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OSCILACOES - SLEME ESC AE Noss mundo est repleto de oseilagbes, nas quais os chjetos se movem repetidamente de urn lado para outro, Muitas sio simplesmente curiosas ou dest rakveis, mas outras podem ser economicamente importantes ou perigosas. His ‘alguns exemplos: quando um taco rebate uma bola de beisebol. 0 taco pode sofrer tuma eseilacao saficiente para machuear a mao do batedor ou mesmo se partir em dois. Quando o vento fustiga uma linha de transmissfo de energia elétriea, a Tinh is veres ascila (“galopa”, no jargio dos engenkeiras eléticos) com tanta intensidade ‘que pode se romper, intcrrompendo 0 fornecimento de enersia elérica a toda uma regio. Nos avides, a turbuléncia do ar que passa pelas asus faz. com que oscilem, ‘causando fadiga no metal que pode fazer com que as asas se quebrem. Quando um trem faz uma curva, as rodas oserlam honzontalmente quando s20 forgadas a mudar de dirogao, produzindo um som peculise. ‘Quando acontece um terremoto nas vizinhangas de uma cidade, 0s edificios so- frem oseilagdes tao intensas que podem desmoronar. Quando uma fecha & langada ‘do um arco, as penas da extromidaile eonseguem passa pelo arco sem se chocar com cle porque a tlecha oscila, Quando se deixa cair uma moeda em um prato metalico, ‘a moeda oseila de uma forma to caracterstica que & possivel conhecer q valor da ‘moeda pelo som produzido. Quando um peao de rodeo monta um touro, 0 compo do ‘pedocscila para um lado e pars outre enquanto 0 toure gira e corcoveia (pelo mencs, Co que o pedo tenta fazer) ‘O estudo ¢ 0 controle das oseilagies sio dois objetivos importantes da fision © ‘éaengenharia. Neste capitulo, vamos discutir um tipo bisico de oscilacso conhecido ‘come movimento harminico simples. (5-2 Movimento Harménico Simples A Fig, 15-1a mostra uma sequéncia de “instantincos” de um sistema oscilaté- ro simples, uma particula que se move repetidamente para um lado para outro ‘em rolagao 8 origem de un: eixo x. Neste segdo, vamos nos limitar a deserever 0 movimento, Mais adianic, diseutiremos como esse tipo ce movimento pode ser produvido. ‘Uma propredad> importante do movimento osilatdrio 6a frequéncia,o nrnero| si esilagdes por sezunde. O sinbolo sk Fequenea € fea unidad de frequéacia no ‘S160 hertz (Hz), deinido como Thert:— 1 Hz=1 osilagio por segundo = 1 5 casa) ‘Uma grandeva relacionada a frequéncia é 0 perfode T, que 60 tempo necessério para ‘compietar ums oscilago completa (ou eielo): n he ‘Todo movimento que re repete a intervalos regulores & chamade de move mento perfédico ou movimento harméniea. No momento, estames interessados) ‘em um movimento que s repete de umn modo particular, © que esté representadd na) oscivagoes ‘Uma particule e2cia para a esquerds e para a dreita, em um ara movimento harménico simples. vvelocidade 6 maxima, Giraneks 1 Syur de 90 gras, vomos ‘que o movimento corresponde a ‘uma fungao cosseno. Este ¢ um grtico de movimento, com o periodo Tindicado. ea | E si Nos pontos x= Xm, «/ avelocidado 6 zer0. ¢ i Tem ( rrPertin a+ No ponte x= 0, veloctiade ¢ mia @ re Fa. 15-1 (a) Uina snc de “instanncos” (rds a eras rogues) que most posigGo de ua pastel engeanto ern tomo de orgem de um eno sents +x, ¢ x, ()O eampriento ds Veures propoeioal vclockde