Você está na página 1de 11
PARECER PARA A REVISTA GEOCIENCIAS, Avaliador: Prof. Dr. Adilson Soares, Universidade Federal de Sio Paulo Titulo do artigo: Uso de Sistema de Informagdes Geogréificas na modelagem da vulnerabilidade de aquifero livre. Quase todas as indicagdes de corregdes apontadas no primeiro parecer foram feitas, porém algumas importantes ainda persistem, conforme indicado abaixo: Organizar o item "Materiais e Métodos”. Colocar as descrigdes dos modelos GOD e EKy, algebra de mapas e Interpolacao espacial neste item. Os resultados referentes & aplicagao dos métodos, deverdo ir para o item “Resultados e Discussées". Utilizar nomenclatura de tempo geolégico vigente (usar Cenozdico no lugar de Tereiério, & quando estiver especificado Terciario Inferior ou Superior, usar os termos atuais: Neogeno e Paleogeno), publicada desde 2006 em http://www stratigraphy.org. Utilizar Mapa Geol6gico de fonte como CPRM ou universidades. A Embrapa no é boa fonte ara mapas geol6gicos, pois nao produz este tipo de conhecimento. A descric&o das unidades litoldgicas deve seguir a ordem do mais antigo para o mais recente, ‘Ao enviar o artigo em formato digital para publicagSo seguir as normas da revista. Entregar em formato vetorial ou em formato raster na dimensio correta e resolugio minima de 300 dpi. ~ Outras indicagGes estiio presentes no proprio texto. Se as indicagées desta nova avaliagio forem seguidas, indico o trabalho para imediata publicagio. Uso de sistemas de Informagao Geografica (SIG) na modelagem da vulnerabilidade de aquifero livre: Comparagio entre 0s métodos GOD e EKv na Bacia do Rio Coxim, So Gabriel do Oeste, MS, Brasil. Introdugto Materiis e Métodos CCaracteizagio da Area de Estudo Litologia, solos e hidrogeologia Modelo GOD Modelo EKV Algebra de mapas Interpolagdo espacial ea construgio do mapa da profundidade até Nivel fredtico Resultados e Discussdes Avaliagiio entre a vulnerabilidade e as politicas piblicas Conclusdes ‘Agradecimentos Referéncias bit iogrificas RESUMO: O conhecimento das éreas mais ou menos vulneriveis& poluigdo nos aquiferos 6 de extrema importincia Para a gesto eficiente e sustentivel das dguassubterrincas. O presente trabalho teve como objetivo avalar a ‘yulnerabilidade do aquifero livre na sub-bacia do Rio Coxim, em Séo Gabriel do Oeste, MS. Foram adotados os modelos GOD o EKv aplicados por meio do Sistema de Informagdes Geogrificas (SIG), aplicando técnicas de interpolaedo, sobreposiglo e operages numéricas. Os resultados mostram que o modelo GOD classifica como 6% como alta, 76% média e 18% baixa vulnerebilidade na érea de estudo. J4 0 modelo EKy resultou em apenas duas classes, as quais 38% qualificam-se como alta e 62% como média vuluerabilidade. Assim, observou-se que 0 ‘mapeamento da vulncrabilidade do aquifero € um instrumento de apoio a conservagao dos recursos hidricos subterrineos, Palavra-chave: Vulnerabilidade Aguas subterrancas, SI 1, Aquifero livre ABSTRACT: The knowledge of the vulnerability to pollution of areas is needed in order to manage underground waters in sustainable and efficient way. This study applies two models to evaluate, in terms of quality, the vulnerability of the phreatic aquifer in a watershed of Coxim River, in So Gabriel do Oeste, MS, The used models ‘were GOD and EKV. The first one presented 6% as high, 76% as medium and 18% as low, in terms of vulnerability in the study area. The second model showed only two classes of vulnerability, 38% as high and 62% as medium, The integration between the spatial information and the input parameters of the models were done using Geographic Information System (GIS), applying interpolations, combinations and numeric operations. The results