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aasToRico Voce deve se lembrar daguela histéria do pastor de ovelhas que possuia um cajade com a ponta metdlica que foi atratda por uma pedra Ccsas pedmas foram chamadas de imds e os fendmenos a eles ligados de fenémenos magnéticos. AAs pedras sdo imas naturais que correspondem a um dxido de ferro (£e.O, ) e sao chamados de magnetite, A\pesan de os antigos ja utilicarem os fendmenos magnétic como >, como instrumente de orientagao, a bussola, a explicagae dos ‘endmenos sé comegou a serem estudado no século 19 Os principais responsdveis pelo estudo ¢ formulacao dos fenémenos magnéticos séio @ Hans Christian Olersted: fisico dinamarqués, observou p primeira vez 0 efeito magnético da corvente elétrica @ AndréMaric Ampire: matemdtico, em 1826, tornou publice a Peoria Matematica dos Fenémenos Eletrodinamicos’ deduzides empiricamente © Michael Faraday: fisico e quimico inglés, em 1831 descobriu a indugao eletromagnética, © Wilhelm Weber: fisico aleméo, executou trabalhos sobre o lagnetismo ¢ [letromagnetismo. © Lleinnich Lenz: fisico russo, deduziv a lei que permite determinar © sentido da cormente induzida © Joseph Henry: fisico americano, descobriv o fendmena da auto indugéo © analisou as comentes de abertura e fechamento de um Circuito © Maxwell: claborov a Teoria Geral do Eletromagnetisme 2.PROPRIEDADES DO IAs . b © Onrientagao com 0 meridiano geoardf; Suspendendo-se um ima de modo que 2 possa girar livremente, ele cast Nomis Sul gecqnal Norte (IN) de um ima a regiao que se volta cara o Norte geagnafico, « pélo Sul (‘S\) a outna toma, aproximadamente, a Denomina-se pol © Entre dois imac Pélos de mesmo nome se repelem pélor de nomes diferentes se otraem ° (nseparabilidade dos péls Se um ima € quebrado ao meio, dois novos pélos sao criados € 0 Unico ae ty L x 4 ima se torna dois. Ge quebrarmos um ima em varios pedagos cada um deles se tornard um ima com dois pélos 3.2AMPO MAGNETICO E toda regio do espace onde a presenca de corpo magnético se faz sentir, a) Teda L.|.M. 6 uma we Linhar debe Toad, Indugao b) Tem origem na polo Magnética ,'Nore? c) A quantidade de |_|. Lim JA suet LIM transversal & proporeional A\s linhas de indugao ov forga magristica sao linhas de malhas continuas através do ima, ndo ce interrompende nos pélos. A\ toda concentnagao de L.|.M. chamamos de Fluxo Magnetice e é representado pela letra @. No sistema internacional de unidedes ( SI) a usidade para fluxo magnético e \W/eber (wb) [O] = weber (wh ) iwh = 10° LLM Um weber € a quantidade de variagdo de fluxo requerido em | para induziv 1 \/ de tensdo em um condutor. @VETOR INDUGAD MAGNETICA-B ( densidade de (luxe) |ndugéo magnética € 0 fluxo por unidade de drea de uma superficie qualquer Veja que agora estamos tratando de uma grandeza vetorial Be como tal possui dinegao € sentido (omar fazee temardetenmindilas” Se vecé aproximar uma bussola de um fm natural vend que para cada posigdo a0 redor lo ima a agulha da bissola tend uma orientagao 4 AX orientagao tomada pela agulha é exatamente a mesma ! : indugao magnética, podemos +i sequintes conclusées: a © Diregao: tangents a: das L..|.M © Sentide: mesma das _.|.M S.CAMPO MAGNETICO DOS WAS: O campo ma leterminade ex O aspecte do campo de um fma em forma de barra jd ¢ de nosso conhecimento, um outro tipo de ima cujas linhas de indugao va 1 Lt conhecido e um ima em forma de fermadura Em um ima em forma de fernaduna em seu interior conseguimos um campo magnético uniforme. \\\o campo magnético uniferme, as linhas de ind paralel sdo retas 5 igualmente espagadas e orientadas, egnsequentemente em todos os s 0 vetor a B tem a mesma intensidade, di sentido Joe 6.ELETROMAGNETISMO - CAMPO DAS CORRENTES Em 1820 Odersted descobriv que um condutor na presenga de uma corrente elétrica