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Otels want Tei smunicipais.com. by Versio consolidada, com alteracées até 0 dia 17/07/2012 LEI N° 2794, DE 14 DE JANEIRO DE 2008. “DISCIPLINA O USO E A OCUPAGAO DO SOLO, AS ATIVIDADES DE URBANIZACGAO E DISPOE SOBRE O PARCELAMENTO DO SOLO NO TERRITORIO DO MUNICIPIO DE BALNEARIO CAMBORIU. © Prefeito Municipal de Balnedrio Camborit, Estado de Santa Catarina, Fago saber que a Camara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei TiTuLo! DAS DISPOSIGGES PRELIMINARES CAPITULO DA FINALIDADE, DA COMPETENCIA E DAS DIRETRIZES DESTA LE. (BIND O Planejamento da Urbanizagao e Controle do Uso do Solo para o Ordenamento da Ocupagao do Territério e 0 exercicio de Atividades na Cidade de Balnedrio Camborit: obedecerdo ao disposto nesta Lei (BiB Tendo como principios fundamentais a fungao social da cidade e da propriedade urbana, do desenvolvimento sustentavel e da gestao democratica, esta Lei ordenara e controlard a organizagéo do espaco urbano do Municipio, respeitadas as diretrizes estabelecidas na Lei Organica e na Lei do Plano Diretor do Municipio de Balneario Camboric. § 1° A ordenagao, controle do uso e ocupagao do solo deverd respeitar as condigdes ambientais, as infra-estruturas disponiveis, a valorizagao da diversidade espacial e cultural da cidade, considerando as diferentes paisagens formadas pelo patriménio natural, construido e dos elementos da identidade de Balnedrio Camborit, § 2° A organizagao do terrtério do Municipio propiciara a integracdo de Balneério Camboriti na sua regido, articulando as suas infra-estruturas fisicas e recursos naturais, bem como determinados servigos com os dos municipios a ele conurbados. (BS Compreende-se por urbanizagéo para os fins desta Lei | - produgao de lotes para fins urbanos sob a forma de parcelamento, agregagao, assentamentos & ‘outras modalidades, inclusive em condominio; II implantagao de equipamentos urbanos ¢ comunitarios, inclusive infra-estrutura; Ill - a construgo destinada para fins urbanos; IV - o.uso do lote urbano sem edificagao.; (Big Para os fins desta Lei, os Usos Urbanos classificam-se nos seguintes tipos | - Uso Residencial; I. Uso Nao-Residencial; IIL - Uso Misto. § 1° Considera-se Residencial 0 Uso destinado @ atividade urbana da moradia, em edificagdes que representem, dentro de um mesmo lote, as seguintes categorias: a) Edificagéo Residencial Unifamiliar, ») Edificagso Residencial Multifamiliar, ©) Conjunto de Edificagées Residenciais § 2°Considera-se Nao-Residencial 0 Uso destinado ao exercicio de Atividades Urbanas como: a) Atividade Comercial; b) Atividade de Prestagao de Servigo ©) Atividade de Entretenimento; 4) Atividade Governamental e Ndo-Governamental; €) Atividade Industrial; 4) Outras Atividades Urbanas. § 3° Considera-se Misto 0 uso destinado a mais de uma atividade urbana (habitacional e nao habitacional) dentro de um mesmo lote. (RMB Todos os Usos e Alividades Urbanas poderao se instalar no Terrtério do Municipio, e obedecerdo as condigdes estabelecidas nesta Lei quanto: | - a localizagao em fungao das Macrozonas estabelecidas na Lei do Plano Diretor e das Microzonas estabelecidas nesta Lei; IIa localizagso em funcéo do sistema vidrio; IIl-a localizagao em fungao da preservagao do meio ambiente: IV- ao potencial de incomodidade da atividade exercida; V-a disponibilidade de infra-estrutura; VI- ao potencial de gerar oportunidades e renda (BIB! As disposicbes desta Lei aplicam-se para o seguinte | - projetos das edificagées pubblicas e privadas, aos projetos de arquitetura e engenharia da estrutura urbana piiblica e todos aqueles que proponham a alteragao da paisagem natural e/ou da construlda; II - Implantagao de loteamentos, condominios horizontais e outras formas de parcelamento do solo urbano; Ill - obras de urbanizagdo e reurbanizagéo; IV - obras publicas ou de melhoramentos, reforma, ampliagéo, desativagdo e manutencdo, abrangendo: a) construgéo, demoligéo, reconstrugao de via, ponte, viaduto, tiinel, passarela de pedestre, ciclovia, praga e logradouro; ») construgao de sistema de abastecimento de agua ©) construgao de sistema de coleta e tratamento de esgoto e de drenagem; 4) construgao de sistema de armazenamento e distribuigo de gas; €) implantagao de sistema de transporte e do tréfego de veiculos; f) implantagao de rede elétrica de distribuigao publica, rede e antenas de telecomunicacdo, rede de fibra ética ou outras obras e tecnologias que interfiram no espago ptiblco. V - obras pitblicas e privadas de interferéncia nas paisagens natural e construida da cidade, abrangendo desde a instalagao e colocagao até retirada de: a) painéis de faixas e placas, de midias; b) obra de arte; ©) novas sinalizacSes que interfiram no espaco publico VI - obras de construgéo, de demoligéo, de reconstrucéo, de reforma e ampliagao de edificagSes piiblicas e privadas que alterem os padrées urbanisticos ou ainda que alterem areas internas ‘computaveis para fins de lancamento do cadastro de iméveis, da Outorga Onerosa e da Transferéncia de Direito de Construgao; VIl - obras de execucao da exploragao de jazidas piblicas e privadas com alteragao do relevo (morros de argila, rocha, areal de assoreamento dos rios); VIII- licengas para instalagao e funcionamento de usos e atividades, e: IX - procedimentos basicos para: a) aprovagao de projetos; b) concessao e revogacao de licengas de construgao; ©) demoligao; 4d) concessao de outorga onerosa ou transferéncia do direito de construgao; €) assentamento e retirada de placa, faixa, e panel de midia; {) emissdo de alvards de localizagAo e de funcionamento; 9) emissdo de habite-se, aceite-se e certido. TiTULOI DOS OBJETIVOS, CONCEITUAGAO, ESTRATEGIAS DE CONTROLE E DEFINIGOES CAPITULO I DA CONCEITUAGAO (BE O controle de uso ¢ ocupago do solo sera feito por meio dos seguintes critérios: | -Disciplinar os Usos por porgdes do territério definidas como: Macrozonas - Macrozona de Ambiente Construido - MAC, subdivididas em Zonas de Uso ZACS, ZFR, ZOR, ZEE, ZEIS ja definidas no Plano Diretor; Macrozona de Ambiente Natural - MAN, subdivididas em ZANs ja definidas no Plano Diretor, Areas Especiais de Estruturago Urbana; Edificag6es Incentivadas; Iméveis Especiais Isolados; Eixos Estruturadores; Logradouros Publicos. Il disciplinar a relagao entre espago puiblico © espago privado; IIL disciplinar a densidade da construedo, inclusive 0 controle da densidade maxima passivel de ser atingida mediante outorga onerosa ou transferéncia do direito de construir por porg6es do territério; IV- disciplinar a fungao e caracteristicas fisicas das vias que dao acesso ao imével, os pélos geradores de trafego e de estacionamentos; \V - disciplinar a implantagao da edificagao no lote sua insolagao e aeracdo; VI - disciplinar as caracteristicas fisicas e ambientais do imével, tais como localizagao, deciividade, permeabilidade, cobertura vegetal, suscetibilidade a processos erosivos e controle de riscos decorrentes do processo de urbanizagao, etc; VII - Disciplinar as areas de intervengao urbana, envoltérias dos elementos estruturadores, definidos como: a) eixos vidrios, e a hierarquia de ») eixos ou pélos de centralidade; ©) eixos de transporte de massa; 4) faixa litoranea, €) eixos da rede hidrica ambiental estrutural VIII - Disciplinar os usos e atividades incdmodos; IX - disciplinar a preservacdo das areas “non aedificandi’, verificando nos projetos e nas obras realizadas a observancia’ a) dos coeficientes de aproveitamento urbanisticos definidos pelo Plano Diretor b) das cotas minimas de terreno por habitagao; ©) do ndimero maximo de habitagses por metro quadrado, por zona de uso; d) dos recuos minimos das edificagdes as divisas do terreno; e) dos recuos adicionais de frente segundo critérios desta lei; 4) do gabarito maximo de altura das edificagdes; 9) das relagdes entre altura das edificacSes e largura das vias piblicas; h) das proporgées minimas de areas publicas exigidas por lei; i) da