil do grupo. A
mais além.
selecção inglesa enfrenta os ameri-
canos no dia 12 de junho em
EUA: O país participa da sua sexta vez consecutiva e espera chegar tão longe Rustemburgo.
quanto em 2002, quando alcançou os quartos-de-final. A selecção comandada
por Bob Bradley está motivada após a surpreendente campanha na Taça das
Confederações em 2009. Os EUA derrotaram a favorita Espanha nas meias Retrospectiva
funaus e chegaram a estar a vencer o Brasil por 2 a 0 antes da reviravolta nos
Inglaterra - EUA (29/6/50)
minutos finais. Os americanos procuraram inspiração ofensiva no experiente
Na primeira vez em que disputava
Landon Donovan, que já vai para o terceiro Mundial. um Mundial, a Inglaterra teve o
Correndo por fora
maior fiasco da sua história ao
perder por 1 a 0 de uma simplória
selecção norte Americana. Um jornal
Argélia: A selecção norte-africana está de volta à maior competição do futebol britânico chegou a achar que o resul-
mundial depois de 24 anos de ausência. O apuramento veio após um inusitado tado de 0-1 havia sido um erro de
jogo extra diante do rival Egipto. A selecção comandada pelo técnico Rabah Saa-
digitação e publicou que o jogo tinha
terminado 10 a 1 para a Inglaterra.
dane, que eliminou o Senegal ainda na segunda fase das eliminatórias africanas,
conta com atletas que trazem experiência do futebol europeu, entre eles o médio
Karim Ziani do Wolfsburg da Alemanha e o lateral esquerdo Nadir Belhadj do
Portsmouth da Inglaterra. Antar Yahia, autor do golo do apuramento contra o
Egipto, enfrentará na partida de estreia o esloveno Zlatko Dedič, companheiro de
equipa no Bochum da Alemanha.

Eslovénia: Dirigida pelo treinador Matjaž Kek, a selecção eslovena surpreendeu


a Rússia na repescagem europeia. Os primeiros grandes torneios da jovem
nação foram o Euro 2000 e o Mundial Coreia/Japão 2002, mas o plantel actual
não traz a experiência daquelas participações. Um dos destaques do país é o
capitão Robert Koren, que joga no futebol inglês.
INGLATERRA PALMARÉS
1930 Uruguai
Favorita do grupo C
Não participou
1934 Itália
Não há forma de olhar para este grupo C sem titular, logo à partida, a Inglaterra
como a grande favorita. O país onde se diz ter nascido o futebol, por ter protago- Não participou
nizado, com a Escócia, a primeira partida entre selecções da históriaa do futebol,
tem no palmarés apenas um título em Campeonatos do Mundo mas a brilhante 1938 França
fase de qualificação que protagonizou para chegar à África do Sul augura coisas
boas aos brits nesta fase de grupos. A prová-lo está o oitavo lugar no Ranking
Não participou
FIFA. 1950 Brasil
Reeditar a saga mágica de 66 é a ilusão de todos os que apoiam a selecção ingle- 1ª Fase
sa. Depois de se terem sagrado campeões do Mundo em casa os ingleses não
mais conseguiram brilhar num Mundial. O melhor que conseguiram foi no Itália
1954 Suíça
90, no qual atingiram o quarto lugar da prova, sob a orientação de Sir Bobby 4ª Final
Robson.
1958 Suécia

Com Fabio Capello no comando, a selecção inglesa protagonizou uma irrepreensí- 1ª Fase
vel fase de qualificação: nove vitórias em dez jogos, cedendo apenas uma derro- 1962 Chile
ta, ante a Ucrânia e garantindo a marca de melhor ataque da prova, com 34 golos
apontados. 4ª Final
1966 Inglaterra
Esta não é uma selecção com carismáticos como Bobby Charlton, Paul Gascoigne,
Gary Lineker ou Peter Shilton. Aliás, Shilton continua a ser o mais internacional Campeão
de sempre pela Inglaterra e Charlton o melhor marcador. Mas há Wayne Roo-
1970 México
ney que «se fartou» de ganhar prémios em Inglaterra esta época e detém o título
de melhor marcador da Premier League para além de ter sido o melhor marcador 4ª Final
da fase de qualificação com nove tentos em nove partidas, e ainda se destacam
1974 Alemanha
Steven Gerrard, Frank Lampard e John Terry. Há ainda a ter em conta a juventu-
de de Theo Walcott. Não se qualificou
1978 Argentina
Há apenas uma partida na história da Inglaterra contra os Estados Unidos em
competições oficiais. Os ingleses defrontaram os yankees no Mundial de 1950, no Não se qualificou
Brasil, e levaram a melhor os americanos que venceram por 1-0. É precisamente
1982 Espanha
contra os americanos que a Inglaterra se estreia, no dia 12 de Junho, em Rusten-
burg. Nunca a Inglaterra defrontou a Argélia ou a Eslovénia. Os eslovenos qualifi- 4ª Final
caram-se para a África do Sul via play-off, batendo a Rússia, ao passo que os
argelinos disputaram o play-off do grupo C frente ao Egipto, vencendo por 1-0.
1986 México
4ª Final
1990 Itália
4ª Lugar
Seleccionador Fabio Capello 1994 Estados Unidos
Fabio Capello, italiano, treinou apenas quatro clubes na sua
Não se qualificou
carreira: Milan, Real Madrid, Roma e Juventus. Em todos eles
foi campeão. A alcunha do seleccionador inglês é Don Fabio, El 1998 França
General, o que se explica pelo facto de Capello ser um discipli- 8ª Final
nador, que prefere jogadores que respeitem o treinador e que
tenham uma grande força mental exigindo o mais alto nível de preparação físi-
2002 Coreia Sul/Japão
ca aos seus jogadores. Antes de se reformar (já disse que o fará quando dei- 4ª Final
xar a selecção inglesa) é bem capaz de ter mais uma surpresa para apresen-
2006 Alemanha
tar.
4ª Final
GRUPO C
Os Convocados
Inglaterra - Estados Unidos
N. Nome Idade Clube J G
12 Junho
1 David James 39 Portsmouth 49 -41 19.30 Horas
12 Robert Green 30 West Ham 9 -9 Inglaterra - Argélia
23 Joe Hart 23 Birmingham 1 -
18 Junho
2 Glen Johnson 25 Liverpool 20 -
19.30 Horas
3 Ashley Cole 29 Chelsea 77 -
Inglaterra - Eslovénia
5 Michael Dawson 26 Tottenham - -
23 Junho
6 John Terry 29 Chelsea 59 6
15 Horas
13 Stephen Warnock 28 Aston Villa 1 -
15 Matthew Upson 31 West Ham 19 1
18 Jamie Carragher 32 Liverpool 34 -
20 Ledley King 29 Tottenham 19 1
4 Steve Gerrard 30 Liverpool 78 18
Fases Finais
7 Aaron Lennon 23 Tottenham 15 - Presenças: 12
8 Frank Lampard 31 Chelsea 77 20
Jogos: 55
11 Joe Cole 28 Chelsea 53 10
Vitórias: 25
14 Gareth Barry 29 Manchester City 36 2
Empates: 17
16 James Milner 24 Aston Villa 7 -
Derrotas: 13
22 Michael Carrick 28 Manchester United 21 -
Golos: 74-47
9 Peter Crouch 29 Tottenham 37 20
10 Wayne Rooney 24 Manchester United 58 25
17 Shaun Wright Phillips 28 Manchester City 30 6 Mais Internacional: P.Shilton 125

19 Jermain Defoe 27 Tottenham 39 11


Melhor Marcador: B.Charlton 49
21 Emile Heskey 32 Aston Villa 57 7

Média de Idades: 27,65

Estrela Wayne Rooney

Clube: Manchester United

«Rooooooneyyy» como gritam os adeptos, é o principal trunfo desta selec-


ção inglesa. Pelos golos que marca, pela garra que impõe em campo, pelo
facto de já ter ganho tudo o que há para ganhar em Inglaterra pelo Man-
chester United e por somar vários prémios individualmente. O que falta a
Rooney é mesmo atingir o top no que diz respeito à selecção inglesa, ape-
sar de ser o segundo melhor marcador de toda a fase de qualificação em
todos os continentes.
ESTADOS UNIDOS PALMARÉS
1930 Uruguai
Uma selecção que começa a impor respeito
3ª Lugar
1934 Itália
Os americanos começam a ter um lugar cativo nos palcos mundiais do futebol.
Depois de na Taça das Confederações de 2009 terem ido à final, caindo aos pés
8ª Final
do poderoso Brasil, os yankeesprovam que a sua presença no futebol é cada vez 1938 França
mais séria e competitiva.
Desistiu da prova
A presença dos norte-americanos nesta edição do Mundial é a nona da sua histó- 1950 Brasil
ria. Para um país que tem mais tradição no basquetebol, no baseball e no futebol
americano, este acaba por ser um historial para levar a sério. Ainda assim, nas
1ª Fase
várias presenças em Campeonatos do Mundo, os americanos nunca chegaram 1954 Suíça
muito longe. A melhor participação remonta mesmo a 1930, no Mundial do Uru-
guai, primeiro da história futebolística: os Estados Unidos foram às meias-finais, Não se qualificou
acabando por perder por 6-1 com a Argentina 1958 Suécia

O segundo brilharete dos norte-americanos deu-se em 2002, no Mundial Coreia/


Não se qualificou
Japão, chegando aos quartos-de-final da prova, nos quais acabaram por perder 1962 Chile
com a Alemanha.
Não se qualificou
Na fase de qualificação os americanos integraram o grupo A, passando em pri- 1966 Inglaterra
meiro lugar. Com seis vitórias, dois empates e duas derrotas os Estados Unidos
levaram a melhor sobre México, Honduras e Costa Rica, ficando com o título de Não se qualificou
selecção com melhor desempenho da CONCACAF e ainda com o melhor ataque 1970 México
das eliminatórias com 42 golos.
Não se qualificou
Neste Grupo C na África do Sul, os Estados Unidos integram um conjunto relativa- 1974 Alemanha
mente acessível: a Inglaterra impõe mais respeito mas a Eslovénia e a Argélia
acabam por se apresentar como selecções, teoricamente, mais acessíveis, não Não se qualificou
existindo qualquer histórico de confrontos entre estas duas selecções e os ameri- 1978 Argentina
canos.
Não se qualificou
Há apenas uma partida na história dos Estados Unidos contra a selecção ingle- 1982 Espanha
sa em competições oficiais. Os yankees defrontaram os ingleses no Mundial de
1950, no Brasil, e venceram por 1-0. Uma vitória épica retratada no filme Duelo Não se qualificou
de Campeões (The Game of Their Lives), de 2006, realizado por David Anspaugh. 1986 México
É precisamente contra os ingleses que os Estados Unidos da América se estreiam.
Não se qualificou

Seleccionador Robert Bradley 1990 Itália


1º Fase
Bob Bradley é natural de New Jersey, assumiu a selecção 1994 Estados Unidos
nacional em Dezembro de 2006 e o seu histórico como trei-
8º Final
nador está mais relacionado com selecções universitárias
nos Estados Unidos. Bradley é o treinador com mais vitó- 1998 França
rias na liga americana, enquanto esteve ao serviço do Chi- 1º Fase
cago Fire, MetroStars e Chivas EUA.
2002 Coreia Sul/Japão
4º Final
2006 Alemanha
1º Fase
GRUPO C
Os Convocados
Estados Unidos - Inglaterra
N. Nome Idade Clube J G
12 Junho
1 Tim Howard 31 Everton 48 -42 19.30 Horas
18 Brad Guzan 25 Aston Villa 15 -12 Estados Unidos - Eslovénia
23 Marcus Hahnemann 37 Wolverhampton 7 -2
18 Junho
2 Jonathan Spector 24 West Ham 24 -
15 Horas
3 Carlos Bocanegra 31 Rennes 77 12
Estados Unidos - Argélia
5 Oguchi Onyewu 28 Milão 51 5
23 Junho
6 Steve Cherundolo 31 Hannover 56 2
15 Horas
12 Jonathan Bornstein 25 Chivas 28 1
15 Jay Demerit 30 Watford 17 -
18 Clarence Goodson 28 IK Start 13 2
4 Michael Bradley 22 B. M’Gladbach 41 7
7 DaMarcus Beasley 28 Rangers 90 17
Fases Finais
8 Clint Dempsey 27 Fulham 60 17 Presenças: 8
11 Stuart Holden 24 Bolton 12 2
Jogos: 25
13 Ricardo Clark 27 E.Frankfurt 26 2
Vitórias: 6
16 Francisco Torres 22 Pachuca 10 -
Empates: 3
19 Maurice Edu 24 Rangers 13 1
Derrotas: 16
22 Benny Feilhaber 25 Aarhus 31 2
Golos: 27-51
9 Herculez Gomez 28 Puebla 120 41
10 Landon Donovan 28 La Galaxy 120 41
14 Edson Buddle 29 La Galaxy 39 11 Mais Internacional: C.Jones 164

17 Jozy Altidore 20 Hull City 24 8 Melhor Marcador: L.Donovan 41


20 Robbie Findley 24 Real Salt Lake 4 -

Média de Idades: 25,83

Estrela Landon Donovan


Clube: LA Galaxy

Rápido, decidido em frente à baliza e com facilidade de remate, nunca se


ambientou bem ao futebol europeu. Passou sem sucesso pelo Bayer Leverkusen,
Bayern Munique e Everton. Acabou sempre por regressar a equipas norte -
americanas. Quando joga pela selecção ―cresce‖, torna-se um jogador que,
naquele nível, ficava bem ao futebol europeu.
ARGÉLIA PALMARÉS
1930 Uruguai
Regresso ao Mundial 24 anos depois
Não participou
1934 Itália
Vinte e quatro anos depois a Argélia qualificou-se para um Campeonato do Mun-
do. Esta é a terceira presença da Argélia no maior evento futebolístico do Mundo Não participou
e desde o México 1986, o único «brilharete» dos argelinos foi na Taça das Nações 1938 França
Africanas, em 1990, quando ganhou a prova.
Não participou
Presente em três Mundiais, a Argélia nunca passou a fase de grupos. Na Espanha,
1950 Brasil
em 1982, os argelinos ficaram em terceiro lugar do grupo 2, liderado pela Repú-
blica Federal Alemã. Quatro anos depois, no México 86, a selecção argelina Não participou
foi quarta classificada do grupo D, saindo da prova sem atingir qualquer vitória e
1954 Suíça
com apenas um golo marcado.
Não participou
Os adeptos argelinos tiveram que aguardar 24 anos para ver novamente a sua
selecção numa fase final de um Campeonato do Mundo e mesmo assim a qualifi-
1958 Suécia
cação foi sofrida. A Argélia ficou em primeiro lugar do grupo 6, na fase de grupos Não participou
inicial, com três vitórias, um empate e duas derrotas.
1962 Chile
Já na segunda fase de grupos as coincidências quase empurravam a selecção Não participou
argelina para fora da prova: os argelinos conquistaram quatro vitórias, um empa-
te e uma derrota, marcaram nove golos e sofreram quatro, terminando com 13 1966 Inglaterra
pontos. Curiosamente, o Egipto, que integrava também o grupo C, conseguiu Não participou
obter diante da Argélia o único resultado que empatava tudo e levava todas as
decisões para um jogo extra: bateram os argelinos por 2-0. O desempate foi feito 1970 México
com um jogo-extra que fez recordar uma partida que ficou conhecida na história
Não participou
como «jogo do ódio»: em 1989 ambas as selecções discutiam uma vaga para o
Mundial Itália 90, num ambiente instável, quer em termos políticos, quer em ter- 1974 Alemanha
mos religiosos. Hossam Hassan fez o golo que deu a vitória ao Egipto, apesar de
Não participou
os argelinos reclamarem que o lance não era válido.
1978 Argentina
A partida extra para decidir qual das duas selecções ocupava a vaga restante
Não participou
para ir à África do Sul realizou-se no Sudão e ditou a vitória da Argélia, por 1-0,
com o golo de Anthar Yahia, que joga no Bochum da Bundesliga, a carimbar a 1982 Espanha
passagem dos argelinos ao Campeonato do Mundo, 24 anos depois.
1ª Fase
Este Grupo C é totalmente desconhecido para a selecção argelina, uma vez que 1986 México
não há qualquer histórico de confrontos com a Inglaterra, Eslovénia ou EUA.
1ª Fase
1990 Itália
Seleccionador Rabah Saadane Não se qualificou
1994 Estados Unidos
Rabah Saâdane esteve na equipa técnica que qualifi-
cou a selecção argelina para o Mundial de 1982. É um Não se qualificou
repetente no comando dos argelinos, onde esteve em 1998 França
1986, 1999, entre 2003 e 2004 e ainda em 2007,
Não se qualificou
permanecendo até ao momento. Nos clubes que diri-
giu, destaca-se a conquista da Liga dos Campeões 2002 Coreia Sul/Japão
Africanos, com o Raja Casablanca, em 1989, e da Liga Não se qualificou
dos Campões Árabes com o Sétif, em 2007
2006 Alemanha
Não se qualificou
GRUPO C
Os Convocados
Argélia - Eslovénia
N. Nome Idade Clube J G
13 Junho
1 Lounes Gaouaoui 32 ASO Chief 48 -45 12.30 Horas
16 Faouzi Chaouchi 25 Sétif 8 -8 Argélia - Inglaterra
23 Rais M’Bolhi 24 Slavia Sofia 1 -
18 Junho
2 Madjid Bougherra 27 Rangers 40 3
19.30 Horas
3 Nadir Belhadj 28 Portsmouth 43 4
Argélia - Estados Unidos
4 Anther Yahia 28 Bochum 43 5
23 Junho
5 Rafik Halliche 27 Nacional 15 1
15 Horas
12 Habib Bellaid 24 Boulogne - -
14 Abdelkader Laifaoui 28 Sétif 7 -
18 Carl Medjani 25 Ajaccio - -
6 Yazid Mansouri 32 Lorient 65 -
7 Ryad Boudebouz 20 Sochaux - -
Fases Finais
8 Medhi Lacen 26 Racing Santander 1 - Presenças: 2
13 Karim Matmour 24 B. M’Gladbach 22 2
Jogos: 6
15 Karim Ziani 27 Wolfsburgo 53 4
Vitórias: 2
17 Adlane Guedioura 24 Wolverhampton - -
Empates: 10
19 Hassan Yebda 26 Portsmouth 9 -
Derrotas: 15
21 Foued Kadir 26 Valencienes 1 -
Golos: 65-57
22 Djamal Adbound 24 Nantes 5 -
9 Abdelkader Ghezzal 25 Siena 17 3
10 Rafik Saifi 35 Istres 58 18 Mais Internacional: M.Meftah 107

11 Rafik Djebbour 26 AEK 14 3 Melhor Marcador: A. Tasfaout 35


20 Djamel Mesbah 25 Lecce - -

Média de Idades: 25,22

Estrela Karim Ziani

Clube: Wolfsburgo

Jogador de grande mobilidade, que actua em qualquer posição do ataque,


preferencialmente nas zonas laterais. É melhor a ―fabricar‖ acções para fina-
lização de outros do que a marcar. Transferiu-se no inicio da época passada
para o Wolfsburgo, mas não foi muito feliz, também porque a Taça das
Nações Africanas lhe ―roubou‖ espaço no clube.
ESLOVÉNIA PALMARÉS
1930 Uruguai
Pela segunda vez num Mundial
Não participou
1934 Itália
Esta é a segunda participação da Eslovénia em Campeonatos do Mundo. A primei-
ra vez que este pequeno país do Leste europeu marcou presença num Mundial foi Não participou
em 2002, no Coreia/Japão, não indo além da fase de grupos. Aliás, os eslovenos 1938 França
não têm boas memórias desse evento: zero vitórias, três derrotas, apenas dois
golos marcados e sete sofridos, num grupo com Espanha, Paraguai e África do Não participou
Sul. 1950 Brasil
A qualificação dos eslovenos para a África do Sul foi tudo menos fácil, ao ponto Não participou
de só no play-off terem garantido presença no Campeonato do Mundo.
1954 Suíça
A Eslovénia terminou em segundo lugar do Grupo 2, com seis vitórias, dois empa-
tes e duas derrotas e no play-off empatou a dois com a Rússia, acabando por se Não participou
apurar graças ao golo marcado fora de casa.
1958 Suécia
A melhor forma de analisar estes dados, é, ainda assim, ao contrário: Polónia, Não participou
República Checa e Rússia ficaram para trás na fase de qualificação da Eslovénia.
Para um país que tem apenas dois milhões de habitantes o percurso parece um
1962 Chile
pouco miraculoso. Tudo isto ganha mais importância se tivermos em conta o facto Não participou
de a Eslovénia só ter conquistado a independência da Jugoslávia em 1991, o que
torna a história do futebol esloveno muito curta comparada com a de outros paí- 1966 Inglaterra
ses europeus. Não participou

