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Nesta Edição
O Calendário
As Selecções
As Estrelas
O Palmarés
ÁFRICA DO SUL
Este Mundial irá promover um de-
sempate, no que diz respeito ao
tremendo braço-de-ferro que vêm
travando, desde 1930, América do
Sul e Europa. Tudo somado, o resul-
tado está 9-9. De um lado Brasil (5),
Uruguai (2) e Argentina (2); do
Primeiro Mundial no Continente Africano outro, Itália (4), Alemanha (3), In-
glaterra (1) e França (1). Quem le-
O 19º Campeonato do Mundo é uma oportunidade histórica quase irrepetível para acertar vanter a taça no dia 11 de julho, será
contas com o passado. O primeiro desempate que há para fazer está nas mãos de Carlos Quei- um campeão mundial de valor acre-
róz e dos 23 jogadores que viajam para a África do Sul. É o seu desempenho que acabará por scido. Restando ainda esse aspeto
converter em sucesso ou fracasso a 5ª presença de Portugal numa fase final do Mundial. E simbólico de assistirmos à resolução
disso resultará, por consequência, o desequilíbrio dos pratos de uma balança onde de um lado entre sul-americanos e europeus no
(o bom) estão as participações de 1966 e 2006 e do outro (o mau) as recordações de Saltilho, e primeiro Mundial em solo africano.
Temos esta sina de viver entre o 8 e o 80, entre a desilusão esmagadora e um orgulho que se
confunde com euforia. Não há meio termo e, por isso, no final de cada campeonato há sempre
razão para irmos esperar a comitiva ao aeroporto: glorificar e fazer uma grande festa ou vaiar
e exigir demissões.
Carlos Queiróz chega a esta aventura com a missão de desempatar o 2-2, num Mundial que
para nós, será o terceiro consecutivo e para o qual partimos com a responsabilidade de de-
fender o 4ºlugar conquistado na Alemanha, há quatro anos. Não é fácil melhorar o anterior
registo, mas também não está escrito em lado nenhum que se trata de missão impossível—
porque não o é. Haja feeling.
GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D
MEIAS FINAIS
61 Vencedor 58 - Vencedor 57 Cidade do Cabo 06-JUL TER 19:30
FINAL
64 Vencedor 61 - Vencedor 62 Johanesburgo 11-JUL DOM 19:30
África do Sul México
Presenças 2 Presenças 13
Uruguai França
O sol brilha sobre nós! Vamos Uruguai Todos juntos por um novo sonho em tons de azul
Presenças 10 Presenças 12
Apesar de tudo, o país organizador não perde de todo as esperanças na sua Não participou
selecção. A história mostra que a África cresce em momentos decisivos, e muitas 1966 Inglaterra
vezes surpreende tudo e todos, mesmo desacreditada. Em 1996, a selecção dis-
putava a sua primeira Taça das Nações Africanas. Com apenas uma derrota, a Não participou
África do Sul conquistou o título do torneio, deixando pelo caminho selecções 1970 México
como Camarões, Argélia, Gana e Tunísia. Na Taça das Confederações 2009, a
equipa ainda comandada por Joel Santana não se curvou diante dos gigantes e Não participou
favoritos Brasil e Espanha. Os pentacampeões do mundo sofreram para vencer 1974 Alemanha
por apenas 1 a 0, e os campeões europeus precisaram mesmo do prolongamento
para superar os anfitriões. Não participou
1978 Argentina
Pesa também a favor da África do Sul o tempo de preparação para o Mundial.
Embora não contando ainda com muitos dos seus principais jogadores, Parreira Não participou
levou a equipa para um estágio no Brasil em Março, realizando jogos-treino con-
1982 Espanha
tra equipas locais, deixando o país no início de Abril. Depois, a selecção sul-
africana seguiu para um período de estágio na Alemanha. Apesar da evolução, a Não participou
principal dificuldade continua a ser o ataque, conhecido pela incompetência na
concretização.
1986 México
Não participou
1990 Itália
Não participou
Seleccionador Carlos Alberto Parreira 1994 Estados Unidos
A experiência de Parreira é provavelmente o maior trunfo da
Não participou
selecção. O treinador brasileiro tem uma longa carreira
repleta de títulos e é considerado um dos maiores teóricos 1998 França
do futebol brasileiro. O mais importante troféu conquistado 1ª Fase
foi em 1994, quando levou o Brasil ao seu quarto título mun-
2002 Coreia Sul/Japão
dial, quebrando um jejum de 24 anos. Curiosamente, Parrei-
ra era um dos preparadores físicos da selecção na conquista de 1970 e ainda 1ª Fase
participou em outros quatro Mundiais: no comando do Kuwait, em 1982; Emi- 2006 Alemanha
rados Árabes, em 1990; Arábia Saudita, em 1998, e do próprio Brasil, em
Não participou
2006.
GRUPO A
Os Convocados
África do Sul - México
N. Nome Idade Clube J G
11 Junho
1 Moneeb Josephs 30 Orlando Pirates 15 -8 15 Horas
16 Itmelend Khune 22 Kaizer Chiefs 24 -20 África do Sul - Uruguai
22 Shu-Aib Walters 29 Maritzburg United - -
16 Junho
2 Siboniso Gaxa 26 Sundowns 34 -
19.30 Horas
3 Tsepo Masilela 25 Macabi Haifa 29 -
África do Sul - França
4 Aaron Mokoena 29 Portsmouth 97 1
22 Junho
5 Anele Ngongca 22 Genk 3 -
15 Horas
14 Matthew Booth 33 Sundowns 29 1
15 Lucas Thwala 28 Orlando Pirates 17 1
20 Bongani Khumalo 23 SuperSport 10 -
21 Siyabonga Sangweni 28 Golden Arrows 7 -
6 MacBeth Sibaya 32 Rubin Kazan 56 -
Fases Finais
7 Lance Davids 25 Ajax CT 22 - Presenças: 2
8 Siphiwe Tshabalala 25 Kaizer Chiefs 44 5
Jogos: 6
10 Steven Pienaar 28 Everton 47 2
Vitórias: 1
11 Teko Modise 27 Orlando Pirates 48 9
Empates: 3
12 Reneilwe Letsholonyane 28 Kaizer Chiefs 9 -
Derrotas: 2
13 Kagisho Dikgacoi 25 Fulham 33 2
Golos: 8-11
19 Surprise Moriri 30 Sundowns 29 4
23 Thanduyise Khuboni 24 Golden Arrows 7 -
9 Katlego Mphela 25 Sundowns 28 9 Mais Internacional: A. Mokoena 97
Clube: Everton
Chegou a ser afastado por Joel Santana por indisciplina, mas ressurgiu na selecção
de Parreira, sendo a solução para a péssima actuação ofensiva da equipa. Com 32
anos, McCarthy está longe do seu auge e não é titular absoluto da sua equipa, o
West Ham, mas está na história do FC Porto, onde integrou a equipa que venceu a
Liga dos Campeões em Gelsenkirchen, na época 2003/2004 e também da selecção
do seu país. Foi dele o primeiro golo da África do Sul em Campeonatos do Mundo,
em 1998, no empate a uma bola com a Dinamarca.
MÉXICO PALMARÉS
1930 Uruguai
Mistura entre a experiência e a juventude
1ª Fase
1934 Itália
São cinco Campeonatos do Mundo seguidos e nos últimos quatro o México caiu
sempre nos oitavos-de-final. A missão do técnico Javier Aguirre para superar Não se qualificou
este histórico será complicada: na fase de grupos vai ter que defrontar dois cam- 1938 França
peões mundiais e a selecção anfitriã. Além disso, cada vez mais a equipa mexica-
na vê a sua hegemonia na Concacaf ser ameaçada pelos vizinhos Estados Unidos, Desistiu da prova
que terminaram a fase de grupos no primeiro lugar.
1950 Brasil
Aguirre agarrou numa selecção em crise. Entre o Mundial da Alemanha e a chega- 1ª Fase
da do actual técnico, o México teve três comandantes, entre eles o badalado sue-
1954 Suíça
co Sven Goran-Eriksson. O treinador retomou o rumo do sucesso e o México pas-
sou do quinto para o segundo lugar na fase de qualificação da Concacaf, com cin- 1ª Fase
co vitórias, um empate e uma derrota. Ao todo foram 18 jogos nessa fase: 11
1958 Suécia
vitórias, cinco derrotas e dois empates
1ª Fase
No grupo A, em conjunto com a anfitriã África do Sul, com o Uruguai (que passou
1962 Chile
no play-off) e a França (que se classificou com a ajuda da mão de Henry, também
no play-off) a disputa provavelmente será pelo segundo lugar. Mesmo com a difí- 1ª Fase
cil passagem na fase de qualificação a França é a favorita do grupo.
1966 Inglaterra
O México pode sonhar com a ida aos oitavos-de-final, como é hábito, mas será 1ª Fase
difícil chegar muito longe mesmo tendo em conta a evolução da equipa depois da
chegada de Aguirre, uma vez que logo nos oitavos, o México pode enfrentar um
1970 México
dos favoritos, a Argentina de Messi, pois o Grupo A cruza com o Grupo B. 4ª Final
Misturando a juventude campeã do mundial sub-17 de 2005 com a experiência de 1974 Alemanha
Blanco, os mexicanos formaram a melhor equipa que conseguiram. Giovani dos Não se qualificou
Santos, Carlos Vela, Efraín Juárez e Héctor Moreno são os remanescentes da vito-
riosa equipa sub-17. Esses jovens, juntamente com o capitão Rafa Marquez e o 1978 Argentina
guarda-redes Ochoa formam a base da selecção que tenta chegar o mais longe 1ª Fase
possível. «Temos uma geração excelente, que venceu o Mundial Sub-17 da FIFA,
e não seria correcto interromper a sua evolução, principalmente por que ela tem 1982 Espanha
grande talento. Além do mais, contamos com jogadores de grande experiência Não se qualificou
internacional, que já participaram em Mundiais e poderão ajudar os mais jovens.
