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que o adulto se aperceba que ela no quer dizer sempre a mesma coisa. Se a
criana no tem novos estmulos exteriores, no se desenvolve.
Exemplo 3:. bicicleta com marcha . Na medida que assimila novas
informaes, transforma (acomoda) seus conceitos e suas categorias. Ira
modificar suas estruturas antigas para poder dominar uma nova situao. No
momento em que consegue dominar adequadamente a bicicleta com marcha,
diremos que se acomodou , adaptou-se a nova exigncia da realidade para
manter com ela um estado de equilbrio.
Exemplo 4: o beb atira um objeto que produz som, por exemplo um guizo);
para voltar a produzir o mesmo som tem de ir buscar o guizo e voltar a atirar;
por acaso, ou por tentativa e erro, apercebe-se de que, se em vez de atirar,
mexer com o guizo para cima e para baixo (abanar) produz som
consecutivamente, sem ter de ir buscar o objecto: construiu o esquema de
abanar, mais adaptado s caractersticas do meio.
Exemplo 4: Uma criana quando mexe num computador pela primeira vez, usa
todos os esquemas anteriores (adquiridos) na tentativa de se ajustar a nova
situao (assimilao). Havendo mudana das estruturas internas (esquemas)
frente ao novo objeto, adaptando-se a ele, (acomodao) a criana comea a
compreender e a interagir.
Exemplo 5: Uma criana que est aprendendo a jogar voleibol, usa seus
esquemas anteriores, para tentar compreender o movimento do toque e da
manchete (assimilao) e a medida que ocorre transformaes (acomodao),
novos ajustes so feitos (incorporados) aos movimentos anteriores,
aproximando-se progressivamente de uma estrutura mais flexvel e organizada
para
o
jogo
em
si.
ADAPTAO:
A adaptacao conseguida atravs de um equilibrio entre a assimilacao e
a acomodacao.
Por vezes predomina uma sobre a outra, pelo que necessrio que exista
um mecanismo responsavel por realizar os ajustamentos que permitam
que ambas se equilibrem. Atravs deste movimento de equilbrio contnuo
Referncias:
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Porto Alegre: Artes Mdicas, 2004. 170p.
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