Você está na página 1de 16
REDACAO DE CORRESPONDENCIAS OFICIAIS REDAGAO OFICIAL DEFINICAO Redagio offctal ¢ a maneira pela qual o Poder Pablico redige atos normativos ¢ comunicagses. Trata-se de comuni- cagiio entre unidades administrativas dos Trés Poderes e m- ém destes com empresas e com individuos. ‘Nfoconfundir com a redago comercial ea banciria pois estas se dil entre empresas privadas e destas com 0 Poder PUblico e com individuos. A redagio oficial segue cestas no mas legais, enquanto a redacio comercial e banciria segue NORMASLEGAIS A Portaria nimero | do Ministério da Justiga, de 8 de Julho de 1937, estabelecia quinze fechos padronizados para correspondéncias oficiais, Com 0 tempo, percebeu-se que Ficava prejudicads a eficiéncia e a agilidade des comunica- ssno servico piblico. Assim, jiem 1983, mas apds quasc meio sécule de vigéncia, umnatentativa de simplificagio dos fechos foiempreensida pela Instracao Normativa nero 133. de? demarcode 1982, do entio Departamento Administrati- ‘vodo Servigo Pablico. Foi apenas ummatentativa, porque este texto apenas recomendava a simplificagao, sem tornd-la ob atria Mais tarde, em 1991, # Presidéncia da Repaiblica dew o golpe de misericdrdia nos padrées arcaicos de redacao. Pu- blicado pela Secretaria-Geral da Presidéncia da Repiibica, na forma da Portaria ntimero 2de 11 de janeiro de 1991 (1 (Oficial da Unizode 15 de janeiro de 1991), 0 Manual de Rede~ ‘Gio da Presidéncia da Repiiblica simplificou e usiformizou 4s comunicagSes no servigo piblico. Com esta Porteria, a Presidéncia revogou a Portaria nimero 1 do Ministerio da Justiga, de 1937. ‘Manual da Presidéacia foi claborado com o fim de upli- car A correspondencia oficial os prineipios da adminisiragao piibtica, constantes do artigo 37 da Constituicao Federal: "A administragio pabliea direta,indircta ou fundacional, de qual- {quer dos Poderes da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios obedecerd aos princtpios de legalidade. impessoalidade, moralidade, publicidadee eficiéncia(..)". Des- {es principios. o Manual destaca que, sendo a publicidade, a impessoalidade eaeficiénciaprincipios fimdamentais de toda 1 administragio piblica, devem, portanto, nortear a slabora- Ao dos aios comunicagbes oficias. Além dessas normas, no Difrio Oficial da Unio de 9 de argo de 1992, a Secretaria da Administracio Federal baixowa Instrugio Normativa numero 04,tomando obrigatoria, nos 6r- sis ds Administracio Federal. a observacio das modalid- des de comunicagdo oficial constantes no Manual de Redagio daPresidéncia da Repiblica. Recentemente, em 04.12.2002, foi publieada a segunda eddicZo deste Manual de Redagao da Presidéncia da Repiblica, por meio da Portaria n* 91 da Casa Civil da Presidéncia. AS alteragies que ele introduriu jé estioem vigor. mas niorevo- gam 1 Insirugio Normativa n* 4 de 1992, que exige a obser- vincia do Manual nos drgaos da Administrucao Federal. No Ambito da Presid2ncia. essas novas orieniagBes jd estio sen- do uplicadas. Nos ministérios, 0 servidores estiio sendo wei- rados para se adequarem aos novos padroes. Para efeito de concurses paiblicas. 9 novo Manual ainda no foi objeto de provas. OPADRAOOFICIO ‘Veremas agora, em um extoo ficial deamplo uso,como se aplicam as orientagoes lezais em vigor. Existom trés pos de correspondéncias oficiais que so éistinguem mais pela finalidade do que pela forma. Sao cles 0 afcio, 0 aviso eomemorando. fim de obter uma diagramazio fica, edotase o chamado padrto offeio. Poranto, 2s partes desertasabaixo aplicam-sca todos ifs, Ou sein, OAVISG, (OOFICIOEOMEMORANDODEVEM CONTER AS SEGUIN- “TES PARTES: 1. Tipocmimero do expediente,e ano, seguidoda sigla do ogioque expede: Exemplos: Mem. 123/2002-MF Aviso123/2002-SG Ot. 123/2002-MIME, 2. Local e data em que foi assinada, por extenso, com alinkamento 3 dirit: Exemplo: Brasilia, 19 do abril de 2003, 3. Destinatario: 0 nome c o cargo da pessoa a quem Girigida 2 comunicacio, nocasode aviso oude memo- rando. No eas0 do oficio deve ser includ o enderega postal Exemplo: Neo oficio No memorinde ou no avies A Sa Beers 0 Senhor ‘Gorernador Jeaqui Roriz alice do Bust 70.000-000 ~ Brastia-DE ‘A Sua Excelércis 0 Seahoe Gorerador Jeaquin Roz 4. Assunto: resumo do teor do document, Exemplos: Assunto: Produtividade do 6rgio em 2002, Acsunio: Necessidade de aquisicao denovos compu tadores 5. Texto: nos casos em que nao forde mero encaminha- mento de documentos, oexpediente deve conter ase guinte estrutura: + imtrodugio, qr se confunde com 0 parigrafo de abertura;na qual € apresentado 0 assunto que moti- vaacomunicacio. Evite 0 uso das formas: “Tenho a honra de”, “Teno o prazerde”.