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Reflexdes Sobrea Objetiva Pelo Riseo Concretizacao do P, Humana pelo Jud; rine{p; oy cian” da Dienidade da Pessoa evar the gonorat clause ef : entha n 3 cility tik a brsctiva ot ha pene 0 race tho Judiciary pow | # tuna cety oy 1 INTRODUGAO Fste estuclo intentalevantar problems, no tem © propsisita imediato de apresentar solucses, nmr sim de provocar a discussio sobre uma temic de acentunda importincia teérica e prética, Nos vinte e cinco anos da Consttwigéo cidads na primeira década de vigéncia do Cédigo Civil & importante eefletir sobre © papel da legilagio chil na coneretizagio do principio da dignidsde da pesson humana, Na busca de instrumentos legais aptos a concretizar, referide principio € crucial que se reconheca a” interface civil-constitucional da problemtitiea va eficécia dircita/imediata dos direkos fandamensais nas relagdes privadas. © Coxligo Civil trouxe. um grande ndmero de inovacées significativas para a.tutela da pessoa umana, Scanned by CamScanner Pastora do Socorr 10 Teixeira Leal* Alexendre Pereira Bonna** es Fa eats de “ SSK Soe ARE mais Setar eee ie oat eae Brneyeee Siete sree atime cub abaghs Dentre as inovagdes, a elf ‘tenable cba peorcocncmne ‘clfusua geal de ela ds direitos da personabdade so mecanismos importantes para a garantie Actos famentais og franca Considerandoque o' dino moral consti leo 205 ‘bens jardeos. iniegrantes do. complexo. dov clrcitos que lam a pessoa humana em sua pojo ‘ximencal (MORAES, 2006, p. 247), propomos ie a ‘responsabilidad cil sejaocamishoparaaconcretzigho o principio ds dignidade da pesto humana Estamos nos referindo 3 responsabilidade civil objetiva:por se tratar de mecanismo mais enfitico de tucela numa sociedade massifcads, em que = ‘xposigio a0 isco € uma constant € o nimera de vitimas & cada vex maior Releva investigar & discuti se e como 0 novo ‘mecanismo de tutela da pessoa humana esté sendo ‘Leia cad ESM-PA, Bam v8, m1, 9, 71068, rain 2018 7 sneetoa eat Hie ee Et arden etna a cbers G ementady, lentiicar em posses 69M) resin sivas de superagier day pons especial no raped da alae de cliavula eral. 0 9915 ue. do artigo 997 do Coaligus Cri equer eradusinente lida ay lesnisfazeres li aval sein, desto vr. acento da espa dda pessoa do ofensar (eulpabsbuled pura a ves da vitima (vlnerabilidade: au reparagie civil cle qualquer dane importa adensar ano )-e possbiluar iu Vee de “dan snsti” cams categoria jurdica que preseinde sly clever wl porque cencrada nn tuiela ey vig ane mie alee arcar com as consequdncias dos reat dann especial re ei face alo papel dy wine ereseunte ‘numa socieclace massificada ¢ reemolos 2 ACLAUSULA GERAL DA RESPONSABILI- DADE OBJETIVA PELO RISCO DA ATIVIDA- DE: PROBLEMATIZAGAO A cliusula geral destoca do leyistador para ‘© intérprete 0 protagonismo. & um mecanisme de abertura do sistema introduzide pelo proprio legislador, que delega 30 intérprete, m0 cHs0 0 julyador a atribuigéo de identificar se 0 suport fitico do caso concreto se enquadra no esquema genético estabelecido na lel, como por exempo, guividade de risco” no enumerada na lei Ito diante dda constatagio de que a legislagio no € capaz de cenumerar todas as hipdteses factuais de ocorréncia, tem face ca complexidade da realidade, mas que € necessirio tutelar de forma genérica os bens juridicos eas relagdes que se insiram na mokdura legs ‘A clfusula_geral funciona como estratégia hhermenéutica na qual 0 magistrado, embora vinculado 3 lei, disporé de métodos interpretativos ‘aaitwa-cod. ESMPA, Bold, ve. 0,10, 9.7082 malo 2013 Scanned by CamScanner isn eta Conen0e8 hon a warives do sports Ftc do « rena USK EAE HE justi eaitaiva A chil eH cic Hs tes oe ‘esalete 0 0 fino ac «aso FEINGISH, 1996, feanel oy ye @ ee ‘eo opesto dems Formulas dade que coe juiico 20, slo Neste seutule, & is ng cnmplennentgs lanpar Feaingierd (97. > cis sii epilae por scent fart ys 0 SREP see powwiatalate oie pear naman 3 dug le tate “Resins, chigwukt geen pevnnte retin «et iruciOnas, Lilie a penearagio te pe dude ca pessoa humane. promoverndo apnea: cy ondenansent” ides) na PerSPCCEE inks daly a iteanettacional e“Wathtzand gs istem30 73480 permanente ressiteratizagie no oxdenamento positiva” (MARTINS-COSTA, 200% p: 130). ‘a partirdaletara dosartigos 186 ¢927, do Cédigo Gini, pereebe-se, que no campo da responsabilidade Gui extraconeratual ou agiana, surgem dois Ftores aque arrimam 0 dever de reparar, a culpa € © FSCO, sendo que aquele cede cada vez mis espago pare ‘este