esl nea da patel. A velocidad exalr€ msi quando a parca se encora m8 ofgem eta quando etd om 0 lenpot€escolhid cono ero quando a particule em =x ayaa rot para “te ~ T- onde T €0 pened do wo, Em sepia, o movimento € repetido. (c) Fazence ogrficogirer WY. venes quo pesicdo da parca vara com tempo s:ordo com una Fang dopo cosen0, come a quc aparece em (2) e) A velocidad (lingo da curv) vara com o ep 15-1u. Nesse tipo Je movimento, v deslocameaty da parfcula em 1chayay 6 dado por uma fungao do tempo da forma XUN) = xacos(ot +6) toca (asa) 00€ so constantes. Este tipo de movimento & chamudo de movimento simples (MHS), uma expressioque iniiea que o movimento periico 90 CAPITULO 15 Auapinwde Tempo | Froese Coote angie deta uma fungdo senoidal do tempo. O grifico da Eq, 15-3, na qual a fungao senoidal <é.uma fangdo cosseno, aparece na Fig. 13-Id. (O grafico pode ser nbtido Fazenda a Fig. 15-La girar 00" no sentido antv-horarso.) As grande7as que determinam a r~ ‘ma do grafico sio mostradas na Fig. 15-2 com os respeetivos nomes. Vamos agora definir essas pranderas. ‘A prandcza x.,.denominada amplitude do movimento, €uma constante postiva ccujo valor depende do modo como o movimento foi produzido. O indice m indica 0 ‘valor mévimo, 8 que a amplitude representa o deslocamento méximo da puricul ‘em um dae seniidos. A Fungo conseno da Rg, 15-3 varia emi os Himites +1 acim fo deslocamento 1(2) varia entre os limites 1, |A grandera dependence do tempo (wt + ¢) da Eq. 15-3 & chamada de fase do movimento e a constante ¢ 6 chamada de constante de fase (ov dingulo de fase). O valor de depende do deslocamento e da veloeidade da particula no instante 1 = 0. Nos graiicos de.x(7) da Fig. 15-34, a constante de fase # & zero. Para interpretara constant; denovninada frequéncia angular do movimento, jotamos primeciramente que o deslocamento x) deve serigual ate + 7) paraqual= quer valor de t. Para simplifcar a anilise, vars Fazer & = 0 na Eq. 15-3. Nesse caso, podemos escrever Rp COS tt = Xq cus wll + asa) |A Fungo cosseno se repete pela primeira vez quando 0 argumento (a fase) sument be 2rd: assim, 2 Bq, 15-4 noe da t+ Dot 20 6 sil ~2n De acordo com a Fg. 15-2, a frequéncia angelaré | an | oa Ba 2p ass) A unidade de frequéncia angular no S1é 0 radiano por segundo. (Por coeréncia, | deve ser expresso cus saiais.) A Fig. 1 xj) de movimentos harm@nicos simples que diferem apenas quanto a amplitude, © perfodo (¢, portanto, a frequéneia ea frequéncia angular) ua constante de fase. ‘As amplitudes so diferentes, ‘As amplitudes so iguais, | mas a frequincia © 0 periodo, masa irequéncia e 0 | ‘880 iguais. periodo sae diferentes, Figura 15-3 Nos rés casos, acura al éobiida da Eq. 15-3 com = 0. (a) A comva vermhadifee da carva aml apenas plo fio 1 iba cnrea vermelha € nator (ox deslocamentes (a curva vermeiha para cima para baieo 39 maioees) (6) Acura ‘ermelha difere da cura acl apenas pelo fato de que 0 period ma vermeiha € 7” = 172 (a curva vermelha ess compendia borizomtalie:mte).()A curva vermetha difere da curva aval apenas v3 veemet. = ‘2e10 (0 vilornepativo de & desioca a curva para dir). arog sap gc pelo fato de que, pars at aldradem ver de a Greste 1 . ies prs ees oihacas toratiten ent Repencs eemao cee em ~x, no instante ¢~ 0. parca extaer —X,.em x,.cm0,catie xe Don ents De x30 insante(2)1= 200F.