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tela wa classe média capitalista pres rompida. Os guardifies do passa- ogressistas exister ar seus paises na © que Franga, Gra-Bre hugoes deve ser 1m esforgo comum das for ido de ajuda estrangeira desinteres- para que a dos © 8€ a I iver reduzido & ntrard uma solugio de| das € 08 gover teresses préprios ‘egos pelo seu 6d 0 sens nestes Ultimos dias da e: talista que ch ote te? Uma interpretagao do subdesenvolvimento economico” HL Myint Em geral, os termes “subdesenvolvicio" e “atrasada” sto usados como se fossem fem @ conceitos geogréficos agregativos tals como “pai iu a {ndices ampios como os de per capita. Em minha opinigo, seria preciso dar a esses termios, para maior clareza, conotagbes diferentes, empregando-se 0 icto e1n recursos subdesenvolvices « 0 segundo para significa: a pop. Jago ena atraso numa determinada éces. Neste artigo procurarei demons- trar que essa diferenga é fundamental para a compreensio da natureza do atraso eeonOmico. LA diferenga de visto de abordager em termos de “recursos subdesen- volvidos” e de “populagio atrasada” pode ser mais bem ilustrads ao anali- sarmos 0 enfoque habitual, que inclui n3o $6 08 recusses naturais como também os chamados “recursos humanos” sob a denominasio geneica de ecursos subdesenvolvidos” — nesse caso, os dois terms que diferencia- etdadle, incidem, © motivo pelo qual se emprege “populaglo “ecursos huumanos subdesenvolvids” sera apenas una ques- sto ou de estilo? Ao examind-los mais de perto, veremos que cade um desses termos possui sua esfera prépria, a de ideias associa das, © ndo podem see superpostos sera Pelo sexitido comum, uma “populagao atrasadla” pode ser defi m grupo huinane que, de um jeito ou de outro, nfo tem sucesso na lata unica parm ganhar « vida, Desse modo, partimos de uma difetensa homem, por um lado, ¢ 0 mei da podemos, entao, pensar no éxito ou. clapiar-se a seu ambiente. Aldi disso, x idea de “aras ete, uma comparagto de diversos graus de éxito nessa lta eco- sans grupos tem menos éxito, cu sio “atrasados’, er comparagio 4, Reprod coma petmisto de Clasencon Hes, Gon 23 ha -ASOADNGENS DO PROULEMA DO SURDESENVOLMIMENTO com outros que obtém mais sucesso, os grupo: ito de atraso perderia muito de se; a forgas econdmicas ext tra em contato com outras economicament Fste modo de abordar a questao levanta imediatam 'm primeiro lugar, teremos de fazer uma anél proceso continuo de adaptacao matua entre desejos, atividades e vmbien. que descrevemos anteriormente camo “Iuta ecanOmica’, Em segundo lugar, a fim de fazermos uma comparagio vilida dos diferentes graus de econémica de diferentes grupos de populagzo, teremos de iades idénticas ou com- medir a grau de termos 19 de dis sucesso ni supor que esses grupos perseguer, de fato, final pariveis, Finalmente, teremos de considerar se é sufic “alraso” ou de “adiantamento” dos diferentes grupos p is por eles representados na vida econdmica nao podem oferece: longo prazo, uma pista mais significatva para 0 possivel des futuro de cada grupo. Tada isso serd di na seg IV, Pasa um contr tretanto, basta assinalar que, quando nos referimos estamos, por definigfo, encarando seu fracasso na luta ec centro do problema, ¢ isso implica: (a} um conteaste fund “populagdo atrasade’, por um lado, © recussos naturais econd: pals, por outro; e (b) uma concentragéo deliberada de atengao na parti pagio que 0 : idades econdmic: }ove atrasado” tem na zenda ou nas a seja dentro de seu préprio pafs ou em relagio. aa mundo em geral, e no no volume total do produto ou da atividade econémica, No entanto, quando falamos em termos de ‘recursos subdesenvolvido: voltamo-nos para um conjunte de ideias bastante «cursos humanos” da mesina forma que reeuss08 1 ssem um fundo comum de "secussos sul nar o enfoque mais a sm favor de um enfoque ido outros grupos), mas wos determinados pelo sistema de pre= 14 Usa INTENPRETAGKO 08 suanEsEaVOLY MeNTa FeDNOWICE nento” dos recursos