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ECONOMIA ADMINISTRACAO CIENCIAS CONTABEIS Quinta Edicao SUMARIO Prefacio & quinta edigéo, 11 Preféicio & primeira edigéo, 13 Capitulo 0 - Revisao, 15 i. / Némeros reais ~ resumo operacional, 15 1.1 Transformaca4o de fracées em nuimeros decimais, 15 1.2 Transformag4o de ntimeros decimais em fracées, 16 1.3 Calculo do valor de expressdes numéricas, 18 14 Calculo de porcentagem, 19 1.5 Potenciacao, 20 3.1 Adicdo, subtracao, multiplicacdo e divisio de express6es literais, 25 3.2 Produtos notaveis, 28 3.3 Fatoracao, 30 3.4 Simplificagdo, 31 3.5 Exercicios especiais, 32 4 Equacées do I* grau, 32 5 InequacGes do 1° grau, 34 6 Equacées do 2° grau, 35 6.1 Equacées incompletas, 35 6.2 EquacGes completas, 37 7 Sinal do trindémio do 2° grau, 39 Inequagées do 2° grau, 42 9 10 MATEMATICA Sistemas de equacdes do 1° grau, 43 Logaritmos, 45 Capitulo 1 - Conjuntos, 49 oR wre CHOId Conceito e notagées, 49 Subconjunto, 50 Igualdade de conjuntos, 50 Subconjunto definido por uma propriedade, 51 Operacées com conjuntos, 53 5.1 Unido, 53 5.2 Interseccao, 54 5.3 Diferenca, 55 5.4 Complementacio, 56 5.5 Produto cartesiano, 57 Conjuntos numéricos importantes, 61 Representacdo geométrica do conjunto R, 62 Valor absoluto de um numero real, 62 Subconjuntos da reta, 65 Aplicacées, 68 10.1 Numero de elementos de um conjunto, 68 10.2 Espacos amostrais — eventos, 72 Capitulo 2 - Fungées, 75 > ao Conceito, 75 Igualdade de fungGes, 76 Operacdes com funcées, 76 3.1 Soma, 77 3.2 Produto, 77 3.3 Quociente, 77 Consideracgées sobre o dominio de uma funcao, 78 Representagao grafica, 81 Fung6es usuais, 82 6.1 Funcao constante, 82 6.2 Funcio linear, 83 6.3 Funcao linear afim, 84 6.4 Significado dos parametros Ae B84 6.5 Restrigio das funcdes constante, linear e linear afim a subconjuntos da reta, 85 7 8 9 Fungo quadratica, 91 Aplicagées, 96 8.1 Demanda de mercado, 96 8.2 Oferta de mercado, 105 8.3 Preco de equilibrio e quantidade de equilibrio, 114 8.4 Receita total, 118 8.5 Custo total, 123 8.6 Ponto de nivelamento (break-even point), 128 8.7 Lucro total, 129 Outras funcées usuais, 135 9.1 Fungo polinémio, 135 9.2 Funcao poténcia de expoente racional, 136 9.3 Funcdo exponencial, 137 9.4 Funcio logaritmo, 138 10 Fungées crescentes e funcdes decrescentes num intervalo, 139 10.1 Funcao crescente, 139 10.2 Funcao estritamente crescente, 139 10.3 Fungao decrescente, 140 10.4 Funcao estritamente decrescente, 140 11 Limite de uma funcio, 142 11.1 Limite de uma fun¢ao num ponto, 142 11.2 Limite no infinito, 152 11.3 Limite da soma, do produto e do quociente, 156 Capito 3 — Derivadas, 159 ‘Taxa média de variacao, 159 Aplicaces, 163 21° Taxas crescentes € taxas decrescenites, 163 22 = Exercicios propostos, 165 Derivada de uma funcao num ponto, 167 31 Introdugio, 167 32 Definicao, 168 Femcio derivada, 174 Derivada das funcdes usuais, 175 51 Derivada da funcdo logaritmo, 175 &2 Funcdes compostas, 177 &3 Derivada das funcdes compostas, 180 SUMARIO 7 REVISAO Neste capitulo apresentaremos uma série de exercicios destinados aos alunos que necessitarem fazer uma revisio dos principais pontos de Algebra Elementar de interesse para os capitulos seguintes. 1 NUMEROS REAIS - RESUMO OPERACIONAL 1.1 Transformacao de fragdes em nimeros decimais Dividindo, de modo usual, o numerador pelo denominador, transformar cada uma das fracdes seguintes em ntimeros decimais. Caso a divisio nao seja exata, apresente 0 resultado com quatro casas decimais, usando a aproximacao usual. 4 10 i: 5 6. 3B 1 16 2 95 a 8 15 3. 3 8. 35 1 140 4. 3 9. ea 23 29 5. a 10. TS RESPOSTAS 1. 0,8 3. 2,6667 5. 0,5227 9. 0,9091 2. 0,05 4, 0,3333 6. 0,7692 10. 0,2 16 © MATEMATICA 1.2 Transformacao de nimeros decimais em fracées Para transformar nimeros decimais em numeros fraciondrios podemos uti- lizar o seguinte raciocinio, observando que os ntéimeros esto escritos na base 10: multiplicamos o valor xa ser transformado sucessivamente pelas poténcias positi- vas da base 10, até obtermos‘duas igualdades em que os segundos membros sejam nuimeros com partes decimais idénticas. Em seguida, por subtracdo, eliminamos as partes decimais obtendo o niimero escrito na forma fracionaria. Exemplo: Transformar em niimero fraciondrio: 23,453434... 10.000x = 234.534,343434... 1.000« 23.453,434343 100x 2.345,34343434 10x = 234,53434 n= 23,453434... 10.000x = 234.534,3434... 100% 2.345,3434... 9.9002 = 234.534-2.345 9.9002 = 282.189 a a 282.189 9.900 Para a determinacdo das geratrizes das dizimas periddicas temos as seguintes regras: REGRA 1 - A geratriz de uma dizima periédica simples (de parte inteira nula) é uma fracdo que tem para numerador o periodo e para denominador um mimero formado por tantos noves quantos forem os algarismos do periodo. PP. 9 t p. 2 9 Esquematicamente, DPS aS 9. Exemplo: 0,525252... 29 REVISAO) 17 REGRA 2 — A geratriz de uma dizima periédica composta (de parte inteira nula) € uma fracdo que tem para numerador a diferenca entre o nimero formado pela parte nao periédica acompanhada de um periodo ea parte nao periddica; ¢, para denominador, um niimero formado de tantos noves quantos forem os algarismos do periodo, seguidos de tantos zeros quantos forem os algarismos da parte nao periédica. Esquematicamente, temos: pnp. = parte no periédica pp. = parte periédica 324-32 292 73 Exemplo: 0,92444...= 355—= 599 = bas EXERCICIOS PROPOSTOS Escrever na forma fraciondria os seguintes ntmeros: 1. 0,75 7. 412 18. 2,888... 2. 32,17 8. 110,431 14. 12,777... 3. 0,0432 9. 213,79 15. 0,43181818... 4. 0,017 10. 0,421 16. 0,5241241941... 5. 3,292 11. 0,585... 17. 4.59222... 6. 14,001 12. 0,666... 18. 17,34434343... RESPOSTAS 3 14001 5 2.618 LG 5. ooo a 16. 7995 3.217 103 2 4.133 2, 3at 2 22 0, 27 110.431 7 171.709 5. G95 8. 000 Bs aT) 17 21.379 15 * To00 & “Too 14. 823. 421 19 5. 950 10. F000 a 18 © MATEMATICA Obs.: As dizimas periédicas de periodo 9 nao tém geratrizes no sentido anterior. Neste caso procedemos, por defini¢ao, como nos exemplos seguintes: 0,999... = 1, 1.3. Célculo do valor de expressées numéricas Calcular o valor das express6es numéricas seguintes dando a resposta na forma de fragao e na forma decimal com duas casas, caso a diviséo nao seja exata. L 3 (+04) -3.21 4 2. 0,22 (1 - 0,3) +5 5 a0fL,4 a "3° 5\2° 9) 5 112 9 3 he 7 7wtet 21 “ile ir Tots 5 4 4 2) 5(1_s} 7*3C7e) 84 25+40-8) Or +5 REVISAO 19 10. (+ 2[e-1(4-2).2]ar0 12. 233 8 2/8 [: a} Bha 0,214—3,22 | 3,222... 4,2323,..-B,2° 12,444... +26 18, BESPOSTAS - 2-049 6. Bt 4.20 11. 414 2. B22 52.98 7. AS 019 12, - eee 3. 246 8. Fé: 010 SBS TE | 80,75 4 $0 780 9. — pegs -0.28 5, 20 692 10, 424 87.73 1.4 Calculo de porcentagem Calcular (com quatro casas decimais, quando nao exatos) os valores de: 1. 10% de 29 + 4,2% de 17 3. 0,4% de 125 + 1,6% de 234,25 2. 5,3% de 18,45 — 3,4% de 2,7 4, 4% de 1.439,25 + 3,6% de 17.432 RESPOSTAS 1. 3,614 2. 0,8861 3. 4,248. 4. 685,122 20. MATEMATICA 1.5 Potenciacao 1.5.1 Poténcia de expoente inteiro Seja a um numero reale m e 1 inteiros positivos. Entao: L 5. at ataah™ 2. 6. dts aaa", a0 8. 7. (ayr=a™ ant a) a 4 ata, 40 8. | =<, b20 Calcular o valor das expressdes: 1, 2 11. €0,1% 2. 2) 12. 1+(0,41) 3, 2° 18, 458-24 4, 2% 14. -C1 2 3 5. @) 15. 23+¢47° 2 6. (93) 16. (0,398 ...)2+@,181818 ...)7 \-3, \-2 1 41 1 @ au. (341) Tye G5 37 3 1) 1 4 8 18. 43-3) “EC 4sy 41 4 5 1 = 9. (0 e n>0 inteiro, existe um s6 ntimero real b> 0 tal que b"= a. it Este ntimero 5 serd indicado por Yq oupor a” etemonome deraiz nésima de a Quando n=2 escrevemos simplesmente Va em lugar de Yq Exemplos: 8 =2; V6 =4; Say a2 ® Dados a<0 e m>0 inteiro impar existe um 86 niimero b<0 tal que B"= a. Exemplos Y—8=-2; Y7gp=-2 3% Aequacio x*=a com n> 0 inteiro, tem: a umasésolugaéo x=0 se a=0; b. uma sé solugio de mesmo sinal que @ se n impar; c. duas solugées simétricas, + Va se n pare a>0. Se a<0 e 7 é par, a equacio nio tem solugao real. Exemplos: => 2=0 => x=-2 => w=tVE=t2 nao tem solugao real 22 MATEMATICA Definigéo. Se a éum niimero real qualquer € m e n sao inteiros positives, definimos: Exemplos: 4? = (¥4)) = 2 =8 a 64)" = @leay* = C44 = 286 1 ori @5) *=—4=FE-5 7 5 (5)? OB id 11 ean *= ai Tala 3 9 & ons “€an? g (25)? no é um naimero real, pois, no existe 125 no conjunto dos niimeros reais. EXERCICIOS PROPOSTOS Calcular: 8 1. V9 5. (256)* 9. ; 1 2. iss 6. CD? 10, ———— #20799 A yioooo +L 3. Y004 7 (easy? u 6 i : " WB2ET +1 4 a 1 4. 20008 8. (216) * 12. —¥36 +—— a 5 Cy See REVISAO = 23 RESPOSTAS 1 1 7 4, -0,2 4. @ 10. 50 1 4.015 2-5 5. 64 8. T2906 11. 303 3. 0,2 6. -1 9.4 12 2 2 VALOR NUMERICO DE EXPRESSOES ALGEBRICAS Em cada uma das express6es seguintes, substituir x pelo valor dado e calcular, quando possivel, o valor da correspondente express4o numérica. Lys 2x41; x=] 2 yaP—nt5; x=] 3. A . e2aHa, x=-] 4. y=—(x- 18+ (1-9? 41; x= 1 ~4q- ta Gee xe tb 5. y=30 PP +5 De x= 9 6. g=-3 0-42 (1-2) x=1 1 yo (de- G45 a2} 4: - 2x41 Se 3 - F(a ens ont -3, 2 : 10. y Fe ox | 3 x=-l a af x = 1 ML. 9=—= =3 +2; a=9 ers 12. y=" FG 18. y= VE; x= 24 MATEMATICA 14. y= 1_s. x=-1 La 1. yoLsgver 2; x=4 Ve 16 yo HOBIE, og ee 01 a xe Ve 17. y= T zs RESPOSTAS 4 1 y=2 LL 9=% = 28 2 y=5 12. =F 3.95 2 18. y=0 2 4. y=13 y= 45 17 5. I=FG 16. => 6 xe 16. y=1 1 = Log 17. y=0 27 = B= 18. y=0 9. y=-62 19. A expressdo nfo esté definida para x=—2 Ea 20. yx0 . REVISAO 25 li OPERACOES COM EXPRESSOES ALGEBRICAS §3 Adicio, subtracio, multiplicacao e divisao de expressées literais BEERCICIOS PROPOSTOS ¥fewar as operagGes indicadas em cada um dos casos seguintes: 1. b+ 8c— a) + (4a— 36-20 2. Gab- 30440) + (-2d+ 8c- 4ab) 3. (xy— 3x7 + 1) + B+ 5x? Bay) (Par-2e+s)+(ax-2y+1 2] . Gxy— 28 + 4y) + (6 + 2x8 dy — 629) . (10x + 209) — (Bx +15) . (xy — Qary-+ 1) — (Ay + 5 + ay?) . (2 + Qaeyt By?) — (a? — Day + By?) 1 1 1 9. (ba-ae+s09]-2(5-Leay] 10. x3 + Qay + 4) — (22° + 2xy4 8) LL. Gx? = 8y-+ ay) + (By— x94 2) ~ Gy 2?) 12. -2(@e-yt A4+4(F+y-H+(l—x-y) 13. (2 25-200} +(1+20+2.25]-(2p0) 14. 6a 7) 15. (4a*b) 7a?) 16. (-Bxy') -72°9) * ran ow 4_¥ 17. (: *9| (4x) 18. (2+ P+ 4 (x41) 19. (+2) Gx 20 20 (xt Ye 9 MATEMATICA 21. (4x —3y) (4x+ 89) 22. 