(b) r= 350 €(e)1= 52577 AVelocidade do MHS ‘Denivando 2 £q. 15-5, obtemos uma expressao para t velocidade de uma particula ‘em movimento harmbaico simples: dx) d Te = gem eoslor + 6] oo HO) = arson +4) ciel (156) AA Fig. 15-4a € um grafico da Eq, 15-3 com = 0. A Fig. 15-4b mostra a Ba, 15-6, também com — 0) Analogamente & amplitude x_ da Bq, 15-3. a srandcza positiva ax, da Eq, [5-6 chamada de amplitude da velocidade v.. Como se pode verna Fig: 15-45, a velocidade da particula em oscilagio varia entre ry = ay ‘Nowe também na figura que a curva de v0) esti deslocada (para a exquetéa) de um ‘quaro de perio em relagio curva de.x(); quando 0 médulo de destocamento € rdximo [sto € quando x) = x J. mvidulo da velocikade€ minima (isto 6. 4(2) = 0]. Quando 0 mvxlo do desiocamento € minim Gis ¢, zero), 0 medalo da veloci= dade € minim (isto €.v, = ox). A Aceleragao do MHS CConhecendo a velocidade +0) do movimento hanndaico simples, podemos obter ‘uma expresso para a acclerasSo da putieula derivando a velocidad, Derivando a Eq, 15-6, obtemos: “= io @ SP = Flere enter + 6] wxwcoslet +4) jacks) (5-7) ou a= Aig. 1S-4c € um grifico da Eq. 15-7 para o casoem que = 0. A grandcza posi- ‘iva ws, da Eg. 15-7 6 chamada de amplitude da aceleragio a, ou sej, 2 2cele- saqdo da particula varia entre os limites a, ~ =wexm, como mostra & Fig, 13-4c. ena OSCILApDES 91 Figura 16-4 (2) 0 desiosements <0) de umn partcula osclard com um MIS com ings de fase igual a ero, O neriodo T coresponde a unis ‘oseilagio completa. (b) A yeloexle (da particu, (e) A aecteragio a) da pasicla 92 CAPITULO 1S Figura 15-5 Um oscilador harmtinico Iinear simples. Nao he atrito com superficie. Come a particua da Fi. 15-1, obloca se move-em movimento harminico simples quando ¢ puxado ou cmspurrado «partie 03 pasigse.x = De ‘depois iberado, O deslocamento é dado pela By, 15-5 ‘Observe também que a curva da aceleraeao a\r est deslocada (para a esquerda) de Tid em relagio 3 curva da velocidade Podernos connbiiat as Eqs, 15-3.¢ 13-7 para olnet ag) = -ox(t), asa) ‘que € a relago caracteristica do movimento harm@nico simples: AB sos,» acrnco ’ opm an acgntv do dlocament eas ds ders onto relaonad polo ganado da gatos gu Assim, como mostra a Fig. 15-4, quande o deslocamenio ests pasando pelo maior valor positive, a aceleracio possui o maior valor negativo e vice-versa. Quando 0 destocamento & nulo, a acelerapio também é nul, 15-3 A Lei do Movimento Harménico Simples ‘Uma vee conbecida a forma como a aceleragzo de uma particuls varia eom o tem- po, pacemos usa 2 segunda lei de Newton para eterminar qual € a forga que deve agir sobre 2 particula para que ela adquira essa aceleraqdo. Combinande a segunda Ieide Newton com a Eq. 15-8, enconiramos, para o movimento harménico simples, a seguinte relagio: P= ma = ~(me?) i) ste resultado, uma forga restauradora proporeional 30 deslocamento, jl foi encon- trado em outro contexto: é 2 expressio maternitica da lel de Hooke, B= ke. (15-10) para uma mola, e nesse caso a constants eléstica é dada por k= mel. Podemos, na verdade. tomar a Eg, [5-10 como uma definig ‘movimento harmOnico simples. Em palavras: AB sisi nots single BS rime cece poctma pra ae tr lng ls poprccal ao delocumeni pclae aside endo opose. | © sistema massa-mola da Fig. 15-5 constitu un oscilador harmnico linear simples (ou, simplesmente, oscilador linear): o terme “linear” indica que F & pro- poreional a.ce moa outra poténeia qulover de x A trequéncia angular do movi- reno harmSnico simples do bloco est relacionada A consiameclistica ke A massa ‘mda bloco pela Eq. 15-11, segundo a qual Receee = ‘Combinando as Eqs. 15-5 ¢ 15-1 lador linear da Fig. 1. 