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Ol professor, boa tarde.

A respeito do caso concreto deixado para discusso, se faz necessrio o estudo da aula
trs na qual o professor Renato Porto abordou conceitos de consumidor (standard e por
equiparao), fornecedor, produto/servios
No se aplica o Cdigo de Defesa do Consumidor a espcie, pois a Empresa Karmem
Comercio de Roupas Ltda, compra o produto para revenda, sendo assim ela no pode
ser considerada como destinatria final.
Na jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia vem sendo adotada a Teoria Finalista
Atenuada. Para esta teoria, a relao de consumo existe apenas no caso em que uma das
partes pode ser considerada destinatria final do produto ou servio. Na hiptese em que
produto ou servio so utilizados na cadeia produtiva, e no h considervel
desproporo entre o porte econmico das partes contratantes, o adquirente no pode ser
considerado consumidor e no se aplica o CDC , devendo eventuais conflitos serem
resolvidos com outras regras do Direito das Obrigaes. (REsp 836.823/PR, Rel. Min.
SIDNEI BENETI, Terceira Turma, DJ de 23.08.2010).
na qual se admite, conforme cada caso concreto, que a pessoa jurdica adquirente de um
produto ou servio possa ser equiparada a consumidor, quando demonstrada a sua
vulnerabilidade frente ao fornecedor ou vendedor, ainda que no destinatria final do servio.

Art. 2 Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza


produto ou servio como destinatrio final.

ela Teoria Finalista, no haveria relao de consumo, uma vez que a adquirente
(Karmen Comrcio de Roupas Ltda) no utiliza faticamente o produto como
destinatria final, ensejando, neste caso, a aplicao do Direito das Obrigaes
(Cdigo Civil). Porm, no caso concreto, caso seja verificado que a adquirente
esteja em uma posio de vulnerabilidade econmica em relao ao fornecedor,
poder ser aplicada a Teoria Finalista Atenuada.

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