Não estou preocupado, pois julgo pela capacidade, e não pela idade», disse o 1986 México
confiante técnico Javier Aguirre. O sonho do México é superar o sexto lugar dos
4ª Final
Mundiais de 70 e 86, organizados no seu próprio país. Depois da chegada de
Aguirre, os mexicanos acreditam que tudo é possível. 1990 Itália
Não se qualificou
Seleccionador Javier Aguirre 1994 Estados Unidos
8º Final
É o técnico mexicano mais vitorioso dos últimos anos. Depois
de ser campeão nacional com o até então desconhecido 1998 França
Pachuca em 1999, o treinador assumiu o comando da selec- 8º Final
ção mexicana numa situação desesperante na qualificação
2002 Coreia Sul/Japão
para o Mundial Coreia/Japão 2002. Mesmo assim, a equipa
quallificou-se e ainda chegou aos oitavos-de-final. Depois 8º Final
levou o modesto Osasuna, de Espanha, à Liga dos Cam- 2006 Alemanha
peões. Aguirre é, assim, um especialista a tornar os desacreditados numa sur-
8º Final
presa.
GRUPO A
Os Convocados
México - África do Sul
N. Nome Idade Clube J G
11 Junho
1 Óscar Pérez 37 Chiapas 50 -39 15 Horas
13 Guillermo Ochoa 24 América 34 -31 México - França
23 Luis Ernesto Michel 30 Guadalajara 2 -
17 Junho
2 Francisco Rodríguez 28 PSV 44 1
19.30 Horas
3 Carlos Salcido 30 PSV 69 6
México - Uruguai
4 Rafael Márquez 31 Barcelona 88 10
22 Junho
5 Ricardo Osorio 29 Estugarda 72 1
15 Horas
12 Paul Aguilar 24 Panchuca 3 2
15 Hector Moreno 22 AZ Alkmaar 5 -
16 Efrain Juarez 22 UNAM 12 -
19 Jonny Magallon 28 Guadalajara 48 3
6 Gerardo Torrado 31 Cruz Azul 107 6
Fases Finais
8 Israel Castro 29 UNAM 26 1 Presenças: 13
18 Andres Guardado 23 Deportivo Corunha 48 7
Jogos: 45
20 Jorge Torres 22 Atlas 8 -
Vitórias: 11
7 Pablo Barrera 22 UNAM 13 3
Empates: 12
9 Guillermo Franco 33 West Ham 20 6
Derrotas: 22
10 Cuauhtemoc Blanco 37 Vera Cruz 109 38
Golos: 48-82
11 Carlos Vela 21 Arsenal 23 8
14 Javier Hernandez 22 Guadalajara 4 4
17 Giovani dos Santos 21 Galatasaray 23 5 Mais Internacional: C.Suárez 177
Clube: Galatasaray
O trabalho do técnico Oscar Tabárez vai ter que ser bom para superar o mau pas-
1954 Suíça
sado recente, depois da fraca actuação na qualificação. Foram 18 jogos, com seis 4ª Lugar
vitórias, seis empates e seis derrotas. Além disso, a selecção ainda teve
mais duas partidas no play-off contra os costarriquenhos, conseguindo o resulta- 1958 Suécia
do de 1-0 fora de casa e 1-1 em Montevideo. Não se qualificou
1962 Chile
O caminho do Uruguai não será fácil na África do Sul. Além de defrontar a selec- 1ª Fase
ção anfitriã, a Celeste tem pela frente o México e a França. Os mexicanos vêm
empolgados após a boa fase no comando de Aguirre, que manteve a equipa com 1966 Inglaterra
uma invencibilidade de 12 jogos. Já os franceses, apesar de também terem con-
4º Final
seguido um lugar no Mundial através do play-off, tal como os uruguaios, são os
favoritos ao primeiro lugar do grupo. 1970 México
4ª Lugar
Ao contrário do que tem mostrado dentro de campo, no papel o Uruguai tem uma 1974 Alemanha
equipa de qualidade, com jogadores conhecidos em todo o Mundo. Diego Forlán é
um bom exemplo. O jogador actua no Atlético de Madrid, mas não tem consegui-
1ª Fase
do repetir na selecção as boas prestações que tem tido no clube madrileno. No 1978 Argentina
banco, El Loco Abreu, muito conhecido no Brasil, tem feito a diferença, sendo
exemplo o golo que marcou, empatando a partida contra a Costa Rica.
Não se qualificou
1982 Espanha
Não se qualificou
1986 México
8ª Final
Seleccionador Oscar Tabarez 1990 Itália
8ª Final
Esta será a segunda participação de Oscar Washington 1994 Estados Unidos
Tabárez em Campeonatos do Mundo, como seleccionador
Não se qualificou
do Uruguai. A primeira vez foi em Itália, em 1990, mas a
selecção acabou por ser eliminada pelos anfitriões nos 1998 França
oitavos-de-final. Hoje, 20 anos depois, o treinador ten- Não se qualificou
ta recuperar o tempo perdido com um novo grupo. O téc-
nico tem também um currículo extenso, tendo orientado
2002 Coreia Sul/Japão
equipas como o Peñarol, Boca Juniors e Milan. O regresso 1ª Fase
à Celeste data de 2006, após a saída de Jorge Fossati.
2006 Alemanha
Não se qualificou
GRUPO A
Os Convocados
Uruguai - França
N. Nome Idade Clube J G
11 Junho
1 Néstor Muslera 23 Lazio 5 -4 19.30 Horas
12 Juan Castillo 32 Desportivo Cali 11 -11
Uruguai - África do Sul
23 Martin Silva 27 Defensor 1 -
16 Junho
2 Diego Lugano 29 Fenerbahçe 41 4
19.30 Horas
3 Diego Godin 24 Villarreal 38 3
Uruguai - México
4 Jorge Fucile 25 Porto 24 -
22 Junho
6 Mauricio Victorino 27 Univ.Chile 4 -
15 Horas
16 Maxi Pereira 26 Benfica 36 -
19 Andres Scotti 34 Colo Colo 25 1
22 Martín Cáceres 23 Juventus 18 -
5 Walter Gargano 25 Nápoles 26 -
8 Sebastian Eguren 26 Lazio 26 5
Fases Finais
11 Álvaro Pereira 24 Porto 14 1
Presenças: 10
14 Nicolas Lodeiro 20 Ajax 3 -
Jogos: 40
15 Diego Pérez 30 Monaco 49 -
Vitórias: 15
17 Egidio Arevalo Rios 28 Peñarol 4 -
Empates: 10
18 Ignacio González 28 Valência 17 1
Derrotas: 15
20 Alvaro Fernández 24 Univ.Chile 6 -
Golos: 65-57
7 Edinson Cavani 23 Palermo 13 2
9 Luis Suárez 23 Ajax 29 10
10 Diego Forlán 31 A.Madrid 61 23 Mais Internacional: R.Rodriguez 79
Clube: A. Madrid
A experiência dos franceses em competições deste calibre poderá ser a principal 1966 Inglaterra
arma rumo ao triunfo na fase de grupos: no palmarés dos bleus conta-se, para 1ª Fase
além do título de Campeões do Mundo, conquistado, precisamente, no evento
organizado em França, dois troféus de Campeões da Europa (1984 e 2000) e 1970 México
duas Taças das Confederações (2001 e 2003). Se passarmos do palmarés para as Não se qualificou
estrelas surgem-nos emblemas como Marseille, Bordeaux, Lyon, Chelsea, Man-
chester United, Arsenal, Barcelona, Real Madrid, Sevilha, Milan e Bayern Mün- 1974 Alemanha
chen. Alguns dos «gigantes» onde militam os jogadores gauleses que compõem Não se qualificou
esta selecção.
1978 Argentina
A França estreia-se na África do Sul a 11 de Junho, frente ao Uruguai, na Cidade
1ª Fase
do Cabo. Duas equipas que já se defrontaram duas vezes em Mundiais e, curiosa-
mente, nunca a França ganhou. No Campeonato do Mundo Coreia/Japão, em 1982 Espanha
2002, as duas equipas integravam, precisamente, o grupo A e a partida terminou
4º Lugar
empatada a zero. Em Inglaterra 1966 a França até esteve a ganhar mas o Uru-
guai levou a melhor vencendo por 2-1.Também nesse Mundial os gauleses 1986 México
defrontaram o México, outro dos companheiros do Grupo A na África do Sul, ten-
do empatado a uma bola. No Uruguai 30 e Suiça 54 a França defrontou os mexi-
3º Lugar
canos e levou sempre a melhor. 1990 Itália
Não se qualificou
Seleccionador Raymond Domenech 1994 Estados Unidos
O seleccionador: Raymond Domenech acompanha a Não se qualificou
camisola gaulesa desde 1994, primeiro com os sub-21 e
1998 França
desde 2004 com a selecção A. O melhor que conseguiu
até hoje no comando dos bleus foi um segundo lugar no Campeão
Campeonato do Mundo 2006, na Alemanha, e até há 2002 Coreia Sul/Japão
quem diga que após o Mundial será substituído. É sobre-
1ª Fase
tudo conhecido pelo seu feitio e a última «polémica»
remonta ao início de Abril, quando avisou os seus jogadores que os «alvejará» 2006 Alemanha
se eles não forem capazes de colocar os seus egos de lado pelo bem da selec- 2º Lugar
ção francesa.
GRUPO A
Os Convocados
França - Uruguai
N. Nome Idade Clube J G
11 Junho
1 Hugo Lloris 23 Lyon 9 -5 19.30 Horas
16 Steve Mandanda 25 Marselha 12 -13 França - México
23 Cédric Carrasso 28 Bordéus - -
17 Junho
2 Bacary Sagna 27 Arsenal 17 -
19.30 Horas
3 Éric Abidal 30 Barcelona 45 -
França - África do Sul
4 Anthony Réveillère 30 Lyon 5 -
22 Junho
5 William Gallas 32 Arsenal 78 4
15 Horas
6 Marc Planus 28 Bordéus - -
13 Patrice Evra 29 Manchester United 27 -
17 Sébastien Squillaci 29 Sevilhs 18 -
22 Gaël Clichy 24 Arsenal 3 -
7 Franck Ribéry 27 Bayern Munique 42 7
Fases Finais
8 Yoann Gourcuff 23 Bordéus 17 1 Presenças: 12
14 Jérémy Toulalan 26 Lyon 31 -
Jogos: 51
15 Florent Malouda 29 Chelsea 51 3
Vitórias: 25
18 Alou Diarra 28 Bordéus 25 -
Empates: 10
19 Abou Diaby 24 Arsenal 2 -
Derrotas: 16
20 Mathieu Valbuena 25 Marselha 1 1
Golos: 95-64
9 Djibril Cissé 28 Panathinaikos 38 9
10 Sidney Govou 30 Lyon 43 10
11 André Pierre Gignac 24 Tolouse 10 4 Mais Internacional: L.Thuram 142
Falar em bleus é falar em Thierry Henry, «Le Roi», actual jogador do Bar-
celona. Presente nesta selecção desde 1997, soma 51 golos em 117 jogos
pela selecção gaulesa e é o segundo maior goleador francês de todos os
tempos, atrás de Michel Platini. Esta poderá, até, ser a última presença de
Henry num Campeonato do Mundo.