haji vista o alto risco para a ocorréncia de danos nas compleras relagbes existentes em nosso tempo, snareadas pelo avango tecnolégico, massifcacio do ‘consumo, da produgio da utlizagéo do trabalho do ser humeno. Pois bem, com o advento do Cédigo Civil de 2002, o enquadramento da responsabilidade objetiva passou a ser de duas formas: nos casos especificados cemlei e quandoa atividade normalmente desenvolvida pelo causador do dano, implicarriscos pare outrem. O presente ensaio concentra-se nesta iltima Questio que divide opiniao da doutrina que s¢ debruca sobre o tema € a relativa a0 significado de EEE REREEEr ee auvubade se sca vps agae ey mee 2 table We Naty seine ncn: 36 cn ina deur do expecita hare conte organ ors ta AeteHCO fo Seay ae idade obretiva, Quira discusese ce na questio se 2 atividde de aplicsgio da responsabilidad necessariamente lucrstivn Matai mutants, responsabil eB aKa fins le Obyetiva eve ser ExPFENIO aUvidade de isco aplicagao da responsabiiie bjetiva, dove ser cntendils sufiiente para atrare : VE toma amply & em hamnonia com a dh crsina Giontant Gin, MARANHAG, aug, 266); “toda acividadle eserves, proficsion io, econdmica ext 4 Teeteati, esportiva ou de mero lazer, desde ais produza risc0s pata w fem! A questio do alariamente da ideia de atvidade de risco € imporianie porque os stores sociais tendem a raciocinar de modo a nio se dar conta do que existe de imprevisivel, ou melhor, do que as atividades desenvolvidas pelos mesmos podem acaretar de prejuizo as pessoas, sendo imperioso 0 reconhecimento desta cliusula geral de responsabilidade objetiva no afa de reconhecer que vivemos em uma sociedade de alto risco e que muitas atividades podem ocasionar enormes prejuizos. Embora estes no sejam previstveis, pelo simples OF Sua prSpria matureza resto de wa fato de ocorrerem, a0 menos. esporadicamente, {8 permitem afirmar que estio compreendidos no “sco”. Estalégica — denominada de Légica do Cisne ‘Negro por Nicholas Nassim Taleb - éassim explicada: Ll © que muitas pessoas rotuhm € 20 ‘que atribuem valor sendo “desconhecido", O shamente mprrivel deve ser compresnitide, steno 0 oatler = que estsies ‘eaneelto de rise, com efoto devas © escor tem sale visto sob amas Tente cite mo ew 8 postiblldade de fe 4 ene negwe, om Sei ecoréacia do altanente impravive, motive pelo Wal se tormam anjustac algunos decides jdieaic entracs lorcemente a questa da inexisténcia do lever de indenizar por auséncs de eulpa Somente apts a ocorréncia do fate altamente improvivel, & ‘We este se Lorna remedived, exphicivel e previsvel Historicamente, a eliwsla eral da Fesponsabilidade subjetiva tem sido 0 marco regulatério dot danos, construida ¢ assentado ma culpa e na exigéncia de sua comprovagio. Contudo, © vertiginoso aumento no nimero das vitimas de anos, no contexto de uma sociedade tecnclégica e complexa, caracterizada pela incerteza, impulsionow 4 revisio dos pardmetros de responsabilizagio Civil, culminando pela reformulagio da matriz legal are inserir no ordenamento juridico brasileiro a Tesponsabilidade objetiva, quando o dano resulte dda exposicio & atividade de risco, sem tipificar tais atividades, remetendo ao intérprete essa tarefa, pela via da cléusula geral A responsabilidade civil subjetiva, assentada na necessidade de comprovagio da culpa, tornou- se insuficiente para tutelar 0 “exército de vitimas” de danos decorrentes de atividades de risco. Isto ALetuarca0, ESMPA, Bolim, v6, 10, 7689, aio 2018 Scanned by CamScanner ter as poe se : I ‘ rare 4 eigéosa fe demote pol } : envolvide pomue exige n sériede picedimentes téenleus de lon resttaye, el anerosa nlosamente noaspecto ecandmicn, j2 que € a viinns rods a6 despesns, espe 1 ale eustene iat, também no aspeete pracessual le acess 3 justia ib ‘que os entraves emdopeavesstnis © exttapravesst sho significative rowacanade escrito aparate inesiio, De outa han ‘tavern inverse di Hi que basta a0 autor do dino slemonstrar que no agiea cow eulpa para que responsabilidode, que nuitas das vezes & dlestovads para a sociedad, que tem de assumir esse alo elevada sobrecarga soctal com to dos custox como acorre, por eNeMple, NO setor previdenciio, Neste censtio, a insergio no testo. legal da responsabilidade civil objetiva, ealeada no risco dh rividade, come previsto no parigrafo iinico, do aenen 927, do Ciiligo Civile “Hlavendabvig de reanur 6 dage ederndentenete de cls, 0s cases expels em con gear 9 tir le normaoeate desearoeilr plo autor do lay pic por sua matenes, ic pros cites de outro” m nove