altura maxima de muros de arrimo: }) da altura maxima dos pavimentos designados como subsolo, em relagao ao perfil natural do terreno; k) das diretrizes, expedidas pela Municipalidade, relativas aos dispositivos de acesso, circulagao e acomodagao de veiculos no interior das edificagées; 1) do atendimento ao ntimero minimo de vagas para estacionamento de velculos no interior dos iméveis; m) do atendimento as dimens6es minimas das areas externas as aberturas das edificacSes, em cada pavimento da edificacao; 1) do atendimento a proporgéo minima de superficie de terreno nao impermeabilizada no nivel do piso mais baixo da edificagao, inclusive seu subsolo; ©) da compatibilidade do uso pretendido com os usos permitidos. X ~ Disciplinar a implantagéo de empreendimentos de significativo impacto no ambiente © na vizinhanga, pela exigéncia de medidas corretivas ou compensatérias dos efeitos nao desejados. CAPITULO II DA DIVISAO TERRITORIAL SEGAO! DAS MACROZONAS (BWBY As Macrozonas em conjunto totalizam o Territorio do Municipio, ndo se superpéem entre si, distinguem-se pelo potencial construtivo permitido pelas condigbes de solo, pela existéncia de infra- estrutura basica e pelas suas paisagens natural e construida das areas que abrangem e so divididas em duas: | Macrozona do Ambiente Construido - MAC, que compreende as areas caracterizadas pela predominancia do conjunto edificado, definido a partir da diversidade das formas de apropriagao & ‘ocupacao espacial e cuja finalidade sera a de definir, de forma genérica sua caracteristica ocupacional e € subdividida em: a) Zona de Ambiente Construldo Consolidado - ZACC; b) Zona de Ambiente Construldo Consolidado Secundério - ZACS; ©) Zona de Ambiente Construido da Costa Brava - ZACCB; d) Zona de Ambiente Construido da Estrada da Rainha - ZACER; e) Zona de Faixa Rodoviria - ZFR; f) Zona de Ocupacao Restrita - ZOR: 9) Zona de Estruturacao Especial - ZEE; h) Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS, e; i) Zonas de Atividades Vocacionadas - ZAVs. I - Macrozona do Ambiente Natural - MAN, que compreende as areas caracterizadas pela presenga significativa da agua, como elemento natural definidor do seu carater, enriquecidas pela presenga de macigo vegetal preservado, englobando as ocupagdes préximas a esses corpos e cursos d’agua e cuja finalidade sera a de definir de forma genérica suas caracteristicas de manutengdo, recuperagao, valorizagao e de forma restrtiva, sua ocupagao e é subdividida em: a) Zona Ambiente Natural | - ZAN. b) Zona Ambiente Natural Il - ZAN-Il e: ©) Zona Ambiente Natural Ill - ZAN-I (BBY As Zonas de Uso, ZACs, ZOR, ZEE, ZEIS e ZANs que subdividem as Macrozonas poderao ainda ter outras subdivisdes para finalidades especificas voltadas ao processo de qualificagdo urbana proporcionando 0 incentivo do Poder Piblico na sua utiizagéo, urbanizagao ou reurbanizagao em condig6es especiais, e a sua localizago e delimitacao, definida por Programas e/ou Projetos especificos para 08 usos urbanos compreendidas em: | - Areas Especiais de Estruturagao Urbana - AEEU, distinguem-se pelo interesse do Poder Publico na sua urbanizago, reurbanizagao, requalificagdo revitalizagdo urbana, implantagéo de eixos estruturadores destinados para a melhoria da mobilidade urbana, ao incentivo para a construgao de habitagdo popular, passiveis de serem viabilizadas através de Operagdes Urbanas Consorciadas, Transferéncia do Direito de Construgso Il - Edificagbes Incentivadas - El s80 os tipos de edificagdes que receberdo incentivos, em forma de parametros urbanisticos diferenciados, sem 6nus financeiro, para serem implantadas nas ZACC e ZACS destinadas as seguintes finalidades: a) Exdificios garagens; ») pavimentos de Garagem destinados ao uso pilblico; ©) edificagées para fins cullurais voltadas as artes (museus, teatros, salas de espetaculo ¢ afins); 4) conjunto de edificios para uso habitacional destinado a populagao de baixa renda, organizados em condominio. Ill - Iméveis Especiais Isolados - IEI, Iméveis Especiais Isolados so aqueles, de propriedade publica ou privada, que, mesmo isolados ou em conjunto, atendam com sua preservago ao interesse do Municipio e ao bem-estar da coletividade, na preservagdo da meméria cultural e da paisagem urbanas passiveis de receberem como contrapartida o potencial construtive remanescente através de Certificados de Potencial Construtivo Adicional - CEPCAD: a) Os iméveis especiais isolados seréo definidos por meio de Decreto do Executivo precedido dos ‘memoriais justifcativos, levantamentos gréficos e fotogréficos, quadro de areas (area do terreno, area da edificagao, taxa de ocupagéio) ¢ demais informagées pertinentes previamente analisados & aprovados pela Comissao do Patriménio Historico e referendado pelo Conselho da Cidade. IV - Elxos Estruturadores - EE, so porgdes do territério caracterizados pela area de abrangéncia a partir do eixo da via com grande capacidade de trafego, existente ou projetada, tendo por finalidade potencializar o processo de organizagSo do territério, a promogSo econémica e social e a melhoria da mobilidade urbana. \V- Logradouros Puiblicos, s4o areas do Territorio da cidade onde estao as: Pragas Pliblicas; Art. 9° As Zonas de Uso, ZACs, ZOR, ZEE, ZEIS e ZANs que subdividem as Macrozonas poderao ainda ter outras subdivisées para finalidades especificas voltadas ao processo de qualificagdo urbana proporcionando 0 incentive do Poder Publico na sua utilizagao, urbanizagao ou reurbanizagdo em condigées especiais, e a sua localizagao e delimitagao, definida por Programas e/ou Projetos especificos para os usos urbanos compreendidas em 1 - Areas Especiais de Estruturagao Urbana - AEEU, distinguem-se pelo interesse do Poder Publico na sua urbanizagao, reurbanizagdo, requalifcago e revitalizagdo urbana, implantagdo de eixos estruturadores destinados para a melhoria da mobilidade urbana, ao incentivo para a construgao de habitagdo popular, passiveis de serem viabilizadas através de Operagdes Urbanas Consorciadas, Transferéncia do Direito de Construgao. Il - Edificagses Incentivadas - El s40 0s tipos de edificagées que receberdo incentivos, em forma de pardmetros urbanisticos diferenciados, sem dnus financeiro, para serem implantadas nas ZACC e ZACS destinadas as seguintes finalidades: ) Edificios garagens; #) pavimentos de Garagem destinados ao uso puiblico; 9) edificages para fins culturais voltadas as artes (museus, teatros, salas de espetaculo e afins): h) conjunto de edificios para uso habitacional destinado a populagao de baixa renda, organizados em ‘condominio. Ill - Iméveis Especiais Isolados - IE, Iméveis Especiais Isolados sao aqueles, de propriedade publica ou privada, que, mesmo isolados ou em conjunto, atendam com sua preservagdo ao interesse do Municipio e ao bem-estar da coletividade, na preservago da meméria cultural e da paisagem urbanas passiveis de receberem como contraparlida o potencial construtivo remanescente através de Certificados de Potencial Construtivo Adicional - CEPCAD: b) Os iméveis especiais isolados serao definidos por meio de Decreto do Executivo precedido dos memoriais justificativos, levantamentos graficos e fotogréficos, quadro de areas (Area do terreno, area da edificacdo, taxa de ocupacéo) e demais informagées pertinentes previamente analisados e aprovados pela Comissao do Patriménio Histérico e referendado pelo Conselho da Cidade, IV - Elxos Estruturadores - EE, so porgées do territério caracterizados pela area de abrangéncia a partir do eixo da via com grande capacidade de trafego, existente ou projetada, tendo por finalidade potencializar o processo de organizagdo do territério, a promog4o econémica e social e a melhoria da ‘mobilidade urbana. V - Logradouros Puiblicos, sao areas do Territério da cidade onde estao as: Pragas Pablicas; Calgadées; Passeios lindeiros as vias urbanas em geral Calhas das Vias Urbanas. Paragrafo Unico - Os Projetos especificos para os usos urbanos, definidos no “caput, assim