É o conhecido dos portugueses Zlatko Zahovic, que se notabilizou em Portugal ao 1970 México
serviço do Porto e do Benfica entre outros, o jogador que, apesar de já ter aban- Não participou
donado a equipa nacional, representa, ainda, a cara mais conhecida da selecção
eslovena. Zahovic jogou 80 partidas com a camisola da selecção e marcou 35 1974 Alemanha
golos, detendo ainda o título de melhor marcador e jogador com mais presenças
Não participou
na selecção.
1978 Argentina
Nos dias de hoje o mais conhecido talento esloveno é o avançado do Coló-
Não participou
nia Milivoje Novakovic que, em conjunto com o guarda-redes Samir Handanovic e
o médio Robert Koren formam a espinha dorsal da selecção Eslovena. 1982 Espanha
Não participou
1986 México
Não participou
1990 Itália
Não participou
Seleccionador Matjaz Kek
1994 Estados Unidos
Tornou-se conhecido como técnico no Maribor, clube Não participou
onde conquistou três títulos consecutivos como joga-
1998 França
dor. Kek começou a colaborar com a Federação Eslo-
vena de Futebol inicialmente como responsável pelas Não participou
seleções sub-15 e sub-16. Comanda a equipa princi- 2002 Coreia Sul/Japão
pal do país desde Janeiro de 2007 e desde aí superou todas as expectativas,
1ª Fase
reconduzindo a selecção eslovena ao maior evento de futebol do Mundo. O
seleccionador esloveno disse, depois de bater a Rússia no play-off de apura- 2006 Alemanha
mento para a África do Sul: «A Eslovênia realizou um sonho». Não se qualificou
GRUPO C
Os Convocados
Eslovénia - Argélia
N. Nome Idade Clube J G
13 Junho
1 Samir Handanovic 25 Udinese 36 -36 12.30 Horas
12 Jasmin Handanovic 32 Mantova 4 -6 Eslovénia - Estados Unidos
16 Aleksander Seliga 30 Sparta Roterdão 1 -1
18 Junho
2 Miso Brecko 26 Colónia 30 -
15 Horas
3 Elvedin Dzinic 24 Maribor 1 -
Eslovénia - Inglaterra
4 Marko Suler 27 Gent 16 2
23 Junho
5 Bostjan Cesar 27 Grenoble 42 3
15 Horas
6 Branko Ilic 27 FC Moscovo 36 -
13 Bojan Jokic 24 Chievo 33 1
19 Suad Filekovic 31 Maribor 13 -
22 Matej Mavric 31 Tus Koblenz 33 1
8 Robert Koren 29 West Bromwich 45 4
Fases Finais
10 Valter Birsa 23 Auxerre 33 2 Presenças: 1
15 Rene Krhin 20 Inter Milão 3 2
Jogos: 3
17 Andraz Kirm 25 Wisla Cracovia 25 2
Vitórias: 0
18 Aleksandar Radosavljevic 31 Larissa 14 1
Empates: 0
20 Andrej Komac 30 M. Tel Aviv 40 -
Derrotas: 3
21 Dalibor Stevanovic 25 Vitesse 15 1
Golos: 2-7
7 Nejc Pecnik 24 Nacional 7 2
9 Zlatan Ljubijankic 26 Gent 15 4
11 Milivoje Novakovic 31 Colónia 37 14 Mais Internacional: Z.Zahovic 81

14 Zlatko Dedic 25 Bochum 23 3 Melhor Marcador: Z.Zahovic 37


23 Tim Matavz 21 Groningen - -

Média de Idades: 25,70

Estrela Milivoje Novakovic

Clube: Colónia

Fez, na fase de qualificação, 5 dos 14 golos que soma na selecção. Trans-


formou-se, nos anos mais recentes, no ―matador‖ esloveno, talvez por ter
evoluído nos últimos 3 anos e meio no futebol alemão. Curiosamente, o
colega de Petit e Maniche apenas apontou 10 golos na temporada (6 na
liga,1 na taça e 3 pela selecção).
Alemanha Austrália

Na estrada para ganhar a Taça! Atreve-te a sonhar. Força Austrália”

Ranking FIFA 6º Ranking FIFA 20º

Presenças 16 Presenças 2

Melhor Presença Campeã (54,74,90) Melhor Presença 8ºFinal (06)

Sérvia Gana

Joguem com o coração, conquistem com um sorriso A esperança de África

Ranking FIFA 16º Ranking FIFA 32º

Presenças 0 Presenças 1

Melhor Presença Estreante Melhor Presença 8ºFinal (06)


GRUPO D
Alemanha—Austrália—Sérvia—Gana

Fique de olho em:


Miroslav Klose (ALE)
Grupo da morte" pode ser um cliché já gasto, mas encaixa-se com justiça neste Bastian Schweinsteiger (ALE)
grupo. A Alemanha — que tal como o Brasil tem o recorde de sete participações Tim Cahill (AUS)
em finais do Mundial — tenta manter essa tradição de terminar entre os primei- Matthew Amoah (GAN)
ros colocados. Os semifinalistas de 2006 garantiram a vaga com autoridade, mas Michael Essien (GAN)
não foram os únicos a tomar o caminho mais rápido até a África do Sul. Austrá- Milan Jovanovic (SER)
lia, Gana e Sérvia também dominaram os seus grupos nas eliminatórias e fica- Marko Pantelic (SER)
ram entre os primeiros países a conseguirem a qualificação. Australianos e gane-
ses chegaram aos oitavos-de-final quatro anos atrás e certamente querem
O Número 4
mais na África do Sul, enquanto o talento da selecção sérvia nunca foi colocado
em dúvida. A Alemanha já enfrentou por quarto
vezes desempate por grandes pe-
O favorito nalidades, vencendo todas elas.
Alemanha: A equipa do técnico Joachim Löw não é cabeça de série à toa. Miros-
lav Klose, autor de sete golos, Michael Ballack e companhia mostraram do que O Jogo
são capazes nas eliminatórias, com uma campanha segura e objectiva no Grupo
Gana - Austrália
4, para o azar da Rússia de Guus Hiddink, que acabou fora do torneio. Tendo em
Como a selecção australiana vai
vista também a caminhada aparentemente fácil até a decisão do Euro 2008, estrear contra a Alemanha, esse
pode-se esperar mais uma exibição de classe da tricampeã mundial. confront será crucial para as am-
bições dos Socceroos, que, assim
Correndo por fora como Gana, certamente estarão de
olho no segundo lugar do grupo.
Gana: Como primeira selecção africana a qualificar-se para a competição de
Será um jogo que os africanos tam-
2010 e única representante do continente a alcançar a fase de mata-mata na bém não vão querer perder, já que
última edição do Mundial — quando fez uma impressionante estreia no torneio - terão de encarar os alemães na
Gana merece atenção. A equipe do técnico Milovan Rajevac passou sem dificul- última jornada.
dades pela última fase das eliminatórias africanas, levando apenas um golo e
perdendo somente uma vez, quando a vaga já tinha sido conquistada. O meio- Retrospectiva
campo formado pelo trio Michael Essien, Sulley Muntari e Stephen Appiah faz do
Austrália - Alemanha (18/6/74)
Gana uma selecção à altura de qualquer adversário.
Hamburgo foi o palco do encontro
entre as duas selecções no Mundial
Sérvia: A equipe de Radomir Antic foi a última a ser sorteada no Grupo D, mas de 1974. Era a segunda partida da
é um rival a ser levado a sério. Os sérvios superaram a França na liderança do fase de grupos e, talvez como esper-
grupo nas eliminatórias e ganharam o direito de participar pela primeira vez da
ado, os anfitriões venceram os estre-
antes da Oceania por 3 a 0.
competição como nação independente ao atropelarem a Roménia por 5 a 0.
Qualquer selecção que tenha jogadores talentosos como Nemanja Vidic, Dejan
Stankovic e Milan Jovanovic merece respeito. Acrescente a isso a experiência de
um país com dez participações no Mundial (como Jugoslávia e depois como Sér-
via e Montenegro) e o que se tem é uma zebra em potencial.

Austrália: Os Socceroos levaram 32 anos para retornar ao palco mundial após a


primeira aparição, em 1974. Mas quatro anos depois da impressionante partici-
pação sob o comando de Hiddink, na Alemanha, os australianos conseguiram um
regresso rápido ao principal torneio do futebol mundial. Dirigida desta vez por
outro perspicaz técnico holandês, Pim Verbeek, a pragmática e obstinada selec-
ção decidiu abandonar a disputa na Oceânia e avançou com facilidade na sua
estreia nas eliminatórias asiáticas, terminando à frente do Japão na última fase.
ALEMANHA PALMARÉS
1930 Uruguai
Sempre perigosa e favorita
Não participou
1934 Itália
Apesar de pouco publicitada, a Alemanha não pode ser desprezada e tem mesmo
que ser tida entre as favoritas ao título mundial. Os tricampeões do mundo 3º Lugar
entram em campo na África do Sul com uma equipa experiente e credenciados
pela terceira melhor campanha na fase de qualificação. A base da selecção, ter- 1938 França
ceira classificada no último Mundial, foi mantida, e o seleccionador Joachim Löw
acredita que agora é possível ir mais longe.
8º Final
1950 Brasil
Um título é o que falta para coroar esta geração alemã. Depois do terceiro lugar Não participou
no último Mundial, a Alemanha foi vice-campeã da Europa em 2008. Além disso,
na fase de qualificação para o Campeonato do Mundo a selecção terminou invicta: 1954 Suíça
no Grupo 4, ao lado da Rússia, Finlândia, País de Gales, Arzebaijão e Liechtens-
Campeão
tein, os alemães conquistaram oito vitórias e dois empates, com 26 golos marca-
dos e apenas cinco sofridos 1958 Suécia
4º Lugar
É graças a esse bom trajecto recente que os alemães ocupam actualmente
o sexto lugar no Ranking da Fifa. Nos últimos 11 jogos que disputou, a selecção 1962 Chile
de Joachim Löw só perdeu uma vez, apesar de ser uma derrota que motivou
4º Final
preocupação. Em Março deste ano a Alemanha perdeu por 1-0 num jogo amigável
contra a Argentina, equipa que era tida como um bom termo de comparação em 1966 Inglaterra
relação aos grandes rivais que os alemães terão pela frente na África do Sul.
2º Lugar
A grande aposta de Joachim Löw é o amadurecimento de alguns dos jogadores 1970 México
que se destacaram nos dois últimos Mundiais. O médio Ballack é o cérebro e capi-
tão da equipa, que também aposta no faro de golo de Miroslav Klose, autor de 10
3º Lugar
golos nos dois Mundiais em que participou. Além deles, os jovens Phillip 1974 Alemanha
Lahm, Schweinsteiger e Podolski, promessas do Mundial passado, consolidaram-
se como alguns dos craques da Alemanha. Campeão
1978 Argentina
O caminho da Alemanha no Campeonato do Mundo parece não ser dos mais difí-
ceis, mas pode acabar por se tornar complicado. Os alemães caíram no Grupo D, 4º Final
ao lado de selecções pouco expressivas no âmbito do futebol mundial, mas que 1982 Espanha
têm vindo a surpreender nos últimos anos. A estreia deve ser o jogo mais fácil,
no dia 13 de Junho, contra a Austrália, apurada na fase de qualificação asiática. 2º Lugar
1986 México
2º Lugar
1990 Itália
Campeão
Seleccionador Joachim Löw 1994 Estados Unidos
4º Final
Joachim Löw tem 50 anos e tornou-se conhecido como joga-
dor ao serviço do Freiburg, como avançado, sendo até hoje 1998 França
o melhor marcador da equipa alemã. O seleccionador demo- 4º Final
rou algum tempo para se libertar da figura de Jürgen Klins-
mann, a quem assistiu tecnicamente no último Mundial. De
2002 Coreia Sul/Japão
assistente a treinador, em Julho de 2006, Löw definiu como 2º Lugar
objectivo o título do Euro 2008, continuando a aposta no
2006 Alemanha
futebol ofensivo que vinha a ser praticada por Klinsmann.
3º Lugar
GRUPO D
Os Convocados
Alemanha - Austrália
N. Nome Idade Clube J G
13 Junho
1 Manuel Neuer 24 Schalke 2 -3 15 Horas
12 Tim Wiese 28 Werder Bremen 2 -3 Alemanha - Sérvia
22 Hans Jörg Butt 36 Bayern Munique 3 -3
178 Junho
3 Arne Friedrich 31 Hertha Berlin 69 -
12.30 Horas
4 Dennis Aogo 23 Hamburgo 1 -
Alemanha - Gana
5 Serdar Tasci 23 Estugarda 10 -
23 Junho
14 Holger Badstuber 21 Bayern Munique - -
19.30 Horas
16 Philipp Lahm 26 Bayern Munique 64 3
17 Per Mertesacker 25 Werder Bremen 60 1
19 Jerome Boateng 21 Hamburgo 3 -
2 Marcell Janses 24 Hamburgo 30 2
6 Sami Khedira 23 Bayer Leverkusen 2 -
Fases Finais
7 Bastian Schweinsteiger 25 Bayern Munique 73 19 Presenças: 16
8 Mesut Özil 21 Werder Bremen 8 1
Jogos: 92
13 Thomas Müller 20 Bayern Munique 1 -
Vitórias: 55
15 Piotr Trochowski 26 Hamburgo 28 2
Empates: 19
18 Toni Kroos 20 Bayer Leverkusen - -
Derrotas: 18
21 Marko Marin 21 Werder Bremen 7 1
Golos: 194-112
9 Stefan Kiessling 26 Bayer Leverkusen 3 -
10 Lucas Podolski 25 Colónia 70 37
11 Miroslav Klose 31 Bayern Munique 94 48 Mais Internacional: L.Matthäus 150

19 Cacau 29 Estugarda 5 - Melhor Marcador: G.Müller 68


23 Mario Gomez 24 Bayern Munique 32 11

Média de Idades: 23,91

Estrela Bastian Schweinsteiger

Clube: Bayern Munique

É na actualidade o jogador mais desequilibrante da equipa alemã. Com uma


capacidade física impressionante, tem nas mudanças de velocidade a sua prin-
cipal arma. Sempre a partir dos corredores para o meio, faz uso de um potente
e colocado remate como poucos. Apesar de não ser um pensador de jogo
(como Ballack), encontra soluções de finalização com facilidade nos últimos 30
metros.
AUSTRÁLIA PALMARÉS
1930 Uruguai
Pela terceira vez num Mundial
Não participou
1934 Itália
Terceira participação num Campeonato do Mundo, pouco palmarés, destacando-
se, apenas, a conquista de quatro Taças da Oceania e o segundo-lugar na Taça Não participou
das Confederações, em 1997. O maior destaque da selecção australiana é mesmo 1938 França
o recorde mundial de golos marcados numa partida: 31 tentos num só jogo colo-
caram a Austrália no topo da lista dos recordes de goleadas. O maior «brilharete» Não participou
dos australianos em títulos internacionais é a conquista de quatro Taças da Oceâ-
nia e o segundo lugar na Taça das Confederações, em 1997, depois de perder a 1950 Brasil
final com o Brasil por 6-0.
Não participou
Esta é a terceira participação dos Socceroos em Campeonatos do Mundo, depois 1954 Suíça
de terem estado na Alemanha em 74, caindo na primeira fase de grupos, e no
Mundial Alemanha 2006, saindo da prova nos oitavos-de-final. Não participou
1958 Suécia
Esta ida à África do Sul marca a primeira vez que a Austrália se apurou para um
Mundial sem necessidade de ir ao play-off. Em 1974 os australianos bateram por Não participou
3-2 a República da Coreia noplay-off de apuramento. Mais recentemente, em
2006, a Austrália teve que disputar o play-off de acesso ao Mundial da Alemanha 1962 Chile
com os vizinhos da Nova Zelândia, vencendo por 6-1. Apesar de a Austrália não
se ter apurado para o Mundial Coreia/Japão 2002, a qualificação para o evento Não participou
marca um ponto importante na história dos Socceroos. Em 2001, os australianos 1966 Inglaterra
venceram as eliminatórias da OFC, massacrando selecções de ilhas pequenas,
como o 22-0 frente à selecção de Tonga e o recorde mundial de 31-0 à Samoa Não participou
Americana. Ainda assim, no play-off CONMEBOL/OFC os australianos acabaram
por perder com o Uruguai, perdendo as esperanças de marcarem presença nesse 1970 México
Campeonato do Mundo.
Não participou
Com o holandês Pim Verbeek no comando, a Austrália foi um dos primeiros países 1974 Alemanha
a garantir vaga na África do Sul 2010. Nesta fase de qualificação, já nas elimina-
tórias da AFC (Confederação de Futebol da Ásia), a Austrália foi primeira classifi- 1ª Fase
cada e invicta do grupo, com seis vitórias e dois empates, 12 golos marcados e
apenas um sofrido. Para trás ficaram Japão, Qatar, Bahrain e Usbequistão. 1978 Argentina
Não participou
Colocada no Grupo D, com Alemanha, Gana e Sérvia, a Austrália tem que fazer
pela vida, tendo em conta que os alemães são os candidatos principais ao primei- 1982 Espanha
ro lugar do grupo. Precisamente contra a Alemanha a Austrália só jogou uma vez
e perdeu. Foi em 2005, numa partida da fase de grupos da Taça das Confedera-
Não participou
ções, que os germânicos venceram por 4-3. 1986 México
Já contra o Gana, cuja selecção a Austrália defrontou, apenas, em jogos amigá- Não participou
veis, o saldo é favorável aos Socceroos: quatro vitórias em seis jogos, um empate
e apenas uma vitória dos ganeses. Contra a Sérvia, outra equipa do Grupo D, não
1990 Itália
há histórico de confrontos. Não participou
1994 Estados Unidos
Não participou
Seleccionador Pim Verbeek
1998 França
Pim Verbeek tem 54 anos e é holandês. Durante muito tempo Não participou
foi aprendiz de Guus Hiddink e deixou essa «parceria» para
2002 Coreia Sul/Japão
assumir o comando da selecção da República da Coreia,
garantindo o acesso à Taça Asiática em 2007. Depois disso, Não participou
Verbeek assumiu o comando da selecção australiana, coman- 2006 Alemanha
dando-a ao longo da fase de qualificação para o Campeonato
8º Final
do Mundo 2010.
GRUPO D
Os Convocados
Austrália - Alemanha
N. Nome Idade Clube J G
13 Junho
1 Mark Schwarzer 37 Fulham 72 -62 15 Horas
12 Adam Federici 25 Reading - - Austrália - Gana
18 Brad Jones 28 Middlesbrough 1 -2
19 Junho
2 Lucas Neill 31 Galatasaray 53 -
12.30 Horas
3 Craig Moore 34 Kavala 47 3
Austrália - Sérvia
6 Michael Beauchamp 29 Al Jazira 19 1
23 Junho
7 Brett Emerton 31 Blackburn 72 17
19.30 Horas
11 Scott Chipperfield 34 Basileia 63 12
20 Mark Miligan 24 JEF United 10 1
21 David Carney 26 Twente 23 3
4 Tim Cahill 30 Everton 37 19
5 Jason Culina 29 Gold Coast 47 2
Fases Finais
8 Luke Wilkshire 28 Dínamo Moscovo 40 2 Presenças: 2
10 Harry Kewell 31 Galatasaray 45 13
Jogos: 7
13 Vince Grella 30 Blackburn 42 -
Vitórias: 1
15 Mile Jedinak 25 Antalyaspor 11 -
Empates: 2
16 Carl Valeri 25 Sassuolo 19 -
Derrotas: 4
22 Dario Vidosic 23 Disburgo 4 -
Golos: 5-11
9 Joshua Kennedy 27 Nagoya Grampus 18 6
14 Brett Holman 26 AZ Alkmaar 29 1
17 Nikita Rukavytsya 22 Roeselare 2 - Mais Internacional: A.Tobin 87