Argentina Nigéria
Presenças 14 Presenças 3
Presenças 7 Presenças 1
A selecção sul-americana é claramente a favorita, enquanto o 2ºlugar vai ser Lionel Messi (ARG)
disputado por três selecções de continentes diferentes. Javier Mascherano (ARG)
Carlos Tévez (ARG)
O favorito
Juan Verón (ARG)
Argentina: Apesar da campanha irregular nas eliminatórias sul-americanas, a Park Ji-Sung (COR)
selecção dirigida por Diego Maradona tem um enorme potencial graças aos joga- Obafemi Martins (NIG)
dores que actuam no fora do país. O maior desafio do ilustre técnico será admi- Yakubu Aiyegbeni (NIG)
nistrar todos esses grandes talentos e montar uma selecção segura e confiável, Giorgios Karagounis (GRE)
já que o grupo ficou devendo até agora. Assim, pela sua importância e tradição, Theofanis Gekas (GRE)
a alviceleste é a favorita para ficar em primeiro no grupo.
O Número 25
Correndo por fora
A soma das vezes em que os inte-
grantes do Grupo B participaram
Nigéria: Apesar de não contar com tantas estrelas como nas participações ante-
num Mundial até hoje, A Argentina
riores, tem um grupo que mescla jogadores experientes e jovens talentosos e lidera com 14 presenças, seguida da
que já mostrou força nas eliminatórias africanas. Os nigerianos estão em condi- Coreia do Sul, com 7, da Nigéria com
ções não apenas de brigarem por uma vaga nas oitavos-de-final, mas também 3 e da Grécia com uma.
de superarem essa fase, algo que o país nunca conseguiu.
O Jogo
Coreia do Sul: Sob o comando de Huh Jung-Moo, os sul-coreanos tiveram altos
Argentina - Nigéria
e baixos ao longo da campanha nas eliminatórias. Mesmo assim, acabaram ven-
Apesar de se terem apurado com
cendo o seu grupo e se tornaram a selecção asiática com o maior número de
dificuldade, na última ronda das
participações na Copa do Mundo da FIFA. Fica a dúvida se poderão repetir no eliminatórias dos seus continents,
Mundial o domínio que têm na Ásia. A experiência e o estilo de jogo versátil argentines e nigerianos protagoni-
põem a Coreia do Sul na luta por uma vaga nas oitavos-de-final. Porém, terá de zarão o primeiro jogo do Grupo B
redobrar os esforços se quiser ter o mesmo desempenho da edição de 2002, num duelo que pode selar o destino
quando chegou às semifinais actuando em casa. dos dois no Mundial. Esta será a
Terceira vez que se enfrentarão na
Grécia: Fazendo jus à fama de "osso duro de roer", os homens de Otto Rehha- fase de grupos. Nos confrontos ante-
gel voltam a disputar um Campeonato do Mundo com uma selecção sólida na riores, or argentinas levaram a mel-
hor: venceram por 2 a 1 nos Estados
defesa e eficiente no ataque. Os gregos estão determinados a saldar a dívida
Unidos em 94 e por 1 a 0 em 2002
que deixaram na sua primeira participação, nos Estados Unidos 1994, quando
acumularam três derrotas em três jogos. Depois de eliminarem a Ucrânia fora de
casa na repescagem europeia, é difícil prever até onde eles chegarão neste Mun-
Retrospectiva
dial, mas a classificação entre os 16 melhores do mundo é uma possibilidade
bastante plausível. Grécia - Nigéria (30/6/94)
Na última rodada do grupo D nos
Estados Unidos 1994, a Nigéria gan-
hou à Grécia por 2 a 0, com golos de
Finidi e Amokachi, e terminou em
1ºlugar do grupo, à frente da Bul-
gária e Argentina. O resultado sig-
nificou a Terceira derrota para os
greos, que se despediram do torneio
sem nenhum ponto.
ARGENTINA PALMARÉS
1930 Uruguai
Um gigante adormecido
2º Lugar
1934 Itália
Foi sofrido, mas a Argentina conseguiu qualificar-se para o Campeonato do Mun- 8º Final
do da África do Sul. Quase 90 jogadores utilizados em pouco mais de um ano,
destaques que não foram sequer convocados e o trabalho do maior ídolo do fute- 1938 França
bol argentino, Diego Maradona, contestado. Os resultados em campo foram Desistiu da prova
decepcionantes, a começar pela vergonhosa derrota por 6 a 1 imposta pela Bolí-
via, em La Paz. Porém, a Argentina é sempre a Argentina, e conta ainda com um 1950 Brasil
dos melhores do Mundo: Lionel Messi. Desistiu da prova
Maradona conta com vários remanescentes do grupo que chegou aos quartos-de- 1954 Suíça
final na Alemanha 2006. Além disso, tem ainda à disposição um dos melhores Não participou
jogadores do mundo, senão mesmo o melhor, Lionel Messi, como titular. Os
outros jogadores que formam o plantel argentino conquistaram diversos títulos 1958 Suécia
nas selecções jovens, mas procuram ainda uma grande vitória com a selecção
1ª Fase
principal. São 24 anos sem vencer o maior evento futebolístico do mundo: a
Argentina não conquista títulos desde o Campeonato do Mundo América 1993. 1962 Chile
1ª Fase
Certamente os argentinos tudo farão para pagar essa dívida. Para os mais
supersticiosos, a última conquista mundial dos argentinos veio depois de uma 1966 Inglaterra
classificação sofrida para o Mundial do México, em 1986. Para isso o ataque
4º Final
argentino terá que melhorar. Apesar de contar com a genialidade de Lionel Messi,
o craque nunca se destacou na selecção e a Argentina marcou apenas 23 golos 1970 México
numa fase de qualificação composta por 18 jogos. A explicação para este facto é
difícil, já que o ataque conta com as mais variadas opções, como Higuaín, Tevez,
Não se qualificou
Agüero e Diego Milito. No papel, poucas selecções têm tantos nomes de destaque 1974 Alemanha
para o sector ofensivo.
4º Final
No meio campo e na defesa Maradona não conta com as mesmas opções. Depois 1978 Argentina
do desentendimento entre Riquelme e o treinador, falta à Argentina um camisola
10. Riquelme foi titular em 2006 e foi com ele no meio que a selecção olímpica do Campeão
país conquistou o título de 2008, em Pequim. Coube ao veterano Verón a missão 1982 Espanha
de substituir Riquelme na construção das jogadas. Na defesa, mais uma vez,
Maradona dispõe da experiência, com jogadores como Zanetti (36 anos), Heinze 4º Final
(32), Schiavi (37), ou mesmo Samuel (32), que não participou nos últimos jogos 1986 México
da fase de qualificação, mas foi convocado para a partida amigável contra a Ale-
manha. Campeão
1990 Itália
2º Lugar
Seleccionador Diego Maradona
É o momento da verdade para um dos mais geniais jogadores de 1994 Estados Unidos
futebol de todos os tempos. Aquele que com a "mão de Deus" fez um 8º Final
golo à Inglaterra há 24 anos, tem agora como missão fazer brilhar
uma das mais conceituadas formações do Globo. Não faltam verda- 1998 França
deiros craques para fazer da "azul celeste" uma das equipas mais 4º Final
temidas na África do Sul, até porque um tal de El Pulga Messi está entre os eleitos. Mas para
isso é preciso que Maradona conceba finalmente uma filosofia de jogo e deixe de mostrar ape- 2002 Coreia Sul/Japão
nas o acumulado de jogadores do seu agrado, que, por enquanto, ainda fazem muitos espe- 1ª Fase
cialistas torcer o nariz. El Diez nunca foi treinador, mas o carisma que tem no balneário pode
fazer alguma diferença. Recorde-se que na fase de qualificação conseguiu à justa o passapor- 2006 Alemanha
te para África, com 4 vitórias e outras tantas derrotas. É altura de mostrar quem manda!
4º Final
GRUPO B
Os Convocados
Argentina - Nigéria
N. Nome Idade Clube J G
12 Junho
1 Diego Pozo 32 Colón 3 -1 15 Horas
21 Mariano Andújar 26 Catania 4 -7 Argentina - Coreia do Sul
22 Sérgio Romero 23 AZ Alkmaar 5 -3
17 Junho
2 Martín Demichelis 29 Bayern Munique 25 1 12.30 Horas
3 Clemente Rodríguez 28 Estudiantes 11 -
Argentina - Grécia
4 Nicolás Burdisso 29 Roma 28 2
22 Junho
6 Gabriel Heinze 32 Marselha 63 2
19.30 Horas
12 Ariel Garcé 30 Colón 3 -
13 Walter Samuel 32 Inter Milão 54 5
15 Nicólás Otamendi 22 Vélez Sarsfield 6 -
5 Mario Bolatti 25 Fiorentina 5 1
Fases Finais
7 Angel Di Maria 22 Benfica 7 -
8 Juan Verón 35 Estudiantes 71 9 Presenças: 13
14 Javier Macherano 25 Liverpool 56 2 Jogos: 63
17 Jonás Gutiérrez 27 Newcastle 15 1
Vitórias: 32
20 Maxi Rodriguez 29 Liverpool 35 10
Empates: 12
23 Javier Pastore 20 Palermo 2
Derrotas: 19
9 Gonzálo Higuaín 22 Real Madrid 4 2
Golos: 105-72
10 Lionel Messi 22 Barcelona 45 13
11 Carlos Tevez 26 Manchester City 53 8
Mais Internacional: J.Zanetti 136
16 Sergio Agüero 21 A.Madrid 21 7
18 Martín Palermo 36 Boca Juniors 13 8 Melhor Marcador: G.Batistuta 56
Sem um título há 16 anos, quando venceu a Taça das Nações Africanas, o país Não participou
mais populoso daquele continente tem esperanças de ser uma surpresa e, com 1954 Suíça
técnico novo, quer chegar às meias-finais. O sueco Lars Lagerback é o 23º
estrangeiro a assumir o comando da Nigéria desde o inglês John Finch em 1949, Não participou
mas é o primeiro escandinavo a ocupar o posto. No entanto, o Grupo B promete 1958 Suécia
não ser fácil com Argentina, Grécia e Coreia do Sul, o que faz com que a Nigéria
tenha que «se aplicar» para seguir em frente na prova. Não participou
1962 Chile
Sem os ídolos de gerações anteriores como Sunday Oliseh, Victor Ikpeba, Jay-Jay
Okocha e Finidi George, os nigerianos apostam em novos jogadores, que ganham Não participou
cada vez mais experiência no Mundo. A única lembrança da geração anterior é o 1966 Inglaterra
terrivelmente inesquecível Nwankwo Kanu, que ainda assim é reserva.