*Cumpre-me infor- marque”. Empreguea forma dirsta. + desenvolvimento, no qual o assunto ¢ detalhado; se (texto contiver mais de uma idéia sobre o zssunto, 1 1 Qreoagio ve conresPonnéncias oFiciass: [SSTEWADEERSHO, ‘Marcio Wesley Toi 0 rare alo paee dese mtrik ‘elas dever ser tratadas em pardigrafos distintos, 0 ‘quecontere maior elareza 3 exposicio. + conclustio, em que € reafirmada ow simplesmemie ‘eapresentacla posigio recomendada sobre 0 as- Jiquando se tatar de mero encaminbamento dedocu- ‘mentos, 9 esirulura & 2 seguinte: * introduc: deve iniciarcom refersncia ao expedien te que solicitouo encaminhamento, Sea remessa do documento niotiversido solicitada, deve iniciar com a informagio do motivo da comunieagao, que é en ‘caminhar. indicando a seguir os dados complcios do documento encaminhado (tipo, data, origem ou, signatirio, e assunto de que trata), € a razio pela qual esté sendo encaminhado, segundo a seguinte formula “Eu resposta ao Aviso n® 12, de Ide fevereivo de 199}, enceminho, enexe, eépia do Oficio n° 34, de de abril de 1990, do Departaaneso Geral de Ad- ‘minisiracdo, que trata da requisigao do servidor Pulano de Tal.” “Encaininho, para exeme ¢ pronuunctemenio, a ane- xt cdpia do telegreana n° 12, de I" de fevereiro de 1991, do Presidente da Conjedevacd Navienal de Agriculuira, a respetio de projeto de moderniza- io de técnicas agricolas na regiao Nordeste.” + desenvolvimento: seo autorda comunicaciio dese- jar fazeralgum comentirioa respeito do documento ‘que encaminha, poder acrescentar paragrafes de desenvolvimento: em caso contirio, ni hé pari zgralos de desenvolvimenta em avixo ou officio de mero encaminhamento. (6, Numeragiio dos parfigrafos: aumers se do primeiro pa riigrafo apos 0 vocativo aié 0 altimo, exceto 0 de fe- cho, O néimero écolocado junto da margem esquerda o texto, no alinhamento da entradado parigrafo. Nio 6 feita esta numeragio quando os purigrafos estio organizados em itens ou titulos ¢ subtitulos. 7. Fecho, alinhado com os parigrafos e separado delos pelo mesmo espagamento que hi entre pardgrafes. 8. Assinatura, nocentro da pégina, digi pleio de quct assina © texto, Logo acima apie-se a assinatura, sem linha de sublinhaclo. Quanto ao cespagameato, o Manval ds Presidéncia ndo exigeuma Lancia minima eatte 0 fecho ea assinatura, 9, Mdentificaciio do signatirio (quem assina o expedien- te): 0 centro ens linhs logo abaixo do nome, indi 6 cargo do signatatio. FORMATO PARADIAGRAMACAO (Os documentos do Padrto Oficio (Oficio, Memorandoe Aviso}, bem come a Exposigiio de Motives ¢ a Meniagem, ‘seguem a seguinte forma de apresentagio: 1. deve serutlizada fomte do tipo Times New Roman de corpo I2no texto geral, II nas citagees,¢ 10 nasmots de rod para simbolos nio existentes na fonte Times New Roman poder-se-d utilizar as fontes Symbol © Wingdines: Gobrigat6rio constar a partir da segunda pigina ond mero da pigina: 4. 08 offcios, memorandos ¢ seus anexos poder ser Jmpressos em ambas as faces do papel. Neste ciso. a8 rmangens esquerda e direita terio as distincias inverti- das nas paginas pares (margem espelho”)s 5. oinicio de cada paragrafo do texto deve ter 2.5. cm de distancia da margem esquerda do texto: 6 ocampe destinada & margem lateral esquerda ter, no iminimo,3,emde larguras 7. ocampodestinado amargem lateral direitateré 1.5 em: 8 deve ser utilizado espagamento simples entre 2s linhas @ de 6 pontos apés cada pariigrafo. ou. se 0 editor de texto utilizado no comportar recurso, de ‘uma Jina em branco; 9, nio deve haver abusono