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ambiente | ambiente e apropriagao . ria ime oo ran e Vater Cass, procura entender as produto cepts, visto como dlpidadr da capaci produtva da tora € desonavido um esac geomotléglco das derives anbiontais do ol, om que se ‘rou dere eu significado sci (texto so detén no concato de vent, ulzandoo pa oferecer algunas nogeee omarares @ neces 8 comprecnsio da ‘inkica do relevo.Aprecenta, ands, lps estos do caso, om quo 6 eposto ‘© prcesso de cows dos vos Cenparinanos neroigeas, Estee mgr pr gots, pooiecioem cee Me valter casseti Dados de Catalogo na Palin (CAP ntrnacionat {ara Rees does Sori gat ae CxS Pe anit fiscaanauca TTS He eer Peace ican ieee? Ed Fone Gh ai2 SH —Fa LN STAs, AGRADECIMENTOS Asatecsns as pegs amigos, RUY MOREIRA « HORIESTE GOMES, peta, ate aba 6 dedi 3 LENA, Shame LUNA eA APATRICIA. que ve Natura ‘com els conpatinows su moa ‘SuMARIO Insotusso 1. Relates Homea-Naueza © su Inplcages Conceo de Nanrexa (0 Trabalho como Meador des Rests Home Naniera Relagdes de Produ e Reloges amen Natasa RelogdoHomen-Nanrexe no Sistema de Prod to Caplin Are ha di oi de ‘Nepatvidade 3, Dinca Process do Relev: A Veta come Conceto de Verente ent Geomerfoogia ees Pree sores ies Exeras) ators que Comundar 0 Banco orfoentio a Relago Verto Sitona HidrorSico Dis Coberra Vegetal na Estabilidad da Vertente Process Dereecionais Decorentes da Aproprage¢ Tranformacio da Vertnte (Ocwpajo da Categoria Verte 4. Devas Geomrtco Ambiente suas Inpicaées Impacas GeomiefcoArbiertts om Areas Rurats [AlteragSes Widrodinaniot das Verentes on Arras Urborzadare mat Inplcarser Concises Bibliognfia 0 Autor no Contexto » 86 2 13 2 7 wt (0 presente tabalho procurachanar aso par significado do rele, sbretido como soporte das dervaies anbintis obser ‘vada durante process de spropriag etansfomaséo realizado pelohomen. Para entender tal consilersio, necesstio se faz partir do prinipio de quo 0 rele se consti em produto do antagoaisno das forges enddgenas(forcas tectopetticas) eexégenas (mecais- mos morfodinamicos), egstato a0 longo do tempo gol, € sesgansivel plo equi ecolépico.F,porao, através do jogo dos referios components ques estrtarano soo e sun coberta vegetal, os quas,asociados a6 riquezas miners, consivem @ ior parte dos reursos responsveis pela ateriaiasio da pro- ocio. &evidete que recurso por si 6 no podria ser materia Jzado ov mansformado em prodasio se 0 homem nin estivess presente ma pasagem geogrfia, assim como no seria possve concebero prpio coneito de expo ‘Apés apresentar uma pda evoluso do conceito de natureza (@ natures externa & uniciade natures sociedad), provar-se denon sus relagdodialtica com o homer (Tres produtivas), cevidenciando que essa relagio encotn-se vinculada Bs relasdes ene os prépros homens (reas de produ). Porn, a0 con- Sider 0 espago produzi social como rela dat relies en- ‘we o honem e a natureza,procum-se usar as poses inpl- eées ambien (lasso de negtviade) pela propeias eae 7 es sects de prausio (Topo 1), Di-se énfse 20 mode de Pron capita (apap prvad da atreza) cone for, de lpg da capesdade prodtiva dea. ‘Num segundo monemta, procure evidenciaro evo como ‘componente do estratogeogrifico que reflec o joo as itragacs satus esos, Demons a impomtinca da eigia peony anos estos colic, un vex gi dpe dos modo ne ‘esstiose infomacieseientficas sabre o meio natural © 5 unos, bem como © seu aprveitanentaecondnico pelo home (relies com a5 es especies da natura como for de servi se dela e de seus objetivo). ‘A geomorflogia, por sus ver, como interane da andlise scopricae responsive pela comprensio do compatanento do ‘evo, fundanentndo-se ne nage Ge “fisotogia da paige”, ‘rocura evidence, de una fora dinktica, as derivacdes an Dents reunites do procesto de aproprago ¢ trnefomario