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Seu Futuro 6 a CURSO BASICO DE ELETRONICA APLICAD! VOLUME Il Eletrénica Badsica 3 12. Fundamentos de circuitos digitais 12 Capitulo 12 Fundamentos dos ‘Leiase <6 igual «0 6 igual é como —_negacio de Ae B> negacdo de A ou B» te eet ett de To foo verdades [iT] [os To Coro toto Q 12.1 O que sao os circuitos digitais 12.2 Conceitos basicos de eletrénica digital 12.3 Familias ldgicas de circuitos integrados digitais 12.4 Circuitos integrados digitais de pequena escala (SSI) 12.5 Circuitos integrados digitais de média escala (MSI) 12.6 Memorias 12.7 Conversores A/D e D/A Curso Prética de Eletrénica Moderna « CNC 325 Peele ee Os circuitos digitais sao o nucleo da eletrénica digital, uma das ramificagdes da eletrénica aplicada de maior desenvolvimento técnico dos ultimos tempos e a de maior impacto na vida moderna. Neste capitulo conheceremos os fundamentos da eletrénica digital e examinaremos varios tipos de circuitos digitais comuns, normalmente disponiveis como circuitos integrados. Incluiremos neste trajeto tanto circuitos de égica combinatéria (portas. decodificadores, multiplexadores, comparadores, somadores, etc.) como circuitos de logica seqtiencial (flip-flops, contadores, registros, memorias, etc.). Também nos referiremos aos conversores A/D e D/A, os quais possibilitam a interagdo dos sistemas digitais com o mundo real, que 6 predominantemente analogico. 12.1 O que sao os circuitos digitais A maior parte dos circuitos examinados até 0 momento sio analégicos, ou seja, tra- balham com sinais que se a ternam sobre uma ampla fe xa de valores de tensdo e/ou corrente, figura 12.1. Os sinais analégicos surgem de ‘maneira muito natural em ele- trénica devido ao fato de que a maior parte dos processos fisicos, por exemplo a carga e descarga de um capacitor ou 0 comportamento da temperatu- “wv Figura 12.1 Exemplo de sinal analégico 326 Figura 12.2 Exemplo de um sinal digital ra. em um ponto sao continu- 6s ou seja, mudam gradual- mente com o tempo. Existem, contudo, situa Ges nas quais é necessério tra- tar com si corrente que s6 adotam um né- mero discreto ou finito de valores, figura 12.2. Um exemplo conhecido é a saida de um oscilador 555. Estes ti- pos de sinais so denominados sinais digitais ou légicos € 08 circuitos que trabalham os mesmos cireuitos digitais cos. O estudo deste tipo de circuitos corresponde a0 dominio da eletrénica digital, uma das Areas de es- pecializacao da eletrénica que experimentou 0 maior pro- gresso nos tiltimos tempos. Os cireuitos digitais nor- malmente recebem um certo ntimero de sinais de entrada, as processam e produzem como resultado um certo ni- mero de sinais de saida, figu- ra 12.3. O valor de cada sai da em um dado momento de- pende do valor de cada entr da nesse instante e da fungao para a qual tenha sido projeta- doo circuito. De qualquer for- ma, tanto os sinais de entrada como os de safda sdo sempre t 1 Entradas La Figura 12.3 Estrutura geral de um circuito digital BNET + Curso Pritico de Eletrénica Moderna digitais ¢ 0 processamento é realizado por técnicas digitais. Um circuito digital pode ser realizado com componen- tes discretos, como efetiva- mente foi feito nos primeiros anos, ou com circuitos integra- dos, que é a prdtica usual. Atu- almente dispde-se de uma grande variedade de chips di- gitais que satisfazem pratica- mente todas as necessidades. Alguns exemplos que exami- naremos neste capitulo sao as portas, os flip-flops, os deco- dificadores, os multiplexado- res, 08 contadores, os registros, as memérias, 0s conversores AID, ete. s avangos no campo eletronica digital, apoiados pelo milagre da mieroele- a) Circuito basico de controle digital para uma lampada Bateria (Ve) Figura 124 Osciloscépio digital trénica (a ciéncia de fabri- car circuitos integrados), tém permitido 0 desenvolvimento ea fabricagdo em massa de re- l6gios, computadores, telefo~ nes celulares, robés, jogos, instrumentos e toda uma nova geraciio de aparelhos e siste- mas “digitais” empregados em todos os campos da atividade humana, figura 12.4, ‘Mais do que tentar enume- rar tudo © que se pode fazer Interruptor ‘s) Figura 12.5 Exemplo de um circuito digital simples 30 Pritico de Eletrénica Moderna * CH0CAT com aeletrénica digital, é hora de comegar a conhecer do que se trata. As aplicagdes come- caro de forma natural 4 me- dida em que vamos evoluindo neste conhecimento, 12.2 Fundamentos de eletrénica digital A eletrénica digital é concei- tualmente mais simples que a eletrénica analégica porque trabalha com componentes & sinais de natureza bindria, ou seja, que s6 podem adotar um de dois valores, niveis ou estados possiveis. Em eletré- nica digital, esses pardmetros silo designados, respectiva- mente, como 1 (um) ou alto e 0 (zero) ou baixo, Nos manuais de circuitos integra- dos e sistemas digitais € tam- bém muito comum 0 uso dos ¢) Interruptor fechado 327 EE) simbolos H (high) e L (low) para referir-se aos niveis ou es- tados 1 e 0, respectivamente, Um exemplo simples de circuito elétrico de natureza digital € mostrado na figura 12.5. Neste caso, o interrup- tor S atua como um compo- nente digital porque sé pode estar aberto (0) ou fechado (1). Assim mesmo, a tensio aplicada a impada L é um s nal digital porque s6 pode ser OV (0 ou baixo) quando S est aberto (0) ou +9V (1 ow alto) quando S esté fechado (1), Uma designagao similar de valores Iégicos pode ser aplicada A corrente | através do cireuito ou ao estado da lim- pada (acesa ou apagada). Na terminologia digital, ou estados l6gicos 0 e 1 so denominados normal- mente de bits. Um bit ow um grupo de bits podem represen- tar muitos niveis diferentes de informagao nos circuitos e sis~ temas digitais, incluindo m meros, dados e decisdes. Os Ponto decimal __Farainera | Eee niimeros, em particular, se re- presentam e manipulam utili- zando o sistema binario ou de base 2, os dados (letras, instrugdes, mtisica, etc.) utili- zando diversos tipos de eédi- gos ¢ as decisées utilizando as regras da légica digital, agrupadas sob 0 que se conhe- ce como o Algebra Boole- ana. Nas segdes seguintes examinaremos brevemente esses conceitos BOEstritamente falando, os bits 1 e 0, tal como sio interpretados pe- los circuitos e sistemas digitais, correspondem realmente a fai- xas ou intervalos de tensdes, € rio a tensdes fixas. No caso de circuitos integrados digitais tas faixas dependem da familia Togiea & qual perience o dispo- sitivo. Um chip TTL, por exem- plo, que é uma das familias logi- cas mais populares, interpretaré como um 0 qualquer tensao en- tre Oe 08V, ¢ como um 1 qual- entre 2,0V © 5,0V. Consequentemente, estes dispo- quer ten sitivos integram nfveis baixos ow altos entre essas faixas. Parte decimal oT "fos 0.01 | Pesos ou Ho} 10# Ponderagdes L sx 102. 