denominados Projetos Especiais, deverao ser submetidos @ andlise do Conselho da Cidade, com a posterior aprovagao do Poder Legislativo. SEGA DO MICROZONEAMENTO (GW O Microzoneamento representa a subdivis4o das Macrozonas urbanas, no se superpdem entre si, distinguem-se pelas caracteristicas especificas ou especiais que definem a politica de ocupagao, adensamento ou controle de do espago urbano, bem como das atividades nelas incentivadas, permitidas, toleradas ou proibidas e sao divididas da seguinte forma: | Na Zona de Ambiente Construido Consolidado - ZACC: a) ZACC-LA (Avenida Atlantica) - Zona de Ambiente Construido Consolidado Qualificado de Alta Densidade; b) ZACC-LB - Zona de Ambiente Construldo Qualificado de Alta Densidade; ©) ZACC-LC - Zona de Ambiente Construldo Qualificado de Alta Densidade; 4d) ZACC-II-A - Zona de Ambiente Construido de Média Densidade: e) ZACC-II-8 (Avenida das Flores) - Zona de Ambiente Construldo de Alta Densidade para Fins de Servigo e Comércio Especializado; ) ZACC-III-A- Zona de Ambiente Construido de Média Densidade; 9) ZACC-IILB - Zona de Ambiente Construido de Baixa Densidade; h) ZACC-IILC - Zona de Ambiente Construido de Média Densidade; i) ZACC-II-D - Zona de Ambiente Construido de Baixa Densidade; j) ZACC-1V (habitacional) - Zona de Ambiente Construido de Densidade Controlada. II- Na Zona de Ambiente Construido Secundario - ZACS: a) ZACS-1- Zona de Ambiente Construido Historico de Baixa Densidade Ill-Na Zona de Ambiente Construido da Costa Brava - ZAC a) VETADO; b) ZACI-B (demais éreas) - Zona de Ocupagao Controlada vinculada a APA Costa Brava - Zona de Ocupagao Restrita, Controlada e Qualificada de Baixa Densidade. ©) ZACKA (Laranjeiras) - Zona de Ocupagao Restrita, Controlada e Qualficada de Baixa Densidade. (Redagao dada pela Lei n? 2912/2008) IV - Na Zona de Ambiente Construido da Estrada da Rainha - ZACER: a) ZACER-A - Zona de Ambiente Construldo Controlado Qualificado e de Baixa Densidade; b) ZACER-B (hotel recanto das aguas) Zona de Ambiente Construldo de Hospedagem, Qualificado e de Baixa Densidade. V- Na Zona de Ocupagao Restrta - ZOR: a) ZOR-| Zona de Ocupagao Controlada, Vocacionada e de Baixa Densidade; b) ZORL-A - Zona de Ocupagéio Vocacionada e de Baixa Densidade: ©) ZORUI-B - Zona de Ocupacdo Vocacionada e de Baixa Densidade; 4) ZOR-I-C - Zona de OcupagSo Vocacionada ¢ Baixa Densidade, destinada a projetos especies. Deverd obedecer ao mesmo padréo de Indices urbanisticos da ZOR II-B, estabelecidos na tabela numero 18, ficando a regiao assim denominada vocacionada para o desenvolvimento de projetos nduticos, de entretenimento e lazer. VI- Na Zona de Estruturagao Especial - ZEE a) ZEE- - Zona de Ocupagao Vocacionada de Média Densidade; b) ZEE-lI - Zona de Ocupacao Vocacionada de Restrita e de baixa Densidade. VII - Na Zona de Atividade Vocacionada - ZAV. a) ZAV-/A- Zona de Ocupagao Vocacionada de Média Densidade: b) ZAV--B - Zona de Ocupagao Vocacionada de Média Densidade: ©) ZAVII A- Zona de Ocupagao Vocacionada Qualificada e de Alta Densidade; 4) ZAV-I8 - Zona de Ocupagao Vocacionada Qualificada e de Baixa Densidade e) ZAV-I-C - Zona de Ocupagao Vocacionada Qualificada e de Baixa Densidade, Vill - Na Zona Especial institucional - ZEt a) ZEI - A - Zona de Ocupacao institucional de Média Densidade - Pago Municipal b) ZEI -B - Zona de Ocupacao institucional de Média Densidade - Av. Flores); ©) ZEI- C- Zona de Ocupago institucional de Baixa Densidade - Batalhao e Multieventos; 4) ZEI - D = Zona de Ocupagao institucional de Uso Especial - Cemitério da Barra; e) ZEI - E - Zona de Protego Ambiental de Baixa Densidade - Parque Ambiental Linear: ‘) ZEI-F - Zona de Ocupagdo institucional para Lazer e Recreagao; 9) ZEI - G - Zonas de Ocupagao institucional para Fins de Saneamento e Abastecimento de Agua; h) ZEI - H- Zona de Ocupagdo Institucional para fins de Lazer Publico e Apoio a Cultura: i) Na ZELH2 - Quando edificével nao sera permitido 0 parcelamento do solo, 0 uso residencial e qualquer projeto de ocupagao sera submetido a aprovacao do Conselho da Cidade e; }) ZEl - | - Zona ou Area de Ocupacdo institucional para fins de Implantagdo do Terminal de Passageiros Intermunicipal k) ZELH9 - Zona de Ocupagdo institucional para fins de Lazer Pablico e Apoio a Cultura - Imével de propriedade da Empresa Brasil Telecom S/A (Dic n® 23.451), localizada na Avenida Brasil ¢ Rua 200, 1° 1.420, com area total de 1.180,00 m, (Redag&o dada peta Lei n? 2912/2008) 1) ZEI - PPP - Zona Especial institucional de Operagdes Urbanas Consorciadas (Parcerias Publico- Privadas), conforme previsto na Lei n° 10.257/01 (Estatuto das Cidades) - Terreno Avenida do Estado, Rua Bélgica e Rua Dinamarca - DIC 18501 e DIC 28310 - Supermercado Viteria Ltda., para implantagéo de Terminal Urbano do Transporte Publico elou Requalificagdo Urbana; Terreno Avenida do Estado, Avenida das Flores, Avenida Martin Luther e Avenida Panoramica - DIC’S 89497, 34464, 34463, 36946, 43790, 34456, 34455, 49637, 24453, 34458, 34459, 34460, 24462, 34457, 34487 - para Requalificago Urbana e/ou institucional; Terreno Avenida do Estado, Martin Luther, Rua Indonésia & Rua Inglaterra - DIG’S 28219, 28218, 16861 a 16865 e 18511 a 18516 - para Requalificacao Urbana e/ou institucional. (Redagao acrescida pela Lei n° 3233/2010) Ix - Nas Zonas de Ambiente Natural- ZAN: a) ZAN4 - Zona de Ambiente Natural de Ocupagao Controlada - Entre cota 25 m a 50 m, acima do nivel do mar, delimitado de conformidade com o Mapa de Zoneamento; Ni pe i : ) ZAN-II- Zona de Ambiente Natural de Ocupago Controlada - Entre cota 25,00 m a 100,00 m, acima do nivel do mar, - delimitado de conformidade com o Mapa de Zoneamento. (Redacao dada pela Lei n? 3233/2010) ©) ZANUIL-- Zona de Ambiente Natural de Preservacao Permanente - delimitagao de conformidade com ‘0 Mapa de Zoneamento anexo. X - Das Areas ou Iméveis Especiais Isolados: a) AEIPH - Areas Especiais de Interesse e do Patrim6nio Hist6rico e Ambiental. Ieasa inhares tes HHadvel con direita ao beneei- i i Iele éa Transferéncia, do" Po-t 1 1 Tencial construcive, I- Ipraga pescagorIaarra i Hgreja Loterana [nagoesmanutengae das caracterise 1 ' leas excatenter I centro Icom processo de tonbarenta r i lanaTsse se viabiTidade de re-t i 1 1 1 Tencial construcive ldrea de vegecacao eo [entre av, (parcel do Pesseve Iwrasiye’ Ipreservagdo con direiea ao] i [av- do ts- Ibeneticie da Tranefersncta ol i taco potenesa1 conseruvive i ») AEITUR - Areas Especiais de Interesse do Desenvolvimento e Qualificagéo do Turismo - Preservagdo do Espago e Atividade abeerwagber liven ge avivicase [av atlar= [zsovel con direfea ao bene’ ica oe Inte-[tica x Rua [evo da Transferéncla do 70-1 Restaurante [2300 " [teneia Constrative i i “1 [age ea Sereia aarra sul zndve) com direlea ao bene] ' ' lelo. da. Traneferencta do P9-1 i 1 Ieencsal constructive i “1 lives especia) reconhecida co-] 1 Ino narco ex paissgen do ant leseacionanente conts-1 leipto sob regine de” ocupaqaal faves a area 1 Je Usos espectats subwecidos al i 1 Ihoreciagao. e. aprovacto dol ' ' Ieonsetho es cidade i “1 lestagies eo Teletéri-[parqve [Area especial reconhecida co-| Ico ao complexe ceno-[Uripeaias [no marco é paieagen d0 Muni] Ininado ce "Parque I lefpto s0b regine de” ocupaqaol inipraias” incluires | Je Usos espectais subnetidos al ee estacione: | lepreciagaee aproveczo dol conciguae. ov | Ieonselho ca cidade respeita-t svtorres «fave | Ios 99" indices -urbantsticast ba ge’ passager ees | lias fespectivas zonas er quel [bone ahos 1 lestiver inserido 1 i “1 Iconpiexe turiatico elronea do [Area especial reconhecida co] Ide Enereceninento. nalwalta divine marco da palsagen do Nunt-| Wonta co malta’ sa con mucjeipro sob regine de ocipacaol i Insespio “dele usar winculados 3 stivida-| [itapene "Ides de entreteninenta © tu] i 1 Hl Ieisno respeleados os indices! 