produzia fendmenos magnéticos Ne caso realizou a experiéncia abaixe, aproximou uma b sole de um fio e conectou-o a uma bateria e observou que a aqulha deslocava-se. O campo magnético produzide por um condutor elétnico é igual a de um ima natural. Gua intensidade depende basicamente da intensidade da corrente elétrica No caso de um conduton veto linhas de campo estao representadas abaixo: Condutor conduzindo corrente Linhas de forga (io) » Diregdo da <——" corrente Obserando.se a figura ¢ possivel ditar uma regra pana determinan 0 sentido das |_|.M REGRA DA MAO DURETTA Segurande-se 0 condutor com a mao diveita de forma que o pole indique 0 sentide convencional da cormente, os demais dedos indicancio o sentido das L.|.M Nias figuras uboise tente eat a ajuda do iprolesen inlican o ido das linhas de induga ©) U/ Sty 7.LE1 DE BIOT-SAVART Ud vimos qual 0 aspecto do campo magnético e como determinar seu sentido, veremos agora como podemos determinar o valor do vetor indugdo magnética em algumas configuragées Enxiste a Lei de Biot Savant que define a intensidade do campo em um ponto qualquer do espage causado pow um comprimento infinitesimal de condutor percornide por uma cormente i. Apecan da formulagac matemdtica o importante € que se compréenda como as varidveis influem no campo. Considere um condutor de forma qualquer no véeus, percorrido pela corrente | Seija um elemento AY deste condutor e P um ponto da regidio do espaco, préxima a0 conduton @ a distancia » de AZ Seja Oo Angulo entre AZ e v. Note que AZ er determinam um plano Tt A\ lei de Biot Savant ertabelece queo vetor indugéio magnética ponto P, originado pela mento Af de condutor, tem as seguintes caracteristicas: © dimecdo: perpendicular ao plano Tt. ® intensidade. divetamente proporcional a i e a AL cent « inversamente proporcional ao quadrade da dicta: AB AZ sono AT 3.0 QUEE 1,7? Permeabilidade, [b se refere a habilidade de um material em condurir o fluxo magnético Ho, € chamade permeabilidade magnética do vacuo e no sistema internacional vale Ho = 4.mx0” T. m 9-CAMPO EM UMA ESPIRA CIRCULAR Considere umg espina cire lar de centro ©) e raio RR. © veior indugao magnética B, no ponto C), apresenta as sequintes canacteristicas r © debe: emendicilan aa plane + a da espina sentido: determinade pela regra da mae direita. « Le intensidade. para determinagdo, destaquemos o elemento AZ, que determina.o campo clementan AB. Coie @ = 90" , segundo a Lei de Biot-Savart AB =p, .iAZ_ e, no ponto ©), a intensidade de B sera Sendo 2 AZ= anl2 ( comprimento de uma circunferéncia) {Em um ima, as linhas de indugao pélo Sul saem do pélo Norte e chegam ao pélo Sul. Uma espiva percorrida por uma corrente origina um campo magnético ao de um tmé, e entao atribui-se a ela um pélo Norte, do qual as linhas saem, e um polo Su no qual elas retornam JO.CAUPO MAGNETICO DE UGA BORING cusTA Jurtapondese N) espiras igus, temos a denominada bobina chata onde a intensidade do vetor indugao magnética B no centro vale 17.CAMPO EM UM CONDUTOR RETO * Dade um condutor reto, extenso e homogéneo percorride por uma corrente /, apresenta linhas de indugao concéntvicas € civeulares, situadas em planos perpendiculares a ele B= p, 72.461 DE AMPERE A\ cireulagiio do soma algébrica das corren vetor 8, em uma circuitagae, € proporcional a sxsolacadlis tals paren CCB) = pei Ado aplicar esta le’, deve-se dam sinal positive as comentes que atravessam o pe lo normal ao plano de curso e sina nega Live er 13.CAMPO EM UM SOLENOIDE Um solenside € uma bobina longa feito de um fic enrolado em espiras iguais, um a0 lado da outra AA diferenga entte va babina’chits eum selenside, & que em um solendide o comprimento da bobina é muito maior 0 vaio da espina No interior do solencide, 0 campo é praticamente uniforme externamente € praticamente