Você está na página 1de 4
40. numstes | PROFISSAO QUESTOES JANEROOT DE GENERO E CUIDADOS FAMILIARES A IDOSOS RESUMO Cuidar € um constructo socialmente construldo. A suposiglo prevalecente na sociedade & 6 de que cuider & um dominio. feminino. & socialmente aceite que as tarefas relacionadas ‘com 0 cular s8o trabalho de mulheres, devido ao seu supos- 10 instinto natural pare este tipo de trabalho. Os resultados estas crencas Sto, a sobrecarga das mutheres em virtude das iltiplas exgtncias do trabalho e da fami, a desvalorizacao do cuidar ¢ do trabatho no remunerado, 2 falta de politicas ‘ servicos de apolo a0 cuidador. Apesar de se observarem js rudancas sigificativas, e os homens idosos, e sobretudo os. c&njuges, poderem ver-se cada vez mais confrontades com 3 possbilldade de virem a tomar-se cuidadores, leis e costumes ainda reforcam as normes socials que perpetuam @iniquidede de género. Urge @ mudanca social que. traga uma maior cequidade na divisdo deste trabalho, potencialmente desgas- tante. Contudo, & necessério, também, que seja dada uma ‘atencdo explicita aos homens cuidadores 8 identidade mas ‘ulina, Compreender os pressupostos socials e cult cc desta questdo sociale reconhecer 0 contributo de homens ‘e mulheres, nos culdados aos idosos, ¢ ganhar uma nova per- spectiva do cuidado e contribuir para a promogdo da sadide da feria. PALAVRAS-CHAVE género, idoso, cuidado informal JANeIRO07 INTRODUCAO A atribuigao de papélse tarefas de cuider segue normas cultura que ‘esperam do homem o sustento da -sobrevivéncla materiel da fara autovidade mora, e da mulher 2 organizagso da vida familar € 6 ‘cuidado dos fhos (Baum e Page, 1991).A divsio entre os papas do homer e da muther,em relagdo 20 cuiday, 6 0 reff da rats fund mental dvsdo do trabalho baseada ro sexo. Esta divisfo constitul a base da ideologla do “famismo", ‘qual acentua e valida 2 formagso presente da nossa sociedade: ‘nacho de que a mulher nasceu para cuida. Esta nogBo € propagada 20 vel do pensamento e da aco, figure na arte © na literatura, € 0 suparte das politcas socias, € € rmoeda com base na qual as tocas sects, dentro do casamento, sto regocladss, Isto significa que es mulheres aceite esta perspective, tal come os homens. fazem Ao ser aceite, nagio central ~ da propen- so natural das mulheres para cuidar,contrariemente dos home- 1is~ 0 locus do cada & determina do, Este modelo de papeéis de agénero tome-s2, entio, 0 modelo ideal para cuidar ~"o modelo fami- liar do. cuidado". De acordo com teste modelo, 0 culdado & melhor prestado no domo, sempre que ‘possve por um memo de fafa, ‘esperando-se, habitualmente, que saja uma mulher (Dalley, 1988, in Dalley, 1995), Dizer que é 2 famffa quem assume 2 responsablidede pelos cuidados 206 dosos,€ um euferismo,j& que, 1a realdade, sfo as mulheres que dao resposte as necessidades erivadas dos problemas. As muthe- res assumem 0 papal de cuidadoras ‘como se Fosse uma questo natural ‘endo como uma constr istérica e cuturat frente aos pas, ‘por estar er divide para com ees; frente aos flhos e 20 mario, pelo ever contraido (INSERSO, 1995) ‘As mulheres. s8o_ vistes como cuidadoras @ trabathadores, nao ‘apenas por processos de socaiza~ ‘ow expectativas socials mas peas oportunidades restitas de serem melhor reruneradas, pelo. maior prestigio € maior poder das profs bes masculinas. So estas crengas, {que ao chamar ao cuidado, trabalho cde rlher,tarrbéon desveloizam o seu trabalho remunerado (Canclan & Ofer, 2000) Cotiére (1993, p. 