do ‘elvo ou de sas interfaces (como a cobertua vegeta) pelo ho- nem (Tépico 2). Ese fat oerce wn significado sci geomor- fologi, com consegicnteineresse pra acacia gengrfca, [No terete tipo, atlizandose © coneito de vetente (a Vertente como categoria cet ett Jo pensanento das ‘lags processus (pocesas morfpenttions © pedopetticos), rocur-se ofrecer algunas noyées clementaes necesiriay 3 ompreenso da dindmiea do reeve.Proci-te most anda gue, ‘arvés da epropriasio © transfomagio da naureza plo homen, inicialnente atts dt explrgio bogie, tem-e rupture do euro clingico (regio ent o poten colic e explore sho bilge), crgiandoinplicagee ress, ‘Apis consdeapes a respsito dos fenfenosexteros, po- ‘ur-se demonstra o sgificdo das relagSs intense, que indvi- laizam a ssc da categoria vertet, que juntos (Fendnens¢ rele) representa o contd de pisagem. Finalzando(Tépco 4), so apresenados alguns exerplos de fests de caso, em gue o proceto de ccupacso ds erent e de nt compartinentos tem roduzid impctes aber, momento ‘ue se aproveta para se conidertem as inpticaes poliies ¢ sconiieas nos efeitos de degdasio repisras (oncepgso ‘masons dos “ares” da natezs), Ao mest tempo eo ge ‘prope algumaeatematvas,proventiva>e cmetivs, fan eniadas ex una tica maura, chase a seo pa aoe essiade da organiza da sociedade, stead da classe aba Thadora que str os efeitos dts das contaiaes pris Jo sistema de prodsio capitals, em dfs dos valores ambient, bigando asin, confone Coat (1986), "o espana fazer go que nio pode realism se container osensivanent (0s fundameats metodogicos da anise peomorolie fo- rum desenvelvids com hase nos nes sitematizadoe por ABSe- er (1969); procure desonstrao significado do conparinento ‘opomorolipic ede sua esr spefcil (oa fomayao super Sci na fora ou maneia de ccupaio, considerandose sobre 0 0s efeitos processus determinants. Tal ania te por objeti- vo alerar para a ncesiade de preservagio de ces compar meats, independentemente da “espontceade” que carateza ‘ aneios do sistema de prodogn capitalist; ob independent mente de tatanentos nics sofsicadose ero, quel == ‘285 tim por objetivo exclusive fralecer os interest do piri ‘capital cm detinent das ncesiades reais da sociedad, Pretea- dese, anda, alert pra ncesidade de una preoeupaso cont tare com o proceso de oeypao de compartments consiferados “avordveis",obserandose sempre a importinin das relaes processus RELAQOES HOMER NATUREZA & SUAS IVPLICACDES Artes des nici wna anize expecta so indspenstves lg mas considergies. preciso refer sobre o caneito de “ate 22”, fundanenal ao direionamento da efncin, que iacorpora 4 ‘eo intra do expo, ‘CONCBITO DE NATUREZA Esse coneto tem sido uilizado argent tnt pela ciécia ‘tara como pels social. Cnn, poueadincasso metdoliica tem aconteido nos ines 2008 Tal descuid tem sido considera consistent com a pica ‘ontemporines ds cidcia © com a sua atoimagem, Para Sth & O'Keefe (1980), a “facia natura € uma religuia hss, que sgaece nos sécuos XVI XVI, com a necesiide de apo so da nateza pela india, reflesindo esa necessitate once ‘aneote por coatinar posicionando ¢ natura como toner ‘extema 2 atvdade humana. "No precio moneto em qe @ matt ‘2s extava send toizada como exter, condo, ono vest io dessa exermaliade esta sendo praicsente dest" A sali postvsta pressupde que a natures existe nla © ov ela mesma, exer as aividades humanss. Assn, além de ex 0 tems, 0 paraigne postive reels una concep dulisica da Confone os autores consieratos, a concep postive de natura € dade duaisticanente, eoaradiarament, por in dos ts princi camino: 2) A Snateza”& esudad exlusivanente ela ici na tur, enguarto a ici social peocupa-se exlsivanene com 4 sociedae, a qual nd tem nada a vercom araiezs: ‘by A “natura da cidncia natural spossmente dope eat das avis umanss,engeato “natures” da ica soci vst como criada sociale, Portnto,permanese une contri da matreza rea, que inorpora 8 separa ente 0 humano eo aio-humano; ©) A teem conan pera a ntureza humana dentro a sanreza exes. O comportarento humana repo elo con ono de leis qu regu os mais pris arp, Esa vio deerninista & defends pelo damvinieno sociale grande pare do behaviorsmo. Na pica, cbsena-se que a ater hurts de ‘tonsa seu domino sobre as "isda natueza” no proceso de sopra. Marx, que elaborou uns tri nfositemftia ds oatuezs, oerece uma atenativa unfcada €ndo-cooraduria de ate, Essa tori, elahorada como erie economia politica css, € ‘comment chanada de materialsme hisrco, potter isso ‘como uniade com & natureza. 6 stvés da traasornagio ds pi- reir ntureza em segunda natueza que o hone pro oF cur 10s intspenives a sua exstnca, memento em qu we atraliza (a nanmlizagio da sociedad) incoporando em Seu di-edia recurs da matueza 0 mesmo tego em que tciaiz araureza (odio das codigesorigiis 0 pintvs). Considers, portato, «natieza em dois momentos, cus ran ‘gio aeontece oo longo da hist, aravés do proesso de apro- aco e tansforacio realizado pelo hone. "A hits pode Ser consierada de ois laos, vids em Hira da Neues Hist dov Hens, No ent. ees dos aspstos ilo se po shone sepaie "Se 1970), art Mar, mtreca sepals Us seid no poss si reads, 4 naurera sempre € leone mater iesiments om a avid Sei, tein id ce ssuela que precede & stn humans, Porat, one ak prop des geoecoigicasencootan-secaracenzadis por om equilein limévico, ene © poteeilecoigia © a explora bolic, tas as alesis acontecidas esta do pris fete ‘unas ~ akeragoes clinica, sivas tctdnicas. onde ab pris "ks da ature” responder pelo reequlrio de fses esinisias. Essa maturea dove set ented ao longo Jo ty pevligco, dese © pécabrino stew “avorecer" da exntenta ‘nunana. Ponto, toda tassformagé0 © midiaso acoteida ‘toons inser muna scala de impo seldpco, gomulente impereptvel nuna esa de tempo hana Com 0 aparecineato do hones, em algun momento do llstoceno, a evousso das fort protvas va respondeno pla vango mu for de spropeasoe wanafomagio da “princi. ‘ureca”, erin a “segunda otter”, Assim, conc que 2 istria do home € urs comtmuidade da isi da atrera; no ‘xistindo, porno, uma cones o dlisia de matureza, onde 8 segunda ttureza 6 vista como pines, ‘As leis que regulam o desenvolvinento da seguns natura, ‘lo so, a0 todo, a8 que o ics econtan naps treed las fo sio leis invariveis e-universis,confomne ebservam ‘Smith & O'Keefe (1980), ma vez que a sociedad eto ecu 0, constantemente se tansfomando e se deseavlvenda, Dai 52 conc que a forma de spropriso e tunsonnasSo da mtueca& momento em que comeya a produ © reproduz sae ‘condiges de ida, quando descnvelve ar potas mao 6 de seu prep ogame, como tants dos insiuneatos ‘ads prs anpiar 0 pose de sar mae de sean tages [Ese dominio gradntivo sobre ov mcioe de wal ai Her- tando o home das LmstngSes quest ena The impun 9 ‘tua exer, coma dul se sent orpanicamente ser fend; a9 mesmo tempo este vai elborando save mda 4e elcinamento com el, a0 se sopra de rans cate "deas menor aprete pi ibn fab san vont, un ‘ontade que tl spurando cm in objtios © aceriader Sempre nas defini (Santon, 1988, p. 23), 1s sa ago de apprise trastomig funlamentada ro materials hissed 36 consis pr longa erp em dete ‘Quano mais» socedade se desenlve, sa tansforma batho pred soca, camlndo ale novas propiedad. En sits, “a socedade depend tanto mais ‘i natueza ambiente (ic) quanto ela & ai rca quanto ais rnerguha no passado™ (Pode & Spitkine, 196, p 1) A sociedade é poctmo, un organi rial comple, ey ganizasio interna representa tm cnjunto de gages erlagées fundanentatas no tabalo. Ese wahlho enontesedtamente vinculado 2s cursos ofereidos pea tre. Portanto, «nat ‘era resulta da prs combingio dos