nulo No solenside o vetor indugdo magnético tem ® diregdo: do eixo geométrico do solenside ® sentido: dado pela regra da mao diveita ® intensidade: send determinado pela Lei de Ampere A Leide Armptre ¢ dado por, C(B) = ni Na cirevitagao dada pelo retangulo, orientado no sentido anti hordrio, a corrente { sera dada pelo nimero de espivas envolvidas pela circvitagao NV, portanto C(B) = pe Ns Oo vetor indugdo magnética no circuito é praticamente nulo no exterior. Nos lados perpendiculares ao eixo do solencide € praticamente nulo tambsm, pois como as espinas estao lado @ lado os campos se anulam mutuamente Assim, 0 énico campo existente & no interior do solendide vale C(B)=B4. Entao B4 =n.Ni Dortanto a indugaio no interior do solenside vale: B=p,.Ni o IQ.SUBSTANCIAS MAGNETICAS DIAMAGNETICAS: — Substancias que contribuem pana 0 enfraquecimente do campo magnético tais como cohre © bismuts: nao podem ser imantadas. PARAMAGNETICAS: Substancias que podem sofrer processors de imantagdo, mas o poder magnéticoé muito Fraco. Represen substancias, ti a maioria dae omo manganés, estanho, aluminio,ete FERROMAGNETICAS: substancias ave imantagao: a0 + uem poderes de procerso de imantagdo, seu poder de imantagdo aumenta consideravelmente. E:xemplos: ferro cobalto, niguel, gadolinio e as ligas que cantem estes elementos 35.DOMINIOS MAENETICOS. AXté que ponto podemos dividin um ima sem que ele perca suas propriedades magnéticas? Essa pengunta pode sen respondida pela teoria dos dominios magnéticos. [De acorde com essa teovia, cada atomo de um corpo 6 um pequeno ima. Esser pequencs imas recebem 0 nome de dipolbs magnéticos. Devide & presenga de outros dipoles, cada dipole fica cercade por um campo magnético e procura alinhanse com of dipoles vizinhos, formande grupos. Cada um desses grupos forma um dominio magnétice, Em geral, cada dominio tem seus dipoles ovientados numa divegdo. Assim. a soma total dos vetores indugdéo magnética € nula eo corpo nao presenta propriedade< magnéticas exteriores Contude, se por qualquer processo de magnetizacdo os dominios de uma substancia Forem alinhador num tnico sentido, a soma dos vetores de todo os dominios produzind 0 vetor indugdo magnética de corpo, que se transformarnd, assim, num imal TF =. Ico explica por sre oquncns iden cs Se: wlicacicaraanyrss sxe mesmas sropriedade @ medida que © imd vai sendo dhs novos pélor vaio se formando, devide ao alishamento dos dipolos [== ely N Té.MISTERESE MAGNETICA Uma importante propriedade dos materiais feromagnéticos 6 @ de que uma vez imantades, metmo se vetinando 0 campo magnetizante, conservam o seu magnetismo com grande tenacidade Enrolase um fio conduter em torno de uma barra de ago e fas-se percormen uma corrente elétrica no fic. Aumentando a intensidade da corrente, atinge-se 0 ponto de saturagdo magnética (estado em que ndo ha aumento do poder de imantagdo, mesmo 4 Indugdo aumentando a } magnética ' corrente), Z = correspendente ao ponto A\ no grafico Cessando a cormente eletrica, percebese que 0 ago ndo perde totalmente o seu poder de imantagao. Dara eliminar esse CaaS magnetismo residual inverte-se o sentido magnetizamte dq commente criando um campo magnético de sentido oposts, até vtingir © ponte C. ? | Continuande o aumentar a corrente elétrica, atinge-se o ponto [), que corresponde o ponto Continvande a oum a0 ponte A\ com pol tar @ corrente elétrica, atinge-se o ponte [), que corresponde ridade invertide. Diminuindo-se a corrente elétrica, atinge-< 0 ponto E. |nvertendo novamente o sentido da corrente, atinge-se novamente o ponto AX, som porcorrer 0 caminho inicial OA. A es Fenameno dase o nome de histerece magnética AN area do ciclo nos da a quantidade de energia convertida em calor por histerese em um ciclo de magnetizagéo. I7.MAGNETISMD RESIDUAL © fluxe que permanece num ima tempordrio apés sen remavide de um campo magnético 6 chamado de magnetismo residual e todos os materiais magnéticos ve luxe apssuespoliciore um camp mtagidticn: Coe: ihiaemagnatoxparmanentianeabarn oi magnetism elevado, ©) ima permanente ideal retém todo o Fluxo. 