19 Richard Garcia 30 Hull City 6 - Melhor Marcador: D.Mori 29


23 Mark Bresciano 30 Palermo 52 11

Média de Idades: 27,43

Estrela Tim Cahill

Clube: Everton

É o organizador de todo o jogo australiano, juntando a isso uma grande


capacidade de finalização (foi o melhor marcador na fase de qualificação).
Fez toda a carreira profissional em Inglaterra, começando aos 18 anos no
Millwall. Em 2004 foi contratado pelo Everton, clube que ainda representa.
Na temporada que chegou ao fim foi titularíssimo.
SÉRVIA PALMARÉS
1930 Uruguai
A primeira vez como país independente
Não participou
1934 Itália
Como país independente, a Sérvia, soma, apenas, quatro anos de idade e foi pre-
cisamente há quatro anos que entrou em campo como selecção. Esta equipa Não participou
sucedeu à selecção Servo-Montenegrina que, por sua vez, «descendia» da selec-
ção da Jugoslávia. É a primeira vez que a Sérvia, como país independente, marca
1938 França
presença num Campeonato do Mundo. Não participou
A independência da Sérvia foi proclamada em Junho de 2006 e em Agosto a 1950 Brasil
selecção estreava-se numa partida amigável frente à República Checa, ganhando
por 3-1. Como Jugoslávia esta selecção soma nove participações em Mundiais,
Não participou
sendo o quarto lugar conquistado no Mundial do Chile em 1962 o principal desta- 1954 Suíça
que no seu histórico. Já como Sérvia e Montenegro a participação recente no
Mundial 2006, na Alemanha, não traz boas recordações aos sérvios, que acaba- Não participou
ram por abandonar a prova ainda na fase de grupos depois terem somado três
derrotas em três jogos. 1958 Suécia
Não participou
Na fase de qualificação para o Euro 2008 a Sérvia ficou-se pela fase de grupos,
não chegando à competição propriamente dita. O Grupo A, onde também estava 1962 Chile
Portugal, acabou liderado pela Polónia, com a selecção lusa em segundo lugar e a
Sérvia em terceiro. Não participou
1966 Inglaterra
Desta forma, esta é a primeira participação da Sérvia num Campeonato do Mundo
e analisando o desempenho na fase de qualificação, não devemos menosprezar Não participou
este «jovem» país. A Sérvia garantiu o primeiro lugar do grupo 7 com sete vitó-
rias, um empate e duas derrotas, empurrando a França para o play-off final. 1970 México

Do Grupo D na África do Sul, a Sérvia apenas conhece um dos adversários, teori-


Não participou
camente o mais forte: a Alemanha; uma selecção que os sérvios já defrontaram 1974 Alemanha
em 2008, numa partida amigável, e que acabou com a vitória dos germânicos por
2-1. Contra o Gana e contra a Austrália não existe qualquer histórico de confron- Não participou
tos.
1978 Argentina
Não participou
1982 Espanha
Não participou
1986 México
Seleccionador Ramodir Antic Não participou
Radomir Antic destaca-se, desde logo, por ser o único 1990 Itália
treinador da história a ter orientado Real Madrid, Bar- Não participou
celona e Atlético de Madrid. Antic jogou futebol durante
1994 Estados Unidos
17 anos, oito deles no Partizan de Belgrado, capital da
Sérvia, passando ainda pela Turquia, Espanha e Ingla- Não participou
terra. Estreou-se como técnico em 1988, em Espanha. 1998 França
Neste país fez história ao conquistar, no comando do
Atlético Madrid, a Taça do Rei e o campeonato espanhol. Antic comanda a selec-
Não participou
ção da Sérvia desde 2008 tendo garantido o primeiro lugar no grupo de acesso 2002 Coreia Sul/Japão
à África do Sul. Não participou
2006 Alemanha
Não participou
GRUPO D
Os Convocados
Sérvia - Gana
N. Nome Idade Clube J G
13 Junho
1 Vladimir Stojkovic 26 Wigan 30 -24 19.30 Horas
12 Bojan Isailovic 30 Zaglebie Lubin 4 - Sérvia - Alemanha
23 Andjelko Djuricic 29 U.Leiria - -
18 Junho
2 Antonio Rukavina 26 Munique 19 -
12.30 Horas
3 Aleksandar Kolarov 24 Lazio 10 -
Sérvia - Austrália
5 Nemanja Vidic 28 Manchester United 44 2
23 Junho
6 Branislav Ivanovic 26 Chelsea 28 4
19.30 Horas
13 Aleksandar Lukovic 27 Udinese 18 -
16 Ivan Obradovic 21 Saragoça 10 1
20 Neven Subotic 21 B.Dortmund 10 1
4 Gojko Kacar 23 Hertha 15 -
7 Zoran Tosic 23 Colónia 19 4
Fases Finais
10 Dejan Stankovic 31 Inter 86 12 Presenças: 0
11 Nenad Milijas 27 Wolverhampton 16 3
Jogos: 0
17 Milos Krasic 25 CSKA 29 2
Vitórias: 0
18 Milos Ninkovic 25 D.Kiev 9 -
Empates: 0
19 Radosav Petrovic 21 Partizan 6 -
Derrotas: 0
22 Zdravko Kuzmanovic 22 Estugarda 25 4
Golos:
8 Danko Lazovic 26 Zenit 34 10
9 Marko Pantelic 31 Ajax 29 5
14 Milan Jovanovic 29 St.Liège 26 10 Mais Internacional: S.Milosevic 101

15 Nikola Zigic 29 Valência 42 16 Melhor Marcador: S.Milosevic 37


21 Dragan Mrdja 26 Vojvodina 6 2

Média de Idades: 24,96

Estrela Nemanja Vidic

Clube: Manchester United

É o patrão da defesa, fazendo uso da experiência acumulada em cinco


temporadas ao serviço do Manchester United, nas quais ganhou provas
nacionais e europeias. Forte no jogo aéreo, é muito mais importante no
jogo ofensivo. Apesar de possante e alto (1,88m) não é muito forte no
jogo pelo chão. E a velocidade já não é muita.
GANA PALMARÉS
1930 Uruguai
Experiência, entrosamento e juventude
Não participou
1934 Itália
A selecção do Gana chega à África do Sul para disputar o seu segundo Mundial. Não participou
Depois de surpreender ao chegar aos oitavos-de-final na Alemanha, acabando
1938 França
eliminada pelo Brasil, a equipa quer chegar mais longe desta vez. Os africanos
apostam numa mistura de experiência e juventude e se tivermos em conta a Não participou
fase de qualificação para chegar ao Mundial, o Gana pode sonhar alto: a equipa
1950 Brasil
teve o segundo melhor desempenho na qualificação e foi vice-campeã da Taça
das Nações Africanas nesta época. Não participou

Ao estrear-se num Campeonato do Mundo no Grupo E na Alemanha, o Gana pare-


1954 Suíça
cia já ter o seu destino traçado: uma eliminação logo à primeira experiência. Na Não participou
primeira fase da competição, a selecção teve que enfrentar a toda poderosa Itá-
lia, a República Checa e os Estados Unidos. Porém, os africanos acabaram por 1958 Suécia
fazer um «brilharete»: depois de perderem com os italianos por 2- 0 na Não participou
estreia, venceram os checos pelo mesmo resultado e terminaram a Fase de Gru-
pos com um novo triunfo, desta vez por 2-1 sobre os norte-americanos. 1962 Chile
Não participou
O grande azar do Gana foi ter enfrentado o Brasil nos oitavos-de-final. Apesar
disso o jogo não foi fácil para a selecção sul-americana: o marcador de 3-0 não 1966 Inglaterra
reflecte as dificuldades enfrentadas pelos comandados de Carlos Alberto Parreira, Não participou
que tiveram que suar bastante para conseguirem a vitória. Mesmo assim, os afri-
canos deixaram uma boa imagem no Mundial. A base da equipa era um meio- 1970 México
campo forte, formado pelos craques Essien, Muntari e Appiah. Na defesa, o guar-
Não participou
da-redesKingson destacou-se, enquanto o avançado Asamoah era o responsável
por fazer balançar as redes. 1974 Alemanha
Não participou
Quatro anos depois, o amadurecimento da mesma equipa é o grande trunfo do
Gana. Os jogadores consolidaram-se em grandes clubes europeus, aumentando 1978 Argentina
também o entrosamento com a camisola da selecção. Além disso, o Gana conta
com o reforço de uma nova geração, campeã do Mundial sub-20, depois de ven-
Não participou
cer o Brasil, em Outubro do ano passado. Entre os nomes que foram promovidos 1982 Espanha
à selecção principal, o grande destaque é o avançado Dominic Adiyiah, Bola de
Ouro e melhor marcador da competição com oito golos e que hoje veste a cami- Não participou
sola do Milan. 1986 México
Não participou
1990 Itália
Seleccionador Milovan Rajevac Não participou
1994 Estados Unidos
Milovan Rajevac é sérvio e tem 56 anos. É ex-jogador
Não participou
de futebol e como treinador nunca tinha passado por
uma selecção. Assumiu o comando do Gana com 1998 França
a Taça das Nações Africanas de 2008 em vista e con- Não participou
seguiu um óptimo desempenho: conquistou o terceiro
lugar na competição. Na edição deste ano atingiu um
2002 Coreia Sul/Japão
resultado ainda melhor, ao ser vice-campeão do torneio juntando-se à qualifi- Não participou
cação sem problemas para o Campeonato do Mundo. 2006 Alemanha
8ª Final
GRUPO A
Os Convocados
Gana - Sérvia
N. Nome Idade Clube J G
13 Junho
1 Daniel Agyei 20 Liberty 2 -2 19.30 Horas
16 Stephen Ahorlu 21 Hearts os Gold 1 -1
Gana - Austrália
22 Richard Kingson 31 Wigan 78 -58
19 Junho
2 Hans Adu Sarpei 33 B.Leverkusen 28 -
12.30 Horas
4 John Paintsil 28 Fulham 58 -
Gana - Alemanha
5 John Mensah 27 Sunderland 62 -
23 Junho
7 Samuel Inkoom 20 Basileia 14 -
19.30 Horas
8 Jonathan Mensah 19 Granada - -
15 Isaac Vorsah 21 Hoffenheim 11 -
17 Ibrahim Ayew 22 Zamalek 25 7
19 Lee Addy 24 Bechem 8 -
6 Anthony Annan 23 Rosenborg 31 1
Fases Finais
9 Derek Boateng 27 Getafe 20 3
Presenças: 1
10 Stephen Appiah 29 Bolonha 63 14
Jogos: 4
11 Sulley Muntari 25 Inter 50 16
Vitórias: 2
13 Andre Ayew 20 Arles 18 1
Empates: 0
20 Quincy Owusu-Abeyie 24 Al-Sadd 13 2
Derrotas: 2
21 Kwadwo Asamoah 21 Udinese 11 1
Golos: 4-6
23 Kevin Prince Boateng 23 Portsmouth 1 -
3 Asamoah Gyan 24 Rennes 38 19
12 Prince Tagoe 23 Hoffenheim 16 4 Mais Internacional: R.Kingson 78

14 Matthew Amoah 29 NAC Breda 40 13


Melhor Marcador: A.Pelé 33
18 Dominic Adiyiah 20 Mião 4 -

Média de Idades: 23,13

Estrela Michael Essien


Clube: Chelsea

É a grande estrela da equipa e também a grande incógnita para o seleccio-


nador. Essien lesionou-se no primeiro jogo que fez na Taça das Nações Afri-
canas, em Janeiro, e ainda não se encontra a 100%. Da condição física dele
dependerá muito o comportamento ganês na África do Sul. Forte, experien-
te, patrão. Tudo gira em torno do que faz jogar. A sua ausência certamente
vai condicionar a equipa.
Holanda Dinamarca

Não receie os cinco grandes. Receie o 11 laranja. Você só precisa de uma selecção dinamarquesa
e um sonho

Ranking FIFA 4º Ranking FIFA 35º

Presenças 8 Presenças 3

Melhor Presença 2ªLugar (74,78) Melhor Presença 4ºFinal (98)

Japão Camarões

O espírito samurai nunca morre. Vitória para o Japão. Os leões indomáveis estão de volta

Ranking FIFA 45º Ranking FIFA 19º

Presenças 3 Presenças 5

Melhor Presença 8ºFinal (02) Melhor Presença 4ºFinal (90)


GRUPO E
Holanda—Dinamarca—Japão—Camarões

O Grupo E é um dos mais homogéneos é composto pela Holanda e a Dinamarca,


Fique de olho em:
dois países que se classificaram com autoridade, com o Japão, primeiro asiático
Arjen Robben (HOL)
a garantir vaga na competição, e os Camarões, que voltaram a mostrar um ópti-
Dirk Kuyt (HOL)
mo nível. Nele, nenhuma selecção pode ser considerada como outsider, enquan-
Van der Vaart (HOL)
to a Holanda é a única que se destaca como grande favorita. A promessa é de
Nicklas Bendtner (DIN)
batalhas acirradas entre equipes de grande experiência na competição.
Jon Dahl Tomasson (DIN)
Shunuske Nakamura (JAP)
O favorito
Keisuke Honda (JAP)
Holanda: Desde que o técnico Bert van Marwijk chegou ao comando, a Holanda Samuel Eto’o (CAM)
não foi derrotada. Na qualificação, obteve oito vitórias em oito jogos pelo Grupo Alexandre Song (CAM)
9. Sólidos na defesa e donos de um ataque extremamente criativo, os holande-
ses vão à África do Sul com um discurso preparado. "Temos um objectivo: o de O Número 76
sermos campeões do mundo", avisa Frank de Boer, ex-jogador. As decepcionan-
É o total de jogos disputados pelas
tes campanhas na Alemanha 2006 e na Euro 2008 já ficaram para trás. De lá
quarto selecções do Grupo E em
para cá, muita coisa mudou na selecção, mas não a sua filosofia vencedora. todas as edições do Mundial. O país
mais experiente é a Holanda, com 36
Correndo por fora
partidas.
Dinamarca: Após as ausências na Alemanha 2006 e na Euro 2008, os dinamar-
queses voltaram ao cenário mundial com uma qualificação surpreendentemente O Jogo
fácil. A selecção comandada pelo técnico Morten Olsen terminou em primeiro do
grupo, à frente de Portugal e da Suécia, e garantiu a sua quarta participação Camarões - Holanda
O jogo tem tudo para ser decisivo na
num Mundial. Em campo, Jon Dahl Tomasson e os companheiros têm mostrado
luta por uma vaga nos oitavos de
experiência e solidez, adquiridas na disputa dos melhores campeonatos euro- final e terá o interessante duele en-
peus. tre Samuel Eto’o e Arien Robben.
Camarões: Os Camarões disputaram mais jogos e conquistaram mais pontos
nos Mundiais do que qualquer outro país africano. No papel, o técnico Paul Le
Guen tem todas as armas para manter a escrita e fazer os Leões Indomáveis
Retrospectiva
brilharem. Samuel Eto’o é o líder do grupo, mas tem a companhia de jogadores Dinamarca - Holanda (22/6/92)
como Jean Makoun, Achille Emana e Alexandre Song. Na qualificação, a selecção Os dois países encontraram-se nas
mostrou força principalmente nos últimos jogos da campanha. meias finais do Euro 92, na Suécia.
Qualificada de forma surpreendente,
Japão: No retorno ao comando da selecção após a fraca campanha na França a Dinamarca enfrentou os então
1998, Takeshi Okada teve que reformular a equipe e saber lidar com a ausência campeões europeus, que ainda eram
do antigo líder, Hidetoshi Nakata. Na quarta participação em Mundiais, o Japão liderados por Marco van Basten.
Mesmo com todo o favoritism, a
entra embalado pela óptima campanha nas eliminatórias e pelo fato de ter venci-
Holanda só conseguiu empatar aos
do três das últimas cinco edições da Copa da Ásia. Assim, sonha com a possibili- 85minutos, com Frank Rijkaard, le-
dade de transformar 2010 em um grande ano. Eliminados na primeira fase na vando o jogo para prolongamento.
Alemanha 2006, os japoneses contam agora com dois talentos que brilham nos Nos penalties, foi Van Basten quem
campos europeus: Shunsuke Nakamura e o jovem Keisuke Honda.
errou e permitiu que os dinamar-
queses fossem à final, que acabaram
por vencer
HOLANDA PALMARÉS
1930 Uruguai
Qualificação perfeita anima ida ao Mundial
Não participou
1934 Itália
Em 20 anos a Holanda falhou apenas um Mundial. Há duas finais perdidas
«atravessadas» nas gargantas holandesas. Depois de uma fase de qualificação 8º Final
perfeita, com oito vitórias em oito partidas e apenas dois golos sofridos a selec-
ção holandesa parece pronta a ressurgir e fazer um Mundial com bom futebol e 1938 França
boas exibições.
8º Final
É reconhecido que a Holanda é das selecções que melhor futebol pratica em even- 1950 Brasil
tos futebolísticos, sejam Europeus ou Mundiais. Conhecida como «laranja mecâni-
ca», a selecção holandesa bem se pode gabar de dar «show de bola», ao ponto Não participou
de se falar no seu futebol como «carrossel holandês»
1954 Suíça
A caminhada dos holandeses em Campeonatos do Mundo é muito boa mas tem Não participou
deixado sempre um amargo de boca aos seus adeptos: no Mundial 74 na Alema-
nha perderam a final por 1-2 com a Alemanha e no Argentina 78 saí- 1958 Suécia
ram derrotados pela equipa anfitriã por 3-1 após prolongamento.
Não se qualificou
Depois destes dois «fracassos», a Holanda falhou as duas edições seguintes do 1962 Chile
Campeonato do Mundo, regressando no Itália 90. Desde aí os holande-
ses passaram sempre a fase de grupos e até à África do Sul falharam apenas o Não se qualificou
Mundial 2002 Coreia/Japão.
1966 Inglaterra
Nestes 20 anos de presenças em Mundiais destaca-se a campanha holandesa no Não se qualificou
França 98, terminando em quarto lugar, depois da derrota por 2-1 frente à Croá-
cia. 1970 México
Não se qualificou
O melhor da história da selecção da Holanda é mesmo a conquista do Euro 1988:
1974 Alemanha
os holandeses foram à final com a União Soviética, que bateram por 2-0, com
uma selecção de elite: Van Basten, Ruud Gullit, Rijkaard, Ronald Koeman e outros 2º Lugar
nomes de destaque mundial.
1978 Argentina
Actualmente há também jogadores nesta selecção da Holanda que merecem des- 2º Lugar
taque mundial: Robben e Van Bommel do Bayern Munique, Dirk Kuyt do Liver-
1982 Espanha
pool, Sneijder do Internazionale, Huntelaar do Milan e Van der Vaart do Real
Madrid, Robin van Persie do Arsenal... Não se qualificou
1986 México
Não há muito a dizer sobre a fase de qualificação dos holandeses: sem qualquer
hesitação, falha ou vacilo, com oito vitórias em outras tantas partidas e apenas Não se qualificou
dois golos sofridos, ambos marcados pela Macedónia, a Holanda entrou com tudo
1990 Itália
para chegar à África do Sul.
8º Final
1994 Estados Unidos
Seleccionador Bert Van Marwijk
4º Final

Van Marwijk tem uma respeitada carreira como treinador,


1998 França
destacando-se, enquanto técnico do Feyenoord, a con- 4º Lugar
quista da Taça Uefa em 2002. Van Marwijk substituiu van
2002 Coreia Sul/Japão
Basten no comando da selecção holandesa e levou consi-
go para a comissão técnica antigos craques da selecção, Não se qualificou
como Phillip Cocu e Frank de Boer. 2006 Alemanha
8º Final
GRUPO E
Os Convocados
Holanda - Dinarmarca
N. Nome Idade Clube J G
14 Junho
1 Maarten Stekelenburg 27 Ajax 25 -14 12.30 Horas
16 Michel Vorm 26 Utrecht 3 -1
Holanda - Japão
22 Sander Boschker 39 Twente - -
19 Junho
2 Gregory Van der Wiel 22 Ajax 8 -
15 Horas
3 John Heitinga 26 Everton 51 6
Holanda - Camarões
4 Joris Mathijsen 30 Hamburgo 53 3
24 Junho
5 Gioavanni Van Bronckhorst 35 Feyenoord 97 5
19.30 Horas
12 Khalid Boulahrouz 28 Estugarda 28 -
13 Andre Ooijer 35 PSV 53 3
15 Edson Braafheid 27 Celtic 6 -
6 Mark Van Bommel 33 Bayern Munique 54 9
8 Nigel De Jong 25 Manchester City 39 1
Fases Finais
10 Wesley Sneijder 26 Inter Milão 59 12
Presenças: 8
14 Demy De Zeeuw 27 Ajax 23 -
Jogos: 36
18 Stijn Schaars 26 AZ Alkmaar 11 -
Vitórias: 16
20 Ibrahim Afellay 24 PSV 20 -
Empates: 10
23 Rafael Van der Vaart 27 Real Madrid 75 15
Derrotas: 10
7 Dirk Kuyt 29 Liverpool 59 14
Golos: 59-38
9 Robin Van Persie 26 Arsenal 41 14
11 Arjen Robben 26 Bayern Munique 46 11
17 Eljero Elia 23 Hamburgo 9 2 Mais Internacional: Van der Sar 130