2, podemos eserever, para o periodo do osci- Ta 2a (vito as.13) De acordo com as Eqs. 15 12 ¢ 15-13, ume grande frequéneia angular (c, portanto, ‘um pequeno periodo) esti associada & uma mola rigida (Felevado) e um bloco eve Gm pequeno), oscuagdes 98 ‘Todo sistema oscilatsrio, ses ele um trampotim ou uma corda de vialino, possui ‘uma cera “elastcidade” e uma ceta “inéreia”e, portanto, se parece com um eseila- {dor linear. No oscilador incar da Fig. 15-5. esses elementos estZo concentraddos em partes diferentes do sistema: a elastcidade esta inteiramente na mola, cuja massa \esprezamos, e a inéreia esté inteiramente no bloco, euja elasticidade ¢ ignorada. Em uma corda de violino, porém, os dois elementos esto presentes na corda, como vveremos no Capinulo 16. WWreste 2 (Qual ds seins relates a seguir nea frpa Fe ag obe una pntcla ca psi- (fox da particu esl om um movimento hanndntco staple) = —Se, (©) F “4008, )F— Isou fd) P= 3°? MHS massa-mola: amplitude, acelera¢4o, constante de fase Um bloco cuz massa m € 680 2 esti preso a uma mola mais se afastardé mais que 11 em de posigio de equilixio. ‘caja constante elésticak $65 Nim. Q bloco &puxado sobre Assim, a amplitude das oscilagSes 6 11 em: uma superficie sem atrito por uma distincia x = Ll ema partir da posicao de equilibrio em.x = Oe liberado a part ‘do repouso no insiamte r= 0. (c) Determine a yelocidade méxima x, do bloco € 0 local ‘onde se encontra 9 bloco quando tem essa velocidade. (@) Determine a frequéncia angular, a frequéncia © 0 p= me todo do movimento IRAE OEE RN ne ~ Hem (Respnnia) A velocidad vim y €2ampline da vost a, : meg IF, Ss Sil 0 gual blo execta um MHS. a (Céteulos A trequéncia angular € dada pela Eq. 15-12: as (9,78 radl/sy(014 m) SN I mis (esposis} on [B= [SNe orerats Vin V oaks sets tt need ES er Eafe oe (Gpieny igen cre Stace ete epee er en doe eee Orci ee De acordo com aKa. 15-5. freaneia € wo _ 978 rauls , tar rad De aondo coma, 15-2, 0 prin & NNT 1 ial obese eked eancinade dace 064s = 640 ms. (Resposts) errcageter na Eq 17 aan (a) Deter 156 He ~ 1,6 He. (Resposta) bloco. ne 0 médulo a, da acclera¢io maxima do T f TS6He (b) Determine a amplitude das oxcilagdes, eS dy, = Fy = (9,78 raels}°C0L1 m) Gaienlo Temos: [Na aiséncia de aiito, a energia mecanica do sistema mas. ~ ims. (Resposta) oe. ‘A accleraciio € méxima quando o bloco estd nas extremi- dads da tajetsria. Newies pontos, a forga que age sobre ‘o bloco possui o médulo méximo; observe as Figs. 1S-de «¢15-4c. onde se pode constatar que 0 medulo do desloca- mento € da aceleragdo € miiximo nos messmo instantes. {(e) Determine a constante de fase ¢ do movimento? Raciocinio 0 bloco éliberado a 11 em de distineia da po- «igo de equilibrio, com energia cinétca nul eo maximo de energia potencial eléstica. Assim. 