8. RELUTANEIA A oposigéo a0 fluxo magnético & chamada relutancia. AX relutancia depende do moterial do objeto e das suas dimensées. Os materiais nao magnéticos tem aproximadamente a mesma relutancia do ar ( em torno de | por canto). Por outro lado, © am tem de 50 a 5000 veres a relutancia de um material magnético comum Dp. Dor exemple, 0 ago silicio usado nor motores ¢ transformadores possui uma reluta: de aproximadamente 5000 vezes menor do que 0 am. © fluro magnético sempre ercolhe o caminho de mais beixa relutancia i s Caminho de baixa velutancia entre os polos 19.BLINDAGEY UAGNETICA © fluxomagnético pode ser dobrado, curvade, distoncide © guiado através de um camirho de beixa relutancia de materiais inserides no campo magnético, AX blindagem magnética - por sen um caminho e beixa relutdncia - fae uso da tendéncia do fluxo em distorcerse © seguir através do caminho de mais haixa relutancia Oo material @ colocado em torno do abjeto que esta sendo protegide contra qualquer campo magnético em sua vizinhanga. A figura ilustra como o movimento do mecanismo do relogio pode sem resquardade atvavée de uma protesdo magnétice pay 20.FORGA MAGNETOMOTRIZ Chamase aos esforgos exercidor na eriagdo de um campo magnétics (e fluxs) forge magnatomotnis (fmm). |Jsaremes 0 amptre-erpina (Asp) para a uridade bare de firm. (ea empéro-espina & frm eviada pola corrente de AX cinculande através de uma bebina de | expina. Criase tres amptrecespina de fam pala cormente de 1 A civculando através de uma bobina de tres espivas. [rs ampares-espiras ¢ também igual & corente de 3 A\ circulando através de uma espina. [és ampbres-essiva podem sem criados por qualquer combinagao de comente espina de mode aue 0 produto soja igual a tres, 4 Aesp 4 nose 4 dese ray on an sal aa | 2za[ a) 1a Tay = 2a aa | 14 j4 2 a 3 2d.ANTENSIDADE BO CAMPO Forga magnetizante, intensidade do campo e forsa do campo magnético Significam a mesma coisa e se veferem a quantidade de fmm disponivel para criar um campo magnético por cada unidade de comprimente do civcuito magnético, OC) simbelo para a forca do campo magnético ¢ H. A unidade base da forga do campo magnético @ 0 ampére-espina por metro (A\esp/m). No cirevito magnético da figura. a bobina tem 4 espiras, circula uma corrente de 3 AX. Entao, a finm é de 12 Aesp é de (3A\xtesp=12 Aesp). © comprimento médio do cireuito magnético (nv 0.25m; portanto, a forca do campo magnético.¢ a fm dividida pelo comprimento do circuito: imm 12 Aes; ne A ca tira comprimento — 0,25m Nucleo de ferro 3A 34 4 espiras Comprimento médio 0,25m NOTA. A permeabilidade magnética, [, se refere a habilidade de um material em conduzin o fluxo magnético. A, permeabilidade 6 definida come a relagdo entre o densidade de fluro e a forge do campo magnético. apt bi gat? 6 a yay fort " 1 Forga a bre uma carga mével em campo magnético uniforme 2. orga s obre um condutor reto em ampo magnético uniforme 3.Forga entre condutores paralelos 1.FORGA SOBRE UMA CARGA MOVEL EM CAMPO MMAGNETICO UNIPORME. Quando uma carga elétrica esté em movimento numa regia onde Pr f. existe um campo magnético, verificase que ela fica sujeita a uma forga magnética ( forga de Lorentz). A\ sua origem pode ser explicada da seguinte forma: uma carga elétrica em movimento gera campo magnético e inkerage com © campo magnétice da regido por onde se move S . f lancad - Seja uma carga puntiforme q positiva, langada em um campo unifowme de int om velocidade ©, fi do um angule 8 "° indugéio magni A, directo da forga