ofthis work will be used as instruments to support the conservation of the Groundwater resourees the on teritorial planning, Keywords: Groundwater vulnerability, GIS, phreatic aquifer. INTRODUCAO. A.ameaga de contaminagdo dos aquiferos é uma realidade cada vez mais presente em todo 0 mundo. A urbanizagio, o desenvolvimento industrial e das atividades agricolas aliados @ falta de planejamento territorial desencadeiam 0 uso menos eficiente e adequado dos recursos hidricos, afetando tanto a esfera ambiental quanto a econémica. © tema vem ganhando crescente relevancia na gestio dos recursos hidricos devido Principalmente ao aumento da utilizagao das éguas subterraneas para o consumo humano. Na América Latina, a maioria das cidades utiliza a gua subterrinea como principal ou mesmo tinica fonte de abastecimento municipal (WHO, 2006). O conceito de vulnerabilidade das Aguas subterrdneas foi inicialmente estudado por Le Grand (1964) e Margat (1968). A partir destes bali interesse pelo tema cresceu na comunidade cientifica sendo aplicado em diversos estudos em todo o mundo, destacando-se os realizados por Albinet & Margat (1970) na Franga; Aller et al. (1997) nos EUA; IG/CETESB/DAEE (1997) no Brasil; Lobo-Ferreira (1998) em Portugal; Auge (2003) na Argentina. Vétrias sto as definigdes de vulnerabilidade de aquifero, De acordo com Auge (2004) interessam dois conceitos ~ a vulnerabilidade intrinseca e a vulnerabilidade especifica. A primeira trata da fragilidade natural do aquifero e a segunda se refere ao perigo de contaminago com relagio a presenga de uma carga contaminante. Ja Foster & Hirata (1988) a definem como a sensibilidade, frente ds caracteristicas intrinsecas do aquifero, a ser afetada adversamente na possivel presenga de uma fonte de poluigao, Portanto, diferencia-se a vulnerabilidade intrinseca da especifica devido a primeira trabalhar exclusivamente com as caracteristicas do aquifer, enquanto na segunda acrescenta-se a andlise das atividades antrOpicas presentes, como 0 uso e a ocupagiio do solo na possibilidade de contaminagio das fguas frente as condigées do aquifero. No presente estudo adotou-se a definigao de Auge (2004) onde se avalia a natureza intrinseca do aquifero a respeito de sua vulnerabilidade. Estudos de identificagio das dreas sensiveis & contaminago do aquifero livre so importantes para melhorar o planejamento e auxiliar a tomada de decistio dos atores envolvidos na gestio dos recursos hidricos. O mapa de vulnerabilidade é uma ferramenta basica de protec ambiental a fim de se evitar a contaminagao das diguas subterraneas. Segundo Auge (2004) os fatores que mais influenciam na escolha dos modelos empregados para a avaliago da vulnerabilidade sao: o conhecimento ¢ difustio da metodologia empregada, as informagées disponiveis e a validagdo dos resultados, Frente a estes fatores, o autor destaca ainda que o fator determinante geralmente ¢ a disponibilizagaio dos dados ambientais. Pode-se apontar outros trabalhos que atingiram os objetivos com o uso da técnica proposta no presente trabalho. Como 0 mapeamento da vulnerabilidade do aquffero na Planicie Izeh, no Ir&, obtido através da utilizagao do indice DRASTIC, modificado por meio de um sistema de informagdes geogrifica (SIG) e de ferramentas de sensoriamento remoto (Farjad et al., 2012). Wang etal. (2012) ¢ Al Hallag et al. (2012) destacam que a utilizagto do SIG foi essencial para a conelusao do trabalho de avaliagao do risco de contaminagdo das dguas subterraneas utilizando-se diferentes modelos. trabalho tem o objetivo avaliar a vulnerabilidade do aquifero livre na Sub-Bacia do Rio Coxim - MS, através da utilizagao de dois modelos: GOD (Foster & Hirata, 1988) ¢ EKv (Auge, 