Não participou
20° colocada no ranking da FIFA, a Nigéria já se cruzou duas vezes com a Argen-
1970 México
tina em Campeonatos do Mundo e nunca venceu. Contra a Grécia, a equipa afri-
cana venceu o único confronto entre os dois emblemas: no Mundial de 1994, nos Não participou
Estados Unidos, liderados por Okocha, por 2 a 0. A Nigéria nunca enfrentou a
1974 Alemanha
Coreia do Sul em Campeonatos do Mundo.
Não participou
1978 Argentina
Não participou
1982 Espanha
Não participou
1986 México
Seleccionador Lars Lagerback Não participou
Lars Lagerbäck é um caso paradigmático na galáxia fute-
1990 Itália
bol. Isto porque o treinador sueco dedicou quase uma
vida à causa da seleção nórdica. Treinador de clubes sem Não participou
grande dimensão durante 13 anos, entrou para a federa- 1994 Estados Unidos
ção sueca em 1990, assumindo os destinos dos Sub-21,
8º Final
seguindo depois para os graúdos. Em 1996 lidera os des-
tinos da Suécia B, em 1998 passa a adjunto de Tommy 1998 França
Soberberg na equipa principal e no Euro'2000 os líderes federativos nórdicos 1ª Fase
surpreendem o Mundo ao anunciar uma dupla técnica: Lars e Tommy. Uma
2002 Coreia Sul/Japão
situação que se repetiu no Mundial'2002 e no Euro'2004. Soderberg saiu
entretanto e Lagerbäck seguiu à frente da seleção durante o Mundial'2006. 8º Final
Logo a seguir falhou as qualificações para o Euro'2008 e Mundial'2010. Agora é 2006 Alemanha
a vez de emprestar a sua propalada voz de comando aos nigerianos, num gru-
po bem complicado.
Não se qualificou
GRUPO B
Os Convocados
Nigéria - Argentina
N. Nome Idade Clube J G
12 Junho
1 Vicent Enyeama 27 Hapoel Tel Aviv 50 -31 15 Horas
16 Austin Ejide 26 Hapoel Petah 14 -9 Nigéria - Grécia
23 Dele Aiyenugba 26 Bnei Yehuda 7 -5
17 Junho
2 Joseph Yobo 29 Everton 73 4 15 Horas
3 Taye Taiwo 25 Marselha 37 7
Nigéria - Coreia do Sul
5 Rabiu Afolabi 30 Red Bull Salzburg 20 1
22 Junho
6 Daniel Shittu 29 Bolton 30 -
19.30 Horas
17 Chidi Odiah 26 CSKA 21 1
21 Uwa Echiejile 22 Rennes 17 -
22 Dele Adeleye 21 Sparta 5 -
12 Kalu Uche 27 Almeria 27 2
Fases Finais
13 Yussuf Ayila 25 D.Kiev 27 2
14 Sani Kaita 24 Alania 20 - Presenças: 7
15 Lukman Haruna 20 Mónaco - - Jogos: 24
20 Dickson Etuhu 28 Fulham 11 -
Vitórias: 4
4 Nwankwo Kanu 33 Portsmouth 88 13
Empates: 7
7 John Utaka 28 Portsmouth 35 5
Derrotas: 13
8 Yakubu Aiyegbeni 27 Everton 57 21
Golos: 22-43
9 Obafemi Martins 25 Wolfsburgo 35 19
10 Brown Ideye 21 Sochaux - -
11 Peter Odemwingie 28 Lokomotiv 45 9 Mais Internacional: N.Kanu 88
No mesmo grupo que a Nigéria, Coreia do Sul e Argentina, os gregos não têm 1966 Inglaterra
boas lembranças dos adversários. Em 94, no único Mundial com presença grega, Não se qualificou
os argentinos golearam por 4 a 0, numa partida em Boston, na fase de grupos.
Neste mesmo Mundial, por coincidência, a Grécia também enfrentou os nigerianos 1970 México
e perdeu por 2 a 0. Não se qualificou
1974 Alemanha
Não se qualificou
1978 Argentina
Não se qualificou
1982 Espanha
Não se qualificou
Clube: Panathinaikos
Pode já não ser, aos 33 anos, o motor de outros tempos, a unidade em tor-
no da qual tudo se passa, mas em termos de atitude continua a ser a gran-
de figura de referência de uma selecção que marca a diferença precisamen-
te pela atitude. Nos livres laterais ou frontais ainda é um perigo e a lutar
pela posse de bola é uma ―carraça‖. Se a Grécia falhar não será por falta de
vontade de Karagounis
Inglaterra Estados Unidos
Presenças 12 Presenças 8
Argélia Eslovénia
Estrela e lua crescente com um único objectivo: Vitória Com 11 corações aguerridos até ao fim
Presenças 2 Presenças 1
Os favoritos O Número 10
A Inglaterra passou da primeira fase
Inglaterra: Os criadores do futebol moderno nunca venceram um Mundial fora nas últimas 10 vezes em que par-
de casa, mas viajam à África do Sul acreditando que voltarão a passar dos quar- ticipou num Campeonato do Mundo.
tos-de-final depois de 20 anos. A selecção está com a moral alta depois de uma
excelente campanha nas eliminatórias. Os comandados de Fabio Capello vence- O Jogo
ram nove das dez partidas e tiveram o melhor ataque da competição europeia,
com 34 golos. Wayne Rooney balançou as redes nove vezes e é a grande arma Inglaterra - Estados Unidos
ofensiva da equipa. Acrescente à mistura a disciplina e o foco do "fator Capello" Logo na estreia, a Inglaterra terá o
e verá que a Inglaterra tem motivos para querer vencer este grupo e ir bem
confronto que, pelo menos no papel,
parece o mais difícil do grupo. A
mais além.
selecção inglesa enfrenta os ameri-
canos no dia 12 de junho em
EUA: O país participa da sua sexta vez consecutiva e espera chegar tão longe Rustemburgo.
quanto em 2002, quando alcançou os quartos-de-final. A selecção comandada
por Bob Bradley está motivada após a surpreendente campanha na Taça das
Confederações em 2009. Os EUA derrotaram a favorita Espanha nas meias Retrospectiva
funaus e chegaram a estar a vencer o Brasil por 2 a 0 antes da reviravolta nos
Inglaterra - EUA (29/6/50)
minutos finais. Os americanos procuraram inspiração ofensiva no experiente
Na primeira vez em que disputava
Landon Donovan, que já vai para o terceiro Mundial. um Mundial, a Inglaterra teve o
Correndo por fora
maior fiasco da sua história ao
perder por 1 a 0 de uma simplória
selecção norte Americana. Um jornal
Argélia: A selecção norte-africana está de volta à maior competição do futebol britânico chegou a achar que o resul-
mundial depois de 24 anos de ausência. O apuramento veio após um inusitado tado de 0-1 havia sido um erro de
jogo extra diante do rival Egipto. A selecção comandada pelo técnico Rabah Saa-
digitação e publicou que o jogo tinha
terminado 10 a 1 para a Inglaterra.
dane, que eliminou o Senegal ainda na segunda fase das eliminatórias africanas,
conta com atletas que trazem experiência do futebol europeu, entre eles o médio
Karim Ziani do Wolfsburg da Alemanha e o lateral esquerdo Nadir Belhadj do
Portsmouth da Inglaterra. Antar Yahia, autor do golo do apuramento contra o
Egipto, enfrentará na partida de estreia o esloveno Zlatko Dedič, companheiro de
equipa no Bochum da Alemanha.
Com Fabio Capello no comando, a selecção inglesa protagonizou uma irrepreensí- 1ª Fase
vel fase de qualificação: nove vitórias em dez jogos, cedendo apenas uma derro- 1962 Chile
ta, ante a Ucrânia e garantindo a marca de melhor ataque da prova, com 34 golos
apontados. 4ª Final
1966 Inglaterra
Esta não é uma selecção com carismáticos como Bobby Charlton, Paul Gascoigne,
Gary Lineker ou Peter Shilton. Aliás, Shilton continua a ser o mais internacional Campeão
de sempre pela Inglaterra e Charlton o melhor marcador. Mas há Wayne Roo-
1970 México
ney que «se fartou» de ganhar prémios em Inglaterra esta época e detém o título
de melhor marcador da Premier League para além de ter sido o melhor marcador 4ª Final
da fase de qualificação com nove tentos em nove partidas, e ainda se destacam
1974 Alemanha
Steven Gerrard, Frank Lampard e John Terry. Há ainda a ter em conta a juventu-
de de Theo Walcott. Não se qualificou
1978 Argentina
Há apenas uma partida na história da Inglaterra contra os Estados Unidos em
competições oficiais. Os ingleses defrontaram os yankees no Mundial de 1950, no Não se qualificou
Brasil, e levaram a melhor os americanos que venceram por 1-0. É precisamente
1982 Espanha
contra os americanos que a Inglaterra se estreia, no dia 12 de Junho, em Rusten-
burg. Nunca a Inglaterra defrontou a Argélia ou a Eslovénia. Os eslovenos qualifi- 4ª Final
caram-se para a África do Sul via play-off, batendo a Rússia, ao passo que os
argelinos disputaram o play-off do grupo C frente ao Egipto, vencendo por 1-0.
1986 México
4ª Final
1990 Itália
4ª Lugar
Seleccionador Fabio Capello 1994 Estados Unidos
Fabio Capello, italiano, treinou apenas quatro clubes na sua
Não se qualificou
carreira: Milan, Real Madrid, Roma e Juventus. Em todos eles
foi campeão. A alcunha do seleccionador inglês é Don Fabio, El 1998 França
General, o que se explica pelo facto de Capello ser um discipli- 8ª Final
nador, que prefere jogadores que respeitem o treinador e que
tenham uma grande força mental exigindo o mais alto nível de preparação físi-
2002 Coreia Sul/Japão
ca aos seus jogadores. Antes de se reformar (já disse que o fará quando dei- 4ª Final
xar a selecção inglesa) é bem capaz de ter mais uma surpresa para apresen-
2006 Alemanha
tar.