4x2 (8x-2y+5) 28: 2a -28+4,) 24, xy (2 - 9°) 25. (x*y— B2y7) (4x9) 26. (x+y-2) (x4 942) 27. (x— 9) (x+y) 22 28. (: af 1 [2+- of) 4 5 29. Ls xt 2] (o+2,) 30. (8x2) + (42) 31. (9) + Gay) 32. 422) + 10xy° 33. 3b + Sal? 34. (529? + datty — Sry?) + (2) 35. (Leyeterdy]oby 36. ("+ POs (407) bety 7 4 ° Bxety 38. [4x (9? —2y)] = 12ay 39. (Axy— 2)? + 16xy 40. (122258 — 16x4y3 + 202857) + (4025) 41. (x#-16)+(«+2) 42. Bxy ts 4a 37. _RESPOSTAS 10 15. 16. 17. REVISAO = 27 |. Satbte ab+ 2d Say Oak 1 sey ox- yet Lahaye ey 5. may + 5 . Bat By may — 6xy—4 day 35» 39, i pete . 88-4 . 12 = y Txt yt 22+ 1 . —35ac 288 35aty4 Ch as BY . Pt Pt Sat P44 ). Bx? — 2a? 9+ 6xy ~4" . 1622-99" 1938 — Bx2y + 2027 45,1 sepia 24, By yt 25. Aatyt— 12029? 26, a8 + Dew t get 27. Lax — Day? dit aS ay Be 3 rer) 29. yan + 2 A 4y 5x2 + 10ayt 9? 8 2. ye 38. 3 L 39. ay 14 ZS 40, Bxy— 4a? + Bx y 41. PQ 4+4x-8 ay 28 © MATEMATICA 3.2. Produtos notaveis (a+ DP =a + 20b+ FP (a— bP = -2ab+ F (a+ P= 8 +32 5+ 30 +B (a- 08 = Bb - 302 b+ 3a? -B (a+) (a-D=08-F EXERCICIOS PROPOSTOS Desenvolver os produtos indicados: 2 1. @+02 i. a] 2 2. (2x45) 12. | \2 3. (14292 13. (4) 2 4. Bx+ 45)? 4. (t-,] 2 2 6. (t+) 18. Ee 6. [es] 16. (x+1)8 7. («- 1? 17. (e- 18 8. 1-29)? 18. 2-2)° \3 9. Gx- By)? 19. (i. | 2 42 10. (: -2,] 20. Qx— 9% 21. 2. 23. 24. 25. 26. 27. G-) (-2x + 4y)3 (2 +3)? (444+94-% (— 39) + 39) (i - 3x) Gx41) (3 +5x) (8 +52) ESPOSTAS we - ye 2 2 w. 2 iL 12. x 4, 16. 17. 24 2x41 . da + 20x + 25 1+ 4y+ 4% . Qx2+ Qhayt 169" # x 1 4*4*16 svteee 2 2rt1 1 4y+ ay? oe Sons 287 2 Byte ieee 25 16 - 24x+4 9x7 49 2+ Qx+1 22x41 1.3 ee # - Se tay +324 3x41 8-32 43x-1 REVISAO 29 28. Gy 1) GF +) 29. (a+ b+9(a+b-9 80. (2x44 1) Qa *-1) 31. (We +1) We) 32. (Vx+1) Wx-1) 33, |—2_].|2-% 8-Vx) (8+Ve 2. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 2 31. 32. 33. 8~12x+ 62-8 Frdaeg eee “BYE . 8d 1229 + Bay? 38 S. «bat BD ep emty 3 F Bx! + 48x25 — 96y2x+ 64)? 2NB + 6x4 BN] ak + oF 16-2 2-9 1-92 B2-9 2Byt-1 B+ 20+ R-2 4x81 ey wml. 30 MATEMATICA 3.3 Fatoracao Fatorar as expresses seguintes: 1. Qe+4x 16. d— 6 2 Qe+4y 17. 1-2 3. 3x—9y+ 12 18. -1 A, Ax? — xy + 8x 19. -25x" + 36y* 5. xt- 327 20. 49-(x+5)? ed I 6-9 21. 16a*—- 5 7. Any — 32°57 + 10x?y 22. P+6x4+9 8 gah Sty 3 a 23, 24 2et1 9. 10x?- 9x 24. 2% —-2x41 10. 7xy+2Qlee 25. 2 —8x+16 LL. 7xy+ Qlox+ Qhyt Ghz 26. Bextt 12. xy-2x-6+ 3y 27. Sayed 13. 42x*y—- 70x7y - 6x4 10 28. 9x*— 30:7 + 25 14, 36x°-9 29. 1-6x+ 9% 15. 16y*— 4:2 380, 422 —4ay + 9 RESPOSTAS 1. 6x 11. (y+ 32) (7+ 2h) Bis (+0-2)(sa+3) 2. Bet) 12. (x+3)(-2) 22. (x43) (z+ 3) 3. 8 (x—8y4+4) 13. 2 (7x2y~ 1) (8x—5) 23. (xt 1) G+) 4, x(4x- 9% + 3) 14, 9 (2x1) (2x41) 24. (x-1)(e-1) 5. 2 (2-38) 15. 4 (22-3) Oy + 3) 25. (x- 4) (x- 4) 6 (2-3) 16. (+P) (a+ (a-) 26. (x+2)(202) 7. xy(4- 3xy+ 1022) V7. Q-9049) 27. gol g-1 8. 2 29 Gt 29- 4) 18. (+ D(e-1) 28. (82-5) (Ba®— 5) 9. x(10x-9) 19. (y—5a) y+ 5s) 29. (1-32) (1 - 3x) 10, 7(9 +82) 20. 7—a-(T+x+3) 30. Rx) @x-y) 3.4 Simplificacao Simplificar as express6es seguintes: 6x £ 3 4x+6 2 82 +9x 3x Oxy? — 2427y xy 3x4 — 102 we 2 2-9 x-3 2-16 xt+4 x+7 49 2-9 © x - 6x49 2 + 10x+ 25 x45 10. RESPOSTAS 1. 2x 2. 2x43 3. x+3 4. 16)- 24% 32-10 Pel 6 x48 % e4 ll. 12. 13, 14, 1b. 16. 17. 18. REVISAO 31 19. —— 20. 16. 17, 18. 19, 32. MATEMATICA 3.5 Exercicios especiais Ve-Va_ 1. Mostrar que: =a xa Vetva 2. Mostrar que: @- P=(a- 8) (a+ ab+ P) 3 _3 3. Mostrar que: 7 oe __i __ sa Gl? Yas + Wa AMA B = Ath Ar? B+ Ars Be + Bel 4. Mostrar que: ALB 4 EQUAGOES DO 1° GRAU Forma Geral: Ax=B, A#0 Solucado: a4 Exemplos: 8 1. dn=B a> x= G2 . 3 9g det yin 2288 5 [=3 | Qa? Ta 1 4 ek 2 3. 541 25 oy 9(ee = 8 (8-9)> => 9x+ 9 =3x— 15 => 9x-3x=-15-9=> 6x=-24=> REVISAO 33 EXERCICIOS PROPOSTOS ————____ Resolver cada uma das equacées seguintes: 3x=9 11, 10+x=9~2x 2x = 18 12, «[1+2(8-)] =4x- 4x=-27 13. 4+ [x-(+1?+ 1] =6-2(1-2)? 3. 2 2Qx+4 1 45023 4-5 14 5. 5825 1. 8 i = 6. ge=~3 16, ———— 1 4 9 fh O2t=e 1) Bel "Toes 8 1,2 1 Stak tee 8 p 43° 5 2 8 5 e=-0,42 18. “3 “72 2 773 9. 0,24x= 0,72 19. mx=4—-2px 10. ~0,5x=4,5 20. h+ dx=1- 2p? ESPOSTAS 1. x=3 8. 2 15. at 2 x=-9 9 x=3 16. x= 13 3. x=- a 10. x=-9 17, x=3 8 1 996 4, *=75 ll. 2-5 18. x= 11.438 5 a8 12, x=-7 19. x= aa 2p Lg 6 e=-3y 18. x=5 20. x= aap dee {fF 34 MATEMATICA 5 INEQUACOES DO 1° GRAU & Vv se A>O Ax2 B=> & IA se A<0 se A>O ® A pelos iby Slt lt Axs B=> & Vv se A 22-8 a weed EXERCICIOS PROPOSTOS Resolver as desigualdades seguintes: 1. 5x2 20 6. -2x< 10 2 Wz>100 7, -Bx2-10 18 3. 2e<8 8 gxsg 4. 3x56 9. Feed 5. 4x2 16 10. 0,4%<0,9 REVISAO 35 Q—x 4x41 11. -0,2x>0,6 16, as 9 1.2 12. -0,1x<-0,4 17. grt gsgetl 18, -228 18. Ax+tewas . J get aes 4. aoe 19. O4e~2s~02043 15. 1=*<10 20. 4<5~0,9%43 RESPOSTAS 1 x24 8, x<3 15. 2-39 2. x210 9. ae 16. ag 3. x4 10 x3 17. 2s 4, xs lL xs-3 18, x25 5. x<-4 12. x24 19. xs 6. x2-5 13. xs-8 20. -2 7. xs2 14. x2 11 EQUAGOES DO 2? GRAU 1 Equacées incompletas Li (az0) Solugao: Av +C=0 Ax =-C 36 MATEMATICA -¢ Se “| 20, a equacao admite as solucées reais: Se 0 » aequacdo nao admite solucao real. Exemplos: 1. 42-16 =0=>4x*=16 xotV4st2 2. -82427=0=>-3x° =-27 229 2 we -29(t7? x=-3 3 1. 3 1.3 4 3. g-gn 0 Gere xz T 4 34 . x=03, Pap Gas 8 xetB (5s 6.1.2 (A#0, Be 0) Solugdo: Ax*+ Bx=0 x=0 x=0 ~ x(Ax+ B)=0 => ou => ou => _B x=0 A equacao admite as solugdes ra x REVISAO 37 ‘Exemplos: 2. $Ptoee0oe 3 x=0 =>93) 5 1 =>338 qxtgao a x=0 3 #=0 =>y__ 3 20 __ 20 39 FEg 4 6.2 Equacées completas (A#0, B40, C#0) Solugao geral: _ Bs VP =44C - 2A - Se A = B’ - 4AC> 0 a equacao tem duas raizes reais distintas: _—B+VK 2A ee BNA 2A — Se A= B-4AC=0, a equacdo tem duas raizes reais e iguais. 2 2A ~ SeA=B-4AC<0, a equacio nao tem raizes reais. az x= 38 9 MATEMATICA Exemplos: 1. 2-7x4+12=0 A=l1 B=-T7f => A= B-4AC=1 x= c=12 7+1 welt! zag 4 2 antchs 2 EB E at 1a 0=> 32 —det 6=0 A=8 B=—4p => B?-4AC=-56 c=6 a equacao nao tem raizes reais. EXERCICIOS PROPOSTOS 1. 2-5x+6=0 12. 2. 2+ 72+10=0 13. 3. P-2x-15=0 14. 4, -x7 + 10x-21=0 1b. 5. t—4e+4=0 16. 6. 4:2 +40+1=0 17. 7, #-ibesdao 18. 8. P+ x=-1 19. 9, 8x°=5x-10 20. 10, P=-x 21. ll. #=16 -B+VA 7400 24° 2 5a@+1=0 f2-4e= 16 #=0 32=0 2=5 B2=9 2—4n= 3x48 x -3x=2x-6 2x(e+ 1D =0 x(Qx+1)_ = & no tem solucio real. = nao tem solugao real. 10. x=0;x=—-1 ll, x=-4 x=4 12. nao tem solucio real. 13. x=8 14. x=0 21, x= -3; 4= 2,5 ¥ SINALDO TRINOMIO DO 2? GRAU Ty= Ax? + Bx+ C| E Se A=B—4AC>0, a equacao Ax* + Bx+ C= 0 tem duas raizes reais distin- tas, x’e x”. Neste caso: +o 0——>» sinal (y) = sinal (A) | sinal (9) # sina (A) | sinal (9) = sinal (A) a ” ” Se A= B - 4AC=0 , a equacao Ax” + Bx + C= 0 tem duas raizes reais e iguais pitti BL ' x =x! =~ pq: Neste caso: +— o0—> sinal (y) =sinal (A) | sinal (y) = sinal (A) --2 * 9A Se A= B- 4AC<0, a equacao Ax’ + Bx+ C= 0 nao tem raizes reais, Entio: sinal (9) = sinal (A) 40 MATEMATICA Exemplos: 1. y=2-7e4 12 A=1 B=-7> => A=B-4AC=1 C=12 -B+VA 4741 2 —Ix+ 12=0=> x= Ga eG aotihig x Tles x 0 0 + | - | + —_—_o—— > x 3 4 2. y= + 7x-10 => A= B-4AC=9 c=-10 2+ 7x-10=0=>*=—yg x=i43 4 REVISAO 41 sinal (y) =sinal (A) para todo «#0. Como A>0@ temos: <— 9—> y>0 | y>0 x 0 4 yee txtl 1 => A= B-4AC=-3<0 Q wb ou sinal () = sinal (A) 42 MATEMATICA Como A> temos: ou y>0 ——_ 4 > tttettet # 8 INEQUAGOES DO 2° GRAU Resolva as seguintes inequacées do 2" grau: 1. 2 -5x+6<50 11. 2x(x+ 1) <0 2. 2 -Qx-15>0 12. x +2x+120 3. -16>0 13, P+ 2x+1<0 4, 2 -4xt+4>0 14. 24+ 2e+1<0 5. t—4xt+420 15. x? -3x>2x-6 6. xt -4xt+4<0 16. 2° -12x<-20 7. xt 40+4<0 17, 2 >2x-1 8. Bt +1<0 18. 2 <2x-1 9. 82<9 19. 2+is3 2 1 10. xe >2 20. x<—,x>0 RESPOSTAS 1, S={xe RIQS xs3} 1. S={xe RI-14} 138. s={-1} 4, S={xe Rix oh 14. $= 5, S=R 15. S={xe Rix<2oux>3} 6. S=B 16. S={xe RIZ 8} . Safxe RIO0, a #1 e x>0. Omimero real y talque @=x Wpomina-se logaritmo de x na base a ¢ escreve-se: y= loge x. Exemplos: 1. loge4=2, — pois,22_ = 4 2. logig10=1, pois, 10? =10 3. logs 125=3, pois,5? = 125 io. is 3 Wd 4. logs 37 8, pois, 2° = 3 Em particular, se a= 10, dizemos que y 60 logaritmo decimal de x e neste 250, escrevemos: y=log x. Os logaritmos decimais podem ser calculados com 0 auxilio de uma TABUA DE LOGARITMOS que em geral contém as necessarias instrucGes para os cdlculos gserem realizados. Diversas maquinas eletr6nicas permitem a obtenc4o direta dos logaritmos decimais. Quando a= e (¢= 2,718281), dizemos que y € 0 logaritmo naturalde x e escrevemos: gehx O cdlculo dos logaritmos naturais pode ser feito com 0 auxilio de uma TABUA DE LOGARITMOS NATURAIS ow a partir dos logaritmos decimais por mudan¢a 48 MATEMATICA de base, conforme mostraremos abaixo, owaindacomo emprego de uma maquina calculadora. MUDANCA DE BASE A expressao seguinte permite o cdlculo do logaritmo de x na base 4, conhecido o logaritmo de x na base a: log, x log, 6 log, x= Em particular,se a=e e 6b=10 temos: hx °8*=hio Exemplos: 1. Dados &20=2,9957 e h10=2,3026 calcular log 20. log 20 229 £20 _ 2,9957 8 YO 2,3026 2. Dados #12=2,4849 ¢ h10=2,3026 calcular log 12. log 12 ee 1,0792 =1,3010 PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS 1. &1=0 2. hhe=1 3. Logaritmo do produto Ae) = hat hy 4. Logaritmo do quociente k= Bia o{2]= dn hii 5. Logaritmo de uma poténcia hh ®&=0 hx, um nimero real qualquer. REVISAO 47 Sexercicios ResOLvipos ——————__ 1. Calcular o valor de k= 1+ 3,3 log 85: Solugao: 44427 _ 2.3026 — =143,3-1,9294=7,3671 ». k='7,3671 k= 1438 10g86 =1+3,3- 255.1, B8- 2. Utilizando o conceito de logaritmo, resolver as seguintes equacdes (va- lendo-se de uma TABUA ou de uma maquina de calcular): 21 2 =30 27= 80 => hh = h30=>xhQ= h30 => 230 he 34012 _ oo = d6037 = $9069 x= 4,9069 22 3%= 1295 3°*= 195 => 8% = 125 => 2x 3 = 125 => 12 8283 ae >= ORs 197g B19 «x= 2,1975 23 10% = 95" 10?