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Aula 04
Prof. Roberto Troncoso
78.(FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo) Se um Estado-Membro
da Federacdo brasileira deixar de pagar precatérios decorrentes de decisdo
transitada em julgado no Superior Tribunal de Justiga, podera sofrer
intervencdo federal, por meio de:
a) solicitagdo do Supremo Tribunal Federal, para reorganizar as finangas do
Estado-Membro inadimplente.
b) representacdo do Procurador-Geral da Republica, provida pelo Supremo
Tribunal Federal, por desrespeito a principios sensiveis.
c) solicitacéo, ao Supremo Tribunal Federal, de qualquer cidadao que tenha
sido prejudicado pelo inadimplemento do respectivo Estado-Membro.
d) representago do Procurador-Geral da Replblica, provida pelo Superior
Tribunal de Justica, para garantir a execugdo de lei federal.
e) requisicéo do Superior Tribunal de Justica, para prover a execugéo de
decisao judicial.
79.(FCC - 2011 - TCE-SP - Procurador) No inicio da década de 1990, instalou-se
polémica entre os Estados de Rondénia e Acre quanto as suas delimitacées
territoriais, estabelecidas pelo artigo 12, § 50, do Ato das Disposicdes
Constitucionais Transitérias da Constituicéo brasileira de 1988. A polémica
deu-se em funcao da manutencdo de autoridades vinculadas ao Governo do
Estado do Acre em regido que o Estado de Rondénia alegava ter passado a seu
dominio territorial. O Estado de Rondénia impetrou, ent3o, mandado de
seguranca, perante o Supremo Tribunal Federal, pleiteando, dentre outros
pedidos, que se determinasse ao Presidente da Republica que decretasse
intervencao federal no Estado do Acre. Ao final, o tribunal denegou a
seguranca pretendida, nesse quesito (MS 21.041, Rel. Min. Celso de Mello,
Plendrio, publ. DJ de 13-3-1992).
Nessa hipotese:
a) 0 mandado de seguranca é invidvel, pois ndo se pode pretender utilizar o
expediente da intervenc&o federal para repelir invaséo de uma unidade da
Federacdo em territorio de outra.
b) a seguranca pleiteada poderia ter sido deferida desde que 0 mandado de
seguranca houvesse sido impetrado pelo Presidente da Reptiblica, autoridade
legitimada pela Constituicao a decretar a intervengao federal.
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c) 0 pedido de intervencao federal perante 0 Supremo Tribunal Federal seria
admissivel, mas 0 mandado de seguranca nao seria o meio habil para tanto,
por inexistir direito liquido e certo 4 decretacio de intervencdio federal.
d) a decretacdo de intervencdo federal pelo Presidente da Republica seria
possivel, por se tratar de situac3o prevista na Constituig3o da Republica,
devendo o decreto respectivo ser submetido a apreciacio do Congresso
Nacional, independentemente de representacao ao Supremo Tribunal Federal.
€) 0 Procurador-Geral da Republica poderia ter solicitado ao Supremo Tribunal
Federal que recebesse 0 mandado de seguranca como representacdo sua, caso
em que a Corte requisitaria ao Presidente da Republica a decretacéio de
intervencdo federal
80.(FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judicidrio) A Unido podera intervir nos Estados
ou no Distrito Federal para assegurar a observancia do principio constitucional
da autonomia municipal. Neste caso, a decretacéo da intervencdo dependeré
de:
a) solicitago do Poder Legislative ou do Poder Executivo coacto ou impedido.
b) provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representacéo do
Procurador-Geral da Reptblica.
c) requisicéo do Supremo Tribunal Federal.
d) provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representac&o do Municipio
envolvido.
e) provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representacdo do Presidente
da Republica.
81. (ESAF/PFN/2006) A decretacao de intervencéo da Uni&o nos Estados, em razéo
de recusa & execucéio de lei federal, dependerd de provimento, pelo Supremo
Tribunal Federal, de representagéo proposta pelo Procurador-Geral da
Republica.
82. (ESAF/PFN/2006) A decretaco da intervencdo da Unido nos Estados, em razao
de recusa de execugdio de decisdo judicial, sé pode ocorrer apés solicitagéo do
Presidente do Tribunal de Justica Estadual ao Presidente da Republica.
83.(ESAF - 2006 - CGU - Analista de Financas e Controle) A intervengao da Unido
no Estado, com vistas a reorganizar as financas da unidade da Federacéo, dar-
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se-d apenas na hipotese de suspensdo do pagamento da divida fundada por
mais de dois anos consecutivos.
84.(ESAF - 2006 - CGU - Analista de Financas e Controle) O pressuposto formal
para que a Unido decrete a intervencéo em um Estado por ter ele deixado de
prestar contas da administragéo publica direta e indireta é a simples
constatag3o da ocorréncia do fato.
85.(ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finangas e Controle) O decreto de
intervenc&o do Estado no municipio sempre deverd especificar a amplitude, 0
prazo e as condigdes de execucéo, sendo submetido a apreciacdo da
Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
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VI. GABARITO
Formas de Estado, formas, sistemas e regimes de governo
1c 2£ 3.£ aE 5. E 6 E 2 8c 2 E 10.E
in€ | 126 | 13.¢ | 14c | 15.c | 16¢ | 17.6 | 186 | 19£ | 20.¢
Entes federados
zie | 226 | 236 | 2ac | 25. | 26. | 276 | 28.6 29.6 | 30E
316 | 326 | 336 | 34c | 35c | 36£ | 37.6 | 386 | 39.¢ | 406
Repartigao de competéncias
4.6 | 42¢ | 43.c | 446 | 456 | 466 | 47.6 48.6 | 49.¢ | 50.c
SLE | 52.6 53.E | 546 | 55. | 56D | 57.a | 58.A | 59.D | 60.8
61£ | 626 | 63£ | 64£ | 65.6 | 66.8 | 67.A | 68.£ | 69.0 | 70£
Intervencéo
vic | 72.6 | 73.c | 746 | 75.6 | 76.c | 77.c | 78.£ | 79.0 | 80.8
sic | 826 | 83.6 | sae | 85.C
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VII. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. Sao Paulo: Saraiva
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. Sdo Paulo: Ed. Atlas
PAULO, Vicente e ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional
Descomplicado. Ed. Impetus
MENDES, Gilmar Ferreira e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito
Constitucional. Sao Paulo: Saraiva
CRUZ, Vitor. 1001 questdes Comentadas Direito Constitucional. Questdes do
Ponto (ebook)
www.cespe.unb.br
http://www.esaf.fazenda.gov.br/
http://www. fcc.org.br/institucional,
www.consulplan.net.
http://www. fujb.ufrj.br
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