usode negrito. itlico, subli- rnhado, letras maidiseuias, sombreado, sombra, leva, bordas ou qualquer outra forma de formatagzo que aletc a cleganciae a sobriedade do documento: ‘a impress des textos deve ser feila na cor preta em papel braneo. A impress colorida deve ser usadt ‘apenas para. grificos ¢ iustragdes: 11. oppapel deve ser de tamuanho 4-4, ou seja, 29,7 em x 21.0cm: 12, dove serutilizado, preferenciatmente,o formatode ar- quivo Rich Test nos documentos de texio: 1, dentro do possivel, todas os documentos elaborados dovem tero arquivo de texto preservado paraconsulta posterior ou aproveitamento de treches para casos, andlogos; 14, para facilitara localizagao, os nomes dos arquivos de- vem ser formados da seguinte maneirs: tipo lo documento-smimero do documento +palavras- clave do contetido. Ex:.: Of, 123 —relatorio prodatividade ano 2002 oFicIo DEFINCAOEFINALIDADE Ooficio tem come finalidade 0 tatamento de assuntos oficiais pelos Gres da Administragio Publica entre sic tam- bbémcom particulares. ‘Além das parte do padrio oficio, 0 offcio deve terainds 1, VOCATIVO, que invoca odestinatirio, seguido de vir- aula Exempla: Excelentissimo Serhor Presidente da Repiblica, Senhora Minisira, Senhor Chefe de Gabinete, 2, no cabegalho ou no rodapé do offeio figuram as se~ ‘guintes partes: ‘nome do érgio ou setor ‘+ enderego postal: + telefone ¢ enderego de corteio eletrénice. Maio Wesley “Eat pug ao al dose ere SISTENADEENINO “piKosr. neoaghove connesronnénans once] JQ) OPADRAO OFICIO (quadro itustrativo) Telefone 2 Enderego de Corio Eletrinico 21s ]| [ Tribunat de Fustign do Distrito Federal e dos Tervitérivs Orsi Seto | Palacio da fustiga. Praga Moneipal Enderego postal ‘CEP 70.000-000—Bausiac DF ‘Telefone: xxx, Hf@Ijel-gor.be | Oficion,___/ ano /_corigent) io 129/203 /TIDFEPes. | ‘Local, data: Brasilia, 10 de setembro de 2003. | | | ‘Ederegn: ixceléncia o Seahor | do destinatrio Coversador Toone eats | Palicio do Burt | Astiatp; 70,000-000- Brasilia—DF- waite, Assunto: Passe dos novos serventiirias da Justicn | i gas Scnhor Governador, 1. Convidamios VossaBxcelenciaa prestsia a ceriménia 7 de posse dos noves servidres da Justiga do Distrito Federal 2. fe dos Torito. = 2. Oeveniyovorrrd em 25/9/2003, quina-ers, 14130, 3. no Salio Nobre do Palacio da Justiga. Aenciosamonte, Fecho, . NONONONONONON ae, Presidente do TIDFT Cargo do signatirio Exemplode Oficio 7.2 Oreoncio ce conresponoéncus oFAs [Ministétio} [Secretaria Departamenio/SesorFatidade) [Badongo para eorespondéncia) IHeaderepo- continua 30) Sem IMetefonee Enderego de Conio Bletrbnico} Oficia n?524/1991/SG-PR Brasilia, 27 de maio de 1991 A Sua Fxceléncia 0Senhor Deputado iNomel Camara dos Depatados 70.160-900 ~ Beast DF Assunto: Demareagaio de terras indigenas Senhor Deputado, 25em . M 1.225% Emcomplemento as observatdes transmitidas pelo telegrama n¢ 154, de 24 de abril dltimo, informo Vossa Exceléncia de que as medidas mencionadas em sua carts n* 6708, dirigida ag Senhor Presidente da RepUblica, estio amparadas pelo procedimento administrative de demarcagiio de terras incligenas istituido pe'o Decreto 0? 22, de 4 de fevereito de 1991 (copia anexith TUSTENADE ENGI TE prt prin ak oe paral se ar Wises Wasey go ¢ demareagio das terres indigenas socio-ezondmicas regionals. Em sua comunicagdo, Vossa Exceléncia ressalva a necessidade de que ~na defini- fossem levadas em consideracio as caraoterfsticas de estudos ¢ levantamentos téenices que stendam 40 disposto no art. 231.