modelo reyulatdrio, abilizar uni nove olhar sobre a problemitica, ue 0 enfoque agora se desloca para 0 Gnus clo autor do dano de demonstrar a inexisténcia do rnexo causal ou do risco da atividade, pois cem melhores possibilidades de inteoduair este que ‘cnico-cientificas de demonstracio e de comprovagio. Embora “atividade de risco” ainda seja um. |} Conceite juridico em construgio, 0 ato & que vitimas ALotua: cad, MPA, Belém, w8,n, 10, p, 708, mio 2013. a nti cine Maen do Cone etcitncla pelo sister frien, vatala responsaticade elvi bjetiva ‘ove mace regulator, ert ploricras ative tradicion 4 revisions perspectiv a responsabiliiace civil ide efor tem servide de liwesprctes ext parreir editeultax a implementagio jarisprudencial walinglo dos ikigios sobre Insulleigncia de_critérios dle novos parimel(Os 1 a matirla, dlante da aticos -nesse context cle significativas Inlauivas, resultado dos desafios sociais, slteragies eimai ¢ potas de dns secede CUNpleN. 'A implementagio € 2 coneretizagso da elsusula ‘gerd da responsabllidadle objetiva pelo risco da tividade vem sofrende grande resistencia, em face dla mentalidede cos inesepretes e dos aplicadores do Direito, em especial do juictirio, araigeds na idein dle que sem demonstragio de culpabilidade no ha ‘como responsabilizar civilmente, exceto nos casos ‘expressos em lei to da formagio e da conformagio dos cursos juridicos nesse vis. antijuridicidade eda culpabilidade, ainda pincelados em parte da doutrina € em decisdesjudicias, est¥o se tomando obsoletos, nna medida em que h6 uma tendéncia no Dircito Civil Constitticionalizado para a possibi reparagio de todo qualquer dano Influenciando se 0 ato foi licto ou ilicito e se 0 agente ‘agit com ou sem culpa para fins de responsabilidade civil, conforme bem observa Eugenio Facchi (2008, p. $4): Os requisitos da Lula nova responsabiidade civil ‘compromisso com as tem ims, burcando gai 4 repraglofcompensagio. de qualquer dino ‘njsto, elatvizando-s visio cissica que partia do enfoqescbre 0 agente causador do dana © ae sempre exgiaa presenga de culpa Scanned by CamScanner Ese pane de fundo, que demonstragio do. dano edo meq contiguragio do dever de indert por um lad, pela constaragso de 2 vitna © dus de promover py caracterizar a culpa do agente, aumento sigiicativa do nximese 0 “avange tecnolegico, gue imps material, werador de utilidades ¢ 9 cowl pary 9 iar (oi enseido, We reeala sobre Fova diabstica para Por outro lade pelo deacidentes, posto siona © progresso de enormes peri one : perigos 4 iweridode da vida humana” (DINIZ, n007" > Dena foms, coms neste doer rade dos inios do Dicto Ct wan eee fhumonizar com os valores constiticonssy sende 2 principal deles 0 da digridade da pessoa hens surge um imperative para sprimoramento doreying de responsabilidad civil apto 8 imediata prevengio (2, reparagéo de forma ampla e em haemonia com « : Texto Supremo, sendo a reparagio por danas mora tuma faceta de protegio da dignidade da pesson humana na esfera extrapatrimoniat. Como pontor de partida para pensar a responsabilidade objetiva pela atividade de isco como mecanismo de tutelada pessoa humana propde- s© que se investigue, identifique-se e construa-se um é:recionamento tebrico que possa contribu para repensar algumas questdes importantes, dentre els 1» a adogao da premissa de que a pessoa humana é ‘turfonte do direito, traduzido no principio da nidade da pessoa humana; 6) a relevincia 20 “nto constitucional dos direitos da personalidade «na direitos fundamentais; c) a eticidade como } | relamento das normas civis; d) a consideragio de xe 05 danos ndo devem ser supartados pelo exército te vitimas, uma vez que 2 causa final ou fator de stribuigéo ow de imputagdo da responsabilizagio ill € a protegio de bens e de interesses materiais ‘ imateriais, calcado na ideia de justiga assentada 19 imperativo da coexisténcia e da confianga social, ‘bases do solidarismo juridico; e) 2 doutrina da eficécia Scanned by CamScanner do dirt andamesale nas edags pi, em fae dh sneago ds frome ete en 0 pave eas comtsago de aue os far de pad piadaapesentam poder aes don suivante ao do poder pb, vr contin par cmerizagto de Ure, em tue se ee do recut te guests de poles blest de Intent de recs esta a abn de elias gel de resprsbikle bjt pla nec da side, ivrda hi una deca no prio iio, aio 927, do Cogo Cl, comtbue pae "Tunlonalizagio do diet, come relevant empl imecanismo de eu 6) 0 tna ds les tera, em espedl da responsabildade objet pe duvide de so a imterpretgie ena apleagso do Direito