4ª Final
GRUPO C
Os Convocados
Inglaterra - Estados Unidos
N. Nome Idade Clube J G
12 Junho
1 David James 39 Portsmouth 49 -41 19.30 Horas
12 Robert Green 30 West Ham 9 -9 Inglaterra - Argélia
23 Joe Hart 23 Birmingham 1 -
18 Junho
2 Glen Johnson 25 Liverpool 20 -
19.30 Horas
3 Ashley Cole 29 Chelsea 77 -
Inglaterra - Eslovénia
5 Michael Dawson 26 Tottenham - -
23 Junho
6 John Terry 29 Chelsea 59 6
15 Horas
13 Stephen Warnock 28 Aston Villa 1 -
15 Matthew Upson 31 West Ham 19 1
18 Jamie Carragher 32 Liverpool 34 -
20 Ledley King 29 Tottenham 19 1
4 Steve Gerrard 30 Liverpool 78 18
Fases Finais
7 Aaron Lennon 23 Tottenham 15 - Presenças: 12
8 Frank Lampard 31 Chelsea 77 20
Jogos: 55
11 Joe Cole 28 Chelsea 53 10
Vitórias: 25
14 Gareth Barry 29 Manchester City 36 2
Empates: 17
16 James Milner 24 Aston Villa 7 -
Derrotas: 13
22 Michael Carrick 28 Manchester United 21 -
Golos: 74-47
9 Peter Crouch 29 Tottenham 37 20
10 Wayne Rooney 24 Manchester United 58 25
17 Shaun Wright Phillips 28 Manchester City 30 6 Mais Internacional: P.Shilton 125
Clube: Wolfsburgo
É o conhecido dos portugueses Zlatko Zahovic, que se notabilizou em Portugal ao 1970 México
serviço do Porto e do Benfica entre outros, o jogador que, apesar de já ter aban- Não participou
donado a equipa nacional, representa, ainda, a cara mais conhecida da selecção
eslovena. Zahovic jogou 80 partidas com a camisola da selecção e marcou 35 1974 Alemanha
golos, detendo ainda o título de melhor marcador e jogador com mais presenças
Não participou
na selecção.
1978 Argentina
Nos dias de hoje o mais conhecido talento esloveno é o avançado do Coló-
Não participou
nia Milivoje Novakovic que, em conjunto com o guarda-redes Samir Handanovic e
o médio Robert Koren formam a espinha dorsal da selecção Eslovena. 1982 Espanha
Não participou
1986 México
Não participou
1990 Itália
Não participou
Seleccionador Matjaz Kek
1994 Estados Unidos
Tornou-se conhecido como técnico no Maribor, clube Não participou
onde conquistou três títulos consecutivos como joga-
1998 França
dor. Kek começou a colaborar com a Federação Eslo-
vena de Futebol inicialmente como responsável pelas Não participou
seleções sub-15 e sub-16. Comanda a equipa princi- 2002 Coreia Sul/Japão
pal do país desde Janeiro de 2007 e desde aí superou todas as expectativas,
1ª Fase
reconduzindo a selecção eslovena ao maior evento de futebol do Mundo. O
seleccionador esloveno disse, depois de bater a Rússia no play-off de apura- 2006 Alemanha
mento para a África do Sul: «A Eslovênia realizou um sonho». Não se qualificou
GRUPO C
Os Convocados
Eslovénia - Argélia
N. Nome Idade Clube J G
13 Junho
1 Samir Handanovic 25 Udinese 36 -36 12.30 Horas
12 Jasmin Handanovic 32 Mantova 4 -6 Eslovénia - Estados Unidos
16 Aleksander Seliga 30 Sparta Roterdão 1 -1
18 Junho
2 Miso Brecko 26 Colónia 30 -
15 Horas
3 Elvedin Dzinic 24 Maribor 1 -
Eslovénia - Inglaterra
4 Marko Suler 27 Gent 16 2
23 Junho
5 Bostjan Cesar 27 Grenoble 42 3
15 Horas
6 Branko Ilic 27 FC Moscovo 36 -
13 Bojan Jokic 24 Chievo 33 1
19 Suad Filekovic 31 Maribor 13 -
22 Matej Mavric 31 Tus Koblenz 33 1
8 Robert Koren 29 West Bromwich 45 4
Fases Finais
10 Valter Birsa 23 Auxerre 33 2 Presenças: 1
15 Rene Krhin 20 Inter Milão 3 2
Jogos: 3
17 Andraz Kirm 25 Wisla Cracovia 25 2
Vitórias: 0
18 Aleksandar Radosavljevic 31 Larissa 14 1
Empates: 0
20 Andrej Komac 30 M. Tel Aviv 40 -
Derrotas: 3
21 Dalibor Stevanovic 25 Vitesse 15 1
Golos: 2-7
7 Nejc Pecnik 24 Nacional 7 2
9 Zlatan Ljubijankic 26 Gent 15 4
11 Milivoje Novakovic 31 Colónia 37 14 Mais Internacional: Z.Zahovic 81
Clube: Colónia
Presenças 16 Presenças 2
Sérvia Gana
Presenças 0 Presenças 1
Clube: Everton
Não receie os cinco grandes. Receie o 11 laranja. Você só precisa de uma selecção dinamarquesa
e um sonho
Presenças 8 Presenças 3
Japão Camarões
O espírito samurai nunca morre. Vitória para o Japão. Os leões indomáveis estão de volta
Presenças 3 Presenças 5
Clube: Inter
Clube: Arsenal
Jogador muito físico, faz bom aproveitamento dos 193 centimetros que mede.
Forte no jogo aéreo sem ser Tosco com os pés. Apesar de não se ter destacado
na fase de qualificação (3golos) teve um época em grande no Arsenal, dando
indicações que pode ser um caso sério no Mundial. Não está sempre em jogo,
muitas vezes parece alheado, mas na hora da verdade… está lá a finalizar.
JAPÃO PALMARÉS
1930 Uruguai
Quarta vez num Mundial
Não participou
1934 Itália
Pela quarta vez consecutiva num Campeonato do Mundo, a selecção do Japão só
por uma vez foi além da fase de grupos, precisamente no Mundial que realizou Não participou
em casa, em 2002. No palmarés desta selecção asiática destacam-se três con- 1938 França
quistas da Taça Asiática, nas últimas cinco edições, e a disputa da final da Taça
das Confederações de 2001, perdendo com a França por 1-0. Não participou
1950 Brasil
Estes são os principais destaques dos japoneses em eventos importantes do fute-
bol. No que diz respeito a Campeonatos do Mundo esta ida da selecção do Japão Não participou
à África do Sul é a quarta consecutiva e representa uma oportunidade para
1954 Suíça
«limpar» a imagem deixada no último Mundial, na Alemanha em 2006, na qual os
japoneses ficaram um último lugar do grupo F com apenas um ponto. Não participou
Já contra os Camarões o Japão jogou três vezes e nunca perdeu: em duas parti-
Não se qualificou
das amigáveis o resultado dá um empate em 2003 e uma vitória por 2-0 para os 1982 Espanha
asiáticos em 2007. Em 2001 as duas selecções defrontaram-se na fase de grupos
da Taça das Confederações e o Japão venceu por duas bolas a zero.
Não se qualificou
1986 México
Não se qualificou
Nesta fase de grupos do Campeonato do Mundo os Camarões têm pela frente o 1970 México
Japão, contra os quais já jogaram por três vezes e nunca ganharam. Outra das Não participou
selecções adversárias dos Camarões é a poderosa Holanda, contra a qual tam-
bém, nunca ganharam. No histórico de confrontos entre os dois emblemas 1974 Alemanha
há duas partidas amigáveis, com um empate a zero e uma vitória para a Holanda. Não participou
Só contra a Dinamarca, outra equipa do grupo E, é que os Camarões sabem o 1978 Argentina
que é ganhar. As duas selecções já se defrontaram duas vezes, ambas em jogos
Não participou
amigáveis, e o saldo é de uma vitória para cada lado. Os Camarões venceram por
2-1 em 1998 e a Dinamarca venceu pelo mesmo resultado em 2002. 1982 Espanha
1ª Fase
Na história dos Camarões há nomes de destaque, quer na Europa, quer em Cam-
peonatos do Mundo, caso de Roger Milla, que foi ao Campeonato do Mundo de 1986 México
1994 com 42 anos de idade e marcou um golo, o de honra, quando os Camarões
perderam por 6-1 com a Rússia, sagrando-se o jogador mais velho a marcar num
Não participou
Mundial. 1990 Itália
4º Final
Seleccionador Paul Le Guen 1994 Estados Unidos
1ª Fase
Paul Le Guen deixou o Paris Saint Germain para orientar a 1998 França
selecção dos Camarões, substituindo o alemão Otto Pfister.
1ª Fase
Uma das suas decisões mais polémicas foi tirar a faixa de capi-
tão de Rigobert Song, líder da seleção há muito tempo, e 2002 Coreia Sul/Japão
entregá-la a Samuel Eto´o, três vezes melhor jogador africano. Como joga- 1ª Fase
dor Le Guen destacou-se no Paris Saint Germain.
2006 Alemanha
Não participou
GRUPO E
Os Convocados
Camarões - Japão
N. Nome Idade Clube J G
14 Junho
1 Carlos Kameni 26 Espanhol 55 -52 15 Horas
16 Hamidou Souleymanou 36 Kayserispor 17 -14
Camarões - Dinamarca
22 Ndy Assembe 24 Valenciennes - -
19 Junho
2 Assou-Ekotto 26 Tottenham 6 -
19.30 Horas
3 Nicolas Nkoulou 20 Monaco 14 -
Camarões - Holanda
5 Sebastian Bassong 23 Tottenham 4 -
8
24 Junho
Geremi 31 Ankaraguçu 112 13
12
19.30 Horas
Gaetan Bong 22 Valenciennes - -
14 Aurelien Chedjou 24 Lille 8 -
19 Stephane Mbia 24 Marselha 12 3
4 Rigobert Song 33 Trabzonsport 136 5
6 Alexandre Song 23 Arsenaç 20 -
Fases Finais
7 Landry N’guemo 24 Celtic 15 2
Presenças: 5
10 Achille Emana 28 Betis 32 6
Jogos: 17
11 Jean Makoun 27 Lyon 46 3
Vitórias: 4
18 Eyong Enoh 23 Ajax 12 -
Empates: 7
20 Georges Mandjeck 21 Kaiserslautern 4 -
Derrotas: 6
21 Joel Matip 18 Schalke 1 -
23 Golos: 15-29
Vincent Aboubakar 18 Coton 1 -
9 Samuel Eto’o 29 Inter 95 44
13 Eric Choupo-Moting 21 Nuremberga - - Mais Internacional: R.Song 136
Ou ele ou… nada. É mais ou menos assim a história dos jogos dos Cama-
rões. Se o avançado do Inter está em dia sim e se os colegas sabem colo-
car-lhe as bolas certas, a coisa resolve-se. E ele tem os recursos todos de
um ponta de lança de excepção: rapidez, capacidade de choque, impul-
são, jogo de cabeça. É, digamos, avançado a mais para meio campo a
menos.