0 bloco ter energia cingiica nua Sempre que estiver novamente a 11 cm de Aistincia da posicio de equilibrio, o que signi 94 CAPITULO 15 Giilealos A Eq, 15-3 fornece 0 deslocamento do blocoem func0 do tempo. Sabemos que no instante r = 0 0 bloco cestfem x = x. Substituindo essas condigdes inicias. como fo chamadas, na Eq. 15-3 ¢ cancelando x. obtemos 1=cosd, as) ‘Tomando o inverso da fungdo cosseno, obtemos b= Orad. (Resposta) (Qualquer éngulo que seja um miltiplo intero de 2 rad ‘também satisfaz a Eq. 15-14; escolhemos 0 menor Angulo.) (f) Determine angio desiocamento 1 do sistema mas- Senola Célula A forrna geval da foro x0) dada pela By. 15 ‘Substituindo as grandezas conhecidas, obtemos 41d) = xq costae + 4) (0.11 m) cogf@8 rads + 0] = 0.11 e980). (Resposa) onde x esta em metros e em segundos. Calculo da constante de fase de MHS a partir do destocamento e da velocidade Em = 0, 0 deslocamento x(0) do bloco de um oscilador linear como 0 da Fig. 15-5 é —8.50.em. [Leia 40) como “eno instante zero" ] A velocidade do bloco ¥(0) ness instante € = 0,920 mise a aceleracao a(0) € +47.0 mis (a) Determine a frequéncia angular @ do sistema. Se.9 bloco esti exeeutando um MHS, as Eqs. 15-3, 15-6 € 15-7 fomecem 0 deslocamento, a velocidade ¢ a acele- ragdo, respectivamente, e todas contém a frequéncia an- gular, Cafentos Vamos farer 1 = O nas trés equacves para ver se uma delas nos fornece 0 valor de «, Temos: (0) ¥(0) e (0) A Bg, 15-15 no contém «, Nas Eqs. 15-16 ¢ 15-17, co- ihecemos o valor do Iado esquerdo, mas no conhecemos 2x.¢ 6. Entretanto, dividindo a Bq. 15-17 pela Bg. 15-15, climinamos x, ¢ 4 ¢ podemos calcular 0 valor de wz fa) _ [a0 Vx) = 23S radia casts) =00850 a (Repos) (b) Determine a constante de fase 6 e a amplitude x, das coseilacbes. 15-4 A Energia do Mu} ‘Vimos no Capitulo Sq Géleaios: Conhecemos « ¢ quetemos determina $ ¢ ry Dividindo a Eq, 15-16 pela Eq. 15-15, eliminamos uma das inoSgnitas e obtemos uma eqiagie para a outra que envolve una dnica fungfo tigoncmnétres: w(0) __, a amplitude das oscilagdes amorteckls. Farendo isso, obtemos a equacio EQ ~ veer, as44y ‘que nos diz.que. como a amplitude, a encrgia mecnica diminui exponeneialmente ‘como tempo. Figura 15-18 A funcio deslocamenio x1) do sear amoriecido da Fig, 15-14. amplitude, que dada por sc", diminai exponencialmente com 0 tenpo. wos CAPITULO IS, Wrestes A tabela mostra #2 conjunios de valores para a constante cléstca, a constante de “Compu 2A So inonccimcneo 4 massa do oscilador amoriecido da Fig. 15-14. Ordene os conjuniot Gummy k= 6h, ing dle acerdo com o tempo necesrio para que a energin mecinia se eduzagumquaro Comms yy 33, {do valor iniial em orden decrescente. a ae ‘Tempo de decaimento da amplitude e da energia do oscilador harménice amortecio ara o oscilador amortacido da Fig. 15-14, m = 250g. do lado csquerdo. Assim, k=85Nimeb= 70g 02stp0a! (0 Ql opto do monies? OnE ce) (0,345, sso correspond acerca de 15 periods Como << bn = 4.6 ky/s, operiodoé aproximadamente (6 de um osciador nije amortecido. (iGeinoiompsdee set pee meaeaticaii severable db valor nal? (Reset) De acordo com a Eq, 15-44, a energia mecdnica no ins- VSN (©) Qual € tempo necessécio para que a zmpplinide das os- cilagSes amortocidas se reduz Cees A everea moseicns $85 noite = O35 De acordo com Eq. 15:42, a'amptde em um instance" 4evemos encontrar o-vaor de rarao qual yee ‘a metade do valor inicial? s Divilindo ambos os membros da eausco por +x} € ex- plicitando # como no item anterior, obtemos amin} (0.25 ke} $) > ‘L070 kes Catoutos 9 amplitude e x, no instante + ‘mos encontrar 0 valor de para 0 qual y assim. deve (Resposta) ‘Cancelando «, € tomando 0 logiritmo natural da equagio restante, emos In) do lado direito © he) = Este valor é exatamente metade do tempo catculado no item (bp, ou cerea de 7,5 perfoulos de oxcilagao. 