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HELOISA BUARQUE DE HOLLANDA nee IMPRESSOES DE VIAGEM | ¢pe, vanguarda e desbunde: 1960/70 | IMPRESSOES DE VIAGEM CPC, Vanguarda e Desbunde: 1960/1970 32 EDIGAO iKewom Rio de Janeiro — 1992Coppi © 1980 by Hele Boag de Halande Dicer dete edigio rexevados & Indice EDITORA ROCCO LTDA. (CEP 2001 Rl de Jeo — Tat nes ‘ele 086 ee me Prat Bree 9 Bra | Preficio 7 Cantos, sjevorecxplcagex a ‘A paticipago engsada no calor dos anos... 15 ‘Oengulamentocopessta ssssscvseeccccocss IP Ocnjamento experimentalist a cartuo2 O susto tropicaista na virada da cada 3 GB Calpntontone Sines Nan Sor El be Ue, carmiae ‘oun waota naman we O-espanto com a biotniea italidade dos 70.0... 89 vio "Tape de vagum PC, vanguard ¢ dene sexs sm090 7 Hin Rage de Hane Ri eo ein, Awezo 1 coe m1 “rest apa do ee deren en en = ; us seni elena i Cor a UFR) 2s ‘Anexo3 “9 (Seng dt. Nl ota T= ! ‘nex 4 152 ‘sce ‘nero . 184 aaa Aanere 6.000.) S 1 186 1 Comune de mmen — Aspects pce — te AAnexo Toccoa : m sa, £ Sito Gotle fgee pote . Ts eee cite von COU — 88 OH. ELOYSA BUARQUE DE HOLLANDA Anexo9 176 Anexo 10 179 Anexo 11 187 Anexo 12 189 Anexo 13. 190 Anexo 14 192 Anexo 1S, 194 ‘anexo 16 195 Bibtografia 196 Preficio CCompanheiro na viggem, quem sabe no valha a pena selatar também algumas impresses. Todas, qual uma oada de passaros 4 beira da noite, imobilzam-se na mais Signiicativa, na mas eseura. Noite Viagem. Mas araente do que chegar aos lugares 6 tra sitar entre um e outro. Deixei-me onde parti. Intervael-me ‘Nama eabine de trem, com um projetar de slides. Duas tetas; uma dentro, outra fora. A de dentro € uma tela eseura, por tris da retina, onde o pensamento & uma idéia de bruma, 1 de fora €-a janela da cabine. A projeqao é simultines ‘elas passa um pals qualquer, que até pode ser est. Oo Li, com paixto, este lv, Compadeci-me de mim etentet a barricada do texto acima. A percepeto de que voe®e 0 outro ‘ho passives de entendimento¢insuportével. Ocultars, Mas ocultar-se como, se a inteligencia destas paginas & vertipinosa luz do melodia, a arranear-me de mim, Caim, parao lade do outro? oO ou, ainda mais prosaicamente, ‘Companhelra na viagem ‘Tere lido pousos ensaias com a paindo com que io de Heloisa, Em conversa, acho que ihe transmittal sentiment, ‘0 que, junto com 2 amizade fraterna de tantos anos, deve{ermevalidoo carinhoso convite para escrever estas palaras. ‘A principio relutl(intimamente; no delsei amiga perce ber: snt dificuldade em escrever este tipo de text, [Nilo me incomedava osacrficio,embora me preocupasse «a necesidade de escamotear ao leitr 0 aspect laboror0 que 6s textos concebidos com sacrifco geralmenteexibem. ‘Osacifco foi nenbam Detenhorme na frase procuro causa. Vou encontré-la, ‘numa caractristca dere estudo admirivel o praer que cle libera libera por uma razBo simples: porque fi eoneebigo no prazer. Este lvo toma o partide da vida. Heoisa fala, com ‘inteligtncia das coisas bem vvidas, do tempo em que viven © vive. Ey nem por isto, sua percepeto ¢ limitadoramente re list ‘Orelatoeftico que nos di deste anos th contraitirios 0 produto de vrtdes intelectuais que difiiimente se encon- ‘ram reunidas, De um lado, a extrema sensibilidade da autora para a erage nova, que the permite reconhecé-la, de ime iat, compreender ¢valorzar: de outro, o bom fens, just ‘medida, que ine conferem, com igual presteza, a conscitncia de quando esta eriagdo se tora voluntaristae se anu, por se “querer” nova, ov Se atrela, sem nervo extco, &intenciona dade ideo Sto quafidades que fazem confivel a ertics de Held por isto mesmo, tornam-na desde j& ~ 9 que é mais impor {ante — elemento da eragdo em nosso Eo eatilo? O leitor que me desculpe, fltando-me o pri- prio, repetiei novamenteoadjetivo admirdvel. Admiro nee & hatureza simples, veraz, clara, sinética — resltante