pelo judiciério, (Alem do ceniio de isufietncla teen © dé laanmento de demands de danos, outa queso | preceunante € a notin incoeréncla,confsto © ‘nstabildadejuispradencalcontda nos argumentos que fundamentam decisies que emvalvem a | nerpeaso a apcigio de cesponsbldade chal | obletiva, Problemstica que reside em dos aspectos \relevantes: 0 primeizo de naturcza endoprocessual e ‘2 segundo de natureza extraprocessual i Quanto 20 aspecto endoprocessiial, sobressaem a dificuldades do julgador em delimitar e em avaliar em que medida os elementos probatérios cevelam a existéncia do suporte fitico e de ajusté-lo & hipdtese lenal respectiva ensejadora de responsabilizagio vil Neste ponto, releva 0 exeme do uso dos argumentos contidos na motivagéo da decisso ¢ de sua adequagio aos requisitos de racionalidade em ‘matéria processual e procedimental. No: que tange a0 aspecto extraprocessua, releva fazer 0 cotejo entre ‘0s argumentos contidos em uma amostra de vitiat dlecisdes sobre a mesma matérin e com suportes féticos semelhantes, a fim de identificar ‘quantitativa € qualitativamente quais os pontos divergentes ¢ | Alta: ca. ESMPA, Belém, v6, 0, 10,7089, mao 2013 1 j | Senin srt jet ee eer ee ee. { sexponsabil vay) se 06 sqnentor tlizadox revelam desconbecinenty resistdavinadvinda de los vinculoe’ marie tedren fhmella de vesponssbilidade subjetiva, reulacko da awe advémn de wificiale decorrentes dla porligmsa ita formal Exsa problemsitica requer a an oriental por quate se emteecruzany, 2 saher glo tesriea chy eliusuls geval ca responsabildacke plo risco sla ativide revista no parigiafo tinico do art, 927 do Cdigo Civil ainds extremamente deficitiria © corente de aprotund ise 9 rellexto os a nento, b)aidentificagio de wsoracionaldoe arwumentos & do modelo de meionalidade adotados pelo judicitio, priica ainda no implementads pelos cursos juridicos; €) a adequagio dos argumentos 30 material (edrice que fundamenta a responsabilidade civil em especial a objetiva, ed) 2 viabilidade de adtogio dos eles responsabilidad objetiva, como mecanismo relevance ros tedricos da cléusula yeral da para a concretizagio de direitos fundamentals nas telagies privadas, em especial, naquelas que teahary como bens juridicos direitos da personalidade. O recorte centrado nos direitos da personalidad resulta do taro de que a tutela destes, ae plano privado, nada mais € do que a tutela de direitos fendanentais, porquanto a construgio © a garantia clos direitos fundamentais no plano piblico tiveram -m por funckamento a contengio do poder estatal Trams comb pla ators eat dss peBensica UHR seats Acland pra este byte pee fade ear mesa de concen de dens hnbbens #3 “Le dco fe rents eso? es UNAM seas rrovuatle cot eum catezis dle cuncretzso Js reas cova unpaid buat cna perspestnahesendaies” 18 ESMPA,Bolém, 6,10, 7083, malo 2019 Na snciende contemporines tccanimon ale: protege nee eo tar yvads aie amengade « theo tow dn vn " wele privacy, a exe das nwnacletis ra rez em hi srelagies jure, coma no ease dos olen pervade ue, ronetm ese eseonde na mire ‘que ipsam ual conten telagies hols das familiares? Partin ca premissa le que teorizagho exstente rmatévia cle responsabilide civil, caleada ma racionaldgdle tmdiciona, resultante do formalisno ppostvista, nd ests sufickentemente estroturada para dor conta de fomecer ertérios interpretativos da cliasuln gerald responsabilidade civil pelo ssc da stividade, Inserida no parirafo nico, do art. 927 do Céidigo Civil brasileiro, fator que conteibui para as ‘contraligdes ¢ inewerEncins jurispructencias sobre a matéria¢ insegarange jurtdiea dos jurisdicionados, Diante desse cendrio & importante que se we quais as variéveis que podlem servir para Ilentificar critérios. interpretatives que possam. contibuir para orientar 08 julgsmentos toraando-os mais coerentes € menos confusos € instaveis, quer do ponto de vista processul, quer do ponto de vista tedrico em matéria de responsbitdade civil objctva Os tim desenvolver todas as reflexes. apuntadas, razs0 pela qual nos centraremos de forma pontual em apenas alguns de ces esse artigo lo nos. permite ;, com o intent de incitar seu aprofundamente ea cunstrugio de ideias 4 € possam ccontribuir para a implementagao de solugies te6ricas e pri leas, Toma cand Shonda ftho"Ailinn 1ST, Recerkapesh 44113924481 Tercoun Tun Jo Septon Tau de Jigs, Baan anna Napey Anish evar Eccl ~ Fan ~ Abou en = ‘Camperega por dino wal = Hvala. Recon eps pvearte or Scanned by CamScanner 30 DIALOGo ¢; Z TVIL-C GLAUSULA GERAL pa