4 Fig bii2m 15-15 fot desenhada para Hustrar este exemplo. 15-2 Oscilagées Forgadas e Ressonancia ‘Uma pessoa que se halangs em um balango sem que ningusma empurre consti uit nplo de oscilades livres. Quando alguém empurra o balanco periodicamente, dizemos que talango esta executando oseilaces jorcadas. No caso de vim sistema ‘que executa oscilagbes Foreadas, existem dias frequéncias angulares caracterstica: (l)a frequéncia angular nanuval w, que éa frequaacia angular com a qual o sistema ‘oscilarialivremente depois de sofrer uma perturhacao brusca de curta ducagiio; (2) fa froquéncia angular, a focga externa que prowl ae occilagies forgadas. = Podemos usar a Fig. 15-1+4 para representar um oscilador harmdnico simples foreado ideal se supusermos que a estruturaindicada como “supore rigid” se move para cima e para baixo com uma frequéncia angilar varifvel m, Um exedlalor ‘gado desse tipo oscila com a frequéncia angular «, da forga externa e seu desloca- mento xt) € dado por 0) = xe cose. +0), (1545) ‘onde x, é 2 amplitude das oscilagdes. A amplitude do deslocumento x, € uma fune0 complicada de we A ampli- tude da velocidade v, das oscilagdes & mais simples de deserever: & mxima para (15-46) onda), Juma situagio conhecida como ressonancia. A Bq. 15-46 expressa também, aprox ‘madamente, a situaséo para a qual a amplitude do destocamento, 8 mixima. As sim, se empurramos um balango com a frequéncia amgular natural de oscilacao, as amplitudes do deslocamentoe da vel ingetn valores elevados, um fato que 2 criangas aprendem depressa por tentativa c ert. Quando empurramos 0 blanco ‘com outrafrequéncia angular, maior ou menor. as amplitudes do deslocamento e da ‘velocidade so menores. A Fig. 15 16 mostra a variagdo da amplitude do declovamento de um oveila dor com a frequéncia angular @, da forca externa para trés valores do cocficiente de amoriecimento b. Observe que para os trés valores, @ amplitude & aproximadamente ‘maxima pura w Jeo = 1 (a condi de ressonfincia da Eq. 15-46). As curvas da Fig. 15-16 mosiram que a um amortecimento menor esti associado um pico de resso- ‘ndncia mais ato © mais estreito. ‘Todas as ectruturas mecdnic3s possuem uma ou mais frequéncias angulares na- suruis; sea estrutura € submetida a uma forya externa cuja frequéncia coincide com ema dessas frequéncias angulares naturals, as ocilagbes resultant podem fazer com _que a estrulura Se rompa. Assim. por exemplo. os projtisias de aeronaves devem se ‘centficar de que nenhuma das frequincias angulares naturais com as quais uma asa ‘pode oscilar coincide com a frequéncia angular dos motores durante @ voo, Uma asa “que vibrasse violentamente part certs velocidades dos motores obviamente tornzria “qualquer voo muito perigaso. [A ressonfineia parece (er sido uma das causas do desabamento de muitos ediff- ‘cies na