*= 25*=> f.10%*= fh 25* => 9x h 10 = x 25 => => [Qf 10) ~ 25] = 0 => x(4,6052 — 32189) =<0=> x=0 «. x= 3. Calcular o valor de y na equacao 20 = 12 (1 +9): 20=12(1 +yto Bea + y= age A (1 + 9)? => 0 > 420-30 AQt+)=> Ar gag ho => = gh (A 20- h1Q)> => hl +y)= + (2,9957 — 2,4849) => (1 +5) = 0,0170 => => Lt y= POI a> y= 01703 _ 7 _ y— 0.0179 y= 0,0172 48 © MATEMATICA EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Resolver a equacio: logs x- h2=1 2. Resolver a equacao: logs x= logy x Resolva as equacées: 3.1 log, 2-hxt h(x-2)=0 3.2 big =} WNT - Te los Bee] 3.3 rr 5m BA 7. BRL a gBe-2 35 ea] 36 9*-2(3)-35=0 4, Resolver as equac6es: 4.1 105*= 432 44 35=(1+9 4.2 (0,5)**} =3 45 42,74=(1+ 29 1 2x «N03 43 (:) = 0,45 46 116=(1-4) 5. Resolver os sistemas: 5**7 = 15.625 log y- log x= 2 5 om 52 {ies By = 402 RESPOSTAS 1, x=e 41 = x=l 42 St 43 32 44 x=1,4823 ss 0874 45 x= 12.319.265,78 a4 = 2,9654 46 5602 35 oux=7our=1 51 (sy)=0,3) 3.6 72 52 (x%9)=@, 200) CONJUNTOS 1} xe UI2Q-3x< Of ee Ul 2 —4x= 0} xe Ul2+72+410=0} xe Ul 41<0} 117. {xe Ul-6+5x-2>0} 118 1.19 see Ul2x-1=3x44} { { { { 115 {xe Ul -6x48<0} { { { {xe Ul =- 4x45} 2 Soja U={1,F,2,4,2, 8}. Verificar se sio ou néo iguais os seguintes 2 pares A e Bde conjuntos: 21 2.2 2.3 2.4 25 2.6 {xe Ulx+1=3} ee Ul x< of A= A=|re A={ze Ul0 2 Az{re viz 40} e 3 e ic Ul 25x46 =0} e 1 B={xe Ul2x-3=]} Ba{xe Uix+1=0} B={xe UIO AUB=(4,5, 3,0, 1} 2. A={2,0,-} e B=(-1,0,5} => AU B={2,0,-1, 5} 3. a-{sd.s.o} e B=(1,4,0,2} => aven{42,s,0,-1.3} PROPRIEDADES 1, AUB=BUVA (comutativa) 2. (AUB)UC=AU(BUC) (associativa) 38. AUA=A 4. AUS=A 5. AUE=E se ACE 5.2 Interseccao A interseccao dos conjuntos Ae B é 0 conjunto dos elementos de E que pertencem simultaneamente aos dois conjuntos. Ainterseccdo de A e B sera indicada pela notacao: AB (Ainterseccéo B ou A inter B). Assim: AnB={xeElxeA e xe BR. CONJUNTOS 55 Nas figuras abaixo, a parte sombreada é a intersecc4o dos conjuntos Ae B. #2 AM B=@ Exemplos: 1. A=(4,5, 6} © —- B=(2,4,0,6} > ANB=(4,6} 2. A={0,-1, 2, 5} e B={0,4,-1, 3,2} => AM B=(0,-1,2} 8. a-{},s,2,3} © — _B=(0,1,-1,3) > AnB=(1,3) 4 A={8, 9, 15} e B={1,3,7) => ANB=@ PROPRIEDADES 1. ANB=BOA (comutativa) 2 (ANB)AC=AN (BNO) (associativa) 8 ANA=A 4, AND=o 5. ANE=A, se ACE 6. AU(BAQ=(AUB) (AUC) (distributiva) 7. AN(BUOQ=(ANB)U(AN ©) (distributiva) 5.3. Diferenca Adiferenga A-B 0 conjunto dos elementos de E, que pertencema A e no pertencem a B, ou seja. A-B={xeElneA e xe B 56 MATEMATICA Nas figuras seguintes a parte sombreada indica a diferenca de A € B. A-B=@ Exemplo: 1 A={4,5,3,) e B={4,21) > A-B=6,3) 2 A=(0,1,-1,3} e B={4,2,0,9) => A-B={1,-1) 3. A={3, 4,5} e B=(2,1,6) = A-B=A 5.4 Complementacao Se A estacontidoem B, adiferenga B-A recebe o nome de complementar de A emrelacioa B. Anotacio CgA indica o complementar de A em relacio a B, Assim: CpA=B-A=[xeElxeB e xe A} C,a=o Na figura abaixo a parte sombreada representa Cz A. Em particular Cg A=E- A e neste caso, a notacio fica reduzida a CA. Exemplos: L 2. 3. 4, FROPRIEDADES “Se ACE, temos: 2 oR @ pom OUTRAS PROPRIEDADES A= (4,5, 6 A={1, 2, 3} A=(-1, 5, 2} A= {0, 8, 10} CONJUNTOS 57 B= (0, 1,2,4,5,6,7} => CgA=B-A=(0,1,2,7 B={1,0,4,3,6,2} => CgA=B-A=({0, 4, 6}. B={2,-1,5} => CpA=B-A=@ B={1,0,8,10} => CpA=B-A=({1} . CANA=D (S=E (CAUA=E CH=S C(CAy=A Se A e B sao subconjuntos de E, temos: 6. CAN B=CAUCB 7. CAUB)=(CA) ACB } (Leis de De Morgan) 5.5 Produto cartesiano Dados os conjuntos A e B, o objeto (a,b), emque a€A e be B, recebe © nome de par ordenado, de prinieiro elemento a e segundo elemento 6. Dizemos que os pares ordenados (a, 4) € (Gd) sao iguais somente quando a=ce b=d, 58 9 MATEMATICA O conjunto de todos os pares ordenados (a,b) com ae Ae be B recebe o nome de produto cartesiano de A e B. O produto cartesiano de A e B sera indicado pela notagao: AX B(Acartesiano B ou Avezes B). Assim: Ax B={(a,d))lacAe be B Exemplos: 1. A={0, 1h B= (3,4) AX B= {(0, 3), (0, 4), (1, 3), CL, 4} 2. A=(5,1k B= {4} AX B={(5, 4), (1, Dt 3. A={5} * B={0, 1, 2} AX B=((5, 0), (5, 1), (, 2)} a-{31,0h B={5,-1} 4. 1 1 AX B= {(é , 5} @ , al 1, 5), 1. =D, ©, 5); 0, -»| : EXERCICIOS 1. Dados os conjuntos A={0, 2, 1,5} ¢ B=5,1, 6, 4}, determinar: 11 AUB 13 A-B 15 AXB 12 ANB 14 B-A 16 BxA 2. Dados os conjuntos A={1,3,5} e B={0,2,1, 8} e D={2}, determinar: 21 AU (BND) 23 A-(BUD) 2.5 CgD 2.2 AN(BUD) 24 B-(A-D) 2.6 A-CsD 3. Dados os conjuntos A= fa, b, c,d) e B={a,b, d}, determinar: 3.1 AUB 3.3 AU (A-B) 3.5 C4B 3.2 ANB 3.4 Bo (A-B) 3.6 Cg(ANB) 4, Dados os conjuntos A={1, 2,3} ¢ B= {4,5}, determinar: 41 AXB 43 AXA 4.5 Ax (A-B) 42 BKA 44 BXB 4.6 Bx (B-A) Mostrar que se ACB, entio AUB=B e ANB=A. RESPOSTAS i 12 13 14 15 16 21 2.2 23 a6 2.5. 2.6 a1. az a3 34° 35 3.6 41 42 43 44 45 46 {0, 2, 1, 5, 6, 4} {1,5} {0, 2} (6, 4) CONJUNTOS 9 {(0,5), (0,1), (0, 6), (0, 4), (2, 5), (2, 1), 2 6), (2, 4), (1,5), 1, ), CL, 6), (1, 4), ©, 5), (6, 1), 6, 6), G9) {G, 0), ©, 2), ©, 1), G, 5), (1,0), (1, 2), (1, 1), (1, 5), (6, 0), (6, 2), (6, 1), (6, 5), (4,0), (4,2), (4, 1), (4,5) 1,3,5,2) a {3, 5) (0, 2,8) (0, 1, 8} {3, 5} {4464 (48 labod @ {4 @ {CL 4), (1, 5), 2, 4), (2, 5), (8.4), 3, 5)} ((4, 1) (4,2), (4 3), GD, © 2), B, 3)t {G, 1), (L, 2), (1, 3), (2 1D, (2, 2), (2, 3), (3, 1), 8, 2), (3, 3)] 4(4, 4), (4,5), (5, 4), 5, 5) {Q, 1), 1, 2), 2. 8), @ D, (2,2), (2 8), (3, 1), (8, 2), (3, 8)} {(4, 5), (4,4), 6, 4), 6, 5)) Nos exercicios seguintes assinale nos diagramas os conjuntos indicados. An (B~A) 60 = MATEMATICA 7 (A-Bnc i} | 8 (ANB)NC 9 (BUQnCA POE . AVB(BN 10. Cy,aP CONJUNTOS 64 12, (AN BANA (BNO 6 CONJUNTOS NUMERICOS IMPORTANTES Dentre os conjuntos numéricos destacam-se ‘os seguintes: 1. N={0, 1, 2, 3, 4,...} Conjunto dos niimeros inteiros naturais. 2. Z={0,£1, +2,+3, +4, ...} Conjunto dos nimeros inteiros relativos. 3. Q= fer ace ZbeZ be o} Conjunto dos mimeros racionais, isto €, 0 conjunto de todos os nimeros da forma onde ae 6 sao inteiros relativos, com +0. E possivel mostrar que os ntimeros racionais quando colocados na forma decimal levam a decimais finitas ou a decimais infinitas periddicas. Por exemplo: =0,25 (decimal finita) =0,333.... (decimal infinita periédica). ol Rp Por outro lado, existem niimeros cuja representacdo decimal é infinita nao periddica. Tais ntimeros nao pertencem ao conjunto dos ntimeros racionais e sao chamados nimeros irracionais. Por exemplo, o nimero V2 é irracional. E : e a possivel provar que este ntimero nao pode ser posto na forma 5 com ae Z, be Z, 60. Os numeros 2, V3, sio também irracionais. 62 MATEMATICA Na verdade, o conjunto dos nitmeros irracionais tem uma infinidade de elementos. Basta observar que se r é um racional nao nuloe x um irracional, 0 produto r- x éirracional. 4, Seja I o conjunto de todos os niimeros irracionais, isto é, o conjunto de todas as decimais infinitas nao periédicas. O conjunto R=QUI constitui 0 conjunto dos niimeros reais, isto €é, a uniao do conjunto Q dos ntimeros racionais e do conjunto J dos niimeros irracionais. 7 REPRESENTACAO GEOMETRICA DO CONJUNTO R Consideremos uma reta 7 na qual tenha sido fixado um ponto O, chamado origem, para representar o mimero zero. Seja U um outro ponto da reta, escolhido para representar o ntimero J (um). ol <> ou x Ficam fixados, desta forma, a orientacao daretade O para U como positiva, eosegmento OU como unidade de medida dos segmentos orientados OX, onde X éum ponto qualquer da reta. Com estas providéncias, o conjunto dos ntimeros reais e o conjunto de pontos da reta podem ser postos em correspondéncia biunivoca: precisamente, a cada nimero real x corresponde o ponto X da reta, extremidade do segmento orientado OX, cuja medida algébrica na unidade OU € x. Por outro lado, ao ponto X da reta fazemos corresponder o mimero real x, medida algébrica do segmento orientado OX, na unidade OU. Esta correspondéncia que da origem a representacao geométrica do conjun- to R nos permite falar indistintamente em niimeros reais ou pontos da reta. 8 VALOR ABSOLUTO DE UM NUMERO REAL Seja x um numero real. O valor absoluto ou médulo de x é 0 némero Isl tal que: > taf m se x20 -x, se xa se,esomente se, x<-aoux>a 5. Isnl0) 5’. Idd0) Ix+ 9] < lal + Ipl Ix yl = lad + Iyl tx— 91> [al — yl] EXERCICIOS RESOLVIDOS Resolver as desigualdades: 1. In<6 Pela propriedade (5) temos: 2. Int Qic4 Pela propriedade (5) temos: os membros desta desigualdade vem: -6 xs-7 ou x213 -12<4-«@ 4-xs12 ® 4. 4-1 <12 Pela propriedade (5) vem: + -12<4—%<12 ouseja: ¢ De @ vem -12-45-x% «. -l6<-x “. —-x2-16 De @ vem 4-x-4512-4 -. -xS8 1. x2-8 Portanto, de ® e @ vem -8| <1 4 2 Id 25 : 8. [2x—11<0 3. il>4 9. ae >5 4. Ix+21<3 10. 8x- 4,5 2 xS-5 ou x25 6. #<-2 on x218 0. sesh 3 x<-4 on a4 1 chewed LL, -38dl Ja, + cof {xe Rixs ° ]-~, a] {x eRix hmm 3 7 1 5 icra 2 a res 1.2 [2,5] 9 [3, 7] 1.5 [1, 5] - 13, 6[ Solugdo: Solugéo: Juste —> hash —> 5 7 3 6 edi, aaa > 35 13 1.3 (0, 3[U ]1, 5E Solugéo: L 5 Tg — CONJUNTOS 67 2 Resolver a desigualdade: Ix*-91 <5 21 IP-91<5 Sabemos que Ix*-91<5 € equivalentea #2-9<5 € 2-9>-5, (a) Solucdo de 2-9<5 (b) Solucao de 2° -9>-5 #-9<5 ou #-14<0 #-9>-5 ou #-4>0 Determinamos as raizes de Determinamos as raizes de 2#-14=0,etemosasolugio: x°- 4 = 0, e temos a solucio: TTT TT —$ Prrran rTTAOTTTTT -viE +MF 2 2 De (a) e (b) vem: -vit vie ren YS LN meme Solucao: -V4 2 2 NE Portanto: -V145 2 2.2 In? +5xl>6 25 wl <3 2.3 It+Bal>6 2.6 12-321<1 RESPOSTAS 21 S=|xe RIB 6} 25 S={xe RI-2]} 26 S={xe Ri-lex<--> ou Beeey 68 = MATEMATICA 10 APLICACOES 10.1 Nimero de elementos de um conjunto Aseguir, utilizaremos a teoria dos conjuntos na solucao de alguns problemas. Os conjuntos podem ser classificados no que se refere 4 quantidade de elementos que os constituem, em conjuntos finitos ¢ infinitos. Se a quantidade de elementos de um conjunto A pode ser expressa por um niimero natural n, diremos que A é finito e que tem n elementos. Caso contrério, diremos que A € infinito. Se A €finito, o ntimero de elementos de A serd indicado por n(A). Exemplos: A={4,5,0,2) => n(A)=4 B={0,-1,3,2,5} => n(B)=5 Os seguintes conjuntos s4o infinitos: N, Z Q R, [1,2]. EXERCICIOS PROPOSTOS I. Sejam A e B dois conjuntos tais que (A) = 12, n(B) = 10 € n(AU B)=15. Determinar: 11 (ANB) 1.2 n(B-A) 13 n(A-B) Solugao: Sejam x,y € z respectivamente, o numero de elementos de ANB, B-Ac A-B MAU B)=15 => x+ytz=15 @ r(A)=12 => et z= 12 @) 7B) = 10 => x+y=10 @) CONJUNTOS 69 Substituindo (2) em (1), obtemos: y+12=15 «. y=3 Fazendo y=3 em (3), obtemos: x=7 Fazendo x=7 ¢ y=3 em(1), obtemos: z=5 Logo: (AN B)=7, n(B-A)=3 ¢ %A-B)=5. 