19 Ryan Babel 23 Liverpool 38 5


Melhor Marcador: P.Kluivert 40
21 Klaas Jan Huntelaar 26 Milão 30 15

Média de Idades: 26,21

Estrela Wesley Sneijder

Clube: Inter

A capacidade de organização/definição sempre estiveram presentes no seu


jogo de alta qualidade, mas a temporada ao serviço do Inter fez aumentar
essa aptidão para se assumir como patrão. É decisivo em várias situações de
jogo e tem um poder de concretização acima da média. Numa selecção que
sempre primou pela organização, Sneijder pode fazer a diferença.
DINAMARCA PALMARÉS
1930 Uruguai
Mistura entre a experiência e a juventude
Não participou
1934 Itália
A Dinamarca falhou o Mundial 2006 e o Euro 2008 e regressa, assim, ao principal
evento futebolístico do Mundo. Esta é a quarta participação dos dinamarqueses Não participou
em Campeonatos do Mundo. 1938 França
A década de 90 é a mais brilhante da história da selecção dinamarquesa. O fute- Não participou
bol de Michael Laudrup e a segurança na baliza de Peter Schmeichel renderam
aos dinamarqueses um título decampeões da Europa no Euro 1992, na Suécia, e 1950 Brasil
ainda a conquista de uma Taça das Confederações três anos depois, já com a Não participou
dupla Brian e Michael Laudrup em campo.
1954 Suíça
A selecção dinamarquesa soma, com esta ida à África do Sul, a sua quarta partici-
pação em Campeonatos do Mundo, sendo que, o seu melhor desempenho, se deu
Não participou
no Mundial de 1998, na França, quando os escandinavos atingiram os quartos-de- 1958 Suécia
final, perdendo com o Brasil por 3-2.
Não participou
Para a África do Sul destacam-se vários nomes de jogadores que militam nos
principais clubes europeus: Juventus, Arsenal, Liverpool ou Ajax. Jon Dahl Tomas-
1962 Chile
son é o capitão e um veterano de 33 anos, joga actualmente no Feyenoord e já Não participou
defendeu o Milan e o Villarreal. Tomasson enverga a camisola da selecção princi-
pal da Dinamarca desde 1997, soma 107 jogos e 51 golos. Na defesa destaca- 1966 Inglaterra
se Daniel Agger, no Liverpool desde 2005/2006, no meio campo Christian Poul-
sen da Juventus e na frente Dennis Rommedahl que defende actualmente as Não participou
cores do Ajax mas esteve muito tempo ligado ao PSV.
1970 México
Na fase de qualificação para a África do Sul a Dinamarca integrava o grupo 1, Não participou
onde também estava a selecção portuguesa. Os dinamarqueses qualificaram-se
em primeiro lugar do grupo com seis vitórias, três empates e uma derrota e 1974 Alemanha
empurraram Portugal para o play-off de apuramento.
Não participou
1978 Argentina
A Dinamarca estreia-se na África do Sul a 14 de Junho, frente à Holanda. Nas
meias-finais do Euro 1992, cujo troféu conquistaram, os dinamarquesesbateram a Não participou
Holanda por 5-4 nas grandes penalidades. No Euro 2000 os holandeses desforra-
1982 Espanha
ram-se, vendendo por 3-0 na fase de grupos.
Não participou
Contra a selecção dos Camarões, a Dinamarca tem dois jogos amigáveis,
1986 México
com uma vitória para cada lado, ao passo que no confronto com os japoneses,
última selecção que a Dinamarca defronta na fase de grupos, os escandina- 8º Final
vos jogaram e venceram por duas vezes, em jogos amigáveis.
1990 Itália
Não se qualificou
Seleccionador Morten Olsen 1994 Estados Unidos
Não se qualificou
Morten Olsen comemora dez anos como técnico da
selecção dinamarquesa na África do Sul, somando uma 1998 França
ida ao Mundial de 2002 e ao Euro 2004, em Portugal. 4º Final
Antes Olsen orientou o Brøndby, Ajax e o Colónia.
2002 Coreia Sul/Japão
Como jogador, o destaque de Olsen vai para a con-
quista da Taça UEFA (actual Liga Europa) em 1983, 8º Final
quando representava o Anderlecht. 2006 Alemanha
Não se qualificou
GRUPO E
Os Convocados
Dinarmarca - Holanda
N. Nome Idade Clube J G
14 Junho
1 Thomas Sorensen 33 Stoke 86 -77 12.30 Horas
16 Stephan Andersen 28 Brondby 6 -9
Dinamarca - Camarões
22 Jesper Christiansen 32 Copenhaga 9 -10
19 Junho
3 Simon Kjaer 21 Palermo 8 -
19.30 Horas
4 Daniel Agger 25 Liverpool 29 3
Dinamarca - Japão
6 Lars Jacobsen 30 Blackburn 29 -
24 Junho
13 Per Kroldrup 30 Fiorentina 28 -
19.30 Horas
15 Simoun Poulsen 25 AZ Alkmaar 3 -
23 Patrick Mtiliga 29 Málaga 3 -
2 Christian Poulsen 30 Juventus 71 5
5 William Kvist 25 Copenhaga 13 -
7 Daniel Jensen 30 Werder Bremen 47 3
Fases Finais
10 Martin Jorgensen 34 AGF 93 12
Presenças: 3
12 Thomas Kahlenberg 27 Wolfsburgo 29 3
Jogos: 13
14 Jakob Poulsen 26 Aarhus 10 1
Vitórias: 7
20 Thomas Enevoldsen 22 Groningen 5 1
Empates: 2
21 Christian Eriksen 18 Ajax 3 -
Derrotas: 4
8 Jasper Gronkjaer 32 Copenhaga 76 5
Golos: 24-18
9 Jon Dahl Tomasson 33 Feyenoord 107 51
11 Nicklas Bendtner 22 Arsenal 32 11
17 Mikkel Beckman 26 Rangers 4 - Mais Internacional:P.Schmeichel 129

18 Soren Larsen 28 Disburgo 17 11


Melhor Marcador: P.Nielsen 52
19 Dennis Rommedahl 31 Ajax 93 16

Média de Idades: 26,70

Estrela Nicklas Bendtner

Clube: Arsenal

Jogador muito físico, faz bom aproveitamento dos 193 centimetros que mede.
Forte no jogo aéreo sem ser Tosco com os pés. Apesar de não se ter destacado
na fase de qualificação (3golos) teve um época em grande no Arsenal, dando
indicações que pode ser um caso sério no Mundial. Não está sempre em jogo,
muitas vezes parece alheado, mas na hora da verdade… está lá a finalizar.
JAPÃO PALMARÉS
1930 Uruguai
Quarta vez num Mundial
Não participou
1934 Itália
Pela quarta vez consecutiva num Campeonato do Mundo, a selecção do Japão só
por uma vez foi além da fase de grupos, precisamente no Mundial que realizou Não participou
em casa, em 2002. No palmarés desta selecção asiática destacam-se três con- 1938 França
quistas da Taça Asiática, nas últimas cinco edições, e a disputa da final da Taça
das Confederações de 2001, perdendo com a França por 1-0. Não participou
1950 Brasil
Estes são os principais destaques dos japoneses em eventos importantes do fute-
bol. No que diz respeito a Campeonatos do Mundo esta ida da selecção do Japão Não participou
à África do Sul é a quarta consecutiva e representa uma oportunidade para
1954 Suíça
«limpar» a imagem deixada no último Mundial, na Alemanha em 2006, na qual os
japoneses ficaram um último lugar do grupo F com apenas um ponto. Não participou

A melhor campanha dos «samurais azuis» remonta ao Mundial de 2002, Coreia/


1958 Suécia
Japão: passaram com brilhantismo a fase de grupos em primeiro lugar, deixando Não participou
atrás a Bélgica, Rússia e Tunísia. Ainda assim os japoneneses não foram além dos
oitavos-de-final, depois da derrota por 1-0 com a Turquia. 1962 Chile
Não se qualificou
O Japão qualificou-se para o Mundial 2010 sem grandes dificuldades. Na primeira
fase de grupos garantiram o primeiro lugar com 13 pontos. Posteriormente, na 1966 Inglaterra
segunda fase de grupos, os japoneses ficaram no segundo lugar do grupo, atrás Não participou
da Austrália, com quatro vitórias, três empates e apenas uma derrota.
1970 México
No grupo E na África do Sul os japoneses integram um grupo difícil, com Holanda,
Não se qualificou
Dinamarca e Camarões. Se contra a Holanda o Japão nunca jogou, contra a Dina-
marca, das duas vezes que se encontraram, os escandinavos levaram a melhor. 1974 Alemanha
No histórico de confrontos entre as duas selecções surgem duas partidas amigá-
Não se qualificou
veis, uma em 1971 que os dinamarqueses venceram por 3-2 e outra em 1994,
culminando numa goleada por 6-1, que é difícil de apagar. 1978 Argentina

Já contra os Camarões o Japão jogou três vezes e nunca perdeu: em duas parti-
Não se qualificou
das amigáveis o resultado dá um empate em 2003 e uma vitória por 2-0 para os 1982 Espanha
asiáticos em 2007. Em 2001 as duas selecções defrontaram-se na fase de grupos
da Taça das Confederações e o Japão venceu por duas bolas a zero.
Não se qualificou
1986 México
Não se qualificou

Seleccionador Takeshi Okada 1990 Itália


Não se qualificou
Takeshi Okada é o responsável pela primeira 1994 Estados Unidos
participação do Japão num Campeonato do
Não se qualificou
Mundo, ao levar a selecção ao França 1998.
Entretanto, Okada deixou a equipa nacional e 1998 França
orientou o Consadole Sapporo. Em 2007 1ª Fase
regressou à selecção, substituindo Ivica Osim.
2002 Coreia Sul/Japão
Okada mostrou-se ambicioso para este Campeonato do Mundo: «Não vamos
mudar a nossa táctica, porque quando armei o esquema da equipa ele já esta- 8ºFinal
va definido de forma a superar as melhores selecções do mundo. O nosso 2006 Alemanha
grande objectivo na África do Sul é chegar às meias-finais».
1ª Fase
GRUPO E
Os Convocados
Japão - Camarões
N. Nome Idade Clube J G
14 Junho
1 Seigo Narazaki 34 Nagoya Grampus 71 -72 15 Horas
21 Eiji Kawashima 27 Kawasaki 8 -6
Japão - Holanda
23 Yoshikatsu Kawaguchi 34 Jubilo Iwata 117
19 Junho
3 Yuichi Kamano 28 Jubilo Iwata 51 -
15 Horas
4 Marcus Tulio Tanaka 29 Nagoya Grampus 37 7
Japão - Dinamarca
5 Yuto Nagatomo 23 Tóquio 23 3
24 Junho
6 Atsuto Uchida 22 Kashima 31 1
19.30 Horas
13 Daiki Iwamasa 28 Kashima 2 -
15 Yasuyuki Konno 27 Tóquio 34 -
22 Yuji Nakazawa 32 Yokohama 102 17
2 Yuki Abe 28 Urawa Reds 42 3
7 Yasuhito Endo 30 Gamba Osaka 91 8
Fases Finais
8 Daisuke Matsui 29 Grenoble 23 1
Presenças: 3
10 Shunsuke Nakamura 31 Yokohama 95 24
Jogos: 10
14 Kengo Nakamura 29 Kawasaki 45 5
Vitórias: 2
17 Makoto Hasebe 26 Wolfsburgo 28 1
Empates: 2
18 Keisuke Honda 23 CSKA 12 4
Derrotas: 6
20 Junichi Inamoto 30 Kawasaki 79 5
Golos: 8-14
9 Shinji Okazaki 24 Shimizu 25 16
11 Keiji Tamada 30 Nagoya Grampus 68 16
12 Kisho Yano 26 Albirex 16 2 Mais Internacional: M.Ihara 123

16 Yoshito Okubo 28 Vissel Kobe 47 5


Melhor Marcador: K.Miura 56
19 Takayuki Morimoto 22 Catania 3 1

Média de Idades: 26,78

Estrela Keisuke Honda


Clube: CSKA

Depois de 2 anos e meio no futebol holandês (VVV Venlo), após semelhante


período no Nagoya Grampus, esta avançado mudou-se no início de 2010
para Moscovo facto a que não foi alheia a titularidade entretanto ganha na
selecção. Veloz e talentoso, com um pé esquerdo virtuoso, é um avançado
que ocupa qualquer espaço nas imediações da área contrária.
CAMARÕES PALMARÉS
1930 Uruguai
Um dos mais fortes de África
Não participou
1934 Itália
A face mais visível da selecção dos Camarões é a de Eto´o, que soma passagens
pelo Real Madrid, Maiorca, Barcelona e Inter de José Mourinho. Tetracampeã afri- Não participou
cana, esta é uma das mais fortes selecções do continente, que soma, com esta 1938 França
ida à África do Sul, seis presenças no Campeonato do Mundo e a presença no top
20 do ranking da FIFA. Não participou
1950 Brasil
A melhor classificação obtida pela selecção dos Camarões foi a passagem aos
quartos-de-final no Mundial 1990, realizado na Itália. Depois de terem batido a Não participou
Argentina, a Roménia e a União Soviética na fase de grupos, os camaroneses eli-
1954 Suíça
minaram a Colômbia nos oitavos e só pararam diante da Inglaterra, nos quartos-
de-final, perdendo por 2-3, após prolongamento. Não participou
1958 Suécia
Os Camarões são a segunda selecção africana a surgir nos vinte primeiros lugares
do Ranking FIFA– ocupam a 19ª posição - sendo apenas suplantados, no que diz Não participou
respeito ao continente africano, pelo Egipto, vencedor da edição deste ano da
CAN. Mesmo com uma caminhada pouco brilhante na CAN os Camarões tiveram
1962 Chile
um apuramento tranquilo para a África do Sul. Na primeira fase de grupos passa- Não participou
ram em primeiro lugar sem qualquer derrota. O primeiro lugar foi repetido na
segunda fase de grupos, depois de somarem quatro vitórias, um empate e uma 1966 Inglaterra
derrota em seis partidas, com nove golos marcados e apenas dois sofridos. Não participou

Nesta fase de grupos do Campeonato do Mundo os Camarões têm pela frente o 1970 México
Japão, contra os quais já jogaram por três vezes e nunca ganharam. Outra das Não participou
selecções adversárias dos Camarões é a poderosa Holanda, contra a qual tam-
bém, nunca ganharam. No histórico de confrontos entre os dois emblemas 1974 Alemanha
há duas partidas amigáveis, com um empate a zero e uma vitória para a Holanda. Não participou
Só contra a Dinamarca, outra equipa do grupo E, é que os Camarões sabem o 1978 Argentina
que é ganhar. As duas selecções já se defrontaram duas vezes, ambas em jogos
Não participou
amigáveis, e o saldo é de uma vitória para cada lado. Os Camarões venceram por
2-1 em 1998 e a Dinamarca venceu pelo mesmo resultado em 2002. 1982 Espanha
1ª Fase
Na história dos Camarões há nomes de destaque, quer na Europa, quer em Cam-
peonatos do Mundo, caso de Roger Milla, que foi ao Campeonato do Mundo de 1986 México
1994 com 42 anos de idade e marcou um golo, o de honra, quando os Camarões
perderam por 6-1 com a Rússia, sagrando-se o jogador mais velho a marcar num
Não participou
Mundial. 1990 Itália
4º Final
Seleccionador Paul Le Guen 1994 Estados Unidos
1ª Fase
Paul Le Guen deixou o Paris Saint Germain para orientar a 1998 França
selecção dos Camarões, substituindo o alemão Otto Pfister.
1ª Fase
Uma das suas decisões mais polémicas foi tirar a faixa de capi-
tão de Rigobert Song, líder da seleção há muito tempo, e 2002 Coreia Sul/Japão
entregá-la a Samuel Eto´o, três vezes melhor jogador africano. Como joga- 1ª Fase
dor Le Guen destacou-se no Paris Saint Germain.
2006 Alemanha
Não participou
GRUPO E
Os Convocados
Camarões - Japão
N. Nome Idade Clube J G
14 Junho
1 Carlos Kameni 26 Espanhol 55 -52 15 Horas
16 Hamidou Souleymanou 36 Kayserispor 17 -14
Camarões - Dinamarca
22 Ndy Assembe 24 Valenciennes - -
19 Junho
2 Assou-Ekotto 26 Tottenham 6 -
19.30 Horas
3 Nicolas Nkoulou 20 Monaco 14 -
Camarões - Holanda
5 Sebastian Bassong 23 Tottenham 4 -
8
24 Junho
Geremi 31 Ankaraguçu 112 13
12
19.30 Horas
Gaetan Bong 22 Valenciennes - -
14 Aurelien Chedjou 24 Lille 8 -
19 Stephane Mbia 24 Marselha 12 3
4 Rigobert Song 33 Trabzonsport 136 5
6 Alexandre Song 23 Arsenaç 20 -
Fases Finais
7 Landry N’guemo 24 Celtic 15 2
Presenças: 5
10 Achille Emana 28 Betis 32 6
Jogos: 17
11 Jean Makoun 27 Lyon 46 3
Vitórias: 4
18 Eyong Enoh 23 Ajax 12 -
Empates: 7
20 Georges Mandjeck 21 Kaiserslautern 4 -
Derrotas: 6
21 Joel Matip 18 Schalke 1 -
23 Golos: 15-29
Vincent Aboubakar 18 Coton 1 -
9 Samuel Eto’o 29 Inter 95 44
13 Eric Choupo-Moting 21 Nuremberga - - Mais Internacional: R.Song 136

15 Achille Webo 28 Maiorca 37 14


Melhor Marcador: S. Eto ’ o 44
17 Mohamadou Idrissou 30 Friburgo 27 6

Média de Idades: 24,17

Estrela Samuel Eto’o


Clube: Inter

Ou ele ou… nada. É mais ou menos assim a história dos jogos dos Cama-
rões. Se o avançado do Inter está em dia sim e se os colegas sabem colo-
car-lhe as bolas certas, a coisa resolve-se. E ele tem os recursos todos de
um ponta de lança de excepção: rapidez, capacidade de choque, impul-
são, jogo de cabeça. É, digamos, avançado a mais para meio campo a
menos.
Itália Paraguai

O nosso azul no céu africano O leão Guaraní ruge na África do Sul

Ranking FIFA 5º Ranking FIFA 30º

Presenças 16 Presenças 7

Melhor Presença Campeã (34,38,82,06) Melhor Presença 8ºFinal (86,98,02)

Nova Zelândia Eslováquia

A rematar ao estilo Kiwi Façam tremer o relvado! Vamos Eslováquia

Ranking FIFA 78º Ranking FIFA 38º

Presenças 1 Presenças -

Melhor Presença 1ªFase (82) Melhor Presença Estreante


GRUPO F
Itália—Paraguai—Nova Zelândia—Eslováquia

Fique de olho em:


O primeiro lugar do Grupo F deve ficar, em princípio, com a actual campeã do
mundo Itália. Já a briga pelo segundo lugar se anuncia bastante equilibrada Gianluigi Buffon (ITA)
entre o Paraguai e a Eslováquia. A experiência parece jogar a favor da selecção Fabio Cannavaro (ITA)
sul-americana, mas os europeus impressionaram nas eliminatórias. Já a Nova Gennaro Gattuso (ITA)
Zelândia não tem nada a perder, pode ser o desmancha prazeres deste grupo. Andrea Pirlo (ITA)
Justo Villar (PAR)
Salvador Cabañas (PAR)
O favorito
Robert Vitteck (ESL)

Itália: Actual campeã e dona de quatro títulos (1934, 1938, 1982 e 2006), a
O Número 44
Itália disputará a sua 17ª edição do torneio. O país nunca perdeu para nenhum
dos três adversários do Grupo F em Mundiais. A selecção italiana levará para a A Itália conquistou 44 vitórias em
África do Sul um plantel completamente renovado, mas contará com jogadores partidas nos Campeonatos do
experientes como Gianluigi Buffon e Fabio Cannavaro na defesa, Andrea Pirlo e Mundo, cedendo 19 empates e sof-
rendo apeas 14 derrotas.
Gennaro Gattuso no meio-campo e Alberto Gilardino no ataque. Os italianos
sonham em conservar a taça e em conquistar o segundo título consecutivo da
sua história. O Jogo
Correndo por fora Itália - Paraguai
O primeiro lugar do grupo provalve-
Paraguai: O país disputará o Mundial pela quarta vez consecutiva. A selecção
mente será decidido no jogo de
de Gerardo Martino fez a melhor campanha de classificação da sua história, ter- estreia entre os dois favorites, Itália
minando com 10 vitórias, três empates e cinco derrotas. Trigésimo colocado no e Paraguai. Contudo, a Eslováquia
Ranking Mundial, o Paraguai não passou da fase de grupos na Alemanha 2006, enfrenta a Nova Zelândia na sua
primeira partida e terá a oportuni-
terminando no terceiro lugar do Grupo B, com três pontos a menos que a Ingla-
dade de colocar pressão no eventual
terra e a Suécia. Salvador Cabañas (América do México, 29 anos), Paulo da Silva derrotada no encontro.
(Sunderland, 29) e Justo Villar (Valladolid, 32) são os jogadores mais experien-
tes do elenco paraguaio.
Retrospectiva
Eslováquia: Surpresa do grupo das eliminatórias europeias que tinha Eslovénia, Itália - Checoslováquia (10/6/34)
República Checa, Polónia e Irlanda do Norte, a Eslováquia ocupa a 34ª posição Jogando em Roma, a Itália venceu o
Campeonato do Mundo pela
do Ranking Mundial da FIFA. O país disputará o seu primeiro Campeonato do
primeira vez na sua história super-
Mundo como nação independente, mas como parte da ex-checoslováquia já dis- ando com dificuldade a sólida forma-
putou oito, com duas finais perdidas em 1934 e em 1962. O técnico Vladimir ção Checoslovaca, que começou a
Weiss, que assumiu o cargo em Junho de 2008, montou um grupo bastante vencer com um golo de Puc. Dois
homogéneo e conta com atletas experientes, como Robert Vittek e Marek Mintal, grandes Astros da Azzurra,
eleito duas vezes Jogador do Ano na Eslováquia. A grande maioria dos jogadores Raimundo Orsi e Angelo Schiavio,
da selecção actua em campeonatos estrangeiros, principalmente na Bundesliga.
viraram a partida e selaram o triunfo
italiano.