2004). A pesquisa ganha importéncia considerivel, pois a rea de estudo ¢ utilizada como fonte de gua para abastecimento piiblico do Municipio de Sao Gabriel do Oeste e do assentamento Campanatio, o qual abriga familias dependentes diretamente da figua dos pogos para sobrevivéncia, Além disso, essa area é apontada como area de recarga do Sistema Aquifero Guarani por estar localizada na borda noroeste da Bacia Sedimentar do Parand (Gastmans, 2007). MATERIAIS E METODOS Para a realizagao deste trabalho foram utilizadas diversas informagdes como as cartas geolégica (Moreira, 1997) e de solos (Embrapa, 2003), ambas na escala 1:100.000 e também informagdes cOletadas durante trabalho dé campo, como a profundidade do lengol frestico e a condutividade hidréulica. Os softwares utilizados no processamento de dados foram Geomatica Focus (PCI, 2003) e 0 ArcGIS 10 (ESRI, 2010). ev CARACTERIZACAO DA AREA DE ESTUDO A Area de estudo compreende a Sub-Bacia do Rio Coxim (Figura 1), localizada préxima ao Municipio de Sao Gabriel do Oeste, em Mato Grosso do Sul. Essa regido caracteriza-se por ser uma das regides mais submetidas a expansio agricola, do Estado, além de abrigar o assentamento rural Campanétio, 0 qual possui aproximadamente 130 familias. a ™ Sac Gut do Oeste Lined Sub Bacia do Rio Coxim _ wit 2 ke FIGURA 1, Localizacio geografiea da Sub-Bacia da Cabeceira do Rio Coxim -Lav Unidades Aflorantes u cudive ad we frnctanea A litologia presente na Sub-Bacia da Cabeceira do Rio Coxim, apresenta o predominio de rochas sedimentares, a presenga de depésitos de variadas constituigdes além de depésitos sedimentares cenozdicos incosolidados, As coberturas det mantendo-se mais estaveis em fungio da presenga de niveis lateriticos e conerecionérios de alta resisténcia a erosdo, formada pelo tipo de rocha sedimentar (Moreira, 1997). A Figura 2 apresenta a distribuigao dessa cobertura. De acordo com o zoneamento Agroecologico, a cobertura detrito-lateritica fazem parte do Sistema de Aquifero Cenozdico, e apresenta diferenciagdo nas correspondendo as dreas distinguida pelos sedimentos areno-siltosos ¢ N conglomeriticos, cones de dejegdo coalescentes, aluvides e eluvides (TQd), as argilo-arenosos com a) -lateriticas recobrem a area caracterizam-se por ser de resisténcia moderada, 4 concregdes ferruginosas ¢ blocos de laterita (Tdl2) e, ainda, aquelas com a presenea das argilas de cores variegadas, concregdes limonicas, lateritos ferruginosos (Tall). Geologie mare ft FIGURA 2. Geologia- da sub-bacia do Rio Coxim (dados do Zoneamento Agroecolégico do Municipio, EMBRAPA, 2003). Solos Pape Girt O solo presente na area de estudo so 0s Latossolos Vermelhos distréficos com textura argilosa € muito-argilosa. No entomo da rede de drenagem apresentam-se os Gleissolo Haplico em dea de ‘ virzeas, sendo mal drenado e de coloragao acinzentada Catena Geomorfologia Pe ») (wer ‘A sub-bacia esti inserida na unidade geomorfoldgica denominada de Chapadio, distinta por niveis concrecionétios lateriticos e relevo plano, O aquifero alvo de investigagdo é caracterizado como livre, com porosidade intergranular, compreendido pelos sedimentos da cobertura detrito- lateritica, de idadg TercidriasQuaternéria, acima do aquifero Guarani (Lastoria et al., 2011b). MODELO GOD . . | (0 indice GOD é calculado baseando-se em trés pardmetros de confinamento do aquifero: a ocorréncia do aquifero (G), a natureza litolégica do aquifero (0) e a profundidade até o nivel freatico (D) (Foster & Hirata, 1988). Seus pesos sao visualizados na Tabela 1. O produto dos pesos de cada pardmetro resulta no indice final, o qual varia de 0,0 (desprezivel) até 1,0 (extrema), estimando-se assim a vulnerabilidade do aquifero. TABELA 