NSTITUcy DE OBJETIVA: sien Rest Sirota CRETIZACKO DO DAPESSOA HUMANA, 105 (dice ae : 4 Intensidade das viotay SBEREE Constatammos que, na sua maioria, mantém. prairiaa S€ arrigados a rituais Nesse panorama, val dretor Fenn (dees bese edo, mas também mas relagdes inverprivads, “iis. pondera Bilbao Ubillos (1897, p. 243), que "es -oleesproados conten hoy uous emenaza parse die ica de ls derechos fundamentales uo meas inguitente gue kt -zsontada por el poder pitblico.” Assim, 0 Direito nio pode fechar os olhos para tendmeno do Poder Privado e deve promover uma yosta, a partir da cldusula geral de responsabilidade biecive, que promova a reparagio de qualquer dano xo © concretize 0 prinefpio da dignidade da +ss0a humana. ‘A maneira pela qual se concebe a Constiuigio _xtd umbilicalmente relacionada i questdo da elicicia dos direitos fundamentais nas relagdes interprivadas, pois, para se chegaraeste raciocinio, eveseentender © Texto Supremo como Fonte direra ¢ imediata de direitos, nos termos do que dispde o seu pargrafo 1° do artiga 5°. "As normas definidors dos dirsito® garantias fundamentais cém aplicagéo imediata Scanned by CamScanner Dena toma « Conti rot ade entero 2 sis ane do Eta Rado ©€ sion pd te ite Sido Soe ane fein ed snd mba ul e sve Gorgon dst Ctige Gu sernerpanta de malo vem incr da on Ubitios (1897, p, 260). aoe sho Federl € cena do ‘npnizagio do nitro do dita Lota M na omni inp tls wma ld Der pale Lae erties ee Coie Se itn, te crt cay yr docu exits yt co a ed deme, ns incon Co panorama acimareportado exige posta drght A conscientizagéo dessa problemtica e 4 busca dk alkematvas socials e juries de promogio de wns etre hhumanizadora do. Direito, concentrada etpecahnente 0 pape do jue ~ na interpreracSo da elves gerd de esponabildade objetva ~ € dos stores soeiit ~ com a ‘consciemizagio da necessidade de prevencia dos ciseos de suas aivdades, com 0 fulero de evtarviolagbes 308 Aiceivs de outrem, A legisagio & prédiya, embors ainda se xin suibsaneais avangos nommtives, 3 tears € incipient © tinda 9 jurispradéncs, lees onde desagam os problemas, ¢ oscinte, Reutado disso €a nsegurang, 2 sensagSo socal objetiva de inpaidade ea desconfiangs «© 0 desceddito nas instuighes piblicas © privalas em ‘cumpre seus pape © conhecimento juridica pressupse a (Fe) Tigagio entre © abstrto € 0 concreto, Entenda-se por (relligagéo do abstrato a0 conereto e vice-versa 2 interpretagio «a aplicagio das norms joridicas go caso concreto ¢ as demandas concretas exighnlo ———_——— ‘Aboiur: cad ESMPA Gol, v0 10,1 7089, 402019 esponsetitsoe Ove po waltado atualzagia normativa, Ao ator Juridica ni fiear apenas no campo das elucubragdes, tampetco terse 20 empirismo estrto. oe juridicos om ample (sociedsde, poderes pitblicas, ecupantes tas carreras rides, professors ¢ estudlantes dle Dircito) € atribuido © ingente mister dle buscar solughes teéricas e pritieas para atender 8s demandas socio, cspectalmente aquelas pertinentes garantia de interesses existeneiais, entendlides como tals aqueles integrantes do contetide do principio da dignidade da pessoa humans, fundamento axiolégico ¢ normative do sistema juridico brasileiro, consagrado no inciso IH, do art.1°, da Constieuigdo Federal An 1° A. Repablea Federtva do Ura forinacs pela unto Indssoivel dos Estodoe & Musicipios ¢ do Disrto Fedenl, constitise com Entado Demoeritico de Dieta tem eno funehmentos: [.) I» a dignidsde do pessoa humans A dignidade da pessoa humana, como principio ‘que é tem a pretensio de abarcar infiitos possbilidades de wutela de interesses existenciais, af apresentar_ maior grau de abstragio, © que cexige ampliados esforgos argumentativos para 9 sta aplicagio is relagdes interpessoats A importincia de dotar de mixima eficicia (© principio da dignidade da pessoa humana increment do valor do respeito & dignidade nes relagGes interprivadas, jé que “el cunprinento gradual de os principios tiene su equivalewie em la realizacién gradual de los snes” (ALEXY, 1997, p. 138). Uma das fungdes mais importantes dos principios uridicos é2 hermenéutica, pois os principios juridicos sio 0 sustentéculo da ordem juridica, bem como orientam a produgio, a interpretagio € a aplicagio dda mesma, inclusive no que tange as regras juridicas. Nesse sentido, a interpretagdo da regra juridica deve A Lora cad, ESMPA Bol6m, vf, . 