Nova Zelândia: É um das selecções com menor tradição deste Mundial. Os neo-
zelandeses não tiveram maiores problemas para se qualificar nas eliminatórias
da Oceânia, mas sofrearam para superar o Bahrein na repescagem interconti-
nental e garantir a sua segunda participação num Mundial. Jogando um futebol
tipicamente anglo-saxão, os All Whites são implacáveis e capazes de surpreen-
der.
ITÁLIA PALMARÉS
1930 Uruguai
Colada ao Brasil
Não participou
1934 Itália
Sonho Azul. É quase sempre assim: quando se julga que a equipa está envelheci- Campeão
da e a precisar de urgente renovação, a Itália aparece a oferecer mais do mesmo.
E se for ―do mesmo‖ o que aí vem, então é preciso ter muita atenção, porque 1938 França
nesse caso a squadra azzurra apresentará uma das mais credíveis candidaturas
Campeão
ao título. Campeã mundial em 1934, 1938, 1982 e 2006, é a única selecção que
pode igualar já o penta do Brasil. Marcello Lippi regressou para aquela que será a 1950 Brasil
sua última grande missão à frente das cores nacionais. O sucesso na África do Sul
1ª Fase
só poderá reforçar esse estado de divindade que há muito tempo conquistou.
1954 Suíça
A equipa é conhecida por fazer jogos de extrema marcação, explorando a qualida-
1ª Fase
de dos seus defesas, como o guarda-redes Buffon e o defesa Cannavaro, ambos
da Juventus. Nos últimos dez jogos, os italianos sofreram oito golos e fizeram 1958 Suécia
apenas dez, uma média má para uma selecção de ponta, o que justifica o alto
número de jogadores testados no sector ofensivo ao longo dos últimos quatro
Não participou
anos. 1962 Chile
1ª Fase
Na fase de qualificação os italianos garantiram o acesso à África do
Sul terminando invictos no Grupo 8, com sete vitórias e três empates. Porém, 1966 Inglaterra
na Taça das Confederações de 2009, a situação foi totalmente diferente. A
«azurra» foi eliminada fase de grupos, sendo derrotada pelo Egipto e goleada
1ª Fase
pelo Brasil por 3 a 0. 1970 México
2º Lugar
Na África do Sul a Itália vai disputar o Grupo F com Nova Zelândia, Paraguai e
Eslováquia. No ano passado, contra a Nova Zelândia, a Itália disputou uma parti- 1974 Alemanha
da amigável que venceu por 4-3. O mesmo ocorre relativamente à Eslováquia,
que os italianos defrontaram num jogo amigável em 1998, vencendo por 3-0.
1ª Fase
1978 Argentina
Já contra o Paraguai, há duas partidas no histórico entre os dois emblemas. Em
4º Lugar
1950 as duas selecções defrontaram-se na fase de grupos do Mundial que se rea-
lizou no Brasil e os italianos venceram por 2 bolas a zero. Mais recentemente, em 1982 Espanha
1998, Itália e Paraguai realizaram uma partida amigável e a vitória voltou a cair
para os italianos, desta feita por 3-1. Campeão
1986 México
8º Final
1990 Itália
Seleccionador Marcello Lippi 3º Lugar
1994 Estados Unidos
Após o título mundial, em 2006, Marcello Lippi deixou o coman-
do da Itália. Em 2008, voltou à «azurra» para tentar reorgani- 2º Lugar
zar a casa, depois de uma campanha muito má no Euro. A sua 1998 França
carreira é reconhecida por marcos históricos, entre eles, o de 31 partidas consecu-
4º Final
tivas pela selecção sem perder. O maior desafio de Lippi, até hoje, foi levar a con-
testada selecção de 2006 à posição mais importante do futebol mundial, o que ten- 2002 Coreia Sul/Japão
tará fazer mais uma vez, para entrar de vez na história dos Campeonatos do Mun- 8º Final
do.
2006 Alemanha
Campeão
GRUPO F
Os Convocados
Itália - Paraguai
N. Nome Idade Clube J G
14 Junho
1 Gianluigi Buffon 32 Juventus 100 -77 19.30 Horas
12 Federico Marchetti 27 Cagliari 3 -2
Itália - Nova Zelândia
14 Morgan de Sanctis 33 Nápoles 3 -2
20 Junho
2 Christian Maggio 28 Nápoles 5 -
15 Horas
3 Domenico Criscito 23 Génova 5 -
Itália - Eslováquia
4 Giorgio Chiellini 25 Juventus 28 2
5
24 Junho
Fabio Cannavaro 36 Juventus 132 1
13
15.00 Horas
Salvatore Bocchetti 28 Génova 3 -
19 Gianluca Zambrotta 33 Milão 99 2
23 Leonardo Bonucci 23 Bari 1 -
6 Daniele De Rossi 26 Roma 52 8
7 Simone Pepe 26 Udinese 13 -
Fases Finais
8 Gennaro Gattuso 32 Milão 71 1
Presenças: 16
15 Claudio Marchisio 24 Juventus 3 -
Jogos: 77
16 Mauro Camoranesi 33 Juventus 53 4
Vitórias: 44
17 Angelo Palombo 28 Sampdoria 15 -
Empates: 19
21 Andrea Pirlo 31 Milão 65 9
Derrotas: 14
22 Riccardo Montolivo 25 Fiorentina 14 -
9 Golos: 122-69
Vicenzo Iaquinta 30 Juventus 35 5
10 Antonio Di Natale 32 Udinese 31 9
11 Alberto Gilardino 27 Fiorentina 39 16 Mais Internacional: F.Cannavaro 132

18 Fabio Quagliarella 27 Nápoles 20 4 Melhor Marcador: Luigi Riva 35


20 Giampaolo Pazzini 25 Sampdoria 6 1

Média de Idades: 27,22

Estrela Andrea Pirlo


Clube: Milão

Todas as decisões em campo passam por ele. Se a equipa sai em ataque rápi-
da, se o jogo é directo, se a equipa deve fazer posse de bola. É o médio do AC
Milan quem pega na batuta e orienta os tempos e as velocidades da equipa.
Com uma visão de jogo fora do comum e uma capacidade defensiva invulgar
para a envergadura física, Pirlo é a alma da squadra. Nas bolas paradas é fan-
tástico.
PARAGUAI PALMARÉS
1930 Uruguai
Procurando surpreender
1ª Fase
1934 Itália
Uma das grandes surpresas na qualificação sul-americana foi o Paraguai. A selec-
ção liderou durante quase toda a competição e terminou com a terceira melhor Não participou
campanha, com apenas menos um ponto que o Brasil. Os paraguaios contam com 1938 França
uma equipa experiente, com jogadores que militam nos principais clubes euro-
peus, e no 30º lugar no Ranking da Fifa vão para o oitavo Campeonato do Mundo, Não participou
o quatro consecutivo.
1950 Brasil
No último Mundial o Paraguai não teve muito sucesso: depois de ficar no mes- 1ª Fase
mo grupo de Inglaterra e Suécia acabou por ser eliminado com apenas uma vitó-
ria sobre a selecção de Trinidad e Tobago. A selecção nunca passou dos oitavos- 1954 Suíça
de-final num Campeonato do Mundo, mas nas edições recentes tem vindo a fazer
boas campanhas. Em 1998, por exemplo, os paraguaios tiveram a melhor defesa Não participou
da competição, liderada por Carlos Gamarra, com apenas dois golos sofridos em
quatro jogos. 1958 Suécia
Não participou
Para o Mundial da África do Sul o Paraguai aposta principalmente na força do seu 1962 Chile
ataque. Lucas Barrios (Wolfsburg), Roque Santa Cruz (Manchester City) e Óscar
Cardozo (Benfica) formam o poderoso trio ofensivo. Isto porque a selecção vai à
Não participou
África do Sul sem o habitual titular Salvador Cabañas, que sofreu um atentado no 1966 Inglaterra
México no início do ano ao ser baleado na cabeça. Outros jogadores experientes
como o guarda-redes Justo Villar, o lateral Morel Rodríguez e o médio Jonathan Não participou
Santana também compõem e fortalecem o elenco paraguaio. 1970 México

O Paraguai entra no Mundial com boas hipóteses de passar à fase seguinte. A


Não participou
equipa está no Grupo F, cuja cabeça de série é a actual campeã e sempre favorita 1974 Alemanha
Itália. Contudo, os outros adversários são selecções com pouca expressão no
futebol mundial: a Nova Zelândia, que participa num Mundial pela segunda vez e Não participou
a estreante Eslováquia. 1978 Argentina
Não participou
1982 Espanha
Não participou
1986 México
8º Final
1990 Itália
Não participou
Seleccionador Gerardo Martino 1994 Estados Unidos
O argentino Gerardo Martino é um ex-jogador de futebol, Não participou
cuja carreira foi quase toda construída no Newell’s Old 1998 França
Boys. Com a bola nos pés nunca actuou no Paraguai, mas
8º Final
foi no país que ele começou como treinador à frente do
Libertad. Comandou a equipa em 2006 e 2007, quando con- 2002 Coreia Sul/Japão
quistou o bicampeonato nacional e foi chamado para assu- 8º Final
mir a selecção do Paraguai com o Campeonato do Mundo como objectivo.
2006 Alemanha
1ª Fase
GRUPO F
Os Convocados
Paraguai - Itália
N. Nome Idade Clube J G
14 Junho
1 Justo Villar 32 Valladolid 70 -71 19.30 Horas
12 Diego Barreto 28 Cerro Porteño 3 -1 Paraguai - Eslováquia
22 Aldo Bobadilla 34 Medellin 17 -23
20 Junho
2 Darío Verón 30 Pumas 27 -
12.30 Horas
3 Claudio Morel 32 Boca Juniors 25 -
Paraguai - Nova Zelândia
4 Denis Cañiza 35 León 94 1
24 Junho
5 Júlio Cáceres 30 At.Mineiro 59 2
15.00 Horas
6 Carlos Bonet 32 Olímpia 60 1
14 Paulo da Silva 30 Sunderland 67 2
17 Aureliano Torres 27 San Lorenzo 24 1
21 Antolin Alcaraz 27 Wigan 6 -
8 Edgar Barreto 25 Atalanta 46 2
Fases Finais
11 Jonathan Santana 28 Wolfsburgo 21 - Presenças: 7
13 Enrique Vera 31 Liga Quito 25 1
Jogos: 22
15 Victor Caceres 25 Libertad 12 -
Vitórias: 6
16 Cristian Riveros 27 Cruz Azul 44 8
Empates: 7
29 Nestor Ortigoza 25 Arg.Juniors 3 -
Derrotas: 9
7 Óscar Cardozo 27 Benfica 29 3
Golos: 27-36
9 Roque Santa Cruz 28 Manchester City 66 20
10 Edgar Benitez 22 Pachuca 6 1
18 Nelson Valdez 26 B.Dortmund 28 9 Mais Internacional: C.Gamarra 109

19 Lucas Barrios 25 B.Dortmund 3 3 Melhor Marcador: J.Cardozo 25


23 Rodolfo Gamarra 21 Libertad - -

Média de Idades: 27,13

Estrela Óscar Cardozo

Clube: Benfica

A equipa ficou órfã de Cabañas, o goleador e figura maior. Assim coube


a Cardozo herdar essa responsabilidade. Se estiver bem vai ter lugar
garantido no onze. O pé esquerdo dele é uma ―arma mortífera‖, seja na
cobrança de livres, seja nos disparos de longa distância. Contrasta com
Cabañas: onde um era luta, outro é presença; onde um era raça, outro
é… tranquilidade
NOVA ZELÂNDIA PALMARÉS
1930 Uruguai
O futebol no país do rugby
Não participou
1934 Itália
Wellington Phoenix. Este é o nome da única equipa profissional da Nova Zelândia.
O país, que tem uma das melhores selecções de rugby do mundo, não pode dizer Não participou
o mesmo quando o assunto é futebol. A única participação em Campeonatos do
Mundo remonta a 1982, em Espanha, no qual a equipa nunca conquistou um
1938 França
resultado expressivo e foi eliminada logo na primeira fase, sem vencer nenhum Não participou
jogo. 28 anos depois, com a ida da Austrália à qualificação asiática, a
Nova Zelândia conquistou a vaga e o Mundial voltou a ser uma realidade, desta 1950 Brasil
vez, na África do Sul.
Não participou
O caminho até ao segundo Mundial não foi muito complicado. Os neozelande- 1954 Suíça
ses venceram os cinco primeiros jogos na qualificação da Oceania contra selec-
ções não muito conhecidas, como Fiji, Vanuatu e Nova Caledónia e conquistou o Não participou
primeiro lugar no grupo. Depois de 11 meses de espera, o acesso à África do Sul
foi discutido contra o Bahrein que em play-off eliminou a Arábia Sauditae conquis- 1958 Suécia
tou a última esperança de ir ao Mundial.
Não participou
O primeiro jogo terminou empatado a zero. Na segunda-mão, em casa, a Nova 1962 Chile
Zelândia conseguiu o golo da vitória no último minuto do primeiro tempo, numa
cabeçada de Rory Fallon. Apesar do golo, o herói da partida foi o guarda- Não participou
redes Mark Paston, que defendeu um penalti do Bahrein no segundo tempo.
1966 Inglaterra
A selecção, conhecida como «All Whites», tem apenas dois jogadores que actuam Não participou
no futebol europeu: Chris Killen, do Celtic, da Escócia e Ryan Nelsen, defesa que
joga há vários anos no Blackburn, de Inglaterra. O avançado, camisola 10 da 1970 México
aquipa neozelandesa, é a referência no ataque, o que não significa que tenha fei-
to muitos golos. Em dois anos na Europa, o jogador marcou apenas dois. Outros
Não participou
talentos locais também fazem parte da equipa da Nova Zelândia, como Leo Ber- 1974 Alemanha
tos e Shane Smeltz, dono do título de melhor jogador do país nos últimos anos.
Não participou
Na África do Sul, o desafio não será fácil. Posicionados no 78° lugar no ranking da 1978 Argentina
Fifa, os neozelandeses caíram no grupo F, com Paraguai, a actual campeã do Não participou
mundo Itália, e a Eslováquia. Mesmo tento estado no Mundial de 1982, estas três
selecções são incógnitas para os neozelandeses uma vez que todos os jogos serão 1982 Espanha
inéditos. O jogo de estreia da equipa está marcado no dia 15 de Junho, con-
1ª Fase
tra a Eslováquia.
1986 México
Não participou
1990 Itália
Não participou
1994 Estados Unidos
Seleccionador Ricki Herbert
Não participou

Ricki Herbert é um grande nome do futebol neozelandês. 1998 França


O actual técnico da selecção estava entre o grupo que Não participou
disputou pela primeira vez o Mundial de 1982, além de ter
2002 Coreia Sul/Japão
sido o primeiro jogador do país a jogar na Inglaterra, pelo
Wolverhampton. Depois de assumir o comando da selecção nacional, em 2005, Não participou
Herbert tornou-se também técnico do Wellington Phoenix. 2006 Alemanha
Não participou
GRUPO F
Os Convocados
Nova Zelândia - Eslováquia
N. Nome Idade Clube J G
15 Junho
1 Mark Paston 32 Wellington Phoenix 22 -28 12.30 Horas
12 Glen Moss 27 Melbourn 15 -27 Nova Zelândia - Itália
23 James Bannatyne 34 Team Wellington 3 -1
20 Junho
2 Ben Sigmund 29 Wellington Phoenix 14 -
15 Horas
3 Tony Lochhead 28 Wellington Phoenix 27 -
Nova Zelândia - Paraguai
4 Winston Reid 21 Midtjylland - -
24 Junho
5 Ivan Vicelich 33 Auckland 65 6
15 Horas
6 Ryan Nelsen 32 Blackburn 38 8
18 Andy Boyens 26 New York 14 -
19 Tommy Smith 20 Ipswich 1 -
7 Simon Elliott 33 - 60 6
8 Tim Brown 29 Wellington Phoenix 24 -
Fases Finais
11 Leo Bertos 28 Wellington Phoenix 34 - Presenças: 1
13 Andy Barron 29 Team Wellington 13 1
Jogos: 3
15 Michael McGlinchey 23 C.Mariners 4 -
Vitórias: 0
16 Aaron Clapham 23 Canterbury - -
Empates: 0
17 Dave Mulligan 28 Wellington Phoenix 25 3
Derrotas: 3
21 Jeremy Christie 27 Tampa Bay 22 1
Golos: 2-12
9 Shane Smeltz 28 Gold Coast 27 15
10 Chris Killen 28 Middlesbrough 6 -
14 Rory Fallon 28 Plymouth 4 2 Mais Internacional: V.Coveny 71

20 Chris Wood 18 West Bromwich 6 - Melhor Marcador: V.Coveny 30


22 Jeremy Brockie 22 Newcastle Jets 18 -

Média de Idades: 26,35

Estrela Ryan Nelsen


Clube: Blackburn Rovers

Numa selecção quase sem experiência de futebol ao mais alto nível, é o


saber do capitão do Blackburn Rovers (6 épocas no clube), da Liga Inglesa,
que faz alguma diferença. A ―força‖ da Nova Zelândia centra-se sobretudo
lá atrás, onde ele comanda a defesa. Os poucos golos sofridos fizeram toda
a diferença na fase de qualificação. É no comando dele que estão as espe-
ranças dos ―kiwis‖
ESLOVÁQUIA PALMARÉS
1930 Uruguai
Estreia-se na África do Sul
Não participou
1934 Itália
Sem nunca ter participado numa competição internacional oficial, a Eslováquia faz
a sua estreia em Campeonatos do Mundo em 2010. Após o fim da Checoslová- Não participou
quia, em 1993, a República Checa esteve presente em todos os Europeus e, inclu- 1938 França
sive, no Mundial de 2006, na Alemanha. No entanto, este ano foi diferente. Os
eslovacos eliminaram a sua antiga «irmã» e a surpresa surgiu com a liderança do Não participou
Grupo 3 na fase de qualificação. Mesmo sem jogadores de renome internacional a 1950 Brasil
selecção tem mostrado um grande crescimento nos últimos tempos e mantém as
esperanças de uma boa participação na África do Sul. Não participou
1954 Suíça
Na sua primeira fase de qualificação, para o Mundial França 98, a Eslováquia
ficou no quarto lugar do seu grupo. No apuramento seguinte, para o Campeonato Não participou
do Mundo Coreia/Japão 2002, os eslovacos chegaram ao terceiro lugar e atingi-
1958 Suécia
ram o segundo para o Mundial da Alemanha, em 2006, sendo eliminados pela
Espanha no play-off. Para garantir o acesso a um Mundial o único lugar que falta- Não participou
va era o primeiro e no dia 14 de Outubro de 2009 a Eslováquia conseguiu confir-
1962 Chile
mar a ida à África do Sul, dominando o Grupo 3 da fase de qualificação.
Não participou
Para além de terem conquistado a vaga para o Mundial, os eslovacos só foram
derrotados pela Eslovénia, que ficou com o segundo lugar. As duas derrotas dian-
1966 Inglaterra
te dos eslovenos colocaram em risco o apuramento da Eslováquia mas não afec- Não participou
taram a determinação da selecção, que assegurou o seu lugar no Campeonato do
Mundial com uma vitória por 1-0 sobre a Polónia na última ronda. 1970 México
Não participou
Na equipa eslovaca há alguns jogadores que se destacam na Europa, como o
defesa Skrtel, do Liverpool, e o médio Hamsik, do Nápoles, que até tem sido son- 1974 Alemanha
dado pelo Chelsea. Por outro lado, o melhor marcador da equipa é um jogador Não participou
relativamente desconhecido: Sestak, do Bochum, autor de seis golos na fase de
qualificação. É com ele que a Eslováquia manterá as esperanças de passar o difícil 1978 Argentina
grupo F do Mundial, com Itália, Paraguai e Nova Zelândia.
Não participou
1982 Espanha
Não participou