50}, wma andlise 30 valor economia das préticas de culdados des muiberes refere que "Mantendo-se ligados as activi- ades ce mulheres..os cuidados prestados pelas mulheres itso ‘guardar, até 90s ds de hoje, uma conoiacao de valor de uso. Desinseridos de um sistema de ‘economia mista, em que homens © mulheres partiipam nas activi- ades fundamentais necesséias & economia de sobrevivéncia, 0s culdados —prodigalizados _pelas muiheres, serdo cada vex mas con- sierades como evidertes, como sendo Inatos, porque associados 20 ‘amor maternal que se acrecta estar inscito no patiiménio genético ds rmuther...&0 impacto deste passado cultural quebrado pela perce do reconhecimenta de um valor da pavidade na divisio serual do tra- batho, bem como de alguns valores religsos veiculados desde a idad= média,. que deve prestar contas da desvalorizacao econémica, lenta mas segura, do conjunto das prti- cas de cuidados assegurados pees mulheres’ (0 culdado informal, prestado pelas mulheres, 6, assim, um cuidado nfo ‘aloriado, porque ocorre num Wer ptivado e no € observado nem anelledo, par além de, desde sem. pre, ter sido percebido como um trabalho no competence (Hashizume, 2000}. GENERO E CUIDADOS: (Os modelos de ajuda reflecter @ ivisio do trabalho baseada no ‘990, € por ss0,0 cuidado prestado por um cuidadar especfico, parece cetartelacionado com uma suposta actividade de género, No que con- ‘ceme a iteratura gerontolégica, esta revela que na grande maioria dos palses ocidentals quem presta as tarefas relacionadas com os cude- es friars € geramente 2 muh, ume ver que cuidar¢ secularmente Luma atrbuggofeminina, Nos resul- tados. da estudos abrangends 0 padi de cudado,obsenva-se quea ‘esponsablidade pelos cuidados 20s ‘dasos dependentes 6,na sua maio- ria, essumida por mulheres (Lage 20042005; Brito, 2002; Coste, 2000; Martin et al, 2000; Miler € CCafasso, 1992), sendo consistentes com os de outras investizagdes, 20 revelarem grupos acentuadamente {einines com um peril demogrs- fico © sacl comparével 20 dos cuidadores referidos noutros estu- dos [Matthews ¢ ool, 2004; Nieto Carrer, 2002; INSERSO, 1998) Intensa investigacto neste dominio, <8 conta que os culdadores princi- pals tém um perfil comespondendo ‘mulher de melaidade,ndo treba tha fra de case, e caso trabalheteve ce adeptar 0 seu horéio labore, cuida mas do que de uma pessoa © ‘no term ajuda doméstica ner para cider (Roger e Bonet, 2000), Em alguns estudos, 2s fas represen tam a primeira fonte de asistencia no cuidado (Lage, 2004, 2005; to, 2002; Nieto Carteso, 2002; Martin et al. 2000), sabendo-se, também, ‘que se envolvem mais, e com mais frequéndia do. que 05 fies, nos culdades aos seus faritiares (Nieto Carero, 2002; Wol et al, 1897) A dlvisto do trebalwo baseads 0 sexo confere as mulheres uma sée de papé’senormas que he impgem. um perf de culdadoras, Pare ruitas mulheres, cuidar de um femitar € uma extenséo do seu papel de esposa, mae, e done de cose Robison, (1997). fm particular, ‘quando confrontadas com a neces- PROFISSAO | NURSNS 41 sidade de cuidar de um familar idoso, € a mulher quern deia de twabathar. € fazem isto no apenas or questoesKoldgicas, coro sen ‘umentos de obvigagao, mas tam- bém por questes estruturas, uma ver que 0 seu trabatho & desvalo- Fado e mal remunerado.O resuita- do destas crencas € @ enorme sobrecarge das mulheres, em vie= ‘tude da sobrepesiggo das maitipias cevigtncas do trabalho e da fertia, 2 desvalrizacto des actividades de culdar, @ @ falta de polticas