1, Parimetros ¢ pesos do modelo GOD (Foster et al., 2002) Gop Ocorréncia do aque, Pe Litologia O Peso ‘Ausacia 0 Argilas 03 Confinante casas o Solos residuais 04 Confinante 0.2__| Siites Aluviar, folhelhos | 0,5 Semiconfinado | 04 | Depésito fivio glacial, siltitos tufo vuletnicos, Nio Confinado aoe 0,6 | formagées magmiticas, | 0,6 (coberto) ‘metamérficas ¢ vulednicas ‘Nao Confinado | 1 antigas ProfundidndeD |p, | Arincucaio aries | 9, Areia eélica, carbonatitos © >30 0,4 | caleérios, lava vuleanica | 0,8 recente 20.8 50 06 ‘Cascatho coluvial 09) 520 08 Calerete + Caleétio eérstico | 1 3 1 Os pesos para cada parémetro foram atribuidos de acordo com as caracteristicas da area de estudo ¢ levando-se em consideragdo que 0 aquifero tratado € nao confinado, Para a avaliagtio do grau de consolidagao, diferenciaram-se as litologias entre areias finas e médias localizadas proximas a rede hidrogrifica atribuindo-se 0 peso 0,7. As coberturas detrito-lateritica foram distinguidas em sedimentos areno-siltosos (peso 0,5) ¢ em argilo-arenosos (peso 0,4). A profundidade da 4gua no aquifero corresponde a distancia que o contaminante ter de percorrer para alcangar a zona saturada do aquifero, Esse parametro foi analisado segundo os dados 6 levantados por meio de sonda elétrica nos 22 pogos visitados nas propriedades rurais no periodo de seca (més de setembro). Esse equipamento ao entrar em contato com a lamina d’igua emite um sinal, identificando o nivel estatico. MODELO EKV \ Les (gr ‘Auge (2004) desenvotveu um indice de avaliago para aquifer livre, o qual leva em consideragdo 0 grau de protegdo natural ou defesa natural. O indice EKv é baseado em dois pardmetros: a profundidade da superficie fredtica (E) ¢ a condutividade vertical da zona néo saturada (Kv). Para ambos, os indices variam de 1 a 5, de menos a mais vulnerdvel, respectivamente (Tabela 2). 0 resultado da somatéria dos valores resulta entre 1 (muito baixa) até 10 (alta), quantificando, assim, a vulnerabilidade intrinseca. TABELA 2. Pariimetros e pesos do modelo EKv (Auge, 2004). EK Eapewura EG) Pow Comluhidnde Histon yy, 30 i zi0° 7 ry TE 2 Desat0 3 >ootal 3 Deras sagt 4 2 5 Soasto 3 A profundidade da superficie freitica foi obtida, como ja mencionado, na elaborago do indice GOD. A diferenga foi apenas o enquadramento dos pesos propostos pelo EKv (Auge, 2004). A condutividade vertical da zona nao saturada foi obtida por meio do método do pogo acima do lengol freatico (pogo invertido) conforme a metodologia de Canduro & Dorfman (1996), a qual consiste em fazer uma abertura de cerca de 1m de altura e 0,075m de didmetro no solo ¢ completé-la com gua. Com 0 aparelho de medigao das mudangas de nivel de agua ¢ realizada a leitura dos diferentes niveis registrados em determinados intervalos de tempo, determinando assim a profundidade. Em seguida, realizou-se 0 calculo da velocidade de percolago da agua no solo. Para os diferentes tipos de solos verificados na bacia de estudo realizaram-se 8 ensaios para a obtengao da condutividade vertical (Kv). Todos resultaram na mesma faixa de classificagdio para 0 modelo EK (entre | a 50 m/d de condutividade). Com isso, atribuiu-se o peso 4 esse pardmetro. ALGEBRA DE MAPAS UI (ate O mapeamento da vulnerabilidade do aquifero pelos modelos GOD e EKv foram realizados através do cruzamento dos parimetros avaliados por meio da técnica de lgebra de mapas no AreGis 10 (ESRI, 2010). Ribeiro er al. (2001) realizaram a modelagem da vulnerabilidade do aquifero da Sub-Bacia do Rio Siriri em Sergipe em um SIG. Para tanto, empregaram a élgebra de mapas dos planos de informagdes, reclassificados com os valores aplicados aos indices GOD. No presente estudo, foram atribuidos pesos para