dos atributos de prazere vivdncia jéreferidos. Ao eonsdertlo, convémlembraro propésito que a autora revela, 0 longo de ‘suas piginas, de recuperar& narragho festemunhads, vor ave ‘quase nto se ouve mais nos das de hoje (por obra graga do edo dos tranos, berram das galeria). TE hi ainda no livo raztes de sobra para que u6s, do ofc, sejamos gratos 8 autora. No lia fore dele: Helosa no aereditou no atestado de bite quase undnime que anda- sam passando a poesia Francisco Anim Caminhos, objetivos e explicagoes © objetivo deste trabalho & examinar alguns momentos ‘em que a literatura participa de maneira direta dos debates | (que se desenvalvom a parti da década de 60, mobilzados | elas propostas revoluciondrias da produto cepecista ow de | seu suposto adversiio, o experimentalismo de vanguarda. | ‘Visando a identificagto das tendEncias que se consttuem como palos esse debate, oexame da literatura de permanén: tia cede terreno para a investigagdo da Iiteratura jovem, mie tas vezescircunstancial ou mesmo para aquela que manifesta eventualmente um desvio para outros canais nto espeifca- mente iterdroe, Tratam-se de setores da literatura que so. frem e procuram responder talvez mais diretamente aos im- passes geradosno interior do process cultural brasileiro com 'frusrago dos projetos de revolugto do inicio dos anos 60, a rise do populsmo, a moderizasto reflers, a conslidagao ‘da dependéncia e ae novas titieas de atuacio politica do Estado, especialmente no pefodo pis 8, [Bem torno desss impasses da absorclo de sugestes dos movimentos contestatriosinternacionals que sero red ‘mensionados or temas do debate cultural, dando lugar a um jogo de defingtes redefnigbes entre seus diversosintelo- cutores, Aqui, a propria representaglo da literatura, tl como Se definia da ‘produgdo cepecstae de vangvarda, passard a Ser epensada juntameate com 0s conceitose valores que & Snformavam. Este proceso foi abservado dentro de um gus» HELOISA BUARQUEDE HOLLANDS ‘dro mals geal de erescente descrenga em relagdo 3s lingua- fgens do sistema e mesmo da esquerda tradicional, que se ‘esdobra numa cise de valores e, conseqUentemente, de tin- fguager estimola 0 surgimento de novas tities de inter ‘engi cultural, Para o desenvolvimento dessa investignso, divi o trax ‘alhoem trés momentos: paticipapto engajada, a explosio ravica do topiclismo e seus deidobramentos © a op¢h0 ‘italista da produ alternativa, conhecida como poesia mat final, Estouconsciente,entetanto, de que estas vecentes no St'deinam apreender como momentos de ruptura ou mesmo ‘como movimento elaramente defnides, mas sim come pélos ‘de um ddlogo mais amplo, que se radcaliza progressivamente fnuma ertica & nogdo de ténica, de progresso © na propria foresante cbservar a wt senso quanto A ridénct ‘cada de 70. ‘Um primeito dado relative & anilise desse process diz respeito & contemporaneidade de sua producto, o que me permit optar por um trabalho de levtamente de campo, Frtuindo entreistas com os integrantes dos diversos grupos, ‘Que serviram como substdiosindispensiveis ao tipo de invest ‘gagdo que pretend realizar. Essa andlse core e assume todos os rscos de trabalhar a cultura em process. Ainda que isso promova dfieuldades no ‘Sentido da fats de uma porspectiva histriea mais definida, fou mesmo quanto a delimitagko do objeto de anise, traz, em ‘contrapartida, a posibilidade tentadora de uma atuagto eri fica no proprio desenrolar deste process. (Outro isco assumido, e talver 0 mais sedutor, est na ‘extrema proximidade da andlise com seu objeto, 0 Ue. se por tum lado diftulta uma cert isengao etic, por outro a en ‘Quece pela propria marca “suja™ da experiénciavivenciada, [Num certo Sento, a investigacto desse debate € a invest ‘go dos fndamentos do meu proprio percurso intelectual, fou sia, da seqléncia de contradigdes © dascaminbos que ‘constituiram a possiblidade tebrica deste trabalho. Tanto 0 titulo Impressoes de Viagem quanto, em varios momentos, a opeio pela “distens30" da forma de relat, mais prépria ao narrador do que so analista tomam esse partido Helosa Buarque‘passou um versinho voando? ow foi uma galvata? ‘cACASOCAPITULO 1 A participagao engajada no calor dos anos 60 Eu me lembro dos hoje “inevveis anos 60" como um mo- mento extraordinariamente marcedo pelos debates em torno do engafamento eda eficicia revoluciondria da palavra pol tica, palavra que, naquela hora, se representava como muito podefosa e lf mesmo come instrumento de projtes de tor ‘mada do poder. bem verdade que, por eses tempos, Jf se anunciavam cortas dividas, estes e algumas notas dsafinadas que inco- ‘modavam o tom sério © empenhado da produsio “popular Fevolvclondria”- Estas dssontnclas,entretanto, 56 vao entrar de mancira mais contundente no’ debate cultural pelos ‘meados da década. Por enquant, a juventude acreditavae se fempenhava, com @ maior entusiasmo, numa forma peculiar ‘de engajamento cultural dietamente relacionada com a5 for- ‘mas da militincia politica. ‘A relapo drei imediata estabeleida entre arte socie- dade era tomada como uma palavra de ordem ¢ definia uma ‘eoncepeto de arte como servgo e superinvestida do ponto de vista de sua eficela mais imediata ‘A efervescéncia politica eo intenso clima de mobilizagto que experimentivanos no dia-a-dia favoreciam a adesto dos Sristat iteletuais 20 projet revoluconéro. Esse projto, fo lado dss contradiges levantadas pelo process de moder 2zaclo industrial, configurado de forma acentuada a parti do petiodo JK, emerge como referente de uma poesia que sea de® ELOISABUARQUE DE HOLLANDA vanguard ou de digo popuisae raz para o centro de suas Prescupapbes oempenho da partcipagio socal. 'No plano propriamente politic, o pals airavessava um momento de crise aguda. A intensifieasio do processo de Industilizagdo nos anos $0, as pressbes de uma "nova mo- ddernidade” colocadas pelo capitaismo monopolsta interna- ‘onal, parecem eausar problemas para um pals acostumado a foncionae com estruturas moldadas por uma economia agré- Ho-exportadora. Os stores emergeates das clases dominan- {es que se articulam, por via da associaglo, aos investimentos teternos mostram-s incapazes de fermular uma politica aut6- roma e de fornecer bases propris para a leitimidade do Extado, Esta situagao, aids, parece era carateristica bisica os grupos dominantes. Todos partcipam direta ou indireta ‘mente do poder, mas sem conseguir definir uma hegemoni. 0 Estado, vist como uma espécie de entidade superior, de onde se esperam as solugbes de todos 0s problemas, teré nas ‘massas a base de sua legtimidade Se isto significa que as ‘nasss tm algum nivel de participaghoe poder de bargaaha com 0 Estado, coloca, por outro lado, empecilhos para 0 ‘esentovimento de uma agto politica autOnoma. Na relacio ‘20m 0 Estado, desempenhario, de fato, um papel de massa de ‘manobea. No inicio dos anos 60, esse quadro torna-se um tanto problemético. A erescente desagreyacio das aliancas difculta a manatengio dos esquemas tradiionais de mani- pulagdo populist ecoloca o Estado frete dpossbiidade real ‘de perda de contole das presses de massa. A esquerda, fandamentalmente o PCB, passa a revindicar wma coeréncia politica do. governo ec o nacionalismo ganha importincia, tendo como ponto de partida uma nogto de “povo" tum tanto ‘escamoteadora das contradigdes entre as diversas clases & fragies de classe que compéem a sociedade. Diz Francisco Weltort estas circunstincas, em que os detentores do poder J ro possuem condigbes de dinamizar o processo politico através de agbes concretas, reservase A ideolgia uma foneto importante. Por um lado, 0 nacionalismo, alm dese oferecercobertura A inficicia pritica do Estado ‘democritca de todo o