7x10" 3x 10° Posigdes, 5 Exemplo 8x10 2x 108 3x 10° Valor decimal Figura 12.6 Estrutura posicional do sistema numérico decimal 328 12.2.1 O sistema binario. Os seres humanos, quando trabalham com ntimeros, 0 fa- zem no sistema decimal ou de base 10. Esse sistema de numeragio, como sabemos, utiliza 10 digitos ou simbolos basicos (0, 1.2. 3.4.5.6. 7.8 9) para representar qualquer quantidade mensurdvel, por exemplo 175 pessoas ou 2.4 Q. Ainda assim, € um siste- ma ponderado, ou seja, cada digito tem um valor depen- dendo de sua posigao em re- lacio ao ponto decimal. Na figura 12.6 se ilustra este conceito Note que as posigdes a es- querda do ponto tém ponde- Ses crescentes em potén- cias positivas de 10 a partir de 10° (1) eas posigdes a esquer- da do mesmo ponderagses de- crescentes em poténcias nega- tivas de 10 a partir de 10° 1) O valor de um digito par- ticular é obtido multiplicando seu valor intrinseco (0, 1, 2, etc.) pelo peso ou pondera- iio da posigao em que se en- contra, No nosso caso (3283,75), 03 colocado na co- luna dos milhares tem um va- Jor de 3000, mesmo que colo- cado na coluna das unidades tem um valor de 3. Os computadores e outros sistemas digitais, por sua vez, trabalham no sistema bind- BNET + Curso Pritico de Eletronica Moderna | BDA BAe na mane nnann22224442422824484648 62446020000 rio ou de base 2. Este siste- ma utiliza unicamente dois di- gitos ou bits (0 © 1) para re- presentar qualquer nimero. Ainda assim, & também posi- cional ou ponderado, ou se cada bit tem um valor depen- dendo de sua posigdio com res- peito ao ponte decimal. Na fix gura 12.7 é ilustrado este conceito. Note agora que as posi- Ges A esquerda do ponto de- cimal tém ponderagGes cres- centes em poténcias positivas de 2 partir de 2” (1) e as posi- gdes a esquerda do mesmo ponderagdes decrescentes em poténcias negativas de 2.a par- tir de 2 (1/2 ou 0,5). Nova- mente, 0 valor de um digito particular € obtido multipli- cando-se seu valor intrinseco (0 ou 1) pelo peso ou ponde- ragiio da posigdo em que se en- contra. No nosso caso, para o néimero 1010.01, o primei- ro bit, chamado bit mais significativo ou MSB (most significant bit) ¢ colocado quatro posigdes & esquerda do ponto decimal, tem um valor de 8, mesmo que 0 til- timo, chamado bit menos significativo ou LSB (least significant bit) e colocado trés lugares a direita do pon- to decimal tem um valor de 0,125. Somando os valores de todos 0s bits obtém-se 0 valor decimal equivalente - (10.375) Trees Ponto decimal [aah4] [ETA] Pesos 0 [efe[ iz fetal enter ie Posicoes 10 10-0 1 1 EXemplo | Liew = 0125 tiie = 026 0x42 = 0 Oxt = 0 1x2 = 2 x4 = 0 1x8 = 8 Valor decimal Figura 12.7 Estrutura posicional do Para indicar que um nimero esta expressacdo em bindrio ou em de- cimal, acostuma-se escrever um 2 ou um 10, respectivamente, mo sub-indice a direita do mes- ‘mo para evitar confusdes, Tam- bem € usual, em lugar de sub-in: dicar com 2.ou 10, escrever um B ‘ou um D como sufixo, Isto &: 1010.01, = 10,375, 1010,011B = 10,375D Os mtimeros bindrios po- dem ser somados, subtrafdos, multiplicados, divididos e, em geral, manipulados matematic mente de muitas formas utili- zando diversos algoritmos ou procedimentos sistematicos. Assim mesmo, existem outros temas numéricos como 0 oe- tal ou de base 8 (Q) eo hexa- decimal o de base 16 (H), que sao utilizados principalmente para simplificar a representacao de ntimeros binarios. Por exem- plo, 10111 1B (bindrio) 6 equi- valente a 57Q (octal), 2FH (hex) 47D (decimal). Curso Pratico de Eletronica Moderna + CCE sistema numérico bindrio 12.2.2 Codigos digitais Em termos gerais, um ¢6di: go é um grupo de simbolos que representam algum tipo de informacio reconhecivel. O usode mum na vida didria, Os seres huma- nos, por exemplo, se comuni- cam através de palavras, ges- tos € outros cédigos. Assim mesmo, os produtos de um su- permercado so identificados por um cédigo de barras, nos- as eélulas contém um cédigo genético que é transmitido a noss0os filhos, etc. Os préprios niimeros sdo uma forma de cédigo, Os sistemas digitais tam- bém utilizam cédigos para re- presentar dados numéricos no numéricos como letras, signos, mtisica, voz, imagens, instrugGes, etc. Esta represen- taco é realizada, naturalmen- te, utilizando eédigos binari- 05, ou seja, combinagdes de Is € 0s. Existem muitos tipos de 329 Fre eee ee ee el Ls8. ——————"s8 ————— ASCII sao relacio- Fi] nados na figura 12.8. Outros cédigos muito comuns sio 0 hexadecimal (hex) o decimal co- dificado em bingrio elo 0 BCD (Binary Co- ded Decimal). 0 ¢6- digo hexadecimal ou de base 16 uti- -|z|o|a|mlolola|>lefg liza os simbolos 0, 1, sus| * yo, A, BC, DE In |u| <|x fe }< lc [4 lo]> lo} o Ese] + [5 e F, cada um dos quais representa um grupo de quatro bits, como € indicado na ofzl=e|rlale especiais. Figura 12.8 Cédigos ASCII cédigos bindrios dependendo do tipo particular de informa- 40 que queira representar. Os computadores, por exemplo, utilizam um eddigo bindrio de 7 bits chamado AS- CII (American Standard Code for Information Inter- change) para representar letras maitisculas e mintisculas, ni- meros € signos de pontuacio, assim como outros caracteres e instrugdes usuais no proces- samento de textos. O cédigo ASCII da letra A, por exem- plo, € 1000001, 0 do mimero 5 € 0110101, 0 de um aste- risco (*) € 0101010, etc. Mais exemplos de cédigos 330 figura 12.9, Para expressar um dado bindrio em hexade- Cédigos de controle [SP]: Espaco em branco. cimal, os bits se di- videm em grupos de 4 comegando pelo LSB ea cada grupo é destina- do o dfgito hex corresponden- te, Para indicar que um dado estd expressado em hexadeci- mal, normalmente é agregado 0 sufixo H. Ver o Exerefcio 12.1 para um exemplo, Océdigo BCD utiliza gra- pos de 4 bits, desde 0000 até 1001, para representar os di- gitos decimais desde 0 até 9, como é indicado na figura 12.8. As combinagdes 1010, 1011, 1100, 1101, 1110 e 1111 sio invélidas. Para ex- pressar um ntimero decimal em BCD, simplesmente € de- signado a cada digito o cédi- go BCD correspondente. Para indicar que um nimero esti expressado em BCD, normal- mente € agregado 0 sufixo BCD. Ver o Exercicio 12.2 para um exemplo A maioria dos sistemas di- gitais manuseia informagoes codificadas em forma de pa- lavras ou grupos de bits de longitude fixa. Sao comuns longitudes