Seleccionador Vladimir Weiss 1986 México


Não participou

Nascido em 1964, Vladimír Weiss, ex-jogador da


1990 Itália
selecção eslovaca, foi chamado para comandar a Não participou
equipa nacional em Junho de 2008. O treina-
1994 Estados Unidos
dor assumiu o lugar de Jan Kocian, que não conse-
guiu levar a Eslováquia ao Euro 2008. O Artmedia
Não participou
Bratislava, da Eslováquia, foi a sua primeira experiência como técnico, levando 1998 França
o clube à fase de grupos da Liga dos Campeões em 2005/06. O seu desafio
Não participou
agora é levar os eslovacos às próximas fases do Mundial na África do Sul.
2002 Coreia Sul/Japão
Não participou
2006 Alemanha
Não participou
GRUPO F
Os Convocados
Eslováquia - Nova Zelândia
N. Nome Idade Clube J G
15 Junho
1 Jan Mucha 27 Légia 14 -14 12.30 Horas
12 Dusan Pernis 25 Dundee Utd. 1 Eslováquia - Paraguai
23 Dusan Kuciak 34 Vaslui 3
20 Junho
2 Peter Pekarik 23 Wolfsburgo 19 1
12.30 Horas
3 Martin Skrtel 25 Liverpool 37 5
Eslováquia - Itália
4 Marek Cech 27 West Bromwich 38 5
24 Junho
5 Radoslav Zabavnik 29 Mainz 42 1
15.00 Horas
16 Jan Durica 28 Hannover 37 1
21 Kornel Salata 25 Bratislava 3 -
22 Martin Petras 30 Cesena 38 1
6 Zdenko Strba 34 Xanthi 20 -
7 Vladimir Weiss 20 Bolton 7 -
Fases Finais
8 Jan Kozak 30 Timisoara 23 2 Presenças: 0
10 Marek Sapara 27 Ankaragüçü 24 2
Jogos: 0
15 Miroslav Stoch 20 Twente 10 1
Vitórias: 0
17 Marek Hamsik 22 Nápoles 30 8
Empates: 0
19 Juraj Kucka 23 Sparta Praga 6 -
Derrotas: 0
20 Kamil Kopunek 26 Spartak Trnava 7 -
Golos:
9 Stanislav Sestak 27 Bochum 29 10
11 Robert Vittek 28 Ankaragüçü 69 18
13 Filip Holosko 26 Besiktas 37 5 Mais Internacional: M. Karhan 96

14 Martin Jakubko 30 Saturn 23 4 Melhor Marcador: S.Nemeth 22


18 Erik Jendrisek 23 Kaiserslautern 13 2

Média de Idades: 25,04

Estrela Marek Hamsik

Clube: Nápoles

Considerado como um ―menino prodígio‖, tal a forma como ganhou espaço


no exigente futebol italiano, este médio criativo desempenha funções em
qualquer posição por trás dos avançados. Distingue-se pela capacidade para
fazer assistências, apesar de ter uma folha de serviço de golos já assinalá-
vel. Na Serie A, na temporada que terminou, fez 12. A ver com atenção.
Brasil Coreia do Norte

Lotado! O Brasil inteiro está aqui dentro 1966 novamente! Vitória para a Coreia do Norte

Ranking FIFA 1º Ranking FIFA 106º

Presenças 18 Presenças 1

Melhor Presença Campeão (58,62,70,94,02) Melhor Presença 4ºFinal (66)

Costa do Marfim Portugal

Elefantes, vamos lutar pela vitória Um sonho, uma ambição… Portugal campeão!

Ranking FIFA 27º Ranking FIFA 3º

Presenças 1 Presenças 4

Melhor Presença 1ªFase (06) Melhor Presença 3ªLugar (66)


GRUPO G
Brasil—Coreia do Norte—Costa do Marfim—Portugal

O Grupo G pode até ser considerado o mais difícil de todos. Brasil, Portugal e
Fique de olho em:
Costa do Marfim entram na competição para lutarem pelo título da 19ª edição do
Kaká (BRA)
Campeonato do Mundo. No entanto, um deles — ou dois, se a Coreia do Norte
Luís Fabiano (BRA)
surpreender — ficará de fora dos oitavos-de-final.
Cristiano Ronaldo (POR)
Liedson (POR)
O grupo é ainda mais interessante por causa do estilo de jogo elegante das três Drogba (COS)
potências, ainda mais com a presença de três dos maiores craques da actualida- Yaya Touré (COS)
de: Kaká, Cristiano Ronaldo e Didier Drogba. Preparem-se para pelo menos 540 Jong Tae-Se (COR)
minutos de futebol de primeira.

Os favoritos O Número 44
Os anos que terão decorrido, na
Brasil: Sob o comando do técnico Dunga, a selecção penta campeã mundial vol- África do SUl 2010, desde a última
tou a ter grandes actuações. A equipa chega à África do Sul após vencer a Copa vez que o Brasil não passou da
América e a Taça das Confederações e terminar em primeiro lugar a zona de
primeira fase de um Mundial. A der-
rota por 3-1 contra Portugal no jogo
qualificação sul-americana. Comandada em campo por Kaká, a selecção canari-
decisivo condenou os então bicam-
nha conta também com a óptima fase de Júlio César, considerado um dos peões do mundo.
melhores guarda redes do mundo na actualidade. Com a ajuda com Maicon,
Robinho e o matador Luís Fabiano, o Brasil entra na competição como o país a
ser batido.
O Jogo
Costa do Marfim - Portugal
Portugal: Os pupilos de Carlos Queiroz qualificaram-se com dificuldade, mas o O Brasil é o favorito para vencer o
grupo G. Já a Coreia do Norte é a
treinador nascido em Moçambique terá muito talento ao seu dispor. Boa parte
favorita absoluta a ficar em ultimo.
virá dos pés de Cristiano Ronaldo, um jogador capaz de decidir qualquer partida.
Portanto, o jogo de abertura do
A boa prestação no último mundial (4ºlugar) é um pergaminho que pode apre- grupo entre Costa do Marfim e Por-
sentar. A possível presença dos luso brasileiros Pepe, Deco e Liedson dará um tugal poderá muito bem determinar
atractivo extra ao clássico entre os dois países que têm em comum a língua por- qual dos países se apura para os
tuguesa. 8ºFinal.

Correndo por fora

Costa do Marfim: Os marfinenses mostraram a sua força no Campeonato do Retrospectiva


Mundo de 2006 ao fazerem bons jogos dando luta ás favoritas Argentina e Ale-
Brasil - Portugal
manha. Após a vitória sobre a Sérvia e Montenegro no último jogo do grupo, os
Brasil e Portugal venceram um jogo
africanos voltaram para casa em alta. Desde então, o progresso vem sendo ain- cada um nos dois ultimo confrontos
da maior. Com jogadores como os irmãos Kolo e Yaya Touré, Solomon Kalou e o directos. Portugal foi o responsável
fenomenal atacante Didier Drogba, o país passou com facilidade pelas eliminató- pela primeira derrota do Brasil sob o
rias rumo à África do Sul. Agora a Costa do Marfim chega com a missão de con- comando de Dunga (2-0) em Lon-
firmar a reputação de potência de futebol e chegar pelo menos aos oitavos-de- dres. O Brasil vingou-se mais tarde,
final. vencendo em Brasília por 6 a 2.

Coreia do Norte: A classificação dos norte-coreanos à África do Sul 2010 foi


uma grande surpresa, mas surpresa maior ainda será se eles conseguirem pas-
sar da fase de grupos da competição. A favor dos asiáticos, pode-se dizer que
uma improvável qualificação não seria o primeiro milagre da selecção da Coreia
do Norte. Em 1966, chegou aos quartos-de-final após derrotar a Itália por 1 a 0.
O goleador Jong Tae-Se é a maior esperança de o país surpreender o mundo
mais uma vez.
BRASIL PALMARÉS
1930 Uruguai
Na luta pelo hexa
1ª Fase
1934 Itália
Deixar para trás a má imagem deixada no Mundial da Alemanha em 2006. Esta é 8º Final
a missão de Dunga na África do Sul. Não será fácil: qualquer resultado que não
seja o hexa será considerado um fracasso para um país habituado à vitória. Ape- 1938 França
sar das críticas e da pressão constante, o treinador tem motivos para confiar no 3º Lugar
seu grupo. Desde que assumiu a selecção, venceu tudo o que disputou.
1950 Brasil
Campeão da Copa América, em 2007, e da Taça das Confederações, em 2009, 2º Lugar
primeiro lugar na fase de qualificação sul-americana, com o apuramen-
to assegurado com três jornadas de antecedência e com uma vitória de 3-1 sobre 1954 Suíça
o principal rival, a Argentina, na condição de visitante. Primeiro lugar no ranking
4º Final
FIFA. Vitórias convincentes nos amigáveis contra Portugal (6-2), Itália (2-0) e
Inglaterra (1-0) e uma sequência de quatro jogos sem perder frente à Argentina, 1958 Suécia
com duas goleadas de 3-0. A soma de tudo isto é suficiente para considerar o
Brasil como principal favorito a mais um título mundial.
Campeão
1962 Chile
Apesar de tudo, a selecção orientada por Dunga é vista com uma certa descon-
fiança pelos adeptos. As maiores críticas são feitas à chamada de jogadores que
Campeão
não são titulares habituais nos seus clubes, como Kleberson, Júlio Baptis- 1966 Inglaterra
ta e Doni, para além da ausência de grandes talentos individuais.Ronaldinho Gaú-
cho, Adriano e a dupla do Santos, Paulo Henrique Ganso e Neymar, estão entre 1ª Fase
os nomes mais falados. Mesmo Kaká, hoje o principal jogador brasileiro, tem 1970 México
sofrido muitas e consecutivas lesões e tem sido contestado no Real Madrid.
Campeão
Dunga defende as suas opções pregando coerência: foi este o grupo que venceu
1974 Alemanha
tudo até aqui. Na defesa, a melhor da fase de qualificação com apenas 11 golos
sofridos em 18 jogos, a experiente dupla defensiva formada por Lúcio e Juan dá 4º Lugar
confiança aos adeptos. Além disso, Júlio César e Maicon formam com Lúcio a base
1978 Argentina
defensiva do Inter de Milão, vencedor da Liga dos Campeões. A lateral-esquerda
é a posição onde Dunga teve mais dúvidas na convocatória: Michel Bas- 3º Lugar
tos e Gilberto lutam pelo lugar, estando o primeiro em vantagem. No meio-
1982 Espanha
campo, Kaká é a esperança na criação das jogadas e conta com o apoio
de Gilberto Silva e Felipe Melo. O outro lugar pode ser ocupado 4º Final
por Ramires, Elano ou até mesmo um improvisado Dani Alves. No ata-
que, Robinho abre espaços para os golos de Luís Fabiano, melhor marcador da
1986 México
Taça das Confederações com cinco golos, e segundo melhor marcador da fase de 4º Final
qualificação com nove golos em 11 jogos.
1990 Itália
8º Final
Seleccionador Dunga
1994 Estados Unidos
Campeão
Como jogador, Dunga teve uma carreira cheia de críticas
e glórias. Considerado pelos adeptos como um dos princi- 1998 França
pais culpados pela eliminação em 1990, houve um perío-
do da selecção que chegou a considerar negativamente o 2º Lugar
seu nome. A «Era Dunga» era uma referência a uma 2002 Coreia Sul/Japão
selecção que privilegiava a defesa e praticava um futebol sem brilho. Dun-
ga passou de jogador contestado a capitão do tetra, levantando o troféu de Campeão
campeão pela primeira vez depois da geração de Pelé. Contestado desde que
assumiu como treinador, Dunga quer repetir a história de superação na África 2006 Alemanha
do Sul.
4º Final
GRUPO G
Os Convocados
Brasil - Coreia do Norte
N. Nome Idade Clube J G
15 Junho
1 Júlio César 30 Inter 46 -31 19.30 Horas
12 Gomes 29 Tottenham 9 -6 Brasil - Costa do Marfim
22 Doni 30 Roma 10 -9
20 Junho
2 Maicon 28 Inter 55 5
19.30 Horas
3 Lúcio 32 Inter 89 4
Brasil - Portugal
4 Juan 31 Roma 75 6
25 Junho
6 Michel Bastos 26 Lyon 3 -
15 Horas
13 Daniel Alves 27 Barcelona 33 3
14 Luisão 29 Benfica 40 3
15 Thiago Silva 25 Milão 6 -
16 Gilberto 34 Cruzeiro 35 1
5 Felipe Melo 26 Juventus 16 2
Fases Finais
7 Elano 28 Galatasaray 41 6 Presenças: 18
8 Gilberto Silva 33 Panathinaikos 82 3
Jogos: 92
10 Kaká 28 Real Madrid 76 26
Vitórias: 64
17 Josué 30 Wolfsburgo 26 1
Empates: 14
18 Ramires 23 Benfica 11 -
Derrotas: 14
19 Júlio Baptista 28 Roma 45 5
Golos: 201-84
20 Kléberson 30 Flamengo 31 2
9 Luís Fabiano 29 Sevilha 36 25
11 Robinho 26 Santos 73 20 Mais Internacional: Cafú 142
21 Nilmar 25 Villarreal 15 8
Melhor Marcador: Pelé 77
23 Grafite 31 Wolfsburgo 2 1

Média de Idades: 27,61

Estrela Kaká

Clube: Real Madrid

Pensador de jogo por excelência, mas mais decisivo no último terço do campo
onde encontra soluções de passe ou finalização que a maioria dos jogadores nunca
conseguiria perceber. Tem uma grande capacidade para resolver na cara do guar-
da redes, o que nem é assim tão frequente em jogadores do meio campo. A época
não lhe correu muito bem em Madrid. Esteve lesionado.
COREIA DO NORTE PALMARÉS
1930 Uruguai
Uma selecção que começa a impor respeito
Não participou
1934 Itália
É quase um regresso épico esta presença da Coreia do Norte no Campeonato do
Mundo África do Sul 2010. 44 anos depois os norte-coreanos vão ao Mundial e Não participou
reeditam, na partida contra Portugal, o jogo de 1966, no qual Eusébio marcou 1938 França
quatro golos nos quartos-de-final, em Inglaterra. Este ano, na fase de grupos, a
Coreia do Norte não quer que a história se repita. Não participou

44 anos depois a Coreia do Norte marca presença pela segunda vez num Cam-
1950 Brasil
peonato do Mundo. Os norte-coreanos estrearam-se no Mundial Inglaterra 1966, Não participou
com uma ida aos quartos-de-final da prova, nos quais foram eliminados precisa-
mente por Portugal, perdendo por 5-3. Desde aí a Coreia do Norte nunca mais 1954 Suíça
conseguiu apurar-se para um Mundial e por isso este regresso, mais de quatro
décadas depois, é visto como um ressurgimento dos asiáticos no futebol mundial. Não participou
1958 Suécia
O feito com maior destaque na história futebolística dos norte-coreanos é a con-
quista do quarto lugar na Taça Asiática de 1980, depois de perder 3-0 com o Irão. Não participou

O apuramento para a África do Sul foi um alívio para os norte-coreanos, que atra-
1962 Chile
vessaram uma fase de qualificação que durou 20 meses e contemplou 16 jogos. Não participou
Na primeira fase a Coreia do Norte goleou por goleou a Mongólia por duas vezes
(1-4 na primeira-mão e 5-1 no segundo jogo). 1966 Inglaterra

Desta forma os norte-coreanos passaram directamente para a primeira fase de


4º Final
grupos, garantindo o segundo lugar num grupo liderado pela República da Coreia. 1970 México
Os norte-coreanos passaram à segunda fase com três empates e três vitórias e
ainda com o feito de terem mantido, em seis partidas, as balizas invioláveis, che- Não participou
gando ao fim desta fase sem golos sofridos.
1974 Alemanha

Na segunda fase de grupos a Coreia do Norte passou com três vitórias, três
Não participou
empates e duas derrotas e só na recta final é que a qualificação foi garantida: na 1978 Argentina
última partida, frente à Arábia Saudita, a Coreia do Norte precisava apenas de um
ponto para ir à África do Sul, algo conseguido graças a um empate a zero.
Não participou
1982 Espanha
No grupo G a Coreia do Norte inicia a competição frente ao Brasil no dia 15 de
Junho, uma equipa contra a qual os asiáticos nunca jogaram. O mesmo acontece Não participou
com a Costa do Marfim o que significa que os norte-coreanos, do grupo, apenas 1986 México
defrontaram, e não têm boas memórias disso, a selecção portuguesa, em 1966,
Não participou

Seleccionador Kim Jong-Hun 1990 Itália


Não participou
Kim Jong-Hun já se pode orgulhar do trabalho feito 1994 Estados Unidos
até ao momento à frente dos destinos da selecção: foi
Não participou
ele o responsável pelo apuramento da Coreia do Norte
para o Mundial, 44 anos depois. As suas principais 1998 França
armas são a disciplina e o trabalho em equipa. Não participou
2002 Coreia Sul/Japão
Não participou
2006 Alemanha
Não participou
GRUPO G
Os Convocados
Coreia do Norte - Brasil
N. Nome Idade Clube J G
15 Junho
1 Myong Guk Ri 23 Pyongyang 27 19.30 Horas
18 Myong Gil Kim 25 Amrokgang 10 Coreia do Norte - Portugal
20 Myong Won Kim 26 Amrokgang 10
21 Junho
2 Jong Hyok Cha 24 Amrokgang 31 -
12.30 Horas
3 Jun Il Ri 22 Sobaeksu 26 -
Coreia Norte - Costa Marfim
5 Kwang Chon Ri 24 April 25 40 1
25 Junho
13 Chol Jin Pak 24 Amrokgang 33 -
15 Horas
14 Nam Chol Pak 21 Amrokgang 36 5
16 Song Shol Nam 28 April 25 41 1
21 Kwang Hyok Ri 22 April 25 15 -
4 Nam Chol Pak 21 Amrokgang 36 5
6 Kum Il Kim 22 April 25 11 1
Fases Finais
8 Yun Nam Ji 23 April 25 8 - Presenças: 1
11 In Guk Mun 31 April 25 41 6
Jogos: 4
15 Yong Jun Kim 26 Chengdu 52 7
Vitórias: 1
17 Young Hak An 31 Omiya Ardija 23 2
Empates: 1
19 Chol Myong Ri 22 Pyongyang 13 1
Derrotas: 2
22 Kyong Il Kim 21 Rimyongsu 7 -
Golos: 5-9
23 Sung Hyok Pak 20 Sobaeksu - -
7 Chol Hyok An 24 Rimyongsu 15 7
9 Tae Se Jong 26 Kawasaki 20 12 Mais Internacional: -

10 Yong Jo Hong 28 Rostov 39 11 Melhor Marcador: -


12 Kum Chol Choe 23 Rimyongsu 15 5

Média de Idades: 23,78

Estrela Hong Yong-Jo

Clube: Rostov

O pouco que se sabe deste avançado indica-nos que emigrou para o futebol da
Sérvia (Bezanija) em 2007, mas só lá esteve uma temporada, na qual marcou 1
golo. Transferiu-se, depois, para o Rostov, da Rússia, onde está a fazer a tercei-
ra temporada. Com 16 jogos (2 golos) no primeiro ano e 14 (1 golo) no segun-
do, digamos que não mostrou grandes qualidades como ―matador‖
COSTA DO MARFIM PALMARÉS
1930 Uruguai
Uma selecção de estrelas
Não participou
1934 Itália
A selecção da Costa do Marfim é mais conhecida pelas individualidades do que
propriamente pelo colectivo. Além disso, o seu palmarés é reduzido e esta ida à Não participou
África do Sul é apenas a segunda da sua história. Contudo, a fé dos costa-
marfinenses é a combinação entre Eriksson, seleccionador nacional desde Março,
1938 França
e as estrelas do futebol europeu Drogba, Kalou, Yaya Touré, Eboué e Kolo Touré. Não participou
Algumas estrelas do futebol europeu pertecem à equipa nacional da Costa do 1950 Brasil
Marfim, o que prova o potencial desta selecção africana, que é uma das mais
perigosas do continente. Os avançados do Chelsea Didier Drogba e Salomon
Não participou
Kalou, o forte meio-campo com Didier Zokora do Sevilla (o mais internacional 1954 Suíça
desta selecção) e Yaya Touré do Barcelona e a sólida defesa composta porE-
boué do Arsenal e Kolo Touré do Manchester City, formam uma das mais conhe- Não participou
cidas e mediáticas selecções de África e também uma das mais perigosas.
1958 Suécia
O maior destaque da Costa do Marfim em competições de grande envergadura é Não participou
o quarto lugar garantido na Taça das Confederações de 1992 e a conquista da
Taça das Nações Africanas, também em 1992. Recentemente, em 2006, a Costa 1962 Chile
do Marfim foi à final mas acabou por perder com o Egipto por 4-2 nas grandes
penalidades. Não participou
1966 Inglaterra
Na edição da Taça das Nações Africanas deste ano a Costa do Marfim desiludiu ao
ter sido eliminada nos quartos-de-final pela Argélia. Esta precoce saída de cena Não participou
valeu mesmo ao seleccionador de então Vahid Halilhodzic, a perda do cargo que
mais tarde foi ocupado por Sven-Göran Eriksson. 1970 México
Não participou
Esta é a segunda presença da Costa do Marfim em Campeonatos do Mundo,
depois de ter marcado presença no Mundial Alemanha 2006, apesar de não ter 1974 Alemanha
ido além da fase de grupos. Os costa-marfinenses conseguiram apenas uma vitó-
ria, frente à Sérvia, perdendo com a Argentina, líder do grupo, e com a Holanda. Não participou