1 1 lurbansetice do micrazonestens| 1 1 Heo 2c 1 i “1 Ipecreira 60 worre dolworro do Javea especial reconhecida co-| i i i 1 1 301 it Ino marco ea paisagen do Muri 1 i lefpto seb regine de” ecupaqaol i Je Usos espectats submetidos al 1 lapreciagao.e aprovagzo, dol i Ieonselne ¢s cidade 1 i “1 Iconpiexo Turistice dolworve da [Area Especial reconhecida co] Iworre ea Aguaca [Aguada [no narco a patsagen do Nuni-| i i lefpto s9b regine de” ocupagaol 1 i fe Usos eapectais subnetidos al 1 1 lapreciagaoe aprovagzo dol i 1 Ieonsetho a cidade i i Ivorre go carece[carece ne marco de palsagen do Nant i i [esto sob regine de. ocupacaol 1 Je Uros espectats subneridos al i lipreciagio eaprovacde del i Ieonsetho da Cidade 1 i Paragrafo Unico - Os iméveis e areas, descritos no presente inciso e respectivas alineas, contemplados com o beneficio da transferéncia do Potencial Construtivo, terao 0s percentuais definidos pelo Conselho da Cidade, com posterior aprovacao pela Camara de Vereadores, que poderdo variar entre 10% (dez por cento) a 100% (cem por cento) do apurado para o imével. CAPITULO Il DAS DEFINIGOES (Big Para os efeitos desta lei, as seguintes expressbes ficam assim definidas: | - ALINHAMENTOS DA VIA - NON AEDIFICANDI - so as faixas de recuo ou afastamentos em que no serdo permitidas quaisquer tipo de edificagdes permanentes ou tempordrias ou ainda a projecao da edificacdo. ll - AREA BRUTA DE UMA ZONA - é a sua 4rea total, inclusive logradouros, areas verdes e institucionais. Il - AREA CONSTRUIDA COMPUTAVEL - & a Area determinada pelo perimetro externo dos pavimentos tipo (ndo descontados os vazios tais como pogos diversos, circulagao, escadarias, ete.) Sala comercial acima do térreo, excluldo mezanino, Em caso de no primeiro tipo haver unidades habitaveis junto com area de lazer conta-se como area computdvel todo o perimetro externo da soma das unidades habitaveis mais a proporcionalidade das areas comuns entre areas computaveis e nado computaveis até o maximo da taxa de ocupa¢ao permitida na zona em que estiver inserido. IV - AREA CONSTRUIDA TOTAL - a soma das dreas cobertas de todos os pavimentos de uma edificagao, V = AREA CONSTRUIDA NAO COMPUTAVEL - @ a soma das areas correspondentes ao embasamento das edificagdes incluindo salas comerciais no pavimento térreo com mezanino de até 50% da Area da sala; terracos descobertos de pavimentos tipo diferenciados; terragos descobertos. vinculados as areas de lazer de uso comum; terragos descobertos dos pavimentos de cobertura; salao de festas de uso coletivo até o limite da taxa de ocupagao permitida na zona em que estiver inserido e tudo 0 que néo for habitavel e de uso comum acima do ultimo pavimento habitavel necessario para a funcionalidade e seguranga da edificagao. \VI- AREA LIQUIDA DE UMA ZONA - é a Area dos lotes e glebas, excluldos logradouros, areas verdes e insfitucionais. Vil - AREAS DE INTERVENCAO URBANA - AIU - so porgdes do territério de especial interesse para © desenvolvimento urbano, objeto de projetos urbanisticos especificos, nas quais poderao ser aplicados instrumentos de intervengao, previstos na Lei Federal n? 10.257, de 10 de juiho de 2001 - Estatuto da Cidade, para fins de regularizagéo fundidria, execugéo de programas projetos habitacionais de interesse social, implantagao de eixos do sistema vidrio estruturador do transito e do transporte, constituigéo de reserva fundiéria, ordenamento e direcionamento da expansdo urbana, implantagao de equipamentos urbanos e comunitarios, criagdo de espagos publices de lazer e Areas verdes, criagdo de unidades de conservaco ou protegao de outras areas de interesse ambiental VIll - BENEFICIO ECONOMICO AGREGADO AO IMOVEL - é a valorizagdo do terreno decorrente da obtengao de potencial construtivo adicional, alteragao de uso e parametros urbanisticos. IX - CENTRALIDADES - so areas onde se pretende estimular 0 adensamento populacional e/ou a intensificagao e diversificagao do uso do solo e 0 fortalecimento ou formagao de pélos terciarios. X - CERTIFICADOS DE POTENCIAL CONSTRUTIVO ADICIONAL - CEPCAD - & uma forma de contrapartida financeira de outorga onerosa do potencial construtivo adicional, sobre 0 potencial maximo, alteragao de uso e parametros urbanisticos, para uso especifico nas Operagdes Urbanas em reas de Intervengo Urbana - AIU. X1- COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO - é a relagao entre a area construida computdvel de uma edificagao e a area total do lote podendo ser: a) basico - que resulta do potencial construtivo gratuito inerente aos lotes e glebas urbanas em cada zona de uso correspondente; ©) maximo - que no pode ser ultrapassado na zona de uso correspondente: d) minimo - abaixo do qual o imével poderé ser considerado subutiizado na zona de uso correspondent. Xil - COMPARTIMENTO HABITAVEL - séo os ambientes de uma unidade Residencial ou Nao Residencial destinadas ao uso permanente do ser humano - (ex: quartos, salas, cozinha, copas, banheiros, lavabos, escritérios, Iojas, etc.) XIll - COMPARTIMENTO NAO HABITAVEL - so os ambientes de uma unidade destinadas a0 uso no permanente do ser humano - (ex. depésitos, despensas, armérios, casa de méquinas, subestag6es, garagens, etc). XIV - CONTRAPARTIDA FINANCEIRA - é 0 valor econémico, correspondente outorga onerosa, a ser Pago ao Poder Publico pelo proprietério de imével, em espécie ou em Cada operagao urbana consorciada deverd ser aprovada por lei espectfica. XV - EMBASAMENTO - corresponde a parte de uma edificagao, ini acessos, aos pavimentos destinados a guarda de veiculos, as areas de lazer e recreagdo de uso ‘comum contiguas as anteriores e as salas comerciais no pavimento térreo com mezanino de até 50% da area da sala, XVI - EMPREENDIMENTO DE HABITAGAO DE INTERESSE SOCIAL - EHIS - corresponde a uma edificagdo ou um conjunto de edificagdes, destinado total ou parcialmente @ Habitagdo de Interesse Social e usos complementares, conforme disposto na legislagao especifica. XVI - ESTOQUE - € 0 limite do potencial construtivo adicional, definido para zonas, microzonas, distritos ou subperimetros destes, areas de operagdo urbana ou de projetos estratégicos ou seus setores, passivel de ser adquirido mediante outorga onerosa ou por outro mecanismo previsto em lei XVIII - HABITAGAO DE INTERESSE SOCIAL - HIS - aquela destinada a familias com renda igual ou inferior a 6 (Seis) saldrios minimos, de promogo piiblica ou conveniada com 0 Poder Publico, com padrao de unidade habitacional com um sanitario, até uma vaga de garagem e area til de, no maximo, 50m2 (cinqdenta metros quadrados), com possibilidade de ampliagdo quando as familias beneficiadas estiverem envolvidas diretamente na produgao das moradias, Paragrafo Unico - Sao promotores de Habitagao de Interesse Social - HIS os érgéios da administragao direta, empresas de controle acionério publico, entidades representativas dos futuros moradores ou cooperativas habitacionais, conveniadas ou consorciadas com 0 Poder Publico e as entidades ou empresas que desenvolvam empreendimentos conveniados ou consorciados com 0 Poder Publico para execugdo de empreendimentos de habitagao de interesse social XIX - INDICE DE COBERTURA VEGETAL - é a relagdo entre a parte do lote permedvel, coberta por vegetagao ¢ a area total do mesmo. XX - OUTORGA ONEROSA - é 0 instrumento para a concesséo, pelo Poder Publico, de potencial construtivo adicional acima do resultante da aplicagdo do coeficiente de aproveitamento basico, até 0 limite estabelecido pelo coeficiente de aproveitamento maximo, e para a alteragao de uso e parametros. urbanisticos, mediante pagamento de contrapartida financeira XXI - PE DIREITO MINIMO LIVRE - 4 a distancia entre a face do piso e a face inferior do teto de uma unidade, livre de obstaculos, a) Nao serdo computados para este parémetro vigas ou elementos estruturais isolados desde que os mesmos nao estejam a uma distancia inferior a 2,40 metros, excetuando-se pavimentos destinados & garagem onde se aceita a distancia minima de 2,20 metros. XXIl- POTENCIAL CONSTRUTIVO DE UM LOTE OU GLEBA - é 0 produto