fates fos, quimicos © biolgics, ao sfrer apprise transformacio par pte Jo bo- mem, asavés do tabalho, converte em naureza socialized Ou "segunda natrera,caacteianda as relies que incorpora as farcas proativas no diferentes modos de prod. Asin, o wabalho ¢ vist come meditdr universal na elagSo do home com a nature, 0 gb leva 3 admire & chara Iago homen-naticera& ura relago de taba, A sepaagsoe- ‘te 0 borem e as condigies nati de sua existécin,observada nteromene, no ¢ par Marx “natural”, mn istics ‘A ntuczs ex 9 owe ¢o homer etna nates, por {ue 0 home € produto hse natal nacee & Sondigo coneet, endo, da exsencaade humana Mis ono abso que est verdaeiament tec die fade Rt, € cle gue fart omen enar no nae © 4 iiufeza ear no ome (Motes 98h, p. Alda, com relago 20 trabalho, dizem 0s esonomias que & afome de ada reves. 0 €, com eft, spar da nature, ques encaega de po- porclonar ie a mia Stns it conver em oer 16 RELACOES DE PRODUCAO E RELACOES HOMENCNATUREZA 0- modo com os hanens Se elicionsm com & mater de- ee do meso como 0s homens se elscona eos. "Pars pro ‘her 0s homens eoaraem dteminidor veces rela tr ‘Es desses vnclaserelages sii, e+ rants dele, € que se ‘cian coma natureza" (Mar, 1967.4) En snese,pve-seconlir que 0s fendmenos resumes da ‘elago homem-atuezaeacontase determinados pela relages ene 0s prépios honens, em um deterinaa sister socal, con foe equems: NATUREZA, my HoNte «Hottest Poranto, « wansformasio da nature plo empeo da ni- a com naidade de produsio, ¢ un fendi sei, representa 6 pelo wablho, Da se infer que as relies de produc eae ‘os homens nda conforms as les, 8 gus implica a foragio ‘conimico-sociale, por consepunt, a lags ene a sociedad Par mor compreensio de tis fendmenos, ncesirio faz obervar as lags evideniads os diferentes modos de ror ” mo se oro. comanad pest teases de pd CContome s observ, 35 rages de pada fetes ea 8 ente os pripriosharen, responses pels relayed Satho, forms de prprcdade elses de dstibuig © wa As floras produtvas, porn ez, que ata das elas do home com a nstureza, coesponde a deteminaa classes de rod, evidencinas as frets fase da his da hasan 4. Os elementos itemos ds xg priv so justia por as grands ctegorasanlticas: fora de trabalho ¢ os mos epraagi, onde einer o objeto de trabalho apa ter) © 0s instunentos de talk, que eencotram numa depend iret do grau de desenolviem cence tecnlésin ig.) en Relais aioe Regs exe] farses] —J vase Jee] Tae i onan, & mas Forgas prouivas da base sistema que xe evidencia as reagses ete onion eaten ue, tans sd ‘rbalo,respeem pela prada mater] do espagn, Tas tras prolutivas, cofonne se consider, vinculanse as telgden de Prodi, determinanes das telus de tlio © a forma de opiate nos dfreates meio de ro, As elas de produsio (elas honet-homem), 30 me ‘0 tempo ea que implica a lage eto hone e natures gas produtivas), responder pelo conportneno da supers. trata (concep es poltco-ues, Hossa, eligioss, cas, antstias © sus insiukSes conespondentes, represents po ‘ripio Esta). Doves obtervar, conto, gue at forces prdutivassio os ements mais dinimicos e revolucionsios da produ © que também a superestutra ao ¢slgo passive. Enfim, as fas pro. tvs, em sua uniade diléies com at relages de produ, const a bse material do modo de produsio que carcteiea «ada goa hstica. Ou ands, ogo Forgas progtivasro onde pelo contedo do proceso praduiv, as rele de po tg caracterizam a forma econ e socal do eferido proces: 50 (ig. D. “S6 no qua dessas relies exons (elayes de rodugio), nem sempre tangves ¢ visit, existe a rela dos homens com a natura ¢ tem lpar produto weil” line Natio, 198, ‘Alda, parindo do priepio de qu enguantoo conteido da tase material (orgasprodtvas)nio se consi em flor dem ang radial da sociedad, © que justia peo exo em que ‘se enconr,entendese que a fon (lags