§ 18, da Constituc! Federal, Os estuctos deverdo ineluit os aspectos eino-hist6rieos, sociolégicos, cartogriticos ¢ 15cm 3cm fundiirios. O exame deste tltimo aspecto deverd ser feito conjuntamente com 0 drgio federal ou *~——* estadual competente, 4 (Os Grados piblicos federais, estaduais ¢ municipais deverio enceminhae as infor: maces que julgarem pertinentes sobre a area em estudo. salmente assegurada a mantlesta- 3 (Os estuues técnicos claborados pelo érgio federal de proteziia ao indio serio publicados juntamente com as informagOes recebidas dos Grgzos paiblicos e das entidades civis 6 Como Vossa Exceléncia pode verificar, oprocedimento estabelecido assegura que a decistio a ser baixada pelo Ministrode Estado da Justiga sobre os limites ea dematvagao de terras indigenas seja informada de todas os elementos necessérios, inclusive daqueles assinalados em sua carla, com a necesséria transparénciac agilidade. | | dein mencionalss | Aterciosamente | | | lo de entidades representativas da sociedade civil | | ENomel lcargo} | OSPRONOMES DETRATAMENTO NACORRESPONDENCIAORCIAL BREVEHISTORIA DOSPRONOMES DE TRATAMENTO © uso de pronemese locusses pronominal de tratamen to tem larga thidigdo na lingua portuguesa, De acordo com Said Alic!-apés serem incorporados 20 portugues os prono- ‘mes latinos tu @ vos, “coma tratamento dircto da pessoa ou esses a quem se dirigia a palavra”, passou-se a empres ‘como expediente lingiistico de distingao e de respeito, a se gunda pesson do plural no tratamento de pessoas de hierar- ‘quia superior, Prossegue o autor: “Outro modo de trutamento indireto consistiu em fingir que se ditigia a palavra a um atributo ou qualidade eminem da pessoa de categoria superior, ¢ a0 a cla propria, Assim aproximayam-se os vassalos de seu rei com 0 tratamento de vessa mercé, vessa senhoria (..); assim usou-se 0 iratamento ducal de vossu exceléncia © idotaram-se na hierarquia eclesidstica wossa reveréncia, vosse parernidade, vassa eminincia, vosse santidade. 4 pastirdo final €o século XVI. esse modode tratamento indircto jd estava cm yoga também para os ocupantes de cer tos cargos pablicos. Vsia mereé evoluiu para rosmee?, © de- pois para o cologuial voce. E 0 pronome rds. com o tempo. civ em desuso, £ dessa tradigao que provemo atual empre2o dz pronomes de tatamento indireto como forma de cirigirma- ‘ngs is autoridades civis, militares ¢ eclesidsticas. CONCORDANCIACOMOSPRONOMESDETRATAMENTO (0s pronomes de tratamento (ou de seguatce pessoa indi ‘reta) apresentam certas peculiaridades quanto 4 concordancia ‘verbal, nominale pronominal, Embora se refiram segunda pes- soa gramatical (a pessoa com quem se fala, oua quem s= ditige ‘acomunicacio), levama concordancia pana terceirapessoa.E qqueo verbo concorda com o substantivo que integra a locugo como seu niicleo sintdtica: “Vossa Senhoria nomearé o-substi- tuto"; “Vossu Exceléncia conhece 0 assunio”. TSAID All, Moa. Grit senna isc eo poragus, . Da mesma forma, os pronomes possessives referidos a pronomes de tratamento siio sempre os da terceint pessoa: “Vossa Senhora nomearii seu substituto” (e 10 “Vossa vesto..”) “Fi quanto aos adjetivor referides esses pronomes, 0 _gincro gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa » que Se refere, © no com 9 substantive cue compde a locugio, ‘Assim, s€ n0ss0 interlocutor for homem, a corteto € “Yosse Exceléncta esta etarefado", “Vossa Senioria deve estar sa tisfeito”: se for mulher, “Vossa Exceléncia esté atarefada “Vassa Senhoria deve estar satisfeita”. EMPREGODOSPRONOMESDETRATAMENTO ‘Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obe- dece a secular tradigio, Seo de uso consagrade. Vossa Excelencia, para as seguintes autoridades, + do Poder Executivo: Presidente da Reptile: Vice-Presidente da Repiiblica: Ministros de Estado? Govemadores e Viee-Governadores de Estadoe do Dis: tito Federal; Offeiais-Generais das Forgas Armadas, Embaixadore: Secreuitios-Executivos dle Ministérios e demais ocu- intes de cargos de naturezs especia veretirios de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais. + do Poster Legista Deputados Federais © Senadores: Ministco do Tribunal de Contas éa Unitio: Deputados Estaduais © Distitais; CConselhziros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das CAmaras Legislativas Municipais. Tisieov Gera 4118. de Pe evo de 200, at 2, pare nin. So sist cde Ende, i dts ds Misti» Cele es Cass Cl da dnc ds Replied Gabinete de Sern stun. Cfe ds Pieced Repos Adin Cola tine ee 5 Coin Gera da Marcio Weste enh ec tl op Ho (SISTEMADEENSTIO REDAGO DE ConnsPoNvéncias orciais ] D7 + doPoder Judicia Ministros dos Tribunais Superiores. Memibros de Tribunats; Juizes ‘Aucitores da