de suporte 20 culdador informal {Cancian € Ober, 2000). Numa _andlse feminist acerca do trabalho familar, Hooyman @ Gone, 1995 {ins Lee, 1999) s8o da opini8o que festa questao 6, frequentemente, colocada em termos neutos, fl- tando referir que @ mai dos culdadores informs s30 mulheres, © colocando © trebalho familar como uma questBo natural easun- to de mulheres. Eni, fala a con- sideracéo acerca da forma como tem vindo @ acontecer 2 prepon- derdncia de mulheres cuidadores.ou ‘como 0 cuidado mantém a nique cade de género. O pressuposto de ‘que as mulheres estéo dlsponives pare cuidar dos farriliaes,enqanto 10s homens s6 estbo dsponivels se as suas asptagbes 0 permite, sig riflea que 2 rstigo resultante das ‘portunidades das mulheres &colo- cada como natural inatersvel, Hashizume (2000), 20 analsar 2 perspective sécio cultural ehistrica a relacdo entre género e cuidados {amniares 0s iosos no Japao, refe- re que, apesar de se obsenvarem jé alguns sinis de mudanca, device sobretudo 3 maior educacto das mulheres @ 8 sua entrada em forca no mercado do trabalho, prsistem valores cuttualsnommas soca € attudes comportamentals,cormuns €@ outras saciedades relacionadas ‘com @ identidade feminina e 0 cuidado, que ameacam o ber-estar das mulheres, especialmente das mulheres culdadores 42 Numer | PROFISSAO Algume 6a literatura releconeda com a diferenca de ervoivimento de homers e mutheres nos cuice os, assenta na distingbo ene 0 processo de" carng aout” e “caring for’, uma isting, que parece con trbuir para a compreenséo da per cepeéo de maior sobrecarga For parte das mulheres do que por parte dos homens (Yee © Schukz, 2000; Kramer, 1995) De acordo com esta distingbo, “caring about” & um processo afectivo, envolve estar atento.€ manifester preocupacdo pelos outros, enquanto “caring for representa as tres préticas real zadas por elguém considerado dependente (Calasanti, 2003: “onto, 1996; Dalley, 1995). Umm € outro processo so indssocéveis do papel social da rather, j, elatva- ‘mente 20 homer, Daley (1995) ‘considera. que © homer ser cape de cuider afectivamente de um fare, mas no 0 fard,em terms funconaisfnstrumentals As expec tativas socias, acerca do papel do homer, esperar dele, ser respon- svel por, mas talver mais em ter- ras finances, o tradicional papel de poi de feria Daley (1995). Os homens tere, contudo, certas cestatigias de gest, que the 80 ums percepcio de maior contolo das stages, com por exemplo, sentiments de auto-ficécia, bern como a habildade de escolher age ‘uno afi. Sendo assim, 05 ho mens podem separ, mais facie mente, “eaing about ° de “caring for’, esta capacidade, de seperer ‘0s aspectos emaconais, dos aspec- tos instrumentas/funcionais. do caidado,ectua como umn amorte- cedor do stress resitante de cuidar {Thompson, 2000, in Celasanti 2003}. Porér, para Frey (1989). 26 epliagtes, acerca des mulheres assumirem 2 maior parte da responsablidade dos cuidados pelos feriteresidosos, sto pouco cares, provavelments, @ menor respon sabldade dos homens, pelos cud os, deve-se a pressuposto de que cular no fax parte das expectati- vas do papel social do. homer, Partindo da supesicao de que culdar um familar idoso 6 um tipo de cuidado fama, Finley (1969), dz ‘que procurardiferencas de género ro Bmbito dos cuidados aos idosos € o mesmo que procure iferencas relativamente a outa tipo de cuida- dos femiliares, como as tarefes doresticas ou eudar de uma cian 2. © cuidado aos idosos & mais uma taefa domestica, do que pro- priamente