de palavra de 4, 8, 12, 16, 32€ 64 bits. Por exem- plo, 1010 é uma palavra de 4 bits © 1000 0001 € uma pala- vra de 8 bits. As palavras ou pegas de informagao de 8 bits so denominadas também bytes. Por exemplo, 1000 1101 0100 1110 pode ser in- terpretada como uma palavra de 16 bits ou como uma pala- bra de dois bytes HEX |Binario 0 0000 4 0001 2 0010 s | oo11 | 4 0100 5 6 Exemplo 14, 1001, 0010 ST | is} | ie pa Figura 12.9 Cédigo hexadecimal BNET + Curso Pritico de Eletrinica Moderna ee Lt tenia ree ht own eed bbb enh ean ean ana n eee eter eed A maneira como a infor- tipo falso/verdadeiro, sim/ magio estd organizada em nao, aberto/fechado, alto/ uma palavra ¢ denominada 0 _ baixo, para cima/para baixo, ool seu formato. Os sistemas di- _etc., assim como para tomar oan gitais utilizam muitostiposdi- decisdes do tipo “sim, en- oo ferentes de formatos de codi- to”, ou seja, se uma série ile ficagio dependendo de sua de circunstancias particula- aplicagao particular. Por res ocorre, entio uma ago exemplo, um formato de 8 bits particular resulta. No caso para representar um niimero do circuito da figura 12.5, com signo (positive ou nega- por exemplo, se o interrup- tivo) poderia ser o seguinte: tor S esta fechado, entiio a lampada L ilumina. Em ou- tras palavras, se S € 1, en- Figura 12.10 codigo BCD tio Lé 1. o101 Os conceitos de falso estudo dos processos verdadeiro usados pela 16- de inferéncia e raciocinio gica ndo estado necessaria- constitui 0 nticleo de uma mente relacionados com as onde o bit mais significa- _disciplina filos6fica conheci-_nogdes de falsidade e ver- tivo (b7 ou MSB) correspon- da como légica, desenvol- dade que usamos no mun- de ao signo (0 se for positivo vida originalmente por Aris- do real. $6 indicam a vali- € 1 se for negativo) e os bits tWteles (século IV A.C.). dade ou invalidade de um seguintes & magnitude. As- Uma parte muito importante conceito dentro do marco sim, a representagdo corres- da ldgica, criada pelo mate- do raciocinio légico, Por pondente do niimero decimal mético inglés Georg Simén _exemplo, “se é verdade que negativo -47 neste formato Boole (1815-1846), € a Al- est4 chovendo e é falso que seria 11010011. Este mesmo gebra Booleana, a qual cu tenha um guarda-chuva, cédigo em outro formato de utiliza unicamente conceitos entéo é verdade que irei codificago teria um signifi- do tipo falso/verdadeiro, A molhar-me”. Esta situagao cado completamente diferen- aplicagdo deste método de poderia ser representada te, Por exemplo, poderia in-raciocinio matemético para pictoricamente mediante dicar-lhe um microprocessa-_andlise e projeto de circuitos um conjunto de simbolos dor a realizar uma operagdo digitais recebe 0 nome de como o mostrado na figu- aritmética ou Iégica determi- 1égica digital. ra 12.11 nada entre dois dados, ou ou- tro tipo de instrugao. \ \ 12.2.3 Logica digital e algebra booleana Os uns (1s) e zeros (0s) utili- J zados para representarnime- Tos e construir cédigos podem também ser utilizados para re- presentar conceitos légicos do Figura 12.11 Exemplo de representagdo pictérica de uma relagao légica Curso Pritico de Eletrinica Moderna + CRMC 331 Eee eee ee Exercicio 12.1 Considere o nimero bindrio 11100100101 110, Determi: ine (a) 0 c6digo hexadecimal e (b) o valor decimal equivalentes _Respostas. (a) 392E H ; (b) 14638 D ‘Solugiio. (a) Para determinar o c6digo hex, inicialmente formamos gru- | pos de 4 bits a partir do LSB, agregando zeros a direita do MSB se for ‘necessério. A continuagao, substitumos cada grupo pelo seu simbolo ‘hex correspondente de acordo com a tabela da figura 12.9. Isto é 1100100101110 =0011 1001 0010 1110 iS be) Fides Por tanto, 111001001011 10B = 392EH (b) Para determinar o valor decimal, simplesmente multiplicamos o valor intrinseco de cada bit (0 ou 1) pelo valor posicional correspondente (fi- gura 12.7) ¢ somamos os valores parciais obtidos. Sendo que o valor de ‘um bit 0 sempre € zero, independentemente da sua posigao, € 0 valor de um bit | € igual ao valor posicional, 96 necessitamos somar estes tiltimos. Isto € 2| 1] Valor posicional T1100100101 14638 14638 Portanto, 111001001011 10B A expressiio verbal de um etc.). Em eletrénica digital, as conceito proximo de algo que __varidveis légicas sio utilizadas pode ser certo ou verdadeiro, para representar sinais ou con- por exemplo “est chovendo”, — digdes que s6 podem adotar um € denominado em lgica pura de dois estados possiveis uma proposi¢io e corres- (0=falso, 1=verdadeiro). ponde no marco do dlgebra bo- Como exemplo de aplica- oleana a uma varidvel Iégi- _¢o dos conceitos da légica ao ca, As variiveis Iégicas sdo__projeto de circuitos digitais, identificadas geralmente medi--_suponhamos que se deseja que ante caracteres alfabéticos ou um sistema de controle de um alfanuméricos (A, D3, CLR, motor que abra automatica- mente a porta da garagem s6 quando as luzes do carro ilumi- nam uma fotocélula de controle no interior da casa esté fecha- do um interruptor de seguranga Na figura 12.12a & mostrado um modelo de circuito elétrico que satisfaz esta condigio. As- sume-se que seja realizada a se. guinte designagao de variiveis: ado da fotocélula iluminada, 0=nio-iluminada) ado do interruptor (1=fechado, O=aberto) MzEstado do motor (1=energizado, 0=no-energizado) Os estados da fotocélula e do interruptor podem ser facil- mente convertidos em niveis 16- _gicos equivalentes e processados para produzir o sinal légico de controle do motor. Esta situagio é ilustrada nas figura 12.12b e 12.12f. Em qualquer destes casos, podemos elaborar uma tabela como a da figura 12.12¢ que contenha todas as posstveis combinagies de estados das va- ridvgis de entrada (F e S) e os estados da varidvel de safda (M) resultantes de cada uma, Esta for- ma de descrigao de um proble- ma l6gico € denominada uma tabela de verdade. Adicionalmente, a pre- missa que descreve nosso si tema (“se a fotocélula esta ilu- minada e o interruptor esta fe- chado, entio 0 motor esta energizado”) pode ser expres- sada em forma compacta me- diante uma equagio da forma 332 BKET + Curso Pritico de Eletrinica Moderna Pre eke Deed ? s4 b) Diagrama de blocos do Circuito lbgico Mz S-F= SF s M F oO = i Teas ) Simbolo légico ©) Tabela de verdades Circuito l6gico (AND) Interruptor Interface Interface ‘s) de |2 de |Motor entrada saida (M) = ll 1/4 7408 Fotocélula (F) = 4) Circuito pratico Figura 12.12 Exemplo de descrigao projeto de um circuito algital mediante conceitos légicos (leia-se “M ¢ igual a F eS”), onde o simbolo “+”, chamado operador légico AND ou