povo, como algo independente das pnessoes DE AGEN v iferencingdes socials de clase. AS agées do governo ‘como as das organizabes polities populares passam & ‘ovientar-se cada vee mais pela crenca em um Estado su- perior¢ sobersno, capaz do esmagar qualquer possbi Tidade de reagao dos grupos conservadores. Por outro lad, esses grupos (nto apenas os stores agrétios, mas também os empresiios industria) iualmentemitifcam #0 Estado como Estado revoluciondrio, opondo-sedhe ra ‘icalmente. Por sua vez, a produto cultural, largamente controlada pela esquerda, estard nesse periodo’ pre-e pés64 marcada Delos temas do debate politico. Seja ao nivel da produgto em ‘wagos populistas,sejaem relag ds vanguardas, 0s temas da ‘modernizaglo, da democratizagto, 0 nacionalismo e a "fé no oto", estardo no centro das discusses, informando e del- heando a neeessidade de ume arte participant, forjando 0 ‘mito do alcance evoluconéio da palavra posta, Ocengajamento cepecista Em 1962, 0 anteprojeto do Manifesto do Centro Popular Cultura (CPC) tenta sistematizar suas posigees diante do ‘quadro politioe cultural do pas. Considerando as “proprias perspectives revolucionérias” qe se apresentam ao “homem brasileiro”, 0 Manifesto postu o engajamento do artista ¢ afiema qué "em nosso pais e-em nossa époea, fora da arte politica nto hi arte popular ‘Segunda o CPC, os artistas e intlectuaisbrasliros esta Flam naguele momento distribuidos “por ts altemativas distintas: ou 0 conformismo, ou 0 inconformismo, ou a ati ‘ude revolucionériaconseatente. ‘Na primeira alternative, alienada,o artista estaia “per ido em Seu transriamento ideol6gico™, nose dando conta de ue 2) WTO, Fm. © rim tal ts, Re ee| 6 [HELOISA UARQUEDE HOLLANDA ‘arte quando vista no conjunto global dos fatos hu ‘manos nao é mais do que um dos elementos constite tivos da superesrutura social, juntamente com a con tepades einstituides polities, jurdiea, cientiias, relic tiosaseilossficasexstenes na sociedade Na segunda atitude, “inconformiste ele fia parte da- quel grupo de inteletwais movido por um "vago sentimenta de repulsa pelos padrées dominantes”, por uma "revolt di persiva” e uma “instisfapdo inconseqdente", no pereebendo para estar ao lado do povo e da sua luta, no basta ‘Adotar 2 attude simplesmente negativa de no adesto, 4e nto cumplicidade com os proptsitos ostensvos dos Inimigos do povo A tercita aitude, “revolucionéria consoqiente”, 0 ‘CPC toma como sua: "Os membros do CPC aptaram por ser owe por ser parte integrante do povo, destacamentos de seu (xército no front cultural "Antes de nos determes no problema do lugar do intelec- lado pelo CPC e-em sua realizagao ao nivel da ‘arte popular revlucionéria” que seus integrantes pretendem produzirenquante aristas/povo/revolucionéios. ‘Recusando as opgbes que definem como “arte do povo" “arte popular", o CPC escolhe para sio que chama de popular revolucionéria: Para nds tudo comepa pela esstncia do povo e entende ‘mos que esta essncia s6 pode ser vivenciada pelo artista {quando ele se defronta a fundo com o fato nu da posse o poder pela classe diigentee a conseqUenteprivasto ‘Se poder em que se encontra e poro enquanto massa os governados pelos outros para os outros. Se no se parte da nto se & nem revoluciontio, nem popula, Dorgue revolucionar a sociedade € passar © poder a0 raessous pe VAGe » ‘Tratece, claramente, de uma concepeig da arte como| Instramento de romada de poder. Nao hi lugar aqui para os “artistas de minorias” ou para qualquer produgio que mo faca uma opcode pblicoem termes de “pore”. A dimensto coleliva € um imperaivo ea propria tematizagio da proble ‘nice individual serésistematicamenterecusada como pol ticamente inconseqiente se ela nfo sechegar pelo problema soca ‘Na arte popular revoluciondra", o artista o intelectual
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