Itália Paraguai
Presenças 16 Presenças 7
Presenças 1 Presenças -
Itália: Actual campeã e dona de quatro títulos (1934, 1938, 1982 e 2006), a
O Número 44
Itália disputará a sua 17ª edição do torneio. O país nunca perdeu para nenhum
dos três adversários do Grupo F em Mundiais. A selecção italiana levará para a A Itália conquistou 44 vitórias em
África do Sul um plantel completamente renovado, mas contará com jogadores partidas nos Campeonatos do
experientes como Gianluigi Buffon e Fabio Cannavaro na defesa, Andrea Pirlo e Mundo, cedendo 19 empates e sof-
rendo apeas 14 derrotas.
Gennaro Gattuso no meio-campo e Alberto Gilardino no ataque. Os italianos
sonham em conservar a taça e em conquistar o segundo título consecutivo da
sua história. O Jogo
Correndo por fora Itália - Paraguai
O primeiro lugar do grupo provalve-
Paraguai: O país disputará o Mundial pela quarta vez consecutiva. A selecção
mente será decidido no jogo de
de Gerardo Martino fez a melhor campanha de classificação da sua história, ter- estreia entre os dois favorites, Itália
minando com 10 vitórias, três empates e cinco derrotas. Trigésimo colocado no e Paraguai. Contudo, a Eslováquia
Ranking Mundial, o Paraguai não passou da fase de grupos na Alemanha 2006, enfrenta a Nova Zelândia na sua
primeira partida e terá a oportuni-
terminando no terceiro lugar do Grupo B, com três pontos a menos que a Ingla-
dade de colocar pressão no eventual
terra e a Suécia. Salvador Cabañas (América do México, 29 anos), Paulo da Silva derrotada no encontro.
(Sunderland, 29) e Justo Villar (Valladolid, 32) são os jogadores mais experien-
tes do elenco paraguaio.
Retrospectiva
Eslováquia: Surpresa do grupo das eliminatórias europeias que tinha Eslovénia, Itália - Checoslováquia (10/6/34)
República Checa, Polónia e Irlanda do Norte, a Eslováquia ocupa a 34ª posição Jogando em Roma, a Itália venceu o
Campeonato do Mundo pela
do Ranking Mundial da FIFA. O país disputará o seu primeiro Campeonato do
primeira vez na sua história super-
Mundo como nação independente, mas como parte da ex-checoslováquia já dis- ando com dificuldade a sólida forma-
putou oito, com duas finais perdidas em 1934 e em 1962. O técnico Vladimir ção Checoslovaca, que começou a
Weiss, que assumiu o cargo em Junho de 2008, montou um grupo bastante vencer com um golo de Puc. Dois
homogéneo e conta com atletas experientes, como Robert Vittek e Marek Mintal, grandes Astros da Azzurra,
eleito duas vezes Jogador do Ano na Eslováquia. A grande maioria dos jogadores Raimundo Orsi e Angelo Schiavio,
da selecção actua em campeonatos estrangeiros, principalmente na Bundesliga.
viraram a partida e selaram o triunfo
italiano.
Nova Zelândia: É um das selecções com menor tradição deste Mundial. Os neo-
zelandeses não tiveram maiores problemas para se qualificar nas eliminatórias
da Oceânia, mas sofrearam para superar o Bahrein na repescagem interconti-
nental e garantir a sua segunda participação num Mundial. Jogando um futebol
tipicamente anglo-saxão, os All Whites são implacáveis e capazes de surpreen-
der.
ITÁLIA PALMARÉS
1930 Uruguai
Colada ao Brasil
Não participou
1934 Itália
Sonho Azul. É quase sempre assim: quando se julga que a equipa está envelheci- Campeão
da e a precisar de urgente renovação, a Itália aparece a oferecer mais do mesmo.
E se for ―do mesmo‖ o que aí vem, então é preciso ter muita atenção, porque 1938 França
nesse caso a squadra azzurra apresentará uma das mais credíveis candidaturas
Campeão
ao título. Campeã mundial em 1934, 1938, 1982 e 2006, é a única selecção que
pode igualar já o penta do Brasil. Marcello Lippi regressou para aquela que será a 1950 Brasil
sua última grande missão à frente das cores nacionais. O sucesso na África do Sul
1ª Fase
só poderá reforçar esse estado de divindade que há muito tempo conquistou.
1954 Suíça
A equipa é conhecida por fazer jogos de extrema marcação, explorando a qualida-
1ª Fase
de dos seus defesas, como o guarda-redes Buffon e o defesa Cannavaro, ambos
da Juventus. Nos últimos dez jogos, os italianos sofreram oito golos e fizeram 1958 Suécia
apenas dez, uma média má para uma selecção de ponta, o que justifica o alto
número de jogadores testados no sector ofensivo ao longo dos últimos quatro
Não participou
anos. 1962 Chile
1ª Fase
Na fase de qualificação os italianos garantiram o acesso à África do
Sul terminando invictos no Grupo 8, com sete vitórias e três empates. Porém, 1966 Inglaterra
na Taça das Confederações de 2009, a situação foi totalmente diferente. A
«azurra» foi eliminada fase de grupos, sendo derrotada pelo Egipto e goleada
1ª Fase
pelo Brasil por 3 a 0. 1970 México
2º Lugar
Na África do Sul a Itália vai disputar o Grupo F com Nova Zelândia, Paraguai e
Eslováquia. No ano passado, contra a Nova Zelândia, a Itália disputou uma parti- 1974 Alemanha
da amigável que venceu por 4-3. O mesmo ocorre relativamente à Eslováquia,
que os italianos defrontaram num jogo amigável em 1998, vencendo por 3-0.
1ª Fase
1978 Argentina
Já contra o Paraguai, há duas partidas no histórico entre os dois emblemas. Em
4º Lugar
1950 as duas selecções defrontaram-se na fase de grupos do Mundial que se rea-
lizou no Brasil e os italianos venceram por 2 bolas a zero. Mais recentemente, em 1982 Espanha
1998, Itália e Paraguai realizaram uma partida amigável e a vitória voltou a cair
para os italianos, desta feita por 3-1. Campeão
1986 México
8º Final
1990 Itália
Seleccionador Marcello Lippi 3º Lugar
1994 Estados Unidos
Após o título mundial, em 2006, Marcello Lippi deixou o coman-
do da Itália. Em 2008, voltou à «azurra» para tentar reorgani- 2º Lugar
zar a casa, depois de uma campanha muito má no Euro. A sua 1998 França
carreira é reconhecida por marcos históricos, entre eles, o de 31 partidas consecu-
4º Final
tivas pela selecção sem perder. O maior desafio de Lippi, até hoje, foi levar a con-
testada selecção de 2006 à posição mais importante do futebol mundial, o que ten- 2002 Coreia Sul/Japão
tará fazer mais uma vez, para entrar de vez na história dos Campeonatos do Mun- 8º Final
do.
2006 Alemanha
Campeão
GRUPO F
Os Convocados
Itália - Paraguai
N. Nome Idade Clube J G
14 Junho
1 Gianluigi Buffon 32 Juventus 100 -77 19.30 Horas
12 Federico Marchetti 27 Cagliari 3 -2
Itália - Nova Zelândia
14 Morgan de Sanctis 33 Nápoles 3 -2
20 Junho
2 Christian Maggio 28 Nápoles 5 -
15 Horas
3 Domenico Criscito 23 Génova 5 -
Itália - Eslováquia
4 Giorgio Chiellini 25 Juventus 28 2
5
24 Junho
Fabio Cannavaro 36 Juventus 132 1
13
15.00 Horas
Salvatore Bocchetti 28 Génova 3 -
19 Gianluca Zambrotta 33 Milão 99 2
23 Leonardo Bonucci 23 Bari 1 -
6 Daniele De Rossi 26 Roma 52 8
7 Simone Pepe 26 Udinese 13 -
Fases Finais
8 Gennaro Gattuso 32 Milão 71 1
Presenças: 16
15 Claudio Marchisio 24 Juventus 3 -
Jogos: 77
16 Mauro Camoranesi 33 Juventus 53 4
Vitórias: 44
17 Angelo Palombo 28 Sampdoria 15 -
Empates: 19
21 Andrea Pirlo 31 Milão 65 9
Derrotas: 14
22 Riccardo Montolivo 25 Fiorentina 14 -
9 Golos: 122-69
Vicenzo Iaquinta 30 Juventus 35 5
10 Antonio Di Natale 32 Udinese 31 9
11 Alberto Gilardino 27 Fiorentina 39 16 Mais Internacional: F.Cannavaro 132
Todas as decisões em campo passam por ele. Se a equipa sai em ataque rápi-
da, se o jogo é directo, se a equipa deve fazer posse de bola. É o médio do AC
Milan quem pega na batuta e orienta os tempos e as velocidades da equipa.
Com uma visão de jogo fora do comum e uma capacidade defensiva invulgar
para a envergadura física, Pirlo é a alma da squadra. Nas bolas paradas é fan-
tástico.
PARAGUAI PALMARÉS
1930 Uruguai
Procurando surpreender
1ª Fase
1934 Itália
Uma das grandes surpresas na qualificação sul-americana foi o Paraguai. A selec-
ção liderou durante quase toda a competição e terminou com a terceira melhor Não participou
campanha, com apenas menos um ponto que o Brasil. Os paraguaios contam com 1938 França
uma equipa experiente, com jogadores que militam nos principais clubes euro-
peus, e no 30º lugar no Ranking da Fifa vão para o oitavo Campeonato do Mundo, Não participou
o quatro consecutivo.