de produ) sssne page! de domfio no sistena de relaes sais, o qo €carobo- ‘do pela superestntura iteoépica. Assim, adits gue o meio ‘tral €o sbstrto em go as aividdes humana responder pela ‘rpmizago do eo, conforms 08 pes econ e cle ris, Poranto, quanto maior 0 awn cenfico-tecnaigico Je uh ovo, menores serio as ingaigdes do cio natal e maine 3b 0 1 degrada vem de Se eons tani hist ni com aa cultura predatria oa Aca (6100 3C.), conus com 8 brs to cqulo natural decent da substan da popula ni rade pela eden, como nas estepes da Ucrinia e Amiri © inensiiease com a implntsGo do ssema capitals, Em 1844, ngs, referindo-s clase opera, nora quanto a atmoste de Lonéres ov Manchester ea ras pobre de ong eat ice em gis exbéoico do gue ator do canpo (Biola, 1979, Essa ransfomagées sh reltivamente epi 4 compant- ss com o esti eveluivo da nazureca, Bata imagiar ue os homens, lavando tera todos of ano, ‘evi una ms ues vers msior que todoe 0s prodtos Soto. Durante nein ines sale, n unaniae ene ‘i sabsolo pelo menos ingen bce de tones ocr ‘ioe dois ics de toner de fer, Durante on = il, as fires dilonaram 1 stmonfera, cerca de 30 be Ice! de tonelass de ps cataic, que sumer o = teor em ceren de 13% Coles gue + quanta de pt wbdnico atualmenesdiclonada 8 movie chee ae ‘nent tpertta mia dem pra 8 um rau © mesa (Posonsenit & Spine 1966p. 16). ‘A fora de apropriasS ctransfomagio nature esponde ela exitncn ds problemas anbientas, uj rigem encontnse detest pels prprias relages scsi. Ou confome Biol (097, “o homem, 20 auar para miear a natreza,provoc, or su vez, efios sobre 0 seu pensanento, 0 que acarta& ‘cesidade de nova lags ente os omens ara melbor domina 1 maturera. Em snes, conclu qe una nova extuurssco- ‘ccnfmica inplatada em una reiso implica uma nove org » rag do espa, que por Sit ez Mics 8s contigs am Deas anions Ox aia conforne Tapes Sve £1988) auséncin de um equi ou aria ma ag har ntueea {econe em pei Iga ‘Qposigao ao que imaginiva Feuerbach, apresentase em: omtate movinentoe tarsormagan tis waa na mee ‘sina, veo de wal, o nrc RELACAO HOMEM-NATUREZA NO SISTEMA DE PRODUCAO CAPITALISTA A alicagio espontinea a natuers, onde ef imple a iapidasio de suas iqueas,esbogoise na pics elas bt istria d svidadee se aceatuou a pce Sel, pré kane ‘00 um grau maximo no cuso da sociedad capitals, "O capita liso cra a grande produ e a competi, vam spread 1 laid a capacidae poduiva dt era” (Mare, 1967), 8 ints, confone Frolov (1983, p. 19), ‘0 capitalism a produto material we inspira n beng de Benes, um procesio de dtenvainent ds forces rodutivas inanentes que io se corjops com ts cessiades {demandes do individu rea, nem com ae pad limes dn naturers exten Conform Dut (1986, p47) no capitis, “quanto mais ‘© tabahador se apopia da area, mai ln dita de the servir amo meio pra o Seu trabalho e meio para i ppc”. a A tala de explo, no ssn de rodugio cept, a ‘slags de toto rexpodem pts explora ls fore J ab To (tabaho asain, cu pagament no correspon ao pro shri, gern “nasa, e3 forma de propiedad de mens {ae prougio € privada. Apemas afr de talon se caste ‘in como propiedad do capital, o qu process verdes mi quinages das relagbes de pro, como a crag do exreito de fevers, que implica a elagho ofertrprocur,e coneent com ‘ele sara do tabathadr. Tras portant, de una reasso de las, tendo de um ao o peopietein do nero da mereado- Fa, e'de out, homens que mio possuem sada seao sis pelpia Ferg de bal. No capiulisno depenicis © ecludente como o brio, ‘ais consdeasées se agravam, Se por um lado o Esade é pers ‘vel A deteminagGes do capital estangeiro,o gue poe sr si ado peo rau de dependéncia grad pla dvi exter, po ob- te, enontn-se sordid ao intresses do capital intro, co- 1m 0 dos grandes laitinios ov granles grup econdaicos. A inposigdo 20 dito da propadade & tl que