Apesar de ter começado a qualificação para a África do Sul de forma algo titu-
1978 Argentina
beante, a Costa do Marfim acabou por ir melhorando e terminou o apuramento Não participou
sem perder qualquer partida. Na primeira fase de grupos os costa-marfinenses
garantiram o primeiro lugar do grupo 7 com três vitórias, três empates e apenas 1982 Espanha
dois golos sofridos. Na segunda fase de grupos o desempenho dos costa-
marfinenses melhorou. O primeiro lugar do grupo foi garantido com cinco vitórias Não participou
e apenas um empate, destacando-se a soma de 19 golos marcados, o que,
somando aos tentos apontados na primeira fase, torna a Costa do Marfim na
1986 México
equipa com o melhor ataque da fase de apuramento africana. Não participou
1990 Itália
Seleccionador Sven Göran Eriksson Não participou
1994 Estados Unidos
o sueco Sven-Göran Eriksson dispensa apresentações
como treinador, sendo até bem conhecido no nosso país Não participou
por ter orientado o Benfica. Eriksson foi designado selec- 1998 França
cionador da Costa do Marfim um mês depois do despedi-
Não participou
mento do treinador bósnio Vahid Halilhodzic, após a elimi-
nação nos quartos-de-final da Taça das Nações Africanas 2002 Coreia Sul/Japão
deste ano. Esta é a sua terceira presença num Campeonato do Mundo, depois Não participou
de ter levado a selecção inglesa aos Mundiais de 2002 e 2006.
2006 Alemanha
1ªFase
GRUPO G
Os Convocados
Costa do Marfim - Portugal
N. Nome Idade Clube J G
15 Junho
1 Boubacar Barry 30 Lokeren 42 -30 15.00 Horas
16 Aristide Zogbo 28 Mac.Netanya 5 -4 Costa do Marfim - Brasil
23 Daniel Yeboah 25 Mimosas 4
20 Junho
2 Brou Angoua 24 Valenciennes 48 1
19.30 Horas
3 Arthur Boka 27 Estugarda 49 1
Costa Marfim - Coreia Norte
4 Kolo Toure 29 Manchester City 75 2
25 Junho
6 Steve Gohouri 29 Wigan 11 3
15 Horas
17 Siaka Tiene 28 Valenciennes 51 2
20 Guy Demel 28 Hamburgo 24 -
21 Emmanuel Eboue 27 Arsenal 48 1
22 Souleymane Bamba 25 Hibernian 16 1
5 Didier Zokora 29 Sevilha 79 1
Fases Finais
9 Ismael Tiote 23 Twente 8 - Presenças: 1
12 Jean Jacques Gosso 27 Mónaco 6 -
Jogos: 3
13 Romaric 27 Sevilha 9 -
Vitórias: 1
14 Emanuel Kone 23 Internacional 12 -
Empates: 0
19 Yaya Touré 27 Barcelona 45 5
Derrotas: 2
7 Seydou Doumbia 22 Young Boys 5 1
Golos: 5-6
8 Salomon Kalou 24 Chelsea 28 9
10 Gervinho 23 Lille 12 3
11 Didier Drogba 32 Chelsea 67 43 Mais Internacional: M.Meftah 107

15 Aruna Dindane 29 Portsmouth 55 16 Melhor Marcador: A. Tasfaout 35


18 Kader Keita 28 Galatasaray 54 11

Média de Idades: 25,65

Estrela Didier Drogba

Clube: Chelsea

O melhor marcador da Liga inglesa é a estrela maior da Costa do Marfim,


embora não consiga na selecção mostrar tudo o que vale no clube. A explica-
ção é simples: não tem quem o sirva de forma conveniente. Na Taça das
Nações Africanas, por exemplo, foi evidente que a opção da equipa passava
por chutar para a frente, na esperança que ele, sozinho, resolvesse. As coi-
sas não se fazem assim.
PORTUGAL PALMARÉS
1930 Uruguai
À procura do título mundial
Não participou
1934 Itália
À quinta participação num Campeonato do Mundo, a terceira consecutiva, as
esperanças na selecção portuguesa são, agora, cada vez mais altas, tal como as Não participou
fasquias. Depois do terceiro lugar em 1966, do segundo lugar no Euro 2004 e
do quarto na Alemanha em 2006 a Selecção das Quinas procura provar com fute- 1938 França
bol e vitórias o talento que existe, quer na equipa, quer no plano individual. Não participou
Em 1966, com Eusébio a tornar-se o melhor marcador da competição, os Magri- 1950 Brasil
ços levaram Portugal até ao terceiro lugar da competição, depois de baterem a
União Soviética por 2-1, com golos de Eusébio e Torres. Depois dessa campanha
Não participou
só em 2006 é que a selecção das quinas conseguiu aproximar-se, ao garantir o 1954 Suíça
quarto lugar no Mundial Alemanha 2006, depois de perder com a selecção anfitriã
por 3-1. Nos Mundiais de 1986 e de 2002 os lusos não foram além da fase de Não participou
grupos.
1958 Suécia
A fase de qualificação foi tudo menos fácil para Portugal. Com apenas uma vitória Não participou
nos cinco primeiros jogos de qualificação, Portugal perdeu o favoritismo do grupo
1 para a Dinamarca e só na segunda metade da qualificação é que a selecção 1962 Chile
conseguiu dar a volta por cima, fazendo oito golos nas últimas quatro partidas e
sem sofrer qualquer tento. Esta fase final garantiu a presença da equipa das qui- Não participou
nas no play-off, disputado contra a Bósnia-Herzgovina, que Portugal venceu por 2
-0 (1-0 em cada mão, golos de Bruno Alves e de Raúl Meireles).
1966 Inglaterra
3º Lugar
A selecção nacional tem, graças à presença de Carlos Queiroz no lugar de selec-
cionador nacional, esperanças redobradas. Apesar de ter sido contestado ao longo 1970 México
da fase de qualificação, Queiroz tem no «palmarés» o facto de estar na base da
«geração de ouro» de Portugal, selecção que conquistou o bicampeonato do Mun- Não participou
do Sub-20 em 1989 e 1991.
1974 Alemanha
O grupo de Portugal na África do Sul é difícil, uma vez que conta com o poderoso Não participou
Brasil, a forte Costa do Marfim e a imprevisível Coreia do Norte.
A selecção das quinas estreia-se frente à Costa do Marfim, partida em que é 1978 Argentina
importantíssimo vencer e contra a qual os portugueses nunca jogaram.
Os lusos apenas defrontaram uma vez os brasileiros em competições oficiais e
Não participou
remonta à fase de grupos do Mundial da Inglaterra 1966, partida que Portugal 1982 Espanha
venceu por 3-1. Também no Mundial 66 os portugueses defrontaram a Coreia do
Norte, nos quartos-de-final, batendo os asiáticos por 5-3, com quatro golos de Não participou
Eusébio.
1986 México
1ª Fase
1990 Itália
Não participou
Seleccionador Carlos Queiroz
1994 Estados Unidos
Carlos Queiroz está pela segunda vez à frente da Não participou
selecção nacional. Em 2008 substituiu Scolari tendo
1998 França
pela frente a preparação da equipa para o apuramen-
to para a África do Sul 2010. Entre 1991 e 1993 Não participou
orientou os portugueses numa decepcionante campa- 2002 Coreia Sul/Japão
nha, que terminou com os lusos de fora do Euro 1992
1ª Fase
e do Mundial 1994. Na sua carreira destacam-se ainda três anos na liderança
da selecção da África do Sul, anfitriã deste Mundial. A principal experiência da 2006 Alemanha
sua carreira em clubes foi como adjunto de Sir Alex Ferguson, no Manchester 4ª Lugar
United, tendo ainda uma breve passagem pelo Real Madrid.
GRUPO G
Os Convocados
Portugal - Costa do Marfim
N. Nome Idade Clube J G
15 Junho
1 Eduardo 27 Braga 12 -2 15.00 Horas
12 Beto 28 Porto 1 - Portugal - Coreia do Norte
22 Daniel Fernandes 26 Iraklis 2 -1
21 Junho
2 Bruno Alves 28 Porto 28 5
12.30 Horas
3 Paulo Ferreira 31 Chelsea 59 -
Portugal - Brasil
4 Rolando 24 Porto 7 -
25 Junho
5 Duda 29 Málaga 14 1
15 Horas
6 Ricardo Carvalho 32 Chelsea 60 4
13 Miguel 30 Valência 54 1
21 Ricardo Costa 29 Lille 6 -
23 Fábio Coentrão 22 Benfica 1 -
8 Pedro Mendes 31 Sporting 5 -
Fases Finais
10 Danny 26 Zenit 8 1 Presenças: 4
14 Miguel Veloso 24 Sporting 10 1
Jogos: 19
15 Pepe 27 Real Madrid 24 2
Vitórias: 11
16 Raul Meireles 27 Porto 31 3
Empates: 1
19 Tiago 29 A.Madrid 49 1
Derrotas: 7
20 Deco 32 Chelsea 71 5
Golos: 32-22
7 Cristiano Ronaldo 25 Real Madrid 69 22
9 Liedson 32 Sporting 7 3
11 Simão 30 A.Madrid 79 21 Mais Internacional: L.Figo 127

17 Nani 23 Manchester United 34 6 Melhor Marcador: Pauleta 47


18 Hugo Almeida 26 Werder Bremen 24 7

Média de Idades: 26,74

Estrela Cristiano Ronaldo

Clube: Real Madrid

Aos 25 anos já atingiu marcas que nenhum outro jogador havia sonhado
na Selecção Nacional: é o capitão de equipa, está à porta do top10 em
número de jogos e já entrou nesse grupo restrito no que aos melhores
marcadores diz respeito. É evidente que o peso do CR9 na selecção vai
além dos golos que marca. Ele é, para qualquer adversário, a referência a
temer, o homem a controlar, o atleta ímpar que parece ridicularizar os
defesas. Surge no Mundial depois de um época em que andou com o Real
Madrid ―às costas‖.
Espanha Suíça

Esperança é o caminho. Vitória é o meu destino. Vamos, Suíça!”

Ranking FIFA 2º Ranking FIFA 26º

Presenças 12 Presenças 8

Melhor Presença 4º Lugar (50) Melhor Presença 4ºFinal (34,38,54)

Honduras Chile

Um país, uma paixão, 5 estrelas no coração! Vermelho é o sangue do meu coração. Chile campeão!

Ranking FIFA 40º Ranking FIFA 15º

Presenças 1 Presenças 7

Melhor Presença 1ªFase (82) Melhor Presença 3ºLugar (62)


GRUPO H
Espanha—Suíça—Honduras—Chile

Fique de olho em:

A Suíça levará um toque de exotismo ao Grupo H, composta maioritariamente Xavi (ESP)


por equipas que falam espanhol: Espanha, Chile e Honduras. Num grupo com Andrés Iniesta (ESP)
características Latinas, os campeões europeus são francos favoritos ao primeiro David Villa (ESP)
lugar. Mas a Espanha não pode ser complacente, pois o Chile será um grande Humberto Suazo (CHI)
rival na disputa pelo topo do grupo. Apesar de estar ausente da fase final do Matías Fernández (CHI)
mundial à 12 anos, a selecção sul-americana aparece em todas as previsões Wilson Palacios (HON)
como possível revelação. Honduras e Suíça chegam menos cotadas, mas no Carlos Pavón (CHI)
Campeonato do Mundo, como todos sabem, não há jogos fáceis. Alexandre Frei (SUI)
Tranquillo Bernetta (SUI)
Os favoritos
O Número 0
Espanha: O título de campeão europeu não é garantia de sucesso e os espa-
nhóis aprenderam isso da pior maneira possível, após o tropeço na Taça das A quantidade de derrotas que a Es-
panha sofreu diante dos adversaries
Confederações de 2009. Para sonharem com o troféu na África do Sul, os ibéri-
do Grupo H. Os espanhóis têm 15
cos fizeram o trabalho de casa e terminaram a fase de qualificação com 10 vitó- vitórias e três empates com Suiça,
rias em 10 jogos. Além disso, as estatísticas da Espanha contra os adversários seis vitórias e um empate com o
do grupo são amplamente favoráveis: a Espanha nunca perdeu com nenhum Chile e um empate com as Honduras
dos três oponentes.
O Jogo
Chile: Conduzida pelo técnico argentino Marcelo Bielsa, a selecção chilena foi a
grande revelação da complicada zona de classificação sul-americana. A selecção Chile - Honduras
terminou em segundo lugar, a apenas um ponto do penta campeão mundial O duelo das Américas será a partida
de estreia das duas selecções, felizes
Brasil e superando com facilidade outro peso pesado, a Argentina. Humberto
por retornarem a um Mundial. Será
Suazo foi o goleador das eliminatórias e está ansioso para brilhar no Mundial. um excelente teste para comprovar
se as expectativas criadas em torno
Correndo por fora dos chilenos e hondurenhos são
justificadas.
Suíça: Os suíços alcançaram os 8ºFinal na Alemanha em 2006 e conquistaram o
passaporte para a África do Sul num grupo complicado. Eles venceram o grupo
com apenas um ponto de vantagem sobre a Grécia. Sob o comando do técnico Retrospectiva
alemão Ottmar Hitzfeld, a selecção conseguiu inspirar os adeptos após uma
decepcionante campanha no Euro2008 em casa. É hora de os jovens talentos Espanha 1–1 Honduras (16/6/82)
mostrarem a que vieram e impulsionarem o ressurgimento do futebol suíço.
Os caprichos do destino voltaram a
unir Honduras e Espanha num Mun-
dial. A estreia dos hondurenhos no
Honduras: Os adeptos elevaram a herói o colombiano Reinaldo Rueda, que cal-
Tornio máximo do futebol deu-se
mamente orientou a selecção centro-americana até ao Segundo Mundial da sua precisamente contra a selecção es-
história, depois de 28 anos de ausência. A classificação veio de forma angus- panhola e, curiosamente, no Es-
tiante e deu muita alegria para um povo que sofre com a instabilidade política panha 1982. Era a primeira partida
do país. O talento de Wilson Palacios é uma das chaves do sucesso da selecção, da anfitriã no seu Mundial e os
novatos das Honduras quase azeda-
assim como o veterano Carlos Pavón, que procura terminar de maneira gran-
ram a festa.
diosa a sua carreira internacional brilhante.
ESPANHA PALMARÉS
1930 Uruguai
Campeã da Europa procura o Mundo
Não participou
1934 Itália
Os nomes presentes nesta selecção dizem tudo. Dos convocados de Del Bosque,
apenas três militam fora de Espanha, em grandes clubes ingleses. Além disso, o 4º Final
actual campeão espanhol, Barcelona, é o principal «fornecedor» de atletas para a
equipa nacional, com sete jogadores presentes. O equilíbrio da formação espa- 1938 França
nhola é o seu principal trunfo e o facto de a maior parte dos jogadores se conhe-
cer há bastante tempo e de pertencer à mesma geração, ganhadora do Campeo-
Não participou
nato da Europa em 2008, é uma vantagem importantíssima na procura do primei- 1950 Brasil
ro título mundial no futebol.
4º Lugar
Bi-campeã da Europa, depois de ter vencido em 1964 e na última edição do Euro,
em 2008, a Espanha é uma das favoritas neste Mundial 2010, quer pela recente
1954 Suíça
conquista do Euro mas também pelo equilíbrio que a equipa tem demonstrado e Não se qualificou
ainda pela fantástica fase de qualificação que os espanhóis protagonizaram. A
destacar há ainda o Terceiro lugar na Taça das Confederações 2009, arrancado 1958 Suécia
depois da vitória por 3-2 sobre a África do Sul. Os espanhóis perderam nas meias
-finais por 2-0 com os Estados Unidos da América e esta é mesmo a única derrota Não se qualificou
que a Espanha sofreu desde que Vicente del Bosque assumiu o comando da selec-
ção.
1962 Chile
1ª Fase
Esta é a décima terceira participação da Espanha em Campeonatos do Mundo,
nona consecutiva. O melhor desempenho dos espanhóis em Mundiais remonta 1966 Inglaterra
a 1950, no Brasil, quando conquistaram o quarto lugar. Desde então, o máximo a
que a Espanha chegou foram os quartos-de-final, em 1986, 1994 e 2002.
1ª Fase
No último Mundial, em 2006, na Alemanha, os espanhóis caíram nos oitavos 1970 México
depois da derrota por 3-1 com a França.
Não se qualificou
A Espanha apurou-se para a África do Sul de forma brilhante, com dez vitórias em
dez partidas, 28 golos apontados, a segunda melhor marca do apuramento euro-
1974 Alemanha
peu, e apenas cinco sofridos. Para trás, no grupo 5, ficaram Bósnia-Herzgovina, Não se qualificou
Bélgica, Arménia, Turquia e Estónia.
1978 Argentina
No grupo H na África do Sul a Espanha tem pela frente as Honduras, o Chile e a
1ª Fase
Suíça. Jogar contra o Chile até pode ser um bom presságio para a Espanha. Os
dois emblemas encontraram-se na fase de grupos do Mundial de 1950, numa par- 1982 Espanha
tida que os espanhóis venceram por 2-0, e acabaram a competição no quarto
lugar. Também contra a Suíça as recordações espanholas são boas: em quatro 2ª Fase
partidas oficiais contra os helvéticos a Espanha venceu três. Na qualificação para
o Mundial 1958, no grupo 9, o primeiro jogo terminou empatado a duas bolas 1986 México
mas no segundo a Espanha bateu a Suíça por 4-1. Mais tarde, no Mundial 1966,
em que a Suíça ficou no último lugar do grupo 2, a Espanha venceu por duas
4º Final
bolas a uma. A vitória espanhola por 3-0 no Mundial de 1994 assinala a última 1990 Itália
partida oficial entre as duas selecções. A Espanha também já jogou contra as
Honduras num Campeonato do Mundo: em 1982 as duas selecções defrontaram- 1ª Fase
se na fase de grupos e a partida terminou empatada a uma bola.
1994 Estados Unidos

Seleccionador Del Bosque Não se qualificou


1998 França
Vicente del Bosque lidera a selecção espanhola desde 2008,
a primeira da sua carreira, substituindo Luis Aragonés, res-
1ª Fase
ponsável pela conquista do Campeonato da Europa. O seu 2002 Coreia Sul/Japão
principal destaque como treinador são os sete anos à frente
4º Final
do Real Madrid, ganhando duas vezes a Liga dos Cam-
peões, o campeonato espanhol e a supertaça espanhola, e 2006 Alemanha
ainda a supertaça europeia e a Taça Intercontinental em 2002. 8º Final
GRUPO H
Os Convocados
Espanha - Suiça
N. Nome Idade Clube J G
16 Junho
1 Iker Casillas 29 Real Madrid 101 -57 15 Horas
12 Víctor Valdés 28 Barcelona 10 Espanha - Honduras
23 Pepe Reina 27 Liverpool 19 -9
21 Junho
2 Raúl Albiol 24 Real Madrid 21 -
19.30 Horas
3 Gerard Piqué 23 Barcelona 13 4
Espanha - Chile
4 Carlos Marchena 30 Valência 56 2
25 Junho
5 Carles Puyol 32 Barcelona 80 2
19.30 Horas
11 Joan Capdevilla 32 Villarreal 42 4
15 Sérgio Ramos 24 Real Madrid 57 4
17 Álvaro Arbeloa 27 Real Madrid 12 -
6 Andrés Iniesta 26 Barcelona 39 5
8 Xavi Hernández 30 Barcelona 83 9
Fases Finais
10 Cesc Fabregas 23 Arsenal 47 5 Presenças: 12
14 Xabi Alonso 28 Real Madrid 65 7
Jogos: 49
16 Sérgio Busquets 21 Barcelona 9 -
Vitórias: 22
20 Javi Martinez 21 Athletic Bilbao - -
Empates: 12
21 David Silva 24 Valência 32 2
Derrotas: 15
22 Jesús Navas 24 Sevilha 2 -
Golos: 80-57
7 David Villa 28 Valência 54 36
9 Fernando Torres 26 Liverpool 71 23
13 Juan Manuel Mata 22 Valência 7 3 Mais Internacional: Zubizarreta 126