hu iedida que 0 ramente 20s recursos maturais. NEO ns ou deliberads. idade, grande par 1a dominada pela que sejam seus “recursos rais em potencial a espera de desenvol ia de recursos naturais em potenci recurses suibde lo vicioso; mas esse ico € histdrica, idacle nos esquemas quan- recursos (incluidos os recursos de capital) sugerida pela definict “subdesenvolvimento” dos securevs nat ssa dar origern ao "ate se pode deduzir que, necessariamente, todo mento eficiente dos recu 08 naturais que resulte num aus 0 total reduca sempre e pari passa o atraso da poy © proble ‘allo porque os recursos natur: ‘mas por se terem dese goes de mercado, tenham permanecido "s vido plena © rapidamente, dadas as boas cond! £2880 por “adiantados" par Os que defend nte comegara por dizer que a vio da pobreza ¢ do descontentamento, da falta de de e da ignorincia dos povos desses paises pode derivar de um ponto de motivagzo humanitério ou de preocupaydes com e prépria defesa, buscando-se ir 08 centros de tensio nas relagbes interna to, nesta concepeie 0 probleme parece estabelecido mais em termos de miséria © descontentamento humano, de “atraso”, que de recursos, De fato, no e380, 0 ex Gos" pods, longe de cx para resolvé-lo, Mas, quando passamos dessa fase inicial do problema para o¢ planos de desenvolvimento econémico que apresentam tratamento mais tcnico des propostas e das “metas” pata 08 i em geral, um retorne da concepsdo de “at viento” A. stimentos, encontramos, para a de “subdesenvol- ibdesenvolvides" ja no € lorna-se 0 préprio problema, ncia de recursos na ‘lun INcRPRErAGAO De SUBOESENvOLY MENTO ECONOMICO O argumento prossegue como se 0 fendmeno do “atraso” da populagao pu desse ser explicaco de mocio satisfatério puramente em termos de “subde- senvolvimento” dos recuss0s e de desvios na alocasio étima dos recursos ‘mundiais de capital! ‘Chegamos, pois, ao ponto em que se faz necessirio examiner mais de perto a significado de “recursos subdesenvoividos” Em termos da teoria do timo, haveria dois tipos de desvio: (1) na obtengzo do produto inal te ria sido utilizadas quantidades desses recursos "subdesenvolvidos” infe- ores ao Gtimo, ¢ (2) para aumentar a quantidade e melhorar @ qualidade desses recursos “subdesenvolvidos” foram investidas quantidades de capital inferiores av timo, No primeira caso, seria posstvel aumentar o produto total dos paises subdesenvolvicos sem investimento estrangeiro pela sim- ples reorgenizagto dos préprios recursos existentes por meio de medidas como reformas legais ¢ administrativas, mobilizago da poupanga nacional € outras, Embora essa possibilidade seja admitida nas discussées corzentes, considera-se qh os de desvio ocorram simultanea- mente, sendo 0 p: isado pelo segundo, Isto a que o alcance de unna reorganizagio mais produtiva do “desenvolvime 10S paises suibdesenvolvidos torna-se limitado se nfo for sa basica do "subdesenvolvimento”, ou seja, 0 Huxo insuliciente to por parte dos paises adiantados. emos agora os argumentos tipicos emt favor do aumento do in- imento nos paises subdesenvolvidos. Estes podem ser classificados de acordo com o gtau de otimismo em zelagéo & riqueza dos “recursos subde- senvolvidos’ 1.0 tipo de arguimento mais otimista sup6e que, geralmente, os paises subdesenvolvides possuem recursos naturais passiveis de desenvolvimento por intermédio de investimento privado em bases puramente comerciais e que esse processo contribuir automaticamente para aumentar o nivel de Vida de sua populagio, Porianto, o “subdesenvolvimento” € causado pelos nacional jam nossas ideias a respeito da riqueza dos recursos naturais em potencial, este argumento serve para ilustrar a for- te oposigio entre as definicGes de “subdesenvolvimento” e de “atraso’, Por- ue, numa andlise mais profunda, torna-se claro que 0 unico tipo de inves- nto que interessa ao capital privado nos paises subdesenvolvidos & a exploragao ce matérias-primas — por exemplo, o petrdleo —, e que é preci- samenie