acaba obsiando a possibildade de una reorma aris, apesar de esa se coosiit fm alernativa para a pedi evlusso capitalist. A aslo gover- ‘nanenal enconta-se fndamentada lilo vient, qe tm or fungi, protege 0 capital. Portant, o Estado exece a viléa- a que leptin os pvlepios de clase ‘A flsofia idealists, por sua vez, inpede uma vio da es teutua aqui apesetada,procurando justia os efeitos aravés de ‘auss inet, © que atomaticanente€ epassado a0 deseavel- Vineat cietio. Come exenpl, a ici hurans seme [o- ram relegada au segundo plano (a0 cots das ics dis "oobres"), por teem ido un fungi, quando na elite possuem tuna imgertncia fundamental no desevelvinento da comcitcia soci A geoprafia desde sua sisematzasio como ‘toca sempre servi ao pote, o que levou Lacote (1976) aa ‘lar a dup ogo hstriea que sere a carcteizu: a geoga- 2 Sa do pode, ageless pela fore amass, comm objetivo stmlgseopoliie:¢ 3 svertin dos profess, qu 0 ead ia a vi aad poe Vil de La Bch 0 SU XIK na Franga.O prpro sentido da ecoarafia pssst lablacians de ‘mons sla fungSo seri, 40 combat a geografin determina ser (Rat), ilizando-se da neutlae eatin. Porat, seulidade ientes, qe ums postr Rosia com nid ‘é muscarar a reaidae ceva, fle coins sendo dfanda com babe nos pressposos posits. AS pesquisa, por sa vez, nessa Visto de euralidae, ous ines possi finaidade ‘conti para a geograia do pe, reegandoo sentido sci {a inca, dixand de con pars 0 desenvolvimento de un sonsciaca eis. Como se abseriasravés da pri evolugo do pensamento ieutfico, peografa tem sido rentnte a conetacontraiia “mature, sobretado a put do momento em que se interessa pels rages eae o omen ea maura Assim endo, o cartier dal imposto pelo mado de producto capitalist tem se consti er recurso ideolégico para fsa a rag dilica entre © omen ¢ natura e, por consent, Inger a prticipasio da fora de wakalbo no process prodatvo Como sistenatizsio tnt da geograia como da prépia geomer- fologa er considers opoananente,scontece com o proceso de expnsio capitalist (Sine do culo XVID, tome evident 2 ieulaglo da ert flowin idoligica volta as inereses o capil. Iso tea sido repassado por diferentes peace, res pondendo pelo process de alensio em detrimeno da formasso ‘cada coscéacs sci ‘A mesma extrafpia dcolfgica pode ser senda com relagso ‘0 proceso de importisio de ctr, padendo exe ser exenpii- ‘ado aravs do prestigio da misicaestangeirae a cartacia de e- ‘uros para a produto da cultura nacional, Por outro ado, a mia te sido important instuento do sistema, couibuindo pars a defoncio da prsonliade. A ideo- 2 Joga captains, sob enfoque positivist, cnvence a “uss” de A ideolgia do Estado © per doe soe de comunicasso ‘sm 3 seiormizogso cul chao das mstincis ierengas unieasto Jo iereao de consis 2 ine (rao da pasapem nacional toiesds pel progress (ine, 987% (0 piprios movimentos coos a mar pact ds vers espreparads policuneat, nip compronetem 0 sistem de pro- ago response, aitinds que as qustes anbienis se origi- num excluivamene das relies eaze 0 homer ea naruza. ono deposiar ma pessoa do tabalador& esposailidae elas formas de explora ineguada das forasprdutvas, 09 enearar 0 problema sob o aspect estitanene teico. depend dota somo os homens me Teaontmn ene he sit pode taba seamen no" movin ecslgics ‘St ito pnd esse thaera (Prt Gongaves 1984) Ne realidad, capil eubalbo so snspinios, uma ver gue ‘capital égerado pela explorsio do rabalho a0 enar en cnta- ‘ipo com a matureza, "Come o process de tabalo € una reagso ‘honew-neio, sponta para o luo pla vi de produ de met ‘xd debaino custo, a rela € de predasio" (Morea, 1981 APROPRIACAO PRIVADA DA NATUREZA ‘COMO RELAGAO DE NEGATIVIDADE ‘A vio de natura exter sociedade, 0 bjt totmente lio a seit, consis em argument puanente eon, 2m riorosanentenio dic. Tease do eutanento ds pdpia ‘elign crite home ¢#nauera ‘Ao mesmo tempo em que extemalza a outers, 9 hoe rem aproprs-se dls produ una reo contain tures € comsideada externa, mas feta como intema. Ov sis, ‘onfome Burgess (1978), a mtreza lo pemanece mito sep extra, tamapdose cada Ver mais dif de se coneber sus ex temalidade: "a prodogio ds solos deficits ea degratago gel de mits tera areas 2 produc de paisageasculuralmente ‘efits; #pluighoe a emadicagio da dsponbildae de rew- Conforme 88 consttoyanterormens, a rages de prodie 9 ent 08 homens respondem pela ages da sociedad com & turers €consoqentement, pela orgmzaso do espago prod tive sci -Parindo do principio de que“ principal lagi home ho- nem 6 jstamente a relago de propiedad das forasprodutivas™ (Gora, 1987), concu-se que € a elasgohonen-omem que di 2 diego geal elagso bomemnsio. Con a relagio hone meio coném em s duplo aspects ous, é relagoexoligiea € 6 ‘eis ohistrcosceial, temeae que a questo ambiental encon- 2 fundanentda na relagio de propredade das forasprodutvas, ‘deteminada pela relagdeshonen-home, Potato, forma como os homens Se elacoaum com art vera depends fundanentalmeate da relasio de prprcdade das for- 5 proutvas. Roussean, em 1755, j6observava que a compo as sciedades civlizadas comaja'no momento eb gue Suge & propedade pevads, momento esse que se efere 2 canerso do espa em ercaovia" (expresso formal do valor de to). ‘A medida que o carder da propria prvada &desenvoli- to (opropiago pevada da naturez}, acta de capital stoma conseqiaci,o que alée de responder pelo proceso de dead ‘0 ambiental, esponde pelo anagonisn de clase (0 sgravamento dos problemas ambien nase portant can as 8 relages de prpriciade geivai © as anagonianes de clase, ‘esgnsvels pel tera da rida strata sil, pur conse suit, ds reagdes enue © tere © natutees, Ea ste os Ingacos anbesais ta se agravado em angio do main deen ‘olvimentoandguico das fos poduivas que estutusa ono produ capitalist, enguanio as elses de pegs see 60 de dono «subst. E dese reas que se constaa ogra de diapidao daca ‘cidade prodiva da ter, com crescent degrada da mata, Sktcrminds por um sproveianento generalizado main intensy os recursos naturis,Soberad através Jo proces ind acto, ubnizagio © agriculture predatiin. Como regio tex Droceso suze tn anplo movies socal em defese ds area, Viseado um aprimarmeno do to anbicnt © uma explode ‘mis raciona dos recurs etabénasepure so epee ‘Surge porno “eclopia" olay, eas) coca gue etuda ‘meio onde habia os ste ivr, CConforne Guess (1583), 0 concito “seologi aparece com a conepeio evolcionita da natura de Darwin, on oe bh Secvam as mages ent a biota (plantas © anna) « habe, Porat, ecolopia se deseavolve nas cincias bolic, © marsisno, por sua vez, com sua concep cieaica das Jeis do desenvolvimento de sociedad, “devinculouo home 30 ‘undo anna, como fendmeno scibioldgico,e dteminou que su populgo € em primero lugar uma fora social" Asse, ‘ompeso inte de efoque puranent iogio da ecalgia, ‘A doutian de Marx © Fogel sobre es do desenvavi Ineno da socedae, tase na aide Itoi bos em emis laces toca ques forma ent le, eels @ fossbidde de xplicar st rele miu da soled € ‘o meio mtu unieaente amet ds els skips fos ‘asinoy, 15) studs relizados nos whiswn ano, para compreenr a e- ‘toca da revougio cieniientecaolien contemporiaea seus 26 lngactos sore © meio abies, dm eens os limites & con- ito de ecloga, itoduiodo na citi, justo com outs, os tenns “ecologia do bomen” “euolga da secedade™ ase bwindo um cone vago is relgges cave o home ea tueca (Guerasimoy, 1983). Obsrvase ponte, um proceso de "eco zag” ds ions atu ocatcontenporiness, ais investigagies, por is diveros gue sejam os objtivos fo exude, prcuran aalsr 0 vinculos existe ene meio ambiente © homem e soiedae

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