E, representa a relago légica entre as varidiveis de entrada. Esses tipos de expressdes siio denominadas de equagdes légicas ou booleanas, ¢ utilizam-se em l6gica digital para descrever analiticamente a relagao de cada varidivel de saida com as varidveis de en- trada, A compreensao, formu- Jago e manipulagao de equa- des logicas é fundamental no processo de andlise e projeto de circuitos légicos A equacdo légica anterior pode ser também representa- da em forma simbélica como € indicado na figura 12.126. Este tipo de representagao denominada por um simbo- lo ou circuito légico. Qualquer circuito ou sistema digital pode ser representado como a combinagao de um ou mais simbolos légicos, cada um dos quais descreve uma operacao légica entre um certo mimero de varidveis de entrada. As operagies légicas ba- sicas da Algebra Booleana so o produto, a soma e 0 complemento ou inver- so, denominadas respecti- vamente operagdes AND, OR ¢ NOT. Na figura 12.13 siio mostrados os sim- bolos, as equagdes e as tabe- las de verdade que descrevem estas operagdes fundamen- tais, As operagdes AND e OR sao aplicdveis a dois ou mais varidveis de entrada. A ope- ragio NOT somente esté de- finida para uma varidvel de entrada. Nome ou NAO es se Figura 12.13 Operagoes légicas basicas Curso Pritico de Eletrénica Moderna » CEMCET 333 Figura 12.14 Operagées légicas derivadas Adicionadas as operacdes basicas anteriores, existen ou- tras auxiliares, derivadas das primeiras, que se utilizam com freqiiéncia no projeto de cir- cuitos digitais. As mais impor- tantes sd0 a AND negada (NAND), a OR negada (NOR), a OR exclusiva (XOR), a OR exclusiva neg da (XNOR) e a NOT negada (YES). Na figura 12.14 se descrevem estas operagdes au- xiliares, A NAND, a NOR, a XOR e a XNOR se aplicam a duas ou mais varidveis e a YES a uma s6 varidvel. Tanto as operagdes funda- mentais como as derivadas so realizadas na pratica por cir- cuitos eletrénicos especializa- dos chamados portas. As portas so os blocos constru- tivos basicos de todos os cir cuitos e sistemas digitais. As portas, assim como muitas fungdes especializadas cons- truidas a base das mesmas 334 (flip-flops, decodificadores, contadores, memérias, micro- processadores, etc.), esto cor- rentemente disponiveis como circuitos integrados digitais. As operagdes ligicas, e portanto os circuitos légicos e as relagdes entre varidveis I6gicas,sdo regidos mediante uma série de regras simples que constituem 0 niicleo da Algebra Booleana. Na figu- ra 12,15 sao resumidas as mais importantes. A aplicagio destas regras e a utilizagao de métodos graficos como os chamados mapas de Kar- naugh, proporcionam um método sistemitico, rapido e simples para projetar e anali- sar circuitos légicos eficientes, econémicos e confidveis. 12.3 Familias logicas de circuitos itegrados digitais Os cireuitos integrados digi- tais modernos podem ser bi- NOU = A 2 ORB “Oba oeAous: i Ee Oe oper pepo pope to ope ale of1{+| [ott to} fol1 ti} lots To oto Toy poo Fo oo +14 toto} 1 fot ts fo eo ts polares ou MOS dependendo do tipo de transistores utiliza- dos em sua fabricagao. Den- tro de cada uma destas tecno- logias, existem diferentes tipos de familias. Uma familia logica é um grupo de disposi- tivos l6gicos integrados que compartilham uma tecnologia comum de fabricagao e sio eletricamente compativeis en- tre si. No quadro da figura 12.16 so relacionadas as fa- miflias bipolares e MOS mais comuns, As tecnologias bipolares mais conhecidas, baseadas no uso de transistores bipolares, so a RTL, a DTL, a TTL, a ECL ea PL. As familias RTL (Resistor-Transistor Logic) DIL (Diode-Transistor Logic) so praticamente obsoletas atualmente, mas foram muito populares no passado. A TTL (Transistor-Transistor Logic), introduzida originalmente pela Texas Instruments em 1964, EBKCET + Curso Pritico de Eletrinica Moderna q q 4 4 q q 4 q q q ( t] ] ( ) ( ) 4 ( ‘ t) () ) ( ( (] q ( q (] d q q 4 q 4 « q « LEIS DO PRODUTO 1. As0=0 2 At1=A LEIS DA SOMA 3. A+t=1 4. A+0=A LEIS DA TAUTOLOGIA 5. AsA=A j A+A= [LEIS DOS COMPLEMENTOS 7. AsA=0 8 A+A=1 |NORMA DA DUPLA NEGACAO 9.A=A LEIS COMUTATIVAS 10. A*B=BeA 1. A+ +A /LEIS DISTRIBUTIVAS 12. AB+AC =A+(B+C) 13. (A+B)*(A+C)=A+BC. LEIS ASSOCIATIVAS 14, ABC = (AB)*C = Ae(BC) 15. A+B+C = (A+B)+C=A+(B+C) LEIS DE ABSORCAO 16. A(A+B) 17. A¥AB 18. Ax(A+B) 19.A+AB=A+B Figura 12.15 Regras de Algebra Booleana em suas dis atualmente a mais popular. Re- feriremos & mesma em deta- Ihes mais adiante. A tecnologia ECL (Emit- ter-Coupled Logic), introduzi- da pela Motorola em 1962, € utilizada principalmente em aplicagdes de alta freaiiéncia. Suas principais desvantagens so 0 alto consumo de potén- cia e sua incompatibilidade com TTL. A tecnologia PL (Integrated Injection Logic), por sua vez, é utilizada em aplicagées de alta integragao, como relégios, sintetizadores de sons, microprocessadores, etc., combinada geralmente com circuito analégico. Carac- teriza-se por seu baixo consu- mo de poténcia. As tecnologias MOS mais conhecidas, baseadas no uso de transistores MOS ou MOSFETs, sao. a NMOS, a PMOS e a CMOS. As fa- milias PMOS (MOS de ca- nal P) e NMOS (MOS de canal N) sao utilizadas prin- cipalmente em aplicagoes de alta integragiio como mem6- rias, calculadoras, etc. Ca- racterizam-se por seu baixo consumo de poténcia. Exis- tem algumas variagdes es- lee truturais destas familias como VMOS, DMOS e HMOS, que tendem a melhorar a veloci- dade de comutagao, A tecnologia CMOS (MOS complementar), in- troduzida originalmente pela RCA em 1963 e que uti- liza tanto transistores NMOS como PMOS, é, em suas diversas versdes, a mais popular das familias MOS. Caracteriza-se principal- mente pelo seu baixo consu- mo de poténcia, sua grande capacidade de integragao e sua alta imunidade ao ruido. Referiremos aos dispositi- vos CMOS em detalhe mais adiante. BOApesar das tecnologias bipolares © MOS, como resultado da evo- lugdo natural dos processos de fabricagdo de circuitos imegra dos, tém surgido outras novas tecnologias que tendem a incre- mentar a complexidade das fun- i mentar-se J6gicas que podem imple- m um chip € conse- guir que os ircuitos légicos ope- rem em freqiéncias cada vez mais altas. Asm ‘o momento baseiam. semicondutores de arseniato de gilio (GaAs) e de dispositivos supercondutores. rh bod bec Figura 12.16 Familias légicas comuns de circuitos integrados digitais Curso Pritico de Eletrénica Moderna » CCT 335 Eee oe eed 12.3.1 Niveis de integragao Oscireuitos integrados digitais, tanto bipolares como MOS, se classificam em quatro catego- rias basicas dependendo de