nesse campo que os governos desses paises no desejam a intro- —_—_—_—_———— ess dusdo do capital estrangeiro privado, por temer que esse tipo século XIX" desenvolva unicamente os recursos n: lagdo e resulte numa “dominagio econdmica estrangeita” que agravaria “atraso” da populagio, Rste € um auténtico im 8.9 qual na0 & pos- sivel encontrar nenbume resposta satisfat6ria em termos do mero enfoque ‘bdesenvolvimento" Ignorat o problema, como se nao passasse de um, rece ser quest bebe junto com a 4gua do banho. lipo de argum: ais © nfo a popu- ndvel, algo igou de produtividade “social no que di i do investimento, Nesse caso, argumenta-se que, Palses subdesenvolvidos ndlo possuam recursos passiveis de de to pela iniciativa privada (ow no desejem colocé-los a disp podem, mesmo assim, absorver com grande prove }0 grandes somas de relétricos e de irtigasao e © escopo para investimentos com- quais somente uma instituigaa peblics pode rec: difusos rendimentos sociai io de impostos. Um bom exemple da aplicasio desse argumento pode ser encontrado no telatério das Nacocs Medidas nacionais e internacionais para o pleno emprego, plementa Nesse relatério os autores, aps recomendarem que o Banco Internaci ra a Reconstrigao ¢ 9 Desenvolvi a de empréstimos intergovernament cos de ambas as pai fim de reduair expoem as seguintes condigies: 05 riscos politi- Os critérios de relevincie dos emprés a Fenda ni getal, nde deveria conceder que, em consequéncia do en temente para petmitir 0 pa rtizagses* Ox empréstimos para desenvolvimento dever volvidos, cam base no vestimento, Deve-se, no capital podem ser absorvidas dentro cesses palaes subdesenval Mas, se (© assunto, torna-se claro, de ime capital social” principal mpos da satide das comunicagoes. Um disso pod das Nagbes Unidas, Medtidas para o encontrado num rela- senvolvimenta econ. nos paises ¢ absorver grandes i ce palses ricos e pobres ¢ ce- te nova, No entanto, ela jf fs, em diversas acasites, posta cm pr 1. (pardgrafe 272) Em que medida tém éxi cosas tentativas de ammpliar a ideia de produ- lividade social? De inicio, hd uma variagdo import re nn definigao basica de “subde- sito” que ado € tao claramente expressa como poderia, Até 0 mo= pal do argumento recaiu sobre a afirmacio de que os aises subdesenvolvidos” possuem maior quantidade de recursos “subde- senvolvidos” que os paises deseavolvidos e a} lo investimento € maior nos p a enfase estar no fato de que 0 suem rendas per capita inferiores e que, po cessidades q A introduce do principio das necessidades nfo xia nenbuma difieul- dade se estivermos dispostos a manté-lo nitidamente separado do principio aso, os empréstimos deveriam continuar a ser fei- mente sobre o principio da produt portanto, a produtividade ie nos tltimos. De agora ses subdesenvolvidos pos- assam por maiores ne- idade, enquanto as doacdes ser feitas sepeeraclamente, com base no principio das necessidades. nte desagradaveis. {#) Quande concedemos empréstimo, nossa pri maximo 0 produto mundi Assim, as curvas de produtividade so construfdas objetiva e independentemente de relagio as necessidades. Isto sig em forma de empréstimos com jucos baixos pobres simplesmmente porque sio pobres. Um modo mais eonémico duzit a5 desigualdades na distrits nnagao das recursos de ¢: ital mus la que isso se d@ em palses mais ricos, ¢ redistribuir 0 1e apés ter assegurndo previamente sua maximizagio, distribuimos dongdes, nossa preacupugio se re fore & distribuigae mais igualit ef produto dat resul (h} Quanda, aa eo sobre © produto to Utne INTERRRETAGAB BO SUSDESEAVLVIMENTO ECONOMICS ‘em forina de servigos e bens de consume finais nl s6 aos paises mais po- ‘bres, mas também as dress mais pobres dentro de cada pais, O principio da necessidade, em seu sentido estsito, £ um argumento para transfetir as ren- das finais dos patses mais ricos para os mais pobres visando ao consumo, € nfio para realizar doacGes dle capital com fins “produtivos” Fstas conclusBes nfo sio destitufdas