10, p. 7083, malo 2012 Ac makes Scanned by CamScanner ocd Av core Soca i con peti & anne 8 1 aleve prevallerey nin cites, tavarae consontcla on she ges Intent ce may se acon Co loss Tag oe Reyna a Interpretauva, eonarme explice Strate (2010, 14h soa st veo nb hin ee ame cone dpe escent me i eatin nie sabes here see ng comment 9d AER” Guana msn ie Dey Si tas ey, stink dn . weresscs, mis leitionn tenons inti de Se ieapretagio ea peter deus Desta forma, as decisbes juuictais que verse sobre responsabilidade objetiva pelo rica que usilizarem o prinefpo da dignidade da pessoa hunnana serh esario leltinadss por este principio, concretizao a partir da respociva cus ‘Assim sendo, a concretizagio de principio «i dignidade da pessoa pode ser faeilitads pelo recurso gio infraconstitucional. Referimo-nos aqui, em especial, &s normas civis cm sentido amplo, ou seja, no sumente Aquelas inseridas no vexto do Codigo Civil, coma ‘também aquelas presentes nos clemais diplomas juridicas do Direito Privado (como categoria dickitica), centre os -quais se pode apontar, a titulo exemplificativo, 0 Di do Consumidor, 0 Direito do Trabalho, dentre autras, A. sistematizagio tedrica (0 abstrato), que a0 mecanismos juridicos presentes male 0 contribuiré para o estimule eo aprimoramento pritico de ama cultura social Juridica de protegio & pessoa humana, requer o estabelecimento de dislogos entreo Direito Civil (privado) ¢ o Direito Constitucional, os quais tradicionalmente no vinham sendo estudados numa dialética de complementariedade. E necessério, portanto, considerar a interface centre esses ramos do Dircito, Entendido o termo ace 0 5 hisice spect, 9 # adcemes; 2 ineragte eg ete aparentemente independentes, " ‘ow de comunicasio, de tteragta ea cooper, 0 temo wry © servo mere lies a “eonceignca *t-consiucion TESTS een i Seer ease So iments doe imeneoe fe, 90 568 SPE Verb 9 nee mt Cooperate iregsa eons Ok ko ra apliasto dos eaegnoe pein ee inverconcetado © reforgada, em face dh eleneer suas constitucional daquelas categorise sqne ns? afosereconheciaainportindadeserm an ene aptos a concretizar diccitos hum: re 4h “responsabilidad cv", Attues soe sens imlipicaas reslario numa eins came aes judica de consciensizAGAO aceres ca mportnas da concreiacio a ttela dos dics fundomerey Gireitos humanos no plano do sista j ico interno) dos interesses existenciais, reveladora do reconhecimento da importincia da pessoa humana ‘como fim € nfo como meio. A responsabilidade civil, _que antes ocupava urn ugar secundirio, como capitulo do Direito das Obrigagées, deve-se reconhecer sua importéncia como sendo um dos fendmenos juridicos, ‘mais importantes da contemporaneidade. ‘A democracia exige @ méxima eficécia do texto ¢ nstitucional, como aspiragio. de transformacio € le inclusio social, pois as normas con s: - fruto de amplo debate em Assembleia Nacional ( nstituinte, com forte participagio popular, tucionais contraste com as leis ordinérias. Nessa linha raciocinio revela-se de suma importincia 9 ascientizagio da sociedade e, mais especificamente, 1s setores juridicos puiblicos ¢ privados (judiciério, ordem dos advogados, sociagdes de magistrados, pblica, nicleos iministragio publica, defensoria rds ites, eos de eomumlego, es sleris instiigsies que trateat cy peclensien los direkos fundamentals Ghananos) © hneressen exer), veri de aang Use, constr, na lorsagho € 1 vlvineln ae an ‘cultura sock jadi humantanate,coloeando en ete os efor delete das ens ns formalistas, dhs representagbes. eoletne sobre a "onnidade; da hanalizagio do ml ea desert {do poder piblico de relia jst E importante vibizar espagos yarn 2 vivins 3 diseminagio das possibilidndes de wtilingde de Iecanismos jaridices aptos a coneretiza 9 tutes dn sligidade da pessoa human, Para fazer face 8 gorant alo exéecito de vitimas de anos produsilo por uma saciedade complexe € de risco, hi meeanismos presentes na sistema jnidico brasilei, em especial, no Dieito Chil em iterconerdo cont 0 Direito Consttuctonal, como 4 hipsiese da “responsabildade evi’, exegoria Juridica privada eleva a0 sas consttuciona, 0 que The confere maior forga normativa, especialmente peas disposigdes contidas no arts, incisos V eX, da Constituigio Federal ‘Ack 5° Todos so igtis perme a Ici, sem sung de qualquer naurer, gamindose 285 braselos acs extangetes resides Pak iovicabdade do circto 8 vido, & Uberdde 3 iguldsde, 9 sequen © 2 propriate, nos termor seguinten LIV = & segundo 9 Jlircka de repos, prepercionl a0 3g7¥0, lem da indeniaagdo por dino materal, morl ‘ou 3 igen X «580 inviliveis a inimidad vida prada hone ea imagem ds pessoas, assegurodo @ dircito 8 indenizagio pelo dono material cu moral decorente desta vot, | Actéusula