sua complexidade ou densidade de integragao, ou seja, a quantidade de portas utilizadas para implementar as fungdes Jogicas que representam, Estas categorias so denominadas de SSI (Small Scale Integration), MSI (Medium Scale Integra- tion), LSI (Large Scale Inte- gration) e VLSI (Very Large Scale Integration). Neste cur- so trabalharemos principal mente comcircuitos SSLe MSI. Os cireuitos SSI ou de pequena escala de integrag: compreendem fung&es digitais simples como portas, multivibra- dores biestaveis (flip-flops) & multivibradores monoestiveis (one-shots), que requerem pou- quissimas portas, usualmente menos de 13. Sao fabricadas principalmente empregando tec- nologias TTL, CMOS e ECL. Os cireuitos MST ou de média escala de integragdo com- preendem fung6es digitais rela- tivamente mais complexas que 08 SSI como codificadores, de- codificadores, multiplexadores, demultiplexores, contadores, re- gistros, comparadores de magni- tude, somadores, multiplicadores que requerem até 100 portas ou. mais. Sao fabricadas principal- mente empregando tecnologias TTL, CMOS e ECL. 336 Exereicio 12.2 Considere 0 ntimero decimal 5830.75. Determine (a) 0 cédigo BCD e (b) o valor binario correspondents. Respostas. (a) 01011000001 10000.01110101BcD. (b) 10111000101 10.118 ‘Solugao. (a) Para determinar 0 cédigo BCD, simplesmente designamos a cada dfgito decimal o grupo ou pacote de 4 bits correspondente de acordo com a tabela da figura 12.10. Isto é 3830/7 Seth eat cal =0101 1000 0011 0000 . 0111 0101 Por tanto, 5830,75D = 01011000001 10000.01110101 BCD. (b) Para determinar o valor bindrio, inicialmente tratamos as partes inteira (5830) ¢ fracionéria (0,75) em separado. Para a parte inteira, divididos repetidamente por 2 até obter um quociente igual a zero (0). Os resfduos proporcionam @ resposta. O primeiro bit de residuo corresponde ao LSB € 0 tltimo ao MSB. Em geral, os quocientes pares resultam residuos 0 e os quocientes impares residuos 1. Isto & 5830 +2 Residuos 2915 +2 (LSB) 457 +2 1 78 +2 1 369 +2 0 4 +201 9 +2 0 an) 23 +2 0 Moo+2 1 5 42 1 sate oth 142010 0 +2 1(MSB) Por tanto, 5830D = 10111000101 10B Para a parte decimal, multiplicamos repetidamente por 2 até obter um quociente igual a zero (0) ou um niimero de bits suficientes para cumprir 08 requisitos de exatidio exigidos. As parcelas ou partes inteiras dos produtos parciais (0 ow 1) proporcionam a resposta, Especificamente . se resultado é maior ou igual a 1, deixa-se 1 como parcela ea parte decimal ‘como fator da multiplicagao seguinte. Nos demais casos, deixa-se 0 como pparcela ¢ 0 resultado parcial como fator seguinte. Isto & Produtos Parci Parcela 0,75 x2= 1,50 1 (MSB) 0,50.x 2= 1,00 1 (LSB) 0,00 x 2= 0,00 Portanto, 0,75D = 0,118 e 5830,75D 1011100010110,118 ©@KAT + Curso Pritico de Eletrinica Moderna =i acca Wienke en Os cireuitos LSI ou de etc.), xx um cédigo que identi-_dades de operagio e a de re- elevada escala de integragao fica a sub-familia do dispositi-duzir o consumo de poténc envolvem fungdes complexas vo (LS, $, AS, etc.) e yy um As mais importantes sao a pa- tais como memsrias, unidades _ntimero de dois ou trés alga- dro (74), a de baixa potén: l6gico-aritméticas (ALUs), _rismos que identifica a fungdo (741), a de alta velocidade microprocessadores, micro- do mesmo. (74H), a Schottky (74S), a controladores e circuitos inte- Schottky de baixo consumo grados para aplicagdesespeci- © 74LS00, por exemplo, (74S) e as Schottky avanga- ficas (ASICs). que necessitam contém 4 portas NAND de 2? das (74AS e 74ALS). A seguir de até 1000 portas ou mais entradas de tecnologia TTL sdoresumidas as caracteristicas para sua realizagao, Sao fabri- Schottky de baixo consumo de gerais de cada uma. cados utilizando principal- _ poténcia, enquanto que 07490 mente tecnologias CMOS, FL, contém um contador decimal NMOS e PMOS de 4 bits de tecnologia TTL Estas sub-familias sto difere . A série 74, em geral, 88 entre si basicamente por sua e para aplicagdes in. _caracterstica velocidade-potén- Os cireuitos VLSI ou de escala de integragdo muito ele- ede uso geral. Tam- cia. Entretanto, todas possuem a vada possuem fungdes extrema- bémestd disponivel uma série mesma configuragao bisica,tra- mente complexastaiscomomi- 54, funcionalmente equivalen- am. com uma tenstio de croprocessadores de 32 e 64 te Asérie 74, destinada a apli-__-™entago nominal de +5V e in- bits, processadores digitais de cages militares. Esta dltima _tpretamos Ise sda mesma for sinais (DSPs), memériasde alta caracteriza-se principalmente _™®. Especificamente, qualquer capacidade, dispositivos perifé- por sua ampla faixade tempe-_t»sioentre0Ve0,8V correspon- ricos e ASICs muito especiali-_raturas de operagio (55°C a deumns ado baixo (0) zados. Sio fabricados utilizan- +125°C contra 0°C a +70°C). _€ qualquer tensio entre do principalmente tecnologias 5.0V a-um nivel ou estado alto FL, NMOS ¢ PMOS, assim Atualmente,afamilia TTL —_(1).Astensdesentre0,8Ve 2,0V como outros processos avanga- possui varias sub-familias que __si0 consideradas invélidas em dos. representam a busca de um TTL. compromisso entre a necessi- 12.3.2 dade de se obter altas veloci- Caracteristicas da familia TTL A familia TTL possui grande aceitagdo no projeto de siste- mas légicos principalmente devido a sua alta velocidade de operagio, sua facil disponibi- lidade € seu baixo custo. A maior parte dos dispositivos ‘TTL sao identificados por meio de uma referéncia no formato AATAxxyy, onde AA é 0 c6- digo identificado pelo fabri- cante (DM, SN, MM, TC, Figura 12.17 Esirutuatipica de uma porta TTL padréo sv +5 +5v Curso Prético de Eletrénica Moderna s ClCH 337 BEES Pe ced Série TTL padrao Possui os dispositivos identifi- cados como 74x, por exemplo 7402 ou 74157. Caracteriza-se por sua alta velocidade de ope- ragdo (tipicamente superior a 20MHz)e seu alto consumo de Figura 12.18 Simbolo e circuito poténcia (1 a 25 mW por por- Salen. de um transsor ta). Na fignra 12.17 6 mastra- da a estrutura basica de uma diodos Schottky (veja Capi- porta TTL padraio.Com peque- _ tulo 6) entre a base e 0 coletor nas modificagées, estaconfigu- de cada transistor, constituindo ragdo € mantida para todas as 0 que se denomina um tran- demais familias TTL. sistor Schottky, figura 12.18, Estes tiltimos trabalham como TTL de baixa poténcia interruptores nao saturados e Possui os dispositivos identi- podem mudar rapidamente de ficados como 74Lxx, por um estado para outro. exemplo 74L04 ou 74L574. Consome 10 vezes menos po- TTL Schottky de baixa téncia que a TTL padrao, mas poténcia € 4 vezes mais lenta. Isto ¢ — Possui os dispositivos designados devido a utilizagao de resisto- como 74LSxx, por exemplo res de valores relativamente 74LS51 ou 74LS373. Consome elevados. 