Justiga Militar © vocativo a ser empregado em comunicagBes dirigides oy Chefes de Poder € Excelentissimo Senkor, seguide do cargo respectivo: Excelenissimo Senor Presidente da Repaiblies, Exeelentissimo Senhor Presidente do Congresso Na- ional, Excelentissimo Senhor Presidente do Supremo Tri- bbunel Federal ‘As demais autoridades serio tratadas com 0 veeative Senthor, seguido do cargo respective: Sentior Senador, Senhor Juiz, Senhor Minisiro, Senhor Gavemadr, No envelope, 0 enderegamento das comunicagdes ditigidas as autoridades tratadas por Vossa Exeeléncia teri a seguinte forma: [sesso ame Tee Beene | oveinont sac hate Em comunicagies oficiais, esté abolido 0 uso do trata ‘mento digassimo (DD), 88 autoridades atroladas na lista ante~ rior. A digmicade & pressuposto para que se ocupe qualquer cargo piblico, sendo desnecessaria sua repetida evocagiv. Vossa Senhoria & empregado para as demais autoridades para particulares. O vocativo adequaclo &: Senhor Fulano de Tal, a) No envelope, deve constar do enderegamento: ‘Ao Senhor Fulano de Tal Rua ABC, 0? 123, 70.128—Curiiba, PR. Comose depreendedo exemplo acima, fica dispensado 0 emprego do superlative ilusrfssinve para 2s autoridades que reccbem o jratamento de Voss Senoria e para particulates, E suficiente 0 uso do pronome de tratamento Senior. “Acrescente-se que dowor nzo € forma de tratamento, © sim titulo azadémico, Evite usi-lo indiseriminadamente. Como regra geral, empregue-oapenas em comunicagves dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluido curso tni- Yersitario de doutorado. F costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito cem Medi na, Nos demas cases, 0 tratamento Senhorconfere adesejada Formalidade is comunicagaes. Mencionemos. ainda.a forma Yosse Magnificéncia,em- pregada por Forga da iradigso, em comunicactes dirigidas a reitores de universidade, Coresponde-the 0 vocalivo Magai- ficoReitor, Os pronomes de tratamento para teligiosos, de acordo com ahicrarquia eclesistica, Vassa Suntidade,em comunicagves dirigidas a0 Papa. O voeative correspandente & Santfssimo Padre: Nossa Eminencia ou Vossa Eminéncia Reverendissima, em comunicacoes avs Cardeais, Corresporde-Ihe 0 vocativo: Eminentissimo Senior Cardeal; ou Eminentissimo e Reverendissimo Senhor Cardeal, (a) Vossa Excelineia Reverendissima & wsado em comuni- cages dirigidas a Arcebispos e Bispos: Vossa Reverendissina ou Vessa Senkoria Reverendissima para Monsenhores, Conegas ¢ superiores religiosos; Vosse Reveréncia 6 emprogad para sacerdotes, clérines 2 demais religiosos. ‘MEMORANDO ‘Omemorando é uma modalidade de comunicagao entre uunidades administrativas de um mesmo 6rgao. que podem vs- tar hierarquicamente em mesmo nivel ou em nivel diferente. ‘Trata-se, portanto, de uma forma de comunicagio eminente- ‘mente interna, Pode ter cariter meramente administrative, ou ser empregado para a exposicdo de projetos, idéias, ciretrizes te, 2 serem adttacias por determinadosetor do servigo publi- EXEMPLODEMEMORANDO Em 12¢e abet de 1991, ‘Aor Chae do Departamento de Administragio. Assunto: Administragao, Instalaggo de microcompu- indores. L__Nos termes do “Plano Geral de informatizagio’ solicito a Vossa Senhoria verificar a possibilidade de que sejam instaladas trés microcomputadores neste Depar- tamente, 2. Sem descer a maiores detalhes técnicos, acrescento, ‘apenas, que 0 ideal seria que o equipeento fosse dotado e “cisco rigido” € de monitor padrdo “EGA”. Quanto a programas, haverianecessidade doi tipos: um “processadot de textos”, e cutro “gerenciador de banco de dados”. 3, Oueinamenw de pessoal para operagio dos micros poderia Ficar acargo da Seco de Treinamento de Departa- mento de Modernizacio, cuja chefia j4 manifesto seu acordo a respeito. 