18 Pedro Rodriguez 22 Barcelona - - Melhor Marcador: Raúl 44


19 Fernando Llorente 25 Athletic Bilbao 5 2

Média de Idades: 24,91

Estrela Xavi

Clube: Barcelona

O cérebro. O jogo da Espanha faz-se ao sabor da inspiração dele, à veloci-


dade que entende ser a melhor a cada momento. Ele tem os ―cordelinhos‖
na mão e vai puxando por eles à medida do que entende serem as necessi-
dades do conjunto. Com uma técnica fantástica, aliada a uma visão de jogo
única, no futebol que faz acontecer tudo tem sentido, o futebol ganha lógi-
ca. E tem sempre mais um passe mágico.
SUÍÇA PALMARÉS
1930 Uruguai
Nove presenças em mundiais
Não participou
1934 Itália
Depois de em 2008, no Euro, no seu próprio país, terem desiludido ao ficar no
último lugar do grupo A com apenas uma vitória precisamente contra a selecção 4º Final
portuguesa, os suíços vão à África do Sul para tentar «limpar» essa má imagem 1938 França
deixada há dois anos. A mistura entre jovens e experientes jogadores e um selec-
cionador de renome são trunfos fortes. 4º Final

Esta é a nona participação da Suíça em Campeonatos do Mundo. O patamar mais 1950 Brasil
alto atingido pela selecção helvética resume-se a três presenças em quartos-de- 1ª Fase
final da competição, na Itália em 1934, quatro anos depois em França e no Mun-
dial de 1954, que organizou. 1954 Suíça

Diego Benaglio é o nome mais conhecido para os portugueses, uma vez que o 4º Final
guarda-redes defendeu a baliza do Nacional da Madeira durante cerca de duas 1958 Suécia
épocas. A mistura entre jovens e experientes atletas é uma vantagem grande da
selecção helvética. Com uma média de idades de 25 anos destacam-se os Não se qualificou
jovens Eren Derdiyok e Tranquillo Barnetta, ambos do Bayer Leverkusen e os
experientes Alexander Frei do Basileia, Philippe Senderos do Arsenal e Blaise 1962 Chile
NKufo que soma 35 anos e joga no Twente, da Holanda.
1ª Fase
A caminhada da Suíça na fase de qualificação foi eficaz, mas longe de ser fácil. Os 1966 Inglaterra
helvéticos passaram a fase de grupos em primeiro lugar do grupo com seis vitó-
rias, três empates e uma derrota, ficando a Grécia a apenas um ponto da lideran- 1ª Fase
ça e relegada para o play-off.
1970 México
Na África do Sul a Suíça tem pela frente um grupo difícil com a favorita Espanha, Não se qualificou
as Honduras e o Chile. Os helvéticos não têm boas lembranças dos espanhóis,
uma vez que somam três derrotas em quatro partidas oficiais: na qualificação 1974 Alemanha
para o Mundial 1958, no grupo 9, o primeiro jogo terminou empatado a duas
bolas mas no segundo a Espanha bateu a Suíça por 4-1. Mais tarde, no Mundial
Não se qualificou
1966, em que a Suíça ficou no último lugar do grupo 2, a Espanha venceu 1978 Argentina
por duas bolas a uma. A vitória por 3-0 no Mundial de 1994 da Espanha sobre a
Suíça assinala a última partida oficial entre as duas selecções. Não se qualificou
No histórico de confrontos ante o Chile, a Suíça soma uma partida na fase de gru- 1982 Espanha
pos do Mundial de 1962, cuja vitória sorriu aos chilenos, anfitriões da prova,
por 3-1. Contra as Honduras a Suíça não tem qualquer histórico de partidas.
Não se qualificou
1986 México
Não se qualificou
1990 Itália
Seleccionador Ottmar Hitzfeld Não se qualificou
1994 Estados Unidos

Ottmar Hitzfeld assumiu o comando da selecção da Suí-


8º Final
ça em 2008 e conseguiu conduzir a equipa ao seu 1998 França
segundo Mundial consecutivo. Esta é a primeira vez
que orienta uma selecção nacional e no seu currículo Não se qualificou
destacam-se as sete épocas à frente do Bayern Mün-
chen, onde conquistou campeonatos, taças, mundial de clubes e Liga dos Cam- 2002 Coreia Sul/Japão
peões e seis no Borussia Dortmund, conquistando também o campeonato ale-
mão e a Liga dos Campeões.
Não se qualificou
2006 Alemanha
8º Final
GRUPO H
Os Convocados
Suíça - Espanha
N. Nome Idade Clube J G
16 Junho
1 Diego Benaglio 26 Wolfsburgo 25 -30 16 Horas
12 Marco Wölfli 27 Young Boys 4 -1 Suíça - Chile
21 Johnny Leoni 25 Zurique - -
21 Junho
2 Stephan Lichtsteiner 26 Lázio 26 -
16.00 Horas
3 Ludovic Magnin 31 Zurique 63 3
Suíça - Honduras
4 Philippe Senderos 25 Everton 38 5
25 Junho
5 Steve Von Bergen 26 Hertha 10 -
20.30 Horas
13 Stephane Grichting 31 Auxerre 33 1
17 Reto Ziegler 24 Sampdoria 10 1
22 Mario Eggimann 29 Hannover 8 -
6 Benjamin Huggel 32 Basileia 36 2
7 Tranquillo Barnetta 25 B.Leverkusen 50 6
Fases Finais
8 Gokhan Inler 25 Udinese 34 2 Presenças: 8
11 Valon Behrami 25 West Ham 26 2
Jogos: 26
14 Marco Padalino 26 Sampdoria 7 1
Vitórias: 8
15 Hakan Yakin 33 Lucern 80 20
Empates: 5
16 Gelson Fernandes 23 Saint-Étienne 22 1
Derrotas: 13
20 Pirmin Schwegler 23 Eintracht 3 -
Golos: 37-51
23 Xherdan Shaqiri 18 Basileia 1 -
9 Alexander Frei 30 Basileia 73 40
10 Blaise Nkufo 35 Twente 29 7 Mais Internacional: H.Hermann 117

18 Albert Bunjaku 26 Nuremberga 2 - Melhor Marcador: A.Frei 40


19 Eren Derdiyok 21 B.Leverkusen 19 2

Média de Idades: 25,61

Estrela Alexander Frei


Clube: Basileia

É o ―matador‖ dos helvéticos e a prova de que continua com as qualidade


intactas deu-a na fase de qualificação, onde foi o melhor marcador da selecção.
Já não é aquele jogador de nível acima da média que lhe valeu um contrato de
3 anos com o Borussia Dortmund, tanto que regressou ao futebol suíço, mas a
sua experiência dos 30 anos ainda faz estragos nas defesas contrárias.
HONDURAS PALMARÉS
1930 Uruguai
Procuram a primeira vitória num Mundial
Não participou
1934 Itália
A selecção das Honduras disputa o seu segundo Mundial e procura fazer história.
No Mundial de 1982, a equipa despediu-se na primeira fase com dois empates e Não participou
uma derrota e agora quer a primeira vitória num Campeonato do Mundo. Porém,
a missão não será nada fácil. Os hondurenhos conseguiram a vaga na África do 1938 França
Sul em sufoco e enfrentam três selecções tradicionais e habituais logo na fase de
grupos. Não participou

Se conseguiram a qualificação para o Mundial as Honduras devem agradecer aos


1950 Brasil
Estados Unidos. Na jornada final da fase de qualificação os norte- Não participou
americanos empataram o jogo contra a Costa Rica nos descontos e com isso os
hondurenhos garantiram o acesso ao Mundial graças ao saldo de golos. A selec- 1954 Suíça
ção comandada por Reinaldo Rueda venceu El Salvador por 1-0, golo marcado
por Carlos Pavón, e chegou aos mesmos 16 pontos que a Costa Rica, só que com Não participou
6 golos de saldo contra nenhum dos rivais.
1958 Suécia
A principal competição na história das Honduras foi a Copa América de 2001. Na Não participou
altura, a equipa ficou com o terceiro lugar da prova batendo dois grandes sul-
americanos campeões do mundo. Nos quartos-de-final derrotou o Brasil por 2-0 1962 Chile
e na disputa do terceiro e quarto lugares venceu o Uruguai nas grandes penalida-
des depois do empate no tempo normal. O desempenho e a audácia dessa selec-
Não participou
ção é a grande inspiração dos hondurenhos para o Mundial na África do Sul. 1966 Inglaterra
O caminho das Honduras não será fácil no Campeonato do Mundo, uma vez que a Não participou
equipa integra o grupo H com a favorita Espanha, Chile e Suíça. Logo na estreia
os hondurenhos enfrentam os segundos colocados na qualificação sul-americana:
1970 México
o Chile. No histórico de confrontos entre as selecções não há qualquer jogo ofi- Não participou
cial: cinco amigáveis, com três vitórias chilenas e duas hondurenhas. Porém, o
último encontro foi recente, em Janeiro de 2009, e as Honduras levaram a 1974 Alemanha
melhor, vencendo por 2 a 0.
Não participou
Após a dura missão contra os surpreendentes sul-americanos os hondurenhos 1978 Argentina
terão pela frente a Fúria Espanhola. As duas selecções também se defrontaram
na primeira fase do único Mundial disputado pelas Honduras. Na ocasião, os espa- Não participou
nhóis suaram para conseguir um empate a uma bola, com um golo de Lopez
Ufarte. Na jornada final da fase de grupos surge outro adversário que mostrou 1982 Espanha
toda a sua força na qualificação europeia: a Suíça. Com apenas uma derrota no
Grupo 2, a selecção eliminou a Grécia e conquistou uma vaga directa no Mundial.
1ª Fase
Dos adversários na primeira fase este é o mais misterioso para Honduras já que 1986 México
as duas selecções nunca se defrontaram na história.
Não participou
1990 Itália
Seleccionador Reinaldo Rueda Não participou
1994 Estados Unidos
Reinaldo Rueda é colombiano, tem 53 anos e vai
Não participou
disputar o seu primeiro Mundial. O técnico começou
a carreira em 1998 no Deportivo Cali e foi campeão 1998 França
nacional logo na sua primeira temporada. Em 2002 Não participou
repetiu o feito pelo Independiente de Medelín e dois
anos depois assumiu o comando da selecção colombiana. Fracassou na tentati-
2002 Coreia Sul/Japão
va de levar o país ao Mundial de 2006 e depois assumiu o comando das Hon- Não participou
duras. 2006 Alemanha
Não participou
GRUPO H
Os Convocados
Honduras - Chile
N. Nome Idade Clube J G
16 Junho
1 Ricardo Canales 28 Motagua 2 - 13.30 Horas
18 Noel Valladares 33 Olímpia 71 -67 Honduras - Espanha
22 Donis Escober 30 Olímpia 11 -12
21 Junho
2 Osman Chavez 25 Platense 25 -
20.30 Horas
3 Maynor Figueroa 27 Wigan 66 2
Honduras - Suíça
4 Jhony Palacios 23 Olímpia 6 -
25 Junho
5 Victor Bernardez 27 Anderlecht 36 1
20.30 Horas
14 Oscar Garcia 25 Olímpia 42 2
16 Mauricio Sabillon 31 Hangzhou 25 -
21 Emilio Izaguirre 23 Motagua 37 1
23 Sergio Mendoza 28 Motagua 45 1
6 Hendry Thomas 25 Wigan 38 2
Fases Finais
7 Ramon Nunez 24 Unirea 27 4 Presenças: 1
8 Wilson Palacios 25 Tottenham 63 4
Jogos: 3
10 De Léon 30 Torino 38 2
Vitórias: 0
17 Edgar Alvarez 30 Bari 48 3
Empates: 2
19 Danilo Turcios 32 Olímpia 80 7
Derrotas: 1
20 Amado Guevara 34 Montagua 133 25
Golos: 2-3
9 Calos Pavon 36 Real España 97 56
11 David Suazo 31 Génova 49 16
12 George Welcome 25 Montagua 11 1 Mais Internacional: A.Guevara 133

13 Roger Espinoza 23 Kansas City 9 3 Melhor Marcador: C.Pavón 56


15 Walter Martinez 27 B.Marathon 35 9

Média de Idades: 27

Estrela David Suazo

Clube: Génova

A estrela maior da selecção hondurenha tem-se destacado mais no futebol


europeu do que propriamente nas fases de qualificação da equipa nacional.
Em todo o caso, o potencial e a qualidade estão lá. A velocidade (apesar
da idade) e a potência de remate fazem dele um ―perigo público‖, mas o
colectivo é fraco e nem sempre capaz de o fazer brilhar no ataque.
CHILE PALMARÉS
1930 Uruguai
Segunda força sul americana?
1ª Fase
Futebol ofensivo e com bom histórico. É assim que a selecção chilena che- 1934 Itália
ga à África do Sul. Há 12 anos longe dos Mundiais, desde 1998, em França, quan-
do foi eliminado pelo Brasil nos oitavos-de-final, o Chile aposta no ataque para Não participou
fazer uma boa campanha no Campeonato do Mundo 2010. A equipa ficou
em segundo lugar no número de golos marcados no apuramento, com 32, atrás
1938 França
apenas do Brasil, que fez 33. O esquema táctico do técnico Marcelo Bielsa tem Não participou
funcionado muito bem e conquistou os adeptos chilenos.
1950 Brasil
Apesar do «final» feliz, o início do trajecto para o Mundial 2010 não foi
bom. A derrota com a Argentina por 2-0, na estreia, em casa, pôs em causa a
1ª Fase
capacidade da selecção. Nos primeiros quatro jogos os chilenos somaram duas 1954 Suíça
derrotas, um empate e apenas uma vitória. Porém, depois deste começo contur-
bado, a equipa ganhou força. Não se qualificou

Ao vencer a Bolívia por 2-0, fora de casa, o Chile começou o seu caminho para a
1958 Suécia
qualificação, somando mais resultados positivos contra a Argentina e o Paraguai e Não se qualificou
perdendo apenas com o Brasil e com o Equador. O acesso ao Mundial acabou por
ser garantido sem dificuldades e a selecção chilena ficou em segundo lugar na 1962 Chile
qualificação sul-americana.
3º Lugar
Mesmo sendo uma equipa que se destaca pelo sector ofensivo, o ídolo dos adep- 1966 Inglaterra
tos está no golo: Cláudio Bravo é seu nome. Capitão de equipa, o jogador é titu-
lar absoluto e conta com a confiança dos seus companheiros. Os avança- 1ª Fase
dos Sanchez e Suazo também tiveram óptimas actuações, marcando a maioria
dos golos chilenos. Outra aposta é o ex-palmeirense Valdivia, que joga nos Emi- 1970 México
rados Árabes. O médio deve disputar um lugar no 11 inicial com Matias Fernán-
dez, do Sporting.
Não se qualificou
1974 Alemanha
Na África do Sul o Chile terá a Espanha, as Honduras e a Suíça como adversários.
O histórico contra os campeões europeus não é nada favorável: seis derrotas, um 1ª Fase
empate e nenhuma vitória. O único duelo em Mundiais foi em 1950, no Brasil, e
terminou com a vitória por duas bolas a zero da Espanha.
1978 Argentina
Não se qualificou
Contra as Honduras, a selecção chilena soma alguma vantagem. Três vitórias e
duas derrotas, em cinco jogos amigáveis. Porém, o último deles, no ano passado, 1982 Espanha
terminou com a vitória da selecção hondurenha por 2-0.
1ª Fase
O Chile defrontou a Suíça por três vezes: duas derrotas e uma vitória. Apesar do 1986 México
histórico negativo, o único confronto com os suíços em Campeonatos do Mundo
traz boas recordações aos chilenos. Em 1962, em casa, o Chile abriu a caminhada Não se qualificou
para a sua melhor campanha em mundiais, vencendo a Suíça por 3-1.
1990 Itália
Não participou
Seleccionador Marcelo Bielsa 1994 Estados Unidos
Não participou
Conhecido por ser o treinador que orientou a selecção
1998 França
argentina, eliminada na primeira fase do Mundial de
2002, Marcelo Bielsa tem vindo a escrever uma nova 8º Final
história no Chile. Nascido em Rosário, na Argentina, o 2002 Coreia Sul/Japão
treinador chegou a actuar como jogador profissional e
Não se qualificou
tornou-se popular no Chile. Bielsa tem-se dedicado
muito para colocar a equipa com a sua forma de jogar. O técnico conseguiu 2006 Alemanha
implantar o seu esquema táctico ofensivo e leva uma equipa bastante confiante Não se qualificou
à África do Sul.
GRUPO G
Os Convocados
Chile - Honduras
N. Nome Idade Clube J G
16 Junho
1 Claudio Bravo 27 Real Sociedad 41 -52 13.30 Horas
12 Miguel Pinto 26 Univ. Chile 13 -14 Chile - Suiça
23 Luis Marin 27 Union Espanola 2
21 Junho
2 Ismael Fuentes 28 Univ. Católica 26 1
16.00 Horas
3 Waldo Ponce 27 Univ. Católica 23 2
Chile - Espanha
4 Mauricio Isla 21 Udinese 10 -
25 Junho
5 Pablo Contreras 31 PAOK 49 1
20.30 Horas
17 Gary Medel 22 Boca Juniors 22 3
18 Gonzalo Jara 24 West Bromwich 31 3
6 Carlos Carmona 23 Reggina 18 -
8 Arturo Vidal 23 B.Leverkusen 23 1
10 Jorge Valdivia 26 Al-Ain 36 3
Fases Finais
13 Marco Estrada 27 Univ. Chile 19 1 Presenças: 7
14 Matias Fernandez 24 Sporting 35 7
Jogos: 25
19 Gonzalo Fierro 27 Flamengo 28 1
Vitórias: 7
20 Rodrigo Millar 28 Colo Colo 19 1
Empates: 6
21 Rodrigo Tello 30 Besiktas 31 2
Derrotas: 12
7 Alexis Sanchez 21 Udinese 26 8
Golos: 31-40
9 Humberto Suazo 28 Saragoça 41 17
11 Mark Gonzalez 25 CSKA 38 3
15 Jean Beausejour 26 América 23 1 Mais Internacional: L.Sánchez 84

16 Fabian Orellana 24 Xerez 13 2 Melhor Marcador: M.Salas 37


22 Esteban Paredes 29 Colo Colo 12 5

Média de Idades: 24,87

Estrela Humberto Suazo


Clube: Saragoça

O melhor marcador da equipa na fase de qualificação (10 golos) ganhou


um contrato com o Saragoça (Janeiro 2010) e marcou 5 golos na liga
espanhola. Tem a primeira experiência na Europa em ano de Mundial, o
que pode acrescentar algo ao seu futebol. Não é um ponta de lança alto,
bem pelo contrário, mas é muito forte fisicamente. É um jogador de bata-
lhar por cada bola.
RANKING
Ranking em fases finais dos Mundiais das 32 selecções presentes na África do Sul. Principais ausências: Suécia (11
presenças), Bélgica(11), Rússia(9), Hungria(9), Escócia(8), Polónia(7), Áustria(7), Roménia (7) e Bulgária (7).

Presenças J V E D Golos Pontos

1 Brasil 18 92 64 14 14 201-85 206


2 Alemanha 16 92 55 19 18 194-122 184
3 Itália 16 77 44 19 14 122-69 151
4 Argentina 13 63 32 12 19 105-72 108
5 Inglaterra 12 55 25 17 13 74-47 92
6 França 12 51 25 10 16 95-64 85
7 Espanha 12 49 22 12 15 80-57 78
8 Holanda 8 36 16 10 10 59-38 58
9 Uruguai 10 39 15 10 14 65-54 55
10 México 13 45 11 12 22 48-82 45
11 Portugal 4 19 11 1 7 32-22 34
12 Suíça 8 26 8 5 13 37-51 29
13 Chile 7 25 7 6 12 31-40 27
14 Paraguai 7 22 6 7 9 27-36 25
15 Dinamarca 3 13 7 2 4 24-18 23
16 Estados Unidos 8 25 6 3 16 27-51 21
17 Coreia do Sul 7 24 4 7 13 22-43 19
18 Camarões 5 17 4 7 6 15-29 19
19 Nigéria 3 11 4 1 6 14-15 13
20 Japão 3 10 2 2 6 8-14 8
21 África do Sul 2 6 1 3 2 8-11 6
22 Argélia 2 6 2 - 4 6-10 6
23 Gana 1 4 2 - 2 4-6 6
24 Austrália 2 7 1 2 4 5-11 5
25 Coreia do Norte 1 4 1 1 2 5-9 4
26 Costa do Marfim 1 3 1 - 2 5-6 3
27 Honduras 1 3 - 2 1 2-3 2
28 Nova Zelândia 1 3 - - 3 2-7 0
29 Eslovénia 1 3 - - 3 2-12 0
30 Grécia 1 3 - - 3 0-10 0
31 Sérvia - - - - - - 0
32 Eslováquia - - - - - - 0
AS SELECÇÕES

Todos os dados (internacionalizações actualizadas a


1/5/10) e fotos disponíveis neste guia, http://benficahd.blogspot.com/
foram retirados dos sites:
Fifa, ZeroZero, ESPN, SoccerBase e Record

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