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ANLISE
JURDICA DOS DISPOSITIVOS NORTEADORES.
Com o crescimento desmedido da criminalidade nas grandes
cidades e a ineficincia dos organismos de segurana estatal que,
desamparados de polticas pblicas eficazes e inteligentes, no
conseguem acompanhar o crescimento daviolncia e deixam os cidados
entregues marginalidade, tem aumentado de sobremaneira o
surgimento da figura do agente segurana privada.
O surgimento deste tipo de servio no Brasil se confunde com a
criao do prprio estado, quando bares contratavam seguranas
privados para ficar disposio destes e das suas famlias, como forma
de demonstrao de status e tambm de proteo pessoal em tempo
integral.
No entanto, apenas com o surgimento dos grandes
conglomerados urbanos, a partir da dcada de 50, os servios de
segurana privada comearam a tomar outras propores, sendo
utilizados por bancos e grandes empresas como fora auxiliar da
segurana pblica.
Hoje em dia, prdios, associaes de condomnios,
agrupamentos de moradores, shoppings centers, rgos pblicos,
empresas de todo porte, e tambm pessoas fsicas contratam
seguranas privados, sendo, atualmente, uma das atividades mais
rentveis no Brasil, j que h, em cima do medo, do pnico e dos
indicadores da violncia, uma venda da imagem de proteo que este
servio particular pode oferecer.
Ocorre que, como todo servio que se populariza, as nuances
jurdicas entram em pauta, e normas surgem como forma de estabelecer
os limites da atividade.
O primeiro ponto a ser abordado que, diante da permisso do
Cdigo Penal da atuao de qualquer pessoa em legtima defesa prpria
ou de terceiro, o agente privado contratado para prestar segurana a
pessoas ou estabelecimentos comerciais pode, na iminncia de um