Cidade do Méxica em serembro de 1985, quando um grande terremoto (8.1 ‘escalt Richer) aconieceu na costa Oeste do MEXICO. AS onda x/mncas do terTe- oto cram provavelmente fracas demais para causar grandes danos quando chega- | Cidade do México, a cerca de 400 km de distancia. Entretanto, a Cidade do {Sxieo foi, em sua maior parte ito de um antigo lego, uma regido ‘0 Solo ainda ¢ timido e macio, Embora a amplicude das ondas sismicas fosse juena no solo firme a caminho da Cite do México, umentou consideravelmente ube A. armp Mg juéncia angular se concentrou (surprecndentemcnte) em torno de 3 rad/s. Nio $6 solo osciloa violentamente, mas muitos edificios de altura intermedidria tinham suéncias de ressondncia da ordem de 3 rads. A maioria desses edificios desabou s (Fig. 15-17), enquanta edificios mais baixos (com frequéncia, ular de ressondincia maior) e mais altos (com frequéncia angular de ressonfincia :nor) permancceram de pe a lade pee ert ra ie da uéncia A fiequéncia fde um movimento peridlicn, ov os- asciLacoes 2 Figura 15-16 A snpitule do \deslocamento 1, de wm oscar Fowcado varia quando a frequencia angular, da forga extrna varia. AS ‘rvasd figura comesponkienn a us ‘valores diferentes da coastante de amortesimento b Figura 15-17 Em 1985, aliicios Go altura interme dria dessaram na chat do Mexico poe cuss de un teremoto que ocoereu longs da cidade, alice mais alos e mais Banos pormanoveram de pé (John 7 Bare! Getty mages News ond Sport Services) REVISAO E RESUMO mau rio, G mimern de osilaées por segundo, No SI, ¢ mtd hese hertz THs Ms as 1 ositgn por segund O periado T¢ tempo necessiioyarauma ceitaio com. ‘on ciclo, est relacionado frequéncia através da equagio T-+ (152) Movimento Harménico Simples No movireento hermdnico simples (MHS), 0 eslocamento x() de ana particu a partir dx posico de eauilbrio ¢descrito pela eauacio sr eos(ae = 6) (deslocenet) ass) ode 1, 2 moplitende dé deskesimesto, at + a tae de me vimearo e $ & 4 constante de fase. frequéncia angular o esti fa do movimento através da wee cabo 8 atc eet Derivando a Eq, 15-3, chegs-se ds equaybesda velovidade e ds ace- leragzo de uma parcnla em MES em fungao do tempo: = tat, Sealer +) (etek) 056) ofr coset +8) (acenso), asa) Na By, 15-6, grandeza positiva wx, éa amplitude da velocidade 186 movienenta, 1, Na Eq. 15-7, grandera positva we, €a am- plitude da aceleracao do movimento. ¢. Oscilador Linear Una paticula de massa m que se move sob sinllvgneia do uma fora restauradora daa pola lei de Hooke F = ~krexibe um movimento karmic simples, no gual as2) fm a aml grist 5-13) ‘ T 2m) esis, as13) ‘Ua sistema dess tipo & chamado de osilador harménico linear simples. Enorgia Una patcula em movimento harminio Hnplee poss em qqalguer nse. uma energia cinéticaK poteacial U = +h. Se no hi arto. a encrgia mecnica E ~ K+ U pormanoce constante mesmo que Ke U vatiem, Pendulos Pair os disposiives que execuram am moyimento har nfnice simples estio péndulo de toreio dais. [S-7.0 péndule simples da Fig. 15-9 ¢0 plndiulofisieo da Fig. 15-10. Os periods Ge osclagdo para poquenas oscilayes 93, respectivamenic, T=2n Vile (ptndstoderorcio), say en sagt) (1528) (osncat 0 (1s29) inte intervals se aplica ao ingulo ¢ do MHS ds ig. 19-18 @ © n

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