1950 Brasil
No último Mundial o Paraguai não teve muito sucesso: depois de ficar no mes- 1ª Fase
mo grupo de Inglaterra e Suécia acabou por ser eliminado com apenas uma vitó-
ria sobre a selecção de Trinidad e Tobago. A selecção nunca passou dos oitavos- 1954 Suíça
de-final num Campeonato do Mundo, mas nas edições recentes tem vindo a fazer
boas campanhas. Em 1998, por exemplo, os paraguaios tiveram a melhor defesa Não participou
da competição, liderada por Carlos Gamarra, com apenas dois golos sofridos em
quatro jogos. 1958 Suécia
Não participou
Para o Mundial da África do Sul o Paraguai aposta principalmente na força do seu 1962 Chile
ataque. Lucas Barrios (Wolfsburg), Roque Santa Cruz (Manchester City) e Óscar
Cardozo (Benfica) formam o poderoso trio ofensivo. Isto porque a selecção vai à
Não participou
África do Sul sem o habitual titular Salvador Cabañas, que sofreu um atentado no 1966 Inglaterra
México no início do ano ao ser baleado na cabeça. Outros jogadores experientes
como o guarda-redes Justo Villar, o lateral Morel Rodríguez e o médio Jonathan Não participou
Santana também compõem e fortalecem o elenco paraguaio. 1970 México
Clube: Benfica
Clube: Nápoles
Lotado! O Brasil inteiro está aqui dentro 1966 novamente! Vitória para a Coreia do Norte
Presenças 18 Presenças 1
Elefantes, vamos lutar pela vitória Um sonho, uma ambição… Portugal campeão!
Presenças 1 Presenças 4
O Grupo G pode até ser considerado o mais difícil de todos. Brasil, Portugal e
Fique de olho em:
Costa do Marfim entram na competição para lutarem pelo título da 19ª edição do
Kaká (BRA)
Campeonato do Mundo. No entanto, um deles — ou dois, se a Coreia do Norte
Luís Fabiano (BRA)
surpreender — ficará de fora dos oitavos-de-final.
Cristiano Ronaldo (POR)
Liedson (POR)
O grupo é ainda mais interessante por causa do estilo de jogo elegante das três Drogba (COS)
potências, ainda mais com a presença de três dos maiores craques da actualida- Yaya Touré (COS)
de: Kaká, Cristiano Ronaldo e Didier Drogba. Preparem-se para pelo menos 540 Jong Tae-Se (COR)
minutos de futebol de primeira.
Os favoritos O Número 44
Os anos que terão decorrido, na
Brasil: Sob o comando do técnico Dunga, a selecção penta campeã mundial vol- África do SUl 2010, desde a última
tou a ter grandes actuações. A equipa chega à África do Sul após vencer a Copa vez que o Brasil não passou da
América e a Taça das Confederações e terminar em primeiro lugar a zona de
primeira fase de um Mundial. A der-
rota por 3-1 contra Portugal no jogo
qualificação sul-americana. Comandada em campo por Kaká, a selecção canari-
decisivo condenou os então bicam-
nha conta também com a óptima fase de Júlio César, considerado um dos peões do mundo.
melhores guarda redes do mundo na actualidade. Com a ajuda com Maicon,
Robinho e o matador Luís Fabiano, o Brasil entra na competição como o país a
ser batido.
O Jogo
Costa do Marfim - Portugal
Portugal: Os pupilos de Carlos Queiroz qualificaram-se com dificuldade, mas o O Brasil é o favorito para vencer o
grupo G. Já a Coreia do Norte é a
treinador nascido em Moçambique terá muito talento ao seu dispor. Boa parte
favorita absoluta a ficar em ultimo.
virá dos pés de Cristiano Ronaldo, um jogador capaz de decidir qualquer partida.
Portanto, o jogo de abertura do
A boa prestação no último mundial (4ºlugar) é um pergaminho que pode apre- grupo entre Costa do Marfim e Por-
sentar. A possível presença dos luso brasileiros Pepe, Deco e Liedson dará um tugal poderá muito bem determinar
atractivo extra ao clássico entre os dois países que têm em comum a língua por- qual dos países se apura para os
tuguesa. 8ºFinal.
Estrela Kaká
Pensador de jogo por excelência, mas mais decisivo no último terço do campo
onde encontra soluções de passe ou finalização que a maioria dos jogadores nunca
conseguiria perceber. Tem uma grande capacidade para resolver na cara do guar-
da redes, o que nem é assim tão frequente em jogadores do meio campo. A época
não lhe correu muito bem em Madrid. Esteve lesionado.
COREIA DO NORTE PALMARÉS
1930 Uruguai
Uma selecção que começa a impor respeito
Não participou
1934 Itália
É quase um regresso épico esta presença da Coreia do Norte no Campeonato do
Mundo África do Sul 2010. 44 anos depois os norte-coreanos vão ao Mundial e Não participou
reeditam, na partida contra Portugal, o jogo de 1966, no qual Eusébio marcou 1938 França
quatro golos nos quartos-de-final, em Inglaterra. Este ano, na fase de grupos, a
Coreia do Norte não quer que a história se repita. Não participou
44 anos depois a Coreia do Norte marca presença pela segunda vez num Cam-
1950 Brasil
peonato do Mundo. Os norte-coreanos estrearam-se no Mundial Inglaterra 1966, Não participou
com uma ida aos quartos-de-final da prova, nos quais foram eliminados precisa-
mente por Portugal, perdendo por 5-3. Desde aí a Coreia do Norte nunca mais 1954 Suíça
conseguiu apurar-se para um Mundial e por isso este regresso, mais de quatro
décadas depois, é visto como um ressurgimento dos asiáticos no futebol mundial. Não participou
1958 Suécia
O feito com maior destaque na história futebolística dos norte-coreanos é a con-
quista do quarto lugar na Taça Asiática de 1980, depois de perder 3-0 com o Irão. Não participou
O apuramento para a África do Sul foi um alívio para os norte-coreanos, que atra-
1962 Chile
vessaram uma fase de qualificação que durou 20 meses e contemplou 16 jogos. Não participou
Na primeira fase a Coreia do Norte goleou por goleou a Mongólia por duas vezes
(1-4 na primeira-mão e 5-1 no segundo jogo). 1966 Inglaterra
Na segunda fase de grupos a Coreia do Norte passou com três vitórias, três
Não participou
empates e duas derrotas e só na recta final é que a qualificação foi garantida: na 1978 Argentina
última partida, frente à Arábia Saudita, a Coreia do Norte precisava apenas de um
ponto para ir à África do Sul, algo conseguido graças a um empate a zero.
Não participou
1982 Espanha
No grupo G a Coreia do Norte inicia a competição frente ao Brasil no dia 15 de
Junho, uma equipa contra a qual os asiáticos nunca jogaram. O mesmo acontece Não participou
com a Costa do Marfim o que significa que os norte-coreanos, do grupo, apenas 1986 México
defrontaram, e não têm boas memórias disso, a selecção portuguesa, em 1966,
Não participou
Clube: Rostov
O pouco que se sabe deste avançado indica-nos que emigrou para o futebol da
Sérvia (Bezanija) em 2007, mas só lá esteve uma temporada, na qual marcou 1
golo. Transferiu-se, depois, para o Rostov, da Rússia, onde está a fazer a tercei-
ra temporada. Com 16 jogos (2 golos) no primeiro ano e 14 (1 golo) no segun-
do, digamos que não mostrou grandes qualidades como ―matador‖
COSTA DO MARFIM PALMARÉS
1930 Uruguai
Uma selecção de estrelas
Não participou
1934 Itália
A selecção da Costa do Marfim é mais conhecida pelas individualidades do que
propriamente pelo colectivo. Além disso, o seu palmarés é reduzido e esta ida à Não participou
África do Sul é apenas a segunda da sua história. Contudo, a fé dos costa-
marfinenses é a combinação entre Eriksson, seleccionador nacional desde Março,
1938 França
e as estrelas do futebol europeu Drogba, Kalou, Yaya Touré, Eboué e Kolo Touré. Não participou
Algumas estrelas do futebol europeu pertecem à equipa nacional da Costa do 1950 Brasil
Marfim, o que prova o potencial desta selecção africana, que é uma das mais
perigosas do continente. Os avançados do Chelsea Didier Drogba e Salomon
Não participou
Kalou, o forte meio-campo com Didier Zokora do Sevilla (o mais internacional 1954 Suíça
desta selecção) e Yaya Touré do Barcelona e a sólida defesa composta porE-
boué do Arsenal e Kolo Touré do Manchester City, formam uma das mais conhe- Não participou
cidas e mediáticas selecções de África e também uma das mais perigosas.
1958 Suécia
O maior destaque da Costa do Marfim em competições de grande envergadura é Não participou
o quarto lugar garantido na Taça das Confederações de 1992 e a conquista da
Taça das Nações Africanas, também em 1992. Recentemente, em 2006, a Costa 1962 Chile
do Marfim foi à final mas acabou por perder com o Egipto por 4-2 nas grandes
penalidades. Não participou
1966 Inglaterra
Na edição da Taça das Nações Africanas deste ano a Costa do Marfim desiludiu ao
ter sido eliminada nos quartos-de-final pela Argélia. Esta precoce saída de cena Não participou
valeu mesmo ao seleccionador de então Vahid Halilhodzic, a perda do cargo que
mais tarde foi ocupado por Sven-Göran Eriksson. 1970 México
Não participou
Esta é a segunda presença da Costa do Marfim em Campeonatos do Mundo,
depois de ter marcado presença no Mundial Alemanha 2006, apesar de não ter 1974 Alemanha
ido além da fase de grupos. Os costa-marfinenses conseguiram apenas uma vitó-
ria, frente à Sérvia, perdendo com a Argentina, líder do grupo, e com a Holanda. Não participou
Apesar de ter começado a qualificação para a África do Sul de forma algo titu-
1978 Argentina
beante, a Costa do Marfim acabou por ir melhorando e terminou o apuramento Não participou
sem perder qualquer partida. Na primeira fase de grupos os costa-marfinenses
garantiram o primeiro lugar do grupo 7 com três vitórias, três empates e apenas 1982 Espanha
dois golos sofridos. Na segunda fase de grupos o desempenho dos costa-
marfinenses melhorou. O primeiro lugar do grupo foi garantido com cinco vitórias Não participou
e apenas um empate, destacando-se a soma de 19 golos marcados, o que,
somando aos tentos apontados na primeira fase, torna a Costa do Marfim na
1986 México
equipa com o melhor ataque da fase de apuramento africana. Não participou
1990 Itália
Seleccionador Sven Göran Eriksson Não participou
1994 Estados Unidos
o sueco Sven-Göran Eriksson dispensa apresentações
como treinador, sendo até bem conhecido no nosso país Não participou
por ter orientado o Benfica. Eriksson foi designado selec- 1998 França
cionador da Costa do Marfim um mês depois do despedi-
Não participou
mento do treinador bósnio Vahid Halilhodzic, após a elimi-
nação nos quartos-de-final da Taça das Nações Africanas 2002 Coreia Sul/Japão
deste ano. Esta é a sua terceira presença num Campeonato do Mundo, depois Não participou
de ter levado a selecção inglesa aos Mundiais de 2002 e 2006.
