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Refletindo sobre a Sade Suplementar

No dia 17 de outubro, tivemos uma aula ministrada pelo professor convidado Dr. Luis
Nicz. De incio o mesmo indagou a respeito do Sistema de Sade: Afinal, o que esse
Sistema?. Com a resposta de alguns colegas pode-se chegar, sinteticamente, na afirmao
de que so construes sociais, que tem por objetivo o bom funcionamento e o melhor
atendimento, abrangendo temas como: recursos, dinheiro, estratgias, profissionais e
gesto.
O Brasil contempla, majoritariamente, o SUS, criado em 1988, sendo pblico e
universal; entretanto, alm deste, tem-se o SSS (Sistema Suplementar de Sade). Embora
controverso, pois como afirmado, h um sistema regrado pela universalidade, preciso
refletir os motivos que levam a existir tal Sistema Suplementar. De frente com este, passa a
ser questionvel a designao nico atribudo a sigla SUS.
A ANS, criada em 2000, responsvel pelo funcionamento da Sade Suplementar,
controlando os planos de sade do pas. Atualmente, 25% da populao, mdia de 50
milhes, so beneficirios; sendo que, em sua maioria, esto localizadas na regio Sul e
Sudeste, a exemplo do estado de So Paulo tem-se uma cobertura de 42,62%.
Caracterizado por um Modelo Assistencial Fragmentado, a ANS classifica as
operadoras de acordo com suas modalidades, sendo assim:

Cooperativa Mdica: operadora de propriedade de um grupo de mdicos


cooperados entre si que prestam servios. Suas diretorias e conselhos so

formados pelos prprios mdicos. Ex: Unimed.


Medicina de Grupo: operadora de um dono, ou de um grupo de empresas
privadas. Comercializa planos para o mercado, tanto para pessoas fsicas

quanto jurdicas; apresentando fins lucrativos. Ex: Amil, Clinipan.


Seguradora: a empresa que j atua no mercado de seguros e que passa e
autorizada a oferecer o seguro de sade. Comercializa planos para o
mercado, entretanto deve sempre ter a vinda intermediada por uma corretora.

Ex: Bradesco Sade e Porto Seguro.


Autogesto: destinado a atender exclusivamente uma determinada massa de
beneficirios.

Possui planos fechados,

especficos para determinada

patrocinada ou entidade de classe. No visa lucros. Ex: Copel, Cassi.


Filantropia: um copilado das demais modalidades. No visa lucro, visando
prestar servios para a sociedade com planos abertos para o mercado. Ex:
Santa Casa.

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