magnética sera perpendicular i a a0 plano formade por ve B. A\ intensidade da forga que atua na carga é dada por: sag 3 Pp LP REGRA DA MAQ ESQUERDA, Na figura temos a mansira pela F a ee a O exquema 6 valide pama as cargos Raleeay positivas, quando a carga for negativa imvevtese & santile da Pixga cbtids. pala reara da mao esqverda “1 CASS PARTICULARES © Se a diregéio do deslocamento da carga for paralela a B, 8 = 0 ov ae O=180", tem-se B — con8 =0 —+F =o — 2 = | \ © Se a carga for abandonada em repouso no interion de um campo magnético uniforme: B v=o—Foo=o = v=o mag © Se a diregao de deslocamento da carga for de 9} fe fi vniforme, a orga magnética, plano:deteniliadeierste D serd perpendic Trajetoria circular — Fag € a resultante centripeta, alterando a divegao da mantendo o médulo constante, resultando, dat, um movimen uniforme (MCU) to circular Ay intensidade da orca magnética G2 mag} 0 = 90° — sen = 1 —+ FE al.v.B meg = Determina-se 0 raic [2 da trajetéria cimcular da sequinte maneina a. , al O intemale de tempo para que a carga complete uma volta é dado por 2n.m \q-B 2. FORGA SOBRE UM CONDUTOR'RETO EM CAMPO MAGNETICO UNIFORME. Considenese condutor retilineo, de comprimento £ orrido: pon uma \ corrente i, mergulhade em um campo magnétigo uniforme de indugao B. 0 6 0 Angulo entre a divegao do condutor ea de B Gabe-se que o sentido convencional da corrente elder positivas em movimento. A\ direcao da velo corrente sdo coincidentes .&€ Fug ave atua nas cargas, que serd a F,,,, atuante cobre o conduton jo, aplicando-se a regra dayndo esquerda, tem-se o sentido da 8 indicador i médio Frone polegar Para calcular a intensidade da forga magnética que atua sobre o condutor de comprimento considerarse uma carga q, com velocidade que gaste um tempo At para percorrer 0 condutor F jag = B-i-l sen 0 2. FORGA ENTRE CONDUTORES BARALELDS Consideramse dois condutores retilineos ¢ paraleles, pencomidos por correntes elétricas de intensidades i, € ig, sepanados por uma distancia d A\ comrente i, gera nos pontos do condutor 2 ( percormido pela corrente iy) um vetor de indugao magnética B, ; enquanto isso, a corrente i, gera nos pontes do condutor 1 (percorrido pela corrente i, ) um vetor indugdo magnética B, A\s intensidades B, e B, sao _ HA 2Qad Sendo £ © comprimento de um pedago dos. fios condutores B intensidades das forgas magnéticas sé Fo =B,. i. Zeon F=B.i, 4 F,=B).in fs0n8 = O=90° F, = Boi, 7 Soubstituindo-se as expressées de B, e B,, tem-se. fetplyL pat: Jl 2ad 2° 2nd Re Deis condutores, paralelos ¢ vetilineos, de comprimento 2, percorridos por cormentes de intensidades i, © i;, separados por uma distancia d inkewagem entre si com uma forga magnética de intensidade entat elétriea do Um ampere & a intensidade de corrente que mantida em dois | de distancia um do outro, origina mutuamente entre eles forga de intensidade igual a 2x10” \\ em cada metro de comprimento do condutor, no vdcvo ! \ condutores retos, longos, paralelos e de secgdio transversal decprezivel ea Im 4. APLICAGOES Nos motores elétricos atuais um quadro mével_em torno do eixo xy € percorride pela corrente i € colocado em um campo B. Este quadve fica sujeito a um bindwio (sistema de duas forgas paralelas de suportes distintos, com sentidos opostos, ¢ que atuam sobre um compo), cujo mamente maximo & quando 0 quadro esta paralelo a B; 6 nulo quande perpendicular ae campo: Arlicando-se a regra da mao esquerda no trecho AB podemos determinar o sentido da forga, para cima e no trecho CD para baixo formande o binaric LGD f. i" nei D) Fin Momento ge rotaco maxima Biomenta de rotacfo malo \Veja que no trecho BC e AD nao ha produgao de forga pois © condutor forma com a linha de campo um dngulo de 0°, como sen O° = Oa forga também sera F= 0 nao influindo no movimento. Quando © quadro esta