2. Uma pesquisa de mercado sobre a preferéncia de 200 consumidores por trés produtos Pj, Pz ¢ P3 mostrou que, dos entrevistados, 20 consumiam os trés produtos; 30 os produtos P, e Pa; 50 os produtos Pye Ps; 60 os produtos P; ¢ Ps; 120 0 produto Pye 750 produto Ps. Se todas as 200 pessoas entrevistadas deram preferéncia a pelos menos um dos produtos, pergunta-se: 2.1. Quantas consumiam somente o produto Ps? 2.2. Quantas consumiam pelo menos dois dos produtos? 2.3. Quantas consumiam os produtos P, e Py, endo Py? Solucao: Designando por A, B e C respectivamente o conjunto dos consumidores dos produtos P;, Pz e P3, podemos escrever: AANBAO= 20 nA B)= 30 nBr C= 50 ANC) = 60 n(A) = 120 n{B) = 75 Como AANA BAOG=20 e WMA B)=30 resulta que a parte sombreada correspondente a x, tem 30-20= 10 elementos (vide figura). De modo andlogo, como 7AM C)=60, a parte correspondente a x tem 60 - 20 = 40 elementos e acorrespondente a xs tem 50-20 elementos, ja que n(BM C) =50. 70 MATEMATICA Como n(A) = 120, resulta que a parte de A correspondente a x4 tem 120— (10 + 20 + 40) = 50 elementos. A parte B correspondente a x tem 75- (10 +20 + 30) = 15 elementos, j4 que (B) = 75. Aparte de € correspondente a xs pode agora ser calculada ¢ tem 200 — (50 +15 +420 + 40 + 30) = 35 elementos. Da anilise feita, podemos concluir que: 2.1 35 consumiam somente o produto P3. 2.2 10 +20 +40 +30 = 100 consumiam pelo menos dois produtos. 2.3 10 consumiam P; € Po, endo P3, EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Um levantamento efetuado entre 600 filiados ao INSS mostrou que muitos deles mantinham convénio com duas empresas particulares de assisténcia médica, A e B, conforme o quadro abaixo. Conyénio com A Convénio com B Filiados somente ao INSS. 430 160 60 Pergunta-se: 1.1 Quantos eram filiados as duas empresas Ae B? 1.2 Quantos eram filiados somente 4 empresa A? 2. Uma empresa colocou no mercado um produto em duas embalagens diferentes, A e B. Depois de algum tempo, entrevistou 200 pessoas num. supermercado sobre a preferéncia pelas embalagens. Dos entrevistados, 120 declararam preferir o tipo A, 142 0 tipo B e 30 declararam des- conhecer 0 produto. Quantas pessoas gostariam de encontrar o produto nas duas embalagens? 3. Numa classe, 40 alunos tém nogées de inglés, 45 de francés, enquanto que 16 tém nocées das duas linguas. Se dois disseram nao ter conheci- mento algum de linguas estrangeiras, pergunta-se: quantos alunos tem a classe? CONJUNTOS = 71 4, Uma empresa entrevistou 300 de seus fimcionarios a respeito de 3 embalagens A,B e¢ C para lancamento de um novo produto. O resultado foi o seguinte: 160 indicaram a embalagem A; 120 indicaram a embalagem B; 90 indicaram a embalagem C; 30 indicaram as embalagens A ¢ B; 40 indicaram as embalagens A ¢ C; 50 indicaram as embalagens Be G 10 indicaram as 3 embalagens. Pergunta-se: 4.1 Dos funciondrios entrevistados, quantos nao tinham preferéncia por nenhuma das $ embalagens? 4.2 Quantos nao indicaram a embalagem C? 4.3 Quantos nao indicaram as embalagens B ou C? 5. Uma pesquisa sobre a preferéncia dos consumidores por trés categorias de veiculos, A,B e C, de uma indistria automobilistica revelou que, dos 500 entrevistados, 210 preferiam o veiculo A; 230 preferiam o veiculo B; 160 preferiam 0 veiculo C; 90 preferiam os veiculos A e B; 90 preferiam os veiculos A e GC ‘70 preferiam os veiculos Be C; 120 nao tém preferéncia por nenhuma das trés categorias. Perguntase: 5.1 Quantos consumidores declararam gostar das 3 categorias? 5.2 Quantos preferem somente uma das categorias? 5.3 Quantos declararam preferir pelo menos duas categorias? RESPOSTAS Ll 50 2. 92 41 40 43 140 5.2 190 12 380 3. 71 42 210 5.1 30 5.3 190 72 MATEMATICA 10.2 Espacos amostrais — eventos O conjunto de todos os resultados possiveis de um experimento recebe o nome de espago amostral associado ao expcrimento, ou simplesmente espaco amos- tral do expertmento. Exemplo 1: Consideremos o experimento que consiste em lancar um dado ¢ anotar o mimero de pontos da face superior. As possiveis anota¢ées sao as correspondentes aos ntimeros 1, 2, 3, 4, 5 ou 6. Logo, o espaco amostral deste experimento é 0 conjunto: S={1, 2, 3, 4, 5, 6} Todo subconjunto do espaco amostral de um experimento recebe o nome de evento. No experimento anterior o evento A = (2, 4, 6} € 0 conjunto de todos os possiveis resultados pares do experimento. O evento B= (4, 5, 6} € 0 conjunto de todos os possiveis resultados maiores ou iguais a 4 que podem ocorrer no lancamento do dado. O evento © recebe o nome de evento imposstvel. Exemplo 2: O experimento consiste agora em anotar o sexo de uma crianca recém-nas- cida. Os possiveis resultados deste experimento sao: masculino (/M) ou feminino (F). Temos, entao, para espaco amostral do experimento o conjunto: S={M, F} Neste caso, os possiveis eventos sdo os seguintes: A=@; B=(M); C={F}; D={M,F) Exemplo 3: Seja o experimento que consiste em lan¢ar uma moeda ¢ anotar o simbolo da face superior. Os possiveis resultados sao: cara (C) ou coroa (K). O espaco amostral, rleste caso, € 0 conjunto: 5={G K) CONJUNTOS: 73 Exemplo 4: Consideremos 0 experimento que consiste em retirar, sem reposi¢io, 2 bolas de uma urna que contém 2 bolas brancas e 1 preta e anotar as cores das bolas retiradas. Os possiveis resultados sao: branca, branca (BB) branca, preta (BP) preta, branca (PB) Logo, o espago amostral deste experimento é 0 conjunto S= (BB, BP, PB EXERCICIOS PROPOSTOS 1. Considerar o experimento que consiste em langar um dado e observar 0 niimero de pontos da face superior. Explicitar os seguintes eventos: 1.1 A-—conjunto dos possiveis resultados maiores ou iguais a 3; 1.2 B-conjunto dos possiveis resultados primos; 13 C~conjunto dos possiveis resultados miltiplos de 3. 2. Langar dois dados e observar o niimero de pontos que aparece na face superior de cada um dos dados. Construir um espaco amostral do expe- rimento. Explicitar os seguintes eventos: 2.1 A—conjunto dos possiveis resultados que dao soma par; 2.2 B-conjunto dos possiveis resultados que dio soma 4; » 2.3 C-conjunto dos possiveis resultados que dao produto superior a 20; 2.4. D-conjunto dos possiveis resultados iguais. 8. Langar um dado, observar o numero de pontos da face superior, consi- derar 0 espaco amostral associado e os seguintes eventos: A-subconjunto dos possiveis resultados pares; B-subconjunto dos possiveis resultados impares; D-—subconjunto dos possiveis resultados miltiplos de 3. 74 MATEMATICA Explicitar, ent4o, os seguintes eventos: B1A 38 CD 32 B 39 C(AND) 33D 3.10 C(BOD) 34 ANB 3.11 (ANB)-D 3.5 AUB 3.12 (AND)-B 3.6 CA 3.13 (AUB)-D 3.7 CB 3.14 C(D-A) 4, De uma caixa que contém duas bolas brancas, trés vermelhas e quatro pretas, retirar duas bolas ¢ anotar as suas respectivas cores. Construir 0 espago amostral do experimento ¢ explicitar os seguintes eventos: A~conjunto dos resultados “bolas brancas"; B-—conjunto dos resultados "bolas da mesma cor"; C-conjunto dos resultados "pelo menos uma bola branca"; D-conjunto dos resultados "nenhuma bola branca"; E- conjunto dos resultados "segunda bola preta”. 5. Uma urna contém trés limpadas boas (B) ¢ duas defeituosas (D). ‘o experimento consiste em retirar as Jampadas uma a uma, sem. reposicao, até que a primeira lampada defeituosa seja encontrada. Construir 0 espaco amostral associado ao experimento. RESPOSTAS bk Tl A=(8,4,5, 6} 1.2 B={2,3,5) 13 C={3, 6) 2 21 AZ{U, 1), (1.3), (1,5), 2), 24), 2 8), BDV, B, 8): GB, 5). (4,2), (4,4). (4,6), ©, Ls ©, 3), 5, 8), (6,2), (6, 4), (6 6)} 22 B={(1,3), (22), (3 1)] 23 C={(4,6), (5,5), (5; 6), (6, 4), (6.5), (6, 6)} 24 D={(, 1), (2,2), 8,3), (44), 6,5), 6 0} 3. 81 A=[2,4,6) 38 CD=(1,2,4,5} 32 B={1,3,5) 3.9 C(AND) =({1, 2,3, 45} 33 3.10 C(BAD)=(1,2,4,5,4 34 3.11 (ANB) - 35 3.12 (AND) -B=(6) 36 3.13 (AUB) ~D={1, 2, 4,5) 3.7 3.14 C(wD-A) = (1.2.45, 6} C= (BB, BV, BP, VB, PB}; E= (BP, VP, PP D=(WV, VP, PV, PA. FUNCOES 1 CONCEITO Seja D um subconjunto nao vazio de niimeros reais. Definir em D uma fungao f é explicitar uma regra que a cada elemento x € D faca corresponder um tnico ntimero real y. D R O conjunto D é chamado dominio da fungio f O ntimero real y é0 valor da fungao f no ponto x, e se escreve yf) Exemplos: 1. Afuncio f dada por y=2x+10, com D={1. 2, 3}. Como o dominio da fun¢ao € 0 conjunto D, x nao poderd assumir valores diferentes de 1, 2 ou 3. Q valor de y correspondente a todo xe D é obtido multiplicando-se 0 valor de x por 2 somando-se 10 ao resultado. Assim, 76 MATEMATICA =>y=f@)=2-1410=12 =>y=fQ)=2-24+10 x=8=>y=f(@)=2-3+10=16 2. Afuncdo g dada por y= 2-4, com D=[0, 6]. O dominio de g é 0 intervalo fechado [0,6] ={x¢ R10 x< 6}. Portanto, x nao poderd assumir valores que nao pertengam a este intervalo. Por exemplo, nao podemos calcular y= g(7), pois, x= 7 € D. Ovalor de y correspondent a todo ponto x € [0,6] écalculado elevando- se ovalor de * ao quadrado ¢ subtraindo-se 4 do resultado. Assim, #=0=>y=g(0)=(0)?-4=~-4 x=2,3=> y= (2, 3)=(2, 8° -4= 1,29 S = g (V8) = (V8)? -4=8-4=4 => y= g(6) = (6) -4=36 ~4= 32 8.Afungdo h dada por y=72 com D= R-(d} Odominiode 4 € 0 conjunto dos ntimeros reais com excecio do numero x = 0. Observemos que 0 niimero x= 0 nao pode pertencer ao dominio de qualquer outra fungao dada por y= 0 » pois, a divisdo por zero nao est definida. O valor de y correspondente a —_ xé D é obtido dividindo-se 10 pelo valor de x. Assim, x=—2=>y=hC2= x= 3=>y=h@) ae 33 9-32 3 = 5,28 2 IGUALDADE DE FUNCOES Duas funcdes f e g sido iguais quando possuem o mesmo dominio D e f()=g(9), para todo xe D. 3 OPERACOES COM FUNCOES Sejam f e g funcées definidas no mesmo dominio D. FUNGOES 77 3.1 Soma Somar as funcées f e g é obterafuncao s=f+g definidaem D e tal que s@)=f+ 2. Exemplo: Sejam fe g as funcdes dadas, respectivamente, por y=5x+1 ey=2?-2, ambas com dominio D= [0,50]. Entdo,afunciosomade f e g €a funcao s=f+g definidaem D e¢ tal que s()=/@)+g@=Gxt1)+(?-DH= =245x-1 3.2 Produto Multiplicar as funcgdes fe g € obterafungao p=f- g definidaem D e tal que p() =/(®)- eH). Exemplo: O produto das fungées fe g dadas, respectivamente, por y= xe y=2-x, ambas com xeD=R, €a funcdo p=f.g definidaem D e tal que P@=/@- g)=(2)-Q-9=22-2. 