geraldaresponsabilidade civilpelorisco da aividade representa importante ¢ imprescindivel mecanismo de tutcla de direitos, especialmente dos direitos fundamentais da personalidade, \ —————__—_ ‘toi: cad. ESMPA, Got, v8, 10,p, 7088, 802019 ee | Scanned by CamScanner ‘Os diretcs da penunabulide we na ester pavads 0 cormpand pubher A eticacs des direitos fundamemtass na eslert prvada © uma day cejsumse que aE a HK ab hortera ene 0 puilhes © 0 pavade hmplica ter a gwanta © a rutelr walioal dos direitos do Ponanahdage repreventam 3 concretizagio dos Uircitos as A relevinaa dese qutels ests expressa 79 recunheementa du dine 3 indenizag3o por danos ns na esfera rte aos diretos kinda 80 ‘constioonal (inetsos V © X, do art $7), naela que antes de 1988 era objeto de enorme omtreversia quanto a sus possibilidade jurilica, 4 A INTERPRETACAO E A APLICAGAO DA CLAUSULA GERAL DA RESPONSABILIDA- DE OBJETIVA PELO JUDICIARIO: PROBLE- MATIZAGAO E fato a existéncia de um enorme contingente de vitimas de agressdesresultantes da convi desprotegidas juridieamente, frato incia social © econémica no contexto de uma sociedade contemporineacomplexae de risco. Vitimas excluidas ‘e relegedas & prdpria sorte, em virwude de hesitagio ou dz resistencia de serores juridicos, como judicisrio, ‘em aceitar a reformulacio das premissas tadicionals de imterpretacio ¢ de aplicagao da responsabilidade civil objetiva foco tradicional de tutela ainda reside na visto cléssica da responsabilidade subjetiva que requer, muitas das vezes, provas impossiveis de serem produzidas pelas vitimas 0 que inviabiliza a reparacao. Investigando-se a literatura juridice atinente & ‘matéria, encontram-se evidéncias da prevaléncia do paradigma de racionalidade positivista formalista que se recusa a considerar relevantes 0s fundamentos que justificaram a insergao no Cédigo Civil da cléusula eral de responsabilidade objetiva, que amplia o leque de possibilidades inrerprerativas conferidas ao juiz, Alana: cad. ESIAPA Belém. v8, 9, 10, p, 7063, maio 2013, L Scanned by CamScanner ts Retoomaateiace Orenve palo Race Ate gome Mecanismo a Cover e4 #0, Em motéria de responsabilidad civil € patente, lade cofrentads pe rnatdiia © fequente 9 chi teire em decidlr com base em critéring Jushietrio be tes, slide © uniformes. iromtar-se juntos, € possivel identifica. cenquadramenta, Aow se hesitagio, dificuldndes de fitice ¢ jurilico da problemstica © diversidade de semelhantes, © qe ageava a solugGes para casos igar ag bases ou raizes insequranga juridica, Invest dessa problematic € de fundamental importinei ha sentido de se buscar mecanismos e critérios que ppossann trazerracionallade aos julgados. Supde-se que entre as causas dessa hheteroyencidade e disparidade de interpretaghes estoja uma arraigada cultura jurfdica baseada no positivismo formalista, resultado do paradigma tradicional do pensamento € da pritica juridica que cexige revisio em face da realidade complexa da sociedade contemporsnea, ‘A construgso doutringrise, via de consequéncla 4 jurtsprudenctal, sob a qual se assenta 0 paradigma tradicional que orienta interpretacio da responsabilidade civil, ainda esté fortemente caleada za teoria da culpa € apresenta acentuada resistencia cem rever seus pressupostos, no sentido de admitir 1 adogio da tcoria do risco advinda da revisio dos fundamentos da responsabilizacio juridica. Por esta razio, a previsio contida no pardgrafo tinico, do artigo 927, do Cédigo Civil, representa um grande desafio, uma vez que cria cléusula geral ampliativa dos poderes interpretativos do juiz, conforme acentua Maranho (2010, p. 256): ‘abendo a0 juiz © 96 doutrinador, mediome lum critéio de sopesamento juridico, captar ra sociedade, pelos canais da centengs © da academia, as relevantes casos em que o dever dle reparar © prejuize independe de qualquer Ingerdncia culpose do agente. Quer dizer: as circunsténcias do risco acentuado, plenamente ‘enquattrveis na moldura do artigo 927, parigrafo da hesitacio, incoeréncia es © contradicéo de decisSet a de responsabilidde civil Sesuida, identiicar as postveis casas do pote Em busca das causas, importante enveredar pela raclonalidade juridica que perme tais decides e pela doutrina que as sustenta, Nesse panorama, a substituigio do paradigma tradicional pelo humanista pode contribuir para ‘minorar ou afastar & resistencia de intérpretes juridicos, especialmente magistrados, guis-los dante do desafio te6rico ¢ prético trazido pela adogio da teoria do risco como cléusula geral de interpretaséo