5 vezes menos poténcia que a TTL padrio e é igualmente répi- TTL de alta velocidade da. Isto é devido a que utiliza tran- Possui os dispositivos identi- _ sistores Schottky e valores de re- ficados como 74Hxx, por _ sistorrelativamente altos compa- exemplo 74H08 ou 74H368. _rados com a série 74S. A sub-fa- Consome 2,5 vezes mais po- milia TTL é a mais utilizada. téncia que a TTL padrio, mas €2 vezes mais répida. Isto oco- re por causa da utilizagao de resistores de valores relativa- Bee Wo. avec HEHHateLata ee AS | mente baixos. [4 [201 4 [20 [Sic ria 10] $9 |s0[ 80 |>100" ALS [5 [10/20] 4 | 20 |>100" TTL Schottky oslo [o] +o 1 | >t00" Possui os dispositivos identi- (*): Presume-se que tanto 0 dispositive ; Sogn ti seams cto ficados como 74Sxx, por to. uilizade um rsinior de valor exemplo 74830 ou 748244. juado entre a saida TTL e +5V. Este resi . Ses Consome 1,8 vezes mais po- (Ftp) maha ctaqiosos ata téncia que a TTL padrao, mas tas vistos pelas entradas CMOS. 64 vezes maisripida. 1st0000- Tabeie 12:1 Caracterisicas de rre por causa da utilizagio de carga de cub-familias TTL TTL Schottky avancada Possui os dispositivos designa- dos como 74ASxx, por exem- plo 74AS157 ou 74AS240. Proporciona as velocidades mais elevadas que 0 estado atual da tecnologia bipolar pode oferecer (acima de 600 MHz) e sen consumo é inter- mediério entre TTL padrio e TTL-LS (menos de 7mW por porta). TTL Schottky avancada Possui os dispositivos desig- nados como 74ALSxx, por exemplo 74AL86 ou 74ALS574. Consome a me- tade da poténcia de TTL LS e duas vezes mais répida. Uma porta 74ALS tem tipi- camente uma dissipagdo de poténcia da ordem de ImW e um tempo de propagacao de 4 ns. Além de suas caracterfs- ticas de velocidade e potén- cia, as sub-famflias TTL so diferenciadas também por suas caracterfsticas de carga, ou seja, a corrente demanda- da por uma entrada da fonte de sinal e a corrente que pode ceder uma saida ao circuito de carga, Estas caracterfs cas, denominadas respectiva- mente leque de entrada (fan in) e leque de saida (fan- out), determinam a quantida- de maxima de entradas de uma mesma sub-famflia que podem ser conectadas em uma safda da mesma ou outra sub-familia. 338 ©EKIT + Curso Pritico de Eletronica Moderna Caracteristicas da familia CMOS Uma entrada TTL pa- 12.3.3 Caracteristicas Também esté disponivel dro, por exemplo, comporta- da familia CMOS uma série CMOS padrio se como uma fonte de corren- 4000A, mais econémica, te de 1,8mA. A este valor é A famflia CMOS possui formada por dispositivos designado um fan-in de 1. grande aceitago no proje- _identificados como 40xxA Uma safda TTL padrio, por to de sistemas digitais de- ou 40xx, digamos 402A ou sua vez, comporta-se como vido principalmente ao seu 4013, que opera com ten- uma fonte de tensiocomuma baixo consumo de poténcia, sées de alimentagio desde capacidade de corrente maxi- sua alta capacidade de inte- 3V até 15V e tem a mesma ma de 18mA. Isto significa gracdo, sua imunidade ao definigao de niveis da série que pode impulsar até 10 en- _rufdo, sua facil disponibili- 4000B. Entretanto, opera tradas TTL do mesmo tipo. dade e seu baixo custo. com freqiiéncias mais Em outras palavras, possui Atualmente existe varias baixas e possui uma menor um fan-out de 10. Na tabela sub-famiflias, sendo as mais capacidade de corrente de 12.1 sio relacionadas as ca- importantes a 40 (padrao), saida. Além disso, é mais racterfsticas de carga tipicas a 74C (TTL equivalente), a sensivel a sofrer danos cau- de outras sub-familias TTL 74HC (alta velocidade) e a sados por eletricidade esta- comuns. 74HCT (alta velocidade tica ou ESD (Electrostatic com entradas TTL). A se- Damage). As séries 74 padrio, 74H, 74L, gui so resumidas as carac- 74S, TALS, T4AS, T4ALS. terfsticas gerais de cada 74C, 74HC e 74HCT, formam yma. ‘o micleo daquilo que se deno- mina l6gica de SV. Atualmen- CMOS padrao te sio também muito populs- £ conhecida também como res os dispositivos de légiea série 4000. Possui os dispo- de 3,3V ou de baixa tensio sitivos identificados como (LY), tais como os das séries 40xxB, 45xxB e 47xxB, por T4LCX, 74LVQ, 74LVX, exemplo 4011B, 4528B e TALVCH ¢ T4LVXX, que tra-4724B. Caracteriza-se por balham a 3,3V. © uso de sua baixa dissipagao de po- baixas tensdes de alimen- t@ncia (aproximadamente taco, uma tendéncia cada vez 1 QnW por porta) e sua mo- mais notével no campo daele- derada velocidade de ope- tronica digital, simplifica 0s racio (menos de 10MHz) Processos de manufatura de Qpera com tensdes de ali- circuitos integrados e permi- mentagio (VDD) desde 3V te aos fabricantes obter um até 18V. Utiliza niveis de maior rendimento com um tensdo de entrada desde 0 custo menor. Os dispositivos até 0,3VDD para o estado l6gicos de 3,3V sao utilizados paix (0) e desde 0,7VDD principalmente em sistemas até VDD para o estado alto portiteis como computadores (1), Na figura 12.19 é mos- + ‘ap-top, telefones celulares, trada a estrutura tipica de Figura 12.19 Estuturatpica de agendas digitais (PDAs), ete. uma porta CMOS. uma porta CMOS Curso Pritico de Eletrinica Moderna + CENT 339 ee ee oe Os dispositives CMOS em geral so particularmente sensfveis as descargas eletrostiticas (criagio de altas tenses por friegiio) de- vido a elevada impedancia da ca- mada de éxido que separa a porta do canal, Por esta razio, um dis- posit nuseado mais do que 0 necessi- rio e conservar-se em um suporte fo CMOS nao deve ser ma- anti-estético apropriado (espuma, papel alumfnio, etc.) até que utilizado, Também é conv \jiente que © usudrio eo baneo de tra- batho estejam aterrados. Durante sta operagao, as entradas nfo uti- lizadas devem estar ligadas a0 terra ou a +V, Nao devem ser deixadas flutuando, ou seja, abertas. CMOS equivalente a TTL Possui os dispositivos designa- dos como 74Cx, por exemplo TACI4 e 74C164. E 50% mais, répida que a série 4000B, mas consome 50% a mais de potén- cia, Pode operar com tensdes € niveis CMOS ou TTL dependen- do de cada dispositivo particu- lar. Equivale a série TTL 74L, funcionalmente e pino a pino. Entretanto, muitas fungdes 74C no esto disponiveis em TTL. CMOS de alta velocidade Possui os dispositivos designa- dos como 74HCxx, por exem- plo 74HC74 ou 74HC259. Os mesmos sao funcionalmente equivalentes aos da série TTL. TALS, possuem a mesma dis- tribuigdo de pinos e oferecem velocidades de comutagao 340 compardveis. Opera com