3.3 Quociente © quociente da fungio f pela fungao g, ambas com o mesmo dominio Deg(x)#0 para todo xe D, éa fungao qt definida em D e tal que aS 10) Exemplo: O quociente das fungées fe g dadas, respectivamente, por y= 2° +10 € ya4—0, ambas com x€ D= [3, 20] éafuncao at definidaem D e¢ tal que, _f@_#+10 19-2048 . Observemos que g()=4-2740 para todo x [3, 20}. 78 = MATEMATICA 4 CONSIDERACOES SOBRE O DOMINIO DE UMA FUNCAO Vimos até agora que ao definir uma funcao devemos explicitar um dominio uma regra. Se apenas a regra nos é fornecida, podemos construir varias funcédes a partir dela, bastando para isto considerar dominios diferentes. Exemplo: Dadaaregra y= 2x" +10, asfuncdes fe g dadas por: ee forged J \y= 22410 "y= 292410, sao funcées diferentes, pois nado tém o mesmo dominio. Para x= 1, por exemplo, f fornece y= 12, mas g nao fornece nenhum valor, visto que g nao esta definida no ponto x= 1. Entretanto, é comum a fungao aparecer dada apenas pela regra. Neste caso, para evitar interpretacdes diferentes, devemos convencionar que: Se uma funcio é dada apenas pela regra, fica estabelecido que o seu dominio é © conjunto de todos os ntimeros reais x, para os quais tem sentido calcular y= f(x). Exemplos: 1. Qual o dominio da funcio dada por y= # - 102+ 4? O dominio é 0 conjunto de todos os mimeros x reais para os quais € possivel realizar as operacGes indicadas. No caso, poténcia (2), produto (10x), soma e subtracao podem ser realizados para qualquer niimero real. Assim, o dominio da fungio f; dada por y=x?-10x+4, & 0 conjunto D=R 2. Qual o dominio da funcao dada por rey 3° O dominio € o conjunto de todos os nuimeros reais x para os quais é possivel realizar as operacoes indicadas. No caso, a tnica restricao é a divisdo, que nao esta definida quando o divisor é zero. FUNGOES 79. Devemos ter, entao: 2x- 8 # 0 ou x# 4. Assim, o dominio dafuncio f dada por 9= 572 €0 conjunto D= R-(4). D=R-{4} fy. __10 I ox-8 3, Qual o dominio da funcio dada por = ? Ve-8 Neste caso, devemos ter: @ x-52>0, para que exista Vx—5 , ou seja, devemos ter x25. @ Vx—-5 #0, para que exista . Entao, devemos ter x-5 #0 => x# Ve—5 Das condicées @ e @ resulta x> 5. Logo, 0 dominio da funcéo f dada por y= € 0 conjunto Fe D={xe Rix>5h. 4, Qual o dominio da funciio dada por y= & (25 - +)? Nas operacdes envolvidas para 0 calculo de y, a tinica restricao que aparece éno cAlculo do logaritmo, que deve ter argumento positivo. Entéo, deveremos ter: 25-250 80 MATEMATICA Resolvendo a equacaio 25 - x*=0, obtemos x= 5 ou x=—5. Pela regra de sinais do trinémio: sinal do tinémio “ O° + o - am ———>_* -5 5 Para que 25—x*>0, teremos —53} 12. p= {re RIZ5} 14. D= {xe Rix<2 ou x>8} {xe RI-44} 16. D={xe Rl x20} Arepresentacao grafica de uma fun¢ao f com dominio D, € 0 conjunto dos pontos (x,¥) do plano, tais que: x€D e y=f(%) Uma representacao aproximada de f pode ser obtida, calculando-se alguns valores y= f(x) para valores convenientes de x. 82 MATEMATICA Exemplo: " ll Representar graficamente a fun¢ao dada por y= Pd 0 Como > 0, vamos tabelar alguns valores para x ¢ y=~- EXERCICIOS PROPOSTOS Construir uma representacao gréfica aproximada das funcdes: = se x<0 1. p= 2x43 4 y=V0 x se x20 -I se x<0 2. y=20-4x, xe [0,5] 5. yam se O< 52 2 se x>2 10 hx se 0I 6 FUNCOES USUAIS 6.1 Funcao constante, y= k Seja k um niimero real qualquer. A funcéo f definidaem R ¢ tal que y=/(= h, recebe o nome de func&o constante. FUNGOES 83 A representagao grafica da funcao constante é uma reta paralela ao eixo OX pelo ponto y=k. Exemplo: y=5 6.2. Func¢ao linear, y= Ax Ea funcdo f dada por y= Ax, com x¢ R ¢ A um nimero real qualquer nao nulo. A representacao grafica de uma funcdo linear é uma reta que contém a origem (0, 0) do sistema de cixos. Necessitamos, portanto, de apenas mais um ponto para construir a reta. Exemplo: y= 3x 84 © MATEMATICA 6.3. Funcdo linear afim, y= Ax+ B Ba funcao f dada por y=Ax+B, com xe R e Ac B ntimeros reais nao nulos. A representacao grfica da fungao linear afim é uma reta pelo ponto (x= 0, y= B). Necessitamos de mais um ponto para a construgao da reta. Exemplo: y= 2x+8 x | y=2043 0 8 2 7 6.4 Significado dos parametros Ae B a. Sejam P= (1,91) © Pe= (4,39) dois pontos do grafico de uma funcao linear afim y= Ax+ B. Para #= => = An +B X= yQ=> p= Am + B O quociente mede a variacdo proporcional Ay de y em relacgdo a uma variacdo Ax em x. Mas, Ay _ pon _Aw+BoAm~B_ AGe—#) _, Ax 2— #1 #2 A a Portanto, A é a variacio proporcional de y em relacdo 4 uma variacao ocorridaem x. FUNGOES 85 Em particular, se x,- x; =1, entao y—n=A, isto é, A éavariagéo em y para cada aumento unitario em x, € por isso € chamado cocficiente angular da rela. b. Quando x=0 y=A-04+B=B, istoé, B identifica o ponto de interseccao da reta com 0 eixo oF. Exemplo: y=5x*+2 Coeficiente angular; A=5 Um aumento unitario em x acarreta um aumento de 5 unidades em y. Coeficiente linear: B=2 A reta intercepta 0 eixo OF na altura ya. 6.5 Restricéo das funcées constante, linear e linear afim a subconjuntos da reta Embora 0 dominio dessas fungées seja o conjunto dos niimeros reais, desig- naremos pelos mesmos nomes as restricGes destas fungGes a subconjuntos de niimeros reais. 86 © MATEMATICA Exemplo: Q) 9-4, OS "<3 (Q) y=2u 1S <5 (@) y=-4e412, Oc <8 yA y y io | R 4 : ah" i > t > > 3% [a BOF 3 Oe Fangio constante no Fangio linear no Fungio linear afm imtervalo [0, 3] intervalo (1, 5] no intervalo [0, 3] Obs.; ® Um habito difundido entre autores ¢ professores é dar o nome de funcaa linear a toda funcao cuja representac4o grdfica seja uma reta. Nao fazem, portanto, a distincdo entre as funcdes constante, linear ¢ linear afim. Adotaremos também este procedimento a partir de agora, e s6 faremos a distin¢ao quando for necessdrio para a clareza do texto e no caso de algumas aplicacées. ® Afirmamos sem nenhum constrangimento que a representagao grafica de uma fungio linear (constante, linear ou linear afim) é uma reta. Esta afirmagio pode ser esclarecidaa partir do fato de que para cada aumento Ax em x temos uma variagio Ay=A- Ax em 3, isto é, a variacdo proporcional A <2 - A é constante. Ax Dessa forma, se (x1, 91) € (%2, 92) sao dois pontos da representagao grafica da funcao linear e r areta pelos dois pontos, podemos mostrar, a partir da semelhan- ¢a de triangulos, que todo ponto do grafico da fun¢ao tem sua representagao na Teta e vice-versa. EXERCICIOS RESOLVIDOS 1. Equagao da reta por dois pontos. Calcular a equago de uma reta y= Ax+B, que contém os pontos P; = (1,8) € Py= (8,7). FUNGOES 87 Solugéo: Os valores A e B da equacao podem ser calculados a partir do sistema de equagées montado pela substituicdo dos valores de xe y dos pontos P; e P; na equacio y= Ax + B. Pala Py=(x9=3, p=) => [7=8A+B »m=3) => a bu, multiplicando a 1* equagao por (— 1), temos -3=-A-B 7=8A+B* 4=2A => A=2 Substituindo A=2 na 1? equag4o: 3=2+ B=> B=1 A equacao procurada € y= 2x+1 2. Equacfo da reta por um ponto, conhecida sua inclinacao. Calcular a equacdo da reta que contém o ponto P= (3, 8) e tem inclinacéo A=-2. Solucao: A equacio da reta y= Ax+B, com A=~2, resulta: yo -2x+ B Substituindo os valores de x ¢ y do ponto P: P= (x= 8, y=8) => 8=-2x34+B ou B=14 A-equagao procurada € y=-2x+14 8. Equacdo da reta que aproxima um conjunto de pontos do plano (critério dos minimos quadrados). Construir a equagao y= Ax+ B de uma reta que aproxima um conjunto de pontos: Py = (1,5), Py= (2,10), Ps= (4, 12), Py= (5, 17). 88 = MATEMATICA A equacdo de uma reta que aproxima um conjunto de pontos pelo critério dos minimos quadrados, como mostraremos oportunamente, é dada por: y= A+B com: onde: Zaxy = somadosprodutos xy numero de pontos observados soma dos quadrados dos valores de x - 3 ej-2 (médias aritméticas) 2 4 Os calculos podem ser organizados em uma tabela. x 2s 2 n=4 =x 12 B= Sa pe8 jee ten 7 Soma == 46-4-@ 107 B=11-2,6x8=32 A equacao procurada é y= 2,6x+ 3,2 EXERCICIOS PROPOSTOS 1 FUNGOES 89 Representar graficamente as retas dadas por: 1.1 y=2x-4, xe [0,5] 13 y=10-2x, xe [0,5] 12 y=6, -2, =, 20) #2 eae 3) a2 ea 0) P,=(1,5;4) Py = (0, 50) = moat = ea 0) Escrever a equacao da reta que contém o ponto P e tema declividade A. P=(,0) P= (0,20) 5 {ez4 BA free P=@,5) =(8, 8) 52 ae i vee P=(0,5) P=(-2,1) i Ee 0,2 38 {r¢ 90 9 MATEMATICA 6. RESPOSTAS id. 13 Escrever a equacdo da reta que aproxima o conjunto de pontos dados, usando o critério dos minimos quadrados. 1 {P,=(0, 0); Po=(2, 5); x= @, 8); y= (4, 9) 62 {Pi = (1, 0); P=, 2); Ps = (1, 8); Pa =(2, 6); Ps =, 5) 6.3 {Pi = (0, 20); Po = (2, 12); Ps = (4,2; P= (6, 3); Ps = (8, 0,5) 6.4 {Ay = (1, 20); Py = (5, 40); Ps = (10, 70); Py = (15, 90) Construa a representacio grafica de cada um dos pontos dos itens do problema 6. 7.1 Trace agora a reta que na sua opinido melhor ajusta o conjunto de pontos de cada item do problema 6. 7.2 Calcule, pelos graficos obtidos, os valores de A e B de cada reta. Lembre-se de que o coeficiente A pode ser obtido a partir da reta, medindo-se a variacéo de y para um aumento unitério em x O coeficiente B é a altura da interseccdo da reta com 0 eixo OF 7.3 Comparando a reta de regressio (problema 6) com a reta que vocé tracouem cada item, vocé esta convencido de que a reta de regressio apresenta melhor ajuste que a reta que vocé tracou? 7.4 Comparando os 4 itens do problema 6, qual deles apresenta melhor ajuste, na sua opiniao? 10] FUNGOES 91 1 9 ie Ay a] 35s aaa 3.1 P=(, 15) 33 P=(60, 70) 32 P= (5) 3.4 P=(18, 75; 8, 25) 41 ya2x 44 y=-15x+13 8 42 y=38 45 ya 2420 43 y=4x~2 4.6 y=-6,25x4+50 6.1 y= 8x BA y= 2x+20 BQ y=050435 BB ye-xt 16 53 yo~0,2045 56 y= Sell 6.L y= 2342004 63 y=-2,4x+ 18,1 62 y= Laat 18 64 y=8,l0L6x+ 15,4628 7 FUNCAO QUADRATICA: y= Ax? + Bx+C Ea funcao f dada por y= Ax’ + Be+C, com xe R eonde A, Be C sio niimeros reais quaisquer, com A#0. 