da responsabilidade civil, introduatda pelo parigrafo inico, do artigo 927 do Cédigo Civil e 0 que eh representa ou pode representar para a concretizagio de direitos, especialmente os fundamentas, 5 CONCLUSAO Devido aos limites e aos objetivos desse estudo, priorizamos a concisdo na apresentagio. das ideias. Optamos por ir “direto 20 ponto’, sem oz determos cemasiado em citagdes ¢ em aprofundamentos conceituais, uma vez que 0 propésito no foi o de apresentar respostas proms, mas de fazer diagnésticos, abrir caminhos ou tentativas de solucdo, repensar a teoria ¢ 2 pritica ro momento em que se constata a perplexidade da forinea diante das incertezas sociedade contemp« Scanned by CamScanner lo Sonero Te Let leans Pers enn sdvindse de vertigtoosas muvlangas wos setores, dente eles Jurca eye se een conn a desarticuagio e a desarrunugto de valores th carn fom ser humo, cone nd pet dale ‘da pesson humana, si ‘Ao Inésprete do. Direto inte a diet tarefa de religar o bserato& concrete das relaghet hhumanas, que & de viable 9 mixin efictes 208 comands constituconat, apart da premlst de que {oda legisla infraconstuelonal deve ser anleada conforme 2 Constiugio © paradigma de eacionslidsde (leona caleado no formalism positvista, com base no « se estruturou a Interpretaglo da responsabildade ‘ll éinsuficiente eprecéro para orientar a apliagio 4a cusula geal da responssbilidade elit pelo isco a atvidade representa fotor determinante para 2 resisténciadojudieitrio em avengarne implementa da turela e da coneretizagio de dieitos, especialmente dos direitos fundamentise da personalidad A adesio ou a resistancia do judicisto brasletro tem implementar 2 coneretizagéo da cléusula ger da responsabildade objetiva pela atividadc de risco depende do modelo de racionslidade que guia a interpretagio € a aplicagSo do Direito e que infelamente ainda € racionalidade positivist forma. A construgio doutrinériae, via de consequtnets, a jurisprudencial, sobre a qual se assenta 0 paradigma tradicional que orienta a interpretagio da responsabilidade civil, ainda ests fortemente esleada na teoria da culpa e apresenta acentuada resistencia fem rever seus pressupostos, no sentido de admit a adogio da teoria do risco advinda da revisio dos fandamentos da responsabilizagio juridica, Por esta razio, a previsio contida no pardgrafo inico do an. 927 do Cédigo Civil representa um grande desiio, ‘uma vez que cra clsusula geral amplativa dos poderes interpretativos do julgador que no tem material vast teérico suficiente eeficiente para enfrentara content tal desafio, até porque no esté conscientizado da ‘Ataitua: cad ESMPA, Bolin, v8, 10.p. 78D, uo 2019 ————— requlatinig, corres analgeade os avangis legislations, Proradigma da clentifciade, racionatilade que se prenens teenicidade do diveite, com a abletivide, cony a esatidin © que exe consideragives solve 0 sti Nessatintaderacioe! sav lasdecnoes i refi 5 Ht aplicarfrmulss, cpicas do pesitiviane jnudiciais ant a conhecer ¢ inridico, que negam ds decisies por ertérios de equidate come toes A angio ji decorre ¢ assenta-se em esq psamente los & que, vin de re cursosdeformagio uridiea, Contudy, hojeseconstata © esgotamento do esquemas tweéricos elissicos para dar conta da realiade mutance e compl E preciso 2 adequagio das decisies judicials & complexidade da sociedade hodierma, 0 que pressupde a consideragio da contingéncia © a vYnculagio do pensamento &agio, nem arbitrariedade, consoli nem irracionalidade. Hoje se reivindica a efetiviclace, leia-se justiga. Desta feita, dotar de concretudde a norm infraconstitucional correspondente a0 parigrafo Jinico do artigo 927 significa promover um avango ‘na coneretizagio do principio da dlignidade da pessoa humana, fazendo com que cada vez menos 23s vitimas de danos injustos fiquem alijadas da tutela jurisdicional, Nessa linha de raciocinio as cliusulns gerais funcionam como possibilidades e como vetores para concretizar os valores juridicos que tutelam a vessoa humana, Scanned by CamScanner kd ie as REFANENCIAT AVE Mafeat an ef lever tan Rat bi 1 hut aver UT Bale thsi he steve tig I | thea tn \ GENIAL atm fe pe “tc Mayan, ran le jet de am + Tse ls bea tes en ORHAN VPI, Aces em, OF any 202 Hani, Mota Helena, Cs city lull bras, de mK? ated ha Ba Bs ENUISH, contac is ev el derecho y Kath ae Conanes, 200 wien tatradagae Sal Fiabe Faia Calenste € HAGCHINE NETO, Eat evalutivat-abar a cauttuelanalizagso do dette privado, 1 SARI, Inyo Walang (Ong. 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