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Conscinca repartida

quarto algemado
alma algemada
tanto faz
memria de ningum me merece
eu sento num trono de vidro
com uma coroa de pele podre
e nu, rodeado de frias crucificadas
reino o imprio da minha melancolia
eu sou ento a minha queda,
febremente aguardando deturpao
cercado pela escurido e o medo
Hypnos refm e estirpado de mim
sob sob a clera do aviso do dia que nunca chega
a minha Lgos no ouvida por mim nem por minha luz
eu me torno ento o Obscuro, destinado a me torturar
sob meu trono frgil e um peso intil em minha cabea
aberto, exposto e humilhado
o declnio da minha razo, o caos, o desnimo
as minhas lgrimas servem para formar esse rio
o mundo muda junto com o sofrimento do homem
uma afirmao
que no se rebate.

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