2 = MATEMATICA A representacao grafica da func¢do quadratica é uma parabola, cujos pontos principais so: we a. Cruzamento com 0 eixo OX Sao as raizes da equagdo Ax’ + Bx+ C=0 aon ah b. Cruzamento com o eixo OY Eo ponto correspondente a x=0 °. y=C c. Vértice ae c eT 10} 2A ‘orresponde ao ponto _=(-44C) I 4A d. Eixo de simetria z -B Eareta x= 3A Exemplo 1: Construir a representag’o grafica da fungao quadratica y= x? — 6x+8 Solugdo: o> a. Cruzamento com oecixo OX: 2 -6x4+8=0 => x b. Cruzamento com o eixo oy? x=0 => y=8 c, Vértice: FUNGOES 93 d. Eixo de simetria: x= 3 Exemplo 2: Construir a representacao grafica da restri¢éo da funcéo quadratica y=10x~ 2? nointervalo [0,10] Solucdo: a. Cruzamento com o eixo 0%? 10x-2=0 => x=0, x=10 b. Cruzamento com o eixo 07? x=0 => y=0 c. Vértice: MATEMATICA. Exemplo 3: Calcular a interseccao da reta y=3x+2 coma parabola y= 6x-22 Solucao: y= 6x — 22 y= 3x42 teremos: Resolvendo o sistema 6x- 2 =3x42 => x2 +3x-2=0. ~34VO-8 mal ou se Exemplo 4: Aproximar, usando o método dos minimos quadrados os pontos {(0,3), (1, 6), (2, 10), (3, 23), (4, 30)} por uma parabola da forma ya Ax’ +B. Solugao: Com a mudanga da varidvel: X=?, a parabola se reduz a uma reta do tipo: y=AX+B, onde X=2 Construindo a tabela para 0 cdlculo de Ae B: 30 -1,747 ae 4,021 Resposta: a parabola € dada por: y= 1,7302° + 4,021 EXERCICIOS PROPOSTOS ———-—_ 1. Representar graficamente as pardbolas cujas equacées.sdo: Ll y=? 16 y=2-2 12 y=-2 17 y=-92 + 8x-17 13 y=241 18 y=o?—10%4+27 14 y=2—3x-10 19 y=x-0,9x+0,7 15 y=-0 + 3x10 - 1.10 y=-2? + 10x- 16 2. Representar graficamente as restricGes das funcoes quadraticas: 2b y=2-9 9 O0 deondevem P<9. Portanto, o intervalo de variacao de P é 0 intervalo ]0, 9[. b. Intervalo de variacao de D. Para determinar o intervalo de variago de D, basta isolar P a partir da D 7 equacao D= 45 -—5P. Fazendo isto, obtemos P= Como P é positivo, devemos ter 45-D 5 >0, isto é, D< 45. Portanto, D varia no intervalo }0, 45[. FUNGOES 97 c. Representacao grafica, Conforme ja estudamos, a func4o dada por D=45-5P, com Pe 0, 9[, € uma funcdo linear afim neste intervalo. Portanto, sua representacao grafica € o segmento de reta que une os pontos (P, D)=(0, 45) € (P,D)=(9, 0), mas nao os inclui: Obs.: A representacdo grafica também poderia ter sido feita invertendo-se a posicdo dos eixos, isto é, fazendo P variar no eixo verticale D no cixo horizontal, conforme costumam fazer os economistas (figura a seguir). Este procedimento equivale a representar graficamente P como funcgaio de D. 2. A funcao dada por D=16-P*, em que P é0 preco por unidade e D a demanda de mercado correspondente. A fungio dada por D=16~-P?, com Pe R, € uma fungio quadratica. Como sabemos, sua representacao gréfica é uma parabola que cortao eixo 0p nos pontos (4,0) e (-4, 0). 98 MATEMATICA A restricdo desta parabola aos pontos (P,D) doplano,com P>0 e D>0, éa representacao grafica da func4o demandada em estudo: D=16~P* &2Z— (Demanda) P>0; D>0 16 No caso, Pe ]0, 4[ e De ]0, 16[. 3. Afunci’o dada por D=-2F*-4P+160, onde P é0 preco por unidade ¢ Déa demanda ou procura de mercado correspondente. A funcdo dada por D= -2F —-4P+160, com Pe R, éuma funcao quadra- tica. Como sabemos, sua representacdo grafica é uma parabola de vértice no ponto (-1, 162) e que cruza o eixo } nos pontos (8, 0) ¢ (-10,0) (figura a seguir). Sua restricao aos pontos (P,D) doplanocom P>0 e D> 0 constitui a repre- sentacio grafica da demanda em estudo. D=-2 P*-4P+ 160 (Dcmanda) P>0;D>0 No caso Pe ]0,8[ e Qe ]0, 160[. FUNGOES 99 EXERCICIOSRESOLVIDOS — 1. Uma pesquisa sobre a demanda de mercado de um produto X levou 4 se- guinte escala de demanda: P= preco D= quantidade demandada (R$ / unidade) (em unidades) 20 3.500 80 2.600 40 1.800 - 50 1.000 60 500 1.1 Representar graficamente a escala de demanda. —=— — > 20 30, 40 56 60 64,7, PF 12 Identificar 0 modelo linear que melhor se ajusta d'escala de deman- da do produto X. Em seguida, representé-lo graficamente no mes- mo sistema de coordenadas do item anterior. Conforme ja vimos, a reta que melhor se ajusta aos pares (P,D) daescalade demanda é dada por (1) D=B+AP onde (2) B=D-AP ~ @)P-- dP @D=2¥ D > pp-5 PD OAS PBF 400 © MATEMATICA Para facilitar os cAlculos, vamos usar a tabela auxiliar: Tabela Auxiliar P L D PD PF 7 20 3.800 70.000 400 30 2.600 78.000 900 40 1.800 72.000 1.600 50 1.000 50.000 2.500 60 500 30.000 3.600 |___2P=200 =D=9.400 XPD= 300.000 EP= 9.000 Fazendo os cAlculos indicados em (3), (4) € (5), obtemos o valor de A. A=-76 Em seguida, substituindo em @), obtemos o valor de B. B=4.920 E, portanto, substituindo Ae B em (1), temos: D=4.920~-76P A representacao grafica esta na figura do exercicio 1.1. 2. Suponhamos que a demanda de mercado de um produto, que é vendido em pacotes de 10 kg, seja dada por: D=4.000-50P (1) 2.1 Determinar o intervalo de variagao de P. D= 4,000 — 50P D>0 Resposta: P varia no intervalo 0, 80[. } => 4.000-50P>0 -. P<80 22 2.3 24 25 2.6 FUNGOES 101 Determinar o intervalo de variacaio de D. D=4,000-50P=> P=80- p 50 p=80-1p = 80-55 P>0 Resposta: D varia no intervalo J0, 4.000[. 1 ‘ => 80-FFD>0 - D< 4.000 Representar graficamente a fungdo demanda de mercado. D pip 4.000 4 0 |4.000 D=4.000-50P wots 3.000 }--—> (Demanda) 2.000 }-~ 1.000 | --- 20 30 40 50 60 70 80 P Determinar o valor da demanda para P= R$ 60,00 ¢ P=R§ 40,00. el => D=1.000 Resposta: 1.000 pacotes. D=4.000 - 50P| by Boag } => D=2.000 Resposta; 2.000 pacotes. A que nivel de pre¢o a demanda sera de 3.500 pacotes? D=4.000-50 D=3.500 " = Be19 Resposta: R$ 10,00 0 pacote. A partir de que prego a demanda sera menor que 1.000 pacotes? D= 4,000 — 50P| ‘“ D<1,000 \ => 4.000-50P<1.000 -. P>60 Resposta: Para P> Rf 60,00. 402 © MATEMATICA 27 28 A partir de que preco a demanda sera maior que 2.000 pacotes? D= 4.000 - 50P| D> 2.000 + => 4000-50P>2.000 .. P<40 Resposta: Para P< R§ 40,00. A que precos a demanda ficar4 entre 1.500 e 8.000 pacotes? a an ae } => 4.000-50P>1500 -. P<50 (J) D= 4.000 —50P| Beane i => 4.000-50P<3.000 -. P>20 (2) De (1) e (2) vem 20< P< 50. Resposta: Para P> R$ 20,00 e P< R$ 50,00/pacote. 8, Supondo a demanda de mercado dada por D=16- P*, resolver as questées seguintes. 3.1 3.2 3.3 Caleular 0 valor da demanda para P=3. =16—P? a4 nt => D=16-9=7 Resposta: D= 7. Explicitar o valor de P como fungao de D. D=16-P? => D-16=-P? => P?=16-D ». P=+Vi6—D iF te->} => P=VI6-D Resposta: P= V16—D. A que precos a demanda ficaré entre 7 e'15 unidades? D=16-P? D>7 D=16-P? D<15 De (I) e (2) vem 1< P<3 Resposta: Para P> R$ 1,00 e P< Rf 3,00. | => 16-P?>7 => P?<9 « P<3 (1) | => 16-P?<15 => P?>1 2. P>i (2) FUNGOES 103 3.4 Esbocar graficamente P como funcao de D. P=VI6—D (ver 3.2), - > | 2 4 6 8 12 14:15 16D Obs.: Na tabela, empregamos os valores D=0 e D=16 apenas para facilitar 0 eshoco grafico. De fato, D>0 e D<16. EXERCICIOS PROPOSTOS. 1. Representar graficamente as demandas de mercado dadas por: 1.1 D=20-5P 1.7 D=25—-p? 1.2 D=100-10P 18 D=49- Pp? 1.3 D=20-2P 1.9 D=121- Pp? 14 D=3-0,2P 1.10 D=— P?~7P +30 15 D=10-2P 1.11 D=— P?-3P+98 1.6 D=100-4p 1.12 D=~P?-3P418 2. Ademanda de mercado de um produto que é vendido em gales é dada por: D=8.000-100P. 2.1 Determinar o intervalo de variacdo de P, 2.2 Determinar o intervalo de variacdo de D, 2.3 Representar graficamente a funcdo de-demanda. 24 Calcular os valores da demanda correspondentes aos precos P=Rf 40,00, P= R$ 50,00 ¢ P=RE 75,00. 2.5 A que preco a demanda sera de 4.500 galdes? 104 © MATEMATICA 2.6 2.7 28 A que precos a demanda sera menor que 2.000 galées? A que precos a demanda sera maior que 5.000 galées? A que precos a demanda ficara entre 5.000 e 6.500 galées? 3. Responder as mesmas questdes do exercicio anterior quando a demanda de mercado passar a ser dada por D= 9.600 - 120 P. 4, De um trimestre para outro, a demanda de mercado de determinado produto passou de: D=100-10P (1), para D=150-10P (2). 4.1 42 43 44 Determinar os intervalos de variagdo de Pe D nos dois casos. Representar graficamente, num mesmo sistema de coordenadas, as duas estruturas de demanda. Qual foi o percentual de aumento de demanda, na interseccao dos intervalos de precos correspondentes as situacées (1) e (2)? Em que intervalo de pregos passou a haver demanda onde nao havia no caso (1)? 5. Explicitar P como funcaio de D nos exercicios 1.3, 1.6, 1.7,1.9¢1.12¢ fazer um esboco grafico para cada caso. 6. Sendo D=—P?— P+56: 6.1 Qual o valor da demanda de mercado para P= R$ 6,00? 6.2 Como fica P em fungio de D? 6.3 Qual o intervalo de variacéo de D? 6.4 Qual o intervalo de variacao de P? RESPOSTAS Pe }0,80{ 3.7 P< R$ 38,33 De }0,8.000{ 3.8 P< R$ 38,33 e P> R$ 25,83/galio 4.000, 8.000 ¢ 500 galoes, respectivamente * 4.1 Caso (1): Pe J0, 10f, De J0, 100[ R$ 35,00/galio Caso (2): Pe J0, 15{, De ]0, 150[ Para P> R$ 60,00/galao a . Para PR§15,00 44 (10, 15[ Pe 10, 80[ 6.1 D=14 unidades Qe }0, 9.600[ 4.800, 2 R$ 42,50/galao 6.3 De 0, 56[ P>R$ 63,33 6.4 Pe )0, 7, 3.600 ¢ 600 galdes, respectivamente FUNGOES 105. 8.2 Oferta de mercado Consideremos uma utilidade qualquer (bem ou servico) ¢ seja S a oferta de mercado desta utilidade a um preco P, isto é, a soma das quantidades que todos os produtores estao dispostos e aptos a vender 20 Prego P, durante certo perfodo de tempo. No que se refere a este periodo de tempo, vale a mesma consideracio feita no caso da demanda de mercado e, analogamente, insistimos no fato de que a oferta a que nos referimos € a oferta de todos os produtores da utilidade e nao a de um produtor, individual. A funcao que a todo preco P associa a oferta de mercado ao preco P é denominada funcdo oferta de mercado da utilidade, no periodo considerado. Arepresentaco grafica desta fungo constitui a curva de oferta da utilidade, no periodo. . Exemplos: a 2 por unidade ¢ S é a correspondente oferta de mercado. Ts A funcao dada por S=-5+5P, com 100 10 | 0 Obs.: — Representacdo grafica com os eixos invertidos. s=-b+iP P=28+10 a2 O0, devemos ter -30+2P>0, de onde vem P> 15. 2.2 Representar graficamente a ofertadada por S=-30+2P, P<1.300: . s 2.8 Representar graficamente a oferta em questo, invertendo os eixos do sistema de coordenadas: P S=-30 + 2P S+30 Pag S=-30+2P p-5+30 ~@ 0 1000=-30+2P -. P=515 Resposta: Ao preco de R$ 515,00/unidade. A partir de que preco a oferta sera maior que 1.500 unidades? S=-30 + 2) S> 1.500 Resposta: Para P> R$ 765,00. Py i => 1500>-30+2P .. P>765 A partir de que preco a oferta sera menor que 2.500 unidades? S=-30 + 2P| . 