4. Devo meneionar, por fim, que 2 informatizagio dos trabalhos deste Departamento ensejara uma mais racional distribuicio de tarefas entre os servidores e, sobrerudo, uma melhoria na qualidade dos servigas prestados. Atenciosamente, (Nomee ‘cargo do sigaatétio) PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS: Origniam a Redasio Oficial os prinefpios da impesson- lida, da publicidade e da eficiéncia. Entende o Mana! por impestoalidade © tratamente com 0 cargo © jamais com a pess02, ou seja, 0 texto no se ditige & pessoa nominalmente, fas sim ap cargo que cla representa, Neste sentido, no € impessoal um vocativo como: Senhor Armandy. Para ser impessoal, 0 vocativo deve se referir a0 cargo e nao ao nome, dda soguinté forma: Senor Chefe do Almoxarifado. Igualmente D.Deeoncho de connesPoNneNcias OFICIkIS—— SISTEEADEENIINO Marcio Wesley ‘do € impessoal o emprego de adjetivos que expressem uma visio particular do rector sobre oassunio de que fala. Assim, ‘quando se escreve “desta prestigiosa comissio” ott “para sua ‘onceituada empresa’. houve pessoalidade no itato como desinataro, Para serimpessnl, deve-s expressardeste modo "sts comin ou “pir sug empresa, som adit vas, rinefpio da pub icidade, por ua vez, ndo exige ape- mas g adeso Go cidadio aos textos oficias. Nao basta poder ler preciso que o leitor medio da Lingus Portuguesa possa ‘Compreende’ oconiedde dos textos ofiais. Paraisso,exige se clareza e 0 padrao culto de linguagem. Entende-se por clareza a qualidade de um texto que communica sua mensager dde modo imediato, sem deixar margem de éavicas quanto 3 seu real sentido. Por padrao culto deve-se entender nc s6 a ‘bedisncia & gramstica formal, mas também 9 emprego de tuma linguagem compreensivel em todo o terrtério micional Glinguagem padso), ou soja, nia se pode utilizar regionsls- ‘mos © muito menos girias. E bom vias, tanto quate possé vel, jargio burocritico. Quantoa linguagem técnica, od33¢ real necessidade de o texto limitarse a este nivel de Tinguagem Portiimo, oprincipiodaeficiénciaexige dos textosoficnis simplicidade, clareza, correo e certositens destacadsao fon- 29 da comunicago, como zssunto, enderegamenio de destino € de resposta, numeragio dos parfrafos. (QUALIDADES DO ESTILO E DA LINGUAGEM NA MODERNA COR- RESPONDENCIA OFICIAL A CONCISAO (um texto sem redundincias, dizer o maximo comominime de palarras) Correspondéncia antiquadae redundante ae ae eee eee | a0 Brasilia, 16/10/1979, mas. Ss, J.J. Martins Caixa Postal 974 Curitiba PR Prezatlos Senhores, Desejamos acusar o recehimento do seu prezado favor darado de 12 de outubro préximo pascado, junto-ao qual V. Sas, tiveram a gentileza de nos excaminhar os documentos relatives is mereadorias por n6s encomendadas. Informamos,outrossim, que as mercadorias emreferéncia chegaram em perfeitas condigées, nada nos sendo Iicito reclamar nesse sentido. Lameniamos, no entanto, ter de extemar-thes a nossa estrinheza ante 6 fata de comstar, na Fatura que nos Foi remetida por V. Sas., vencimento para 30 dias, quando o que haviamos combinado com o repre- sentante de sua conceituada empresa foi de 90 dias. Solicicames, pois, exclarecimentas 2 respeito.deixanda clare que nso poderemos aceitar a duplicats, caso 0 aos sel concedide © prazo previamente combinado, | Cientes de que esca nossa justa pretensio seré acothida por VSas. firmamo-nos, com estinra.e anreco, mei atenciosamente, jiaceaniooapsomnormmnncrm| (Correspondéncia moderna ecorrigida TIMBRE Oficio 439/1979/ST-ALM Brasilia, 16 de outubro de 1979. Ao Senhor Gerente J.J. Martins Caixa Postal 974 Curitiba — PR CEP XX. XXX-000 Assunto: prazo de vencimento Seahor Gorente, | |. Recebemes as mercadorias encomendadas, assim como os documentos clas relalivos, anexos &isua carta de [an01979, 2 Porém, esiranhamos constar em sua fatura 0 veuci- mento para 30 dias, quando jhaviamos combinado com 0 | seu representante um prazo de 90 dias. 3. Solicitames, portanto. esclarccimentos, deixando clare | que nao poderemos aceitar a duplicata, caso nao nos seja concedido 0 prazo previamente combinaco, Atenciosamenie, ‘José Lins Chefe do: Observe Parigraty Nao-condiso (roti) Em raza do questionamento da Presidéncia quanto 3 incluso ou nio de despesas empenkiadas ¢ nio-pagas no exercicio na Conta Restos a Pagar, solicitamos melhores esclarecimentos sobre 0 assunto, consideranco as termos. doar. 38 da Lei 4.320, que determina a reversio das des. pesas anuladas & dotagio orgamentaris do prdximo exer cco. Parigrafo Concisn _ Solicito V, Sa. orientago sobre a classticagiode Restos 1 Pagar cancelados fora do exercicio de emissa0. ow Solicito a arientasiio de V. Sa. quanto a classificacio dot Restos a Pagar cuncelados dentro de exereicio que niio aguele da emisséo do empenho. ‘Marcio Wesiey Epi «rape taal peel Se wa ‘SSTEVALE NSN REDACAO DE coRREsPoNDéncias oFIciIs | PF ACLAREZ.A (organizaro textodemodo que atéum kitor nio- familiarizado com oassunto compreenda.) ‘Textoinadequado: CIRCULAR Informamos que as portas do Fall Social de eada andar deverio permanecer fechadas & chave, conforme ficou | estabelecido em reuniao do Conselhio Consultive, Sinica e Subsindico,cealizada em 27/11/95, Solicitamos ao condomino ‘gue possua chave de seu fail. informar A portaria urgente, pois 0 condominio providenciari chave para todos 0s apartamentos. Para maior seguranga de todos os moradores. Informamos também que os 3 (trés) elevadores fic ligados. | ‘Texto correto CIRCULAR Taformamos que as portas do Hall Social de cada andar \leverio permanecer fechadas 2 chave. para maior seguranca de todos os morsdores, conforme estabelecide em reunizo do Consclho Consultivo com a Sindica 0 Subsindico, realizada em 27/1195, Esclarecemos também que todos os 3 (trés) elevadores ficario ligados, para ntender aesta medial Solicitamos a0 condémine que ji possua chave de seu halt formar & poraria com urgéncia, pois condominie ini providenciar chave para todos es apartamentos. PARAOBTER CLAREZA,EPRECISO: EVITARAMBIGUIDADE, Ambiguo: Ministro comunicoe seu seeretariade queele seriaenonerado, Claro:0 Ministro comunicou exoneracdo dele ascu secre tatiado, Ou: © Ministro comunicou « seu secretariado a exonengio deste | Ambiguo: 0 Deputado saudou o Presidente da Republics, | em seu discurso. esolicitousua intervencione sou Estado, | mas isso no © suxpreendev. Claro: Ein seu discurso, 0 Deputado saudou 0 Presidente | dda Repiiblica. No pronunciamento, solicitou a intervene | Federal em seu Estado, 0 que ndio surpreendeu o Presidente da Repablica. ‘Ambiguo: Roubarany a mesa do gabineteem que eu costu-| smavatabalhar, (Claro: Roubaram a mesado gabinete no qual eu costumava trabalhar, Ou: Roubaran a mesa do gabinete aa qual eu costumava trabalhar. ed EVITARHIPERBATOEANACOLUTO Exrado: A moga quece fui nacasadela ontem vai cusar se. | Certo: Ontem fui i casa de uma moga que vai casa Exrado: Ese rapaz, estivernos com oinnodetesabade. Certo: Sabado estivemos com o irmao deste rapaz. EVITAR FRASES MUITOLONGAS Errado: Este faro, que allés me foi conta pelo promoter, €| ‘que mereceu intimeros comentinios naquela cidade em que dle vive desde o nascimento do filho, aual delegado: eu 0 cont agora em carder reservado. Certo: Conio agora, em carater reservado, este fato, objeto de ingimeros comentirios naquela cidade. Ouvi-0 do pro- moter, residenteali desde naseimento de filho, tual dele. gato. ty AIMPESSOALIDADE A finalidade da lingua 6 comunicar, quer pela fala, quer pela excrita. Para que haja comunicagio, s30 necessrios: a) alguém que comunique, b)algoa sercomunicado. ec) alguém. {que reccha essa comunicago, No caso da redaciv oficial, quem. comuiea é sempre o Servigo Publico (este ou aguele Ministé- rio, Secretaria, Departamento, Divisio, Servigo, Segio}; e que se comunica & sempre algum assunto relativo as atribuigoes ie que comunica: 9 destinarsiio dessa comunicago ou 60 piblico, o eonjunto dos cidadéos, ou outro drgiio piblico, do Executivo ou dos outros Poderes da Uniao. Percebe-se, assim, que o ratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicagdes ofiei- ais decor: ‘) da auséncia de impressGes individuais de quem coma- por exemplo, de um expedionte assinalo por Chefe de determinada Selo, € sempre em rome de Servigo Pablico que € fella a comunicagio. Obtem-se, assim, ma desejivel padronizacio. que per- mite que comunicagécs elaboradas em diferentes seto res da Administragdo guardem entre si certa uniform dade: b) da impesscalidade de quem reechea comunics¢z0,com dduas possibilidades: ela pod ser dirigida