2006 Alemanha
1ªFase
GRUPO G
Os Convocados
Costa do Marfim - Portugal
N. Nome Idade Clube J G
15 Junho
1 Boubacar Barry 30 Lokeren 42 -30 15.00 Horas
16 Aristide Zogbo 28 Mac.Netanya 5 -4 Costa do Marfim - Brasil
23 Daniel Yeboah 25 Mimosas 4
20 Junho
2 Brou Angoua 24 Valenciennes 48 1
19.30 Horas
3 Arthur Boka 27 Estugarda 49 1
Costa Marfim - Coreia Norte
4 Kolo Toure 29 Manchester City 75 2
25 Junho
6 Steve Gohouri 29 Wigan 11 3
15 Horas
17 Siaka Tiene 28 Valenciennes 51 2
20 Guy Demel 28 Hamburgo 24 -
21 Emmanuel Eboue 27 Arsenal 48 1
22 Souleymane Bamba 25 Hibernian 16 1
5 Didier Zokora 29 Sevilha 79 1
Fases Finais
9 Ismael Tiote 23 Twente 8 - Presenças: 1
12 Jean Jacques Gosso 27 Mónaco 6 -
Jogos: 3
13 Romaric 27 Sevilha 9 -
Vitórias: 1
14 Emanuel Kone 23 Internacional 12 -
Empates: 0
19 Yaya Touré 27 Barcelona 45 5
Derrotas: 2
7 Seydou Doumbia 22 Young Boys 5 1
Golos: 5-6
8 Salomon Kalou 24 Chelsea 28 9
10 Gervinho 23 Lille 12 3
11 Didier Drogba 32 Chelsea 67 43 Mais Internacional: M.Meftah 107
Clube: Chelsea
Aos 25 anos já atingiu marcas que nenhum outro jogador havia sonhado
na Selecção Nacional: é o capitão de equipa, está à porta do top10 em
número de jogos e já entrou nesse grupo restrito no que aos melhores
marcadores diz respeito. É evidente que o peso do CR9 na selecção vai
além dos golos que marca. Ele é, para qualquer adversário, a referência a
temer, o homem a controlar, o atleta ímpar que parece ridicularizar os
defesas. Surge no Mundial depois de um época em que andou com o Real
Madrid ―às costas‖.
Espanha Suíça
Presenças 12 Presenças 8
Honduras Chile
Um país, uma paixão, 5 estrelas no coração! Vermelho é o sangue do meu coração. Chile campeão!
Presenças 1 Presenças 7
Estrela Xavi
Clube: Barcelona
Esta é a nona participação da Suíça em Campeonatos do Mundo. O patamar mais 1950 Brasil
alto atingido pela selecção helvética resume-se a três presenças em quartos-de- 1ª Fase
final da competição, na Itália em 1934, quatro anos depois em França e no Mun-
dial de 1954, que organizou. 1954 Suíça
Diego Benaglio é o nome mais conhecido para os portugueses, uma vez que o 4º Final
guarda-redes defendeu a baliza do Nacional da Madeira durante cerca de duas 1958 Suécia
épocas. A mistura entre jovens e experientes atletas é uma vantagem grande da
selecção helvética. Com uma média de idades de 25 anos destacam-se os Não se qualificou
jovens Eren Derdiyok e Tranquillo Barnetta, ambos do Bayer Leverkusen e os
experientes Alexander Frei do Basileia, Philippe Senderos do Arsenal e Blaise 1962 Chile
NKufo que soma 35 anos e joga no Twente, da Holanda.
1ª Fase
A caminhada da Suíça na fase de qualificação foi eficaz, mas longe de ser fácil. Os 1966 Inglaterra
helvéticos passaram a fase de grupos em primeiro lugar do grupo com seis vitó-
rias, três empates e uma derrota, ficando a Grécia a apenas um ponto da lideran- 1ª Fase
ça e relegada para o play-off.
1970 México
Na África do Sul a Suíça tem pela frente um grupo difícil com a favorita Espanha, Não se qualificou
as Honduras e o Chile. Os helvéticos não têm boas lembranças dos espanhóis,
uma vez que somam três derrotas em quatro partidas oficiais: na qualificação 1974 Alemanha
para o Mundial 1958, no grupo 9, o primeiro jogo terminou empatado a duas
bolas mas no segundo a Espanha bateu a Suíça por 4-1. Mais tarde, no Mundial
Não se qualificou
1966, em que a Suíça ficou no último lugar do grupo 2, a Espanha venceu 1978 Argentina
por duas bolas a uma. A vitória por 3-0 no Mundial de 1994 da Espanha sobre a
Suíça assinala a última partida oficial entre as duas selecções. Não se qualificou
No histórico de confrontos ante o Chile, a Suíça soma uma partida na fase de gru- 1982 Espanha
pos do Mundial de 1962, cuja vitória sorriu aos chilenos, anfitriões da prova,
por 3-1. Contra as Honduras a Suíça não tem qualquer histórico de partidas.
Não se qualificou
1986 México
Não se qualificou
1990 Itália
Seleccionador Ottmar Hitzfeld Não se qualificou
1994 Estados Unidos
Média de Idades: 27
Clube: Génova
Ao vencer a Bolívia por 2-0, fora de casa, o Chile começou o seu caminho para a
1958 Suécia
qualificação, somando mais resultados positivos contra a Argentina e o Paraguai e Não se qualificou
perdendo apenas com o Brasil e com o Equador. O acesso ao Mundial acabou por
ser garantido sem dificuldades e a selecção chilena ficou em segundo lugar na 1962 Chile
qualificação sul-americana.
3º Lugar
Mesmo sendo uma equipa que se destaca pelo sector ofensivo, o ídolo dos adep- 1966 Inglaterra
tos está no golo: Cláudio Bravo é seu nome. Capitão de equipa, o jogador é titu-
lar absoluto e conta com a confiança dos seus companheiros. Os avança- 1ª Fase
dos Sanchez e Suazo também tiveram óptimas actuações, marcando a maioria
dos golos chilenos. Outra aposta é o ex-palmeirense Valdivia, que joga nos Emi- 1970 México
rados Árabes. O médio deve disputar um lugar no 11 inicial com Matias Fernán-
dez, do Sporting.
Não se qualificou
1974 Alemanha
Na África do Sul o Chile terá a Espanha, as Honduras e a Suíça como adversários.
O histórico contra os campeões europeus não é nada favorável: seis derrotas, um 1ª Fase
empate e nenhuma vitória. O único duelo em Mundiais foi em 1950, no Brasil, e
terminou com a vitória por duas bolas a zero da Espanha.
1978 Argentina
Não se qualificou
Contra as Honduras, a selecção chilena soma alguma vantagem. Três vitórias e
duas derrotas, em cinco jogos amigáveis. Porém, o último deles, no ano passado, 1982 Espanha
terminou com a vitória da selecção hondurenha por 2-0.
1ª Fase
O Chile defrontou a Suíça por três vezes: duas derrotas e uma vitória. Apesar do 1986 México
histórico negativo, o único confronto com os suíços em Campeonatos do Mundo
traz boas recordações aos chilenos. Em 1962, em casa, o Chile abriu a caminhada Não se qualificou
para a sua melhor campanha em mundiais, vencendo a Suíça por 3-1.
1990 Itália
Não participou
Seleccionador Marcelo Bielsa 1994 Estados Unidos
Não participou
Conhecido por ser o treinador que orientou a selecção
1998 França
argentina, eliminada na primeira fase do Mundial de
2002, Marcelo Bielsa tem vindo a escrever uma nova 8º Final
história no Chile. Nascido em Rosário, na Argentina, o 2002 Coreia Sul/Japão
treinador chegou a actuar como jogador profissional e
Não se qualificou
tornou-se popular no Chile. Bielsa tem-se dedicado
muito para colocar a equipa com a sua forma de jogar. O técnico conseguiu 2006 Alemanha
implantar o seu esquema táctico ofensivo e leva uma equipa bastante confiante Não se qualificou
à África do Sul.
GRUPO G
Os Convocados
Chile - Honduras
N. Nome Idade Clube J G
16 Junho
1 Claudio Bravo 27 Real Sociedad 41 -52 13.30 Horas
12 Miguel Pinto 26 Univ. Chile 13 -14 Chile - Suiça
23 Luis Marin 27 Union Espanola 2
21 Junho
2 Ismael Fuentes 28 Univ. Católica 26 1
16.00 Horas
3 Waldo Ponce 27 Univ. Católica 23 2
Chile - Espanha
4 Mauricio Isla 21 Udinese 10 -
25 Junho
5 Pablo Contreras 31 PAOK 49 1
20.30 Horas
17 Gary Medel 22 Boca Juniors 22 3
18 Gonzalo Jara 24 West Bromwich 31 3
6 Carlos Carmona 23 Reggina 18 -
8 Arturo Vidal 23 B.Leverkusen 23 1
10 Jorge Valdivia 26 Al-Ain 36 3
Fases Finais
13 Marco Estrada 27 Univ. Chile 19 1 Presenças: 7
14 Matias Fernandez 24 Sporting 35 7
Jogos: 25
19 Gonzalo Fierro 27 Flamengo 28 1
Vitórias: 7
20 Rodrigo Millar 28 Colo Colo 19 1
Empates: 6
21 Rodrigo Tello 30 Besiktas 31 2
Derrotas: 12
7 Alexis Sanchez 21 Udinese 26 8
Golos: 31-40
9 Humberto Suazo 28 Saragoça 41 17
11 Mark Gonzalez 25 CSKA 38 3
15 Jean Beausejour 26 América 23 1 Mais Internacional: L.Sánchez 84