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I – Aspectos Tribológicos
Fa = µ FN
A figura 1 mostra a atuação de uma força F que tende a deslocar um corpo sobre
uma base. No sentido contrário à força F age uma força de atrito segundo a lei de Coulomb.
Óxidos
Camada trabalhada
Metal
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Superfície de Contato
A figura 3 mostra o contato “seco” entre duas superfícies. A área de contato será
influenciada pelas características da peça, como o perfil, a rugosidade, as ondulações e os
erros de forma.
Fa = Fadesão + Fmecânica
Conclui-se ainda, que para materiais iguais, devido à formação atômica similar, a
adesão será ainda mais forte. Porisso é muito comum utilizar-se materiais diferentes em
materiais sujeitos ao atrito dinâmico, como por exemplo, utilizando-se mancal de bronze
para eixos de aço a adesão será minimizada.
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Figura 4 – Fenômeno conhecido como “micro-solda”.
Pelo exposto anteriormente conclui-se que a superfície deve ter a menor rugosidade
possível, porém não deve ser isenta, para evitar a adesão e permitir a penetração do
lubrificante. Ex.: Uma superfície retificada apresenta uma boa área de contato e permite a
penetração do lubrificante.
II - Condições de Lubrificação
1. Vácuo,
2. Seco (atmosfera),
3. Lubrificação limítrofe,
4. Lubrificação misturada (elasto-hidrodinâmica),
5. Lubrificação hidrodinâmica.
Sendo que nos dois primeiros casos o movimento acontece sem ação de
lubrificação.
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Lubrificação limítrofe
Neste caso, mais importante que a viscosidade do lubrificante é que este apresente
um filme aderente (boa adesividade) e resistente ao rompimento.
Obs.: Em engrenagens, apesar das velocidades serem elevadas, a velocidade relativa entre
as superfícies dos dentes é muito baixa.
Lubrificação hidrodinâmica
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II.3 – Variação do coeficiente de atrito com as condições de lubrificação