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Ficha de Leitura 6

Flvio Eduardo de Souza Caldas


EDF0287 02-2015 Diana Gonalves Vidal
NUSP 8024662

A fim de investigar como so representadas as situaes de injustia, a


pesquisa realizada por Renata Aparecida Carbone e Maria Suzana De Stfano
Menin se valeu de questionrios aplicadas em 1999 e 2003 em Presidente
Prudente, tanto da rede pblica quanto na rede privada, acompanha-se a
seguir o desenvolvimento de questes que surgiram durante a leitura do artigo
que apresenta esta pesquisa.
Na medida em que se aponta na pesquisa realizada por Menin (2000a) 1
que existe uma diferena entre o que considerado injustia por jovens de
classe social desfavorecidas e jovens de classe social alta, devemos por em
pauta no s o que considerado injustia, mas obter tambm informaes
sobre quais tipos de injustia esses jovens tm contato, e de que forma se d
esse contato. Na pesquisa tambm diverso o referencial para os grupos de
jovens pesquisados (televiso x relatos in loco no entorno da residncia).
Durante a pesquisa, foi observado no primeiro conjunto de dados um
maior nmero de respostas dos alunos que referiam os professores como
agentes de injustias, esta maioria numrica pode ser atribuda ao fato de que,
sendo os professores aqueles cujos alunos passam boa parte da vida escolar,
estando presentes em boa parte do cotidiano do aluno. Se levarmos em conta
que essa relao torna mais fcil o acesso memria dos alunos em uma
situao de questionrio. No seria natural a partir desse maior contato, com
muitas situaes vividas e com esse acesso rpido memria, que os alunos
apontem como injustia as aes corretivas e avaliativas dos professores?
Apontar a predominncia de uma ou outra forma de justia
(considerando a tipologia de Piaget) em casos distintos onde h privao a
essa diversidade, pode refletir nos dados? Uma vez que os limites de
percepo se tornam mais apurados atravs da experincia, mais enriquecedor
e preciso ser o relato.
Bibliografia
CARBONE, Renata & MENIN, Maria Suzana. Injustia na escola:
representaes sociais de alunos do ensino fundamental e mdio. Educao &
Pesquisa, vol.30, no.2, So Paulo. May/Aug. 2004.
1 Pg. 256.

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