perpendicular ao campo as forgas tem sentido contrdrios e igual intensidede portanto ndo haverd movimento, 0 que na pratica nao tem muita serventia. Para solucionar esta limitagao langamos mao do uso de um dispositive chamado comutadon © comutador possibilitaré anular a corrente na espira quando quadro estiver a 90° com o campo fazendo-o continuar 0 movimento ea seguir inverte-se o sentido da corrente na espiva preservando 0 momento gamantindo assim uma rotagdo continua O QOdutra importante aplicagdio da forga sobre o condutor amperimetros de bobina mével. [estes anarelhas, 0 quadro mével Paveioacrqnal a lareante leas meleraiin eankziro © sis ahapattn, dempandiculemmantisias xampe Sw: quanlls nGierpabia i 1 corrente no quadro, as molas mantém o ponteiro na gradvagdo zero da escala. Aro estabelecer-se a corrente i no circuito, o bindrio , originado pelas Forgas magnéticas, fare o quadvo girar e 0 ponteire dedlecar-se ao longo da escala. Simultaneamente, as molas serdo comprimidas, reagindo com um bindrio contrario, que equilibra o das forcas magnéticas. Nessas condigdes, © ponteire para na gradvagdo correspondents ae valor da corrente i que atravessa 0 amperimetro, Interrompendo-se a corrente, as forgas magnéticas deixar de agin sobre 0 quadro, seu bindrio anula-se e as molas fazem o conjunto retornar a posigdio inicial. 9 P.CORRENTE INDUZIDA Dara gerar uma corrente elétrica, ndo precisamos dispor de uma pilha ov de uma bateria. Dodemos fazélo utilizando um ima D Dara demonstrar isso, vamos inicialmente ligar os extremos de uma bebina a um amperimetro de grande sensibilidade. ma vez que inex gerador de tensdo nesse circ , ndio hd qualquer passagem de corn ponteiro do aparelho indica intensidade zero Serporein, aprexinanmer dav hebina um cai dos pélos de um ima, o ponteiro do i amperimetro sofrerd um desvio, vevelando que uma cowrente percorre o circvito. Quando o ima para, 0 ponteiro retorna a zero, assim permanecendo enquanto o ima ndo voltar a se mover. Se ajustarmos 0 ima da bobina, o ponteiro voltard a se deslocar, mas para o lado posto. |sso significa que, enquanto o ima se afasta, ha uma corrente circulando em sentido contrdrio ao percorride enquanto o Ima se aproximava Podemos criar uma conrente nesse circuito sem usar pilhas, baterias ov outros dispositivos semelhantes. A\s correntes que geramos recebem o nome de correntes induzidas, ¢ esse fenémeno & chamado de indveao eletromagnética. V. | A \ dut amos analisar como estd comrente comporta-se. |Jm condutor vetilineo em movimento no interior de um campo magnético uniforme, de forma que as dimegtes do condutor, da velocidade e do campo cejam perpendiculares entre si, duas a suas. c | 1 (com © movimento do conautor, os eus elétrons ficam_spb a acdo forga magnética F,5,, prove dlelowamentr de dlitaere.livews pare. ge de. swat: extremidledes: A do condutor ficam eletrizades com cargas sim, extremos J 1 de sinais apostos, originando um campo elétrico L ao longo do comprimento do condutor. Pagtanto, os elétrons ficam também sujeitos & agéio de. um forga eletrica Fy . de sentido oposto ao da fora m Quande essas duas farga equilibram-se, estabelece- dada por: entre os extremos, cuja intensidade U=E.d=E.l, poisd=1 hando-se um cirevito, como mostra a figura a seguir, surge uma corrente em conseqiiéncia da ddp entre os extremos do condutor mével, que : c atravessa 0 campo magnétice - € a chamada corrente induzida. Quanto a ddp, que é uma forga eletromotriz, recebe 0 nome de forca eletromotniz induzicha (fem) Condutor fixo ne CMU i (intensidade de corrente induzida) A\ expressdio da femi (2) ¢ dado por 1 ( \ Nos esquemas analisados, ¢ imprescindivel que haja um movimento relativo entre 0 condutor (em circuito fechado) e o campo magnético 2. FLUXO MAGNETICO Verifi f erifica-se que