ten- sdes de alimentagtio desde 2V até 6V e niveis légicos CMOS. E.a tecnologia que proporcio- na atualmente o melhor com- promisso entre velocidade de ‘operagaio e consumo de potén- cia. CMOS de alta velocidade com entradas TTL Possui os dispositivos designa- dos como 74HCTxx, por exem- plo 74HCTO4 ou 74HCT374. Osmesmos so funcionalmen- te equivalentes aos da série 74HC, operam na mesma faixa de tensdes de alimen- tagZo e possuem a mesma dis- tribuigo de pinos, exceto que suas entradas so compativeis com niveis légicos TTL. E a melhor alternativa que existe atualmente para converter sis- temas baseados em légica TTL para a légica CMOS. © Outras sub-familias CMOS menos conhecidas, caracterizadas princi- paliente por sua alta velocidade, sto as séries TAHVC (CMOS de velocidade muito elevada), TAVHCT (HVC compativel com TTL), 74ABT (BiCMOS avanga- dda compativel com TTL), 744C (CMOS avangada), 744CT (CA compativel com TTL), 74FCT (CMOS ri TTL}, ete. Também estao dispont- veis os dispositives CMOS para Wgica de 3,3V. pulares famflias 74VCx, 74LCX, TALVX © TALVT de Fairchild, Toshiba e outros fabricantes. .e compativel com sim como as po- 12.4 Circuitos integrados digitais de pequena escala Os circuitos integrados de pe- quena escala ou SSI (small scale integration), como foi mencionado em uma segao an- terior, incluem fungGes digita simples que neces niimero relativamente reduzi- do de portas para sua imple- mentagio, tipicamente menos de 13. As mais comuns sao as seguintes m de um. 1. Inversores 2. Portas l6gicas 3. Interruptores bilaterais, 4. Circuitos biestéveis (lat- ches) 5. Multivibradores biestaveis (flip-flops) 6. Multivibradores monoes- taveis (one shots) Nas segdes seguintes da- mos uma breve descrigao da fungao geral de cada um des- tes dispositivos légicos, re- lacionando os principais chips TTL e CMOS que os repre- sentam e descrevendo suas variantes mais importantes. Para uma informagao mais detalhada destes temas, assim como de todos os demais te- mas deste capitulo, remete- ‘mos ao leitor aos manuais dos fabricante: © Os circuitos imegrados da série 74. tanto CMOS como TTL, ge~ ralmentedisponiveis em mais de duas sub-familias, sao identifica- ddos nas listas seguintes como EEKET + Curso Pritico de Eletrdnica Moderna —_—eeeeeSSSSSsS Taxxyy, onde xx corresponde & sub-famiia (que nio ¢ indi: de forma explicita) ¢ yy ao nt mero funcional. Por exemplo, 74x00 pode corresponder a 7400, 74C00, 741.800, 741100, etc, Entretanto, isto nao signifi- ca que sejam fabricadas em to das ae sub-familias posstveis Para maior seguranga, consulte as versdes mais recentes do ma- nual do fabricante original (por exemplo 0 CMOS Logic Data- book de National), o catélogo do fornecedor (por exemplo, Digi Key) ou uma guia mestra de substituigdes (por exemplo, ECG). Nesta ttima o leitor en- contraré também os simbolos ou circuitos Idgicos de todos os dispositivos relacionados. 12.4.1 Inversores Os inversores, como seu nome indica, sao dispositivos que realizam a operacao légi- ca NOT (inversao ou comple- mento l6gico), ou seja, produ- zem uma safda alta (1) quan- Voc 6A 6V 5A SV 4A av TA 1V 2A 2V SA 3V GND Figura 12.20 Circuito integrado 74xx04 (inversor hex) 'N®: Numero de inversores por chip Tabela 12.2 Inversores comuns do a entrada é baixa (0), ¢ vice-versa. Um exemplo re- presentativo € 0 74xx04, figu- ra 12,20, disponivel em ver- sdes padraio, LS, C, H, HC, HCT, S, ALS, AS, LVQ, VHC, CA, ACT, ACTQ e F, que proporciona 6 inversores convencionais independentes em uma cépsula de 14 pinos. A tabela 12.2 relaciona outros exemplos. Os inversores convencio- nais, como 0 74xx04, obede- cem rigorosamente as carac- teristicas de entrada e de sai- da cada sub-familia, Entre- tanto, existem também inver- sores com caracteristicas de entrada e/ou saida especiais. Os mais importantes sio os inversores com entradas Schmitt Trigger, com sai- das de coletor aberto, com saidas buffer e com saidas tri-state. 0 mesmo se apli- ca para outros tipos de por- tas. A tabela 12.3 relaciona alguns exemplos de inverso- res especiai Os dispositivos Schmitt trigger, figura 12.21, sao diferenciados por possuir histerese, uma caracteristi- ca que Ihes permite desen- volver sua Iégica somente quando a tensdo de entrada supera certos valores deno- minados limite superior (VTH) e limite inferior (VTL). Para 0 74LS14, por exemplo, os valores tipicos de VTH e VTL sao 1,6V e Curso Pritico de Eletronica Moderna + BOC Tipos: B=Bulfer, 3S=Tri-state, ST=Schmitt-trigger, OC=Coletor aberto, LC=Conversor de niveis Tabela 12.3 Inversores especiais NAND a Figura 12.21 Simbologia de dispositivos Schmitt tigger 0,8, respectivamente. Sao utilizados principalmente para obter sinais digitais limpos e bem definidos a partir de sinais imperfeitos, lentos ou com ruido. Os dispositivos de coletor aberto, figura 12.22, distin- guem-se porque a safda est4 sem ligagao alguma, ou seja no esté ligada internamente a +5V. Esta caracteristica permi- te comutar tenses diferentes Ade alimentagio e ligar para- lelamente as saidas do mesmo tipo. Isto nao € possivel com dispositivos TTL convencio- nais devido a que os mesmos 341 Figura 12.22 Simbologia de dispositivos de coletor aberto. utilizam uma estrutura de sai- da similar 4 dos amplificado- res de simetria quase-comple- mentar conhecida como totem poole. Os buffers ou isolado- res, figura 12.23, sio dispo- sitivos I6gicos que possuem uma capacidade de corrente de saida superior A normal. Esta caracterfstica Ihes per- mite conduzir cargas que nao podem ser impulsionadas por saidas TTL ou CMOS con- LU ath Butter inversor Figura 12.23 Simbologia de butters NC NC 342 vencionais como LEDs, re- Is, etc. Um exemplo repre- sentativo é 0 40498, figura 12.24, o qual inclui 6 buffers inversores independentes, cada um com capacidade de conduzir até 10mA no modo fonte ou source (carga entre asaidae +VDD) e 40mA no modo dreno ou sink (carga entre a saida e o terra). As- sume-se VDD=+15V. ‘Também estio disponiveis os buffers nio-inversores, como o 4050B, que simples- mente realiza a operagdo YES (ndo-inversao), utilizada para incrementar a capacidade de corrente de saida de dispositi- vos légicos convencionais. A tabela 12.4 relaciona outros exemplos. Alguns buffers, em particular, como 0 74C902, esto projetados para atuar adicionalmente como conver- sores de nivel, permitindo li- gar safdas MOS & entradas bi- polares. Os dispositivos tri-sta- te ou de trés estados, figura 12.25, caracterizam-se por possuir um terminal de con- trole auxiliar, denominado habilitador, que permite si- tuar a safda em um estado Figura 12.24 Buffer hex inversor 40498, O 40508 6 idéntico, exceto que proporciona butters ndo- inversores. caxir Ne 4050 6 N 4oo7_| 6 | 38 a 8 | OC Gov) 7417 6 OC (15V) T4xxt25 | 4 3S_ 74xx126 | 4 3s 74e240 [8 | ST.38 7aus2ai| 8 | ST.3S 74xx244| 8 | ST.3S 74LS365| 6 | 3S 7a.ss67|_ 6 | SS 74L8541|_ 8 | ST.3S 740902 6 | LC(CMOS-TTL) Tipos: N=Normal, 3S=Tri-state, ST=Schmitt-trigger, OC=Coletor aberto, LC=Conversor de niveis Tabela 12.4 Butlers ndo-inversores sem ligagao alguma, similar a um circuito aberto. Esta con- digdo € denominada estado Zou de alta impedancia. E utilizada principalmente em computadores e sistemas onde € necessario transferir permanentemente infor- mages entre diversos pontos utilizando a minima quanti- dade possivel de linhas de comunicagao. 