Quando acordei hoje cedo o tempo j estava quente, clido
Quieto porque era primavera brotando flores no meu jardim
e quando penso em flores lembro da Vulpe E quando deliro meus delrios mais ousados... penso na Libriana Que j dei tantos nomes quantos os sonhos que me fez sonhar... Sentado aqui no meu canto, que de to simples parece um altar Vejo-as danando e sorrindo, no pra mim que nem rei de si mesmo sou Danam para si celebrando a vida, celebrando o nascer da lua e todas as estrelas q ue a vida tem Danam uma dana de morte...e se olham, e fundem-se num mesmo extase Um mesmo extase de tantos nomes de quantas realidades presenciei aqui primavera dos dias e tanto amor se fez que nem sabia eu ali sentado ou uma das duas, ou apenas as duas enquanto eu danava ermo, sarcastico ou violent o E eu ali danando me fiz unido a seus pensamentos, a gargalhada frouxa sem veredit o que de to gostosa enebriou nosso nicho... fora do tempo libertos assim dos limites vagamos eletrizados noite adentro - cheire minhas flores - ordenou uma de vocs, melodia vibrando cores derbak e a outra me cheirou, assim pedi - toque, massagem!ento aquela que pedira cheiros foi massageada noite adentro, tantos cheiros, com tantas qualidades inegociveis Delirios e outras flores... Bruno Braz