somente teremos fem. induzida se ccommen va eg de uma grandeza associada a0 campo magnético no qual o condutor estiver imerso. Essa grandeza é expressa no numero de linhas cde induc que atravessam a drea A\ da superficie do quadro ov de uma espina de forma qualquer. Essa grandeza escalar, chamada de fluxo magnético, ¢ definida como M=B.A.cosd angulo 8 6 a abertura entre o vetor indugéio magnética Be o vetor normal ® ( vetor normal e um vetor de referancia e € sempre perpendicular a superficie considerada ) Note que quando o angulo for 0° teremos o maximo fluxo pois senO isto parece dbvio pois nesta condigéio teremos a maior quantidade possivel de linhas passando por dentro da superficie considerada. No entanto se a superficie estiver paralela as linhas, ov seja @ = 90", nao haverd linha passando pela superficie portanto o fluxo magnético serd nulo Como sabemos o fluxo magnético é medido em Weber = Wb 3.LEt DE LENE “© sentido da corrente induzida € tal que, por seus efeitos, opsese & causa que the dev origem Com a aproximagiio de um ima em relagdo a uma espina; causa a ente indurida. Esta corrente ind, entdo, produzir um fluxo magnético induzide que se opord a variagdo de um fluxo magnético e a consequente co varriagdo do fluxo magnético indutor. AX aproximagéo do polo Norte do ima provoca o surgimento do pélo Norte na face da espiva voltada ao ima, de forma a repelir o objeto em aproximagao. Caso 0 ima passe a afastar-se, @ comente indurida mudara de sentido, 0 que fae surgie o palo Sul na face veltada ao ima, de modo a atnair o objeto em afastamento. A\ energia elétrica gerada no circvito induzide € obtida através de um consumo de energia gasta no trabalho de aproximarmos ou afastarmos um ima. \V/eja que vale a lei ce conservacao ae enengia (3 Lei de Newton) &, LEN DE FARADAY-NEUMANN Quando a intensidade do fluxo magnético alterase no decorrer do tempo, através de um cirevito fechado, surge neste uma forca eletromotriz induzida média, e,, dada pela expresso Quando considenanse um intervalo de tempo tendendo a zero, send obtida a fomi instantanea (e) Quando um fluro magnético provocar 0 aparecimento de uma femi, chamaremos este fendmeno indugdo eletromagnética. ()s cireuitos onde ecormem as indugées scio chamados de cirevitos induzides O cinal negative mostra a oposicdio do induzide contra o indutor. 5. AUTO-INDUGAD Considere 0 cirevito, onde circula a corrente i, que origina o campo: B. tte: campo: idetermine::0 i fluxe magnético @, através da espina, ch denominads luxe —_avto-induzido. VVerifica-se, experimentalmente, que 3 ®, & diretamente proporcional & = i R intensidade de covrente i = Li] © coeficiente L_ depende da configuragdo do circvito e do meio no qual ele encontra-se. Leste coeficiente é denominade indutdncia do circuite \Variando-se a posigéio do cursor no reostato, [2, variamos i e por conseguinte D,. LEntao aparece uma fem induzida e, no préprio cincuito que Por sua ver, é ao mesmo tempo circuito indutor e cireuito induride. Este 6 0 fenémeno da auto-inducdo. No intervalo de tempo At, tem-ce A@,=|_Ai e pela lei de Faraday Neumann a fem auto induaida média é dada por A® a @ as At Dortanto a fem auto-induzida instanténea é dada por No Sistema Internacional, a unidade de indutancia L. denomnina -ce henry (simbolo 4). Lei de Lenz, a fom auto-induzida age sempre em sentido oposto ae da variagéo da prépria corrente no cincvito. Por isso, ao fechamse a chave Ch do civcuito, a cormente no se esbelece imediatamente com a ntensidade prevista pela lei de Ohm, mas cresce gradativamente, conforme arfico. © intemalo de tempo para a intensidade ce manter conctante ° depende da indutancia |_ e da resictancia elétrica do cirevito \ 1 La a — Aro se abrin a chave Ch. a comente ndo cai imediatamente para ra | . _ zero, mas verifica-se, nos