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Excelentíssimo Presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE


1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I -
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º Todos são
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do
pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa
de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder,

Venho, mui respeitosamente, SUGERIR que Esta Corte, reveja a decisão


relacionada aos Candidatos “SUB JUDICE”, uma vez que os mesmos, não
apresentam Conduta ILIBADA, para tanto apresento os seguintes argumentos
de reflexão, que poderão, de forma concreta, ajudar na necessária e
premente reavaliação:

1ª. Reflexão – Sempre que uma Autoridade do Executivo, do Legislativo ou


mesmo do Judiciário, se encontra envolvida em algum Processo, entendo que
é consenso GERAL, ser premente e necessário o seu AFASTAMENTO de
suas atividades, até que tudo seja esclarecido. Portanto, em conformidade
com o colocado, deveria ser inadmissível, que alguém, em tal situação, possa
se candidatar a um Cargo Eletivo.

2ª. Reflexão – Recentemente tivemos a posse de uma Vereadora, no caso


suplente, mas que muito bem poderia não ser, que obteve no escrutínio
apenas, e tão somente, um VOTO, isto é, seu único Voto foi o Voto da própria
Candidata. A única e plausível explicação, esta no fato, concreto, de que os
Candidatos SÃO ELEITOS pelas Coligações/Partidos, portanto, nem TODOS
os Candidatos Eleitos, o seriam, caso a Votação fosse INDIVIDUAL. Razão
pela qual, me causa estranheza, que num contexto COLETIVO, estejamos
dando prioridade a Direitos individuais, que se chocam com os Direitos e
Interesses Coletivos de se fazerem representar por Pessoas de ILIBADA
REPUTAÇÃO. A mim, custa aceitar, que alguém em função da Votação
Partidária, sem RESPALDO INDIVIDUAL, seja considerado Eleito, e pior, seja
considerado como APROVADO pelo VOTO, uma vez que, DE FATO, não
obteve TAL APROVAÇÃO.

3ª. Reflexão – Esta Corte recentemente reconheceu que o Mandato


Parlamentar PERTENCE ao Partido Político, muito embora, Eu reconheça que
deveria pertencer à Coligação Partidária, em primeira Instância. Portanto, a
Eleição pode se dar em função da votação conquistada pela
Coligação/Partido. Razão pela qual, é de Responsabilidade Desta Corte,
preservar e zelar pelo Respeito ao Voto dado por Cada Cidadão brasileiro,
garantindo a Qualidade de TODOS os Candidatos Eleitos, uma vez que, as
Coligações/Partidos comprovadamente NÃO O FAZEM.

Sugestão de REVER Decisão sobre Candidatos “SUB JUDICE”


Tribunal Superior Eleitoral Praça dos tribunais Superiores – Bloco C
Brasília – DF CEP 70096-900 Página 1 de 3
Carta Registrada RC277096080BR
4ª. Reflexão – Dentro do Contexto Político, a Justiça Eleitoral, sendo Esta
Corte seu Ícone, concretamente, REPRESENTA os Interesses e Anseios do
POVO Brasileiro, razão pela qual o Direito Constituído LHES OUTORGA a
premente e importante FUNÇÃO de LEGISLAR aquilo que acreditar ser
necessário e relevante, de tal forma, que o processo Eleitoral seja preservado
em CONTEÚDO e FORMA. Portanto, me causa estranheza e decepção, que
um Membro Desta Corte acredite que a Mesma, sobre assunto tão pertinente
ao Processo Eleitoral, não seja competente para Legislar. Rasga-se a
Constituição. Rasga-se a Cidadania, representada pela OMISSÃO
Institucional Desta Corte. Rasga-se a Esperança na Evolução, pelo MÉRITO,
do contexto Político Brasileiro. Enfim... RASGA-SE O VOTO, em sua mais pura
ESSÊNCIA.

5ª. Reflexão – Esta corte, vem ao longo do tempo, reconhecendo que Cargo
Eletivo é Cargo Público, uma vez que, reconhece como natural, a
RENÚNCIA como ATO LÍCITO e LEGÍTIMO para o exercício a
DESENCOMPATIBILIZAÇÃO, necessária à Candidatos de Cargos Eletivos.
Estranhamento, não reconhece serem os Cargos Eletivos, também, Cargos
Públicos, no que concerne a pré-requisitos legais, como atestados de bons
antecedentes, conduta ILIBADA, uma vez que, qualquer Pessoa com
DENÚNCIA ACEITA, deveria ser impedida de se Candidatar a Cargo Eletivo.

