10082015, tipo 282 Junho de 2015 - Indenizaedo coetiva- Noticias dos Tribunals - Maris - Revista Proteco
Edicado 282 Junho de 2015 - Indenizacao coletiva
Indenizagao
coletiva
‘A3*Turma do Tribunal Regional
Federal da 4° Regido improveu, no
dia 22 de abril, por unanimidade de
votos, recurso interposto pelo
frigorifico Doux Frangosul e manteve
a sentenga de procedéncia proferida
nna primeira agao regressiva
acidentaria coletiva ajuizada no pals.
Por meio dessa tinica aco, o INSS.
conseguiu a condenagao do
frigorifico a indenizar a despesa com
111 beneficios (auxlios-doenca)
concedidos em virtude de doengas
‘ocupacionais contraidas por
empregados sujeites a precarias
condigdes ergondmicas de trabalho.
Acxpeciativa total de ressarcimento
supera a ciffa de R$ 1 milhdo. Para 0
TRF 4, ficou perfeitamente provada a
negligéncia da ré quanto as normas de protegao a satide de seus empregados, “estando cabalmente
comprovada sua culpa por descumprir as normas de Satide e Higiene do Trabalho’.
(Apelagao Civel n® 5054054-96.2012.404.7100)
Doméstico
AAvon Cosméticos Ltda terd que indenizar em R$ 20 mil uma promotora de vendas de BelémiPA que
caiu da escada dentro da propria residéncia e fraturou o tomozelo. O fato foi considerado acidente de
trabalho e a condenagao foi mantida pela 2° Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho), que n&o
conheceu do recurso da empresa contra o valor da indenizacao.
wows tst.jus.br
(RR-32400-96 2009 5.08.04)
Nascituro
Amorte em servigo de um vigilante resultou na condenagao da Prosegur Brasil
S.A, - Transportadora de Valores e Seguranca ao pagamento de indenizagao
por dano moral no valor de R$ 295 mil ao flho do trabalhador, que nasceu dois
meses depois do acidente,
A6*Turma do TST negou provimento ao recurso da empresa, condenando-a
por responsabilidade objetiva (independentemente de culpa) em razao de sua
atividade ser de risco.
wow tstjus br
(AIRR-344-18 2012.5 .22.0003)
Normas do SST
Um trabalhador do Parana que alegou ter sido constrangido pelo supervisor a cumprir regras de
seguranga nao conseguiu obter indenizagao por dano moral na Justica do Trabalho. A 1*Turma do
TST julgou improcedente o pedido.
Para 0 Ministro Hugo Carlos Scheuermann, relator do recurso, “exigir dos empregados
cumprimento de regras de seguranga ¢ dever do empregador, e o seu descumprimento pelo
empregado pode constituir falta grave, passivel de demissao"
yowwetstjus br
(RR-25600-35.2008 5.09.0594)
Doprossao
A1® Turma do TST condenou a Mercotrade Agéncia Maritima, de Santos/SP, a reintegrar assistente
operacional demitido em perlodo de garantia proviséria de emprego em virtude de depressao
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classificada como doenga do trabalho. Pagard também salarios relativos ao periodo entre a
despedida e a reintegracao, e indenizagao por dano moral no valor de R$ 15 mil
wow tstjus br
(RR-76-16 2010 5.02.0447)
Em experiéncia
A2*Turma do TST condenou a Visolux ComunicagSo e Sinalizag&o Visual, de Curita/PR, a pagar
saldrios relativos ao periodo de estabilidade a operador de maquinas que sofreu acidente em
contrato de experiéncia ¢ foi demitido em periodo de licenca previdenciaria,
Adecisdo segue jurisprudéncia do TST, que reconhece a estabilidade a empregados contratados por
prazo determinado,
www tstjus br
(RR-1516-04.2011 5.09.0872)
Infarto por stress
AT*Turma do TRT da 1* Regido (RJ) condenou o Itai Unibanco S.A. ao pagamento de RS 200 mil
por danos morais, a familia de gerente falecido em 201 1 apés infarto em decorréncia do estresse pela
excessiva cobranca de metas e constante ameaga de dispensa. O banco também tera de arcar com
indenizag&o por danos materials por um periodo de 24,2 anos ou até o falecimento da esposa do
baneério.
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9503586
Naipu
A3* Turma do TRT da 9* Regido (PR) condenou a empresa Itaipu Binacional a indenizar mecanico
cujas condig6es de trabalho contribuiram para doencas nas articulagdes, agravadas por um tombo na
saida de elevador da empresa parado em desnivel, Em fungao do adoecimento e do acidente, ele foi
aposentado.
Aindenizagao é de R§ 300 mil, bem como R$ 15 mill de danos morais e RS 10 mil de danos
estéticos.htip Awww 19 jus briintemnet_base/noticia_crudman.do?evento=Editar&chPlc=4650304
AGOES REGRESSIVAS
Agao regressiva acidentaria ¢ 0 instrumento pelo qual o INSS busca o ressarcimento dos valores
despendidos com prestagées socials acidentérias, nos casos de culpa das empresas quanto ao
cumprimento das normas de SST.
= Seguro -A 2° TRT da 3* Regio, ao julgar recurso de ago regressiva acidentaria, manteve a
sentenga de improcedéncia da aco, sob o argumento de que o ressarcimento pretendido pelo INSS
seria indevido, Segundo entendeu o relator, “por jé haver previsibilidade de que a empregadora
Pague uma contribui¢ao social, deve ser entendido que o beneficio 6 um seguro pago para 0
empregado acidentado, mas também um seguro para a empresa, que pagando sua contribuigo, n&o
precisa arcar com o sustento de um empregado que tenha se acidentado. O SAT destina-se a cobrir
também os casos em que ha culpa da empresa, porquanto esse requisito ja esta incluido no calculo
dessa contribuicao".
wow trf3 jus.br
(AC n® 00033403420124036103, publicada no e-DJFS de 16/04/2015)
- Solidaria A 1* Turma do TRF-3 reconheceu a responsabilidade solidaria entre as empresas
coniratante e contratadas em matéria de acidentes do trabalho, No caso concreto, a empresa Grimaldi
Industria de Equipamentos para Transportes contratou a Companhia Ultragaz para 0 fornecimento de
g4s GLP, que por sua vez subcontratou a empresa TMA Montagens Industriais para a execucao dos
servigos de instalacao de gas. Ocorrido um acidente com empregado dessa ultima, todas foram
condenadas solidariamente em ago regressiva acidentaria movida pelo INS.
wows tr3,jus.br
(Ain? 00014852520144030000, publicado no e-DJF3 de 09/04/2015)
Fernando Maciel - Procurador Federal, Master em Protegao de Riscos Laborais
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