12.4.2 Portas légicas As portas l6gicas, como seu nome 0 indica, sao dispositi- vos que realizam decisdes ou operagées légicas simples (AND, OR, NAND, etc.), ou combinagées das mesmas, com duas ou mais varidveis (niveis légicos) de entrada. As portas, junto com os inverso- es, so os blocos constru vos bisicos de todos os cir- cuitos e sistemas digitais. Os principais tipos de portas 16- * Curso Priitico de Eletrénica Moderna nee gicas disponiveis como cir- cuitos integrados TTL ou CMOS sao os seguintes: 1. Portas AND 2. Portas OR 3. Portas NAND 4. Portas NOR 5. Portas KOR, 6, Portas XNOR 7. Portas AND/OR 8. Portas AD/OR/NOT As portas AND, OR, NAND, NOR, XOR e XNOR, como seu nome o indica, sdo dispositivos que realizam, respectivamente, as operagées Idgicas AND, OR, NAND, NOR, XOR e XNOR. Um exemplo repre- sentativo é 0 40118, figura 12.26, o qual inclui 4 portas NAND convencionais de Butfor inversor ativo alto Buffer inversor em estado Hi-Z JUL HAZ ae duas entradas (NAND-2) em uma cépsula de 14 pinos. Também esto disponiveis portas com caracteristicas de entrada e/ou de saida espe- ciais, A Tabela 12,5 relacio- na varios exemplos de por- tas convencionais ¢ espe- ciais das séries 74 e 4000 de uso comum. As portas AND/OR e AND/OR/NOT (ou AND/ NOR) sio dispositivos (na verdade circuitos 1égicos completos) que realizam a soma légica (OR) de produ- tos légicos (AND). No pri- meiro caso proporcionam uma saida ndo-complementa- da e no segundo uma saida complementada. Um exem- plo representativo é 0 74LS51, figura 12.27, que proporciona duas portas Buffer ndo-inversor ativo alto SP URLE: + |S Sco Gs ee Butter ndo-inversor ativo baixo SALA» |e eee ov Buffer nao-inversor em estado Hi-Z. JUL HiZ lho Figura 12.25 Simbologia de dispositivos tri-state Curso Pritico de Eletrénica Mode Ref.__| Fungao_| ne| Tipo 4000 [NOR3 [2 | N 4001 |Non2 |4 | N aon |NaNo2 | 4 | N oz [nanos |2 | N 4023 |NAND3 | 3 | N 402s |non3 | 3 |N 4030 |xon2 |4|N 4oca [Naps | 1 | N aor |xon2 |a | ort | oraz a[n 4072 |oR4 2 |N 407g |anos |3 | N 407s | ors a|N 4o77|xnon2 |4 | N 40st |NaND-2 | 4 | N 4os2 |anns = |2 | N 4093 | NAND2 | 4 | ST 4502 |on2 6 | 835 74x00 | NAND-2 | 4 | N 7401 |NAND-2 | 4 | Oc 7402 |non2 | 4 | N 74003 |NAND2 | 4 | 0c 7408 |ano2 | 4 | N 7axxoa | anp-2 | 4 | oc 74xto | NANDS | 3 | N att |anos | 3 | N vatst2 |NANDS | 3 | oc 7aisi3 |NAND-4 | 2 | ST zasis |anos | 3 | oc 740@0 |NAND-4 | 2 | N 74oa1 |anp-4 | 2 | N 74oa2 |NanD-s | 2 | oc 7425 |nor4 | 2 | 38 7aisea |non2 | 4 | B 7ais33 |nor2 | 4 | B,0c zatss7 |nano2 | 4 | B 7aisaa |ano-2 | 4 | 8,00 74ao |ano-s | 2 | B anes |xon2 | 4 | N 7axxis2 |NAND-2 | 4 | ST 74xxt33 | NAND-13 | 1 | N 7asia4 | NaND-12 | 1 | 98 7ausi36|xnor2 | 4 | oc 7ats260|Nnor-s | 2 | N 7ais2e6 | xnoR2 | 4 | oc 7a.sae6| xnon2 | 4 | N ‘ST=Schmittrigger, OC=Coletor a Tabela 12.5 Portas convencionais e especiais 343 Eletrénica Basic: Voo i] fl fal a fa YEG oe Figura 12.26 Circuito intearado 4011B (4 Portas NAND de duas entradas) AND/NOR em uma cfipsula 24=2B-2C. de 14 pinos com as seguin- tes caracteristicas: logicos das entradas (pinos 9- 3] 13 e 1-5) enquanto que 1¥ e 2Y designam os estados I6gi- cos das safdas (pinos 8 6, res- pectivamente). Para determi- nar o estado de safda corres- 7] pondente a uma determinada Gs combinago destas entradas, simplesmente aplique as re- gras da Algebra booleana da figura 12.15. Por exemplo, se saida 2Y seria, entio: * Uma AND/NOR de largura 2 e entradas 3-3, ou com duas portas AND de trés entradas no primeiro ni- vel © uma porta NOR de duas entradas no segundo dices, sei nivel. A safda desta porta pode ser descrita tendo em vista a seguinte equagao booleana: uma porta NOR de duas entradas no se- gundo nivel. A safda desta porta pode ser descrita em vista da seguinte equagao booleana: 2Y = DAB F202 Em ambos os casos, de 1A até IF ede 2A até 2D designam os estados 1Y = TATBC + 1D ETF + Uma AND/NOR de largura 2eentradas 2-2, ou seja com duas portas AND de duas entradas no primeiro nivel ¢ (+5V) e 2D=0 (GND), 0 estado resultante da seja oy = TO 10 1-0 Portanto, sob estas con- obtido um nivel TTL baixo (0), Um procedi- mento similar € aplicado para analisar 0 funcionamento de qualquer outro circuito I6gico a partir da equacio booleana que 0 descreve, O mesmo re- sultado é obtido realizando o seguimento dos niveis l6gi- cos resultantes nos pontos intermediérios do circuito. Outros exemplos de portas AND/OR e AND/NOR inte- 1A 2a 2B 2c 20 a GND 1q Voc 1g] 1¢ iq] 18 Ta] 1F ig 1€ 9] 1D a] iv Figura 12.27 Circuito integrado AND/NOR 741851 gradas so relacionadas na Tabela 12.6. As portas AND/OR e AND/OR NOT sio um exemplo de circuitos combi- natérios ou de Idgica com- binat6ria, Nestes tipos de cir- cuitos, 0 estado das safdas depende exclusivamente da combinagdo de estados das entradas. Portanto, para uma combinagio de tais estados sempre obtém-se 0 mesmo resultado, independentemen- te dos estados pelos quais tenha passado o circuito ou 0 tempo que permanega a com- binagao. Em outras palavras, sio circuitos sem meméria. Convengées: N*= Numero de portas por chip, N=Normal, OC=Coletor aberto Tabela 12.6 Portas AND/OR e AND/NOR caxir 1rs0 Pratico de Eletronica Moderna : Ret. | Fungéo | N° | Larguia EntradapTipo Os circuitos combi yal Le ; oe a i nat6rios so amplamen- yaissil ANONOR 2 | 2.2 | 33,22/ N ene eta vats2 | anoion | 1 | 4 | 1922] N " zansa|anoion| 1 | 4 | 2202| n | ttado como exemplo zaiss4| anonon 1 | 4 | 3220] n | Um simples circuito de -yatsss| ANDNOR 1 | 2 | 44 | | alarme para automével vases | anonon 1 | 4 | 4202| n | que lembraao motoris- vases | anonon_ 1 | 4 | 4292] 00 | ta quando deve apertar 9 cinto ou se deixou as chaves ligadas. Assu- me-se que o sinal de

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