6ª. Reflexão – Estamos falando de Indivíduos que RESPONDEM a Processos,


isto é, não se trata apenas, e tão somente, de denúncias, pois, as mesmas,
RESPALDADAS em FATOS, foram ACEITAS, pelo Judiciário. Portanto,
estamos frente ao Absurdo do Judiciário Eleitoral, NÃO RECONHECER,
Imparcialidade, Legitimidade, Coerência, Respeito ao Legal e Constituído, uma
vez que, a transformação da DENÚNCIA em PROCESSO, não é considerada,
por Esta Corte, como FATO OBJETIVO e CONCRETO, o que nos coloca, em
situação de plausível MANIPULAÇÂO ESPÚRIA pelos demais Elementos
Integrantes do também Judiciário.

7ª. Reflexão – Enquanto o Poder Constituído NÃO ASSUMIR suas


Responsabilidades frente ao Direito Constituído, seremos Obrigados, a
reconhecer o Direito de alguns, em se absterem de participar do processo
eleitoral, em contexto OBRIGATÓRIO, na proporção de 30% dos Eleitores
(Nulos, Brancos e JUSTIFICADOS), pois, é CRÍVEL, é PAUPÁVEL, é
SUBSTANCIAL, é CONCRETO, é LASTIMÁVEL que o processo possa NÃO
POSSA TER a Credibilidade e Respeitabilidade necessária.

8ª. Reflexão – Para que vivamos em uma Sociedade Justa, Fraterna e


Digna, é indispensável, quiçá visceral, que o Poder Constituído seja claro,
e suficientemente coerente, ao se pronunciar sobre e com base no
Direito Constituído.

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6ª. Reflexão: Aqui chamo a atenção para Rui Barbosa :

"De tanto ver triunfar as nulidades, de


tanto ver prosperar a desonra, de tanto
ver crescer a injustiça, de tanto ver
agigantarem-se os poderes nas mãos dos
maus, o homem chega a desanimar da
virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha
de ser honesto."
Premissa Motivacional – Esta sugestão, em específico, esta relacionada com
o momento mais importante da História da Justiça Eleitoral, pois, estamos
vivenciando a grata conscientização do Poder Constituído atuar em Respeito
aos Direitos Constituídos, de tal forma, que Responsabilidades Históricas
NEGADAS e RENEGADAS, foram em outro contexto, devidamente
ASSUMIDAS, quando então, me obrigo a envidar TODOS os esforços que me
forem permitidos por Lei, em tentar participar, de forma pró-ativa, da construção
e definição de critérios JUSTOS e LEGÍTIMOS que possam agregar ao VOTO
de Cada Cidadão a Respeitabilidade e Credibilidade intrinsecamente
MERECEDORAS, portanto, sinto-me obrigado a ajudar na cristalização de
critérios que possam, de alguma forma, estabelecer princípios de
Merecimentos (Premiação e Punição) e na evolução de um sistema que
garanta a qualidade das representatividades, permitindo ao POVO condições
reais de escolha, uma vez que, atualmente ocorre apenas, e tão somente, a
troca de 6 (seis) por 6 (meia dúzia).

SUGESTÃO – Rever a decisão tomada, por Esta Corte, de permitir que


Indivíduos “SUB JUDICE” possam ser Candidatos à Cargos Eletivos, uma vez
que os mesmos, não se apresentam em contexto de Conduta ILIBADA, de tal
forma, que a Nós, Cidadãos Brasileiros, seja GARANTIDA a Qualidade dos
Futuros Eleitos, mesmo que a VOTAÇÃO INDIVIDUAL seja insuficiente.

Atenciosamente,

Plinio Marcos Moreira da Rocha


Rua Gustavo Sampaio no. 112 apto. 603
LEME – Rio de Janeiro CEP 22010-010
Tel. (21) 2542-7710 ou 2295-7208
Profissão – Analista de Sistemas

Sugestão de REVER Decisão sobre Candidatos “SUB JUDICE”


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