525500 } => -304+2P<2.500 .. P< 1.265 Resposta: Para P< R$ 1.265,00. Para que pregos a oferta ficaré entre 250 e 750 unidades? S=—-30 + 2P\ @ S> 250 } => -30+2P>250 .. P>140 S=—-30 + 21 P| @ P<750 } => -30+2P<750 .. P<390 De ®e® vem 140< P< 390 Resposta: Para P> R$ 140,00 e P p24 é s>0 => P*-64>0 .. P>8 Resposta: Para P> 8 (reais). 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 FUNGOES 111 Qual o valor da oferta para P= 20? S=P*®_6 oo 4 => S= 400-64 = 336 Resposta: 336 unidades. A que preco a oferta sera de 300 unidades? S=p2- S= 300 . P=+ 364 Como P é positivo devemos ter P= 1364 = 19,07. Resposta: Para P= 364 = 19,07 (reais). “4 => 300 = P2-64 = p2.364 A partir de que prego a oferta serd maior que 57 unidades? S= PP = “| => P264>57 => P?-19150 3: P>Il Resposta: A partir de P> 11 (reais), A partir de que prego a oferta serd menor que 105 unidades? S=P?-64| _ 2 =, we . S< 105 => P*-64<105 => P?-169<0 « P<13 Resposta: Para P< 13 (reais). Para que valores de P a oferta ficaré entre 36 e 132 unidades? = pr @ S=P 64. p2_64>36 => P2—10050 - P>10 S> 36 = p2_ @ So P"~ 64 _. pt_64cisg => P2-196<0 - Pcld S< 132 De Me ®@ vem 10< P< 14 Resposta: Para P>10 e P< 14 (reais), 412 MATEMATICA 3.7 Fazer um esboco grafico da curva de oferta. = pe. a 64), p2_g4=0 => P=+8 = pe_ a af => S=400-64=336 S=P?_64 Pb |sa-o4 [4—Z— $= P*- 64 8

10 reais 54 P>R$90,00 4.2 520 unidades 5.5 P R$ 85,00 6.1 A partir de R$ 7,00/unidade 4.5 Para P< R$ 135,00 6.2 1978 unidades 4.6 Para Pentre R$ 110,00 e R$ 260,00 63 R$ 12,00 5.1 P>15 reais 6.4 Para P> R$ 16,00 5.2 510 unidades 6.5 Para P90-p=- 2945 ps pa 10 33 Portanto, PE=10 0 preco de equilibrio. D=20- P| be B40 => D=10 Logo, QE= 10 é a quantidade de equilibrio. c. Ilustragao grafica: la——z— s--DiSp (Oferta) Quantidade de. equilibrio D=20-P (QB) (Demanda) P Prego de equilibrio (PE) Dadas D=16-P? (demanda) e S$=-3,5+3,5P (oferta), com P< 4, determinar 0 preco de equilibric (PE) ¢ a quantidade de equilibrio (QZ). a. D=S => 16-P?=-8 => P?+3,5P-19,5=0 => 7 Py = Logo, PE= 3 6 0 preco de equilibrio D=16-P? . _ be ba8 => D=7 ». QE=7 Portanto, QE=7 éa quantidade de equilibrio. FUNGOES = 115 c. Ilustragdo grafica: D=16-P* (Demanda) 10,5 oF /a--Z_— $= -3,5 + 3,5P QE =7 (3,7) (Oferta) 8. Dadas, D=81-P? (demanda) ¢ S=P®-36, P< (oferta), determinar © preco de equilibrio (PE) ea quantidade de equilibrio (QF). a D=§ = 81-P2=P2-36 => P=+ ya 117 Portanto, PE= =7,65 €0 prego de equilibrio. D=81-P* => D=81 Un 225 Logo, QE= 22,5 €a quantidade de equilibrio. c. Tlustracdo grafica: EXERCICIOS PROPOSTOS K3 Determinar o preco de equilibrio ¢ a quantidade de equilibrio nos casos seguintes: 1.1 D=34—5P,S=-8+2P 12 D=10-0,2P,$=-1] +hP 416 | MATEMATICA y SB Representar graficamente as demandas, ofertas e os precos e quantidades “~~ de equilibrio referentes aos casos do exercicio anterior. 3: Determinar o preco de equilibrio e a quantidade de equilibrio nos ? seguintes casos: 3.1 D=16-P?, $=P?- 3.2 D=36—P?,S=P?- 3.3 D=—2P?-40P+ 160, S=—1 +dP 3.4 D=81- P?, S=P?- Ihustrar graficamente a situacdo correspondente a cada um dos itens do € exercicio anterior. Obs.: Em qualquer um dos casos, tanto no exercicio 1 quanto no exercicio 3, para precos menores que o preco de equilibrio, ha um excesso de demanda (situagio A), e para pregos maiores que © prego de equilibrio, hd um excesso de oferta (situacao B). Em conseqiiéncia, na situacao A, ha pressao para aumento de preco, enquanto na situacao B ha pressao para dimninuicdo de preco. 5. Demonstrar que, se ee bP e S=-c+dP, com a,b, c,d constantes ad — be rae Sea Obs.: O sistema de equagdes: D=S D=a-bp (a,b>0) S=-c+ dp (¢4>0) positivas, entao, PE= em que D (demanda) e S (oferta) se referem a uma mesma mercadoria, é denominado "modelo de equilibrio parcial de mercado", isto €, um "modelo de determinacao de prego em um-mercado isolado". Aigualdade D=S € denominada condicao de equilibrio. Resolver o modelo significa determinar a solugao do sistema de equacdes que o constituem. Quando a solugao de tal sistema tem signifi- cado econémico, ela é dada exatamente por P= PEe D=S= QE, onde PE e QE sao, respectivamente, o prego ¢ a quantidade de equilibrio a que nos referimos. Estes valores podem ser denominados de "valores de equilibrio das variaveis". FUNGOES 117 6. Resolver os seguintes modelos de equilibrio parcial de mercado: D=S 6.1 D=s0-4P S=-80+4P D=S 62 D=100-7P ~20 1 Ss= 6 +gP Resolver graficamente os modelos do exercicio anterior. Dadas D=a-6P (demanda) e S=—c+ dP (oferta), com a, b,c, d>0, verificar, graficamente, o que ocorre nos seguintes casos: 8.1. com a demanda e€ o preco de equilibrio quando a passa para um valor a’> a (aumento em a); 8.2. com a demanda ¢ 0 preco de equilibrio quando 6 passa para um valor b’> 6 (aumento em 4); 8.3 coma ofertae o preco de equilibrio quando c¢ passa para um valor c’> ¢ (aumento em 0); can 8.4, coma oferta e o preco de equilibrio quando d passa para um valor d’> d (aumento em 4). RESPOSTAS Li PE=6; QE=4 12 PE=30; QE=4 21 2.2 418 MATEMATICA 1; QE= 10 1» 1 875? gq {PH aumenta o {PE diminui gg {PH aumenta wa fre diminui I lof aumenta 2 | ol diminui 3 Qe diminui 4 Qe aumenta 8.4 Receita total Seja U uma utilidade (bem ou servico) cujo preco de venda por unidade seja um preco fixo Py, para quantidades compreendidas entre q € q@ unidades. A fungio dada por RT= P)-q, com q SqXqp, €denominada fungéo receita total ou simplesmente receita total. Exemplos: 1. RT=2g,0 RT=2 reais => RT=4 reais => RT=10 reais FUNGOES 119 2. Rr=4q,com6<4s 20. RTA 10 ¢--~ 3. RT=q, com 20< q< 100. RT=q 205 q <100 Consideremos agora a questao da receita, quando o preco de venda nao € fixo. Dada uma utilidade qualquer, seja A o conjunto de todos os pares (P, D) em que D éademanda de mercado da utilidade ao preco P. 120. MATEMATICA A fungao que a todo par (P, D) € A associa o ntiimero: RT=P-D_ (1) é denominada fungéo receita total associada a venda da utilidade. © quadro abaixo ilustra a situaco, mostrando os valores da receita total correspondentes a diversos precos e as respectivas demandas de mercado. P D RT=P-D 5 20 100 7 15 105 10 12 120 15 10 150 Conhecida a equacdo da demanda (D) como funcao do preco (P), podemos, a partir desta equacao, explicitar o valor de P ¢ substitui-lo na expressdo (1). Com isto, teremos a receita total (RT) como funcdo somente da variavel D. Exemplo 1: Suponhamos que a demanda de mercado seja dada por D= 40-5P, em que 00, devemos escolher P=36—-D. Logo, RT=P- Q= (N36 — D) -D, ouseja, RT=D- N36 — D. A funcao receita total é dada, entao, por RT=D-\36—D, com 0 CM,=2. Obs: Observemos que: 1. 0 custo fixo médio (CFM) é decrescenite 4 medida que aumenta © nivel de producao, o mesmo ocorrendo com o custo médio (cm); 2. quando o custo total (CT) € dado por modelos lineares do tipo CT = B+ Ag, 0 custo variével médio (CVM) e 0 custo marginal (CM,) so iguais. 128 = MATEMATICA 8.6 Ponto de nivelamento (break-even point) Sejam CT a funcdo custo total associada 4 producdo de uma utilidade e RT a funcdo receita total relativa 4 venda da mesma utilidade. Aquantidade q, paraa qual RT =CT é denominada ponto de nivelamento (break-even point). Exemplos: 1. Se RT e CT sao dadas, respectivamente, por RT=0,4g ¢ CP'=0,lg+ 38, para 0< q<20, entio, RT= CT => 0,4q= 0,1q+38, de onde vem q= 10. Portanto, g=10 € 0 break-even point, RT=0,4q ee— CT=3+0,19 4,=10 20 ¢ 2. Se RT e CT sao dadas, respectivamente, por RT'=2q € cr=3+34 para 0 2q=3 +4 gq de onde vem g= 2. Logo, g=2 &0 ponto de nivelamento: CERT. —>| CT=29 (Custo Total) Rr=3+44 (Receita otal) FUNGOES 129 ‘EXERCICIOS PROPOSTOS | ————_______- 1. Determinar o ponto de nivelamento (break-even point) nos seguintes casos; 11. RP=06q, CT=2434,05 9550 12. RI=3 4, CT=4+0,59,0< qs5 18, RT=29, CT=249,0 LT <0 (Prejuizo) . g=2=>LT=0 . 2LT>0 "= 2 heme 2. Se RT=89-2 fe CT=12+1,6g com 0 LT<0 (Prejuizo) q=2, ¢=30=> LT=0 30 LT <0 (Prejuizo) 2LT>0 FUNGOES = 131 HEXERCICIOS RESOLVIDOS —— J. O custo varidvel médio (custo unitério) de producao de certo bem é de R$ 12,00 e 0 custo fixo associado 4 producao é de R$ 60,00 para quanti- dades varidveis na faixa de zero a 1.000 unidades. Se 0 preco de venda na mesma faixa, é de R$ 20,00/unidade, identificar: 1.1L. a funcao custo total (C7). CT= CF+ CV CF= 60 CT= 60 + 12g ovm= 219», cyaiaq OS 751.000) q 1.2. a funcio receita total (RT). RT=Py- qh = Py=29 [7 R= 209, 0< 9s 1.000 1.3. a funcao lucro total (LT) LT = RT- cr] _, LT= 84-60 ~~ (0s qs 1.000) Ss S CT=60 + 124] 1.4. 0 break-even point (ponto de nivelamento) Bn 60s 1gh ay 207 604 12q=> 9=75 Brace 4 +. @,=7,5 (unidades) 1.5. a producdo necessaria para um lucro total de R$ 3.940,00. LT=84q-60| _ 89¢-60=3.940 LT=3.940 J -. g=500 (unidades) 2. O prego de venda de um produto € de R§ 15,00/unidade, na faixa de zero a 30.000 unidades. A venda de 5.000 unidades da um lucro total de R$ 10.000,00. Sabendo que o custo fixo de producio na mesma faixa é de $ 1.800,00, calcular: "2.1. O custo variavel para uma producao de 5.000 unidades. LT=RT-CT ® 132 MATEMATICA 2.2. 23: 24. “RT=15-q Para g= 5.000 unidades, temos: LT=10.000 @ RT= 15 - 5.000 = 75.000 ®@ CT=CF+CV=1800+CV @ Substituindo @, @ e © em @, vem: 10.000 = 75.000 - 1.800 - CV fs 200 O custo unitério de produgao. Custo unitario de produgao = Custo varidvel médio (CVM) Para ¢= 5.000 unidades, temos: «. Custo unitario de producao = R$ 12,64. O break-even point (q,). 