ume actividade de ‘uider, O modelo de dvisto do tra- batho fariiar (Finley, 1989), postu- la. 20 nivel da hipdtese de especia- abo por tarefas, que a natureza das responsabilidades assurnidas por homens e mulheres, perante 0: seus idosos, so diferentes. Aos homens caberso tarefas que pres- supdem fora fica, espcilizando: se em pape’ fora da esfera domés- tea, As muheres cabe cular e 0s trabalhos domésticos Esta hipétese, ssyportada par resultados de iwest- gacd0, conclui que as mulheres ‘restam mais suporte emnocional © actividades instrumentals, ou seja, prestam cuidados pessoas etaretas cdomésticas, enquanto 05 homens partipam mais na tomada de cecisto, assstancia pessoal e em tarefes relacionadas com o trans- porte do idoso e/ou questdes fina ceras (Yee e Schult, 200; Miler © Cafesso, 1992; Stoller, 1990], Finley (1989) condi, no entanto, no seu estudo, que apesar do tempo dispoatvel, sentimentos de. obri- ‘B20 Mal (socaiasso idee) ‘ou dos recursos extemos (tes das quatro hipdteses subjacentes 20 modelo de divisio do trabalho fern), as mutheres cuidam mais dos seus idosos do que os homens. Referndorse & perspectva de Finley (1989), Lee et al (1993), s80 de opinio, que as hipétesesimicitas {20 seu modelo falnam em expla, a predomingncia das fitas sobre os filhos, nos culdados 20s idosos. Lee ct al (1993) avangam com uma explcagbo, argumentanda, que ‘quando os idosos s8o cuidedos pets hes, género dos fos que prestam cuidados depende, em parte, do género do pregeitor que requer ocuidado, Or sabendo nbs, que a maior parte des idosos, em stuacto de dependéni, so mies, ste ergumento poderé ajuder 2 ‘expla porque mato sto as fas 8 principal forte de asstncia aes seus progenitors Estaremos asim, perante a pesslidade defectors demogpfcos, come 2 acentuala feminiaco dos _progenitores dependertes, © 0 fecter da con- sitncia de géoero progenitor, poderem contibuir pare 3 ei cacao da reacao ene gener © cuidado,Porém, como subscrevrn Lee etal (1983), 0 género do pro: enor que requer culdados no €, po ss, sufcente para expiar a predoringncia de fhas cuidadoras, Convérn refer, no entanto, que pesado impotinia abla rmutheres nas cuidados 205 oso tal no sigitica, ue 0s homens cetajam ausentes co cuidadoinfor- smal PareCaasat,(2003},0 cua o falar € um trebabo des lorzado, eeservado.primelro a rulers excepto quando & neces stro os marides cuidarem das esposas.As mais reentespespet- vas, sobre © papel de homens cuidodres de doses, revelam que os homens esobretudo os conuges doses, se vem hoje, cada vex mais canfiorados com 8 possblidade de vier atomar-secuidadores das suas esposas, nomeademente em siouagbes de doenga mental ou situagbes creicas incapactantes. Todava,os homens cidadores S80 ind une popular elatnamente escassa (Lage, 20042008; Brito, 2002; Cost, 2000; Marin et al 2000) poucoestudadae até reat vamente ignore, Par esta stu- gfe, muito pode conti 0 que Ergand e Frias (1996, in Finley, 1989), repotam, como a fate de contribute dos homens para 0 saneno07 ‘uidedo, numa sociedade cue espera deles, poucn mas do. que wabstho emacional’. Ribeiro (2005), no parttha esta perspec 4a, referindo um mara cescente de homens cidadores,sobretudo de cOnjuges, envolidos:ectve- mente em tos 0 pos de cuit do, desde 0 emocional ao instu= rmenta, passand, pelo cued de mmanutenco/supenisbo de situa- @e8 que implcam cuidados de sai. Ainda, neste domo sste também 2 cerca geal de aue, aquendo © homem assume o papel de cuidador recsbe mai adi © suport do