de importincia paca o8 problemas praticos de politica econdmica nos palses subdesenvolvidos. Os criticos das felizes aventuras de desenvolvimento da Corporasdo Britanica de Ali tos do Ultramar e da Corporagao de Desenvolvimento Colonial podem aficmar, com cesta raza, que « principal causa do fracasso nto reside tanto na mé escolha de dirigentes e nos métodos ineficientes de administragto des mencionadas empresas, mes na vagueza do proprio projeto, que tenta ‘um acordlo entre a obtengio de rendimentos econdmices e o principio das necessidades. Seria possfvel dizer que melhor teria sido que nao tivessem desperdicado tanto dinheiro investindo em projetos que ndo podem ser jus- tificados estritamente dentro do principio da proslutividade e tivessem apli- cado esta importéncia come donativos de bens de consumo e servigos aos pobres ca Africa. Novamente, algunas pessoas e governs dos pases sub- desenvolvidos possuem grandes somas ce dinheiro que nao podem investir Jocelmente de modo rentvel ou seguro, ent2o, seguindo o principio estrito da produtividade c a necessidade de proteger seu capital, consieram mais prudente investisio em paises desenvolvidis, como os Estados Unidos ¢ a Gra-Bretanha. iiltimo exemplo demonstra como é insatisfatéria a aplicagdo de re- bras estiticas do dtimo produtivo ao problema dos paises subdesenvolvidos. Isso 4, contudo, bastante prejudicial para as definigdes convencionais ¢ polses"'subdesenvoividos’ tanto emt termos de recursos “subdesenvalvidas” como em termos de baixas rendas per capita. Comeyi a ficar clazo que: ) irmos as curvas de produtividade do investimento interna ional com base nas condigbes econdmicas existentes nos paises “desenvol vicios" e “subdesenvolvidos’, 6 provavel que, na maioria dos casos, 0 capital seja mais produtivo nos primeiros que nos dtimos, ¢ que a distingdo pi gouviana entre produto “privade” ¢ “social” nfo mude de modo aprecidvel © quaciro getal; (b) se, portanto, © capital fosse distributdo de acordo com as curvas de produtividade existentes, mesmo adotando-se a generosa po- siglo da produtividade “social, o resultado continuaria a sero investimento de quantidades relativamente maiores de capital nos pases “desenvolvidos” {que nos “subdesenvolvidos”, acentuando a desigualdade entre as tuxas de a ARORDAGENS 00 PROBL HER OA SUBDEsCAVO: VIMEO desenvolvimenta econdmice dos deis tip de red tritamente no principio das necessidades, ndo feta o cerne do problema, embora posta aliviar 0 peso das taxas cumulativas desiguais de desenvole- mento econ6mico, acima de ele- das ren Diante desses consideragées, aqueles que desejarem de “subdesenvalvimento” ficam obrigados 8 prodbtividacde social de lo dade social do investimento n amos agora em condig6es de examinar o arg relatério das Nagbes Unidas intitulado Medicis para o dese ndvnico dos patses subdesenvolvides exhtico do argumento se apoia do capital social ap so ¢ comunicagoes, financiada novas aplicagaes de parégeafo 272 ¢imy » principio dis necessi Veremos que o p que medida a melhor to € para promover onvenientem ha 'gumento principal mento em empréstimos podem ser de fato estim ica de “melhoria do capital social” mediante donativos grande niimezo de cireunstancias que va podem ser gener que o “subinvestimento” em determinado setor pode, em principio, ser de- duzido de uma andlise des curvas de produ dadase ‘no qual existe uma relagfo funcional definida entre a quantidade ce capital investido ¢ a quantidade de “iucto” em forma de produto final. Em certas cireunstdncins favordveis, uma pequen das. [4 ndo nos encontrames no mundo estatico em nte desproparcionais sendo as cirew em relagio ao invest tincias favordveis, pode acorrer que tums quantidade maior de investi jor na qual dos. Em respos- ese geral de ‘mentos de cardier 0 primeizo tone ada como socialmente pre como, por al ¢ econdmica impe: je maior para o segundo ti pode fornec 5 ¢ teenicas

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