cada nivel de informagao requisitada em cada um dos modelos trabalhados. Com o uso de operadores especificos (adigio e multiplicagio), realizou-se a dlgebra de mapas para a confecedo das cartas teméticas. INTERPOLACAO ESPACIAL E A CONSTRUGAO DO MAPA DA PROFUNDIDADE ATE NiVEL FREATICO 1a \ ‘Na campanba de campo realizada no final do periodo de seca foram obtidas informagGes do nivel estatico de 22 pogos e das cotas da superficie do terreno com suas coordenadas geogréficas. Em laboratério, através do método da krigagem, interpolaram-se os dados através do sofware Geomatica Focus (PCI, 2003), 0 que resultou em dois modelos digitais em formato raster, sendo um da topografia e o outro de piezomettia. Com o uso da ferramenta “raster calculator” disponivel nesse mesmo software realizou-se a subtragio dos modelos da topografia e da piezometria do aquifero, gerando-se assim 0 modelo da espessura da zona niio saturada, ou seja, a profundidade até o nivel fredtico no aquifero nfo confinado. A partir da aplicagio do algoritmo “contour” foram extraidas as curvas de nivel do modelo da espessura da zona nao saturada. O resultado é um arquivo em formato vetorial das linhas equipotenciais de profundidade. A Figura 3 demonstra em forma grifica 0 processamento para a obtengio do mapa da profundidade até o nivel estitico do aquifero, FIGURA 3. Apresentagdo grafica da metodologia na obtengio do modelo da espessura da zona no saturada (profundidade até o nivel estitico). RESULTADOS E DISCUSSOES 0s resultados do levantamento de campo sobre o nivel estatico dos 22 pogos sio apresentados na Tabela 3. Observa-se que o parimetro da espessura da zona ndo saturada apresenta nomenclatura diferente nos dois modelos, mas com a mes a significdncia na avaliag& TABELA 3. Localizagio geogrica (longitude atu) dos respectivos niveis estiticos (NE Pogos | X(m) Yon) NEG) Pogos(X(m)__(¥ (mm) NE(m pogos levantados eos 1 T5698,8 7867654 815 12 751965,7 7865164 69, 2 755743,8 7868803, 38 13 751895,1 7865319 3,77 = 3 785071, 786718222, T52537.7 TOSSES 0.79 N= LAuey uel 47538716 7868060 12,52 «157538077 TROISS7 6,86 , s ‘753156 7867366 = 20,14 16 759600,6 7865142 4,91) = AT ATH A 6 7535228 7866156 4.21 —«17—=—«759950,6 7863404 8.44 \ 7 7510469 7866187 7.3318 TSSINSA TESST. 58, \ 8 1499646 7868559 26 = 19541552. 7856002 10 : 9 748307, 7866114 2632-20 75474S.7.THSTTST. 4,14 10 749845,3 7867586 = 20,63 2 ‘7517858 7860653 22 aN iL 751848,2 7865089 8,33, 22 749762,7 7863157 16,75 | ie \ U A Tabela 4 apresenta os resultados obtidos para a condutividade hidrdulica vertical. Percebe-se que para o indice EKv este parmetro enquadra-se em uma mesma classe de peso 4, contribuindo assim para a elevagio do indice de vulnerabilidade. Tabela 4. Localizacio geogrifica (longitude, latitude) e valores da condutividade hidréutica vertical (Kv). Xm) ¥ (m) Ky (aw/dia) 7526361 78599956 3,14 78626623, 12 7868095.9 10,20 755069,5, 78581622 2,94 760903,1 7862895,7 348 757269,6 78678293, 1413 754536,1 78664959 3 752436,1 7865562,5 433 A Figuras 4 apresenta o resultado do mapeamento para 0 modelo GOD obtiveram-se trés classes de vulnerabilidade: baixa, média e alta, 0 modelo GOD identificou as areas mais vulnerdveis como aquelas que caracterizam as reas ‘imidas, Estas reas ocorrem onde o lengol freatico é superficial, especialmente em éreas de nascentes, nas encostas ¢ nos fundos dos vales, envolvendo as matas de galeria, e em solos hidromérficos, gleis ¢ organicos turfosos (Ribeiro & Walter, 1998). Portanto, as freas de veredas se desenvolvem em regides nas quais o lengol freitico é raso. Por esse motivo, serdo distinguidas como mais vulnerveis devido a menor profundidade do nivel fredtico. 10

Você também pode gostar