resultante da multiplicacao de sua rea pelo coeficiente de aproveitamento. XXIll - POTENCIAL CONSTRUTIVO ADICIONAL - coresponde a diferenga entre o potencial construtivo igual ou inferior ao maximo e o potencial construtivo basico. XXIV - POTENCIAL CONSTRUTIVO ADICIONAL PARA EFEITO DE TRANSFERENCIA DE DIREITO DE CONSTRUGAO - corresponde ao potencial construtivo adicional incidente cumulativamente sobre 0 potencial construtivo maximo a ser aplicado em areas com potencial de adensamento, com disponibilidade de infra-estrutura, podendo atingir, no maximo, entre 1 (hum) a 6 (sels) vezes a érea do lote dependendo da capacidade de adensamento da cada microzona. O Potencial Construtivo Adicional para Efeito de Transferencia de Direito de Construgéo somente seré aplicdvel nas zonas definidas nesta Lei de Zoneamento, mediante apresentagao dos CEPCAD correspondentes, XXV - POTENCIAL CONSTRUTIVO BASICO DE UM LOTE - 6 0 produto resultante da multiplicagao de sua area pelo coeficiente de aproveitamento basico fixado para a zona onde esta localizado. XXVI - POTENCIAL CONSTRUTIVO MAXIMO DE UM LOTE - € 0 produto resultante da multiplicacao de sua area pelo coeficiente de aproveitamento maximo fixado para a zona onde est localizado, XXVII - POTENCIAL CONSTRUTIVO MINIMO DE UM LOTE - é o produto resuttante da mutiplicagao de sua area pelo coefciente de aproveitamento minimo fixado para a zona onde esta localizado XXVIII - POTENCIAL CONSTRUTIVO UTILIZADO DE UM LOTE - corresponde a area construida ‘computavel. XXIX - POTENCIAL CONSTRUTIVO VIRTUAL - € 0 potencial atribuido a iméveis como incentive a preservagao paisagistica, arquitet6nica, cultural, ambiental, passivel de ser transferido para outras areas. XXX - PROJETO DE INTERVENGAO URBANA ESTRATEGICA - aquele para um terrtério cuja localizagao urbana o predisp6e a receber projetos urbanisticos e a implantagao de equipamentos capazes de dinamizar e qualificar toda a regido circundante, XXXI - RESERVAGAO PARA REUSO DE AGUAS PLUVIAIS - compreende a implantagao de dispositivos de captagao, tratamento e reserva de 4gua oriunda da coleta pluvial ou residual destinada a usos nao potaveis na unidade. a) A rede de distribuigao da Aguas de reuso devera ser indentificada pela coloragdo diferenciada na tubulaco e nos pontos de saida com os dizeres - "agua nao potav XXXII - QMA - QUANTIDADE MAXIMA DE UNIDADES - € a quantidade maxima de unidades por cota de terreno, expressa em metros quadrados de terreno, ou niimero maximo de unidades por metro quadrado - define © nimero maximo de domicilios por ote e, indiretamente, a densidade demografica maxima prevista para uma determinada zona ou porgao de territério, XXXII = TAXA DE OCUPAGAO - a relagdo entre a drea da projegdo horizontal da edificagao ou edificagies e a area do lote. XXXIV - TAXA DE PERMEABILIDADE NATURAL- é a relacdo entre a parte permeavel do lote, que permite a infitragao natural de agua no solo, e a area total do lote XXXV - TAXA DE PERMEABILIDADE INDUZIDA - é a relagdo entre a parte permeavel natural do lote definida no zoneamento e a parte permeavel induzida, onde a infitrago no solo sera por meio de dispositives artificiais, cuja relago no podera ser superior a 50% da taxa de permeabilidade natural definida. a) A taxa de permeabilidade induzida deverd ser comprovada através de cdlculos hidraulicos e assinada por profissional habilitado XXXVI - TRANSFERENCIA DE POTENCIAL CONSTRUTIVO - é 0 instrumento que permite transferir para outros iméveis o potencial construtivo nao utiizado no lote ou potencial construtivo virtual de lote ‘ou gleba ou potencial construtivo correspondente ao valor do imével ou parte deste, no caso de doagao, XXXVII - COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO BRUTO - é a relagdo entre a area construlda total de uma zona, area de intervengdo ou operagao urbana e sua 4rea bruta XXXVIII- VAGAS DE ESTACIONAMENTO - é a parte da construgao destinada a guarda de veiculos ‘com a dimensao minima de 2,50 x 5,00 m desimpedida de qualquer obstaculo, TiTuLom DAS DISPOSIGOES RELATIVAS AO PARCELAMENTO DO SOLO. (HMA © processo de aprovagao do parcelamento do solo no Municipio de Balnedrio Camboriti sera regido pela Lei Federal 6.766/79 e sua alteracbes, pelas diretrizes estabelecidas no Plano Diretor, complementada pelas normas estabelecidas nesta Lei e das leis vigentes nao confitantes, (RT O Municipio de Baineario Camborid poder editar Lei especifica para tratar do parcelamento do solo urbano respeitando a legislagao Federal vigente, as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor € a normas estabelecidas nesta Lei. (BWW A abertura de novas vias no tecido urbano existente ou em novos assentamentos, loteamentos e arruamentos, deverdo atender as exigéncias técnicas, tais como deciividade maxima, largura minima de faixa carrogdvel, meio fios, passeios e canteiro central, definidas nesta Lei § 1° A abertura de novas vias para os novos assentamentos ou loteamentos deverdo obedecer ao plano vidrio do municipio e ter conexéo com o sistema viario de entomo, submetendo-se as diretrizes estabelecidas pela 6rgao competente. § 2° No caso de parcelamento do solo em forma de condominio, seré definido pelo 6rgéo competente do Municipio a necessidade de implantago de via publica que faga parte do plano vidrio do Municipio, ficando 0 empreendedor responsavel pela sua implantagao, mesmo que a via projetada implique na descontinuidade do empreendimento, § 3° As novas vias decorrentes dos novos assentamentos ou loteamentos deverdo prever, pelo empreendedor, os seguintes requisitos minimos: | - Pavimentagao asfaltica ou bloco intertravado de concreto (paver) da via carrogavel estruturado para a tipologia de trafego € uso previsto e conforme a zona de uso estabelecida na Tabela do Sistema Viario integrante desta Lei; Il - passeios para pedestres pavimentados e adaptados a acessibilidade universal de acordo com a legislagao vigente; Ill - sistema de micro e macro drenagem pluvial implantado de acordo com as diretrizes do Piano de Macrodrenagem do Municipio; IV - posteamento, rede de energia elétrica e de iluminagao publica de acordo com as normas da empresa ou concessionéria publica; \V - rede de abastecimento de Agua potavel de acordo com as normas da empresa ou concessionaria publica; VI - rede basica de coleta do esgoto sanitério de acordo com as normas da empresas ou concessiondria publica § 1° Em locais onde nao exista uma rede de coleta e tratamento de esgoto doméstico, deverd 0 empreendedor implantar um sistema de tratamento de esgotos em conformidade com as diretrizes da empresa ou concessionaria publica. VII A liberagao por parte da Prefeitura Municipal de Baineario Camborid para a comercializagao dos lotes decorrentes do assentamento ou loteamento se dara na proporeao da implantagao dos requisitos definidos no Paragrato 3°.,limitados ao minimo de 50% do total apurado na aprovagao do projeto. § 2° A liberagéo da comercializacao, sua proporgao e descrigéo se dara por comunicagao publica - edital de comunicagao, (WHR As parcelas destinadas as area verdes pilblicas, nos projetos de parcelamento € desmembramento, deverdo preferencialmente serem localizadas nas areas de varzeas e fundos de vale com o objetivo de preservar a vegetacao ciliar ou, quando elas nao existirem, nos locais em que o Poder Publico julgar prioritario. (BNW Estao obrigados a destinar areas verdes e institucionais de acordo com o estabelecido na Lei | - Todos os parcelamentos do solo sob forma de loteamento; II Os parcetamentos do solo sob forma de desmembramento para glebas com area igual ou superior a 5.000 m2; Ill - Os parcelamento do solo sob forma de cotas, em condominios, com area total igual ou superior a 5.000 m2; 2) A area institucional podera ser contigua ao condominio, com acesso publico, ou ser destinada numa outra area de igual tamanho, num raio n&o superior a 600 metros do entomo do condomini totalmente desimpedida e que tenha plenas condicées