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Copyright 2005 by Caco Galhardo


EDITORA
Renata Farhat Borges
Editora de ste volu m e
Denyse Canturia
Re vi so
Sandra Parra
Cores
Caco Galhardo
Ana Pands
Ada ptao, arte e capa
Caco Galhardo
Impre sso
Assahi

Editado conforme Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa (AOLP).


Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)
(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Galhardo, Caco

Dom Quixote / por Caco Galhardo. Traduo de Srgio Molina.-So Paulo: Peirpolis, 2005.
ISBN 978-85-7596-028-8
Bibliografia
1. Cervantes Saavedra, Miguel de, 1547-1616.
Dom Quixote - Histrias em quadrinhos 2. Histrias em quadrinhos I. Ttulo
05-1901

CDD-741.5

ndices para catlogo sistemtico:


1.Dom Quixote: Histrias em quadrinhos

741.5

2011 - 10 reimpresso
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05433-000 So Paulo/SP
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As incrveis faanhas do engenhoso


Dom Galhardo de la Sampa
S mesmo um Quixote dos quadrinhos como o cavaleiro andante Dom Galhardo de la
Sampa para encarar a prancheta como quem monta um Rocinante e conseguir a faanha
que nas prximas pginas segue.
Munido apenas de lanas que no fazem seno soltar tinta, sem nem um Sancho Pana
que lhe guarde as costas, o nosso heri consegue transformar um dos maiores monumentos
da humanidade em cacos, e em cacos que preservam o sabor do monumento.
Que os fs do genial Will Eisner no ataquem paraleleppedos ou o que mais tiverem
mo neste prefaciador, mas Dom Caco sai-se melhor at do que o mestre, que tambm
ps o Cavaleiro da Triste Figura para perambular pelos caminhos do cartum. O que falta ao
americano um ingrediente de Cervantes que nosso desenhista esbanja: a galhardia, que
ele traz at no sobrenome.
E assim, pode-se dizer, no sem a pitada de exagero que s o mundo dos quadrinhos
deixa, que no ditoso ano em que Dom Quixote chega a seu quarto centenrio o engenhoso
Galhardo grava sua marca para a memria do futuro.
Ele o faz de um jeito mais alucinado at do que o de seu companheiro pescoudo de
La Mancha.
Se o andante espanhol enxergava furiosos gigantes onde estavam pacatos moinhos,
nos quadrados de Dom Caco o gigante Dom Quixote que acaba por transformar-se
em moinho. Perdo, em moinho, no. O livrinho parado a em tuas mos, nobre leitor, tem
gosto de refrescantes lufadas de vento.

Cassiano Elek Machado

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