a um cida- dio, sempre coneehido comp priblico, ou a outro ér- gio pablico. Nos dois casos, temes um destinatirio Concebdido de forma homogénea ¢ impessoal; «) do cardter impessoel do prSprio assunto tratado: se © universe temtico das comunicagies oficiais se res twinge a questBes que dizem respetto ao intevesse pr blico, 6 natural que no caiba qualquer tom particular ou pessoal esta forma, no hailugar ra redagio oficial para impres- ses pessoas, como as que, por exemplo, constam de uma carta atum amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mes mo de um jexto literdtio. A redagio oficial deve ser iventa da interferéncia da individualidade que a elabora. A concisio, clateza, a objetividade ¢ a formalidade de ‘que nos valemes para claborar os expedientes oficiais contri- buem, ainda, para que seja alcangada a necesséria impes- soalidade do RELATORIO Orrelatério conteminformagSes sobre tarefasexceutudas ‘elou sobre fatos ou ocorréncias, inquéritos sindicancias. $6 reechemesca designacfioaqueles documentos que apresentam, certas caracteristicas formais e estilisticas proprias: titulo, abertura (origem, data, vocativoetc.)e fecho (sauclagoes prow- 7 2 A reoncho oe comnesPowcencas oncuis SRTEAADEENSINO colares € assinatura), A estrutura do relatério compreende, além da abertura.e do fecho: L. Introdusio: indicagiio do fato investigado. do ato ou da autoridale que determinou a investigagdo e da pessoo ov funcicnario disso incumbido. Enuncia, portante, 0 prope sito do relat6rio. Desenvolsimente (cexto, aticleo ox eorpo do relatsrio): relato minudente dos fatos apurados, indicando- + adats; + 0 processo ou método adotado na apuragao; = discussio: apuragan e julgamento ies fatos 3. Conclusie ¢ recomendagces de providéncias ou medidas cabiveis, Alguns relatérios costumam incluirainda material ilus- trativor diagramas, mapas, erficos, desenhos etc.. que podem Vir incorporados no texto ou 306 a forma de apéndice © ancxos. Exemplode um relatériosimples. TIMBRE RELATORIODEINVESTIGACAO_ Rio de Jancito, 26 de outubro de 2000, Senhior Diretor, 1. Tendo sido designado para apurar a dentineia de inegularidades Qcorridas no Departamento dos Correios © Telgeralos, submeto a apreciazao de V. Sa para os devidos fins. o rlatdrio das diligéncias que, nesse sentido, efetuc. 2. Em 10 de seiembre de 2000, dirigi-me ao chefe da Segio "A", para inquiriros funcionarios Xe Y.acusados do extravio de valores enderegadosa firma Se L.desta praca. 2 Ambes ne comrespondéncia, conforme termos constantes das deelara- bes anexas. ram a autoria da violagio da mala de 4. No inquétite « que se procedeu, ressalta a culpa bilidadte do funciondrio X, sobre quemrecacm as mais fortes 5. 0 segundo, apesar de nfo se poder considerar man: ‘comunaclo com oprimeiro, em parccla de responsabilidad. pois agitt por omssdo, sendo negligent no exercicio de suas funges, Como chefe de turma, devia estar presente ~ na ocasiao da abertura da mala em aprego -, 0 que nao focoreu, conforme depeimento de Mls... 6 Doexposto resulta que somente o inquerito policial polleri esclarecer crime perpetrada com a violacio da malt de comespondéncia da Sega0"A’ 7. Impée-seinstauracio imediata de processo adminis- trativo. Eo que me eumpre Ievar ao conhesimento de V. Sa. Respeitosamente, Nome cargo do signatsrio , ‘Aata €uin documiento.cm que sio registridos, de forma resumida e objetiva, os Fatos ocorridos durante um reuniio, ‘A ata deve ser redigida, se possivel, enquanto corre 2 reu- ‘ido, por isso é usual que o seeretiirie, que a sedige, seit uma pessoa no envolvida nias discussdes e deliberagdes a serem rio deve ser Tomadas pelos participantes. Ou scja, 0 secrets apenas um observador ¢ nanrador fie! dos fatos. FORMAR CONTEUDO DA ATA No quadro a soguis,estio as partes bisieas consttuintes deumaata, PARTE CONTEUDO, =| TNTRODLCAOTOU | Meare espesticacio dare es CABECALHO) | Avembldia Geral Oia) ‘as (pe exten, hor. bea ipa Fai, ABERTURA some complet as tide forma de TERIFEAGNO DE] Regis do narveode presaiac exw olee PRESENGA {nliciante ea eaiagio euro,

Você também pode gostar