da implantacao de equipamentos puiblicos. b) A rea relativa a implantacao de circulagao em condominio fechado inclu: pista de rolamento com 6 metros, passeios com 1.5 metros de cada lado, e arborizagSo/ajardinamento com 3 metros de cada lado, totalizando uma caixa minima de 15 metros de largura, sendo esta faixa considerada non a edificandi; (Redagao acrescida pela Lei n® 3233/2010) ©) A rea non a edificandi, sob nenhuma hipdtese poderd ser ocupada por quaisquer elementos construtivos, entre os quais se podem citar, muros, cercas, centrais de gas, compartimento de lixo, guaritas, piscinas e quiosques; (Redacao acrescida pela Lei n° 3233/2010) 4) A 4rea non a edificandi poderd ser somente utiizada para a implantagao e qualificagao da area de circulago do condominio com a instalagao das pistas de rolamento, passeios, arborizagao & ajardinamento; (Redagao acrescida pela Lei n® 3233/2010) €) As edificagbes nos terrenos adjacentes a circulagdo do condominio e a sua faixa non a edificandi deverdo respeitar 0 alinhamento minimo de 7,50 metros a partir do eixo da pista de rolamento, respeitando a taxa de ocupagao definida no micro zoneamento, (RedagSo acrescida pela Lei n? 3233/2010) (BGA Em qualquer parte do territério do municipio o parcelamento do solo em forma de loteamento ou por cotas em condominio nao podera ter seus lotes em area inferior ao que for determinado para o seu respectivo zoneamento. (BiB Os loteamentos de interesse social em areas de urbanizagdo especifica de propriedade puiblica atenderdo as caracteristicas urbanisticas e edilicias especials, a serem estabelecidas por decreto do executive municipal TiTULo1V DA DISCIPLINA DO USO E DA OCUPAGAO DO SOLO CAPITULO I DOS USOS E/OU ATIVIDADES SEGAO! DAS CATEGORIAS DE USO E ATIVIDADES. (BNI Todos os usos poderdo se instalar nas Macrozonas Urbanas, obedecendo as disposiges do plano Diretor e as constantes nesta Lei, excetuando-se as descritas no Paragrafo Unico deste artigo. Pardgrafo Unico - Ficam proibidos em todas as Macrozonas Urbanas os seguintes usos ou atividades: a) instalagbes de desmanche de veiculos, com ou sem comercializagéo de pegas; ») unidades recicladoras de produtos contaminantes ou perigosos; ©) industrializagdo e armazenagem de produtos agrot6xicos; 4) presidios regionals, estaduais ou de seguranga maxima; €) depésitos ou reparadoras de contéineres, (Bila As categorias de Uso, para efeito desta Lei s4o as que seguem: 1 i i 1 Indcnluge Residencial wuteitanitiar seni-isoTados agrapadas hoc 1 "Vetzontaiente e gesinadas,ou superpostas verticaliente 0] Iwesno lore, con frente para via oftc%al,com acertoe # #h-l [radas tndapendantes, ob fsoTadas, pentnadas ou superDes-| [eas eispostas en condoninio ou vila 1 ~ 1 je [oso wesigeneia} wuicsfaniiar vertical senicisolado e6i-l Isteion ce apartanentor 1 i | tees, inacstria, uses. inseitucionais, de enereten mento] | [elassitiensse por nivel ce snconoaisade gersda a08" viri-| | |rhor e ao nese anboente i mo mo [eeeela | [ore wisze 1 tou hors 1 leue tem por finatieade 0 conercio, servigos, usos Insti | [euetorais, ee entreteninento classificadas por aivel de] | fincowosienge ey Sncustriay de bavao nivel de Snaacto, se] | Iran aos visinhor e ao neso ambiente i mo (Bia Para efeito desta Lei sao definidas as categorias de Aividades as que seguem | - Atividade Comercial para fins da legisiagao de uso e ocupagao do solo ¢ resultante da utiizagao de um espago urbano com a finalidade unicamente ao ato de mercancia praticado pessoa fisica ou juridica, Il Atividade de Prestagao de Servigos para fins da legisiagao de uso ¢ ocupagao do solo ¢ resultante da utilizagéo do espaco urbano para a prestacao de uma atividade econémica da qual nao resulta um produto tangivel, praticado pessoa fisica ou juridica, I sews Ist [prestacao Ge services de anbite Toca? Ill - Atividade de Entretenimento para fins da legislagao de uso e ocupacdo do solo é resultante da utiizagao do espaco urbano para a oferta de divertimento, recreacao, diversao, cultura, jogos, desporto e lazer, praticado por pessoa fisica ou juridica IV - Atividade de Instituigao Governamental para fins da legislagdo de uso e ocupacao do solo ¢ resultante da utllizago do espago urbano unicamente para o desenvolvimento de atividades publicas nas mais diferentes areas de aluacAo. [ie Tnsrigees covemnwenrars rE [ie-1]serviges pabticos anbito Toca? I Ie-2lservigas péblicos de dnbleo geral rE [1ali|servigas pabticor ae sace rE [re-alserviges pabi‘ces espectats V - Atividade de Instituigao Nao-Governamental para fins da legislagao de uso e ocupacao do solo é resultante do espago urbano com a finalidade especifica para abrigar associagbes do terceiro setor, da sociedade civil, que se declaram com finalidades ptblicas e sem fins lucrativos, que desenvolvem ages em diferentes areas de apoio a sociedade, |Fee TRNSTETURGOEE Wo CoVERINWENTATS t [ne-[Acivigades rao governanentais de anbite local VI - Atividade Industrial para fins da legislagdo de uso e ocupagdo do solo, é a resultante do espago urbano com a finalidade envolva processos de transformagao, de beneficiamento, de montagem ou de acondicionamento na produgao de bens intermedidrios, de capital ou de consumo. invite Toca) invite gerade medio porte § 1° Considerando-se 0 processo produtivo utiizado e os parémetros de incomodidade definidos na TABELA DE ATIVIDADES, classificam-se usos industriais - IND em: a) usos industriais de Ambito local e pequeno porte compativeis - IND-1 e IND-2: atividades que podem adequar-se aos mesmos padrées dos usos residenciais R e mistos M e em termos de niveis de incomodidade associados a condigées de instalagao e funcionamento; ') sos industrials de médio porte tolerdveis - IND-3: atividades que podem adequar-se aos mesmos padres dos demais usos ndo residenciais NR em termos de niveis de incomodidade associados a condig6es de instalagao e funcionamento; ©) usos industriais de médio e grande porte geradoras de incOmodos - IND-3 ¢ IND-4: atividades que envolvam proceso produtivo que implique na fixagéo de padrées especificos em termos de localizagao, grau de incomodidade e de poluigao ambiental; 4) usos industriais de médio e grande porte ou impactantes - IND-3 € IND-4: atividades cujo desenvolvimento possa causar prejuizo a satide, a seguranga, ao bern-estar puiblico e a integridade da flora e fauna regionais. § 2° Nao se aplicam as disposi¢Bes do "caput" deste artigo quando se tratar de atividades de servigos executadas mediante encomenda e comercializaco direta com o consumidor final (RWB Outras Alividades Urbanas, para fins da legislagdo de uso e ocupagao do solo, so as resultantes do espaco urbano com a finalidade de atender algum objetivo que ndo se enquadre em nenhum dos relacionados anteriormente e serdo reguladas em cardter especial sob consulta e parecer do Conselho da Cidade ou a quem ele designar. SEGAO IL DA DISTRIBUIGAO DOS USOS POR INCOMODIDADES (Blas) Para fins de localizagao, os usos e atividades serdo classificados, por fator de incomodidade, nos niveis constantes do Quadro 1, Tabela X, e XX que estabelece os padrées de admissiveis de incomodidade Paragrafo Unico - Considera-se incomodidade 0 estado de desacordo de uso ou atividade com os condicionantes locais, causando reagdo adversa sobre a vizinhanga, tendo em vista suas estruturas fisicas e vivencias sociais, (BEBE Os fatores de incomodidade a que se refere o artigo 23, para as finalidades desta lei, definem- se na seguinte conformidade: | - Poluigao Sonora: geracao de impacto causada pelo uso de maquinas, utensilios ruidosos, aparelhos sonoros ou similares com impacto no entorno; II- Poluigao Atmosférica: langamento na atmosfera de matéria ou energia provenientes dos processos de produgao ou transformagao; Ill - Poluigao Hidrica: langamento de efluentes que alterem a qualidade da rede hidrogréfica ou a integridade do sistema coletor de esgotos; IV - Geragdo de Residuos Solidos: produga0, manipulagao ou estocagem de residuos