terminais da chave, uma fatsca que ainda mantém uma circulagdio de comente por breve intervalo de tempo Theehal Ch 6.CORRENTES DE ROUCAULF © fensmeno de indugao cletromagnética ocorme também com condutores macigos de dimensbes considendveis | Vamos tomar como exemplo um pamalelepipedo metalice ¢ imerso em um campo magnético varidvel, isto induzind forgas cletromotrizes que produzindo cormentes indu: das, chamadas de cormentes de Foucault. sta é entes apresentam-se mais ov menos como na figura Correntes de Foucault Lo Lectas comrentes circulando em condutores de baixa recisténcia elétrica podem produzin cormente elevadas produzindo uma grande dissipagae de cal efeito Joule. Este efeito pode ser utilizcado pana fundi» ago em fornos de indugdo Lectas correntes também pode ser utilizadas como freio magnético em certos tipos de galvandmetros, para diminuir a oscilagdo do ponteiro Servem também para gerar movimento, 0 que é utilizado em medilores de consumo de energia elétrica em vesisdéncias . : 7 ! Lxistem casos, porém, que estas cownentes sao prejudiciais, & sao chamada de commenter parrsitas, Tal efeite, diminue 0 rendimento de maquinas elétricas como motores e transformadores. Dana redurin tais fei utilizamos material laminado que por apresentar menor espessura © estarem : wo de nich tos ao invés de utilizarmos materiais macigos para construgiio de nucleos, isoladas uma das outwas diminuem as intensidades das correntes parasitas Daéndulo de relégio feito de material laminado - ALTERNADOR = O alternador 6 um dispositive baseado na indugdo eletromagnética fem sua forma simples, um alternader consiste em uma espina em forma de retangulo, Ela fica imersa num campo magnético e gina em torno de um eixo perpendicular as linhas desse campo Enquanto gira, a espira muda continuamente de ovientagdo em relagdo a divecde do campo magnético. sco faz com que sua superficie exponha as linhas do campo uma drea eficaz que vania com o tempo. A\ drea cficae & vienna quando a espina esté perpendicular as linhas da campo e 6 gual a zero quando a espira estd paralela a divegaio do campo. COLETOR ESCOVA, ANEL Quando faremos a espina givan com movimento regular, o fluxo magnético que atravesso sua superficie varia continuamente, crescendo e decrescendo ritmadamente no transcorrer de cada volta Surge assim, na espira, uma corrent= induzida periddica, que reassume os mesmos valores a cada pariode T, ernique 1 sipina mealien vinigira complete 9 ‘Temos, nesse caso, uma corrente altemnadia Esse nome se deve ao fato de que, a cada meia volta da espira, 0 centide da corrente induzida se inverte, Dana constatar isso, vamos obsemvar a sequéncia de figuras a seguir, em que a espina é vista pelo lado do coletor. Nia posigao (Oy teres © inicio © a posigao onde o fluro é 0 marine © positive. A medida que a espina vai ginando, 0 fluxo diminui: depois de um quarto de giro (3), ele ¢ zero; entdo se torna negativo e atinge seu valo» minimo ao completar a primeina meia volta (5) Nesse ponte, embora permanecends negative, fluxo comega a grescen: a trés quarter de giro (7), ele € outra ver igual a zero e reassume seu valor méximo ao completar o primetro giro completo (9). Durante a Primeina meia volta, em que o fluxo diminui, a commente circula num sentido. Ela se inverte durante a meia volta sequinte, quando o fluxo aumenta Temos, assim, uma comente alternada, em que os elétrons dangam continuamente para a frente e para trds no interior do condutor, sem se afastarem definitivamente de suas posigdes iniciais Se a espina girar com velocidade angular constante (ou seja, angulos iguais em tempos iguais), a variaggo da intensidade da cormente ao longo do tempo serd senoidal lo AEE | eer? coangubeus oxnyy ' ye ¢ oe °

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