15q= 1.800 + 12,64 CT= CP CV= 1.800 + 12.64 g7 => °F oe ot RT=CT ©. qe='762,71 (unidades) A producao necessdria para um lucro de R$ 50.000,00. LT=RT-CT ® LT= 50.000 ) RT=15+q ® CT = CF + CV= 1.800 + 12,649 ® Substituindo @, ® e © em @, vem: 50.000 = 15¢- 1.800 -12,64¢ A 21.949,15 (unidades) FUNCOES 433 3. Um empresdrio emprega mensalmente R$ 120.000,00 na producao de determinado bem para obter um lucro total de pelo menos 10% ao més. O preco de venda é de R$ 4,00/unidade, a capacidade de producdo esta limitada a 15.000 unidades mensais e 0 break-even point se da quando a producao atinge 4.000 unidades/més. Qual a producdo mensal minima para que o empresdrio alcance o lucro pretendido, sabendo que o custo unitario de produgado € de R$ 2,00? a. Lucro total pretendido pelo empresdrio: pelo menos R$ 12.000,00 (pelo menos 10% de 120.000,00). b. LT=RT- CT= RT- (CF+ CW = = 4q~(CP+ 29) > 12.000 ® RT=4q ce. CT=CF+2qr => CF=8.000 @ q= 4.000 Substituindo @ em ® vem: 4q~ (8.000 + 29) 2 12.000 4q— 2g> 20.000 4q> 20.000 (unidades) 4. A funcdo de custo total de um monopolista é dada por CT= @ + q+10 para 0 ar-( T} I= 1259-4 D- 4 Mas, para o monopolista, D = q (pois a quantidade procurada D, a qualquer prego, € idéntica 4 quantidade q que ele produzira ao preco P). Portanto: 1 RT=125q-77 ® 134 MATEMATICA Substitttindo ® ¢ © em ©, resulta: LT= 1259-4 ¢ - ¢ - q-10, ouseja LT= -3 @+124q—10, que é uma funcdo quadratica (0 valor maximo corresponde a ordenada do vértice). a=—3 paotsgt > A= 2 Aac=15.526>0 c=-10 1. vértice = ( g- 4) = (49.6, 3.065,2) Portanto, o ponto de maximo (PM) é dado por g= 49,6 € 0 valor maximo (VM) € dado por LT'= 3.065,2. EXERCICIOS PROPOSTOS 1. A funco custo total de um monopolista é dada por CT= 3q+ 65, para 04 A demanda de mercado é dada por D= 500—2P. Determinar 0 valor ¢ para. qual o lucro total é maximo (PM), o valor maximo corresponden- te (VM) € 0 preco de venda. FUNGOES = 135 3. A fungo custo total de um monopolista é dada por CT'=2¢? + q+ 5, para 0o} #fPrks onde fx €0 logaritmo de x na base natural ¢= 2,71828. Obs.: A representagio grafica das funcées apresentadas neste item 9, a esta altura, é trabalhosa, pois deve ser feita com o auxilio de uma tabela de valores (x, 9), resultando em representagies grosseiras do grafico destas fungdes. Voltaremos ao assunto quando for possivel conhecer 0 comportamento destas funcdes com 0 auxilio do cdlculo diferencial, assunto do préximo capitulo. FUNGOES 139 10 FUNGOES CRESCENTES E FUNGOES DECRESCENTES NUM INTERVALO Seja J um intervalo qualquer da retae f uma fungio definidaem I. Sejam 21 € % com x f(s) 10.4 Fungo estritamente decrescente f € estritamente decrescenteem I quando f(m) > f(%) Exemplos: 1. A funcao dada por y = 2 € estritamente decrescente no intervalo J+, 0], estritamente crescente no intervalo [0,+0[. No intervalo ]-~,+0[, a funcdo nao é estritamente crescente nem estritamente decrescente. FUNGOES 144 2. Afuncao dada por y= Vx é estritamente crescente no intervalo (0, + of. #2 se x<0, 3. Afuncao dada por y=)x se 02, & a. estritamente decrescente no intervalo ]— «, 0]; b. estritamente crescente no intervalo [0,2]; c. crescente no intervalo [0, + [. 142° MATEMATICA EXERCICIOS PROPOSTOS Estudar, no que se refere ao crescimento, as fungdes dadas por: 1 1 y=d ogy -# se x<0, 2 yak 6. y=)xt+1se O2 3. y= hx 7. y=lxl 4, yae* 8 go Ix1 RESPOSTAS 1, Estritamente crescente em R. 2. Estritamente crescente em R. 3. Estritamente crescente em J0, + «of. 4, Estritamente decrescente em R. 5. Estritamente decrescente em ]0, + -o[; estritamente decrescente em ]— «0, O[. 6. Estritamente crescente em }~ 0, 2]; crescente em [- 0, + 00f. 7. Estritamente decrescente em }~, 0]; estritamente crescente em [0, + oof. 8. Estritamente crescente em ]~ ©, O[; estritamente decrescente em ]0, + «[. 11 LIMITE DE UMA FUNGAO 11.1 Limite de uma funcéo num ponto Nosso objetivo agora é desenvolver uma linguagem que nos permita descre- ver 0 comportamento dos valores de uma fungio f nas proximidades de um ponto 6 Diremos que f esté definida a direita de } se estiver definida num intervalo ]}, e[; do mesmo modo diremos que f estd definida 4 esquerda de 5 quando estiver definida num intevalo Ja, d[- 1* caso: Limite finito. Seja f a funcio cujo grafico esta na figura a seguir, definida 4 direita ¢ 4 esquerda de 6. FUNGGES 143 Observemos que quando x assume valores que se aproximam do ponto 4 pela dircita, isto €, por valores maiores que , os correspondentes valores f (x) se aproximam do niimero 1). Para descrever este comportamento dizemos que o limite lateral direito de f no ponto 6 éo nimero L, e escrevemos: lim f@=h x b+ (limite de f(x) para x tendendoa 6 pela direita ¢ igual a 1)). Observemos, por outro lado, que quando x assume valores que se aproxi- mam de 6 pela esquerda, isto é, por valores menores que 5, os correspondentes valores f(x) se aproximam do nimero Lg. De novo, para descrever este compor- amento dos valores f(x), dizemos que 0 limite lateral esquerdo de f no ponto 5 €ontimero Lp» e€ escrevemos: lim f@®=k x b- (limite de f(x) para x tendendoa 6 pela esquerda é igual a I»). No presente caso os limites laterais 1 ¢ Ig nao sio iguais. 144 MATEMATICA Consideremos agora a fungdo g cujo grafico est na figura seguinte. ae Observando a figura, podemos afirmar que: lim _g@=L lim _g(@=L, abt & x b- isto é, os limites laterais de g no ponto b sao iguais. Neste caso, dizemos que a funcao g tem limite L no ponto } ¢ escrevemos: Him g(@)=L ob (limite de g(x) no ponto b éiguala L). No exemplo anterior os limites laterais I; € Lg sio distintos, ¢ por isso dizemos que a funcdo f no tem limite no ponto 6. Em particular se im g@=8@, ab isto é,se g tem limite no ponto 6 ¢ tal limite coincide com 0 valor de g no ponto 4, dizemos que g é uma fungao continua no ponto b FUNGOES 145 Exemplos: 1. Se f(}=2 temos: lim f@=4 alt = lim f@=4 lim f(@)=4 x92 xol— Observemos que lim (x)= 4=/(2). Logo, f € continua no ponto 2. a2 2 Se f()= * do ns) temos: lim /f(@)=0 é lim f(%)=1 ¥+0- 0+ Logo f nao tem limite no ponto 6=0 e portanto nao é continua no ponto b=0. 148 MATEMATICA lim f@) = lim #+1_5 eat x44 442 6 lim f@)=lim *+1_5 Rod x4 442° 6 Logo, lim f(s) =lim 2+1 a4 #4 gt 2 2 6 Neste caso, f € continua no ponto 4, pois 2=/(4). 4. Seja f= 224 wee. Observemos que quando x—> 2 onumerador ¢ o denominador tendem} a zero, o que no deixa claro o valor do limite. Esta dificuldade pode contornada com a simplificacao da expressio vu-4 2-4 (x-2) (x+2) pee OE Gay TE Entio: lim *-4 _ lim (#+2)=4 woQt g-Q 292+ lim *-4 _ lim (#+2)=4 zo2- x=? ake FUNGOES 147 x92 H-2 Como f ndo esta definida no ponto 6=2, resulta que f nao é continua neste ponto, 5. Seja fe=t, x20, Entio: im 11 sede ox At dim 11 lim 1_1 et x 4 x>4- gg 4 Como f(4)= i : f écontinua no ponto 6= 4. 6. Seja f()= Vx, x20. = Ve=8 =» lm yas lim yea3] 9 #79 ee x>9- Como f(9)=38, f € continua no ponto = 9. 7. Seja f(d=Ve, x20. lim ¥e=0 x04 Nao podemos, agora, calcular lim Jz pois a funcao nio esta definida 22 0- i para valores x<0. Logo, nao existe Him ve, Em conseqiiéncia, a fun¢do nao é continua no ponto b=0. 448 MATEMATICA EXERCICIOS PROPOSTOS Avaliar os limites indicados e¢ determinar, em cada caso, se a fungao é continua no ponto dado. 1. lim (2-1) 9 lim #-5x+6 a2 xd x-2 2 lim x41 10. lim Jat x33 x+2 x90 x 3. lim (-1) lL. lim #-3x+4 x1 aol Jexte 4. jim |{3e+1 12. tim Vine x2 5 xl 5. lim (x4- 322) 13. lim x70 x30 6 lim #=1 14m ¢* xl x1 x30 . 9-2 . = we sex22 7. Jim, Be 15. Jim, (2) onde f(x) i, eee 7 n 3xt1lsex#l 8 lim #-% 16. lim. x) onde f(x) -| jim = Jim f@onde f@)=|q° sega RESPOSTAS 1, 3. Continua 9. -1. Nao é continua x 2 Continua 10. Nao tem limite. Nao é continua 3. 0. Continua i. 2 Continua 4, -1. Continua 12. Nao tem limite. Nao é continua 5, 0. Continua 13. 1, Continua 6. 2. Nao é continua 14. 1. Continua 7. -6. Nao é continua 15. Nao tem limite. Nao é continua 8. -1. Nao é continua 16. 4. Nao é continua FUNGOES 149 2° caso: Limite infinito Seja_f uma funcio definida 4 direita de um ponto b. Dizemos que f tem fanite lateral direito +. (mais infinito) no ponto 6 ¢ escrevemos Im f(j=t+0 xo bt mando, qualquer que seja o nimero k>0, existe x>, tal que f@>k De modo andlogo, se f esta definida 4 esquerda de 6, dizemos que f tem gmuite lateral esquerdo +© (mais infinito) no ponto 4 € escrevemos lim f(=+0 x bm pando para todo £>0 existe xk Se lim f(s) _ lim f()=+0, dizemos que f tem limite +o (mais oy Roo b+ xb infmito) no ponto » e escrevemos lim f()=+0 ab Por exemplo, se f(x) = aq temos: lim f@=to . lim f@=+0 230+ £>0- portanto, 450 MATEMATICA De modo andlogo podemos definir o limite: lim f(xX)=-0 xd 1 Por exemplo, se f(s)=-yz temos: lim f(@=-© e lim f@)=-0. 904 x9 0- Portanto, lim f()= lim - x30 x0 FUNGOES 151 li x24] 5 x?41 7, lim =+o0; lim +7 ROOF x 2 0- x EXERCICIOS PROPOSTOS Avaliar os limites, em cada caso. 1 xt+2 lim lim Lo gs4 #5 5. Se. Box « I +2 2 Le 6 BR is lim im 35% Bate Be geen OE 4 lim fl lim 3-% Hae Bate GE ESPOSTAS l. +0 3. +0 5 -@ 2 +0 2-0 4, +0 6. +0 8. +00 452 MATEMATICA 11.2 Limite no infinito Seja f uma fancdo definida num intervalo Ja, +[. Se 4 medida que « assume valores cada vez maiores no intervalo Ja, + «[ os correspondentes valores f@) se aproximam de um mimero L, dizemos que 0 limite de f para x tendendoa + é L e escrevemos: lim f@=L oto Por exemplo, se f(x) ake 1,*>0, temos: fim f()= lim te1e1 rote xa to 2e+1 Qx+1_ x lim (x)= lim = = jm, 10 Bis OE anon! EO x _ lim note FUNGOES 153 Se 4 medida que x assume valores cada vez maiores no intervalo Ja, + { os correspondentes valores f(x) crescem indefinidamente (ou decrescem indefinida- mente) dizemos que o limite de f quando x + € +0 (respectivamente ~ 00) © escrevemos: lim f()}=+ (respectivamente lim f(x) =-). ato Ro +0 Por exemplo, se f(x) =x temos: lim /@= lim ()=+. R+O +00 Se f(x)=-%, entio lim f(*)=— «0, como mostra a figura seguinte. x3to 154 MATEMATICA Seja agora f uma funcao definida num intervalo do tipo J-«, a[. De modo andlogo, podemos definir os limites: lim /@=L, lim f@=+9 e lim f(=-0. x40 Ror Por exemplo, se f(x)=—x, entéo lim f(x)=+@. a0 IDUTROS EXEMPLOS lim x2=+00; x-@ lim x8s-0, x-@ lim xe lim (hx=+0 x30 lim ¢*=+0; x-0 lim x2-10x+1=+0; x>+o EXERCICIOS PROPOSTOS Avaliar os limites indicados: 1. lim xo+o lim x3+0 Es) bed (Qx+J) rate roto FUNGOES 155 lim e*=+00 ote ato lim #-10x+1=+0., xe 8. lim Ra +o x0 10. lim roto 11. lim xpto 12. lim x0 13. lim 14. lim 2x #-1 2+ 2x-1 3x-4 w+ 2x-1 3x—4 4x—-1 3x+2 4x-1 3x+2 txt] 27-3, kext 2x?-3

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