solides, com riscos potenciais ao meio ambiente e a salide publica; V - Vibragao: impacto provocado pelo uso continuo de maquinas ou equipamentos que produzam choques repetitivos ou vibragao sensivel VI - Inseguranga Social: atividades de carceragem, atividades de recuperagao de dependentes quimicos, atividades de recuperagao de pessoas desajustadas socialmente. (GZS) Os usos ¢ as atividades serdo enquadrados nos seguintes niveis de incomodidade: |N-1- Nao Incémodo - Nivel I - uso residencial e as categorias de uso nao-residencial e misto que no interfiram negativamente no meio ambiente: I - N-2-Incmodo - Nivel Il - categorias de uso ndo-residencial compativeis com 0 uso residencial € misto; Ill - N-3-Incémodo - Nivel Il - uso ndo-residencial, cujo nivel de incomodidade permite sua instalagao nas proximidades do uso residencial e misto, conforme o disposto no artigo 28; IV - N-4-incomodo - Nivel IV - uso néo-residencial, cujo nivel de incomodidade restringe sua instalagao a localizagao definida no artigo 28; V - N-5-Incémodo - Nivel V - uso industrial, nao residencial ¢ correlato, cujas atividades apresentam niveis de incomodidades © nocividade incompativel com 0 uso residencial ¢ misto sujeitos a Estudo Prévio de Impacto Ambiental e do Estudo de Impacto de Vizinhanca, (Biz A andlise técnica do nivel de incomodidades néo dispensa o Estudo de Impacto de Vizinhanga {EIV) € 0 Licenciamento Ambiental, nos casos que a Lei os exigi (RRB Os usos e as atividades Nao-incémodo - Nivel | ¢ o Incémodo Nivel |! poderao se instalar em toda a Macrozona Urbana. (RBH Os usos e atividades Incémodo Nivel Ill somente poderdo se localizar na ZAV-IA, ZAV-IB, ZACC-V, ZOR II-B e ZACS1B. (BHI Os usos ¢ atividades Incomodo nivel IV deverdo se localizar: | - Ao Longo da BR 101 na ZAV-1A: II- Em Zona Exclusivamente Industrial definida por Lei ‘SEGAO Il DA DISTRIBUIGAO DOS USOS POR INTERFERENCIA NO TRAFEGO. (BilS0) Para fins desta lei, S40 considerados Usos Geradores de Interferéncia no Tréfego as edificagbes de uso permanente ou transitéria que, pela concentragao da oferta de bens ou servigos, gera grande afluxo de populagao, com substancial interferéncia no tréfego do entomno, necessitando de espagos para estacionamento, carga e descarga, ou movimentagao, embarque e desembarque, de acordo com 0 disposto na Tabela X e XX do Plano Diretor: | - Geradoras de carga e descarga; I1- geradoras de embarque e desembarque: Ill- geradoras de trafego de pedestres; IV- caracterizadas como Pélos Geradores de Trafego. (AIR Para fins desta lei sao considerados Polos Geradores de Trafego: | - A edificagéo ou conjunto de edificagées destinadas a moradia, com area computavel superior a 1.500 mi (um mil e quinhentos metros quadrados); II A edificagao destinada a outro uso, com area computavel superior a 600 m* (quinhentos metros quadrados); Ill - Os estabelecimentos ou empreendimentos nao residenciais que se caracterizam por exercer atividades que influenciam o sistema viario de bairro ou bairro lindeiros, ou por possuir capacidade de atrair viagens de todo 0 municipio, ou por possuir capacidade de atrair viagens de todo o municipio, ou or atrair viagens de toda a regio metropolitana gerando necessidade de avaliacdo em todo o sistema viario. § 1° Os empreendimentos ou estabelecimentos serao clasificados, em fungdo de sua natureza, em categorias de Pélos Geradores de Trafegos de acordo com a Tabela X, que 6 parte integrante desta Lei. § 2° O 6rgao competente na aprovagao de projetos para construgao podera exigir o atendimento ao disposto neste artigo para a edificagdo permanente ou transitéria que, mesmo nao enquadrado nos casos previstos, possa vir a se construir em Pélo gerador de Trafego. § 3° O numero de vagas de estacionamento mencionado sera calculado com base nos critérios da presente lei § 4° Serd emitido pelo érgao responsavel pelo transito no municipio uma Certidao de Diretrizes de todas as necessidades exigidas para 0 local, devido ao impacto causado pelo novo empreendimento. § 5° - Os empreendimentos residenciais ou mistos nao enquadrados como Geradores de Impacto de vizinhanga conforme art. 62 da presente Lei, passaréo por avaliagao simplificada quanto a acessibilidade do empreendimento, através de procedimento normatizado por Portaria a ser aprovada pelo Conselho da Cidade e expedida pela Secretaria de Planejamento Urbano. (Redag&o dada pela Lei nn? 2912/2008) (BBQ As reformas de edificagdes com ou sem aumento de area construida e as mudangas de uso ou de atividade, que exijam a apresentagdo de projeto especifico, ou que causem alteragao no sistema vidrio, quando se enquadrarem nos limites previstos no artigo 31 da presente Lei deverd adaptar-se de forma a atender o disposto quanto ao estacionamento fixado nesta Lei § 1° Quando no houver disponibilidade da drea no terreno edificado, o espago destinado ao estacionamento de veiculos podera localizar-se em outro imével, a distancia maxima de 400 m (quatrocentos metros), mediante sua vinculacéo edificaco objeto da andlise, através da apresentagao da certiddo de propriedade ou de posse ou ainda do contrato de locagdo do imével a sediar 0 estacionamento, devidamente registrado em cartério. § 2° As exigéncias de vagas de estacionamento de veiculos deverdo ser calculadas sobre a area ‘computavel a ser atingida ou mantida apés a reforma. § 3° Os projetos elaborados pelos érgéos publicos da administragdo direta e indireta, de qualquer nivel, deverdo também se enquadrar nos dispositivas da presente Lei (BS) Nos pontos das edificagées, inclusive aquelas enquadradas nos dispositivos da presente Lei, deverdo ser previstos espagos de manobra, circulacdo, acomodagao e acumulagdo e estacionamento de velculos, de forma que estas operagdes nao sejam realizadas nos logradouros piiblicos. (RA Os estacionamentos coletivos em geral deverdo possuir area de acomodagao @ acumulagao de veiculos anexa a area de acesso, e anterior & guarita de controle, equivalente a 3% (trés por cento) da rea das vagas de acesso a estacionamentos, desde que possuam largura minima de 6,00 m (seis metros) (BWSB O sistema de circulago adotado deve ser dimensionado de forma a permitir as manobras necessérias de veiculos e garantir para cada unidade (apartamentos, salas, lojas e/ou escritbrios) de acesso exclusivo as vagas a ele veiculadas, § 1° As dimens6es minimas para cada vaga s4o 2,50 por 5,00 m. § 2° O estacionamento e/ou guarda veiculos devem ter seus acessos, dispositivos da sinalizacao rotativa para controle e seguranca de trafego. (BWSR Deverdo ser previstas, adicionalmente, vagas para veiculos de pessoas portadoras de deficiéncias fisicas, bem como para motocicietas, observando a porcentagem em relagdo a quantidade necesséria de vagas para os demais vefculos definidas nos artigos anteriores, conforme a tabela a seguir: TABELA XXX - Porcentagem de vagas destinadas a deficientes fisicos e motocicletas. Figs ertacionanento | _vagns beficfentes WoracieTerss| i fular Resigencial | a0 Iwivine de 20] Inatetfarttsar root Rage | Inarcicular ado Resigen-{ate 20 [1 vege ou 10N do|winino de s [iat [vagas) [tera!. ds agselvagne V pees fexigider ' fesier-[acina [3 vaga ou 108 do[winino de 10 [ee 30 [tota). de vagse|vagne r aga lenigider 1 I- pablo acina Ge 20 va-[acina [inino de 3 vagas|winino de 10 Taas Hee 30 lou 0x ao. oral agne r vagus [ee wages exigiaas! 