que 2 mater, em sits Bes idénticas (Neno, 2004), provavemente, como refere Neto Camere (2002), devido& sua cute Hstia. como cuidadores. Por, pare Tennsted, et l (1983), quonda se cbservam dieencas de géreo, como no caso de conjuges cuidadores, homens & mulheres, ‘roperconam igual tipo e quent dade decuidados. Ne perspective da prestagso de cuidados pelos cOnjuges idosos (omens @ mulheres, Dalley (1995), sustenta que a responsebi- dade que 0 cOnjge doo tem pare ‘com osu par diferente da de un _bnjuge mais nov. € 2 responsabit dade peo cidedo mituo,e fez parte 6e uma “renmat' lao con- teatual do casamento,~ uma epe- rada © acetvel cbigagio - co mesma forma que 05 pals cuidarn os fos. © papel do cuidadr, na ceca final da vie, ser pois, als faclmente assumido, como a con- tinuagfo. éas_responsebldades teodiionais do csamento CONCLUSAO ‘A experitncia dos homens € das lheres cudadoras dere por uma variedade de rexbes. Desde logo, pala forma como ab expectatvas socais determina 05 comporta- ‘mentos elacionados com os paplis de género, mas também, pelas cesrrattgias de coping adoptadas & pelos modelos/padroes de inter= 2egho far. ‘80 ocular no se visto como ce ‘ral & identidade dos homens. esta pesiclo privilegiada dos homens infivencia @ sua experiéncia do culdado e ecarreta uma enorme scbrocarga para as mulheres Se no ‘ocerterem 2 mudenga de compor- tamento no cuidado prestado pelos homens (sobretudo pelos homens mais jovens)e a mudanga de avali- aco socal sobre o seu contibuto,2 leglimacio do valor reltivo da sua partcipagbo nos cuidados (insu ‘dag rivel da visio do trebsbho} ¢ as definigbes dos contibutos que ganharam egitimidade a nivel social, continuardo, certemente, 2 afector as negociagées indviis 1 seio das farts (Filey, 1969). Apesar de se verficarer mudanas de atitudessigiatvas no ervoti- mento dos homens nos cuidados, {eis € costumes ainda reforgam 2s rormas sociais, permanacendo 3s iferencas de género, Urge o debate, que valorize a conveniéncia de immpulsionar politicas sociais econdericas, que favoregam a igual: dade e 0 equilbro socal, uma vex que. no se elegendo liverente ser culdador de idosos este papel recal ainda, majortafamente, sobre as rmuheres {INSERSO 1995). part dade laboral ted dese alcancada.€ uma questzo, que passa, segura mente, por ter em atencéo a ratureza estutural das diferengas a género (Fey, 1989). Ser con tudo, contrproducente manter 0 foco da dscusio, acerca do cuide- e fariliar 0s Idosos, 20 nivel do contitute individual do homem & da mulher. A rellexdo sobre 2 ependéncia dos idosos deve ser Indl gum contesto mais vasto cde deservolvimento das. polticas seca, familiares, educetivas, de cemprego, de igualdade de oporte- ridade, entre homens e mutheres ‘As polticas, no deverso estar con finades apenas 2s questoes das mulheres As polticas socias devem proporcioner a oportunidade dejul- {Ar © trabalho 05 culdados aos dosos, sem discriminaggo_ fan cor, sociale de trabalho, protegen- PROFISSAO| NURSING 43 do homens e mulheres. Porém, parece urgente. que seja dada uma atengdo enplicta a0 desempenho ds homens cuidadores e &ident- dade masculina, comegando por omé-los objecto de investigacso, pls, 6 corhecendo se pode inter. Reconhecer 0 contributo tanto de homens came de mulheres, que por Cireunstancias diversas se tomaram cuidedores, € ganhar uma nove perspectiva do cuidedo, sta com- preensto € de paticlar import a, porque poders ajudar na com- preensdo € na promordo da satide

Você também pode gostar