1 1 i i i 1 1 Ipastice Tate 10 [2 vage ou 10% do|winino de 5 1 1 1 1 i 1 i i (BWSR O rebaixamento de guias, destinado ao acesso de estacionamento, néo podera exceder 50% (cinquenta por cento) da extenso do imével Paragrafo Unico - 0 rebaixamento de guias podera ser de 5,50 m (cinco metros e cinquenta centimetros) ainda que exceda a porcentagem fixada no "caput" do presente artigo, quando se tratar de a) Residéncia unifamiliar, b) demais usos, desde que o acesso seja destinada a uma Unica faixa de circulagdo e 0 estacionamento tenha capacidade maxima de 60 velculos, nos demais usos. (BBS © rebaixamento de guias, destinado ao acesso de estacionamento,néio podera exceder 50% (cinqdenta por cento) da extensdo do imével. (HBB As rampas e as reas de circulagdo e manobra deverdo ter largura suficiente para possibilitar a adequada fluidez e seguranca da movimentagao dos veiculos de maior dimensdo a circular no estacionamento. (BIH) Os acessos para veiculos e pedestres devem ser independentes. (BER Nos edificios residenciais, quando o numero de vagas de estacionamento for superior a 80 (oitenta) e para edificagdes com usos mistos ou ndo residéncias com vagas de estacionamento superior a 60 (cinglienta), a entrada e salda poderdo ser feitas por um tinico acesso duplo com largura minima de 6,0 m (seis metros) ou acessos distintos. (BNA A acomodagao transversal do acesso entre os espagos de circulagdo e estacionamento serd feito exclusivamente dentro do imével, de forma a néo criar degraus ou desniveis na calcada (GHB) Para os empreendimentos jé implantados em que haja interesse do proprietario em promover qualquer alteragdo relacionada a operagéo do sistema vidrio, o pedido de diretrizes deverd ser formulado ao érgao municipal responsdvel pelo transito, as despesas decorrentes correrao por conta do interessado. (NW © responsével pela edificagao classificada como Polo Gerador de Trafego deverd protocolar no ‘6rgao responsavel pelo transito de Balnedrio Camboriti, pedido de Certidao fixando as Diretrizes, onde constara pelo menos 0 seguinte: | = As caracteristicas e dimensionamentos dos dispositivos de acesso a pedestres, com respectivas areas de acomodagao e acumulagao; Il- As caracteristicas e dimensionamento das areas de embarque e desembarque de passageiros @ patio de carga e descarga; Ill - Previsao, dimensionamento e disposigao de vagas de estacionamento; IV - O impacto do Pélo Gerador de trafego sobre a operagao do sistema vidrio e transportes; \V- As obras e servigos necessarios para a minimizaco do impacto negativo no sistema viario. (RWB © pedido de Certidao de Diretrizes previsto na presente Lei, deverd ser instituldo com os seguintes documentos: | - Requerimento devidamente assinado; Il. Formulério padrao para coleta de dados do Pélo Gerador de Trafego, cujo modelo serd fornecido pelo érgao responsdvel pelo transito, preenchido, assinado e rubricado em todas as paginas pelo proprietério ou seu representante legal e pelo responsdvel técnico; Ill - Vias de planta em escala 1:500, com localizagao do imével ¢ dos principais logradouros publicos de acesso ao mesmo e vias de planta do estudo preliminar, em escala 1:10, contendo a localizagao do empreendimento do lote, previséo dos acessos de veiculos e de pedestres, localizagdo, dimensionamento e distribuigao das vagas de estacionamento, das vias e circulagao interna, das areas de embarque e desembarque e do patio para carga e descarga, planta esta entregue pelo empreendedor ou responsavel pelo projeto no ato do protocolo; IV - Comprovante de pagamento de taxas de estudos de diretrizes para Pélos Geradores de Trafego. (BNHB) O pedido de alvara de construgao a ser fomnecido pelo érgao competente devera ser instruldo, com a Certidao de Diretrizes especifica prevista nos artigos anteriores. (RAIA O prazo de validade da certidao de Diretrizes sera de 180 (cento e oitenta) dias, contando da data de expedicao da citada Certidao. (BHM Se durante a andlise do pedido de aprovagao ocorrer alteragéo do numero de vagas de estacionamento, até o limite de 5% (cinco por cento) do ntimero aceito pelo érgao responsavel pelo transito de Balnedrio Camborid, nao sera necesséria a apresentacao de nova certidao de Diretrizes. (BNIB) A expedi¢ao do alvaré de habite-se dependerd do atendimento das exigéncias previstas na Certidao de Diretrizes. (BRB O responsavel pela edificagdo objeto de certidéo de Diretrizes previstas no artigo anterior da presente Lei deverd apresentar 0 detalhamento do projeto para cumprimento das mencionadas diretrizes, submetendo a apreciagao do érgao responsavel pelo transito de Balnedrio Camborit, quando se tratar de Empreendimento Pélo gerador de Trafego. Paragrafo Unico - 08 projetos mencionados no “caput” do presente artigo deverdo ser elaborados por profissionais habilitados, respeitadas as normas, portarias, resolugdes, métodos e modelos da Associacdo Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, do Conselho Nacional de Transito - CONTRAN e do érgao responsavel pelo transito em Balnedrio Camborit. (BEB Para fins de aplicagao desta lei, as vias que constituem o sistema vidrio da Macrozona Urbana fazem parte da Hierarquizaco Viaria Municipal, definidas no Mapa n? 02 e constantes da Tabela do Sistema Vidrio e classificam-se conforme sua funcionalidade em: (REdacdo dada pela Lei n? 3233/2010) 1-1 - Via Estrutural Litordnea Classe I (Avenida Atlantica); IN V2- Via Estrutural Litoranea Classe I! (Demais vias paralelas a faixa de praia); Ill- V3 - Via Estrutural Marginal da BR 101; IV-V4- Via Arterial Primaria; V-V5- Via Arterial Secundaria: VI- V6 - Via Coletora Priméria; Vil -V7 - Via Coletora Secundéria; Vill - V8 - Via local: IX- V9 - Servidao: X-V10- Ciclovia: XI-V11 - Via Exclusiva Pedestre; XIl-V12 - Via Especial § 1° Ficam alterados os Perfis Vidrios da Tabela do Sistema Vidrio, conforme segue: [hua Goralfee Linhares tervares [yoda a extensae 113,008) 3.0001 2,001 ie Voda 3 extenaie VGreea1" Soot” er S6n1 cxeds [sinario oa aventea paercina ' Ihacovia tncerbaleros lavevida paleatia a0 acrescien pela Les 9 3472/2022) i a L L L Pee YY wee § 2° Fica suprimida a Rua Evelon Cordeiro da Tabela do Sistema Vidrio. (Redagdo acrescida pela Lei n° 3233/2010) § 3° © tragado do Binario da Avenida Palestina podera sofrer pequena alteracdo, caso haja concordancia dos proprietarios confrontantes dos iméveis atingidos ¢ nao haja necessidade de outras alteragbes. (Redacao acrescida pela Lei n® 3472/2012) SEGAO IV DOS EMPREENDIMENTOS DE IMPACTO E DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANGA (BBA Usos Geradores de Impacto a Vizinhanga so todos aqueles que possam vir a causar alteragdo significativa no ambiente natural ou construido, ou sobrecarga na capacidade de atendimento da infra estrutura basica, quer se instalem em empreendimentos publicos ou privados, os quais sero designados "Empreendimentos de Impacto", de acordo com o disposto na Tabela X do Plano Diretor. (BHI Sao considerados Empreendimentos de Impacto que: | - Sejam localizados em reas com mais de 10,000 m? (dez mil metros quadrados); II sejam residenciais, mistos ou destinados a salas comerciais e possuam rea construida superior a 25.000 m® (vinte e cinco mil metros quadrados) e/ou superiores a 100 unidades; lll - sejam comerciais e possuam area construida superior a 5.000 m* (cinco mil metros quadrados), exceto aquelas destinadas a sala comerciais; IV - necessite, por sua natureza ou condigdes, andlise ou tratamento especifico por parte do Poder PUblico municipal, conforme dispuser a legislagdo de uso e ocupagao do solo; V - resultem de desmembramentos de areas da ZAN - | e Il, independentemente da atividade implantada e da 4rea construlda. (BHIBH Independentemente do disposto no Art. 53 so considerados empreendimentos de impacto para 0 fins previstos no caput: | - shopping centers, supermercados e congéneres, IL centrais ou terminais de cargas ou centrais de abastecimento; Ill-transportadoras; IV- garagens de velculos de transporte de passageiros; \V - terminais de transportes, especialmente os rodovirios e heliportos; VI- estagées de tratamento, aterros sanitarios, depésitos de residuos de qualquer natureza e usinas de reciclagem de residuos sélidos; Vil centros de diversées, autédromos, hipédromos e estédios esportivos; VII - cemitérios e necrotérios; IX - matadouros, abatedouros e indiistria pesqueira’ X - estabelecimentos de carceragem: XI- quartéis militares e de corpos de bombeiros: XII - depésitos de gas liquefeito de petréleo (GLP);

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